De fato, várias doenças que afetam o nosso organismo se manifestam também pelos olhos. E, em muitos casos, os primeiros sintomas aparecem justamente neste local.
Mas, há distúrbios que não apresentam nenhum sinal externo. Porém, por meio de exames dos olhos, é possível detectar indícios de comportamentos anormais no organismo. Por exemplo, a retinografia pode revelar doenças neurológicas, infecciosas, crônicas, vasculares, hematológicas, reumáticas e, claro, também dos olhos.
Em relação aos problemas que atingem o nosso cérebro, esse exame auxilia na identificação de aneurisma cerebral, esclerose múltipla e acidente vascular cerebral (AVC), dentre outros. Por isso, a retinografia para neurologistas é muito útil para diagnósticos efetivos e tratamentos corretos.
Por esse motivo, vamos falar neste post sobre retinografia para neurologistas. Como funciona o exame, para que serve e quais doenças consegue detectar. Além disso, conheça o retinógrafo portátil Phelcom Eyer, inovação recém-lançada no mercado que já vem auxiliando centenas de especialistas e instituições da área de saúde.
Retinografia – o que é
Antes de qualquer coisa, vamos entender rapidamente o que é retinografia. Esse exame fotografa a retina, o nervo óptico, a coroide, os vasos sanguíneos e o fundo do olho. Desse modo, é possível observar e avaliar todo o fundo ocular por meio de imagens em alta resolução.
Atualmente, há dois tipos: a colorida e a fluorescente. Na primeira, o paciente senta-se em frente ao retinógrafo após dilatar a pupila. Em seguida, o técnico realiza a avaliação.
Já a fluorescente é a mais moderna e completa, uma vez que capta as imagens com um campo mais amplo e panorâmico de visão da retina. Dessa forma, permite a observação de várias partes do globo ocular que não são mostradas na retinografia colorida. Aqui, são usados filtros especiais e o contraste fluoresceína.
Retinografia para neurologistas – para que serve
Sem dúvida, a retinografia é muito importante para o diagnóstico de várias doenças. Utilizada principalmente por oftalmologistas, o exame também auxilia na identificação de problemas neurológicos. Isso porque o nervo óptico, situado no fundo da retina, é uma prolongação do cérebro. Então, quando há problemas por ali, é bem provável que se manifestem pelos olhos.
Além disso, muitos distúrbios atingem também os olhos.
Por outro lado, muitas doenças são assintomáticas na fase inicial. Por isso, essa avaliação é fundamental para a detecção precoce.
Retinografia para neurologistas – doenças
Agora, conheça as principais doenças neurológicas que a retinografia auxilia no diagnóstico.
Aneurisma cerebral
O exame oftalmológico pode encontrar alguns indícios de aneurisma cerebral, como o aumento da pressão dentro do cérebro, inchaço do nervo óptico e hemorragia na retina. Para fechar o diagnóstico final, o especialista conta com a ajuda de avaliações complementares.
Em contrapartida, alguns dos sintomas atingem os olhos, como perda de acuidade visual e de campo de visão, visão embaçada, dor no local, pálpebras caídas e mudança na dilatação da pupila. Além do mais, a hemorragia no cérebro causada pelo aneurisma também pode gerar estrabismo.
Esclerose múltipla
Em muitos casos, o primeiro sinal de esclerose múltipla (EM) surge nos olhos: a neurite óptica. Estima-se que 66% dos pacientes com EM sofra com a disfunção pelo menos uma vez na vida. A doença ocorre quando o nervo óptico que liga o olho ao cérebro fica inflamado. Com a retinografia, é possível observar essa alteração no local.
Normalmente, atinge apenas um dos olhos. Dentre os principais sintomas, estão dor no olho, visão embaçada, cores que parecem maçantes e cegueira por um curto período de tempo.
Infelizmente, muitos pacientes que sofrem com esclerose múltipla apresentam problemas de visão. Outros sinais são visão dupla e movimento descontrolado dos olhos (nistagismo).
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Logo após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), os pacientes apresentam quadro de embaçamento súbito da visão. Contudo, é possível prever um derrame cerebral até meses antes devido às alterações na retina.
Isso visto que a pressão alta, um dos fatores de risco para o AVC, pode provocar lesões no local, causando a retinopatia hipertensiva. Neste cenário, os danos podem ser vistos por meio da retinografia.
E isso é muito importante, dado que 80% dos casos de derrame cerebral poderiam ser evitados. No Brasil, a doença é a segunda principal causa de morte, atrás apenas do infarto.
Papiledema
A retinografia é igualmente indicada para o diagnóstico do papiledema. A doença é caracterizada pelo inchaço do nervo óptico devido ao aumento de pressão no cérebro ou em volta dele. Aliás, ela também se manifesta nos olhos externamente, com distúrbios volantes na visão.
Phelcom Eyer
Retinógrafo portátil Eyer da Phelcom Technologies.
O Phelcom Eyer é um retinógrafo portátil acoplado a um smartphone. Ele captura imagens precisas da retina, em alta resolução e rapidamente. Isso sem a necessidade de colírio para dilatar a pupila. O equipamento foi desenvolvido pela startup Phelcom Technologies, com sede em São Carlos (SP).
Por exemplo, a inteligência artificial embarcada fornece funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina. Já a conectividade facilita o compartilhamento e acesso de dados dos exames na nuvem, no Eyer Cloud, habilitando o diagnóstico remoto.
Outros diferenciais do aparelho são a portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia. Ele custa aproximadamente US$ 5 mil contra US$ 120 mil do retinógrafo tradicional, que ainda necessita de integração com o computador.
Conclusão
Com toda a certeza, você viu como a retinografia para neurologistas é essencial para o diagnóstico precoce de diversas doenças que afetam o cérebro. Dentre elas, aneurisma cerebral, esclerose múltipla, acidente vascular cerebral (AVC) e papiledema.
De fato, é indiscutível a importância do exame. Por isso, também falamos neste post sobre a mais recente inovação no mercado na área de retinógrafos: o Phelcom Eyer.
Portátil, o aparelho acoplado ao smartphone realiza exames de retina em alta resolução, rapidamente e com um custo baixo. Além disso, disponibiliza os dados na nuvem, permitindo o diagnóstico remoto.
Por tudo isso e muito mais, centenas de médicos e instituições de saúde já contam com o equipamento no dia a dia.
Quer receber mais dicas que facilitam a rotina médica? Então, acompanhe o blog da Phelcom.
Alerta: a miopia pode virar uma epidemia mundial – em alguns países, já é considerada. Isso porque a doença deve atingir 35% do mundo todo em 2020 e 52% da população em 2050, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A estimativa preocupante leva em conta o aumento dos casos de miopia nos últimos anos, principalmente entre os jovens.
Por exemplo, 90% dos jovens do sudoeste da Ásia sofrem com o problema. No Brasil, não há dados oficiais sobre o assunto, mas o Ministério da Saúde acredita que 35 milhões de brasileiros sejam míopes.
Mas, afinal, quais são as causas que levaram a OMS a apontar o problema como a “epidemia do século”? Entenda neste post os motivos para o aumento dos casos de miopia, como o estilo de vida atual influencia esses números e quais são as recomendações para prevenir a doença.
Miopia: o que é
Em primeiro lugar, vamos entender o que é a miopia. A disfunção é um erro de refração que impossibilita a luz que entra pelos olhos de chegar até a retina, onde a imagem é focada. Isso ocorre porque houve um crescimento excessivo do olho. Por isso, a imagem se forma antes da retina, e não sobre ela, enviando ao cérebro a informação errada.
Dentre os principais sintomas, estão a dificuldade de enxergar objetos distantes, visão embaçada e até dores de cabeça. É por isso que as pessoas míopes têm o hábito de apertar os olhos constantemente para forçar o foco, por exemplo.
A doença é a terceira causa de cegueira irreversível no mundo todo, pois potencializa o risco de disfunções como deslocamento de retina e degeneração macular. Mesmo não havendo cura, é possível corrigir o erro refrativo com o uso de lentes corretivas ou cirurgia.
Imagem retrata como a miopia pode afetar a visão.
O aumento dos casos de miopia entre os jovens
O jovem é o público que mais apresenta aumento dos casos de miopia no mundo todo, de acordo com levantamento da OMS. É muito comum que o distúrbio desenvolva-se na época escolar, quando não é hereditário. Contudo, vários estudos apontam que o estilo de vida atual da sociedade influencia diretamente no número alarmante atual e projetado de portadores da doença.
Causas
Os motivos concretos do aumento dos casos de miopia ainda estão sendo investigados. Entretanto, os especialistas e pesquisadores já encontraram correlações possíveis. Em seguida, conheça algumas das principais:
Locais fechados
Uma delas é o fato das crianças passarem menos tempo ao ar livre atualmente. Isso porque, em locais fechados, não exercemos a visão à distância e não entramos em contato com a luz do sol. Por sua vez, a luz solar é um dos fatores que ajudam na fabricação de dopamina, hormônio que auxilia no controle do crescimento do olho.
Problemas no sono
Outra possibilidade é ter um sono deficiente. A melatonina, hormônio que ajuda a preparar o organismo para dormir, também interfere na manutenção do tamanho adequado do olho. Ele é produzido ao anoitecer. Ou seja, quando escurece.
Ficar muito tempo em frente às telas, principalmente na hora de dormir, pode prejudicar o sono e contribuir para o aparecimento de problemas nos olhos.
Computadores, celulares e tablets
De fato, vivenciamos a “era das telas”. Estamos sempre em frente a uma tela, seja a do smartphone, do computador ou da televisão. E, claro, isso já está gerando consequências para a saúde. Principalmente para a dos olhos.
Além da miopia, visão turva, cansaço ocular e até a necessidade de óculos de grau são alguns dos problemas que tiveram aumentos significativos nos últimos anos. Coincidência? Especialistas da área dizem que não.
O que afeta os olhos é a luz azul da tela do celular e do computador, por exemplo. A exposição frequente à radiação por fototoxicidade gera efeitos que vão se acumulando nas células da retina, danificando-a.
Outro problema comum que ocorre ao mantermos o foco da visão por um período prolongado nas telas é a falsa miopia. Isto é, a visão fica embaçada e não conseguimos focar à distância por alguns instantes.
No caso específico das crianças, o problema é ainda mais grave. Isso porque elas ainda não possuem a estrutura do olho desenvolvido. Então, quando elas passam muito tempo no celular, por exemplo, os olhos trabalham para aumentar o foco. Isso, com o tempo, pode aumentar o tamanho do olho e gerar a miopia.
Açúcar em excesso
O consumo exagerado de alimentos ricos em açúcar pode afetar inclusive a visão. No caso da miopia, esse ingrediente provoca o aumento da produção de insulina no corpo que, por sua vez, interfere no crescimento do olho.
Prevenção
De fato, é possível prevenir-se dessa doença. Para isso, adote alguns hábitos como:
Passe mais tempo em locais abertos;
Durma bem;
Evite trocar o dia pela noite;
Fique atento ao tempo de uso de telas, principalmente na hora de dormir;
Mantenha uma distância saudável das telas – pelo menos 40 centímetros;
Faça intervalos regulares entre o uso do celular, computador, tablet e televisão – aproximadamente a cada 30 minutos;
Tenha uma alimentação equilibrada, com menos consumo de açúcar;
Exercite olhar alguns minutos do dia para longe;
Mantenha em dia os exames de rotina.
Conclusão
Com toda a certeza, o aumento dos casos de miopia em todo o mundo serve como um alerta para cuidarmos melhor da saúde dos nossos olhos. Como vimos, a OMS já considera a doença como a “epidemia do século”, já que as estimativas apontam que mais da metade da população mundial será míope. Preocupante!
Então, para não entrar nas estatísticas, adote hábitos de vida mais saudáveis para você e para toda a família. Fique atento.
Saúde dos olhos é um assunto interessante para você? Então, acompanhe as novidades do blog da Phelcom.
De fato, a telemedicina apresenta constante evolução no mundo todo. Ao utilizar tecnologia de ponta, por meio de softwares e programas integrados, a modalidade permite a realização de serviços de saúde à distância, como laudos de exames, diagnósticos e prescrição de tratamentos.
Tudo isso proporciona acessibilidade, facilidade e rapidez no atendimento. Além disso, contribui com a democratização do acesso à saúde em comunidades e locais que apresentam déficits em infraestrutura na área.
Sem dúvida, são incontestáveis os diversos benefícios que a telemedicina oferece. Alguns deles são: melhora na qualidade do atendimento, equidade, redução de custos e de tempo de espera.
Com toda a certeza, na área de oftalmologia também não poderia ser diferente. Por isso, vamos explicar neste post o que é a teleoftalmologia e como funciona. Veja quais são as principais vantagens e benefícios, como é empregado no Brasil e no mundo e o que esperar dessa área tão promissora no futuro.
O que é teleoftalmologia
Uma das especificidades da telemedicina, a teleoftalmologia também oferece assistência médica à distância, por meio de avançados recursos tecnológicos e Inteligência Artificial (IA), mas exclusivamente na área de oftalmologia.
De fato, a área é relativamente nova no mundo todo. Porém, já apresenta resultados surpreendentes e animadores. Um dos seus principais empregos, principalmente no Brasil, é na emissão de laudos à distância. Por exemplo, é possível realizar exames como teste de acuidade visual, refração, fundo de olho, medida da pressão intraocular e avaliação das pálpebras, da motilidade ocular e dos reflexos pupilares.
Pela internet, é possível enviar exames, dar laudos, fazer diagnósticos, prescrever tratamentos e acompanhar a evolução do paciente. Além disso, possibilita a troca de informações entre médicos, em plataformas online com acesso pelo computador, celular e tablet.
Vantagens da teleoftalmologia
Sem dúvida, é incontestável a capacidade que a teleoftalmologia apresenta de aprimorar a qualidade, acessibilidade e equidade dos serviços oftalmológicos. Dentre as suas principais vantagens, está a capacidade de agilizar exames, diagnósticos e tratamentos.
Com isso, reduzir a fila de espera por atendimento especializado e combater doenças graves, como o glaucoma e a catarata – principais causas da cegueira irreversível no mundo todo.
Contudo, ainda há mais benefícios. Em seguida, confira quais são:
Aumento do contato e troca de informações entre médico e paciente, gerando também maior acolhimento;
Democratização do acesso à saúde, principalmente em locais com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos, medicamentos etc;
Maior rapidez no atendimento, por meio de sistemas informatizados integrados a plataformas online com acesso via computadores, celulares e tablets;
Garantia de segurança e sigilo de dados;
Acesso a especialistas e profissionais de referência;
Redução do tempo de atendimento e de custos operacionais;
Facilidade na troca de informações entre os serviços de saúde;
Diminuição do deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos;
Facilidade na realização de exames, que podem ser feitos em clínicas e postos de saúde;
Melhora na qualidade dos laudos emitidos.
Teleoftalmologia no mundo
Cada vez mais, novas pesquisas e tecnologias inovadoras surgem na área de teleoftalmologia no mundo todo. Uma das principais ferramentas que permitem a evolução da área é a Inteligência Artificial (IA).
Já um estudo realizado pela IBM e a Universidade de Nova York, ambas dos Estados Unidos, criou uma ferramenta que detecta automaticamente e com precisão de 94% o glaucoma. A tecnologia utiliza o exame de OCT (Tomografia de Coerência Óptica) da retina e consegue detectar a doença na mesma hora.
Agora, o próximo passo da pesquisa é investigar os potenciais biomarcadores do glaucoma. De fato, isso pode levar a um entendimento mais profundo do distúrbio.
Telemedicina no Brasil
O Brasil também não fica atrás quando falamos em pesquisas e produtos inovadores em teleoftalmologia. Logo abaixo, conheça três iniciativas revolucionárias na área:
Phelcom Eyer
O retinógrafo portátil Eyer é acoplado a um smartphone e realiza rapidamente imagens precisas da retina. Isso sem a necessidade de colírio para dilatar a pupila. O equipamento foi desenvolvido pela startup Phelcom Technologies, com sede em São Carlos (SP).
Por exemplo, a inteligência artificial embarcada fornece funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina. Já a conectividade facilita o compartilhamento e acesso de dados dos exames na nuvem, no Eyer Cloud, habilitando o diagnóstico remoto.
Outros diferenciais do aparelho são a portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia. Ele custa aproximadamente US$ 5 mil contra US$ 120 mil do retinógrafo tradicional, que ainda necessita de integração com o computador.
Com toda a certeza, essa inovação fomenta a democratização do acesso a exames de retina. E, assim, combate a cegueira irreversível no mundo todo.
Diagnóstico mais rápido e preciso do glaucoma
Uma pesquisa desenvolveu uma nova ferramenta que detecta o glaucoma de forma mais rápida e precisa. O estudo é liderado pelos professores Edson Satoshi, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), e Vital Costa, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Na mesma linha da pesquisa realizada pela Verily, a tecnologia utiliza o princípio de machine learning. Isto é, avalia uma alta quantidade de dados oriundos de laudos de pacientes com suspeita da doença. Os exames analisados são os de campo visual e Tomografia de Coerência Óptica (TCO). Dessa forma, a ferramenta consegue identificar automaticamente a probabilidade de glaucoma e fazer uma espécie de pré-triagem.
Com isso, um oftalmologista-geral pode confirmar os casos selecionados pela máquina como suspeito de glaucoma. E, em seguida, encaminhar os pacientes para atendimento oftalmológico especializado.
O projeto atende crianças a partir de oito anos e adultos com qualquer dificuldade de visão. Conforme o diagnóstico, o paciente pode ter o problema resolvido na própria unidade de saúde, como é o caso dos erros de refração. Já os pacientes com doenças como glaucoma e retinopatia diabética, muitas vezes ainda não diagnosticadas, têm prioridade no encaminhamento ao oftalmologista.
E como isso funciona? O médico do posto de saúde envia a solicitação de exame via plataforma de telessaúde. O agendamento é realizado com o paciente. Em seguida, o exame é realizado remotamente pelos oftalmologistas do projeto, com apoio presencial da equipe de enfermagem. O laudo é enviado pela plataforma de telessaúde para o médico solicitante, com recomendações de conduta.
Conclusão
Sem dúvida, a teleoftalmologia é uma evolução natural na área de saúde em um mundo cada vez mais online e conectado. Além disso, traz inúmeros benefícios, como o acesso à saúde em locais remotos e redução de custos, tanto para o paciente quanto para os profissionais e instituições.
Com toda a certeza, novas pesquisas e tecnologias, ambas apoiadas em Inteligência Artificial (IA), surgirão cada vez mais no mundo todo. De fato, é um caminho sem volta. Ainda bem.
Acompanhe as principais novidades em teleoftalmologia no blog da Phelcom.
De fato, o número expressivo de pesquisas com inteligência artificial (IA) e seus resultados promissores apontam para um caminho altamente tecnológico na área de medicina. Mais do que isso, o desenvolvimento de softwares cada vez mais inovadores prometem revolucionar o setor ao entregar mais qualidade, acessibilidade, agilidade, efetividade e redução de custos tanto para pacientes quanto para os profissionais e instituições envolvidas.
Com o rápido avanço da IA, já existem dúvidas sobre o papel futuro do profissional de saúde. De fato, muitas funções e atribuições deixarão de existir. Mas, por outro lado, novas responsabilidades chegarão. Isto é, os especialistas jamais serão substituídos pela tecnologia, como dizem algumas correntes de pensamento.
Na área de oftalmologia, uma pesquisa realizada pelo time de IA do Google comprovou que oftalmologistas e algoritmos são mais eficazes quando trabalham juntos, e não separadamente. O trabalho foi publicado pela revista Ophthalmology, da Academia Americana de Oftalmologia.
Por isso, vamos falar neste post sobre como foi desenvolvido esse estudo, que confirma: a inteligência artificial auxilia os oftalmologistas.
A pesquisa
O estudo elaborado pelo time de IA do Google buscou verificar se o diagnóstico realizado em conjunto por um algoritmo inteligente e por um médico é mais efetivo do que apenas pelo software ou pelo especialista – neste caso, ambos sozinhos.
A pesquisa contou com 10 oftalmologistas de diferentes especializações, que classificaram aproximadamente 1,8 mil imagens dos olhos de pacientes com retinopatia diabética, desde o grau leve até o grave.
Os testes foram divididos em três etapas:
Sem o algoritmo;
Com o grau do algoritmo;
Com o algoritmo mais uma explicação do por que o algoritmo produziu esse grau.
Os resultados
De fato, os diagnósticos apresentados pelos médicos foram mais precisos com o auxílio da IA – etapas 2 e 3. Além disso, notou-se uma melhora na confiança do oftalmologista no seu próprio diagnóstico.
Neste caso, a tecnologia teve o efeito de “segunda opinião”. Ou seja, um diagnóstico mais efetivo, como se fosse o parecer de outro médico.
Google: trabalho anterior criou tecnologia que detecta retinopatia diabética e edema macular
Apesar dos resultados iniciais promissores, este ainda é apenas o início do trabalho. Isso porque é necessário um grande conjunto de dados, com enorme variedade, para representar o mundo real. Assim sendo, será possível conseguir diagnósticos cada vez mais precisos.
No Brasil, a startup Phelcom Technologies desenvolveu um retinógrafo portátil para prevenção e diagnóstico de doenças na retina. O Phelcom Eyer funciona acoplado a um smartphone com câmera de alta resolução. Ele captura a imagem do fundo do olho, realizando o exame de retina. Integrado a uma plataforma online, envia automaticamente os dados para o laudo de um especialista.
Dessa forma, a Phelcom possui um banco de dados cada vez maior com imagens de retinas afetadas por diversas doenças. Dentre elas, retinopatia diabética e edema macular diabético. Com isso, também poderá contribuir com algoritmos inteligentes em busca de padrões relacionados às principais doenças.
Conclusão
Conforme as novas tecnologias de inteligência artificial são treinadas, os algoritmos inteligentes podem auxiliar na democratização do acesso a exames de retinopatia diabética e outras doenças oculares. Sem dúvida, o sistema aperfeiçoado também ajudará na redução de custos e em um processo mais efetivo de triagem.
Portanto, sim: a inteligência artificial auxilia os oftalmologistas.
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Sem dúvida, o diagnóstico de Alzheimer é um desafio. Isso porque alguns procedimentos que podem detectar sinais da doença apresentam altos custos, como imagens do cérebro, ou até sérios riscos. Desse modo, é muito difícil utilizar esses meios para realizar a triagem de milhões de pessoas.
Por causa disto, atualmente o diagnóstico ocorre por meio de testes de memória ou alterações comportamentais do paciente. Mas, infelizmente, esses indícios só surgem quando o quadro já está avançado.
Embora não exista cura, a detecção na fase inicial auxiliaria na busca por novos tratamentos que retardem a progressão do distúrbio. Isso é apenas um benefício dentre tantos outros que poderia causar.
Mas, um novo estudo apresentou resultados promissores para o controle da doença. Uma pesquisa realizada pelo instituto Duke Eye Center, dos Estados Unidos, mostrou que um exame dos olhos pode detectar Alzheimer. Isso permitira que o problema fosse identificado já na fase inicial, além de ocorrer de forma rápida, não invasiva e com custo baixo.
Sem dúvida, um grande avanço no combate a essa doença. Por isso, vamos explicar neste post como foi realizada a pesquisa, quais são os primeiros resultados e quais serão os próximos passos.
Exame dos olhos pode detectar Alzheimer
Os pesquisadores utilizaram um novo dispositivo de imagem, preciso e não invasivo, que encontra os sinais da doença de Alzheimer em questão de segundos. Isso depois de descobrirem que os pequenos vasos sanguíneos da retina, na parte de trás do olho, alteram-se em pacientes com Alzheimer.
Chamado de Angiografia por Tomografia de Coerência Óptica (angio-OCT), esse exame permite que os médicos vejam os menores vasos sanguíneos na parte de trás do olho. Para você ter uma ideia, esses vasos são menores que a largura de um fio de cabelo humano.
Como a retina é uma extensão do cérebro e compartilha muitas semelhanças com o órgão, os pesquisadores acreditam que a sua deterioração pode reproduzir as mudanças que ocorrem nos vasos sanguíneos no cérebro. Assim sendo, oferece uma janela para o processo da doença.
Os resultados
Ao todo, o estudo comparou as retinas de 70 olhos, de 39 pacientes com Alzheimer; 72 olhos de 37 pessoas com comprometimento cognitivo leve; e 254 olhos de 133 pessoas cognitivamente saudáveis.
Eles descobriram que o grupo de Alzheimer tinha perda de pequenos vasos sanguíneos da retina no fundo do olho. Além disso, que uma camada específica da retina era mais fina quando comparada aos pacientes com comprometimento cognitivo leve e com pessoas saudáveis.
De fato, as diferenças na densidade foram estatisticamente significativas após os pesquisadores controlarem fatores como idade e sexo.
A participação de pacientes com comprometimento cognitivo leve possibilitou a distinção entre esses portadores daqueles com Alzheimer.
Próximos passos
A pesquisadora, oftalmologista e professora da Escola de Medicina da Universidade de Duke, Sharon Fekrat, espera que o trabalho da sua equipe possa ter impacto positivo na vida dos pacientes.
“Nosso trabalho ainda não está feito. Se pudermos detectar essas alterações dos vasos sanguíneos na retina antes de qualquer alteração na cognição, isso seria um fator de mudança no jogo”, acredira Fekrat.
Conclusão
Você viu que o exame dos olhos pode detectar Alzheimer. Isso de acordo com o novo estudo conduzido pelo instituto Duke Eye Center, nos Estados Unidos. Com toda a certeza, essa pesquisa pode alcançar uma busca realizada há décadas pela medicina: o diagnóstico precoce da doença. Além disso, de forma precisa, rápida, não invasiva e mais barata.
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Em busca de mais alternativas para controlar doenças como catarata e glaucoma, muitos pacientes estão buscando informações e até apostando em tratamentos naturais. Porém, especialistas e entidades da área, como o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), alertam que essa prática pode ser prejudicial para a saúde.
Atualmente, 17% das pessoas com até 65 anos e 47% dos que têm entre 65 a 74 anos tem catarata no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO). Já em relação ao glaucoma, a estimativa é que 1,2 milhão de pessoas são portadoras no país, de acordo com o CBO. Esses problemas são algumas das principais causas de cegueira no mundo todo.
Portanto, são doenças que precisam de muita atenção e controle, como diagnóstico precoce e tratamento correto. E ignorar isso para apostar apenas em outras opções pode ser realmente perigoso.
Por isso, entenda neste post porque o tratamento natural para catarata e glaucoma pode piorar a saúde do paciente. Além disso, veja qual é o posicionamento do CBO e a guerra judicial contra alternativas denominadas como naturais no Brasil.
Tratamento natural para catarata e glaucoma
A catarata é um distúrbio que tem cura se identificada na fase inicial. Dessa forma, o paciente tem boas chances de recuperar a visão por meio de cirurgias e tratamentos. Por outro lado, o glaucoma é irreversível. Mas, é possível retardar ou até evitar a progressão com o uso de medicamentos, cirurgias e tratamentos com laser, por exemplo.
Ultimamente, têm surgido muitas propostas de tratamento natural para catarata e glaucoma. O grande problema é que algumas delas sugerem apenas a adoção desse tipo de terapia. Ou seja, não seguir os tratamentos convencionais indicados por especialistas.
Já outras, alegam que essa alternativa é apenas para aliviar os sintomas dessas doenças e deve ser incluída no procedimento prescrito. Isto é, nunca seguir somente o tratamento natural.
O perigo
Para o CBO e outras entidades do setor, o perigo das terapias naturais é que muitos pacientes demoram a buscar ajuda médica e iniciar os tratamentos indicados para essas doenças. Isso porque eles confiam apenas nestes métodos. Desse modo, pode ocorrer a piora no quadro de saúde.
Ainda não há comprovação científica da eficácia do tratamento natural no controle e cura desses problemas oculares. Em contrapartida, também não há estudos que demonstrem se essa alternativa pode ser prejudicial à saúde quando aliada aos tratamentos convencionais.
Entretanto, as instituições oftalmológicas afirmam que não há certeza se essas terapias podem até piorar os sintomas e levar à cegueira.
Guerra judicial contra tratamentos naturais
Recentemente, o CBO e algumas associações médicas entraram na justiça contra propagandas e cursos que ensinam como fazer tratamento natural para catarata e glaucoma. E conseguiram liminares para brecar essas atividades.
Um desses métodos é conhecido como “Meir-Schneider-Self-Healing”. Da Hungria, a técnica baseia-se em massagens, exercícios de movimentação e de respiração, dentre outros, para relaxar a área. A alegação utilizada é de que o olho tem capacidade de curar-se sozinho.
Conclusão
Por fim, você viu que o tratamento natural para catarata e glaucoma pode ser prejudicial para a saúde sim. Isso porque, principalmente, faz com que pacientes retardem a visita ao oftalmologista e o início de terapias contra essas doenças.
Além disso, o método não tem comprovação científica. Ou seja, pode até prejudicar os sintomas e levar à cegueira.
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