Do analógico ao digital: aplicativo da Phelcom revoluciona jornada do paciente no Mutirão do Diabetes de Itabuna

Do analógico ao digital: aplicativo da Phelcom revoluciona jornada do paciente no Mutirão do Diabetes de Itabuna

Em 2019, o Co-Founder e COO da Phelcom Technologies, Flávio Pascoal Vieira, participou pela primeira vez do Mutirão do Diabetes de Itabuna, na Bahia. A empresa havia disponibilizado o retinógrafo portátil Eyer, recém-lançado no mercado, para os exames de retina dos pacientes.

O equipamento funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina em poucos minutos, além de disponibilizar as fotografias na plataforma online EyerCloud, facilitando o diagnóstico remoto. 

Ao chegar no mutirão, Vieira presenciou uma cena que não saiu mais da sua cabeça: em uma sala pequena, duas voluntárias estavam rodeadas de montanhas de papel. “Eram os prontuários dos pacientes. Elas passavam as informações dos arquivos, um por um, para uma planilha de Excel”, relembra.

Para se ter uma ideia, a International Diabetes Federation (IDF) classificou o Mutirão de Itabuna como um dos maiores eventos de prevenção e tratamento da doença no mundo. Aproximadamente 500 pessoas são atendidas por edição.

No ano seguinte, a mesma situação, mas com o agravo da pandemia de covid-19. Diante desse cenário, Vieira começou a pensar em formas de ajudar nesse processo. A primeira ação foi pré-preencher as fichas dos pacientes que já haviam participado de outras edições. Isso diminuiu o tempo necessário para a triagem.

Com a experiência e os aprendizados de quatro anos de ações realizadas, a equipe da Phelcom, em parceria com a ONG Unidos pelo Diabetes, organizadora do evento, desenvolveu um aplicativo para tornar digital toda a jornada do paciente no mutirão. 

COO da Phelcom, Flávio Pascoal Vieira, com o presidente da ONG Unidos pelo Diabetes, Rafael Andrade, durante o Mutirão do Diabetes de Itabuna 2023.

COO da Phelcom, Flávio Pascoal Vieira, e o presidente da ONG Unidos pelo Diabetes, Rafael Andrade, no Mutirão do Diabetes de Itabuna 2023.

O aplicativo 

O aplicativo, batizado temporariamente de Gestão de Prontuário Eletrônico em Mutirões de Diabetes, foi utilizado pela primeira vez no Mutirão de Itabuna em 2023, que ocorreu em novembro. 

Confira abaixo como funciona:

Triagem

Cadastro dos dados do paciente. Se ele participou de outras edições, a ficha já está pré-preenchida. Em seguida, o paciente ganha um crachá com QRCode para o exame de retinografia. “Isso economiza tempo, pois não é mais necessário digitar nome, idade e outros dados. Dessa forma, atende-se mais pessoas com o mesmo número de equipamentos”, explica Vieira. 

Com Eyer, voluntária faz leitura de QRCode com informações da paciente durante o Mutirão do Diabetes de Itabuna.

Com Eyer, voluntário faz a leitura do QR Code com prontuário eletrônico da paciente.

Anamnese 

Perguntas sobre saúde de modo geral, como prática de exercícios físicos, alimentação, tabagismo, comorbidades, se possui diabetes e há quanto tempo etc. “O cardiologista e o nefrologista não precisam mais perguntar sobre isso, por exemplo, pois as informações já estão preenchidas. Tudo o que puder ser automatizado libera os médicos para cuidar apenas da parte humana” ressalta Vieira. 

Retinografia

Exame feito com o Eyer e com o uso da inteligência artificial EyerMaps, que detecta possíveis alterações retinianas em poucos minutos. Dois oftalmologistas, um presencial e outro remoto, confirmavam se a indicação da IA estava correta. 

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Imagem do aplicativo com perguntas sobre os resultados do exame de retinografia.

“A telemedicina com retinografia digital e inteligência artificial trouxe um grande diferencial na amplificação e agilidade na capacidade de atendimento com menor necessidade de recursos humanos especializados presentes. Isto vem mudando nossos mutirões, tornando-os cada vez melhores com a evolução exponencial da IA”, conta o presidente da ONG e coordenador do mutirão, Rafael Andrade.

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Exame de fundo de olho feito com Eyer. No lado esquerdo, retina saudável. No lado direito, mapa de atenção gerado pela inteligência artificial EyerMaps indica possíveis alterações retinianas.

Exames adicionais

Caso o Eyer indique possíveis alterações na retina, o paciente é encaminhado para exames cardiológicos, dos rins e do pé diabético. 

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Imagem do aplicativo com perguntas para o exame de rim.

Orientações finais

No final da jornada, todos os pacientes recebiam orientações sobre os cuidados necessários e, os que apresentavam complicações da diabetes, como retinopatias e outros problemas, eram encaminhados para o tratamento adequado. 

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Imagem do aplicativo com resultados e orientações finais ao paciente.

Por meio do aplicativo, todos os dados clínicos coletados foram compilados por uma ficha digital inteligente adaptada ao fluxo multidisciplinar de avaliação da retina, cardíaca, renal e do pé diabético, construindo um banco de dados complexo em tempo real.

Mutirômetro

No mutirão de 2023, os dados coletados eram exibidos em tempo real no “mutirômetro”, um dashboard na televisão, que mostrava a quantidade de pessoas e o tempo médio de permanência em cada etapa de atendimento. Por exemplo, se a fila da cardiologia estava pequena e a da anamnese grande, os organizadores conseguiam remanejar a equipe rapidamente. 

Img Presidente Ong Unidos Pelo Diabetes Mutirometro Mutirao Itabuna

Mutirômetro exibiu dados coletados pelo aplicativo em tempo real.

O uso do aplicativo no Mutirão do Diabetes de Itabuna também permitiu:

  • Economia no uso de papel; 
  • Diminuir falhas ao longo do processo, como assinalar opções erradas ou pular perguntas – o app não salva a ficha do paciente se estiver algum item sem preencher; 
  • Rastrear o paciente em cada etapa;
  • Compilar os dados em poucas horas após o fim do mutirão. Antes, esse processo demorava entre três e quatro meses. 

“Tudo isso agilizou muito o processo e permitiu fazer mais pacientes por hora”, ressalta Vieira. 

Além do mutirão de Itabuna, as tecnologias foram utilizadas no mutirão de diabetes em Blumenau (SC), em dezembro. “Por terem a mesma jornada do paciente, foi fácil adaptarmos o aplicativo de um evento para o outro”, fala Vieira.

Img Mutirometro Mutirao Diabetes Blumenau

Resultados gerais, em tempo real, exibidos no mutirômetro no Mutirão do Diabetes de Blumenau.

Img Mutirometro Mutirao Diabetes Blumenau Tempo

Mutirômetro mostrava em tempo real a jornada do paciente.

Img Mutirometro Mutirao Diabetes Blumenau Comorbidades

Comorbidades detectadas durante o Mutirão do Diabetes de Blumenau.

Img Mutirometro Mutirao Diabetes Blumenau Exame Pe Diabetico

Resultados dos exames de pé diabético realizados no mutirão.

Img Mutirometro Mutirao Diabetes Blumenau Exame Rim

Exames de rim realizados no mutirão.

Diretoria de Inovação

O aplicativo e o mutirômetro são as primeiras ferramentas da recém-criada Diretoria de Inovação da Phelcom. A nova diretoria da Phelcom é dividida em três pilares: 

  • Innovation for Phelcom – ferramentas feitas pela Phelcom para a Phelcom;
  • Phelcom for Education – apoio para pesquisa e artigos acadêmicos; 
  • Phelcom Social – ações de saúde voltadas para a comunidade.

“A inovação faz parte do nosso DNA. Desde os primeiros meses, quando nos reunimos para criar um retinógrafo portátil que pudesse revolucionar a maneira como a saúde visual é acessada e tratada, sabíamos que estávamos embarcando em uma jornada de constante evolução e descoberta. E a Diretoria de Inovação é uma manifestação concreta desse compromisso”, afirma Vieira. 

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer, vencedor dos prêmios World Summit Award 2020 e Falling Walls Lab 2016.

Projeto de rastreamento de retinopatia diabética com o Eyer vence concurso “De Olhos para o Futuro”

Projeto de rastreamento de retinopatia diabética com o Eyer vence concurso “De Olhos para o Futuro”

Rastreamento de retinopatia diabética e ações de ensino e de incentivo científico no interior de Minas Gerais. Investigação da prevalência de alterações retinianas em pacientes do norte do Rio Grande do Sul. Rastreamento de retinopatia diabética no ABC paulista. Esses foram os respectivos projetos vencedores do concurso “De Olhos para o Futuro”, realizado pela Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Oftalmologia (ABLAO) em parceria com a Phelcom Technologies e com apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

O concurso selecionou 10 projetos com foco na redução da cegueira por patologias do segmento posterior por meio da realização de exames de fundo de olho e uso de telemedicina e de inteligência artificial. Para apoiar os alunos, a Phelcom disponibilizou 20 unidades do seu retinógrafo portátil Eyer, com acesso ao recurso EyerMaps e ao sistema em nuvem EyerCloud.

O equipamento funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina em poucos minutos, com alta qualidade, e disponibiliza as imagens na plataforma online EyerCloud, facilitando laudos remotos e o acompanhamento da progressão do paciente. Já o sistema de IA EyerMaps detecta com alta acurácia e em poucos segundos qualquer suspeita de anormalidades retinianas.

A premiação ocorreu em 01 de dezembro, durante o Congresso de Oftalmologia da Universidade de São Paulo (COUSP), em São Paulo, e reuniu o presidente da ABLAO, Luís Expedito Sabage, o diretor científico da ABLAO, Pedro Pires, o co-fundador e COO da Phelcom, Flávio Pascoal Vieira, a analista de marketing da Phelcom e líder do projeto em nome da empresa, Manoela Campos, e representantes de oito ligas participantes. 

Sabage abriu o evento destacando que a participação das ligas excedeu as expectativas. Ao todo, 25 ligas de todo o Brasil enviaram seus projetos. Em seguida, Vieira destacou a importância da participação em projetos sociais na construção da vida acadêmica dos alunos e o quanto a Phelcom valoriza ações como essas, até mesmo nas contratações dos colaboradores da empresa.

Após compartilhar os feedbacks da banca avaliadora e os pontos de melhorias para a continuação dos projetos, o presidente da ABLAO entregou os certificados para os 10 grupos selecionados, destacando a relevância dos trabalhos realizados, e revelou os ganhadores do 1º De Olhos para o Futuro:

1º. “Mutirão de Olho no Diabetes em Guaraciaba-MG” – Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais – Campus Betim.

2º. “De Olhos Para o Futuro: Prevalência de Alterações de Retina em Pacientes Atendidos em Ambulatórios de Especialidades no Norte do Rio Grande Do Sul” – Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Passo Fundo.

3º. “Projeto de Implementação do Programa de Rastreio de Retinopatia Diabética na região do ABC” – Faculdade de Medicina do ABC.

Os três primeiros lugares ganharam um Eyer cada e inscrições para o Congresso Brasileiro de Oftalmologia (CBO) de 2024, além de troféus consagrando o pódio.

A estudante Júlia Pinheiro Amantéa Vilela, da liga vencedora do concurso, conta que a experiência de realizar dois mutirões de diabetes inteiramente organizados por acadêmicos foi algo de grande aprendizado, enriquecimento e crescimento. “Ver de perto a importância da oftalmologia e dos exames na prevenção e poder levar isso àqueles que não têm acesso a esse serviço há anos é gratificante. Além disso, despertou em nós um olhar mais atencioso a essas populações, tanto que desenvolvemos outras ações simultâneas e estamos pensando em novos projetos para o futuro”, conta.

Por fim, o COO da Phelcom entregou um troféu para Sabage, representando a ABLAO, como forma de agradecimento pela parceria durante os seis meses de execução do concurso.

Mutirão de Olho no Diabetes em Guaraciaba (MG)

Atendimento Puc Bh De Olhos Para O Futuro 1

Liga de oftalmologia da PUC Minas fez exames do fundo de olho com o Eyer em 250 pessoas durante três mutirões em Guaraciaba (MG).

A Liga Acadêmica de Oftalmologia da PUC Minas promoveu mutirões para rastreamento de retinopatia diabética em três Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Guaraciaba (MG), cidade com 11 mil habitantes.

Todos os alunos voluntários tiveram a oportunidade de atuar em diversas atividades dos mutirões, como aplicação de colírio, entrevista com o paciente, medição da acuidade visual e exame de fundo do olho.

Nos casos em que o EyerMaps apontou possíveis achados patológicos no fundo de olho, o paciente era submetido a uma fundoscopia com o oftalmoscópio binocular indireto, diagnosticado e encaminhado para tratamento.

Ao todo, 250 pessoas foram atendidas, sendo 80 diagnosticadas com alterações retinianas e conduzidas para tratamento e duas encaminhadas para tratamento de urgência. Participaram dos mutirões 29 alunos voluntários.

A ação social realizada pela liga também venceu o Festival de Vídeos 2023 do Instituto de Olhos da Ciências Médicas (IOCM), de Belo Horizonte (MG), na categoria “Quero ser um R1”, destinada a acadêmicos.

“Durante os dois meses em que ficamos com o Eyer, pensamos no que poderíamos fazer além de dois mutirões previamente planejados. Foi a partir disso que começamos a elaborar outras atividades que englobassem tudo aquilo que constitui uma liga acadêmica: o ensino, a pesquisa e a extensão”, conta Vilela.

Ações de ensino

Em complemento aos mutirões, os estudantes organizaram a aula “Alterações mais comuns identificadas na retinografia”, ministrada pelo oftalmologista, fellow do segundo ano em Retina Clínica e Cirúrgica e professor de Semiologia Oftalmológica da PUC Minas, Bernardo Carvalho.

O professor ensinou como deve ser descrita uma retinografia normal e uma com alterações mais frequentes em doenças como retinopatia diabética, retinopatia hipertensiva e Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI).

Os 47 alunos identificaram alterações em retinografias e, ao final da aula, realizaram exames do fundo de olho com o Eyer pela primeira vez nos colegas, descrevendo o que viam nas imagens.

Exame Puc Bh De Olhos Para O Futuro

Retinografia realizada pelos estudantes de medicina da PUC Minas com o auxílio do Eyer.

Os estudantes, em parceria com outras ligas de medicina da PUC Minas, também realizaram a ação “No Fundo do Meu Olho” com alunos do ensino fundamental e médio da Escola Estadual Gramont Alves Gontijo, em Betim (MG).

Os alunos desenharam como imaginavam o fundo do olho. Em seguida, os acadêmicos realizaram a retinografia dos alunos com o Eyer e mostraram, em tempo real, como realmente é o fundo do olho. Por último, os jovens desenharam o que viram na foto e os acadêmicos explicaram sobre as estruturas oculares.

“O nosso objetivo foi que os jovens pudessem conhecer os elementos do próprio fundo de olho, sendo assim protagonistas de seus próprios aprendizados”, ressalta Vilela. 

Por fim, a liga, em parceria com a Sociedade Acadêmica de Medicina de Minas Gerais (SAMMG), promoveu o curso “Oftalmologia para a Atenção Básica”, em que diversos estudantes e médicos recém-formados de Belo Horizonte conheceram e aprenderam a realizar exames de fundo de olho com o Eyer.

“Dessa forma, buscamos preparar o médico generalista para atender às principais afecções oftalmológicas no contexto da atenção primária em saúde e no atendimento pediátrico, do idoso e de trauma neste nível de complexidade”, observa Vilela.

Ações de extensão

Os membros da liga realizaram pequenos mutirões com o auxílio do Eyer, semelhantes aos feitos em Guaraciaba, nas UBSs em que fazem estágio nos municípios mineiros de Betim, Contagem, Igarapé e Itaguara. Além de aprenderem mais sobre exames oftalmológicos, a ação buscou diminuir a fila de espera da consulta oftalmológica para os usuários. Ao todo, foram atendidas 183 pessoas.

Quando detectadas possíveis alterações provocadas por doenças oculares, o paciente era encaminhado para uma consulta oftalmológica completa. Já nos casos em que não havia indícios de problemas retinianos, os pacientes foram orientados a manterem consultas anuais preventivas com o oftalmologista.

Continuidade

A liga realizará mais uma ação de rastreamento de retinopatia diabética em Guaraciaba (MG). “Devido ao curto prazo, uma das quatro UBSs da cidade não foi contemplada com os mutirões realizados”, explica Vilela.

Puc Bh Ubs De Olhos Para O Futuro

Liga de oftalmologia da PUC Minas com voluntários e pacientes durante mutirão de rastreamento de retinopatia diabética na UBS do Cafe, zona rural de Guaraciaba (MG).

Os estudantes também planejam ampliar o projeto para a comunidade quilombola de Contagem (MG) e para as UBS em que fazem estágio.

Em relação ao ensino e pesquisa, o Eyer será utilizado em sala de aula e os dados já coletados serão analisados em trabalhos de relevância epidemiológica e científica.

Estudo sobre eficiência de triagem de retinopatia diabética com Eyer no interior do Sergipe é apresentado no ARVO

Estudo sobre eficiência de triagem de retinopatia diabética com Eyer no interior do Sergipe é apresentado no ARVO

Até 2030, mais de meio bilhão de pessoas devem ser diagnosticadas com diabetes. Atualmente, o Brasil é o sexto país com a maior população de diabéticos do mundo.

Uma das complicações mais frequentes da doença é a retinopatia diabética, que, por sua vez, é uma das principais causas de cegueira evitável em adultos.

Hoje, não há estratégia nacional de rastreamento de retinopatia diabética pelo SUS. Por isso, ações sociais para o diagnóstico da doença em comunidades com infraestrutura deficitária em saúde são tão importantes.

Como exemplo, temos o Mutirão do Diabetes de Itabuna (BA) e o Iluminar, no interior do estado de Sergipe, apoiado pela ONG Retina Global. A instituição norte-americana atua na criação de soluções sustentáveis para o controle de doenças da retina em áreas carentes do mundo todo.

O interior do estado de Sergipe tem altos índices de analfabetismo e não oferece atendimento especializado em retina fora da capital, Aracaju. Para se ter uma ideia, o número médio de tratamentos a laser realizados anualmente entre 2017 e 2022 é de apenas 126 para uma população estadual de 2,3 milhões

De setembro de 2021 a março de 2022, o Iluminar utilizou o retinógrafo portátil Eyer para triagem de retinopatia diabética em Itabi, Graccho Cardoso, Canindé de São Francisco e Poço Redondo.

retinopatia diabética

O equipamento funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina em poucos minutos, com alta qualidade, e disponibiliza as imagens na plataforma online EyerCloud, facilitando laudos remotos.

Os resultados do projeto piloto foram apresentados no ARVO 2023, um dos congressos internacionais mais renomados da oftalmologia, que ocorreu em abril nos Estados Unidos.

O estudo

Um dos líderes do projeto Iluminar, o oftalmologista Fernando Malerbi, explica que o objetivo do estudo clínico observacional retrospectivo foi avaliar a capacidade de graduação da imagem da retina obtida com uma câmera retiniana portátil de baixo custo e não midriática — no caso, o Eyer — e o uso de inteligência artificial e telemedicina na triagem de retinopatia diabética (RD). 

Ao todo, 968 pessoas com diabetes foram avaliadas:

  • 65,9% eram mulheres;
  • Idade média de 60,3 ± 14,2 anos;
  • Duração do diabetes de 8,0 ± 7,2 anos;
  • 64,2% tinham hipertensão sistêmica; 
  • 17,7% faziam uso de insulina; 
  • 28,5% haviam realizado exame de fundo de olho no passado; 
  • 20,6% eram analfabetos;
  • 50,6% tinham apenas o ensino fundamental;
  • 3,4% tinham plano de saúde.

Um técnico treinado obteve as imagens oculares sem dilatação da pupila e depois avaliou a qualidade da imagem. A RD encaminhável, definida como não proliferativa grave ou proliferativa ou a presença de maculopatia diabética, foi detectada automaticamente por um sistema de inteligência artificial (IA) embutido no dispositivo, o EyerMaps. Na ocasião, a IA foi disponibilizada para validação clínica.

retinopatia diabética

O EyerMaps apontou possibilidade de retinopatia com alta taxa de sensibilidade em alguns segundos. Todos os exames foram posteriormente avaliados por oftalmologistas.

Os pacientes com imagens inadequadas foram submetidos à dilatação pupilar e, a seguir, nova avaliação. Aqueles com imagens não graduáveis ​​mesmo após midríase, juntamente com casos de RD encaminháveis, foram conduzidos para avaliação oftalmológica. 

Já os critérios de exclusão foram opacidades da córnea que impediam a classificação de RD. A principal medida de resultado foi a gradabilidade da imagem.

Os resultados

A classificação foi possível para 858 indivíduos (88,6%), sendo que 85 destes (9,9%) apresentaram RD encaminhável. A não classificação foi associada à idade avançada e maior duração do diabetes. 

Dentre os pacientes com imagens graduáveis, 81% não precisaram de dilatação pupilar. A necessidade de midríase esteve associada à idade avançada, maior duração do diabetes, maiores taxas de hipertensão e RD mais grave.

A estratégia de usar uma câmera portátil de baixo custo com sistema de IA embutido e midríase, quando necessário, obteve imagens adequadas em 90% dos casos em um ambiente real com poucos recursos. “Evitar a dilatação pupilar desnecessária contribui para aumentar a adesão aos programas de triagem de retinopatia diabética”, pontua Malerbi.

retinopatia diabética

Portabilidade facilitou triagem

A triagem, inédita na região, foi realizada em clínicas de atenção primária localizadas próximas às residências dos pacientes para incentivar a adesão.

Malerbi aponta que a portabilidade do Eyer foi um dos facilitadores para isso, assim como a conectividade. “Contamos com especialistas remotos avaliando as imagens, às vezes em tempo real”, explica. Todos os exames foram enviados para o EyerCloud.

Por fim, Malerbi também ressalta a disponibilidade do EyerMaps para uso na ação social. “Os oftalmologistas parceiros eram notificados instantaneamente toda vez que o EyerMaps identificava alta chance de retinopatia. Assim, podíamos direcionar os pacientes prioritários para exame de confirmação e, quando indicado, o tratamento”, conta.

A IA detecta com alta acurácia qualquer suspeita de anormalidades retinianas. Em poucos segundos após capturar a foto do fundo do olho, caso uma suspeita de alteração seja detectada, o sistema gera uma nova imagem com um mapa de atenção (heatmap) destacando potenciais anormalidades na retina.

Sincronizada ao EyerCloud, classifica de forma simples e visual as imagens e exames capturados em função da probabilidade de alteração utilizando marcadores coloridos:

  • Verde: imagem ou exame com baixa probabilidade de alteração (até 30%);
  • Amarelo: imagem ou exame com média probabilidade de alteração (de 31 a 70%);
  • Vermelho: imagem ou exame com alta probabilidade de alteração (71 a 100%).

Todos os pacientes diagnosticados com retinopatia diabética foram encaminhados para tratamento de laser gratuito.

Em parceria com ABLAO, Phelcom realiza primeira edição do concurso “De Olhos para o Futuro”

Em parceria com ABLAO, Phelcom realiza primeira edição do concurso “De Olhos para o Futuro”

Ensinar os futuros oftalmologistas, ainda durante a graduação, e fazer a diferença na saúde visual da população. Essa é a proposta do concurso “De Olhos para o Futuro”, realizado pela Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Oftalmologia (ABLAO) em parceria com a Phelcom Technologies e com apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

O concurso selecionará 10 projetos que objetivem a redução da cegueira por patologias do segmento posterior por meio da realização de exames de fundo de olho e uso de telemedicina e de inteligência artificial. Para apoiar os alunos, a Phelcom disponibilizará 20 unidades do seu retinógrafo portátil Eyer, com acesso ao recurso EyerMaps e ao sistema em nuvem EyerCloud.

Os interessados devem se inscrever até 14 de julho. As equipes receberão treinamento para manusear o Eyer e terão dois meses para executar o projeto. Os vencedores serão anunciados durante a sessão ABLAO no Congresso de Oftalmologia da Universidade de São Paulo (COUSP), em 2 de dezembro, em São Paulo.

O projeto vencedor ganhará um Eyer da Phelcom e 15 inscrições para acadêmicos de medicina no Congresso Brasileiro de Oftalmologia (CBO) de 2024. Já o segundo colocado receberá um Eyer e 10 inscrições para o CBO 2024. Por fim, o terceiro lugar fica com um Eyer e 5 inscrições no CBO 2024.

Confira o edital completo do concurso “De Olhos para o Futuro” aqui.

Lançamento

No dia 6 de junho, ocorreu o lançamento oficial do concurso nas plataformas oficiais da ABLAO e da Phelcom. O evento foi transmitido ao vivo e contou com a participação do professor mentor da ABLAO, Dr. Pedro Carricondo, do presidente da ABLAO, Dr. Luís Sabage, da primeira secretária do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Dra. Wilma Lelis Barboza, e do cofundador e CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi.

O presidente da ONG Unidos pela Diabetes, Dr. Rafael Andrade, também esteve presente como convidado especial. O médico ministrou uma palestra destacando os mutirões realizados em Itabuna (BA) como um exemplo concreto dos impactos positivos que projetos como esse podem ter na saúde visual da população. Confira como foi o lançamento:

Aprendizado na prática 

Sabage explica que a maioria dos casos de cegueira irreversível é consequência, principalmente, de patologias no segmento posterior. “Por isso, é importante acompanhar o paciente através da fundoscopia. Esse exame é realizado no sistema primário. E quem, geralmente, está na porta de entrada do sistema de saúde é o médico recém-formado. Estudos demonstram que eles ainda não se sentem seguros para atender casos oftalmológicos e que, na maioria das vezes, ainda não estão preparados para reconhecer os riscos de uma cegueira irreversível”, ressalta.

Além de impactar no diagnóstico de patologias da retina e encaminhamento de pacientes, o concurso busca estimular o ensino oftalmológico na graduação, fomentar a criatividade e senso de voluntariado, estimular a prática exercida na realidade, desenvolver habilidades de gestão e criação de projetos e incentivar o uso de novas tecnologias para o ensino médico e para o desenvolvimento em saúde.

Objetivos também da ABLAO, que desde 2013 incentiva o ensino, a pesquisa e projetos de extensão das Ligas Acadêmicas de Oftalmologia filiadas, além de criar oportunidades para integração das ligas e fomentar o interesse pela área.

Para Carricondo, o concurso “De Olhos para o Futuro” preenche uma lacuna na formação do médico que é o pensar mais sobre acessibilidade do paciente ao serviço de saúde. “É um dos projetos mais ambiciosos e mais bonitos da ABLAO, que ainda conta com o apoio de uma empresa parceira da oftalmologia e que acredita nos alunos antes mesmo de se tornarem médicos, que é a Phelcom”, afirma.

Problema de retina na família incentivou fundação da Phelcom

A história da Phelcom começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. O equipamento funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular.

Hoje, já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente, como Estados Unidos, Japão, Chile e Colômbia.

Recentemente, a empresa lançou o EyerMaps, um inovador sistema de Inteligência Artificial (IA) que roda embarcado no Eyer e detecta com alta acurácia qualquer suspeita de anormalidades retinianas.

Em poucos segundos, após capturar a foto do fundo do olho, caso uma suspeita de alteração seja detectada, a IA gera uma nova imagem com um mapa de atenção (heatmap) destacando potenciais anormalidades na retina.

Sincronizada ao EyerCloud, sistema em nuvem da Phelcom para gerenciamento de dados e exames dos pacientes, a ferramenta classifica de forma simples e visual as imagens e exames capturados em função da probabilidade de alteração utilizando marcadores coloridos nas imagens e exames:

  • Verde: imagem ou exame com baixa probabilidade de alteração (até 30%);
  • Amarelo: imagem ou exame com média probabilidade de alteração (de 31 a 70%);
  • Vermelho: imagem ou exame com alta probabilidade de alteração (71 a 100%).

Todas as funcionalidades do Eyer estarão à disposição dos alunos durante o concurso “De Olhos para o Futuro”.

O CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi, acredita que as empresas têm um papel social muito importante. Em quatro anos, a Phelcom já participou de mais de 100 ações sociais, como o maior mutirão de diabetes, em Itabuna (BA), e campanhas da ONG Retina Global em Sergipe e no Quênia.

“A nossa missão é muito clara: ajudar a diminuir a cegueira”, afirma Stuchi.

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Retina Global utiliza Eyer para rastrear doenças da retina no Quênia

Retina Global utiliza Eyer para rastrear doenças da retina no Quênia

A Retina Global é uma organização internacional sem fins lucrativos que busca viabilizar soluções sustentáveis para o cuidado de doenças da retina em áreas carentes em todo o mundo.

Atualmente, a instituição tem projetos na América Central e do Sul e na África e já implementou programas na Tanzânia, Quênia, Bolívia, Belize, Bahamas, Burundi, Etiópia, Haiti e no Brasil.

Por aqui, a ONG, em parceria com o projeto Iluminar, fez o rastreamento e tratamento de retinopatia diabética em 13 munícipios do sertão de Sergipe.

Para conseguir fazer o exame rapidamente (sem precisar dilatar a pupila), em alta qualidade e disponibilizar as imagens em nuvem para diagnóstico remoto, a equipe utilizou o smartdevice Phelcom Eyer.

Recentemente, a organização usou novamente o equipamento para rastrear doenças da retina em Kericho, cidade da área rural do Quênia, na África.

Em seguida, conheça mais sobre o projeto da Retina Global no Quênia com o apoio do Eyer.

Retina Global no Quênia

Durante dois dias, a equipe voluntária do Retina Global fez uma avaliação inicial e, em seguida, encaminhou os pacientes para o exame de fundo do olho com o Eyer. Imediatamente, as imagens, juntamente com os históricos dos pacientes, foram disponibilizadas na plataforma on-line Eyer Cloud.

Especialistas em retina alocados nos Estados Unidos fizeram os laudos. Ao todo, 26 pessoas apresentaram problemas na retina, sendo uma criança e um jovem adulto. “Com isso, conseguimos um rápido diagnóstico e já pudemos iniciar o tratamento precoce”, ressalta o líder do projeto Retina Global no Quênia, Diane Steinhilber.

Agora, uma enfermeira está em treinamento para fazer a captura das imagens com o Eyer. “Continuaremos com o aparelho para identificar e selecionar os pacientes que necessitam de cuidados especializados com a retina”, reforça.

retina global

Falta de acesso à saúde dos olhos

Steinhilber explica que o grande desafio desse projeto é a falta de um especialista em retina nesta parte rural do Quênia. Os pacientes que necessitam de tratamento especializado são encaminhados para hospitais em Nairóbi, capital do país, que fica a cinco horas de distância.

“Para consultar o médico, eles enfrentam uma árdua e longa viagem, bem como o tempo distante de seus empregos e famílias. A triagem realizada com o Eyer permite que encaminhemos apenas aqueles que realmente precisam ser atendidos em centros especializados”, fala.

Como alguns pacientes têm dificuldade para chegar ao hospital, o projeto planeja levar uma equipe treinada para missões na comunidade. Além disso, o projeto está em busca de uma máquina portátil para tratamento a laser e de instrumentos para realizar outros tipos de terapias, como injeções intraoculares, e cirurgias.

“Nossa equipe avaliou em detalhes qual seria o melhor caminho para implementar um projeto que pudesse proporcionar exames e informação sobre cuidados com a retina e, ao mesmo tempo, fosse sustentável no longo prazo”, conta. Dessa forma, o projeto no Quênia foi distribuído em fases que serão implementadas ao longo de cinco anos.

Uso do Eyer no Quênia

Retina Global

A equipe do Retina Global no Quênia participou de um treinamento remoto para aprender a manusear a tecnologia. “O Eyer é extremamente fácil de usar. É possível identificar prontamente as imagens, criar rapidamente o banco de dados dos pacientes e enviar as fotografias para o médico alocado nos Estados Unidos fazer a revisão e laudo”, afirma.

O líder do projeto também ressalta que outra vantagem do Eyer é não apenas ter registros para acompanhamento de pacientes e continuidade do atendimento, mas ser uma forma de obter informações sobre a prevalência de doenças da retina naquela região.

“Sem o Eyer, o Retina Global no Quênia não teria nem começado. Além de usá-lo em mais comunidades locais, estamos planejando incluí-lo em outros projetos que ocorrerão pelo mundo”, finaliza.

Retina Global

Phelcom Eyer

O Phelcom Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

Integrado a uma plataforma online, o Eyer Cloud, os dados são enviados automaticamente e podem ser analisados por um especialista em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.

Além disso, a inteligência artificial embarcada fornece funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina. Por outro lado, a portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia democratizam o acesso a exames de retina. O Eyer é cerca de 10x mais acessível em comparação com um retinógrafo de mesa que ainda têm de ser integradas num computador.

A tecnologia foi desenvolvida pela startup Phelcom Technologies e hoje está presente em todo o Brasil e em países como Estados Unidos, Japão e Chile.

ONG leva atendimento oftalmológico para 500 indígenas no Amazonas

ONG leva atendimento oftalmológico para 500 indígenas no Amazonas

Em outubro do ano passado, a ONG Doutores da Amazônia realizou uma missão com um objetivo especial: levar atendimento oftalmológico completo e gratuito para aproximadamente 500 indígenas da Aldeia Marmelos, no Amazonas.

A ONG oferece acesso a saúde para as comunidades indígenas brasileiras por meio de atendimentos especializados, técnicas e equipamentos modernos e avançados e profissionais de alta competência, sempre respeitando a ancestralidade de suas culturas e valores. Desde sua fundação, em 2015, já realizou mais de 64 mil atendimentos e procedimentos médicos e odontológicos.

Para documentar o fundo do olho e o segmento anterior dos pacientes, a equipe médica voluntária utilizou o smartdevice Phelcom Eyer. O equipamento funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Por ser integrado à nuvem, disponibiliza automaticamente os dados na plataforma online EyerCloud para serem analisados por um especialista em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.

“Além de ser portátil e não necessitar de internet no momento do exame, o Eyer otimiza os atendimentos e faz toda a documentação dos pacientes, o que permite acompanhá-los de forma correta. Essencial para qualquer ação em áreas remotas”, ressalta a oftalmologista Jade Fernandes de Melo, uma das voluntárias do projeto.

As principais doenças da retina diagnosticadas pela ONG foram retinopatia diabética, glaucoma, Doença Macular Relacionada à Idade (DMRI) e hialose asteroides, dentre outras. Os médicos também detectaram catarata, alterações refrativas e pterígios. Os pacientes foram encaminhados para tratamento na Saúde Indígena.

Melo avalia o aparelho como de fácil manuseio, autodidático, excelente qualidade de imagens e essencial no atendimento primário. “O Eyer pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas ao levar acesso oftalmológico para comunidades remotas e com déficit em infraestrutura de saúde”, acredita Melo.

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