Novo Código de Ética Médica: entenda o que mudou

Novo Código de Ética Médica: entenda o que mudou

Recentemente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) realizou modificações no Código de Ética Médica. De fato, a mudança ocorreu, principalmente, para acompanhar o inevitável progresso da tecnologia e da ciência. Dentre eles, o uso cada vez mais constante da inteligência artificial no setor e a adoção da telemedicina pelos profissionais da área.

Basicamente, o documento apresenta atualizações no conjunto de princípios que estabelece os limites, os compromissos e os direitos assumidos pelos médicos no exercício da profissão. Tudo isso com redação melhorada e modernizada.

Sem dúvida, podemos destacar no novo texto às normas que foram mantidas: o respeito à autonomia do paciente, inclusive em fase terminal da vida; a preservação do sigilo profissional na relação entre médico e paciente; o direito de o médico exercer a profissão de acordo com sua consciência; e a possibilidade de recusar o atendimento em locais com condições precárias, que expõem ao risco pacientes e profissionais.

Mas, há ainda novas diretrizes que devem guiar o trabalho do médico. Portanto, entenda neste post quais são todas as alterações do novo Código de Ética Médica.

Novo Código de Ética Médica

O novo Código de Ética Médica entrou em vigor em 30 de abril. Isso porque é necessário respeitar o prazo de 180 dias após a publicação da Resolução CFM Nº 2.217/2018 no Diário Oficial da União (DOU).

O novo texto mantém o mesmo número de capítulos, que abordam princípios, direitos e deveres dos médicos. Isso porque para facilitar a compreensão das novas diretrizes.

De acordo com a CFM, foram quase três anos de discussões e análises que atualizaram a versão anterior que vigorava desde abril de 2010 (Resolução CFM Nº 1.931/2009). De fato, os debates contaram com a participação de toda a categoria médica – seja por meio de entidades ou pela manifestação individual dos profissionais. Ao todo, foram 1.431 propostas enviadas.

O que muda

Aumento dos princípios fundamentais e das normas diceológicas. Diminuição das normas deontológicas

Antes

  • 25 princípios fundamentais;
  • 10 normas diceológicas;
  • 118 normas deontológicas;
  • 4 disposições gerais.

Depois

  • 26 princípios fundamentais;
  • 11 normas diceológicas;
  • 117 normas deontológicas;
  • 4 disposições gerais.

Capítulo 1 – Princípios fundamentais

XXVI – A medicina será exercida com a utilização dos meios técnicos e científicos disponíveis que visem aos melhores resultados.

Normas diceológicas – Capítulo II – Direito dos médicos

XI – É direito do médico com deficiência ou com doença, nos limites de suas capacidades e da segurança dos pacientes, exercer a profissão sem ser discriminado.

Normas deontológicas – Capítulo XIII – Publicidade Médica

Retirada do até então Artigo 114 – Consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio de comunicação de massa.

Inclusão de norma para mídias sociais

Alteração realizada no Capítulo V – Relação com pacientes e familiares.

Antes

  • Não havia orientações.

Depois

  • Artigo 37, § 2º Ao utilizar mídias sociais e instrumentos correlatos, o médico deve respeitar as normas elaboradas pelo Conselho Federal de Medicina.

Retirada da proibição de vínculo com empresas que comercializam cartões de desconto

Modificação feita no Capítulo VIII – Remuneração profissional.

Antes

  • Artigo 72 – Estabelecer vínculo de qualquer natureza com empresas que anunciam ou comercializam planos de financiamento, cartões de descontos ou consórcios para procedimentos médicos.

Depois

  • Artigo 72 – Estabelecer vínculo de qualquer natureza com empresas que anunciam ou comercializam planos de financiamento ou consórcios para procedimentos médicos.

Entrega de um sumário de alta

Mudança efetuada no Capítulo X – Documentos Médicos

Antes

  • Não havia orientações.

Depois

  • Artigo 87, § 3º Cabe ao médico assistente ou a seu substituto elaborar e entregar o sumário de alta ao paciente ou, na sua impossibilidade, ao seu representante legal.

Inclusão de autorização de representante legal para ensino e pesquisas com pacientes com transtorno ou doença mental

Atualização realizada no Capítulo XII – Ensino e Pesquisa Médica.

Antes

  • Parágrafo único – No caso do sujeito de pesquisa ser menor de idade, além do consentimento de seu representante legal, é necessário seu assentimento livre e esclarecido na medida de sua compreensão.

Depois

  • Artigo 101, 1º – No caso de o paciente participante de pesquisa ser criança, adolescente, pessoa com transtorno ou doença mental, em situação de diminuição de sua capacidade de discernir, além do consentimento de seu representante legal, é necessário seu assentimento livre e esclarecido na medida de sua compreensão.

Permissão aos médicos de acesso aos prontuários de pacientes que participaram de pesquisas anteriores

Alteração feita no Capítulo XII – Ensino e Pesquisa Médica.

Antes

  • Não havia orientações.

Depois

  • Artigo 101, § 2º O acesso aos prontuários será permitido aos médicos, em estudos retrospectivos com questões metodológicas justificáveis e autorizados pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) ou pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

Conclusão

Por fim, os destaques no novo Código de Ética Médica são: o respeito ao médico com deficiência ou doença crônica, assegurando-lhe o direito de exercer suas atividades profissionais nos limites de sua capacidade e também sem colocar em risco a vida e a saúde de seus pacientes; e resoluções específicas para o uso das mídias sociais pelos médicos, o que valerá também para a oferta de serviços médicos à distância mediados por tecnologia.

Além disso, podemos destacar a obrigação da elaboração do sumário de alta e entrega ao paciente quando solicitado; e autorização para o médico, quando for requisitado judicialmente, de encaminhar cópias do prontuário sob sua guarda diretamente ao juízo requisitante.

Com toda a certeza, a constante atualização do Código de Ética Médica é fundamental em um mundo que se transforma cada vez mais rápido.

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Simuladores mostram como ficará a visão após cirurgia de catarata

Simuladores mostram como ficará a visão após cirurgia de catarata

De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), 47% dos brasileiros de 65 a 74 anos possuem catarata. Atualmente, essa doença é responsável por 48% dos casos de cegueira no Brasil, segundo a SBO. Com toda a certeza, esses dados mostram a dimensão do problema. Mesmo sendo curável, a falta de acesso à saúde de qualidade afeta o diagnóstico precoce e o tratamento.Hoje, a cirurgia de catarata consegue recuperar a visão do paciente, dependendo da gravidade do caso. E, para mostrar como ficará o resultado final, um novo estudo testou aparelhos que simulam os efeitos reais pós-operação.

Portanto, vamos explicar neste post como funciona esses simuladores visuais, como foi realizada a pesquisa, os resultados e como tudo isso beneficia os portadores de catarata.

A pesquisa e os resultados

Os pesquisadores do Conselho Nacional de Pesquisa Espanhol (CSIC) testaram equipamentos que simulam como ficará a visão individual após a cirurgia de catarata. Até então, ainda não havia sido comprovado a fidelidade da simulação aos efeitos reais atingidos pelo procedimento. O estudo foi publicado na revista Scientific Reports.

Os simuladores contam com diversas lentes diferentes, espelhos e moduladores de luzes para mostrar ao portador qual será o resultado pós-operatório. Isso tanto para consequências positivas quanto para negativas.

Os testes foram realizados em grupos de voluntários. E, felizmente, o estudo alcançou resultados satisfatórios, com os aparelhos mostrando os resultados reais após a cirurgia de catarata.

Benefícios

Sem dúvida, o estudo auxilia bastante para que esses simuladores visuais sejam disponibilizados no mercado. Outra vantagem é o paciente já saber quais serão os resultados da cirurgia. De fato, isso faz com que ele opte mais rápido pelo procedimento e esteja ciente de todos os efeitos pós-operatórios.

Mas, o maior benefício é simular o resultado final para cada tipo de lente artificial. Isso porque a cirurgia de catarata apresenta efeitos colaterais em algumas pessoas – na verdade, em uma pequena porcentagem. Dentre eles, visão embaçada ou com menos contraste.

E, para resolver o problema, muitos pacientes voltam para a mesa de cirurgia para trocar a lente. Agora, com os simuladores comprovadamente eficazes, isso pode ser evitado.

Catarata

A catarata é uma lesão ocular que deixa o cristalino opaco e torna a visão turva, como se existisse uma névoa diante dos olhos. A doença tem cura na maioria dos casos, por meio de cirurgia. Quanto mais cedo o diagnóstico, menor a perda de visão.

cirurgia de catarata

Olho afetado com a doença. Imagem: Centro Campineiro de Microcirurgia

Conclusão

Mais uma vez, o uso de inteligência artificial na oftalmologia tem alcançado resultados incríveis. Como, por exemplo, o uso de simuladores visuais que mostraram o resultado final da cirurgia de catarata. E isso individualmente, paciente por paciente.

Com essa extensa pesquisa publicada, esses aparelhos ganham um empurrãozinho para receberem o aval de entrada no mercado. E, sem dúvida, os portadores de catarata terão acesso a uma tecnologia essencial para a recuperação e cura da doença.

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Exame dos olhos pode detectar Alzheimer

Exame dos olhos pode detectar Alzheimer

Sem dúvida, o diagnóstico de Alzheimer é um desafio. Isso porque alguns procedimentos que podem detectar sinais da doença apresentam altos custos, como imagens do cérebro, ou até sérios riscos. Desse modo, é muito difícil utilizar esses meios para realizar a triagem de milhões de pessoas.

Por causa disto, atualmente o diagnóstico ocorre por meio de testes de memória ou alterações comportamentais do paciente. Mas, infelizmente, esses indícios só surgem quando o quadro já está avançado.

Embora não exista cura, a detecção na fase inicial auxiliaria na busca por novos tratamentos que retardem a progressão do distúrbio. Isso é apenas um benefício dentre tantos outros que poderia causar.

Mas, um novo estudo apresentou resultados promissores para o controle da doença. Uma pesquisa realizada pelo instituto Duke Eye Center, dos Estados Unidos, mostrou que um exame dos olhos pode detectar Alzheimer. Isso permitira que o problema fosse identificado já na fase inicial, além de ocorrer de forma rápida, não invasiva e com custo baixo.

Sem dúvida, um grande avanço no combate a essa doença. Por isso, vamos explicar neste post como foi realizada a pesquisa, quais são os primeiros resultados e quais serão os próximos passos.

Exame dos olhos pode detectar Alzheimer

Os pesquisadores utilizaram um novo dispositivo de imagem, preciso e não invasivo, que encontra os sinais da doença de Alzheimer em questão de segundos. Isso depois de descobrirem que os pequenos vasos sanguíneos da retina, na parte de trás do olho, alteram-se em pacientes com Alzheimer.

Chamado de Angiografia por Tomografia de Coerência Óptica (angio-OCT), esse exame permite que os médicos vejam os menores vasos sanguíneos na parte de trás do olho. Para você ter uma ideia, esses vasos são menores que a largura de um fio de cabelo humano.

Como a retina é uma extensão do cérebro e compartilha muitas semelhanças com o órgão, os pesquisadores acreditam que a sua deterioração pode reproduzir as mudanças que ocorrem nos vasos sanguíneos no cérebro. Assim sendo, oferece uma janela para o processo da doença.

Os resultados

Ao todo, o estudo comparou as retinas de 70 olhos, de 39 pacientes com Alzheimer; 72 olhos de 37 pessoas com comprometimento cognitivo leve; e 254 olhos de 133 pessoas cognitivamente saudáveis.

Eles descobriram que o grupo de Alzheimer tinha perda de pequenos vasos sanguíneos da retina no fundo do olho. Além disso, que uma camada específica da retina era mais fina quando comparada aos pacientes com comprometimento cognitivo leve e com pessoas saudáveis.

De fato, as diferenças na densidade foram estatisticamente significativas após os pesquisadores controlarem fatores como idade e sexo.

A participação de pacientes com comprometimento cognitivo leve possibilitou a distinção entre esses portadores daqueles com Alzheimer.

Próximos passos

A pesquisadora, oftalmologista e professora da Escola de Medicina da Universidade de Duke, Sharon Fekrat, espera que o trabalho da sua equipe possa ter impacto positivo na vida dos pacientes.

“Nosso trabalho ainda não está feito. Se pudermos detectar essas alterações dos vasos sanguíneos na retina antes de qualquer alteração na cognição, isso seria um fator de mudança no jogo”, acredira Fekrat.

Conclusão

Você viu que o exame dos olhos pode detectar Alzheimer. Isso de acordo com o novo estudo conduzido pelo instituto Duke Eye Center, nos Estados Unidos. Com toda a certeza, essa pesquisa pode alcançar uma busca realizada há décadas pela medicina: o diagnóstico precoce da doença. Além disso, de forma precisa, rápida, não invasiva e mais barata.

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Inteligência artificial na oftalmologia

Inteligência artificial na oftalmologia

Em constante evolução, o uso de inteligência artificial na área de saúde apresenta resultados inovadores e promissores. Por exemplo, a tecnologia de ponta tem possibilitado diagnósticos mais rápidos e precisos. Sem dúvida, isso pode combater a progressão de várias doenças, impactando diretamente na saúde do paciente e na redução dos gastos em tratamentos, dentre outros inúmeros benefícios.

Na área de oftalmologia, uma pesquisa recente realizada pelo Google mostrou que o uso de IA pode melhorar a precisão diagnóstica dos médicos. Ou seja, o estudo indica que oftalmologistas e algoritmos são mais eficazes quando trabalham juntos.

Atualmente, há estudos notórios e novas tecnologias que comprovam as vantagens da inteligência artificial na oftalmologia. Em seguida, veja neste post algumas dessas pesquisas e inovações e como o IA vem revolucionando o setor.

Eyer: aparelho portátil faz exames de retina pelo celular

Novidade no mercado, o retinógrafo portátil Phelcom Eyer funciona acoplado a um smartphone. O aparelho realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Integrado a uma plataforma online, os dados são enviados automaticamente e podem ser analisados por um especialista em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.

Sem dúvida, o Eyer oferece o que há de mais moderno em retinografia portátil para prevenção e diagnóstico de doenças relacionadas à visão. Em seguida, conheça as vantagens do equipamento:

  • Exame de retina pelo celular com alta qualidade;
  • Diagnósticos precisos e rápidos;
  • Custo mais baixo em relação aos retinógrafos tradicionais;
  • Portabilidade, o que permite realizar exames em vários locais;
  • Democratização dos exames de retina, principalmente em locais com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos, medicamentos etc;
  • Maior rapidez no atendimento, por meio de sistemas informatizados integrados a uma plataforma online com acesso via computadores, celulares e tablets;
  • Facilidade na realização de exames, que podem ser feitos em clínicas e postos de saúde;
  • Diagnóstico feito por especialistas e profissionais de referência, localizados em qualquer lugar do mundo;
  • Redução do tempo de atendimento e de custos operacionais;
  • Diminuição do deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos;
  • Melhora na qualidade dos laudos emitidos;
  • Sem utilização de colírios para a dilatação da pupila;
  • Aumento na prevenção e diagnóstico precoce de doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, degeneração macular, retinoblastoma, deslocamento da retina, retinopatia da prematuridade e cegueira, dentre outros.

As doenças que atingem a retina, como retinopatia diabética e glaucoma, são alguns dos distúrbios que causam deficiência visual grave e cegueira. Atualmente, mais de 250 milhões de pessoas no mundo sofrem com esses problemas. Ao todo, 75% dos casos ocorrem por falta de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento correto.

aparelho portátil faz exames de vista pelo celular

Glaucoma: nova tecnologia permite diagnóstico mais rápido e preciso

 

Uma nova tecnologia utilizando inteligência artificial na oftalmologia detecta o glaucoma de forma mais rápida e precisa. A ferramenta foi desenvolvida pelos pesquisadores e professores Edson Satoshi, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), e Vital Costa, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A tecnologia utiliza o princípio de machine learning. Isto é, avalia uma alta quantidade de dados oriundos de laudos de pacientes com suspeita da doença – os exames analisados são os de campo visual e Tomografia de Coerência Óptica (TCO). Dessa forma, a ferramenta consegue identificar automaticamente a probabilidade de glaucoma e fazer uma espécie de pré-triagem.

Com isso, um oftalmologista-geral pode confirmar os casos selecionados pela máquina como suspeito de glaucoma. E, em seguida, encaminhar os pacientes para atendimento oftalmológico especializado nesta doença.

Atualmente, o diagnóstico de glaucoma exige diversos exames. Além disso, a doença não apresenta sintomas na fase inicial, o que complica ainda mais a detecção precoce.

Por isso, essa nova pesquisa pode auxiliar bastante no controle do glaucoma. Hoje, 70 milhões de pessoas no mundo todo sofrem com a doença, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Só no Brasil, são 900 mil casos.

Inteligência artificial do Google detecta retinopatia diabética e edema macular

O Google, por meio da sua startup Verily, desenvolveu uma inteligência artificial que consegue identificar retinopatia diabética e edema macular diabético. Isso apenas ao analisar fotos de pessoas com sinais dessas doenças. Ao todo, milhares de imagens são analisadas e utilizadas como referência para o diagnóstico.

Mesmo detectando as doenças sem o auxílio de médicos oftalmologistas, a ideia é utilizar o programa para fazer uma pré-triagem. Assim, as pessoas que apresentam indícios de um dos distúrbios são encaminhadas para consultas médicas.

O programa começou a ser testado recentemente em pacientes do Hospital Aravind Eye, na Índia, e já apresenta resultados promissores.

Com toda a certeza, essa tecnologia deve proporcionar mais rapidez e facilidade nos diagnósticos e tratamentos desses problemas.

Tecnologia detecta glaucoma com precisão de 94%

Uma pesquisa realizada pela IBM e a Universidade de Nova York, ambas dos Estados Unidos, desenvolveu uma tecnologia que detecta automaticamente e com precisão de 94% o glaucoma. A pesquisa contou com amostras de 649 pacientes, sendo 432 portadores da doença e 217 pacientes saudáveis.

Com o estudo, os pesquisadores conquistaram o objetivo principal: utilizar a inteligência artificial para ajudar os médicos a diagnosticar esta doença de maneira mais eficiente. A tecnologia utiliza o exame de OCT (Tomografia de Coerência Óptica) da retina e consegue detectar o glaucoma na mesma hora.

Agora, o próximo passo da pesquisa é investigar os potenciais biomarcadores do glaucoma. De fato, isso pode levar a um entendimento mais profundo do distúrbio.

Conclusão

Com toda a certeza, os algoritmos inteligentes irão revolucionar a oftalmologia e auxiliarão os serviços de saúde a melhorar sua produtividade e atender mais pessoas. E, sem dúvida, isso é essencial para democratizar o acesso à saúde. Principalmente em locais com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos, medicamentos etc.

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Telemedicina: mais de 80% dos médicos paulistas utilizam tecnologias para atender pacientes

Telemedicina: mais de 80% dos médicos paulistas utilizam tecnologias para atender pacientes

Em um mundo cada vez mais online e conectado, o uso de tecnologias na área de saúde é, sem dúvida, um caminho sem volta. Por isso, a telemedicina cresce substancialmente em todo o mundo. Hoje, soluções inovadoras em inteligência artificial vêm revolucionando todo o setor, desde exames e diagnósticos até tratamentos e métodos de prevenção.

Isso porque a prática traz inúmeros benefícios. Como, por exemplo, redução de custos e acesso de qualidade à saúde em locais remotos, que atualmente sofrem com pouca infraestrutura.

É por tudo isso que os médicos e profissionais da área adotaram tecnologias para atender pacientes no dia a dia. De acordo com uma pesquisa feita pela Associação Paulista de Medicina e o Global Summit Telemedicine & Digital Health, 82,65% dos médicos paulistas usam tecnologias nos consultórios, clínicas e/ou hospitais.

O levantamento também apresentou outros dados interessantes sobre a telemedicina no Estado de São Paulo. Portanto, vamos mostrar os resultados desse estudo e discutir como essa especialidade pode trazer resultados melhores e promissores para a saúde.

A pesquisa

A Associação Paulista de Medicina (APM), em parceria com o Global Summit Telemedicine & Digital Health, fez um levantamento sobre o uso de tecnologias para atender pacientes, adotadas pelos médicos paulistas (veja a pesquisa na íntegra).

O objetivo da pesquisa é mapear a utilização dos recursos tecnológicos na medicina e na saúde e entender a percepção sobre a necessidade de avanços na incorporação no dia a dia da prática profissional. Isso, principalmente, relacionado à regulamentação e posterior revogação das novas regras para telemedicina no Brasil, em fevereiro.

Ao todo, 1.614 médicos de todo o estado foram entrevistados, de 15 a 25 de março de 2019. Em seguida, conheça os principais dados levantados:

  • 82,65% dos médicos paulistas usam tecnologias nos consultórios, clínicas e/ou hospitais;
  • 98,7% concordam que as novas tecnologias trazem avanços para a Medicina e a assistência aos pacientes;
  • 82,65% utilizam tecnologias para atender pacientes no dia a dia;
  • 54,96% não aprovam atendimentos feitos à distância, mesmo após consultas presenciais;
  • 50,74% são favoráveis à prescrição eletrônica, mas após consulta presencial;
  • 78,69% concordam com o uso de ferramentas de mensagens instantâneas entre médicos e pacientes;
  • 83,89% acreditam que os celulares possibilitarão que as pessoas monitorem certos aspectos da saúde em suas próprias casas;
  • 84,57% são favoráveis que as informações de saúde dos cidadãos sejam disponibilizadas em nuvem digital;
  • 93,68% entendem que o compartilhamento de informações pode ser benéfico aos profissionais, aos pacientes e ao sistema;
  • 87,05% devem acompanhar a tendência mundial de incorporação de novas tecnologias.

Benefícios da telemedicina

A diminuição da distância, com acesso de qualidade a serviços na área de saúde, e a redução de custos são os principais benefícios da telemedicina. Mas, há muito mais:

  • Aumento do contato e troca de informações entre médico e paciente, gerando também maior acolhimento;
  • Democratização do acesso à saúde, principalmente em locais com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos, medicamentos etc;
  • Maior rapidez no atendimento, por meio de sistemas informatizados integrados a plataformas online com acesso via computadores, celulares e tablets;
  • Garantia de segurança e sigilo de dados;
  • Acesso a especialistas e profissionais de referência;
  • Redução do tempo de atendimento e de custos operacionais;
  • Facilidade na troca de informações entre os serviços de saúde;
  • Diminuição do deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos;
  • Facilidade na realização de exames, que podem ser feitos em clínicas e postos de saúde;
  • Melhora na qualidade dos laudos emitidos;
  • Acesso às capacitações e atualizações para os profissionais da saúde.

tecnologias para atender pacientes

Conclusão

Por fim, a utilização de tecnologias para atender pacientes é uma realidade irrefutável em todo o mundo. Com toda a certeza, a telemedicina tem o potencial de melhorar e democratizar o acesso à saúde.

De fato, ela não substituirá a medicina tradicional, mas deve aperfeiçoá-la e auxiliar a transpor barreiras socioeconômicas e geográficas. Tudo isso em busca de oferecer saúde de qualidade para todos.

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Eyer é lançado durante 44º Congresso de Retina e Vítreo

Eyer é lançado durante 44º Congresso de Retina e Vítreo

A startup Phelcom Technologies lançou o seu primeiro produto no mercado oftalmológico: o retinógrafo portátil Phelcom Eyer. O equipamento, que funciona acoplado ao celular, realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos, e envia os dados automaticamente para uma plataforma online, possibilitando o diagnóstico remoto.

O lançamento aconteceu durante o 44º Congresso da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo, que ocorreu de 10 a 13 de abril, em Fortaleza (CE). “O Eyer é o que há de mais moderno em retinografia portátil para prevenção e diagnóstico de doenças relacionadas à visão. É altamente inovador. Dentre as suas principais vantagens, estão tecnologia de ponta, baixo custo, portabilidade, rapidez nos exames e precisão nos diagnósticos”, ressalta o cofundador e CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi.

Durante o congresso, os participantes tiveram a oportunidade de realizar exames com o retinógrafo portátil, conhecer todos os detalhes do aparelho e já encomendar a sua unidade. “O evento é um dos maiores na área e reúne importantes especialistas. Muitos destes profissionais, que são referência no mercado, analisaram, testaram e aprovaram o Eyer”, conta.

Phelcom Eyer

A expectativa é que 50 mil pacientes sejam impactados pela tecnologia apenas em 2019. “O Eyer é a materialização e o meio de cumprirmos a nossa missão, que é contribuir com inovação para melhorar a saúde e a vida das pessoas”, afirma Stuchi.

O CEO da Phelcom destaca que o objetivo dessa tecnologia é democratizar o acesso a exames de retina e ajudar na prevenção da cegueira e deficiência visual grave, problemas que atingem cerca de 250 milhões de pessoas no mundo todo atualmente. Mais de 75% dos casos poderiam ser evitados com diagnóstico precoce e tratamento correto.

44º Congresso de Retina e Vítreo

O Congresso da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo chega a 44º edição como um dos mais importantes eventos da área no mundo todo. Isso porque reúne os maiores especialistas do Brasil e do mundo na área de retinologia, além de apresentar as principais inovações e novidades do setor.

Na programação, cursos, discussões de casos clínicos, painéis sobre os melhores e mais modernos tratamentos, inovações e as principais tendências da área. O evento conta também com simpósios de sociedades internacionais e convidados de países líderes em tecnologias e estudos científicos.

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