A gestão de consultórios e clínicas médicas pode ser um verdadeiro desafio para os médicos. Isso porque administrar um negócio envolve diversas responsabilidades simultâneas, como organização de dados, controle financeiro, gestão de pessoas, marketing e boa experiência do paciente, dentre outros.
Com tantas atribuições, é possível que ocorram falhas nos processos que podem gerar diversos prejuízos. Uma delas é gastar mais do que o necessário. De fato, não conhecer profundamente e deixar de mensurar os recursos envolvidos em todas as áreas, por meio de um planejamento assertivo de gastos e investimentos, pode consumir mais dinheiro.
Mais do que isso, pode impedir o crescimento saudável, responsável e lucrativo do seu negócio. Por isso, selecionamos 6 dicas práticas para reduzir custos no consultório. Confira!
1. Organizar e analisar o faturamento e as despesas
Sem dúvida, uma boa gestão financeira é um dos requisitos mais importantes para evitar prejuízos e diminuir os gastos da clínica. Para isso, é necessário desenvolver um planejamento assertivo com os faturamentos e despesas.
Neste sentido, é importante reconhecer e mensurar os recursos trabalhados em todas as áreas do seu consultório. Assim, terá os valores disponíveis em mãos para decidir quais rumos tomar e como aplicar cada um deles de forma eficaz.
Por exemplo, ao verificar todas as saídas do caixa, conseguirá identificar quais processos utilizam maior quantidade de recursos financeiros.
Em seguida, selecionamos algumas dicas para ajudar nesse objetivo:
Realize um bom controle do seu fluxo de caixa;
Não misture contas pessoais com as da clínica;
Automatize processos internos;
Tenha um bom planejamento financeiro;
Acompanhe as despesas e receitas;
Utilize um bom sistema de gestão de clínicas médicas.
São muitos dados e tempo disponível não é um dos pontos fortes da área médica. Por isso, contar com um software médico para organizar todas essas informações é essencial.
Atualmente, os softwares médicos ajudam a automatizar todos os processos internos dos consultórios e clínicas médicas. Dentre suas principais funcionalidades, estão o armazenamento do prontuário eletrônico, agenda on-line, controle de saída e entrada do estoque e dados financeiros, administrativos e de pessoal, como médicos e funcionários.
Por exemplo, a consulta marcada pela agenda on-line já fica disponibilizada no sistema, assim como todas as informações: médico que atendeu, forma de pagamento ou plano de saúde, realização de exames etc. Desse modo, reduz o tempo dedicado da equipe para essas tarefas e aumenta a produtividade, com foco em atividades mais complexas. Ou seja, maior eficiência operacional.
Dessa maneira, torna mais eficiente e rápida a gestão financeira e fornece dados concretos que possibilitam uma visão mais ampla do negócio. Ter em mãos indicadores eficientes como a taxa de agendamento/falta/cancelamento, ticket médio, captação de novos pacientes, retenção de usuários e faturamento, por exemplo, permitem uma análise profunda do seu negócio.
Assim, é possível ver exatamente como reduzir custos do consultório de forma assertiva. Por outro lado, ter um software médico apenas para agenda on-line, sem acessar aos dados, pode não compensar financeiramente.
Neste caso, é mais econômico seguir com a boa e velha agenda de papel.
3. Diminuir a falta dos pacientes nas consultas agendadas
Sem dúvida, essa é uma das dificuldades mais frequente nos consultórios e clínicas médicas: o paciente faltar no dia da consulta, sem aviso prévio ou cancelamento. E, claro, isso tem grande impacto na receita do consultório, atrapalha a rotina e faz você perder tempo.
Portanto, é fundamental adotar estratégias para diminuir a taxa de ausência e de cancelamentos em cima da hora. Em seguida, veja 8 passos para reduzir custos no consultório com a falta de paciente:
Ofereça agendamento on-line;
Confirme a consulta por meio de ferramentas eletrônicas;
Disponibilize o endereço e canais de comunicação de forma clara;
Faça a confirmação com boa antecedência;
Garanta uma boa gestão da agenda;
Peça pagamento de um percentual antes da consulta;
Faça a gestão da jornada do paciente;
Não atrase a consulta.
E como colocar tudo isso em prática? Fizemos um passo a passo neste artigo.
4. Reduzir uso de materiais de escritório
Ao optar por sistemas tecnológicos, a redução de papel no dia a dia do consultório é significativa. Por exemplo, as agendas e os prontuários passam a ser eletrônicos. Também a economia com locação ou compra de impressoras, tinta, manutenção e tempo da equipe no preenchimento das folhas.
Além de reduzir custos no consultório e ajudar bastante o meio ambiente, há também a centralização das informações, que é importante para a visão 360º do seu negócio.
5. Negociar com os fornecedores
Ao conhecer exatamente a quantidade de suprimentos e materiais e quando o consultório precisa, você pode negociar valores mais atrativos com os fornecedores. Isso porque terá previsibilidade de compras, o que também é uma vantagem ao parceiro.
Sem dúvida, é fundamental controlar as entradas e saídas, saber quais suprimentos são mais utilizados e quais são os períodos de mais uso de cada item do estoque para reduzir custos no consultório.
Para isso, o primeiro passo é padronizar os processos. Cadastre cada material, com registro do código e descrição detalhada. Quando o produto for retirado, também é imprescindível dar baixa.
Fique de olho também na validade dos produtos e no armazenamento adequado para não perder nenhum item.
Outra dica é fazer um inventário. Isso permitirá conhecer todos os produtos armazenados e o perfil de uso a partir das entradas e saídas. Além disso, auxilia no cálculo do custo do estoque com manutenção, perdas e desperdícios de materiais.
Para fazer um bom controle de estoque, é possível optar por sistemas e softwares de gestão com essa finalidade. Todo o catálogo é armazenado na nuvem, em segurança e com fácil acesso. É possível acompanhar o fluxo e os gastos financeiros com relatórios e planilhas periódicas. Dessa forma, toda administração é baseada em dados, tornando as decisões mais assertivas.
Por exemplo, há ferramentas que permitem visualizar entradas por fornecedor e saídas por tipos de procedimentos. Assim, você sabe quais materiais tem maior uso e consegue negociar valores e formas de pagamentos melhores para seu negócio.
Sem dúvida, os sistemas de gestão médica ajudam a reduzir custos no consultório ao automatizar processos, aumentar a produtividade, centralizar dados e fornecer relatórios completos, intuitivos e de fácil acesso, para tomadas de decisões mais assertivas.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e veja dicas de como melhorar a gestão de consultórios e clínicas médicas.
No ano passado, a pandemia provocou redução drástica no número de atendimentos médicos relacionados às outras doenças. E a oftalmologia foi uma das especialidades mais afetadas dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), aproximadamente 3,7 milhões de consultas deixaram de ser feitas em 2020. O número representa uma queda de 35%. Os dados foram extraídos do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) do SUS.
As cirurgias oftálmicas também diminuíram 27% neste período. Em seguida, veja mais dados sobre a queda em consultas oftalmológicas e como isso afeta a saúde da população.
Queda em consultas oftalmológicas em 2020
O CBO comparou os números de atendimentos oftálmicos realizados em 2019 e em 2020. No ano pré-pandêmico, ocorreram 10,8 milhões de consultas pelo SUS. Já no ano seguinte, foram registradas 7,1 milhões.
O pior período foi em abril e maio, logo após o início da pandemia no Brasil, com redução de 74% e 71%, respectivamente. Em 2019, houve 1,8 milhão de atendimentos nestes dois meses e em 2020, 509 mil, menos de um terço.
O CBO avalia que “esse resultado tem consequência direta no diagnóstico e no tratamento precoce de doenças oftalmológicas, como glaucoma, catarata ou retinopatia diabética”.
Cirurgias
Consequentemente, as cirurgias em oftalmologia também sofreram redução devido à pandemia. Há dois anos, 1,4 milhão de procedimentos foram realizados. No ano passado, esse número caiu para pouco mais de 1 milhão. Ou seja, cerca de 390 mil cirurgias deixaram de ser realizadas.
Para o CBO, os fatores que contribuíram para esses resultados foram a restrição de cirurgias eletivas em determinados períodos, para evitar a disseminação do vírus, e o isolamento social feito pela população.
2021
O conselho afirma que os dados do primeiro semestre deste ano demonstram uma retomada nas consultas oftalmológicas. Porém, não deve ultrapassar os números de 2019, uma vez que houve 400 mil atendimentos a menos no comparativo deste período – 5,2 milhões x 4,8 milhões.
De janeiro a junho, os pacientes de 60 a 74 anos foram os mais atendidos, representando 31% de todas as consultas feitas. Já em relação às cirurgias oftalmológicas, pacientes a partir dos 55 anos corresponderam a 67% do total.
Das cirurgias realizadas, o primeiro lugar é da facoemulsificação com implante de lente intraocular dobrável: 37% do total. Em seguida, estão tratamento cirúrgico de pterigio e fotocoagulação a laser.
O CBO acredita que esta melhora é devido ao avanço da vacinação e o retorno do acesso às unidades de atendimento ambulatorial e hospitalar. Entretanto, o número é ainda preocupante. Apesar do aumento de 29% nos procedimentos de 2020 para 2021, o número é ainda menor em relação à 2019: 13% abaixo.
Sobre as regiões brasileiras que mais sofrearam o impacto da queda de cirurgias oftalmológicas na pandemia, está o Nordeste, com menos 39% de procedimentos em 2020, Centro-Oeste (-34%), Sul (-33%), Sudeste (-22%) e Norte (-1%).
A queda em consultas oftalmológicas e em exames para o diagnóstico precoce prejudicou milhares de pacientes, que podem apresentar problemas oculares em estágio avançado no futuro. “Desta forma, o controle dessas doenças fica mais complexo e difícil, com aumento da possibilidade de comprometimento da visão, seja total ou parcial”, avalia o presidente do CBO, José Beniz Neto.
Para a população, é fundamental retomar as consultas periódicas com o oftalmologista para prevenção e diagnóstico precoce de doenças, principalmente as que são assintomáticas na fase inicial, como o glaucoma.
Fonte: Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e Agência Brasil.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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O conceito de Bussiness Intelligence (BI) ou Inteligência Empresarial busca auxiliar a gestão de negócios a partir da coleta, gerenciamento e análise de dados. Inclusive, na área de saúde.
Cada vez mais consultórios, clínicas, hospitais e demais instituições do setor têm aderido ao sistema. Dentre suas principais vantagens, estão a possibilidade de avaliações mais assertivas de informações, aumento da produtividade, otimização de processos e identificação de melhorias e oportunidades.
Em seguida, entenda como funciona o sistema, quais os benefícios e como implantar o BI na saúde.
BI na saúde: como funciona
O BI coleta todos os dados gerados pela clínica e armazena em um único local e de forma segura. Apenas essa função já é uma grande vantagem, principalmente devido à nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Essa funcionalidade torna mais rápida e eficaz a análise de informações e a tomada de decisões, como novas ações para melhoria de processos ou correção de gargalos, por exemplo.
De fato, a facilidade de integração de inúmeros dados e a variedade de sistemas especializados no mercado em BI permitem mais inteligência aos consultórios. E isso pode ser de ponta a ponta, desde a consulta ao paciente até o balanço financeiro diário, quando integrado aos softwares médicos de gestão já implementados.
Por meio de gráficos e relatórios simples, é possível aumentar a visão estratégica do negócio como um todo, pois o BI na saúde consegue mostrar ângulos diferentes sobre o seu modelo de gestão.
Inclusive, é possível usar BI também nos equipamentos ao fazer a gestão de dados de cada paciente. Dessa forma, dá para conhecer profundamente as potencialidades de cada aparelho.
BI na saúde: vantagens
Em seguida, veja os principais benefícios do uso de BI na saúde:
1. Análise profunda dos dados
A sua clínica gera uma grande quantidade de dados por dia, como consultas, prontuário médico do paciente, entrada e saída do estoque, despesas, receitas etc. Avaliar todas essas informações manualmente, praticamente, é impossível. Por isso, cada vez mais negócios na área de saúde optam por ferramentas de BI.
O sistema disponibiliza os dados em relatórios e gráficos simples de interpretar e de maneira mais ágil. Por exemplo, você pode avaliar quantos pacientes atende em média por dia, o tempo de consulta, a quantidade de faltas, a taxa de retorno e de quais planos de saúde fazem parte.
Com as informações na palma da mão, é possível corrigir problemas e melhorar os processos. Por exemplo, é possível identificar o número de faltas mensais e realizar ações para diminui-lo, como enviar lembretes da consulta com um dia de antecedência. Ou estabelecer o tempo aproximado de duração de determinado material descartável e já solicitar a reposição com antecedência.
Com toda a certeza, isso já gera mais qualidade no dia a dia e maior rentabilidade ao negócio.
3. Prevenção de riscos e identificação de oportunidades
A otimização de processos está vinculada diretamente à redução de riscos. Como o BI na saúde ajuda a identificar os gargalos do negócio, você pode se antecipar aos problemas que podem trazer sérios prejuízos e dores de cabeça. Por exemplo, a quantidade de pacientes atendidos cai em determinados períodos do ano. Com a ciência desse cenário, você já prepara o caixa para essa fase.
Além de prever riscos, a ferramenta também permite identificar oportunidades de crescimento. Por exemplo, tem uma procura constante pelos serviços da sua clínica e uma enorme lista de espera? Talvez é um indicativo de que está na hora de aumentar o negócio. Tudo dependerá do que os demais dados dizem.
4. Gestão com mais qualidade
Tudo isso leva, naturalmente, a melhoria da gestão. Ao mostrar a situação real do seu negócio, o BI na saúde permite corrigir erros, implementar novos processos, oferecer diagnósticos mais assertivos, organizar a rotina, melhorar a produtividade, aumentar a rentabilidade e reduzir custos. E, claro, melhorar a qualidade do atendimento ao paciente.
Para utilizar a ferramenta, é preciso recorrer aos sistemas médicos de gestão para fornecer os dados para a ferramenta. Se ainda não possui ou está em busca de novas opções mais completas, é preciso levar em consideração a facilidade de acesso e a organização das informações oferecidas. Avalie também se possui tecnologias de última geração, armazenamento em nuvem com segurança total de dados e um bom suporte.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Você já ouviu falar sobre as vantagens do Clubhouse para médicos? Uma das mais novas redes sociais do momento tem se destacado devido aos conteúdos de qualidade compartilhados por profissionais referências na área de saúde.
Um dos grandes diferenciais da nova plataforma é o uso exclusivo de áudio. Como tudo acontece em tempo real, em salas criadas pelos próprios usuários, muitos conteúdos riquíssimos só são encontrados por lá.
Em seguida, conheça mais sobre o Clubhouse, os benefícios e 5 clubes imperdíveis para médicos.
Clubhouse – como funciona
O Clubhouse é uma rede social baseada em chats de voz. As conversas acontecem em salas criadas – os clubes – pelos membros de acordo com seus interesses em comum, de maneira mais informal, mesmo sobre assuntos importantes.
Os chats sempre acontecem ao vivo. Para mediar as discussões, há os “speakers”, usuários que podem falar durante o bate papo, e os “listeners”, que apenas podem ouvir a conversa. É possível pedir para falar aos moderadores do grupo, que podem aceitar ou não a solicitação.
No final do chat, os clubes não ficam mais acessíveis. Qualquer membro pode criar novas salas, privadas ou públicas, e convidar participantes. Também dá para criar um evento, disponibilizando data, hora e descrição do conteúdo.
A audiência de cada sala é medida conforme o número de integrantes, participação de especialistas renomados, interações espontâneas e troca de experiências genuínas. Ou seja, o conteúdo é rei para atrair os membros, ainda mais quando não há recursos como fotos e vídeos.
Desse modo, o Clubhouse oferece um conjunto de discussões em áudio, podcasts e chamadas ao vivo. As salas criadas são sugeridas aos membros segundo os interesses selecionados por ele no momento em que cria o perfil.
Porém, só é possível entrar na rede social por meio de convite, o que torna o aplicativo ainda mais exclusivo. Outro “empecilho” até há alguns meses era a disponibilidade apenas para iPhone (iOS). Agora, desde maio, usuários Android também podem baixar o app.
Clubhouse para médicos – vantagens
De fato, o Clubhouse oferece diferenciais não apenas para médicos, mas profissionais de diversas áreas. Por exemplo, o conteúdo exclusivamente em áudio e ao vivo torna a comunicação mais natural, com respostas espontâneas e assertivas. Também é uma grande vantagem para aqueles que não gostam de gravar vídeos.
Um dos benefícios apontados por diversos médicos é estar em contato e trocar informações com amigos da faculdade, colegas da área e especialistas renomados. Outra vantagem é poder compartilhar conhecimento e tornar-se referência em sua área de atuação, fortalecendo sua autoridade e credibilidade não apenas entre os companheiros de profissão, mas para potenciais clientes.
Isso porque o Clubhouse para médicos pode ser utilizado para criar e fortalecer relacionamentos profissionais e também para marketing médico.
Selecionamos 5 salas imperdíveis voltadas para médicos no Clubhouse. Confira:
1. Saúde Digital em Debate
Dentre os principais assuntos abordados no Saúde Digital em Debate estão telemedicina, teleconsulta, Big Data, aprendizado de máquina, inteligência artificial, realidade virtual e estratégias de saúde digital, inclusive no SUS.
O objetivo do clube é compartilhar experiências e fazer networking.
2. Saúde 5.0
Voltada para empreendedorismo na área de saúde, o Saúde 5.0 aborda temas como healthtechs, startups, marketing, gestão, inovação, negócios, tecnologia, carreira etc. Possui membros de empresas, executivos, líderes e empreendedores que atuam na saúde brasileira.
A sala é aberta para todos falarem nas conferências. A ideia é levar cada vez mais casos reais inspiradores para o debate.
3. Academia Médica
A Academia Médica também tem uma sala no Clubhouse. O grupo discute sobre carreira, pesquisas, estudos e desenvolvimento pessoal de profissionais da saúde. Atualmente, possui 1,2 mil membros.
Dentre suas políticas, estão o compartilhamento da informação de forma idônea, baseada em aplicações práticas da ciência, genuinamente buscando melhorar a qualidade das ciências médicas como um todo.
4. Marketing Médico
O clube Marketing Médico é destinado para médicos que desejam crescer no digital. O objetivo é buscar, juntos, a melhor forma de fazer marketing digital médico com ética e resultado.
5. Medicina Brasil
Já o clube Medicina Brasil reúne médicos e estudantes de medicina do país. Nele, é possível abrir salas para falar sobre as especialidades, discutir casos clínicos, buscar conexão com outros profissionais e compartilhar conhecimento.
Dentre suas políticas, estão a obrigatoriedade de todos os membros terem uma descrição completa sobre suas competências e não criar salas não relacionadas à medicina.
6. MEDTECH
O clube MEDTECH é um dos maiores e mais antigos na área de saúde no Clubhouse. Os fundadores da comunidade realizam eventos independentes sobre diversos assuntos, como Healhtech, biotecnologia, saúde digital, capital de risco, dentre outros.
A sala conta com mais de 90 mil membros de vários países.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Você já ouviu falar de blockchain na saúde? A tecnologia é um sistema de segurança de dados incorruptível, descentralizado e transparente. Isso porque conta com uma robusta criptografia que esconde a identificação do usuário e dos donos da informação. Além disso, só pode ser validada por consenso e não pode ser alterada por uma única pessoa, sem autorização do restante.
Neste setor, um dos principais benefícios é a proteção superior de volumoso número de dados. Ainda mais agora com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Em seguida, entenda o que é o blockchain e quais as possibilidades promissoras de uso na área da saúde.
Blockchain: o que é
O blockchain surgiu há aproximadamente 10 anos como uma ferramenta de segurança ultra segura e sem falhas para realização de transações financeiras com criptomoedas (moeda digital), como o Bitcoin. Atualmente, é avaliada como a tecnologia de maior impacto na revolução digital desde o aparecimento e popularização da internet.
A ferramenta de decodificação é baseada numa estrutura de dados conhecida como “cadeia de blocos”. Cada um deles possui transações que contém determinado número de informações em que só pessoas autorizadas podem inserir, modificar ou visualizar. Além disso, as informações só podem ser validadas por consenso.
É totalmente privado, pois esconde a identificação do usuário e dos proprietários da informação por meio de códigos complexos devido a uma potente criptografia. Isso blinda o acesso de pessoas não autorizadas e torna quase impossível o vazamento das informações.
Esse, portanto, é o grande diferencial do blockchain em relação aos outros sistemas de segurança de dados.
Desse modo, é muito empregado em softwares relacionados à segurança e empresas de diversos setores já estão aproveitando para outras finalidades, como certificação e autenticidade de documentos, registro de contratos e de propriedade intelectual.
Na área de saúde, já têm healthtechs que implantaram o blockchain em soluções como armazenamento de dados na nuvem, em que é possível compartilhar desde pesquisas médicas até informações dos pacientes.
Blockchain na saúde: principais vantagens
Sem dúvida, a principal vantagem do uso do blockchain na saúde é a segurança de dados superior aos outros sistemas. Por exemplo, cada pessoa ou instituição envolvida no processo possui uma chave de acesso que decodifica as informações. No caso de dados do paciente, só ele pode permitir o acesso. Dessa forma, ele se torna o “guardião” das suas próprias informações médicas. Tudo isso de maneira ágil e não burocrática.
Com isso, é possível ter acesso ao histórico completo do paciente e realizar o atendimento de maneira mais assertiva. Por exemplo, conseguir diagnósticos mais precisos e direcionar para tratamentos mais efetivos.
Os profissionais também podem obter ensaios clínicos e novas pesquisas de forma mais simples e rápida. Por exemplo, estudos feitos de forma descentralizada, em vários países e ainda em sigilo, podem ser os dados inseridos em uma ferramenta com blockchain e compartilhados apenas com pessoas de interesse.
Outros benefícios possíveis são controlar e rastrear suprimentos hospitalares e farmacêuticos, ainda mais com uma legislação que impõe diversas regras de transporte e armazenagem. Além disso, pode diminuir problemas com fornecimento de medicamentos falsos.
Há a possibilidade também de utilizar a tecnologia para monitorar doenças e prever possíveis epidemias.
Por fim, outra oportunidade é de uso na precificação e pagamentos de serviços de saúde. Isso porque pode melhorar a gestão de identidade, fornecer contratos inteligentes e agilizar os recebimentos com transferências imediatas. Por exemplos, há sistemas que permitem que requerimentos sejam processados em questão de segundos em vez de semanas ou meses.
Blockchain na saúde: ferramenta promissora
De fato, podemos afirmar que o uso do blockchain na saúde é bastante promissor ao garantir segurança extrema de dados, armazenar as informações médicas do paciente e ampliar o acesso ao histórico do paciente, de ensaios clínicos e resultados de novas pesquisas ainda sigilosos.
Com isso, a ferramenta pode transformar o setor ao reorganizar operações, gerar novos modelos de negócio e integrar registros médicos dos pacientes.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Como captar pacientes é um dos assuntos mais importantes na mesa dos gestores de consultórios e clínicas. Afinal, qualquer negócio precisa de clientes para existir. Inclusive, na área de saúde.
Nos últimos anos, a relação consumidor-empresa mudou bastante com a ascensão da internet. Hoje, o foco é nas necessidades do ser humano. Portanto, é fundamental investir no relacionamento com o paciente para suprir suas demandas e criar conexões profundas.
Para atrair o seu público-alvo, é necessário criar estratégias bem segmentadas. Mais do que isso, manter e fidelizar a base já existente. Para isso, separamos 5 dicas práticas de como captar pacientes e, assim, aumentar a credibilidade e a receita do seu negócio.
1. Faça o cadastro do consultório no Google Meu Negócio
Sabe quando você pesquisa alguma empresa no Google e aparecem todas as informações essenciais dela, como telefone e horário de funcionamento? Então, esse é o Google Meu Negócio.
Mas, mais do que uma ficha com as informações da sua clínica, o perfil no app permite a conexão com os clientes por meio do buscador do Google e também do Google Maps, tudo de forma gratuita.
O primeiro passo é fazer o cadastro do consultório com os dados básicos, como endereço, telefone, horário de funcionamento e site. Em seguida, você pode adicionar fotos do espaço.
Os pacientes também podem fazer avaliações e deixar mensagens no seu perfil. Quando isso ocorre, uma notificação instantânea é enviada no e-mail de cadastro. Então, fique atento para não demorar na resposta.
Outra funcionalidade interessante é poder conhecer os seguidores e saber a forma e a frequência com que interagem com o perfil. Por exemplo, dá para saber de onde são e quantos usaram o telefone cadastrado para agendar o atendimento.
O Google é o maior buscador da internet hoje. Muitas pessoas utilizam para procurar por médicos e, depois de encontrar algum que desperte o interesse, há ainda uma busca mais minuciosa para avaliar as recomendações on-line antes de agendar a consulta.
2. Invista no marketing digital para médicos
Atualmente, vivenciamos a era do pós-digital em que não há uma divisão clara entre o mundo off-line e on-line. Isso porque utilizamos a tecnologia todo o tempo para pesquisas, entretenimento, interação com as pessoas e compras virtuais, dentre muito mais.
Por isso, é essencial estar presente on-line para construir e manter a relevância e autoridade no mercado. E, assim, conquistar e fidelizar cada vez mais pacientes. Principalmente nas redes sociais, pois oferecem um grande potencial de interação e relacionamento com o público. E, quanto maior as interações com qualidade, mais cresce a visibilidade do profissional.
Para isso, é preciso investir na produção de conteúdo relevante para cada tipo de plataforma. De fato, não há a necessidade de estar em todas – e são muitas. Mas, há mídias sociais mais voltadas para médicos. Para te ajudar a planejar a estratégia de conteúdo nas principais, nós desenvolvemos uma série de artigos com dicas práticas para Facebook, Instagram, LinkedIn, WhatsApp e Telegram.
3. Monte a jornada do paciente ideal
Você conhece a jornada do paciente? Basicamente, é o caminho percorrido pelo usuário até chegar ao seu consultório. E isso envolve diversas fases, como a descoberta de sintomas, a decisão de marcar uma consulta, a seleção de médicos, o atendimento e a avaliação de todo esse processo.
Sem dúvida, esse caminho pode ser fácil e rápido em alguns casos. Entretanto, na maioria das vezes, há um longo trajeto até sentir confiança e escolher o especialista. Isso porque há vários aspectos que influenciam na decisão final, como complexidade da doença, qualidade do profissional, avaliação de pacientes na internet ou de pessoas próximas, preocupação com a saúde, dentre outros.
Desse modo, é fundamental compreender e mapear a jornada para aumentar as oportunidades de como captar pacientes e fidelizar os já existentes para seu consultório.
Para melhorá-la, você pode:
Oferecer agendamento de consultas on-line;
Ter um consultório confortável;
Evitar atrasos;
Investir em tecnologias;
Definir um padrão de atendimento de qualidade;
Humanizar o atendimento;
Diminuir o tempo de espera entre os estágios dentro da jornada.
Verifique quais pacientes realizaram só a primeira consulta e não voltaram mais. Ou veio para o retorno e, depois, nunca mais apareceu. Claro que pode ser porque ele não precisou mais do serviço ou não lembra o nome e endereço do consultório. Mas, há chance de o paciente não ter gostado do atendimento.
Neste caso, vale a pena entrar em contato, por telefone ou e-mail, para descobrir o real motivo e tentar resgatar o paciente.
5. Mantenha um relacionamento com o paciente
Young female doctor texting
Para ficar em contato com o paciente, vale a pena investir em um processo de pós-atendimento. Por exemplo, aplique pesquisas de satisfação com regularidade para identificar os gargalos no atendimento e implementar as melhorias.
Outra sugestão é, no dia seguinte à consulta, envie um SMS ao paciente dizendo que está feliz em atendê-lo e à disposição. Você pode também lembrá-lo do retorno, parabenizá-lo no aniversário e desejar boas festas.
De fato, o SMS é apenas uma das formas de abordagem. Você pode usar também o e-mail e o WhatsApp.
Aliás, o e-mail permite envio de conteúdos mais longos. Por exemplo, você pode falar sobre novidades na área de saúde que o interessem, dar dicas de prevenção e anunciar inovações do consultório, dentre outros.
Com isso, há a demonstração de atenção e cuidado contínuo com seus pacientes. Desse jeito, eles perceberão a preocupação com o bem-estar deles, o que pode refletir diretamente na evolução do tratamento.
Porém, alinhe com o paciente se deseja receber comunicações da clínica e os formatos que aceita.
E, claro, para agilizar todo esse processo, opte por sistemas de automatização de envio de mensagens. Além da rapidez, eles garantem também a segurança das informações.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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