CID 11 começa a valer. Veja quais são as principais alterações

CID 11 começa a valer. Veja quais são as principais alterações

Lançada em 2019 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a 11ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID 11) começou a valer a partir de 1º de janeiro de 2022. O documento é a base para identificar tendências e estatísticas de saúde em todo o mundo e contém cerca de 55 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte. Ou seja, essencial para o trabalho de médicos em todo o mundo.

A tabela fornece uma linguagem comum que permite aos profissionais da área compartilhar informações de saúde em nível global de modo padronizado. A última atualização, a CID 10, ocorreu na década de 90 e já não engloba mais diversas doenças da atualidade.

Por isso, é fundamental acompanhar as novas diretrizes. Em seguida, confira quais foram as principais mudanças na CID 11.

Autismo

Agora, todos os transtornos inseridos no espectro de autismo estão reunidos em apenas um diagnóstico: Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) – código 6A02. Isso inclui autismo infantil, transtorno com hipercinesia, Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett e transtorno desintegrativo da infância.

De acordo com a OMS, as subdivisões passaram a ser apenas relacionadas a prejuízos na linguagem funcional e deficiência intelectual. Dessa forma, a intenção é facilitar o diagnóstico e simplificar a codificação para acesso a serviços de saúde.

Transexualidade

Até 2021, a transexualidade era enquadrada como doença mental, sendo considerada distúrbio de identidade de gênero. Com a CID 11, foi recategorizada como incongruência de gênero e realocada na categoria de saúde sexual.

A OMS explica que cientistas e médicos comprovaram que a transexualidade não é um distúrbio mental. Devido a isso, trazia mais estigmatização aos que se identificavam como transgêneros.

Com a alteração, esse grupo garante acesso aos procedimentos cirúrgicos e terapêuticos assegurados pelo SUS.

Síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout é um exemplo das doenças da atualidade. Agora, a doença integra problemas de saúde gerados ou associados ao emprego e desemprego. Isso porque, segundo a OMS, é uma síndrome gerada devido ao estresse crônico no local de trabalho e que não foi tratada corretamente.

Dentre seus principais sintomas, estão a sensação de esgotamento mental e/ou físico, sentimentos negativos relacionados ao trabalho e a redução da eficiência profissional.

Vale ressaltar que a doença está relacionada apenas ao trabalho, não sendo aplicado às outras partes da vida.

Gaming disorder

Sem dúvida, uma das principais novidades da CID 11 é a criação do Game Disorder, que significa “distúrbio em jogos eletrônicos”. Isto é, o uso abusivo pode causar vício e passa a ser entendido como doença.

A patologia é definida como “padrão de comportamento persistente ou recorrente” e é tão grave que pode comprometer as áreas de funcionamento pessoal e social.

Dentre os principais sintomas, estão prioridade aos jogos perante outras áreas da vida, perda de controle sobre aspectos relacionados aos jogos, como duração e frequência das sessões, e a continuidade do vínculo com jogos mesmo com consequências negativas como o impacto na vida profissional, educacional, social e familiar.

Resistência antimicrobiana

Na CID 11, a OMS realinhou os códigos relacionados à resistência antimicrobiana porque diversos micro-organismos estão cada vez mais resistentes às terapias, não reagindo mais às drogas indicadas.

Confira todas as atualizações da CID 11 aqui. Para quem trabalha com prontuários eletrônicos na nuvem, diversos sistemas já foram atualizados com o novo protocolo. Vale a pena conferir.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

Fique por dentro das principais novidades em saúde. Acompanhe o blog da Phelcom.

CNAE para consultório médico: como escolher e fazer?

CNAE para consultório médico: como escolher e fazer?

Selecionar corretamente a CNAE para consultório médico é essencial para abrir seu negócio longe de irregularidades e dores de cabeça com problemas como multas, por exemplo.

Vale ressaltar que toda organização deve ser enquadrada em algum código CNAE, que serve para cadastro e registros de órgãos federais, estaduais e municipais.

Portanto, é preciso escolher a CNAE certa para seu consultório. Em seguida, entenda mais sobre o que é CNAE e os principais códigos relacionados ao seu modelo de negócio.

CNAE: o que é

A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) é o instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade econômica e dos critérios de enquadramento utilizados pelos diversos órgãos tributários do Brasil. Desse modo, facilita a fiscalização e a cobrança de impostos das diversas organizações.

Cada código contém 7 algarismos e determina a natureza dos serviços prestados conforme 5 grupos: Seção, Divisão, Grupo, Classe e Subclasse.

Além disso, ao escolher o CNAE, o seu negócio também estará ligado a uma alíquota de imposto. Portanto, é preciso cuidado para não pagar mais e também para não pagar menos e sofrer com consequências como multas pela Receita Federal, por exemplo.

CNAE para consultório médico: qual escolher?

Na maioria dos casos, os consultórios e clínicas médicas se encaixam na Classe 86.30-5. Essa classe envolve as atividades de atenção ambulatorial realizadas por médicos e odontólogos.

Dentro dessa categoria, existem 7 subclasses:

8630-5/01: Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de procedimentos cirúrgicos.

8630-5/02: Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares.

8630-5/03: Atividade médica ambulatorial restrita a consultas

8630-5/04: Atividade odontológica

8630-5/06: Serviços de vacinação e imunização humana

8630-5/07: Atividades de reprodução humana assistida

8630-5/99: Atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente.

Sem dúvida, as três primeiras subclasses listadas acima são as que mais se enquadram com as atividades de clínicas e consultórios médicos. Dessa forma, o CNAE para consultório médico mais selecionado é 8630-5/01, 8630-5/02 ou 8630-5/03.

De fato, seu negócio pode ter mais de uma CNAE, dependendo do tipo de serviço realizado.

Esse código será definido logo após selecionar uma dentre as 54 categorias para organizações de atendimento médico. Somente após essas etapas é possível fazer o pedido de alvará de funcionamento e outros documentos indispensáveis para o estabelecimento.


CNAE para consultório médico: para que serve?

A CNAE é necessária para obter o CNPJ e abrir a empresa. O código é requisitado na Ficha Cadastral de Pessoa Jurídica (FCPJ), preenchida como requerimento para o CNPJ.

Além disso, o registro melhora o controle fiscal feito pelos órgãos governamentais, impedindo assim fraudes no recolhimento de impostos. Também é uma ferramenta importante para o enquadramento do negócio em determinada classe, estabelecendo as obrigações tributárias.

De fato, esse é um dos benefícios da CNAE, pois evita o pagamento de impostos indevidos. Isso porque o código insere o consultório em um grupo específico, determinando documentos, licenças e tributos pertinentes à área.

Caso seja escolhido o CNAE errado ou apenas um código sendo que o consultório oferece outros serviços, podem ocorrer problemas como dificuldade na obtenção de licenças e alvarás de funcionamento, inconformidade do local em que funciona a clínica, perda de incentivos fiscais, cobrança indevida de impostos, multas em caso de irregularidades constatadas e danos para a imagem do consultório, dentre outros problemas.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

Acompanhe o blog da Phelcom e saiba mais sobre gestão de consultórios e clínicas médicas.

Google ADS para médicos: conheça os benefícios e como fazer

Google ADS para médicos: conheça os benefícios e como fazer

O Google ADS para médicos é uma ferramenta que ajuda na captação de novos pacientes para seu consultório. Todos sabemos que é no Google que as pessoas procuram o que fazer, aonde ir, o que comprar e até qual médico escolher. Com esse recurso, seu anúncio pode ser exibido no momento exato em que uma pessoa estiver pesquisando serviços como o seu.

Assim, você pode aumentar as visitas no site, os agendamentos e, consequentemente, o número de pacientes. Mas, como atrair mais clientes com o Google ADS para médicos? Veja como neste artigo.

Google ADS para médicos: como funciona

O Google Ads é uma plataforma de anúncios do Google. Ele permite criar anúncios on-line com links patrocinados, que vão aparecer para o usuário conforme as palavras-chaves usadas na pesquisa.

Dessa forma, sua publicidade pode aparecer nos vídeos do YouTube, no buscador do Google, em sites relacionados à sua área de atuação, aplicativos etc. Tudo vai depender da estratégia definida por você ou sua equipe.

A posição do seu anúncio no Google dependerá de três fatores: relevância da palavra-chave ao assunto buscado, assim como a qualidade do anúncio e da página de destino; o lance máximo do CPC (custo por clique), um comparativo do anunciante com o valor mais alto por clique; e o Ad rank, um valor médio entre os dois anteriores.

A ferramenta também entrega as métricas das campanhas realizadas. Desse modo, é possível avaliar quantas impressões e cliques o anúncio teve, além de conseguir identificar os usuários que clicaram. Assim, permite descobrir qual tipo de anúncio teve o melhor desempenho e controlar melhor o retorno dos seus investimentos on-line.

Aliás, a cobrança pelo anúncio só ocorre quando receber cliques. Além disso, você também pode limitar o valor gasto por cada clique recebido.

Google ADS para médicos

Google ADS para médicos: como fazer

Em seguida, veja o passo a passo de como criar campanhas on-line com o Google ADS:

  1. Defina o público-alvo

Quais pacientes você quer atrair? Informações como idade, profissão, localidade, nível de escolaridade e renda ajudam a criar o seu público-alvo.

  1. Crie as personas

Personas são perfis ideais, detalhados, do paciente que deseja atrair. Além das informações acima, é preciso analisar estilo de vida, hábitos, comportamentos, frustrações, dificuldades, lazer etc.

  1. Faça a campanha

Com as personas em mãos, você consegue definir qual tipo de mídia é mais consumido e fazer anúncios por lá. Exemplo: blogs e YouTube.

  1. Escolha as palavras-chaves

Esse passo é fundamental para seu anúncio aparecer ou não para sua persona. Aqui, você precisa definir as palavras-chaves que mais tem relação com a sua especialidade e que deve chamar a atenção do seu paciente em potencial.

  1. Selecione seu objetivo

Já na ferramenta, ajuste seu anúncio com base nos resultados desejados, como receber mais chamadas na sua clínica, atrair mais pacientes ou direcionar as pessoas ao seu site.

  1. Decida onde anunciar

Você decide onde quer exibir os anúncios e o Google mostrará para as pessoas certas.

  1. Crie sua mensagem

Mostre o que seu consultório tem de especial em três frases curtas para conquistar os pacientes ou adicione imagens para criar anúncios de banner atraentes.

  1. Defina seu limite de orçamento

Você nunca pagará mais do que seu orçamento mensal e poderá ajustar ou pausar quando quiser. Além disso, a plataforma mostra os resultados estimados com base no orçamento escolhido.

O Google Ads pode ser uma ferramenta que ajuda a encontrar formas de melhorar seus anúncios e gerar melhores resultados, liberando assim o médico para se concentrar naquilo que ele mais sabe: atender pacientes.

Também fornece relatórios, insights e dicas para você acompanhar seu progresso e otimizar ainda mais os anúncios.

Outra dica é criar o Google Meu Negócio, ferramenta gratuita e fácil de usar que possibilita que instituições de saúde gerenciem a presença on-line no Google, inclusive na Pesquisa e no Maps.

Para isso, é possível criar um verdadeiro perfil do seu negócio com todas os dados essenciais. Desse modo, quando pesquisarem diretamente pelo seu nome ou do consultório ou por palavras-chaves relacionadas à sua especialidade, o Google mostrará o seu perfil profissional.

Veja o passo a passo para criar o seu perfil neste artigo.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

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Realidade Aumentada na saúde pode gerar mais precisão diagnóstica e em procedimentos

Realidade Aumentada na saúde pode gerar mais precisão diagnóstica e em procedimentos

A Realidade Aumentada na saúde permite uma combinação em tempo real de imagens nunca antes conseguida, gerando novas possibilidades no diagnóstico de doenças e podendo aumentar a precisão nos procedimentos cirúrgicos. Ou seja, tem potencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Em tempo real, a tecnologia mostra o mundo material sobreposto com imagens feitas por computador, possibilitando observações compostas bastante aperfeiçoadas.

Para isso, são utilizadas câmeras de smartphones, tablets, óculos inteligentes e até capacetes de última geração que dispensam o uso das mãos no comando de interfaces em sistemas e aplicativos.

Para você ter uma ideia, há uma forte tendência no emprego de Realidade Aumentada (RA) neste setor, de acordo com o Journal of Med Internet Research (JMIR). Mesmo o uso por médicos e instituições ainda caminhando devagar, existe um número cada vez maior de aplicações de RA na medicina.

Em seguida, conheça as vantagens da utilização de Realidade Aumentada na saúde e alguns cases de sucesso.

Realidade Aumentada x Realidade Virtual

Primeiro, é importante entender a diferença entre Realidade Aumentada e Realidade Virtual (RV).

RV é um ambiente simulado por computador que proporciona efeitos visuais, sonoros e até táteis ao usuário. Dessa forma, permite a imersão completa no cenário virtual, como se a pessoa realmente estivesse presente ali. Para isso, utiliza tecnologias com displays estereoscópicos, como os populares headsets (óculos especiais que transmitem a simulação).

Já a RA integra o físico e o virtual ao sobrepor imagens computadorizadas no mundo real, por meio de softwares e dispositivos. Por exemplo, o aplicativo Google Glass pode ser acessado pelo próprio celular ou tablete do usuário. Há também o famoso jogo Pokémon Go, em que os jogadores procuravam pokémons virtuais em ambientes do mundo real usando a câmera do celular.

Realidade Aumentada na saúde: vantagens

Sem dúvida, há inúmeras vantagens do uso de RA na saúde. Uma delas é facilitar o acesso ao histórico médico do paciente em emergências ou na mesa de cirurgia, por exemplo. A sobreposição de imagens também pode permitir uma maior precisão na localização do sítio de interesse em procedimentos cirúrgicos e, desse modo, menos riscos ao paciente. Neste caso, é possível integrar exames de imagens e enxergar melhor cada detalhe dos órgãos no pré-operatório e, assim, ter mais sucesso na cirurgia.

Aliás, a tecnologia é uma grande aliada da telemedicina. Por exemplo, especialistas podem instruir outros médicos à distância em operações mais complexas. Outra vertente é a medicina diagnóstica, pois o paciente pode compreender melhor o diagnóstico e o tratamento recomendado.

A RA tem sido utilizada também na triagem digital de pacientes que sofreram acidentes. Nestes casos, ajuda ortopedistas na realização de cirurgias artroscópicas em ombros e no treino de internos e residentes na realização de ultrassom no local de atendimento.

A neurocirurgia é uma das especialidades mais avançadas no emprego de RA, com relatos de ressecção de tumores, cirurgias neuro vasculares abertas, procedimentos na coluna vertebral, localização de cateteres ou sondas, ressecção cortical em epilepsia e aneurismas envolvendo trajetórias incomuns ou ramificações ocultas.

Em hospitais e clínicas, a tecnologia auxilia no suporte remoto ao possibilitar que técnicos e equipes no local ganhem ajuda especializada necessária para instalação, configuração, manutenção, solução de problemas e reparo de equipamentos hospitalares sensíveis e especializados.

Ensino na medicina

realidade aumentada na saúde

Por meio da Realidade Aumentada na saúde, é possível ver detalhes do corpo humano e treinar procedimentos de modo repetitivo e preciso.  

Estudante, imagine praticar cirurgia em um ambiente virtual? A Universidade de Stanford possui um simulador que permite o treinamento mais completo para o futuro cirurgião.

Para os pesquisadores, um ambiente cirúrgico virtual tridimensional pode permitir um planejamento e ensaio pré-operatório aprimorado. Desse modo, melhora os resultados do paciente, diminui as taxas de complicações e aprimora as habilidades técnicas.

O Stanford Virtual Surgical Environment (VSE) é desenvolvido para procedimentos rinológicos. A tecnologia permite que o cirurgião interaja com reconstruções tridimensionais específicas do paciente de conjuntos de dados de TC de seio nasal usando um dispositivo de interface háptico modificado, acionando um endoscópio virtual.

No Brasil, também há opções de simuladores. Por exemplo, o Eyesi é voltado para treinamento de cirurgia intraocular de catarata e procedimentos vítreo retinianos. Apresenta score de performance e avalia tremor, precisão do movimento e repetitividade, dentre outras análises. Com isso, é uma boa ferramenta para a prática de residentes e a introdução de novas técnicas em cirurgia oftalmológica.

Há também os sistemas cirúrgicos para cirurgia robótica da Vinci, que já estão na quarta geração. A tecnologia realiza cirurgias minimamente invasivas em diferentes procedimentos. Uma de suas ferramentas é um console – inspirado nos simuladores de voo – em que os médicos visualizam as imagens em 3D de alta definição e fazem os movimentos operatórios com as próprias mãos, que são transmitidos para o robô.

Outra aplicação é o treinamento e requalificação de estudantes, residentes e especialistas em atendimento ou dentro do centro cirúrgico. Dessa forma, é possível realizar uma análise etnográfica da atuação do profissional, que fica sozinho durante o procedimento, por meio da captação das imagens por câmera instalada no local.

Soluções de Realidade Aumentada na saúde

No mercado, já existem soluções bem interessantes de RA.

Por exemplo, o aplicativo EyeDecide permite ver o globo ocular de qualquer ângulo apenas tocando diretamente na imagem gerada no tablet e girando-o com o dedo. É possível também reduzir, expandir, mover ou fazer anotações no olho em quase todas as direções. Tudo isso auxilia na simulação de diversos distúrbios e ajuda na precisão do diagnóstico.

Já o app Anatomy 4D possibilita explorar mais de duas mil estruturas anatômicas. Sem dúvida, auxilia estudantes e faculdades de medicina.

Mesmo com todas as vantagens, a Realidade Aumentada na saúde ainda é relativamente nova e não é empregada fortemente na área. Entretanto, conforme prova seu valor para a qualidade do atendimento ao paciente, logo as tecnologias de RA entrarão mais forte no setor médico.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

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Médico e estresse: 8 dicas para ter equilíbrio na rotina

Médico e estresse: 8 dicas para ter equilíbrio na rotina

Infelizmente, médico e estresse podem andar lado a lado. Isso porque a rotina desses profissionais costuma ser bastante atribulada, com jornadas longas em diferentes locais de trabalho, diversos pacientes, relação com o sofrimento e morte e difíceis tomadas de decisões. E, com a pandemia, esse cenário piorou, ainda mais para aqueles que estiveram na linha de frente.

Por exemplo, uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), com 1,6 mil médicos, entre setembro e dezembro de 2020, revelou que a pandemia impactou a vida de 96%, seja aumentando o nível de estresse (22,9%), gerando sensação de medo e pânico (14,6%), reduzindo o tempo dedicado à família, refeições e lazer (14,5%) e diminuindo o tempo e qualidade do sono (7,6%).

Portanto, é fundamental investir na construção de uma vida equilibrada. Para isso, separamos 8 dicas de como administrar melhor o estresse no dia a dia. Confira!

1.      Durma bem

Essa dica é essencial e também a mais difícil de ser seguida pelos médicos. As longas jornadas de trabalho e até o próprio estresse dificultam manter uma boa rotina de sono. Mas, é imprescindível dar prioridade para o dormir, que é tão fundamental para o corpo como a alimentação saudável e a prática de exercícios físicos, por exemplo.

A privação de sono impacta profundamente à saúde e gera estresse devido ao crescimento dos níveis de cortisol e ACTH (Hormônio Adrenocorticotrófico), afeta o sistema cognitivo, aumenta a irritabilidade e a ansiedade, modifica a resposta imunológica do corpo, colabora para o surgimento de doenças como pressão alta e diabetes, muda o apetite e favorece a obesidade, já que reduz o hormônio que causa a saciedade (leptina) e estimula o hormônio que aumenta a fome (grelina).

Portanto, busque dormir de 7 a 8 horas por dia. Para isso, estabeleça horários para criar uma rotina e evite aparelhos eletrônicos duas horas antes e ingerir alimentos estimulantes (doces, café, refrigerantes), café e bebidas alcoólicas.

2.      Faça refeições equilibradas

Muitas vezes, quando estamos estressados, sentimos necessidade de consumir alimentos ricos em gordura e/ou açúcar, além do álcool. E, ao invés de relaxarmos, podemos enfrentar ainda mais problemas, como agitação, sobrepeso e obesidade.

Então, invista em uma alimentação saudável com mais ingestão de verduras, frutas, legumes, carne branca e água. Por exemplo, verduras verde-escuras, que são ricas em vitaminas, ácido fólico e fibras, e proteínas magras, como peixes e aves, contribuem para a redução da oxidação, que pode ser relacionada com maior inflamação.

3.      Pratique atividade física

Até aqui, não falamos nenhuma novidade que você já não saiba. Mas, nem por isso significa que consegue colocar em prática, não é mesmo? Incluir exercícios físicos no dia a dia pode ser um desafio, mas é essencial para manter a relação “médico e estresse” mais equilibrada.

Consegue reservar 30 minutos por dia? Não? Então, faça em 15 minutos. A regularidade aumentará a produção de endorfina e, se a atividade for sob o sol, terá ainda também a serotonina, que ajuda no humor e no foco.

4.      Organize o dia

Não ter uma agenda organizada causa ainda mais estresse. Isso porque, desse modo, não é possível identificar as prioridades do dia e quais tarefas precisam mais da sua atenção.

Deixar claro quais assuntos são mais importantes ajuda a te manter no controle. Então, antes de começar o dia, defina os afazeres e sinalize quais são prioritários.

5.      Tenha momentos de lazer

Sentir que a vida se tornou só trabalho e obrigações familiares e pessoais pode desmotivar e causar tristeza e até depressão. Por isso, é fundamental ter momentos de lazer.

Por exemplo, se gosta de ficar junto de familiares e amigos, combine jantares e visitas. Reserve um tempo também para hobbies: ler, praticar esporte, assistir filmes, maratonar séries, brincar com os pets etc.

É difícil imaginar como encaixar isso na rotina, mas tente. Sem dúvida, ao relaxar e focar sua atenção em outras coisas, o estresse diminuirá.

médico e estresse

Foto: Freepik

6.      Medite

Já é comprovado que meditar ajuda a reduzir o estresse. Ao prestar a atenção apenas no momento presente, mente e corpo se conectam e há o relaxamento e a desaceleração do pensamento.

A técnica envolve a respiração consciente e o esvaziamento da mente. Isso não significa que não pensará em nada durante a meditação, mas que não deve se prender aos pensamentos. Apenas observá-los e deixar passar.

Há meditações guiadas com vários objetivos, como aliviar o estresse, aumentar a concentração, relaxar etc. Atualmente, é possível ver alguns vídeos pelo YouTube ou baixar aplicativos com essa finalidade.

7.      Atenção plena

Já ouviu falar em atenção plena ou mindfulness? A prática é simplesmente estar presente de corpo e mente no momento atual. Ou seja, nem rememorando o passado e nem pensando no futuro. Apenas no presente.

Está almoçando? Preste atenção exclusivamente na comida, na mastigação, nos sabores e texturas. Está conversando com um amigo? Pratique a escuta ativa: concentre-se totalmente no que está sendo dito, em vez de apenas ouvir passivamente enquanto já elabora a resposta.

Vai praticar um esporte? Perceba os movimentos do corpo e as sensações que a atividade gera em você. Vai ler ou assistir sua série favorita? Só foque nesse momento – adeus rolar a tela do celular nas redes sociais enquanto assiste TV. Busque ao máximo evitar que seus pensamentos estejam naquela conversa do ano passado ou na conta que precisa pagar amanhã.

A técnica existe há 2.500 anos e gera benefícios como diminuição do estresse, aumento do foco e concentração no trabalho, redução da reatividade emocional e melhora da flexibilidade cognitiva, dentre outros.

8.      Procure ajuda profissional

Em casos extremos de estresse, busque ajuda profissional. O quadro pode se agravar para ansiedade, depressão e síndrome de burnout se não tiver o acompanhamento adequado.

Cuide de você também.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das novidades sobre médico e estresse.

Veja o passo a passo de como usar o Google Meu Negócio para médicos

Veja o passo a passo de como usar o Google Meu Negócio para médicos

O Google é o buscador mais utilizado na internet. São 5,5 bilhões de pesquisas diárias em todo o mundo. De fato, a plataforma traz respostas para inúmeros e inimagináveis tipos de perguntas.

Além disso, também leva o internauta para onde quiser. Com o Google Meu Negócio, as empresas podem fornecer endereço completo, horário de funcionamento, contatos e fotos, dentre outras coisas.

Dessa forma, com apenas um clique, os seus potenciais pacientes podem encontrar sua clínica, conhecer os tipos de serviços oferecidos e já agendar um horário. E tudo isso sem custo nenhum para você.

Então, que tal atrair mais clientes usando o Google Meu Negócio para médicos? Entenda mais sobre a ferramenta, como cadastrar e as vantagens para o seu negócio.

Google Meu Negócio para médicos – o que é

O Google Meu Negócio para médicos é uma ferramenta gratuita e fácil de usar que possibilita que consultórios, clínicas, hospitais, laboratórios e demais instituições de saúde gerenciem a presença on-line no Google, inclusive na Pesquisa e no Maps.

Para isso, é possível criar um verdadeiro perfil do seu negócio com todas os dados essenciais. Desse modo, quando pesquisarem diretamente pelo seu nome ou do consultório ou por palavras-chaves relacionadas à sua especialidade, o Google mostrará o seu perfil profissional.

Em relação às palavras-chaves, os resultados apresentados pelo Google podem ser dos locais mais próximos ou até de toda cidade e em municípios na região.

Google Meu Negócio para médicos

Foto: Freepik

Google Meu Negócio para médicos – vantagens

Sem dúvida, ter acesso a todas as informações da sua clínica em apenas um clique é bastante útil aos pacientes. Vai marcar consulta? É só “dar um google” e encontrar o telefone e os horários de atendimento. Chegou o dia do atendimento? Clica no endereço, que já abre no Maps.

Além disso, é possível conquistar mais clientes. Por exemplo, quando o internauta pesquisar “Oftalmologista em Vila Madalena”, o Google já mostrará o perfil da sua clínica.

Outra vantagem é aumentar a interação com seu público. O paciente pode ligar diretamente no número cadastrado, enviar mensagem, deixar comentários ou avaliar seu consultório. E você pode respondê-lo, tirando dúvidas ou agradecendo as avaliações.

Aliás, as avaliações ajudam no aumento de credibilidade da sua clínica e na posição cada vez mais alta na página do buscador. Ou seja, maior as chances de aparecer nos primeiros resultados quando a pesquisa é feita por palavras-chaves. Então, quanto melhores as “notas”, mais comentários positivos e interações com o público, mais cresce a sua autoridade na área.

Isso porque um comentário bom e cinco estrelas, por exemplo, auxilia a demonstrar aos potenciais clientes a excelência do seu serviço. Dessa maneira, influencia na decisão dele de agendar uma consulta.

Outro benefício do Google Meu Negócio para médicos são os relatórios. A plataforma disponibiliza métricas como número de seguidores e interações no seu perfil por meio de telefonemas, visitas ao site cadastrado ou solicitações de rotas.

Assim, você consegue saber como os clientes pesquisam sua empresa e de onde são, dados essenciais para uma estratégia de marketing digital mais eficiente.

Google Meu Negócio para médicos – como usar

Google Meu Negócio para Médicos

Foto: Freepik

Cadastrar seu consultório ou clínica médica no Google Meu Negócio é fácil. Veja o passo a passo:

  1. Crie um e-mail no Gmail;
  2. Entre no site do Google. No canto superior direito, acesse “Google Apps” e clique em “Meu Negócio”;
  3. Para ter certeza que não há nenhum registro do seu negócio já, digite o seu nome ou o da clínica. Em seguida, clique em “Inclua sua Empresa no Google”;
  4. Coloque o nome e escolha a categoria do seu negócio;
  5. Depois, autorize que o endereço será incluído no Google Maps e nas pesquisas diretas;
  6. Preencha os campos de endereço;
  7. Informe se atua fora do seu local de trabalho e a área que atende;
  8. Inclua as formas de contato, como telefone, site e e-mail;
  9. Suba as imagens da sua clínica. De acordo com o Google, perfis com fotos e vídeos recebem 42% mais solicitações de rota no Google Maps e 35% mais cliques para acessar o site;
  10. Confirme todos os dados.

Para finalizar, o Google enviará um código, por meio de carta, para o endereço fornecido para confirmar a veracidade das informações cadastradas. Ao receber a correspondência, insira o código na área virtual do Google Meu Negócio.

Pronto, seu perfil está no ar e visível para milhares de pessoas que utilizam o Google.

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