Você sabia que a pressão alta também pode afetar os olhos? É isso mesmo. Além de ser um fator de risco para o desenvolvimento de problemas no coração, essa disfunção pode ocasionar retinopatia hipertensiva. Essa doença ocorre quando a pressão arterial elevada afeta os vasos sanguíneos da retina.
Dentre os sintomas mais comuns, estão a perda de visão, sensibilidade à luz e dores de cabeça frequentes. Nos casos mais graves, o distúrbio pode evoluir para catarata, glaucoma e trombose.
Infelizmente, a doença é assintomática no início. Por isso, é essencial que todo paciente hipertenso conheça tudo sobre retinopatia hipertensiva – além, claro, de fazer o acompanhamento com um oftalmologista.
Portanto, entenda neste post o que é retinopatia hipertensiva, as classificações e os tipos, os sintomas, como é feito o diagnóstico e quais tratamentos indicados. Aliás, conheça um novo equipamento no mercado que vem auxiliando médicos e pacientes ao possibilitar diagnósticos mais rápidos e precisos de problemas nos olhos.
Retinopatia hipertensiva – o que é
A retinopatia hipertensiva é quando o aumento da pressão arterial atinge os vasos sanguíneos da retina. Ou seja, é uma lesão vascular da retina provocada pela hipertensão. Desse modo, pode causar estreitamento vascular (vasoconstrição), espessamento da parede de pequenas artérias (arteríolas) ou pequenas veias (vênulas), obstrução e até mesmo rompimento dos vasos.
Retinopatia hipertensiva moderada. Imagem: Ralph C. Eagle, Jr. /Science Photo LIBRAR
Classificação
A retinopatia hipertensiva tem 5 graus de classificação:
0: sem alterações;
1: estreitamento arteriolar mínimo;
2: estreitamento arteriolar com irregularidades focais;
3: somado ao grau 2, ocorre hemorragias retinianas e/ou exsudados;
4: somado ao grau 3, ocorre edema da papila.
Tipos
Há dois tipos de retinopatia hipertensiva. Em seguida, conheça cada uma delas:
1. Crônica
É causada pela hipertensão crônica. Aqui, ocorre o estreitamento arteriolar, alteração no reflexo arteriolar e sinal de cruzamento arteriovenoso, no qual a artéria passa anteriormente à veia. É assintomática na fase inicial. Apesar de rara, podem apresentar sintomas como hemorragias retinianas, microaneurismas e sinais de oclusão vascular.
2. Maligna
No caso da retinopatia hipertensiva maligna, há a um aumento brusco da pressão arterial. O que pode causar problemas oculares, cardíacos, renais e cerebrais.
Nesse tipo, há sintomas como dor de cabeça, visão turva, visão dupla e aparecimento de uma mancha escura no olho. Podem surgir também alterações de pigmentação no olho, edema macular e descolamento do neuroepitélio da região macular e edema papilar de tipo isquémico, com hemorragias e manchas.
Sintomas
Retinopatia hipertensiva exudatos em forma de estrela e papiledema. Imagem: Springer Science+Business Media
Dentre os seus principais sintomas, estão a acuidade visual (perda da qualidade da visão), fotofobia (sensibilidade à luz) e dores de cabeça frequentes. Infelizmente, os sinais de retinopatia diabética só surgem quando o problema já está em estágio avançado.
Já nos casos mais graves, o distúrbio pode evoluir para catarata, glaucoma, hemorragia vítrea, descolamento de retina e trombose venosa da retina.
Além do mais, hemorragias e acúmulo de líquido na retina podem causar edema na mácula, que é a parte da retina responsável pelo detalhamento da visão, no nervo ou no disco óptico.
Quando diagnosticado tardiamente, pode ocorrer também perda da visão.
Por isso, é fundamental que o paciente hipertenso seja acompanhado por um oftalmologista.
Diagnóstico
Como a doença é silenciosa na fase inicial, apenas a realização de exames preventivos consegue diagnosticar a retinopatia hipertensiva. Dentre eles, está a fundoscopia. Como as modificações vasculares acontecem de maneira parecida em outros órgãos do corpo, esse exame permite analisar de perto os vasos sanguíneos. Dessa forma, possibilita um diagnóstico mais preciso da gravidade da doença.
Porém, podem ser necessários mais exames, como retinografia, tomografia de coerência óptica e angiofluoresceinografia.
De fato, o diagnóstico precoce é primordial para impedir ou retardar a evolução da doença. Para isso, também é importante rapidez e precisão nos exames.
E é esse o propósito de um novo equipamento recém-lançado no mercado: Phelcom Eyer. Desenvolvido pela startup brasileira Phelcom Technologies, o retinográfo portátil é acoplado a um smartphone e faz exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos.
Automaticamente, os dados são enviados para uma plataforma online – Eyer Cloud, possibilitando assim o diagnóstico por meio da telemedicina. Ou seja, a análise pode ser feita por um especialista alocado em qualquer lugar do mundo.
Atualmente, a tecnologia oferece uma precisão em torno de 80% na detecção da retinopatia diabética sem o diagnóstico de médicos. Mas, com o crescimento cada vez maior da base de dados do Eyer Cloud, logo esse número deve aumentar para 95% de precisão, segundo a startup.
Tratamento
Infelizmente, a retinopatia hipertensiva não tem cura, pois não há um tratamento específico para restaurar as lesões vasculares na retina. Assim como para os problemas decorrentes da retinopatia hipertensiva. Por isso, a indicação dos médicos é controlar a pressão arterial e prevenir-se. Em seguida, veja algumas dicas:
Manter o peso corporal dentro do recomendado;
Diminuir os níveis de colesterol ruim;
Controlar a diabetes;
Realizar exercícios físicos regularmente;
Ter uma alimentação balanceada.
Contudo, em casos mais sérios, como edema macular, o médico pode prescrever injeções de anti-angiogênico intravítreo ou fotocoagulação a laser. Já nos casos de hemorragias intravítreas por oclusões vasculares, é indicado a cirurgia de vitrectomia posterior.
Conclusão
Agora, você sabe tudo sobre retinopatia hipertensiva: o que é, as classificações e os tipos, os sintomas, como é feito o diagnóstico e quais tratamentos indicados. Também conheceu o Phelcom Eyer, o novo equipamento no mercado que vem auxiliando médicos e pacientes ao possibilitar diagnósticos mais rápidos e precisos de problemas nos olhos.
Lembre-se: mantenha a rotina de consultas com o seu oftalmologista em dia para prevenir-se não apenas da retinopatia hipertensiva, mas de diversas doenças oculares.
Acompanhe o blog da Phelcom para conhecer mais sobre saúde dos olhos.
De fato, a conjuntivite neonatal, também conhecida como oftalmia neonatal, é uma doença ocular perigosa em recém-nascidos com até 1 mês de vida. Isso porque é diferente da que surge em crianças, adolescentes e adultos. Nos bebês, além dos sintomas locais, o problema apresenta risco de disseminação para outros órgãos do corpo.
As principais causas da doença são inflamação química, infecção viral e contaminação bacteriana. Nesta última, a clamídia é a mais comum, sendo responsável por 40% dos casos do mundo todo. Até metade dos bebês de mães infectadas ativamente são contaminados. Além disso, de 5 a 20% também desenvolvem pneumonia.
Por outro lado, os sinais e sintomas são comuns mesmo com diferentes fatores etiológicos. Desse modo, o diagnóstico é realmente difícil.
Portanto, é essencial saber diagnosticar corretamente a doença. Para isso, vamos explicar neste post como identificar a conjuntivite neonatal por clamídia, os principais sintomas e quais os tratamentos indicados.
Conjuntivite neonatal por clamídia – sintomas
De fato, os sinais de uma infecção por clamídia podem surgir só depois de 14 dias do nascimento. Em seguida, veja os sintomas relatados:
Conjuntivite leve, com pouca secreção mucopurulenta;
Conjuntivite severa, com edema nas pálpebras, bastante secreção e formação de pseudomembrana;
Os folículos conjuntivais
Cegueira
Opacificação central da córnea;
Pneumonite;
Otite;
Colonização faríngea e retal.
Conjuntivite neonatal por clamídia – diagnóstico
Conforme falamos, os sinais são parecidos em todos os tipos de conjuntivite neonatal. Mesmo assim, há diferenciais. Contudo, é difícil definir a causa exata apenas pelos sintomas e histórico familiar.
Dessa forma, é preciso realizar alguns exames para fechar o diagnóstico de infecção por clamídia. Neste caso, sugere-se fazer raspagem conjuntival com coloração Gram ou Giemsa e raspagem conjuntival para reação em cadeia da polimerase (PCR).
Conjuntivite neonatal por clamídia – tratamento
Como 50% dos pacientes também desenvolvem infecção nasofaríngea e até 20%, pneumonia, o tratamento indicado é a terapia sistêmica. Com isso, é prescrito etilsuccinato de eritromicina, 12,5 mg/kg, VO, a cada 6h por 2 semanas. Ou azitromicina, 20 mg/kg, VO, 1 vez ao dia, por 3 dias.
O tratamento deve ser repetido mais uma vez.
Atenção: há relatos que associam o uso de eritromicina ao surgimento de estenose hipertrófica do piloro (EHP) nos recém-nascidos. Por isso, é necessário monitorar possíveis sinais e sintomas dessa doença.
Dentre os principais resultados, foram encontrados altíssimos índices de cura, como no tratamento com eritromicina 50 mg/kg/ dia por 14 dias. Apesar de parecer que a cura clínica e microbiológica é menor com a azitromicina que a dose padrão de eritromicina, esse resultado ainda é incerto.
Conclusão
Por fim, você viu neste post como reconhecer e cuidar da conjuntivite neonatal por clamídia. Mostramos quais são os sintomas, como fazer o diagnóstico e qual o tratamento indicado.
Sem dúvida, é difícil diagnosticar o agente etiológico causador da doença por haver vários possíveis. Porém, com o auxílio de exames, o médico consegue fazer o diagnóstico e tratar corretamente o problema.
Acompanhe as novidades dos procedimentos oftalmológicos no blog da Phelcom.
De fato, o transplante lamelar de córnea não é uma técnica nova – a cirurgia surgiu em 1840. Porém, o procedimento passou a ser uma opção mais frequente entre os oftalmologistas há pouco tempo.
Isso porque a técnica apresentou grandes avanços nos últimos anos devido à evolução de pesquisas laboratoriais, diagnósticos eficazes da córnea, novos exames e a melhora constante do próprio método em si. Além disso, é uma cirurgia menos invasiva e com baixos riscos de complicações.
Além do mais, novos estudos e métodos estão em desenvolvimento. Como a utilização de interfaces aquosas para resolver as irregularidades da superfície da córnea devido ao laser e a diminuição ou até o fim da necessidade de doação e preservação do tecido corneano por bancos de olhos. Tudo isso deve garantir ainda mais a segurança e resultados melhores.
Portanto, veja neste post como é feito o transplante lamelar de córnea, as principais técnicas utilizadas, as possíveis complicações e as vantagens.
Transplante lamelar de córnea – como é feito
O transplante lamelar de córnea substitui as camadas anteriores da córnea, preservando as camadas internas, onde se encontra o endotélio. Atenção: esse procedimento é recomendado para doenças corneanas restritas ao estroma. Isto é: o endotélio precisa estar saudável.
Desse modo, é dividido em dois tipos:
Anterior
Remoção apenas do estroma corneano, mantendo a membrana de Descemet e o endotélio, que são as camadas mais profundas.
Posterior
Técnica mais recente e moderna em que o endotélio, camada mais profunda da córnea, é retirado e substituído por novo tecido saudável.
Dentre esses métodos, estão as técnicas Falk, Halk e Dalk. Em seguida, entenda como cada uma funciona:
Falk (Femtosecond Anterior Lamellar Keratoplasty)
Neste procedimento, é feito uma ceratoplastia anterior lamelar superficial (SALK) com laser de femtosegundo. Dessa forma, é produzido cortes transversais em substituição ao corte com trépano e a dissecção lamelar.
Assim sendo, ela retira opacidades encontradas nos 300 µm inicias do estroma da córnea. Vale ressaltar que os cortes realizados com o laser deixam irregularidades na superfície, o que pode atrapalhar o resultado final da cirurgia.
Halk (Hemi-Automatized Lamellar Keratoplasty)
Já para tratar embaciamento e cicatrizes mais profundas, a técnica híbrida HALK é a mais indicada. Para isso, ela utiliza o método ALTK com microcerátomo para elaborar a lamela doada e um procedimento manual com dissecção com uma crescente afiada. O objetivo é que a nova lamela supra de maneira bem próxima o estroma original.
Mas, em quadros de ceratocone, essa técnica não é indicada, pois pode prejudicar a qualidade da refração do paciente.
Dalk (Deep Anterior Lamellar Keratoplasty)
O DALK é indicado para os casos em que é necessário a substituição total do estroma, mas com a permanência do endotélio. Pode ser feito de diferentes formas, como com a ajuda de paquimetria, tomografia de coerência ótica (OCT), trepanação com trépano milimetrado ou com laser de femtosegundo.
Em relação ao intraoperatório, os principais problemas que podem surgir são falha na formação do plano de dissecção, na técnica DALK, e perfurações. Por exemplo, em caso de não-formação, o médico precisará realizar a dissecção manual camada por camada.
Já sobre as possíveis perfurações, é necessário manter estável a câmara anterior nas situações de microperfurações. Entretanto, perfurações maiores carecem de conversão.
No caso de complicações pós-operatórias, as principais são a formação de dupla-câmara, na DALK, e problemas na interface, como haze, infecção e neovascularização. Com referência aos cuidados após a cirurgia, estão consultas frequentes para análise da pressão intraocular e exames para observar as suturas e possível neovascularização.
Transplante lamelar de córnea – vantagens
Sem dúvida, a minimização de riscos é a principal vantagem do transplante lamelar de córnea. Por exemplo, essa cirurgia preserva o endotélio. Dessa maneira, reduz episódios de rejeição. Mesmo em situações em que há recusa, não há falência secundária.
Há também sobrevida maior dos enxertos na técnica DALK. Até em casos de falência, não ocorreu queda das taxas de sobrevida dos retransplantes seguintes.
Além disso, impede complicações por conservar inteiros a câmara anterior e o ângulo camerular; tem a possibilidade de usar tecidos acelulares que podem ser criopreservados (ainda em fase de pesquisas); e utilizar a mesma córnea para dois procedimentos distintos (transplante lamelar anterior e DMEK/DSAEK/Isolamento de células do endotélio para estudos com cultivo).
Outro benefício desse método é poder ser empregado em situações de emergência, como úlceras infecciosas ou meltings que ainda não perfuraram. Desse modo, diminui risco de contiguidade da infecção, endoftalmite e sinéquias.
Teoricamente, existe a possibilidade de encerrar o uso de corticoides mais cedo, em alguns casos. Assim sendo, reduz alguns riscos como infecções, aumento da pressão intraocular e catarata corticogênica.
Com informações do artigo “Evolução dos transplantes lamelares de córnea”, publicado na revista Universo Visual, de autoria do médico oftalmologista Francisco Bandeira e Silva, especialista em córnea, doenças externas, catarata e cirurgia refrativa.
Conclusão
Agora, você conhece as principais técnicas utilizadas no transplante lamelar de córnea. Dentre elas, estão a Falk, Halk e Dalk. De fato, esse procedimento vem ganhando cada mais espaço entre os oftalmologistas devido aos baixos riscos que apresenta.
Além do mais, novas pesquisas mostram que o método só tende a se aperfeiçoar ainda mais.
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Atualmente, o glaucoma é o principal motivo de casos de cegueira irreversível no mundo todo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença atinge 70 milhões de pessoas. Só no Brasil, são 1,2 milhão de casos, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
Ainda conforme estimativas da OMS, o problema afetará 80 milhões neste ano e, em 2040, 111,5 milhões. Especialistas atribuem esse aumento a dois fatores: o envelhecimento da população e o crescimento nos diagnósticos.
Um outro dado alarmante é que, na maioria dos casos, a disfunção é assintomática na fase inicial. Por exemplo, um levantamento do CBO apontou que 80% dos portadores não apresentam sintomas.
De fato, é essencial conhecer tudo sobre essa doença. Então, entenda neste post o que é o glaucoma, os sintomas, o diagnóstico, os tratamentos disponíveis e como se prevenir.
O que é glaucoma
O glaucoma é uma doença crônica e degenerativa que afeta os olhos. É caracterizado por um aumento da pressão intraocular e por uma alteração do nervo óptico. As fibras nervosas são afetadas e ocorre a perda parcial da visão.
Os principais fatores de risco são a genética (filhos têm de 6 até 10 vezes de chances de desenvolver a disfunção) e o envelhecimento (a incidência cresce a partir dos 40 anos, atingindo 7,5% aos 80 anos).
Outros possíveis desencadeadores são o uso excessivo de colírios com corticoide, lesões nos olhos, diabetes, cardiopatia e pessoas de etnia africana ou asiática.
O problema é dividido em cinco tipos:
Glaucoma de ângulo aberto (crônico)
De fato, é o mais comum. Não apresenta sintomas na fase inicial, apenas quando a doença está em estágio avançado. Neste caso, não há mais chances de amenizar as sequelas.
Glaucoma de ângulo fechado (agudo)
Mais raro, apresenta forte dor e vermelhidão nos olhos. O paciente também pode apresentar visão turva.
Glaucoma congênito
Ainda mais raro, é hereditário e costuma ser adquirido durante a gravidez, quando a mãe passa o problema para o bebê. Dentre os sintomas mais comuns, estão falta de brilho nos olhos e coloração azulada, lacrimejamento, fotofobia e crescimento do globo ocular. Pode despontar logo após o nascimento ou na infância.
Glaucoma secundário
É causado por outros fatores, como doenças nos olhos, distúrbios sistêmicos, traumas e até o uso de alguns medicamentos, como corticosteroides.
Neste último tipo, encaixa-se o glaucoma neovascular. O problema acontece devido às complicações da diabetes.
Glaucoma de pressão normal
O nervo óptico é danificado mesmo não ocorrendo o aumento da pressão intraocular. Ainda hoje as causas são desconhecidas, mas há indícios de relação com problemas vasculares.
Sintomas
De fato, o glaucoma é uma doença silenciosa, pois não apresenta sintomas no início. Na maioria dos casos, os indícios do problema só surgem quando o distúrbio já está em estágio avançado, infelizmente.
Em seguida, conheça os principais sintomas:
Perda gradual da visão periférica lateral;
Dor nos olhos;
Olhos vermelhos devido à inflamação.
Aumento da pupila;
Visão turva e embaçada;
Dificuldade para enxergar no escuro;
Visão de arcos em volta das luzes;
Lacrimejamento;
Sensibilidade excessiva à luz;
Dor de cabeça forte, náuseas e vômitos.
Cegueira
Portanto, se apresentar alguns desses sintomas, é essencial procurar um médico imediatamente.
Diagnóstico
Como a doença é silenciosa na fase inicial, apenas o médico consegue fazer o diagnóstico. Por isso, é essencial manter em dia a rotina de consultas. Os exames que detectam a doença é a medição intraocular e o exame de fundo de olho. Porém, podem ser necessários mais exames, como retinografia, tomografia de coerência óptica, campimetria computadorizada e paquimetria ultrassônica.
Recentemente, uma nova tecnologia foi lançada no mercado que auxilia no monitoramento e diagnóstico do glaucoma. É o retinográfo portátil Phelcom Eyer. Acoplado a um smartphone com câmera de alta resolução, o aparelho captura a imagem do fundo do olho, realizando o exame de retina. Integrado a uma plataforma online, envia automaticamente os dados para o laudo de um especialista. Tudo isso em poucos minutos e sem necessidade de dilatar a pupila.
Tratamentos
Atualmente, o glaucoma não tem cura, mas há tratamentos que diminuem os danos causados e contém a progressão da doença. A escolha do melhor procedimento dependerá do tipo e estágio. Dentre eles, está o uso de colírios, medicamentos, cirurgias e tratamento com laser.
Prevenção
Sem dúvida, manter em dia as consultas com o oftalmologista é uma das melhores formas de prevenir a doença. Isso porque é essencial diagnosticá-la ainda no início. E, como é assintomática, isso só ocorrerá se você fizer check-ups regularmente.
Também é fundamental conhecer o histórico de saúde ocular da sua família.
Por outro lado, há hábitos saudáveis que ajudam a detectar a doença no início e até a retardar o seu avanço. Fazer atividades físicas com segurança, usar os colírios prescritos corretamente e utilizar proteção para os olhos.
Agora, você sabe o que é o glaucoma, os tipos, quais são os sintomas, como é realizado o diagnóstico, os tratamentos disponíveis e como se prevenir. Com toda a certeza, tudo isso é importante para prevenir-se e controlar a doença, pois hoje ela é a principal responsável pela perda irreversível da visão.
Cuide da saúde dos seus olhos. Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades.
De fato, desenvolver câncer nos olhos é raro. Porém, perigoso. Geralmente, a doença é assintomática, pode evoluir para cegueira e até causar a morte do paciente. Hoje, não há dados ou estimativas da quantidade de casos anuais no Brasil.
São quatro os cânceres intraoculares mais frequentes. Nos adultos, os mais comuns são o melanoma intraocular e o Linfoma não Hodgkin. Já nas crianças, retinoblastoma e meduloepitelioma.
Vamos explicar neste post como ocorre cada um desses tipos de câncer nos olhos, quais são os sintomas e tratamentos.
Câncer nos olhos – melanoma intraocular
Vamos começar pelo tipo de câncer nos olhos com mais frequência entre os adultos: o melanoma intraocular. Mas, de modo geral, é uma doença rara. Ela se desenvolve a partir do pigmento produzido pelos melanócitos, geralmente na úvea. De fato, há casos na conjuntiva, mas são ainda mais incomuns.
Em seguida, conheça as diferenças da doença na úvea e na conjuntiva.
Melanoma uveal
Para você entender melhor, vamos explicar como é formada a úvea. Essa camada intermediária do globo ocular contém três partes: íris, coroide e corpo ciliar. Aproximadamente 90% dos tumores nos olhos crescem na coroide ou no corpo ciliar.
Há também melanomas intraoculares que começam na íris. Devido ao ponto pigmentado que surge no local, é possível diagnosticar a doença mais rápido em comparação as outras. Porém, esses tipos de melanomas progridem bem lentamente. Além disso, dificilmente atingem outras partes do corpo. Por esses motivos, os pacientes têm um bom prognóstico.
Os melanomas uveais podem se espalhar pelo sangue e irem para o fígado.
Melanoma da conjuntiva
A conjuntiva é uma cobertura clara e fina sobre a esclera. Mesmo ainda mais raro, é mais agressivos e se desenvolvem nas estruturas ao redor. Neste tipo, é possível dissemina-se pelo sangue e sistema linfático, atingindo órgãos como pulmões, fígado ou cérebro.
Sintomas
Infelizmente, a maioria dos pacientes não apresentam sintomas no início. Mas, quando em estágio avançado, podem aparecer alguns sinais. Abaixo, veja os sintomas:
Problemas de visão;
Manchas no campo de visão;
Perda de parte do campo visual;
Evolução de um ponto escuro na íris;
Mudança no tamanho ou forma da pupila;
Alteração na posição do olho dentro de sua órbita;
Abaulamento dos olhos;
Alteração na forma como o olho se move dentro da órbita.
Tratamentos
A radioterapia, laserterapia e cirurgia são tratamentos indicados para tumores pequenos e médios. A escolha por um deles ou até todos depende de cada caso e só pode ser definida pelo médico.
Já a cirurgia é a opção nos casos de cânceres grandes. Infelizmente, pode ocorrer a remoção do órgão. Porém, há também a braquiterapia, que também apresenta taxa de cura quase tão alta quanto a cirurgia. Mas, mesmo assim, a visão ainda é seriamente prejudicada.
Câncer nos olhos – Linfoma não Hodgkin
O Linfoma não Hodgkin é ainda mais raro nos olhos. Isso porque só 2% dos pacientes com essa doença foram acometidos também na região ocular. Felizmente, são curáveis e tem progressão lenta, não afetando muito à visão do paciente.
Sintomas
Geralmente, os sinais da doença são um olho mais saltado que o outro (conhecido como proptose), uma mancha na conjuntiva ou uma massa palpável na pálpebra. Raramente, há dor, vermelhidão ou visão dupla.
Tratamento
O tratamento mais empregado é a radioterapia aplicada na região, com poucos efeitos colaterais e alta porcentagem de cura. Entretanto, em casos mais agressivos, há também o uso da quimioterapia.
Câncer nos olhos – retinoblastoma
O retinoblastoma é o câncer infantil nos olhos mais comum, apesar de raro. O tumor maligno origina-se das células da retina, que é a parte do olho responsável pela visão, podendo afetar um ou ambos os olhos. Geralmente, ocorre antes dos cinco anos de idade. Na verdade, há relatos de bebês que já nasceram com o problema.
Sintomas
Confira abaixo alguns sintomas que podem surgir:
Pupila branca ou rosa, o que gera um reflexo brilhante no olho afetado;
Estrabismo;
Inflamação;
Conjuntivite;
Dor;
Inchaço;
Perca de visão;
Vermelhidão da parte branca do olho;
Sangramento na parte anterior do olho;
A pupila não se contrai, diminuindo de tamanho; quando exposta à luz brilhante;
Cor diferente de cada íris.
Tratamento
Quando diagnosticada no início, a doença é altamente curável. Ou seja, os tratamentos permitem que a criança continue enxergando normalmente. Já nos casos mais avançados, o olho pode precisar ser retirado e ainda o paciente passar por quimioterapia e/ou radiação.
De fato, é uma doença extremamente perigosa e que pode até levar a óbito quando não tratada corretamente.
É o segundo tipo mais comum de câncer nos olhos infantil. Mas, ainda assim é muito raro. A doença afeta o corpo ciliar, mas há casos no nervo óptico e na retina. Apresenta desenvolvimento lento, contudo agressivo. É incomum causar metástase.
A média de idade em que mais aparece é entre 4 e 7 anos, tanto em meninas quanto em meninos.
Sintomas
Em seguida, conheça as manifestações clínicas mais frequentes:
Perda visual;
Presença de massa branca retrolental;
Dor;
Um dos olhos saltados (proptose);
Catarata;
Glaucoma.
Tratamento
De fato, o tratamento mais utilizado é a retirada do olho afetado, conhecido como enucleação.
Conclusão
Agora, você conhece os tipos mais comuns de câncer nos olhos: melanoma intraocular e Linfoma não Hodgkin, em adultos, e retinoblastoma e meduloepitelioma, em crianças.
Apesar de raros, é essencial realizar exames rotineiros, indicados pelo médico, para diagnosticar a doença no início. Desse modo, as chances de cura são mais altas e a as possíveis sequelas nulas ou menos graves.
Quer saber mais sobre a saúde dos olhos? Então, acompanhe o blog da Phelcom.
O Ministério da Saúde acaba de aprovar a inclusão de um novo medicamento no Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento do Edema Macular Diabético (EMD). A doença é uma das principais causas de perda da visão em pessoas com diabetes tipo 1 e 2. Estima-se que cerca de 40% dos diabéticos sofrem com problemas nos olhos, de acordo com estudo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO).
Atualmente, a diabetes afeta mais de 14 milhões de pessoas no Brasil, segundo dados da International Diabetes Federation (IDF). Deste modo, o país é o quarto com mais diabéticos no mundo todo. Fora isso, estima-se que 40% da população nem sequer saibam que possuem a doença.
Em seguida, conheça neste post qual é o novo tratamento para Edema Macular Diabético (EMD) oferecido pelo SUS.
Aflibercepte
Em novembro, o Ministério da Saúde publicou portaria aprovando a oferta do Aflibercepte no SUS. O medicamento é uma injeção que é aplicada no olho para bloquear a proliferação dos vasos sanguíneos da retina, que levam ao agravamento da doença. Dessa forma, evita-se a cegueira.
A decisão do Ministério da Saúde foi publicada por meio da portaria nº 50, de 5 de novembro de 2019, no Diário Oficial da União (DOU). O medicamento estará disponível à população em 180 dias, a partir da data da publicação da portaria.
O Aflibercepte é mais um tratamento ofertado no SUS para Edema Macular Diabético (EMD), que já conta com anti-inflamatórios, diuréticos, corticoides, fotocoagulação por raios laser e medicamentos para controlar a diabetes.
Edema Macular Diabético (EMD)
O edema macular diabético (EMD) é consequência da retinopatia diabética (RD). A doença atinge a região da mácula, parte do olho responsável por levar a imagem ao cérebro.
Assintomático na fase inicial, os sinais só se manifestam conforme o problema evolui. Dentre os principais sintomas, estão a deformidade de imagens, sensibilidade ao contraste, fotofobia, mudança na visualização das cores e alterações no campo de visão. Se não diagnosticado em tempo, o edema macular pode causar cegueira irreversível.
Não existe cura para a retinopatia diabética. Desse modo, os esforços terapêuticos são concentrados nos fatores de risco para o aparecimento e agravamento da doença. Além disso, no tratamento cirúrgico das lesões com alto risco de evolução para cegueira.
Diabetes na visão
De fato, os altos níveis de glicose no sangue devido à diabetes podem causar várias doenças oculares, como a retinopatia diabética – que é a mais frequente delas, o glaucoma, a catarata e o edema macular diabético. Todas elas, se não tratadas, podem evoluir para cegueira.
Hoje, 250 milhões de pessoas sofrem com doenças visuais graves e cegueira no mundo. Destes, 75% poderia ser evitado, por meio de cuidados básicos como exames e consultas médicas, afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Então, se você é diabético, é obrigatório dar uma atenção especial à saúde dos seus olhos.
Conclusão
Por fim, a inclusão de mais um tratamento para Edema Macular Diabético (EMD) no SUS auxiliará no controle das complicações da diabetes e no combate da cegueira no Brasil.
Saiba sobre todas as novidades na área de saúde dos olhos. Acompanhe o blog da Phelcom.
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