O uso da robótica na saúde vem crescendo cada vez mais nos últimos anos. Até 2025, o investimento mundial neste setor deve aumentar aproximadamente 20%, de acordo com relatório da Zion Market Research.
A tecnologia gera diversas vantagens aos médicos e instituições de saúde, como procedimentos mais precisos e reprodutíveis. De fato, o conhecimento do médico aliado à robótica torna o procedimento mais seguro, rápido e com menos dor e trauma ao paciente.
A tecnologia é empregada desde robôs-cirurgiões até em softwares médicos. Em seguida, conheça os benefícios da robótica na saúde e como ela atua em áreas como cirurgias, assistência médica e até na gestão do consultório.
Robôs x médicos
Em primeiro lugar, é importante destacar que a robótica na saúde não substitui os médicos. Na verdade, os robôs só funcionam quando guiados pelos seres humanos.
Isso porque os equipamentos funcionam como uma extensão da mão do cirurgião, por exemplo. Dessa forma, obedecem aos comandos e evitam tremor que toda pessoa tem, o que é um grande benefício em cirurgias delicadas e que exigem movimento milimétricos principalmente.
Outra abordagem é o planejamento de todo o procedimento e o acompanhamento da execução. Assim, caso ocorra um imprevisto, o profissional ajusta na mesma hora.
1. Robótica em cirurgia
Parece algo novo, mas a robótica na saúde começou a ser empregada há muitos anos. As primeiras cirurgias com estes equipamentos ocorreram em 1988, em Paris.
A oftalmologia é uma das áreas em que o uso da robótica é feito há mais tempo. Um dos primeiros empregos foi no tratamento de retinopatia diabética por meio de laser. A tecnologia mede a duração, tamanho e potência de cada pulso. Para isso, o dispositivo é pré-programado para que cada tiro de laser seja igual ao anterior.
Hoje, a ferramenta também é utilizada em cirurgias refrativas para correção da miopia. Toda a programação do procedimento e a colocação dos tiros de laser na córnea do paciente é guiado por robôs, monitorado sempre por um especialista.
O sistema de robótica NGENUITY utiliza tecnologia 3D em alta definição que aumenta bastante a visualização do olho por parte do cirurgião, o que auxilia na precisão de cirurgias oftalmológicas. O médico opera olhando para uma tela 3D de alta definição, o que permite uma postura mais adequada e redução da fadiga durante o procedimento.
Outra facilidade é a utilização de filtros digitais para personalizar a visualização durante o procedimento, aumentando a imagem das estruturas oculares e camadas de tecido.
Há também robôs voltados para cirurgia de catarata e transplante de córnea, como o Ziemer e LensX. Porém, são menos utilizados no Brasil.
Da Vinci
Hoje, há diversas tecnologias com esse objetivo. Sem dúvida, a mais conhecida é o Da Vinci, o robô-cirurgião mais utilizado no mundo. Atualmente, soma mais de 5 milhões de pacientes atendidos. Inclusive, no Brasil.
Estes sistemas realizam cirurgias minimamente invasivas em diferentes procedimentos. Uma de suas ferramentas é um console – inspirado nos simuladores de voo – em que os médicos visualizam as imagens em 3D de alta definição e fazem os movimentos operatórios com as próprias mãos, por um joystick no formato de dedais, que são transmitidos para o robô.
Dessa forma, o médico pode mover os eixos a 360 graus, atingindo ângulos que as mãos humanas só alcançariam com muita dificuldade.
Outra aplicação é o treinamento e requalificação de estudantes, residentes e especialistas em atendimento ou dentro do centro cirúrgico. Dessa forma, é possível realizar uma análise etnográfica da atuação do profissional, que fica sozinho durante o procedimento, por meio da captação das imagens por câmera instalada no local.
A tecnologia também pode ser operada a distância por meio da telemedicina.
2. Robótica em assistência médica
Há diversos robôs que melhoram o atendimento médico. É o caso do robô Laura, que identifica infecções generalizadas potencialmente perigosas nos pacientes e informa a equipe médica. Para isso, o robô é conectado aos prontuários eletrônicos e monitora os relatórios de saúde e informações clínicas de cada paciente. Ao identificar qualquer piora ou anormalidade, gera um alerta. Para isso, também utiliza o princípio de machine learning.
Desde sua invenção, em 2016, ajudou a reduzir em 25% a taxa de mortalidade geral, salvando 18 pacientes por dia nas instituições que trabalham com a tecnologia.
Na oftalmologia, uma das propostas é o robô Adam, que pode auxiliar na verificação da acuidade visual primária. Isso porque identifica os níveis de dificuldade visual. Em até cinco minutos, consegue detectar doenças como miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia.
Até para procedimentos que envolvem colocação de agulha, como tirar sangue e biópsia, há sistemas robóticos. É o caso do Veebot. Ele usa uma bolsa parecida à que mede a pressão arterial, tornando as veias mais visíveis. Em seguida, utiliza uma luz infravermelha e uma câmera para achar a melhor veia por meio de um software de análise de imagens.
A profundidade com que a agulha é espetada é pré-calculada e todo o processo levará cerca de um minuto. O sistema acerta na escolha da veia em 83% dos casos. Além disso, o procedimento é menos doloroso ao paciente.
3. Robôs na gestão do consultório
Imagine recepcionar seu paciente com a ajuda de um robô? Inventado no Japão, o Pepper é utilizado em diversos países para recepção de lojas, exposições, locais públicos e, inclusive, em consultórios médicos.
O robô tem aparência de humano: olhos gigantes, rosto de criança, braços, mãos, 1,20 metros de altura, 30 quilos e tela acoplada no peito. Dentre seus principais diferenciais, estão a capacidade de analisar as emoções das pessoas por meio de expressão facial e tom de voz.
Para isso, utiliza tecnologia de reconhecimento de voz, câmeras e sensores e avalia todos esses dados em um sistema baseado em redes neurais artificiais. Dessa forma, consegue modificar a voz, a cor dos olhos, mexer os braços e mostrar imagens na tela conforme as emoções da pessoa.
De fato, o Pepper e nenhum outro robô pode substituir os profissionais da área. Entretanto, é de grande auxílio na melhoria do atendimento, na redução de custos, em procedimentos mais precisos e menos invasivos, no aumento da agilidade e na diminuição de dores no paciente.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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O certificado digital é a assinatura eletrônica de uma pessoa, física ou jurídica. Essa tecnologia possibilita a assinatura de documentos de forma on-line, com o mesmo valor jurídico. Para médicos, por exemplo, permite a prescrição de receitas e atestados digitais durante as teleconsultas.
Dentre as principais vantagens para os médicos, estão mais praticidade no dia a dia, garantia de integridade do documento, redução do uso de papel no consultório e segurança dos dados do paciente.
Em seguida, entenda melhor como funciona, quais os tipos, para que serve e como tirar o certificado digital para médicos.
Certificado digital para médicos: o que é e como funciona
O certificado digital contém todas as informações de uma identidade comum: nome, CPF e gênero, dentre outros dados. Quando é jurídica, possui o número do CNPJ. Por isso, também é conhecido como e-CPF ou e-CNPJ.
A assinatura digital em documentos on-line tem a mesma validade jurídica de uma feita em papel, por exemplo. Inclusive, é até mais seguro, pois é praticamente inviolável.
Isso porque usa duas chaves criptográficas que não se repetem nunca. Ou seja, tem uma longa sequência numérica que codifica a mensagem e impede de ser lida por pessoas não autorizadas.
A chave pública permite a leitura por qualquer pessoa com acesso ao documento assinado. Já a chave privada serve para atestar a autenticidade da assinatura. Como está atrelada à chave pública, se alguém tentar fraudar sua assinatura on-line, não conseguirá.
Certificado digital para médicos: para que serve?
A tecnologia possibilita a assinatura eletrônica de documentos como prontuários, laudos, receitas e atestados médicos. Aliás, é obrigatório a assinatura digital nestes documentos por meio de certificado digital expedido pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil modelo A3, cartão ou token).
Com a certificado digital, é possível assinar de qualquer lugar e a qualquer hora e sem a necessidade de reconhecer firma em cartório. Além disso, há a economia de recursos como papel e tinta.
O documento digital também libera a entrada em sistemas restritos, principalmente de órgãos públicos como INSS e Receita Federal. Assim, dá para enviar e receber informações ou alterar dados sem precisar comparecer presencialmente no local. Menos burocracia e tempo perdido no processo.
Certificado digital para médicos – como tirar
Atualmente, o certificado digital mais utilizado é o tipo A. Ele se divide em dois. O A1 é instalado no computador e pode ser utilizado simultaneamente por várias máquinas e em dispositivos móveis. Tem validade de um ano.
Já o A3 é armazenado na nuvem, por meio de token (parecido com pendrive) ou em smartcard (cartão inteligente). Pode ser acessado de qualquer lugar e possui elevado nível de segurança. É válido por um, dois ou três anos.
Para obtê-lo, o profissional escolherá uma das 17 Autoridades Certificadoras (AC) credenciadas à ICP-Brasil. As políticas de comercialização são próprias de cada empresa. A AC informará o valor do certificado, as formas de pagamento, os equipamentos necessários e a documentação obrigatória para emissão.
Entretanto, o CFM fez parceria com três AC para oferecer o certificado digital do tipo A3 com condições especiais para médicos. Confira aqui.
Outra possibilidade é inserir o certificado no CRM Digital, caso já possua a versão on-line da carteirinha.
De fato, o certificado digital para médicos é uma importante ferramenta para a digitalização do consultório, além de gerar mais segurança, praticidade e integridade aos documentos on-line.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
O LinkedIn é uma rede social com o mesmo propósito de outras redes: o de conectar pessoas. Entretanto, tem uma proposta diferente: a de criar relacionamentos profissionais. Atualmente, possui 575 milhões de usuários no mundo, sendo 34 milhões só no Brasil.
Essa mídia permite ampliar a rede de contatos, fazer networking, participar de grupos de discussão, divulgar artigos e interagir com as conexões por meio de comentários e curtidas no post e envio de mensagem privada. Aliás, é o local certo para conteúdos mais técnicos e para construir autoridade na área de atuação.
Mas, para ser uma verdadeira ferramenta na sua carreira, é preciso oferecer informações relevantes às suas conexões. Para ajudá-lo a planejar a estratégia de conteúdo nas principais plataformas do momento, nós iniciamos uma série em nosso blog. O primeiro artigo abordou Facebook para médicos e o segundo, Instagram para médicos.
Neste, vamos falar de LinkedIn para médicos com 10 dicas práticas de conteúdo. Confira!
1. Tenha um Perfil Campeão
Antes de tudo, é fundamental que seu perfil contenha todas as informações importantes da sua carreira. Por exemplo, formação, congressos, experiências anteriores, aptidões e áreas de interesse.
Uma das funcionalidades do perfil é o “resumo”, em que é possível colocar uma breve apresentação pessoal. Então, seja estratégico: em poucas palavras, deixe claro qual é a sua especialidade, seus objetivos e seus pontos fortes profissionais e comportamentais.
Todas essas informações ajudam a construir o “Perfil Campeão” do LinkedIn, em que o perfil mais completo aparece nos primeiros resultados de buscas de palavras-chaves relacionadas ao seu currículo.
2. Escreva artigos
A plataforma oferece um espaço para publicação de textos mais longos, o LinkedIn Pulse. Nele, você pode divulgar artigos técnicos da sua especialização, novas pesquisas, tendências, experiências profissionais e participações em eventos e congressos, por exemplo.
Com isso, você demonstra ainda mais autoridade na área e atrai não apenas colegas de profissão e recrutadores, mas potenciais pacientes.
3. Compartilhe suas experiências profissionais
Escreva sobre vivências interessantes na sua carreira que possam ajudar outros colegas. De fato, compartilhar essas informações é uma das principais estratégias de LinkedIn para médicos. Isso porque humaniza o profissional, mas sem perder a seriedade, e atrai colegas de profissão e potenciais pacientes que se identificam com suas experiências e querem acompanhar os conteúdos que disponibiliza.
4. Informações úteis para os seus colegas de profissão
Por exemplo, você pode divulgar descobertas científicas recentes, novas diretrizes médicas, estudos com resultados promissores, leituras interessantes de periódicos científicos e abertura de inscrições para congressos, simpósios e cursos importantes.
Além disso, pode compartilhar lives interessantes que terão link aberto para o público.
5. Novidades da sua área de atuação
Outra estratégia importante do LinkedIn para médicos é, após ler novos estudos e pesquisas da sua especialidade, divulgar e posicionar-se sobre o assunto. Para isso, lembre-se de citar a fonte e colocar um link direto para o estudo.
6. Participação em eventos médicos
Quando participar de congressos, simpósios e demais cursos de atualização, compartilhe com seus colegas as informações debatidas, mesmo que os eventos sejam apenas on-line neste momento.
7. Palestras, aulas e trabalho voluntário
Sem dúvida, a realização de palestras e aulas demonstram credibilidade e ajudam na construção de autoridade na sua área. Por isso, compartilhe com suas conexões por meio de posts no feed ou até artigos.
Também é muito interessante divulgar os trabalhos voluntários que faz para, principalmente, engajar mais colegas de profissão na causa.
8. Comente notícias
Ao ler notícias, você pode aproveitar o gancho para dar sua opinião ou aprofundar os assuntos apresentados com postagens explicativas. Entretanto, fique atento à ética médica e embasamento científico. Desse modo, pode até citar as referências bibliográficas.
9. Datas comemorativas e campanhas de prevenção
Sem dúvida, as datas comemorativas e campanhas amplas de prevenção são ótimos assuntos no LinkedIn para médicos. Isso porque demonstra todo seu conhecimento e autoridade na sua especialização. Então, planeje posts no Dia Mundial da Saúde, Outubro Rosa, Novembro Azul etc.
Assim como no Instagram, as hashtags também são fundamentais nessa plataforma. Com elas, você se posiciona e aumenta as visualizações dos posts ao indicar especialidade, tratamentos, procedimentos etc. Assim, qualquer usuário que clicar nessa tag vai ver seu post em meio aos outros que estão marcados com ela.
Código de Ética Médica
Atenção: antes de começar as publicações no LinkedIn, é fundamental conhecer as normas sobre marketing médico regulamentadas pelo Código de Ética Médico e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
Neste artigo, explicamos tudo sobre o que pode e não pode na publicidade para médicos.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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A sífilis ocular é uma manifestação da sífilis que pode surgir quando a doença não é tratada adequadamente. Esse estágio acontece anos após a infecção e tem diagnóstico desafiador pois, apesar de lesões direcionadores, chamamos o treponema palidum (agente etiológico da doença) de “o grande imitador”. Isso porque ele pode simular várias manifestações diferentes. Nessa fase, o problema pode até causar cegueira.
Mas, um novo estudo apontou que a Tomografia de Coerência Óptica (OCT), exame oftalmológico comum no SUS, pode ajudar na identificação precoce da sífilis ocular. O trabalho foi feito pela Universidade de São Paulo (USP) e publicado recentemente no periódico Ocular Immunology and Inflammation.
Em seguida, saiba como a pesquisa foi realizada, os resultados e quais devem ser os próximos passos para o uso de OCT no diagnóstico da doença.
O estudo
Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, avaliaram um dos olhos de 54 pacientes com sífilis ocular internados no Hospital das Clínicas da FMRP (HCFMRP). Após parte receber o tratamento, os cientistas ainda analisaram 31 olhos.
Por meio do exame de Tomografia de Coerência Óptica (OCT), os pesquisadores encontraram lesões na retina que podem auxiliar no diagnóstico precoce da doença.
Os resultados
O exame oftalmológico identificou manchas arredondadas, irregularidades, elevações e descolamento nas retinas estudadas. De acordo com os autores do trabalho, é a primeira vez que o OCT verifica alterações frequentes na retina em uma grande série de casos de sífilis ocular. Essas modificações são imperceptíveis no exame clínico.
Sem dúvida, os achados de OCT têm valor diagnóstico na sífilis ocular, mas não predizem o prognóstico. Entretanto, o exame, comum no SUS e em clínicas particulares, pode ajudar na visualização de indícios da doença ainda no estágio inicial. Depois de confirmar o diagnóstico com sorologia e encaminhar ao tratamento indicado, o paciente tem boas chances de não ficar com sequelas permanentes na visão.
Foto: Instituto de Olhos Eduardo Paulino.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Atualmente, o cartão de débito e crédito é um dos meios de pagamento mais populares. Inclusive, na área de saúde. Além da facilidade e comodidade, oferecer essa opção ao paciente torna a sua clínica mais acessível.
Isso porque consultas e serviços têm valor mais elevado e, dessa forma, o usuário pode escolher o parcelamento. E tudo isso influencia diretamente no aperfeiçoamento da jornada do paciente.
Por outro lado, há vantagens também para o seu consultório: mais segurança, facilidade no controle de recebimentos, redução da inadimplência e aumento de faturamento.
Mas, para ser bom para dois lados, a maquininha de cartão deve atender às necessidades de seu negócio. Para isso, é preciso avaliar as taxas, custo do terminal, divisões de pagamento, período de recebimento e acesso aos dados financeiros, dentre outras questões.
Mas, realmente preciso aderir ao cartão de débito e crédito?
De fato, algumas pessoas não têm o hábito de usar cartão e ainda se sentem mais seguras com cheque. Porém, essa realidade está cada vez mais distante, mesmo com novas soluções propostas pelos bancos, como cheques com fotografia.
Mas, a integração e a praticidade oferecidas por esse meio de pagamento estão alcançando cada vez mais lugares. Como exemplo, até o Bolsa Família já é sacado por cartão.
De acordo com pesquisa do Banco Central, 23,5% dos brasileiros preferem cartão de débito e 34,5% cartão de crédito nas compras acima de R$ 100. Mesmo diante de um cenário em que mais da metade da população usa cartão, ainda há médicos com dúvida se devem ou não aderir a esse meio de pagamento.
Isso porque muitos consideram as taxas de aluguel da maquininha e as para débito e crédito muito altas. Além disso, há outra limitação que afeta diretamente os que compartilham a clínica com outros colegas: há empresas que atrelam a maquinha a um único CPF/CNPJ. Ou seja, a apenas uma conta bancária.
Na prática, um consultório com cinco médicos e cinco CNPJ diferentes necessita de cinco maquininhas, o que encarece ainda mais a adoção desse meio de pagamento.
Mas, além das tradicionais empresas do segmento, há sistemas exclusivos de máquina de cartão para profissionais da saúde que podem gerar benefícios personalizados. Como a possibilidade de apenas uma maquininha de cartão no consultório, por exemplo.
Para encontrar propostas com o melhor custo-benefício, é preciso pesquisar bastante. Desse modo, veja abaixo quais fatores levar em consideração na hora de escolher a maquininha de cartão como um dos meios de pagamento para clínicas.
Meios de pagamento para clínicas: máquina de cartão
Em seguida, selecionamos alguns fatores que devem ser analisados para escolher a maquininha certa:
Taxas
A taxa é um percentual deduzido sobre cada uma de suas transações. Muda de acordo com a modalidade de pagamento (crédito ou débito) e com o número de parcelas. Cada empresa tem os seus valores cobrados.
Custo do terminal
A maior parte dos fornecedores cobra uma taxa pelo uso da maquininha. Como não existe uma tabela fixa, é preciso avaliar não apenas o valor, mas também o custo-benefício como um todo.
Bandeiras
De fato, quanto mais bandeiras aceitar, mais fácil fica para o paciente. Além das mais populares Mastercard e Visa, há maquininhas que também trabalham com Elo, Hipercard e outras.
Parcelamento
Nem todas as máquinas de cartão aceitam parcelamento. Neste caso, avalie quais têm essa opção e os juros cobrados.
Split de pagamento
Há soluções no mercado que oferecem a possibilidade de dividir os percentuais de repasse para cada prestador de serviço no mesmo momento do pagamento. Por exemplo, parte do valor recebido vai direto para a conta da clínica e outra para a do médico que fez a consulta.
Períodos de recebimento
Neste quesito, cada fornecedor pode transferir os valores em diferentes períodos. Por exemplo, é mais comum os pagamentos em débito entrarem na conta em dois dias. Já os realizados no crédito, em 30 dias.
No caso de parcelamento, o recebimento é de acordo com o número de parcelas e de 30 em 30 dias.
Entretanto, há empresas que repassam o débito em até 24 horas, mas geralmente cobram a mais por esse serviço.
Suporte
Não adianta ter as menores taxas do mercado, se o fornecedor simplesmente some na hora em que precisa resolver algum problema, como a maquininha quebrar, por exemplo. Então, avalie também o suporte técnico oferecido pelo prestador de serviço para aderir como um dos meios de pagamento para clínicas.
Dados financeiros
Para você fazer o controle eficiente de recebimentos, a empresa precisa disponibilizar os dados financeiros de forma fácil e transparente. Para isso, muitas têm aplicativos com relatórios com as datas e valores de entrada, dentre outras funcionalidades.
Vínculo ao sistema de gestão da clínica
Para facilitar ainda mais o controle financeiro da maquininha de cartão, vale a pena vinculá-la ao sistema de gestão utilizado na clínica. Dessa forma, você terá acesso às entradas de todos os meios de pagamento, como dinheiro, cheques, links e PIX.
Máquinas de cartão exclusivas para profissionais da saúde
Atualmente, há soluções no mercado voltadas para profissionais da saúde. Uma delas é a Saúde Service, que não cobra mensalidade e maquininha dependendo dos valores movimentados pelo cliente.
Já a Cont Self tem uma opção exclusiva para médicos que promete economizar até 40% com impostos ao eliminar a bitributação. Isso porque regulariza os recebimentos através do repasse de pagamentos automatizado entre a instituição e os prestadores de serviços. Ou seja, realiza o split de pagamento.
A Medicina Solutions também oferece essa opção, mas voltada para profissionais de saúde de modo geral. Outro diferencial é possibilidade de antecipar os pagamentos para 1 dia útil.
A Stone, uma das empresas líderes de mercado, também lançou uma solução apenas para profissionais de saúde. A Ton tem três opções de maquininhas e a possibilidade de gerar boletos.
Sem dúvida, o cartão de débito e crédito como um dos meios de pagamento para clínicas traz vantagens não apenas aos pacientes, mas também para o seu negócio. Para conseguir as melhores taxas e benefícios, é só analisar cada ponto detalhado neste artigo: taxas, custo da maquininha, bandeiras aceitas, parcelamento, split de pagamento, períodos de recebimento, suporte, dados financeiros e integração ao sistema de gestão do consultório.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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De médico para médico, mas sem jaleco. Essa é a proposta da WeDoc, rede social exclusiva para médicos e alunos de medicina. O objetivo da comunidade é que os profissionais criem conexões, compartilhem experiências, ofereçam apoio e conversem sobre a vida além do trabalho.
No aplicativo, é possível discutir desde casos clínicos com diversos especialistas até participar de grupos sobre vinhos, viagens e restaurantes. Tudo de forma gratuita e, acima de tudo, privada e segura. Em seguida, conheça mais sobre a rede social exclusiva para médicos WeDoc.
Rede social exclusiva para médicos: WeDoc
A WeDoc tem como propósito ser um espaço em que médicos e graduandos em medicina possam se sentir em casa. Além de conteúdo específico, por meio de artigos e lives, há também o “Apoio Clínico”, em que os participantes podem discutir casos clínicos com vários especialistas. Caso prefira não se expor, o médico pode tirar dúvidas de modo anônimo.
Mas, o objetivo principal é reunir e unir esses profissionais para que possam trocar experiências além do jaleco. Por exemplo, há vários grupos sobre lazer, hobbies, cultura, esporte etc. Dentre os assuntos mais recorrentes, estão vinhos, viagens, bons restaurantes, tênis e vida financeira. Além do mais, é possível reencontrar colegas de faculdade ou da residência.
Há também as funcionalidades “Mensagens”, “Desapegos” e “Benefícios”, que oferece descontos em produtos e serviços.
Segurança
Para garantir a segurança dos membros, o aplicativo segue o mesmo padrão de autenticação dos bancos digitais, com fotos de documentos e selfies para garantir o “cara-crachá” de todos.
A rede social exclusiva para médicos é gratuita. O app pode ser baixado no Google Play e App Store.
O objetivo principal do WeDoc é garantir as seguranças de dados e a privacidade dos médicos, criando um ambiente em que se sintam à vontade para conversar e trocar experiências.
Médicos sem Jaleco
O WeDoc também mantém uma página no Instagram. O “Médicos sem Jaleco” tem a descrição na bio: “De médico para médico: papo sem jaleco sobre a vida além da medicina.”.
Com mais de 16 mil seguidores, a página também gera conteúdo técnico e voltado para a vida pessoal, por meio de posts e lives.
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