Ensinar os futuros oftalmologistas, ainda durante a graduação, e fazer a diferença na saúde visual da população. Essa é a proposta do concurso “De Olhos para o Futuro”, realizado pela Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Oftalmologia (ABLAO) em parceria com a Phelcom Technologies e com apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
O concurso selecionará 10 projetos que objetivem a redução da cegueira por patologias do segmento posterior por meio da realização de exames de fundo de olho e uso de telemedicina e de inteligência artificial. Para apoiar os alunos, a Phelcom disponibilizará 20 unidades do seu retinógrafo portátil Eyer, com acesso ao recurso EyerMaps e ao sistema em nuvem EyerCloud.
Os interessados devem se inscrever até 14 de julho. As equipes receberão treinamento para manusear o Eyer e terão dois meses para executar o projeto. Os vencedores serão anunciados durante a sessão ABLAO no Congresso de Oftalmologia da Universidade de São Paulo (COUSP), em 2 de dezembro, em São Paulo.
O projeto vencedor ganhará um Eyer da Phelcom e 15 inscrições para acadêmicos de medicina no Congresso Brasileiro de Oftalmologia (CBO) de 2024. Já o segundo colocado receberá um Eyer e 10 inscrições para o CBO 2024. Por fim, o terceiro lugar fica com um Eyer e 5 inscrições no CBO 2024.
Confira o edital completo do concurso “De Olhos para o Futuro” aqui.
Lançamento
No dia 6 de junho, ocorreu o lançamento oficial do concurso nas plataformas oficiais da ABLAO e da Phelcom. O evento foi transmitido ao vivo e contou com a participação do professor mentor da ABLAO, Dr. Pedro Carricondo, do presidente da ABLAO, Dr. Luís Sabage, da primeira secretária do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Dra. Wilma Lelis Barboza, e do cofundador e CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi.
O presidente da ONG Unidos pela Diabetes, Dr. Rafael Andrade, também esteve presente como convidado especial. O médico ministrou uma palestra destacando os mutirões realizados em Itabuna (BA) como um exemplo concreto dos impactos positivos que projetos como esse podem ter na saúde visual da população. Confira como foi o lançamento:
Aprendizado na prática
Sabage explica que a maioria dos casos de cegueira irreversível é consequência, principalmente, de patologias no segmento posterior. “Por isso, é importante acompanhar o paciente através da fundoscopia. Esse exame é realizado no sistema primário. E quem, geralmente, está na porta de entrada do sistema de saúde é o médico recém-formado. Estudos demonstram que eles ainda não se sentem seguros para atender casos oftalmológicos e que, na maioria das vezes, ainda não estão preparados para reconhecer os riscos de uma cegueira irreversível”, ressalta.
Além de impactar no diagnóstico de patologias da retina e encaminhamento de pacientes, o concurso busca estimular o ensino oftalmológico na graduação, fomentar a criatividade e senso de voluntariado, estimular a prática exercida na realidade, desenvolver habilidades de gestão e criação de projetos e incentivar o uso de novas tecnologias para o ensino médico e para o desenvolvimento em saúde.
Objetivos também da ABLAO, que desde 2013 incentiva o ensino, a pesquisa e projetos de extensão das Ligas Acadêmicas de Oftalmologia filiadas, além de criar oportunidades para integração das ligas e fomentar o interesse pela área.
Para Carricondo, o concurso “De Olhos para o Futuro” preenche uma lacuna na formação do médico que é o pensar mais sobre acessibilidade do paciente ao serviço de saúde. “É um dos projetos mais ambiciosos e mais bonitos da ABLAO, que ainda conta com o apoio de uma empresa parceira da oftalmologia e que acredita nos alunos antes mesmo de se tornarem médicos, que é a Phelcom”, afirma.
Problema de retina na família incentivou fundação da Phelcom
A história da Phelcom começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. O equipamento funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.
A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular.
Hoje, já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente, como Estados Unidos, Japão, Chile e Colômbia.
Recentemente, a empresa lançou o EyerMaps, um inovador sistema de Inteligência Artificial (IA) que roda embarcado no Eyer e detecta com alta acurácia qualquer suspeita de anormalidades retinianas.
Em poucos segundos, após capturar a foto do fundo do olho, caso uma suspeita de alteração seja detectada, a IA gera uma nova imagem com um mapa de atenção (heatmap) destacando potenciais anormalidades na retina.
Sincronizada ao EyerCloud, sistema em nuvem da Phelcom para gerenciamento de dados e exames dos pacientes, a ferramenta classifica de forma simples e visual as imagens e exames capturados em função da probabilidade de alteração utilizando marcadores coloridos nas imagens e exames:
Verde: imagem ou exame com baixa probabilidade de alteração (até 30%);
Amarelo: imagem ou exame com média probabilidade de alteração (de 31 a 70%);
Vermelho: imagem ou exame com alta probabilidade de alteração (71 a 100%).
Todas as funcionalidades do Eyer estarão à disposição dos alunos durante o concurso “De Olhos para o Futuro”.
O CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi, acredita que as empresas têm um papel social muito importante. Em quatro anos, a Phelcom já participou de mais de 100 ações sociais, como o maior mutirão de diabetes, em Itabuna (BA), e campanhas da ONG Retina Global em Sergipe e no Quênia.
“A nossa missão é muito clara: ajudar a diminuir a cegueira”, afirma Stuchi.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde maio de 2021, regulamenta como os dados pessoais dos cidadãos devem ser tratados no Brasil. De maneira geral, o objetivo é garantir a segurança das informações e eliminar o compartilhamento sem autorização do proprietário.
Com a ampliação da telemedicina no país, os consultórios, clínicas e demais instituições de saúde têm a obrigação legal de seguir às normas da LGPD. Caso isso não ocorra, as multas podem alcançar valores elevados por infração.
Desse modo, é imprescindível que a troca de dados, consultas on-line e envio de exames para laudo, dentre outras práticas médicas, ocorram em ambientes confiáveis e seguros. Ainda mais que as informações de saúde do paciente são consideradas como dados sensíveis pela lei.
“A grande mudança com a LGPD é em relação ao conceito de propriedade de dados médicos. Esses dados não pertencem mais às instituições de saúde. Agora, são exclusivamente do paciente. Mas, elas são responsáveis pela segurança dessas informações. Ou seja, caso ocorra um vazamento ou uso indevido, serão penalizadas”, explica o gerente de Engenharia de Dados da Phelcom, Fernando Yamanaka.
Por isso, a segurança de dados é prioridade na Phelcom. Todas as imagens feitas com o retinógrafo portátil Eyer e armazenadas no EyerCloud, plataforma online para gerenciamento de exames, estão protegidas com o Amazon Web Services (AWS). O serviço de computação tem os sistemas de base de dados e de Cloud mais credíveis do mercado.
“Nós armazenamos fotos da retina de milhões de pacientes. Essa parte do olho é como uma ‘digital ocular’, já que é única em cada pessoa. Por isso, utilizamos as melhores práticas de segurança da informação para proteger os dados de pacientes dos nossos clientes”, afirma.
HIPAA
Além da LGPD, a Phelcom está seguindo as diretrizes da Health Insurance Portability and Accountability Act (HIPAA), lei de portabilidade e responsabilidade de convênio médico dos Estados Unidos.
O Eyer também é comercializado no país. Recentemente, o FDA (Food and Drug Administration) aprovou o retinógrafo portátil na categoria 510(k), que é a categoria mais alta para retinógrafos, sendo que grande parte do processo regulatório envolveu análises de cibersegurança do dispositivo da Phelcom.
A HIPAA Compliance estabelece regras para proteger os prontuários eletrônicos e dados médicos dos pacientes. Em relação à LGPD, tem objetivos similares: proteger a privacidade do paciente, obrigar as entidades a disponibilizar registros médicos quando eles solicitarem e garantir que os pacientes sejam notificados se houver vazamentos de dados sensíveis.
EyerCloud
O EyerCloud é uma plataforma online integrada ao Eyer que permite armazenar e gerenciar os exames dos pacientes. Todos os dados capturados pelo equipamento podem ser sincronizados automaticamente com o sistema, permitindo que subam para a nuvem com total segurança.
Além de garantir o backup dos dados em um servidor seguro, o usuário tem todos os dados organizados em uma interface amigável, funcional e intuitiva.
Inclusive, a ferramenta disponibiliza a avaliação das imagens feitas com o EyerMaps, um inovador sistema de Inteligência Artificial (IA) que detecta com alta acurácia qualquer suspeita de anormalidades retinianas.
Em poucos segundos após capturar a foto do fundo do olho, caso uma suspeita de alteração seja detectada, a IA gera uma nova imagem com um mapa de atenção (heatmap) destacando potenciais anormalidades na retina. Sincronizada ao EyerCloud, classifica de forma simples e visual as imagens e exames capturados em função da probabilidade de alteração utilizando marcadores coloridos:
Verde: imagem ou exame com baixa probabilidade de alteração (até 30%);
Amarelo: imagem ou exame com média probabilidade de alteração (de 31 a 70%);
Vermelho: imagem ou exame com alta probabilidade de alteração (71 a 100%).
Com o EyerCloud, o médico pode laudar mais rápido, priorizar os casos urgentes e compartilhar todos os dados com os pacientes impressos ou por e-mail, com a geração de um número de protocolo e senha.
“Nós investimos em uma infraestrutura complexa para assegurar os dados sensíveis dos pacientes. Essa é uma das principais vantagens do EyerCloud. Atualmente, aproximadamente dois milhões de exames estão armazenados em nossa plataforma”, ressalta Yamanaka.
O gerente explica que manter dados sensíveis de pacientes em computadores ou depósitos de fácil acesso e em sistemas desprotegidos pode ser arriscado. “Sistemas na nuvem e com alta segurança, como o EyerCloud, são um investimento essencial para proteger médicos, consultórios, clínicas e hospitais de vazamentos de dados sensíveis e, consequentemente, de prováveis penalizações pela LGPD”.
Retinógrafo Portátil Eyer
O Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.
A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular. Está disponibilizada no Brasil, Estados Unidos, Japão, Chile, Colômbia e, em breve, em outros países.
A portabilidade, conectividade e integração a funções inteligentes como o EyerMaps, juntamente com o valor mais acessível da tecnologia, contribuem para o aumento do acesso aos exames de retina.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.
Em quatro anos, a empresa já participou de mais de 100 ações sociais e recentemente foi eleita entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil pela Forbes.
The company solidified its presence in the country by participating in significant events such as Vision Expo East, held from March 16 to 19 in New York, ARVO, from April 23 to 27 in New Orleans, and ASCRS, from May 5 to 8 in San Diego.
“These events bring forth many innovations, products, services, research, and advancements that not only keep us updated but also allow us to introduce Eyer to doctors, healthcare professionals, scientists, researchers, pharmaceutical companies, distributors, and potential partners in a relevant and swift manner,” emphasizes Phelcom’s International Manager, Mário Costa.
Phelcom showcased the portable retinal camera Eyer at the ARVO congress in 2023.
FDA Approves Eyer as 510(k)/FDA Cleared
Recently, the FDA (Food and Drug Administration) granted approval for Phelcom’s portable retinal camera, Eyer, as 510(k). Previously considered an exempt device, the technology was limited to patient photo documentation.
“Now, as we are FDA Cleared, Eyer can be used for diagnostic and telemedicine purposes. This new classification, the highest in our category, opens up more opportunities for our American clients to use our equipment both inside and outside the office,” Costa highlights.
Upcoming International Events
Phelcom will take part in several international trade shows and congresses in the second half of the year. Check out the schedule:
Phelcom Eyer is a portable retinal camera that attaches to a smartphone and conducts high-quality retinal exams within minutes without the need for pupil dilation.
This technology aids in diagnosing over 50 diseases, including glaucoma, cataracts, diabetic retinopathy, AMD, retinoblastoma, hypertensive retinopathy, and ocular toxoplasmosis. It is available in Brazil, the United States, Japan, Chile, Colombia, and will soon become available in other countries.
Portability, connectivity, and integration with intelligent functions like EyerMaps, combined with the technology’s accessible price point, contribute to increased access to retinal exams.
About Phelcom
Phelcom Technologies is a Brazilian medtech company headquartered in São Carlos, São Paulo. The company’s story began in 2016 when three young researchers – a physicist, an electronic engineer, and a computer engineer (PHysics, ELectronics, COMputing) – created a portable retinal camera integrated with a smartphone.
The idea for the first prototype arose from the interest of partner Diego Lencione in visual health, driven by his brother’s condition, which severely affected his retina and vision since childhood.
In 2019, Phelcom introduced its first product to the Brazilian market: the portable retinal camera Eyer. More than 2 million people in Brazil and around the world have been examined using Eyer so far.
In four years, the company has participated in more than 100 social initiatives and was recently named among the 10 most innovative companies in Brazil by Forbes.
A Phelcom Technologies acaba de lançar o EyerMaps, um inovador sistema de Inteligência Artificial (IA) que roda embarcado no retinógrafo portátil Eyer e detecta com alta acurácia qualquer suspeita de anormalidades retinianas.
Em poucos segundos após capturar a foto do fundo do olho, caso uma suspeita de alteração seja detectada, a IA gera uma nova imagem com um mapa de atenção (heatmap) destacando potenciais anormalidades na retina. Sincronizada ao EyerCloud, sistema em nuvem da Phelcom para gerenciamento de dados e exames dos pacientes, a ferramenta classifica de forma simples e visual as imagens e exames capturados em função da probabilidade de alteração utilizando marcadores coloridos nas imagens e exames:
Verde: imagem ou exame com baixa probabilidade de alteração (até 30%);
Amarelo: imagem ou exame com média probabilidade de alteração (de 31 a 70%);
Vermelho: imagem ou exame com alta probabilidade de alteração (71 a 100%).
O Co-Founder e CTO da Phelcom, Diego Lencione, explica como o EyerMaps auxilia na prática clínica oftalmológica. “É importante ressaltar que o EyerMaps não tem o objetivo de realizar diagnóstico ou o encaminhamento de pacientes. O sistema foi desenvolvido para ser uma ferramenta que assiste o médico no processo de análise e investigação de alterações retinianas para que o atendimento oftalmológico seja mais ágil e preciso. Na perspectiva de que todos podemos cometer erros, o EyerMaps se propõe a ser uma ferramenta que auxilia na detecção de qualquer anormalidade retiniana”, ressalta.
A IA consegue auxiliar na detecção de doenças como glaucoma, Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), retinopatia diabética, retinopatia hipertensiva, tortuosidade vascular, oclusões, papiledema, retinose pigmentar e nevus, dentre outras.
“Pequenas alterações podem passar despercebidas. E um sistema de auxílio, como o EyerMaps, vem justamente para trabalhar junto ao médico no diagnóstico precoce”, pontua Lencione.
Alta sensibilidade e especificidade
Lencione conta que o EyerMaps é resultado de cinco anos de trabalho da Phelcom na área de inteligência artificial. “Desde a fundação da Phelcom, nós mantemos altos investimentos na área de Pesquisa e Desenvolvimento. Está no nosso DNA. Desde 2018 trabalhamos no desenvolvimento do EyerMaps e acredito que, um dos principais méritos do nosso time foi, após muito esforço, chegar a um modelo de IA de alta acurácia e que roda praticamente em tempo real no Eyer, utilizando a alta capacidade de processamento dos smartphones”, explica.
Os resultados foram analisados e publicados em diversos artigos, como o do Journal of Diabetes Science and Technology. “Em alguns estudos focados na detecção de retinopatia diabética, já atingimos sensibilidade e especificidade com o EyerMaps acima de 90%”, afirma Lencione.
O Co-Founder e CTO da Phelcom ressalta a importância do imageamento e investigação da retina, não apenas para a saúde visual, mas também pelo poder de revelar doenças sistêmicas, neurológicas e cardíacas, dentre outras. “Nós criamos o Eyer para que a retina seja mais analisada e estudada pelos médicos, pois acreditamos nos benefícios que isso pode trazer em nossa sociedade. Quando observo que quase duas milhões de pessoas já foram examinadas com o Eyer e, parte delas também com o EyerMaps, vejo que estamos no caminho certo, cumprindo nossa missão como empresa e como pessoas ao ajudar, direta e indiretamente, a levar os exames de fundo de olho a lugares e pessoas que talvez antes não fosse possível”.
Phelcom Eyer
O Phelcom Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.
A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular. Está disponibilizada no Brasil, Estados Unidos, Japão, Chile, Colômbia e, em breve, em outros países.
A portabilidade, conectividade e integração a funções inteligentes como o EyerMaps, juntamente com o valor mais acessível da tecnologia, contribuem para o aumento do acesso aos exames de retina.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.
Em quatro anos, a empresa já participou de mais de 100 ações sociais e recentemente foi eleita entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil pela Forbes.
A Phelcom Technologies conquistou mais um mercado internacional. Agora, foi a vez do Japão receber o Eyer, retinógrafo portátil não-midriático acoplado a um smartphone que realiza exames de retina de alta qualidade e em poucos minutos.
“Estamos muito orgulhosos em ter um equipamento sendo comercializado em um país reconhecido por ser referência em tecnologia e inovação”, ressalta o CEO da empresa, José Augusto Stuchi.
O processo regulatório japonês para entrada de tecnologias estrangeiras é considerado um dos mais desafiadores do mundo. Isso porque há vários players acessados durante o trâmite, como DMAH – Designated Marketing Authorization Holder (representante legal), RCB (organismo certificador terceirizado), Foreigner Manufacturer (fabricante estrangeiro), PMDA (agência reguladora); além de fluxos de certificação específicos para cada classe de produto. Outra dificuldade foi a barreira linguística, visto que toda documentação de referência estava em japonês.
O coordenador de Desenvolvimento de Produtos da Phelcom Technologies, José Roberto Santiciolli Filho, explica que o processo de certificação começou no final de 2021, quando a empresa foi homologada no Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) na categoria Fabricante Estrangeira. Nesta etapa, foram avaliados toda a infraestrutura fabril e o sistema de Gestão de Qualidade.
“Em seguida, desenvolvemos o dossiê técnico do produto de acordo com os padrões do PMDA e submetemos toda documentação técnica e de qualidade à avaliação terceirizada e isenta para, então, recebermos o certificado”, explica Santiciolli.
Ao longo desse processo, a Phelcom contou com o apoio e parceria da Allm Inc., investidora com sede no Japão, para interlocução com os agentes locais. Em novembro do ano passado, o Eyer recebeu a certificação de dispositivos médicos com o número 304AIBZI00005000.
Eyer nos Estados Unidos, Colômbia e Chile
Além do Brasil e Japão, o Eyer está presente no Chile, Colômbia e Estados Unidos, onde a Phelcom também possui um escritório em Boston. “Essa nova unidade confirma o movimento de internacionalização da empresa, iniciado há um ano, e deve apoiar a oferta de equipamentos no mercado norte-americano”, observa Stuchi.
O CEO ressalta que a presença física nos Estados Unidos confirma a disposição da Phelcom em trabalhar para tornar os exames visuais mais simples, conectados e inteligentes, sem vislumbrar fronteiras.
“Em 2022, participamos como expositores dos principais congressos de oftalmologia dos Estados Unidos, como o American Society of Retina Specialists Annual Meeting, realizado em Nova Iorque, e o American Academy of Ophthalmology sediado em Chicago. A acolhida do Eyer pelos profissionais americanos tem sido extremamente positiva”, afirma Stuchi.
Em março de 2023, a empresa também esteve presente na exposição comercial Vision Expo East, em Nova Iorque. Neste mês, participará do ARVO (23 a 27 de abril), em Nova Orleans, e do ASCRS (5 a 8 de maio), em San Diego.
Para Stuchi, ser uma empresa brasileira operando em importantes mercados mundiais é motivo de orgulho e grande responsabilidade para a Phelcom. “É certo que a internacionalização amplia nosso potencial de atuação. Mas, também, aumenta nosso compromisso com a oferta de produtos de excelente qualidade e que contribuam de fato para a prática dos profissionais”, complementa.
Phelcom Eyer
O Phelcom Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.
A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular. Atualmente, já foram feitos mais de 10 milhões de exames no Brasil, Estados Unidos, Chile e Colômbia.
A portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia democratizam o acesso a exames de retina. Pois ele custa aproximadamente seis vezes menos que um retinógrafo de mesa convencional, que ainda necessita de integração com o computador.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil baseado em tecnologia embarcada em um smartphone.
O projeto do primeiro equipamento nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu retina e visão de forma severa desde a infância.
Em 2018, a Phelcom lançou no mercado o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de 1,2 milhão de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.
De fato, o imposto de renda para médicos funciona de forma semelhante ao de outros profissionais liberais. Entretanto, existem algumas particularidades a serem consideradas.
Por exemplo, qual é o regime tributário em que está enquadrado? Atualmente, as opções mais comuns são o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real. E cada uma delas tem suas regras em relação ao IR.
Existem médicos que optam por enquadramento de atividades como pessoa jurídica. Neste caso, vale muito a pena se informar para optar corretamente.
Mas, independentemente do regime tributário, o médico deve declarar todos os seus rendimentos à Receita Federal, claro. Além disso, podem deduzir algumas despesas do seu imposto de renda, como aluguel de consultório, insumos e impostos, e solicitar restituição, em caso de retenção na fonte.
Em seguida, vamos dar o passo a passo para facilitar a declaração do imposto de renda, que deve ser feita até 31 de maio de 2023. Independente, é sempre recomendável buscar a orientação de um contador para garantir o cumprimento correto das obrigações fiscais. Confira!
Passo 1 – Organizar os documentos
Tenha em mãos todos os dados necessários para a declaração, como comprovantes de pagamentos e recebimentos dos planos de saúde e de consultas particulares, de despesas com a clínica, faturas, notas fiscais, plantões e holerites, caso preste serviço em outros locais, e as declarações dos anos anteriores.
Como é um volume enorme de informações, o ideal é deixar tudo organizado com meses de antecedência ou contar com softwares de gestão financeira de clínicas e consultórios.
Passo 2 – Verificar no site da Receita Federal quais são os dados necessários
A Receita Federal disponibiliza em seu site as fichas de identificação, disponíveis para download. Nelas, são solicitadas algumas informações específicas sobre sua atividade profissional e gestão financeira.
Confira:
Código da natureza de ocupação do profissional da saúde;
Código referente à ocupação principal (médicos utilizam o código 225);
Número do Registro Profissional (CRM);
CPF de cada paciente;
Rendimento referente a cada paciente;
Plantões médicos (informe de rendimentos anuais é disponibilizado pela fonte pagadora);
Rendimentos de investimentos (valor total investido, lucro obtido, imposto a pagar ou retido na fonte e possíveis perdas);
Dívidas contraídas;
Bens adquiridos (além de imóveis e veículos, também pode incluir sociedades em clínicas e aporte financeiro do seu próprio bolso no seu negócio, por exemplo);
CPF do cônjuge;
CPF dos dependentes;
Rendimentos do pró-labore e retirada de lucros (casoseja proprietário de uma clínica. Não esqueça de descontar a previdência e o imposto retido e registrar toda retirada de lucro que foi escriturada na contabilidade).
Os médicos podem deduzir alguns gastos no imposto de renda da clínica, como:
Despesas com funcionários: salários, benefícios, encargos trabalhistas, especializações e capacitações;
Custos com fornecedores: produtos e serviços como medicamentos, materiais de escritório, exames laboratoriais, marketing e publicidade etc.;
Depreciação de equipamentos;
Aluguel e manutenção do imóvel: aluguel, energia elétrica, água etc.
Gastos com CRM e sindicatos;
Previdência social e previdência privada;
Doações para causas sociais.
É importante ressaltar que cada dedução fiscal tem suas regras específicas. Neste sentido, é importante consultar um contador ou advogado tributarista para garantir que a clínica esteja seguindo corretamente todas as regras e requisitos legais.
Simples equívocos, como o de digitação, podem ser vistos como tentativa de fraude. Então, fique atento na hora de inserir as informações. Evite também:
Só inserir valores arredondados;
Omitir rendimentos – lembre-se que é necessário declarar pensões, resgate de investimentos, indenizações recebidas e até a bolsa estágio ou outro tipo de rendimento do filho;
Incluir dependente inexistente – o filho, por exemplo, só pode ser incluído na declaração de um dos pais.
Cometer um desses erros pode levar a uma multa de até 20% do imposto de renda para médicos e um processo criminal, em caso de confirmação de tentativa de fraude. Fique atento!
Se necessário, faça uma declaração retificadora.
Passo 4 – declarando o pró-labore
O pró-labore, que nada mais é do que os rendimentos que recebeu da sua própria clínica, deve ser declarado por meio da opção “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”. Para isso:
Abra a ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”;
Preencha a “Fonte Pagadora” com as informações solicitadas, como o CNPJ da clínica, a descrição do serviço prestado, o valor total do pró-labore recebido durante o ano-calendário, contribuição previdenciária e o valor do Imposto de Renda Retido na Fonte (se houver).
Em seguida, o médico deve clicar em “Salvar” e repetir o processo para cada fonte pagadora, caso tenha mais de uma.
Clique em “Salvar” e revise todas as informações antes de enviar a declaração.
Lembre-se de guardar todos os comprovantes de pagamento e recibos do pró-labore para eventuais comprovações junto à Receita Federal.
Carnê-leão e Declaração de Serviços Médicos (DMED)
O Carnê-Leão serve para calcular e pagar o imposto de renda de pessoas físicas que recebem rendimentos de fontes não pagadoras, como é o caso dos profissionais autônomos e liberais, como médicos.
Esse imposto é uma forma do contribuinte antecipar o pagamento do imposto que será devido ao final do ano-calendário. Junto com carnê, é preciso pagar o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF).
Já a Declaração de Serviços Médicos (DMED) é necessária quando há prestação de serviços a pessoas físicas ou jurídicas. É uma declaração eletrônica que contém informações sobre os serviços prestados, como nome e CPF do paciente, valor dos serviços e data de pagamento.
A DMED é obrigatória para médicos que recebem mais de R$ 28.559,70 por ano de pessoas físicas ou jurídicas.
Mas, caso recebam valores menores, podem optar por fazer a declaração para comprovar renda e facilitar o processo de declaração do imposto de renda para médicos.
Essa declaração deve ser feita mensalmente. Por isso, é fundamental manter um controle rigoroso de todos os serviços prestados e valores recebidos para evitar erros e possíveis problemas com a Receita Federal.
É importante lembrar que, mesmo fazendo isso, ainda precisará declarar todos os rendimentos na declaração anual do Imposto de Renda.
Em resumo, o imposto de renda para médicos segue as mesmas regras básicas que de outros profissionais liberais. Mas, é importante estar ciente das particularidades da profissão e escolher o regime tributário mais adequado para o seu negócio.
Além disso, é sempre recomendável buscar a orientação de um profissional especializado em contabilidade e tributação para garantir o cumprimento correto das obrigações fiscais.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e saiba tudo sobre imposto de renda para médicos.
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