Miopia, astigmatismo, catarata e conjuntivite são alguns dos 12 principais problemas dos olhos mais conhecidos entre a população. Isso porque, infelizmente, os índices desses problemas são bem expressivos. Como exemplo, a catarata é responsável por 48% dos casos de cegueira no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO). Já a miopia é considerada o problema do século pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas, além disso, há outros distúrbios que também atingem uma parcela significativa da população e que merecem toda atenção. Você sabe quais são? Conheça neste post os 12 principais problemas dos olhos, os sintomas e tratamentos indicados para você ficar atento a qualquer sinal.
Problemas dos olhos
Veja a lista completa dos 12 principais problemas dos olhos:
Ambliopia ou olho preguiçoso;
Miopia;
Hipermetropia;
Astigmatismo;
Catarata;
Conjuntivite;
Daltonismo;
Descolamento da retina;
Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI);
Estrabismo;
Glaucoma;
Retinopatia diabética.
1. Ambliopia ou olho preguiçoso
O que é
É a redução da capacidade visual devido a uma deficiência no desenvolvimento da visão, como falta de estímulo ou lesões. Por isso, é mais frequente em crianças e adolescentes. Geralmente, está vinculado a erros de refração e/ou estrabismo.
Sintomas
Na maioria das vezes, não apresenta sintomas, evoluindo silenciosamente. Mas, podem surgir alguns indícios, como o desalinhamento dos olhos (por causa do estrabismo) ou dificuldades visuais, como ler de perto ou enxergar com nitidez de longe (devido aos erros de refração).
Tratamento
Depende da causa. Porém, os tratamentos mais comuns são o uso de óculos ou tampão no olho. Sobre cura, depende do estágio da doença. Na fase inicial, as chances são maiores. Já no estágio avançado, o problema pode provocar uma atrofia irreversível dos nervos oculares.
2. Miopia
O que é
É um erro de refração que impossibilita a luz que entra pelos olhos de chegar até a retina, onde a imagem é focada. Isso ocorre porque o globo ocular é mais extenso. Por isso, a imagem se forma antes da retina, e não sobre ela, enviando ao cérebro a informação errada.
Sintomas
O principal sintoma é a dificuldade de enxergar objetos distantes. A visão fica embaçada. Por isso, aperta-se os olhos constantemente para forçar o foco. Além disso, podem surgir dores de cabeça.
Tratamento
Lentes corretivas e/ou cirurgia.
3. Hipermetropia
O que é
A imagem se forma só depois da retina porque o globo ocular é um pouco mais achatado ou a córnea é mais plana. Por causa disso, o cérebro tem dificuldade em processar corretamente a imagem enviada, afetando a visão de perto.
Sintomas
A dificuldade de enxergar de perto é o sintoma mais comum. Conforme a doença agrava, a visão pode ficar embaçada tanto para perto quanto para longe, além de ocorrer dor de cabeça e na região dos olhos.
Tratamentos
Uso de lentes refrativas ou cirurgia.
4. Astigmatismo
O que é
É um erro de refração que afeta a córnea e/ou o cristalino, que deixam de ser simétricos. Ou seja, a curvatura da córnea é ovalada e não côncava, como deveria ser.
Sintomas
Um dos principais é a visão distorcida e embaçada. Mas, fique alerta se também apresentar esses sinais: dificuldade de leitura, aperto dos olhos para conseguir enxergar de perto ou de longe, sensibilidade à luz e piora da capacidade visual a noite.
Tratamentos
Incluem óculos, lentes de contato e/ou cirurgia refrativa.
Imagem: Dra. Fernanda Piccoli Schmitt
5. Catarata
O que é
É uma lesão ocular que deixa o cristalino opaco e torna a visão turva, como se existisse uma névoa diante dos olhos.
Sintomas
No começo, a visão fica embaçada e ocorre a perda gradativa de visão. Conforme a doença progride, a visão apresenta brilho de lâmpadas ou do sol; dificuldade de dirigir à noite devido ao brilho dos faróis; mudanças frequentes na prescrição de óculos; melhoria da visão de perto que, em seguida, fica pior; perda de boa parte da visão, enxergando apenas vultos; e cegueira.
Tratamento
A doença só é curada com cirurgia. Mas, é possível conviver com a catarata por meio de outros tratamentos, como o uso de óculos, lentes de contato e colírios.
Foto – Centro Campineiro de Microcirurgia
6. Conjuntivite
O que é
É uma inflamação da conjuntiva, uma membrana localizada entre os olhos e as pálpebras.
Sintomas
A principal é a vermelhidão dos olhos, mas também pode ocorrer lacrimação excessiva, pálpebras inchadas, secreção de pus e/ou esbranquiçada, coceira, dor ao olhar em direção a luz, visão embaçada, dentre outros.
Tratamento
O mais comum é o uso de colírio, mas pode haver prescrição de medicamentos.
Foto: Dr. Dráuzio Varella
7. Daltonismo
O que é
É um distúrbio que impede o reconhecimento e distinção de algumas cores específicas.
Sintomas
Dificuldade em enxergar as diferentes tonalidade e brilhos das cores e a impossibilidade total de distingui-las.
Tratamentos
Não há cura, mas óculos e lentes de contatos específicas para essa deficiência ajudam a minimizar o problema.
8. Descolamento da retina
O que é
Ocorre quando a retina – membrana fina que reveste a parte interna do olho – se desprende do globo ocular.
Sintomas
Visão nebulosa e embaçada, sombra na região do olho afetada (periférica ou central), flashes de luz, “moscas volantes” (manchas ou pontos escuros como se fossem insetos passando em frente aos olhos), e, nos casos mais graves, cegueira.
Tratamentos
Varia conforme gravidade, tipo e extensão da lesão. Dentre os mais utilizados, estão fotocoagulação a laser, criopexia (congelamento) e cirurgias, como retinopatia pneumática, retinopexia e vitreoctomia.
9. Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)
O que é
Ocorre quando as células fotorreceptoras na mácula da retina são degeneradas. Em seguida, acontece a perda da visão central.
Sintomas
Primeiramente, acontece a redução do contraste. A sensação é que está faltando luz. Consequentemente, há dificuldade de ler e escrever. Conforme evolui, as linhas tornam-se deformadas, as imagens ficam embaçadas e amareladas e uma mancha vai crescendo no campo visual central. Não há perda da visão total, pois afeta apenas a visão central e não a periférica.
Tratamento
Depende do tipo e gravidade. Contudo, as prescrições mais usuais são de suplementações com vitaminas e minerais antioxidantes, injeções, medicamentos e cirurgia.
10. Estrabismo
O que é
É popularmente conhecido como vesgueira, pois se caracteriza pelo desequilíbrio na função dos músculos oculares. Dessa forma, gera o desalinhamento dos olhos.
Sintomas
Além do desalinhamento dos olhos, ocorre a visão dupla. Porém, esse sintoma não se manifesta em crianças. Outros indícios são dor de cabeça, torcicolo e inclinação da cabeça para um dos lados.
Tratamento
Colírios, uso de óculos, exercícios ortóticos para fortalecer os músculos, tampão em um dos olhos para estimular o outro com a lesão, uso de toxina botulínica e, em último caso, cirurgia.
11. Glaucoma
O que é
Sem dúvida, é uma das principais doenças dos olhos. É o aumento de pressão dentro do olho, que comprime os vasos sanguíneos e danifica o nervo óptico, levando à perda da visão lateral do olho e, gradualmente, à cegueira.
Sintomas
Assintomática no começo, apresenta sintomas apenas no estágio avançado da doença. Dentre os principais, estão a perda gradual e lenta da visão, sendo mais periférica do que central, até evoluir para cegueira, além de dor nos olhos e vermelhidão.
Tratamento
Não tem cura, mas os tratamentos diminuem os danos causados e contém a progressão da doença. Dentre eles, o uso de colírios, medicamentos, cirurgias e tratamento com laser.
12. Retinopatia diabética
O que é
Ocorre quando as concentrações de glicose estão muito altas e afetam os vasos sanguíneos dos olhos. Desse modo, eles se rompem, provocando o vazamento de fluido na retina.
Sintomas
Não apresenta sintomas no início, apenas quando está em nível avançado e a doença já é considerada grave. Os sintomas mais frequentes são dor nos olhos, visão embaçada ou distorcida, perda de visão central ou periférica, olhos vermelhos, inchaço do olho, pressão nos olhos, dificuldade em distinguir cores, dentre outros.
Tratamento
Pode ser feito por meio de remédios, cirurgia ou técnicas com laser, dependendo da avaliação dos danos causados à retina e o estágio em que se encontra a doença.
Conclusão
Agora, você já conhece os 12 principais problemas dos olhos: ambliopia (olho preguiçoso), astigmatismo, catarata, conjuntivite, daltonismo, deslocamento da retina, DMRI, estrabismo, glaucoma, hipermetropia, miopia e retinopatia diabética. Além disso, também sabe identificar os principais sintomas. Então, fique atento! Quer conhecer mais sobre os principais problemas dos olhos? Inscreva-se na nossa newsletter.
De fato, os exames de vista na volta às aulas são fundamentais para a saúde dos olhos dos pequenos. Saiba mais neste post.
Fim de férias escolares e início do novo ano letivo. Além da compra de materiais escolares e uniformes, os pais também precisam ficar atentos a outro detalhe: a saúde dos olhos das crianças.
Segundo um levantamento recente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), 20% das crianças com até 10 anos sofrem com algum distúrbio de visão. Ainda de acordo com a instituição, isso ocorre principalmente devido a erros de refração no olho, como miopia, hipermetropia e astigmatismo.
Com toda a certeza, esses problemas prejudicam o aprendizado dos pequenos. Por isso, a hora é agora: veja neste post a importância de realizar exames de vista na volta às aulas, as principais doenças oculares que afetam os pequenos e como se prevenir.
Check-up oftalmológico
Em primeiro lugar, o ideal é visitar o oftalmopediatra ao menos uma vez por ano. Geralmente, os exames de vista realizados na consulta de rotina incluem:
Exames de refração: avaliação da acuidade visual e grau dos óculos, se houver necessidade;
Análise externa dos olhos e pupila;
Teste de motilidade ocular: verificação do movimento e alinhamento dos olhos.
Caso a criança apresente indícios de outros problemas de visão, o especialista pode solicitar exames complementares.
Foto: Portal da Oftalmologia
Principais doenças
Em seguida, conheça as alterações na visão mais comuns na infância:
Miopia
A miopia é um erro de refração que nos impede de enxergar com nitidez algo que está mais distante. Porém, não dificulta a visão de perto. Esse erro impossibilita que a luz que entra pelos olhos chegue até a retina, onde a imagem é focada. Isso ocorre porque o globo ocular é mais extenso. Por isso, a imagem se forma antes da retina, e não sobre ela, enviando ao cérebro a informação errada.
O distúrbio, se não for hereditário, desenvolve-se geralmente na época escolar.
Aliás, a miopia é considerada a doença do século pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Dentre os principais fatores de risco, está o uso de celulares e computadores por mais de seis horas por dia pelas crianças e adolescentes.
Hipermetropia
A hipermetropia é o contrário: não afeta a visão de longe, mas dificulta a de perto. Não conseguimos enxergar com nitidez porque a imagem se forma só depois da retina. E por que isso acontece? O globo ocular é um pouco mais achatado ou a córnea é mais plana. Por causa disso, o cérebro tem dificuldade em processar corretamente a imagem enviada.
Como os olhos das crianças já são menores, essa doença é comum na infância. Porém, pode sumir ao chegar na fase adulta.
Astigmatismo
Na miopia, não conseguimos focar no objeto distante. Na hipermetropia, no objeto próximo. E no astigmatismo? Aqui, nós enxergamos distorcido e embaçado tanto de longe quanto de perto.
Esse erro de refração afeta a córnea e/ou a lente, que deixam de ser simétricas. Ou seja, a curvatura da córnea é ovalada e não côncava, como deveria ser.
Estrabismo
Popularmente conhecido como vesgueira, o estrabismo se caracteriza pelo desequilíbrio na função dos músculos oculares. Isso gera o desalinhamento dos olhos.
Sintomas
Cada doença pode apresentar sintomas diferentes, mas é possível identificar os indícios de problemas na visão quando a criança:
Aperta ou esfrega os olhos constantemente;
Apresenta irritação nos olhos, como vermelhidão ou lacrimação;
Pisca muito;
Franze a testa para focar objetos distantes;
Aperta os olhos para enxergar de perto;
Queixa-se de dores de cabeça, tonturas e náuseas;
Apresenta alta sensibilidade à luz.
Conclusão
Por fim, você viu a importância de fazer exames de vista na volta às aulas. Busque fazer o check-up anual nessa época para garantir que possíveis problemas na visão não afetem o aprendizado dos pequenos.
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Você sabia que os exames de olhos podem te mostrar problemas em outra parte do corpo? Veja como neste post.
Os olhos são o espelho da alma, já diz a popular frase. Quando a empregamos na área da saúde, talvez possamos adaptá-la um pouco para “os olhos são o espelho do corpo”. Isso porque várias doenças que afetam o nosso organismo se manifestam também pelos olhos. E, em muitos casos, os primeiros sintomas aparecem justamente nesta região.
Mas, às vezes, a doença não apresenta nenhum sinal externo. Quando isso ocorre, os exames dos olhos conseguem detectar indícios de comportamentos anormais no organismo. Por exemplo, o mapeamento de retina e a fundoscopia (popularmente conhecida como exame de fundo de olho) podem detectar doenças infecciosas, crônicas, vasculares, neurológicas, hematológicas, reumáticas e, claro, também dos olhos.
Isso é possível porque essas doenças alteram os vasos sanguíneos e/ou as artérias do globo ocular. Consequentemente, provocam lesões que, por sua vez, serão constatadas por meio desses exames.
Conheça neste post quais são as principais doenças e como elas podem ser identificadas por meio de exames de olhos.
Diabetes
A alta concentração de glicose nos diabéticos pode afetar os vasos sanguíneos dos olhos, rompendo-os, provocando assim o vazamento de fluido na retina. Isto causa a retinopatia diabética, uma das complicações mais comuns da doença.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), 40% dos portadores da doença apresentam alterações oftalmológicas. Vista embaçada e distorcida é um dos principais sintomas.
Se não tratada, essa doença pode evoluir para glaucoma neovascular e catarata.
Câncer de pele
Os exames de olhos podem revelar câncer de pele ao notar pequenas pintas no interior do globo ocular. Outro sinal é o surgimento de manchas frequentes nesse órgão.
Aliás, 10% dos tumores de pele tipo carcinoma basocelular – o mais frequente – aparece na região dos olhos, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Aneurisma cerebral
O exame oftalmológico pode diagnosticar alguns indícios de aneurisma cerebral, como o aumento da pressão dentro do cérebro, inchaço do nervo óptico e hemorragia na retina. O diagnóstico final é realizado por um especialista da área, com a ajuda de exames complementares.
Alguns dos sintomas afetam os olhos, como perda de acuidade visual e de campo de visão, visão embaçada, dor no local, pálpebras caídas e mudança na dilatação da pupila.
A hemorragia no cérebro causada pelo aneurisma também pode gerar estrabismo.
Hipertensão
Além de levar à obstrução dos vasos da retina, as complicações da hipertensão arterial podem acarretar em retinopatia hipertensiva. A doença provoca uma lesão vascular na retina, ocorrendo a perda de visão.
A hipertensão arterial muito alta é um fator de risco para o desenvolvimento de outras doenças, como retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e glaucoma.
Aids
A Aids pode atingir diversas regiões dos olhos, desde a pálpebra até a retina, e causar doenças e infecções no local. Isso acontece porque o vírus HIV ataca as células de defesa do organismo, baixando a imunidade e tornando-o mais vulnerável ao surgimento de problemas de saúde.
Dentre as principais doenças causadas pela Aids nos olhos estão a microangiopatias (lesões nos vasos sanguíneos), deslocamento de retina, retinite por CMV, infecção ocular pelo vírus varicela zoster, toxoplasmose ocular, sarcoma de Karposi e uveítes (inflamação nos olhos).
Conclusão
Por fim, o diagnóstico de várias doenças que atingem o organismo pode ser feito por meio de exames de olhos, como o mapeamento da retina e o exame de fundo de olho.
Alguns distúrbios são identificados através desses exames antes mesmo do surgimento dos sintomas. Já outros, manifestam os primeiros sinais justamente na região dos olhos. Neste último caso, isso facilita o tratamento, principalmente na fase inicial, e aumenta as chances de cura.
Fique atento: ao sinal de qualquer sintoma, procure um especialista.
Receba mais informações sobre a saúde dos olhos. Inscreva-se na nossa newsletter.
Sem dúvida, é essencial receber o diagnóstico precoce de qualquer tipo de doença. Dessa forma, as chances de sucesso no tratamento são bem maiores. Portanto, conheça mais neste post.
Você enxerga normalmente. Nenhuma mudança em sua visão que indique algum problema. Nada incomoda seus olhos. Por isso, nem lembra da última vez que foi ao oftalmologista. Certo?
Mas a falta de sintomas não garante que a saúde dos seus olhos esteja ok. Você sabia que doenças como glaucoma e retinopatia diabética são assintomáticas na fase inicial? Os indícios destes problemas só aparecem no estágio avançado e, na maioria dos casos, após surgirem sequelas graves e irreversíveis.
Por esse motivo, é essencial fazer o check-up regular com o médico especialista. Qualquer sinal de distúrbio já pode ser detectado no início.
Ainda não está convencido da importância de manter essa rotina? Veja neste post como o diagnóstico precoce de doenças da visão aumenta as chances de sucesso do tratamento, como tornar a evolução mais lenta ou até conseguir a cura.
Principais doenças da visão
Retinopatia diabética
O que é
Algumas doenças sistêmicas, como diabetes e hipertensão arterial, podem provocar lesões que afetam os vasos sanguíneos da retina, causando a retinopatia. A retinopatia diabética ocorre quando as concentrações de glicose estão muito altas e acabam afetando os vasos dos olhos.
Imagem: revista Oftalpro
Estatística
75% dos diabéticos devem desenvolver retinopatia diabética (Fonte: Conselho Brasileiro de Oftalmologia – CBO).
Quando diagnosticada no estágio inicial
É possível impedir ou retardar a progressão da doença e, em alguns casos, até restaurar parte da visão perdida. A doença não tem cura. Mas, atenção: não há sintomas na fase inicial. Por isso, é essencial controlar o nível de glicose no sangue e a pressão sanguínea de acordo com as orientações do médico.
Quando diagnosticada no estágio avançado
Novos vasos sanguíneos (conhecidos como neovasos) surgem na superfície da retina. São frágeis e, ao romper, liberam sangue que provoca a perda severa da visão ou até mesmo a cegueira.
Outras complicações que podem aparecer são edema macular diabético, hemorragia vítrea, deslocamento da retina e glaucoma neovascular. Todas elas podem levar à cegueira.
Glaucoma
O que é
É o aumento de pressão dentro do olho, que comprime os vasos sanguíneos e danifica o nervo óptico, levando à perda da visão lateral do olho e, gradualmente, à cegueira.
Comparativo entre olho saudável e com glaucoma
Estatística
Estimativa de 1,2 milhão de portadores no Brasil (Fonte: Conselho Brasileiro de Oftalmologia – CBO).
Quando diagnosticado no estágio inicial
Não há cura, mas pode evitar ou até adiar a evolução do distúrbio. Atenção: assim como na retinopatia diabética, a doença é assintomática no começo.
Quando diagnosticado no estágio avançado
A perda da visão é gradual e lenta, mais periférica do que central, por isso a pessoa continua enxergando até o quadro evoluir totalmente para cegueira. Pode ter dor nos olhos e vermelhidão, devido à inflamação.
Catarata
O que é
A doença é uma lesão ocular que deixa o cristalino opaco e torna a visão turva, como se existisse uma névoa diante dos olhos.
Comparativo entre um olho saudável e com catarata.
Estatística
– 17% das pessoas com até 65 anos e 47% dos que têm entre 65 a 74 anos tem catarata (Fonte: Sociedade Brasileira de Oftalmologia – SBO).
– Responsável por 48% dos casos de cegueira no Brasil (Fonte: Sociedade Brasileira de Oftalmologia – SBO).
Quando diagnosticado no estágio inicial
No começo, os sintomas são visão embaçada, como se tivesse uma névoa perante dos olhos, e a perda gradativa de visão. A doença tem cura na maioria dos casos, por meio de tratamentos e cirurgias. Quanto mais cedo o diagnóstico, menor a perda de visão.
Quando diagnosticada no estágio avançado
Ocorre a perda de visão cada vez mais severa. Alguns dos sintomas são: visão dupla; visão com brilho de lâmpadas ou do sol; dificuldade de dirigir à noite devido ao brilho dos faróis; mudanças frequentes na prescrição de óculos; melhoria da visão de perto que, em seguida, fica pior; perda de boa parte da visão, enxergando apenas vultos; e cegueira.
DMRI
O que é
A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) ocorre quando as células fotorreceptoras na mácula da retina são degeneradas. Em seguida, acontece a perda da visão central.
DMRI afeta a visão central.
Estatística
2,9 milhões de brasileiros sofrem com DMRI (Fonte: Conselho Brasileiro de Oftalmologia – CBO).
Quando diagnosticada no estágio inicial
No começo, ocorre a redução do contraste. A sensação é que está faltando luz. Consequentemente, há dificuldade de ler e escrever.
Não tem cura, mas há tratamentos que evitam a evolução da doença.
Quando diagnosticada no estágio avançado
As linhas tornam-se deformadas, as imagens ficam embaçadas e amareladas e uma mancha vai crescendo no campo visual central. Não há perda da visão total, pois afeta apenas a visão central e não a periférica.
Falta de diagnóstico precoce de doenças da visão
Você sabia que 50 milhões de brasileiros nunca foram ao oftalmologista, de acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Glaucoma? É impressionante! A falta de acesso à saúde, principalmente nos interiores do país e entre pessoas de baixa renda, é um dos principais motivos para esse número alarmante.
Sem dúvida, a democratização da saúde, com boa estrutura e acesso facilitado à exames, tratamentos e médicos, é uma realidade ainda distante no país. Mas, há iniciativas que contribuirão com a mudança desse cenário. Por exemplo, é o caso de um aparelho portátil que, acoplado a um celular, permitirá a realização de exames de retina com o envio dos dados, automaticamente e online, para análise de um oftalmologista em qualquer lugar do mundo.
Além disso, há outros fatores que também influenciam na falta de diagnóstico precoce de doenças da visão. Em seguida, veja alguns:
Não manter uma rotina de consultas regulares ao oftalmologista;
Negligência dos sintomas e procura de ajuda quando a doença já está em estágio avançado;
Falta de informação sobre a saúde dos olhos;
Medo do diagnóstico e/ou do tratamento;
Demora ou falta de acesso à saúde, como consultas, exames, medicamentos, tratamentos, dentre outros.
Conclusão
Agora, você sabe que o diagnóstico precoce de doenças da visão é fundamental para a saúde dos seus olhos. Por isso, você viu a diferença da evolução dos principais distúrbios quando descobertos na fase inicial e já em estágio avançado. Quando detectado no começo, é possível impedir, retardar e ou até curar o problema com o tratamento certo.
Cuide da sua visão. Cuide de você. Mantenha em dia a visita ao oftalmologista e faça exames regularmente.
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A Phelcom Technologies é uma das startups escolhidas pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein para receber investimentos da incubadora Eretz.bio, desenvolvida pelo hospital para fomentar o ambiente de empreendedorismo e inovação em saúde no Brasil.
“Essa parceria permitiu que finalizássemos o desenvolvimento do retinógrafo portátil Eyer, conquistando em seguida a certificação do produto no Inmetro e estamos muito próximos do registro na Anvisa. Devido à confiança do Albert Einstein em nosso trabalho, pudemos iniciar o lote piloto e dar os próximos passos”, conta o cofundador e CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi.
Eretz.bio
As parcerias com startups, que ocorrem desde 2014, fazem parte de uma iniciativa estratégica da Diretoria de Inovação da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein com o objetivo de acolher ideias capazes de beneficiar os pacientes, a saúde da população e impactar positivamente o desenvolvimento do setor.
As startups parceiras do Einstein contam com o apoio e suporte de sua incubadora Eretz.bio, que oferece toda uma estrutura de ponta, equipe altamente qualificada e uma rede de mentores experts para desenvolver, prototipar e validar os seus produtos e serviços.
Incubadora do Hospital Albert Einstein em São Paulo.
Phelcom Technologies
A Phelcom Technologies é uma startup que une tecnologia e saúde. Cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso à saúde, oferecendo mais com menos e para mais pessoas.
Eyer
O Eyer é um retinógrafo portátil acoplado ao smartphone que realiza exames de retina de alta qualidade, sem a dilatação da pupila, que podem ser feitos em qualquer lugar. Os dados gerados são enviados automaticamente para uma plataforma online, possibilitando o diagnóstico remoto.
O aparelho inovador visa auxiliar no combate à deficiência visual grave e cegueira, doenças que atingem mais de 250 milhões de pessoas no mundo todo. Atualmente, 75% dos casos ocorrem por falta de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento correto. Só no Brasil, 85% das cidades não possuem serviços de oftalmologia.
O Eyer está previsto para ser lançado no início de 2019.
Exames realizados pelo retinógrafo portátil Eyer (segmento anterior, red free e retinografia colorida).
Sim, celular pode causar problemas de visão. Veja os motivos neste post.
Você já parou para contar quantas horas passa por dia no celular? De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa Statista, o brasileiro ficava em média quatro horas e 48 minutos utilizando o aparelho em 2016. Na época, foi a média mais alta do mundo. E, se ainda esse número dobrou em relação há dois anos antes, imagina quanto tempo passamos navegando por ele hoje.
É fato que atualmente vivenciamos a “era das telas”. Estamos sempre em frente a uma tela, seja a do smartphone, do computador ou da televisão. E, claro, isso já está gerando consequências para a saúde. Principalmente para a dos olhos.
Visão turva, cansaço ocular e até a necessidade de óculos de grau são alguns dos problemas que tiveram aumentos significativos nos últimos anos. Coincidência? Especialistas da área dizem que não.
Neste post você verá como o uso em excesso do celular pode causar problemas de visão, quais são as principais disfunções e dicas para prevenir-se.
O que acontece
O que afeta os olhos é a luz azul da tela do celular. A exposição frequente à radiação por fototoxicidade gera efeitos que vão se acumulando nas células da retina, danificando-a. Nos casos mais graves, pode ocasionar a degeneração da mácula, responsável pela visão central.
Outra situação é que piscamos menos devido à força que a visão faz para focar – esse movimento é inconsciente. Neste caso, ocorre a falta de lacrimação, o que prejudica a saúde dos olhos.
Problemas de visão
Olhos cansados, secos e irritados são os sintomas mais comuns do uso abusivo do celular. Mas, ainda há problemas maiores que podem ocorrer. Confira:
Falsa miopia
Quando os olhos não conseguem focar à distância por alguns instantes é chamado de falsa miopia. Na verdade, é a visão que ficou embaçada por causa do esforço maior que fizemos para manter o foco da visão por um período prolongado.
Dor de cabeça
Assim como os olhos, a cabeça e a mente também podem sofrer com dores, cansaço e fadiga. Portanto, é o mesmo problema: grande esforço para manter o foco da visão por um longo tempo em frente a uma tela pequena e com imagem reduzida.
Neste caso, é só deixar o celular de lado e descansar para melhorar os sintomas.
Cegueira temporária
Esse problema ocorre quando o cérebro demora um pouco para acostumar os olhos à claridade. Pois, quando dormimos, a nossa visão se adapta ao escuro. E, na hora que acordamos, já pegamos o celular.
E o que acontece? Não conseguimos manter os dois olhos abertos juntos. Então deixamos um aberto e outro fechado. E é nesse momento que o cérebro entende que o olho fechado é cego e demora um pouco mais para se adaptar à luz.
Degeneração macular
Com toda a certeza, um dos problemas mais sérios que o uso excessivo do celular pode causar. Uma pesquisa recente realizada pela Universidade de Toledo, em Ohio, nos Estados Unidos, aponta que a luz azul das telas torna algumas moléculas do olho tóxicas, desgastando o globo ocular e gerando a degeneração macular. No longo prazo, pode gerar cegueira.
Previna-se
Em seguida, veja algumas atitudes simples que podem ajudar a manter a visão saudável:
Pisque muito;
Adeque o brilho;
Ajuste o contraste;
Diminua o reflexo;
Use o filtro de luz azul;
Faça pausas regulares;
Nos intervalos, faça o exercício de focar em objetos que estão distantes. Isso relaxa a musculatura;
Limpe a tela;
Mantenha uma distância boa da tela em que não force a visão.
Conclusão
De fato, os estudos demonstram que estamos cada vez mais conectados pelo celular. Aliás, a tendência é aumentar ainda mais o tempo que passamos respondendo mensagens, curtindo fotos nas redes sociais e assistindo vídeos, dentre outras coisas, pelo aparelho.
Mas, você viu que o uso excessivo do celular pode causar problemas de visão. Portanto, a palavra-chave aqui é moderação para garantir a saúde dos seus olhos não só neste momento, mas também no futuro.
Saúde dos olhos é um dos temas preferidos aqui no blog da Phelcom Technologies. Acompanhe e esteja por dentro das principais novidades e temas da área.
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