Conheça os novos tratamentos para degeneração macular no SUS
março 14, 2019
Gabriela Marques

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Tomografia de coerência óptica (OCT), exame para diagnóstico, e medicamento antiogênico, para estabilizar evolução da doença, passam a ter cobertura pelo SUS.

Agora, os pacientes diagnosticados com Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) têm mais dois novos procedimentos à disposição no Sistema Único de Saúde (SUS). Isso porque o Ministério da Saúde ampliou os tratamentos ao incluir a oferta de medicamento antiogênico e exame de tomografia de coerência óptica (OCT).

Os novos recursos somam-se aos já oferecidos pelo SUS: exame de mapeamento de retina e fotocoagulação à laser. De acordo com o Ministério da Saúde, os novos tratamentos são importantes tanto para detectar precocemente a doença quanto para tratar os casos já confirmados. Dessa forma, estabiliza-se a evolução do distúrbio.

A DMRI atinge cerca de 2,9 milhões de pessoas no Brasil, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). Por isso, ampliar os tratamentos é essencial para o diagnóstico precoce e o controle da doença. Então, conheça neste post quais são os quatro procedimentos oferecidos atualmente pelo governo e como funcionam.

Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

Em primeiro lugar, entenda o que é a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Essa doença degenerativa e progressiva ocorre na parte central da retina (mácula), área do olho responsável pela formação da imagem, e leva a perda progressiva da visão central.

O principal fator de risco para a DMRI é o aumento da idade. Geralmente, afeta pessoas a partir dos 50 anos e é causa mais comum de perda de visão nessa faixa etária.

Degeneração macular no SUS: tratamentos

A DMRI não tem cura, mas é possível conter o avanço da doença com tratamentos, além da adoção de um estilo de vida mais saudável. Em seguida, confira quais são os procedimentos disponibilizados pelo SUS para detecção e monitoramento da DMRI:

Exame de mapeamento de retina

Avalia todos os componentes situados no fundo do olho, como a retina, o nervo óptico e o vítreo. Atualmente, é realizado por meio de equipamentos como o oftalmoscópio.

Porém, retinógrafos portáteis estão chegando ao mercado para facilitar, agilizar, encurtar as distâncias e baixar os custos desses exames. É o caso do Phelcom Eyer, aparelho que funciona acoplado a um smartphone com câmera de alta resolução e integrado a uma plataforma online.

Exame de mapeamento de retina realizado com o Phelcom Eyer.

Fotocoagulação à laser

Procedimento simples, rápido e indolor que serve para reduzir o crescimento de vasos sanguíneos na retina.

Medicamento antiogênico

Injetável, pode ser feito em um ou nos dois olhos, com intervalo mínimo de 15 dias entre um olho e outro.

Tomografia de coerência óptica (OCT)

Exame oftalmológico simples, não invasivo, para diagnóstico da doença nos dois olhos. Visa detectar sinais microscópicos de alterações precoces da retina, já que permite observá-la em detalhes e pode medir o edema.

Os dois novos procedimentos disponibilizados pelo SUS atenderão pacientes a partir dos 60 anos, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Degeneração Macular Relacionada à Idade, do Ministério da Saúde.

Conclusão

Sem dúvida, é fundamental o aumento de opções de tratamentos para degeneração macular no SUS. A inclusão do medicamento antiogênico e da tomografia de coerência óptica (OCT) ajudará a aumentar o número de diagnósticos precoces e os casos de estabilização da doença. Além disso, também deve diminuir as filas de espera.

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