Estudo relata casos de rejeição de transplante de córnea após vacina contra covid-19

Estudo relata casos de rejeição de transplante de córnea após vacina contra covid-19

Desde o início da pandemia, diversas pesquisas investigam como o novo coronavírus (SARS-CoV-2) pode afetar os olhos. Agora, um estudo recente descreveu dois casos de pacientes que sofreram rejeição do transplante de córnea após serem imunizados contra a covid-19. O trabalho foi publicado no periódico British Journal of Ophthalmology.

Em seguida, entenda como o estudo foi feito e os resultados. De fato, ainda é muito cedo para correlacionar a rejeição à vacina, mas é útil como sinal de alerta aos médicos.

O estudo

O trabalho relatou dois casos de rejeição de enxerto de córnea endotelial após os pacientes receberem a vacina contra a covid-19. Vale ressaltar que os procedimentos ocorreram antes da imunização.

O primeiro caso avaliado é o de uma mulher de 66 anos, que tomou a primeira dose da vacina 14 dias após o transplante (DMEK unilateral combinado com facoemulsificação e implantação de LIO).

A paciente apresentou início agudo de visão turva, vermelhidão e fotofobia sete dias após a vacinação. Para tratar a rejeição aguda do enxerto endotelial, os médicos aumentaram a frequência do medicamento para cada uma hora. No terceiro dia de acompanhamento, os sintomas e sinais de inflamação começaram a desaparecer. Quatro semanas depois, já não havia mais sinais de inflamação na acuidade visual.

Já uma paciente de 83 anos desenvolveu rejeição do transplante de córnea em ambos os olhos, ao mesmo tempo, três semanas após a aplicação da segunda dose da vacina. Ela havia feito a cirurgia seis anos antes no olho direito e três anos antes, no esquerdo.

Dentre os sintomas apresentados, estavam início súbito de visão turva bilateral, dor, fotofobia e vermelhidão. O tratamento foi feito com aplicação de colírios de hora em hora. No sétimo dia, os sinais de inflamação diminuíram e a frequência do medicamento foi reduzido.

Os resultados

Este é o primeiro trabalho que descreve evidências de possível associação entre a rejeição do transplante de córnea e a vacinação contra a covid-19. Além disso, são os primeiros relatos de insucesso do procedimento DMEK após qualquer imunização.

A hipótese para esta ocorrência é a de que a resposta do anticorpo do hospedeiro pode ter desencadeado a resposta alogênica.

Neste sentido, os pesquisadores levantam a possibilidade de os médicos considerarem realizar as cirurgias não urgentes somente depois da vacinação. Já para os procedimentos realizados, avaliar a necessidade de aumentar a frequência da ingestão dos medicamentos ou evitar a redução do tratamento na época da vacinação.

Conclusão

Não há evidências definitivas que a imunização contra a covid-19 levou à rejeição do transplante de córnea. Esse é um relato de caso que, em relação à evidência científica, se encontra em um patamar baixo. Estudos com uma maior casuística, seguidos por tempo prolongado, podem confirmar a hipótese dos autores.

Portanto, é preciso ficar atento a quaisquer sinais de rejeição para entrar com o tratamento logo no início.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

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Facebook para médicos: 12 dicas práticas de conteúdo

Facebook para médicos: 12 dicas práticas de conteúdo

O uso das redes sociais por médicos, clínicas, hospitais e instituições de saúde vem crescendo mais a cada ano. Isso porque plataformas como Facebook, Instagram e Telegram, por exemplo, ajudam a construir autoridade e a conquistar e fidelizar pacientes.

Entretanto, para alcançar resultados expressivos, é fundamental entregar conteúdo de valor ao público de interesse. Isto é, mais do que simplesmente estar presente, é preciso fornecer informações úteis para solucionar as dores das pessoas.

Para isso, você não precisa transformar-se em um perfil nas mídias sociais. Pelo contrário: é só demonstrar quem realmente é. A diferença aqui é que mais gente conhecerá o seu trabalho.

Neste sentido, hoje iniciamos uma série de artigos para auxiliar você a planejar a estratégia de conteúdo nas principais redes sociais do momento: Facebook, Instagram, LinkedIn e Telegram.

Neste primeiro, vamos falar sobre Facebook para médicos, com 12 dicas práticas de conteúdo. Confira!

Facebook para médicos

Facebook para médicos

Vamos começar pela rede social mais tradicional e com mais usuários: o Facebook. No mundo, são 2,7 bilhões. No Brasil, 130 milhões. De fato, a ferramenta vem perdendo espaço para outras plataformas. Mas, mesmo assim, é bem provável que seu público-alvo ainda esteja por lá.

Além disso, oferece diversas vantagens, como a possibilidade de curtir a página e as publicações, comentar, interagir e compartilhar o post com outros usuários. Tudo isso permite que cada vez mais seguidores sejam impactados. Dessa forma, você pode construir uma relação de longo prazo com seus pacientes, sejam aqueles que já são ou que poderão se tornar um dia.

Portanto, vale a pena investir em uma página profissional. Neste artigo aqui, nós ensinamos o passo a passo de como criar a sua fanpage por lá.

Agora, veja 12 dicas de conteúdo para o Facebook:

1)      Escute seus pacientes

Sem dúvida, ouvir as dúvidas e dores dos seus pacientes é um ótimo começo para iniciar o planejamento de conteúdo. Você pode também investigar quais são os problemas de saúde mais comuns no seu consultório. Em seguida, identifique quais informações pode ajudar a resolver os problemas dos seus pacientes e transforme em conteúdo de valor.

2)      Dicas para prevenção e cuidados com a saúde

Forneça conteúdo que ajude na prevenção de doenças e na adoção de hábitos saudáveis. Como exemplo, fazer pausas durante o dia para descansar os olhos da tela.

3)      Você sabia?

Uma campanha com curiosidades do seu campo de atuação pode atrair e informar bastante gente. O “Você sabia?” pode ser feito com textos curtos e informações como novidades da área, dados históricos, dicas de prevenção e tratamentos inovadores.

4)      Participação em eventos médicos

Quando participar de congressos, simpósios e demais cursos de atualização, mostre ao seu público que você está em busca de atualização. Compartilhe em suas páginas, mesmo que os eventos sejam apenas on-line neste momento.

5)      Invista em diferentes formatos de comunicação

De fato, você pode diversificar os formatos de comunicação na sua fanpage: imagens, vídeos, infográficos, links para artigos médicos do seu próprio blog ou de notícias sobre a área de saúde etc.

Por exemplo, o infográfico é uma ótima ideia para oferecer informações importantes de maneira didática e agradável.

Porém, respeite sempre à sua vontade. Não tem muita intimidade com a câmera para gravar vídeos e lives? Opte por imagens e infográficos, por exemplo. Sem dúvida, você também atingirá bons resultados bons sem precisar se expor tanto.

6)      Novidades da sua área de atuação

Após ler novos estudos e pesquisas da sua especialidade, divulgue. Para isso, lembre-se de utilizar linguagem acessível e sempre cite a fonte. Além de manter seus seguidores bem informados, isso demonstra que você é um médico antenado.

7)      Informações úteis para o dia a dia do seu paciente

Por exemplo, você pode divulgar o início de uma campanha de vacinação na cidade. Com a atual pandemia, outra ideia é fornecer conteúdo que o ajude na prevenção ao coronavírus, como os tipos de máscaras mais recomendadas e o período de troca correto.

8)      Consulte a rede

 

É importante saber quais informações da sua área as pessoas estão pesquisando. Para isso, você pode verificar nos buscadores. Quando procuram algo, aparecem algumas sugestões de temas que “as pessoas também perguntam”. Isto é bastante relevante para entender as principais dúvidas e assuntos buscados por seu potencial paciente.

9)      Comente notícias

Ao ler notícias, você pode aproveitar o gancho para dar sua opinião ou aprofundar os assuntos apresentados com postagens explicativas. Entretanto, fique atento à ética médica e embasamento científico. Desse modo, pode até citar as referências bibliográficas.

  

10)  Explique sobre procedimentos médicos

 

Facebook para médicos

Foto: Freepik

Seu público tem dúvidas sobre como funcionam os procedimentos médicos que você conhece e utiliza no dia a dia? Então, vale a pena explicar em sua página no Facebook quando determinado procedimento é indicado, o que avalia, quais cuidados devem adotar antes e depois, quais especialistas são indicados para a realização do procedimento, dentre outras questões.

11)  Hábitos saudáveis

Com toda a certeza, o Facebook para médicos é uma ótima ferramenta também para motivar hábitos saudáveis. Você pode alertar sobre métodos milagrosos, orientar como aderir corretamente e mais rapidamente determinadas práticas, riscos de hábitos ruins para a saúde, dentre outros.

 

12)  Datas comemorativas e campanhas de prevenção

Sem dúvida, as datas comemorativas e campanhas amplas de prevenção são ótimos momentos para você demonstrar todo seu conhecimento e autoridade na sua especialização. Então, planeje posts no Dia Mundial da Saúde, Outubro Rosa, Novembro Azul etc.

Facebook para médicos – Código de Ética Médica

Atenção: antes de começar as publicações, é fundamental conhecer as normas sobre marketing médico regulamentadas pelo Código de Ética Médico e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Neste artigo, explicamos tudo sobre o que pode e não pode na publicidade para médicos.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

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Olhos e covid-19: relatos de infecção rara em pacientes pode afetar os olhos

Olhos e covid-19: relatos de infecção rara em pacientes pode afetar os olhos

Diversos países estão investigando se a covid-19 potencializa infecções por outros patógenos, como fungos. No Brasil, um trabalho da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) analisou os dois primeiros casos de Candida auris em um hospital de Salvador (BA), em dezembro. Atualmente, já foram confirmados mais nove ocorrências no mesmo hospital.

O “superfungo” desenvolve rapidamente resistência aos principais medicamentos utilizados em seu combate. O relato foi divulgado recentemente no Journal of Fungi.

Já na Índia, cresce cada vez mais o número de pacientes que contraíram mucormicose durante ou após a recuperação do novo coronavírus. A infecção, muito rara, é provocada pelo “fungo negro”.

De acordo com o ministro da Saúde do estado de Maharashtra, Rajesh Tope, pelo menos 90 pessoas morreram e 800 estão hospitalizadas só no estado devido ao problema. Além disso, as autoridades locais também confirmaram aproximadamente dois mil casos confirmados até o momento. A informação foi fornecida para a CNN.

Há também relatos de pacientes que precisaram ter um dos olhos removidos devido ao agravamento da doença. Somente em abril, o oftalmologista Akshay Nair disse em entrevista à BBC ter atendido por volta de 40 pacientes com o problema. Onze deles perderam um dos olhos.

Recentemente, o Brasil também confirmou o primeiro caso da doença relacionado ao novo coronavírus. Há também mais duas suspeitas, em Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Em seguida, veja os relatos dos médicos indianos sobre a possibilidade do desenvolvimento de mucormicose em pacientes após covid-19, principalmente nos diabéticos, e como isso afeta os olhos.

Olhos e covid-19: mucormicose após doença

A mucormicose é uma doença rara que afeta o nariz, face, olhos, cérebro e pulmão. É provocada pelo “fungo negro”, muito comum em locais úmidos, como solo plantas, esterco, frutas e vegetais em decomposição e até no nariz e muco de pessoas saudáveis. Porém, quando ataca imunodeprimidos, como pacientes com diabetes, HIV e câncer, pode gerar sequelas e até ser fatal.

De 58 casos da infecção fúngica investigados na Índia, a maior parte contraiu entre 12 e 15 dias após a recuperação da covid-19. É o que demonstra a reportagem da BBC.

Além dessas ocorrências e das divulgadas por Nair, houve mais relatos da doença.

O oftalmologista Raghuraj Hegde também contou à BBC ter atendido 19 casos em duas semanas, sendo na maioria jovens. O Hospital Sion, de Mumbai, comunicou 24 ocorrências em dois meses, quatro vezes mais em comparação com o mesmo período do ano passado.

A maioria portava diabetes e havia sido infectada duas semanas depois da recuperação da covid-19. Desse total, 11 perderam um olho e seis faleceram.

Os médicos acreditam que o problema ocorre devido à queda de imunidade durante o tratamento com esteroides para combater o novo coronavírus em pacientes graves. Outro agravante que pode ser causado pela droga é o aumento do açúcar no sangue, o que piora ainda mais o quadro de diabéticos positivos para covid-19.

Tratamento dos olhos

A opção em retirar um dos olhos – ou até os dois, em alguns casos – é para evitar que o fungo atinja o cérebro. Na maioria desses casos, os pacientes só buscaram ajuda quando já estavam perdendo a visão.

Dentre os sintomas apresentados, estavam sangramento e entupimento do nariz, inchaço e dor nos olhos, pálpebras caídas, visão turva e perda de visão. Além disso, pode ocorrer manchas pretas na pele ao redor do nariz.

A única opção eficaz de tratamento é a aplicação de uma injeção intravenosa antifúngica (anfotericina B) todos os dias, por até oito semanas.

Entretanto, Nair afirma que há como prevenir: aplicar a dose correta de esteroides, seguindo a duração indicada. Depois, é preciso monitorar a possível alta nos níveis de glicose dos pacientes recuperados.

Conclusão

Especialistas do mundo todo estão acompanhando entre olhos e covid-19. Neste sentido, há diversas pesquisas que investigam desde o desenvolvimento de conjuntivite como um dos sintomas até se a doença afeta a retina.

Agora, é fundamental acompanhar a evolução dos casos de mucormicose na Índia e estudar a correlação com a covid-19 e os olhos.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

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Inovação: Eyer na clínica veterinária

Inovação: Eyer na clínica veterinária

Há dois meses, o médico veterinário oftalmologista Robson Oliveira dos Santos adquiriu o smartdevice Phelcom Eyer. Acoplado a um smartphone, o equipamento realiza exames de fundo do olho, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Em seguida, permite o envio das imagens para uma plataforma on-line, o Eyer Cloud.

“Investi na aquisição do aparelho por ser portátil e pela boa definição de imagem”, conta. Nesse período, já fez 60 exames em cães e gatos e utiliza uma vez ao dia, pelo menos, em seu centro oftalmológico veterinário Oftalmopets, em São Paulo.

 

eyer para veterinários

 

Santos explica como faz para avaliar os pets. “Para captura de imagem, realizamos contenção mecânica do corpo e cabeça. Assim, conseguimos fazer o exame na maioria dos pacientes”. Em seguida, acessa o Eyer Cloud para verificar as imagens, fechar diagnóstico, mostrar aos tutores dos pets e fazer download.

 

Eyer na clínica veterinária

 

A aquisição do smartdevice Phelcom Eyer por médicos veterinários já começa a ser uma realidade. Santos afirma que “é difícil cobrar pelo exame à parte. Mas, como diferencial de atendimento, é bom. A qualidade das imagens é excelente”, afirma.

Vale ressaltar que o equipamento não foi desenvolvido especificamente para este segmento, mas é usual na área de veterinária a utilização de equipamentos médicos humanos para atender as demandas do setor.

Para ser mais funcional aos veterinários, Santos sugere modificar o botão de disparo da câmera, para a parte superior ou central da tela, e acrescentar um cordão ao equipamento para evitar acidentes de queda.

Sobre se vale a pena o uso pelos profissionais da área, o médico veterinário é categórico. “Com certeza”, finaliza.

 

 

Eyer para veterinários

 

Imagens de retina de cães e gatos

 

Retina de cães

 

Imagem: Robson Oliveira dos Santos

 

Imagem: Robson Oliveira dos Santos

 

Retina de gatos

 

Imagem: Robson Oliveira dos Santos

 

Imagem: Robson Oliveira dos Santos

 

Telegram para médicos: como usar?

Telegram para médicos: como usar?

O Telegram é um aplicativo gratuito de mensagem instantânea similar ao WhatsApp. Porém, possui uma série de funcionalidades bastante úteis para diversos profissionais. Inclusive, para médicos.

Além de ser uma fonte de tráfego, garante a segurança e privacidade dos dados. O seu principal diferencial é o enquadramento na Regularização Geral de Proteção de Dados (GDPR), conjunto de regulações da União Europeia. Para você ter uma ideia, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é baseada na GDPR.

Por outro lado, o WhatsApp passou a compartilhar dados com o Facebook, proprietário do aplicativo. O que fez o Telegram ganhar ainda mais espaço neste ano.

Em seguida, conheça mais a ferramenta e as principais vantagens do Telegram para médicos.

Diferenciais do Telegram

Sem dúvida, o principal diferencial do Telegram é a segurança das informações. A tecnologia é criptografada utilizando a combinação simétrica AES de 256-bits, RSA 2048-bit e troca de chaves seguras Diffie–Hellman.

Outra vantagem é não fornecer seus dados para terceiros. Em seguida, conheça as funcionalidades do aplicativo:

  • Acesso às mensagens em todos os seus dispositivos ao mesmo tempo: celulares, tablets e computadores. Por exemplo, é possível começar a escrever em um dispositivo e terminar a mensagem em outro;
  • Envio de mídias e arquivos de até 2GB, de qualquer tipo. O histórico é armazenado em nuvem, o que garante mais segurança e espaço no dispositivo;
  • Grupos de conversa com até 200 mil integrantes;
  • Em grupos com mais de 500 membros, você tem acesso aos conteúdos mais populares, dias e horários com mais engajamento, crescimento diário, total de mensagens enviadas e outros dados para avaliação;
  • Canais de transmissão com audiência ilimitada;
  • Definição de bots para tarefas específicas utilizando a API do app. Por exemplo, programar para enviar bom dia nos grupos;
  • Ferramentas de edição de fotos e vídeos, stickers e emojis animados;
  • Exclusão de mensagens enviadas ou recebidas para ambos os lados, a qualquer momento e sem rastros;
  • Edição de mensagens já enviadas;
  • Uso de hashtags (#) que concentram todas as informações relacionadas ao assunto enviado no grupo;
  • Sem uso de dados para mostrar anúncios;
  • Chats Secretos: as mensagens podem ser programadas para se autodestruírem nos dois dispositivos;
  • Leitura das mensagens anteriores à entrada no grupo;
  • Mesmo com tantas funcionalidades, a interface é limpa e simples de usar.

Telegram x WhatsApp

De tudo o que o Telegram oferece, o WhatsApp não possui:

  • Acesso de diferentes dispositivos simultaneamente;
  • Uso no computador sem precisar conectar pelo celular;
  • Envio de arquivos maiores de 17MB;
  • Exclusão da mensagem sem aviso;
  • Possibilidade de editar a mensagem já enviada;
  • Ver as mensagens do grupo antes de entrar nele;
  • Nome de usuário, em que não é preciso enviar o número do celular.

De fato, a única desvantagem do Telegram é ainda possuir menos usuários em relação ao WhatsApp.

Telegram para médicos: vantagens

telegram para médicos

Foto: Freepik

Inicialmente, o Telegram não foi projetado para ser utilizado no mundo dos negócios. Mas, conforme a adesão profissional aumentava, a tecnologia investiu para tornar-se uma ferramenta cada vez mais útil para as empresas.

Neste sentido, o uso do Telegram por médicos, consultórios e clínicas também é vantajoso. Por exemplo, é possível fortalecer o relacionamento com os pacientes. Além de enviar lembretes de consultas e felicitações em datas especiais (aniversário, Natal, Ano Novo etc), é possível criar uma rede de transmissão ou um grupo para compartilhar conteúdo do qual é especialista.

Assim, você constrói autoridade no assunto e torna-se referência na sua área de atuação.

É possível também usar a ferramenta para rápidas pesquisas de satisfação. Por meio de enquetes, pode perguntar se o tempo de espera é aceitável, se a sala é confortável, se gostou do atendimento e se foi fácil agendar a consulta, dentre outras questões.

Para isso, é só entrar no grupo, clicar no ícone de clips de papel, escolher “Enquete” e colocar as perguntas que desejar.

Em relação aos bots, você pode criar um programa de autoatendimento que funcione 24 horas por dia. Nele, os pacientes podem tirar dúvidas rápidas e agendar consultas. Para isso, é necessário saber o mínimo de programação ou assistir aos tutoriais do Telegram.

Chat Secreto

Com certeza, uma das funcionalidades que mais chamam atenção do Telegram para médicos é o Chat Secreto. Nele, é possível enviar mensagens e as autodestruir depois de lidas, nos dois dispositivos. Aliás, dá para programar o período após o envio em que a mensagem deve ser apagada.

Como todo o processo é criptografado e essa função não fica armazenada em nuvem, nem a equipe do Telegram consegue decifrar. Além disso, o app também avisa quando tiram print da conversa.

Você pode usar essa opção para conversas delicadas ou confidenciais com seus pacientes, garantindo a segurança de dados dele.

Conclusão

Gostou das funções do Telegram para médicos? A ferramenta está disponível nas lojas on-line e é possível criar uma conta comercial.

De fato, atualmente há diversos aplicativos similares ao WhatsApp. Inclusive, voltados para a comunicação entre médicos, como o WeDoc. Porém, o Telegram ainda é o que possui mais funcionalidades úteis para o dia a dia.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

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Como as soluções das healthtechs melhoram o acesso à saúde?

Como as soluções das healthtechs melhoram o acesso à saúde?

Sem dúvida, uma das tendências em tecnologia na saúde em 2021 é a consolidação das healthtechs. Estas startups cresceram absurdamente nos últimos anos. Desde 2014, somam US$ 430 milhões em investimentos, de acordo com a pesquisa HealthTech Report Brasil 2020.

Basicamente, esses negócios têm como objetivo resolver problemas do setor de saúde. Para isso, oferecem soluções inovadoras que melhoram o acesso à saúde e a qualidade de vida dos pacientes, que vão desde sistemas de diagnóstico por Inteligência Artificial (IA) até remédio digital.

Além disso, atuam na gestão otimizada de entidades públicas da saúde, em clínicas e consultórios inteligentes, em serviços de autoatendimentos e autocuidados e oferecem tecnologias de ponta para exames clínicos e laboratoriais.

Em seguida, entenda mais como as healthtechs funcionam, qual é a importância desse segmento para e conheça algumas soluções que vem revolucionando a saúde.

Healthtechs: o que são

Primeiro, vamos entender melhor o que é startup: uma empresa inovadora, com um modelo de negócios repetível e escalável em um cenário de incertezas. Isto é: modelo de negócios que gera valor, mas sem a certeza que o projeto realmente dará certo ou será sustentável; capacidade de entregar o mesmo produto ou serviço em grande escala sem muitas adaptações; e crescer cada vez mais em receita ao mesmo tempo que os custos sobem lentamente.

Para isso, utilizam tecnologias de ponta, como Inteligência Artificial (IA), aprendizado de máquina, big data e robótica, dentre outras.

Sem dúvida, uma das principais vantagens das startups é a velocidade com que criam produtos e serviços disruptivos. Ou seja, que transformam o mercado e entregam mais valor ao consumidor.

Aliás, são essas as características que as diferenciam das empresas convencionais, em que qualquer mudança precisa passar por um processo interno mais lento.

Então, resumidamente, healthtechs são o nome dado às startups da área de saúde. Em inglês, helth significa saúde e tech, tecnologia. Nos últimos anos, o sufixo tech vem sendo cada vez mais utilizado para designar as startups.

healthtechs

Foto: Freepik

Importância das healthtechs para a saúde

No Brasil, a falta de acesso à saúde de qualidade atinge milhões de pessoas. Muitas vivem em locais sem infraestrutura básica, como especialistas, exames, tratamentos e medicamentos, por exemplo.

Nesse cenário, as healthtechs ajudam a democratizar a saúde ao buscar soluções para esses gargalos. Segundo a pesquisa Global Health Care Outlook , realizada pela Deloitte, essas startups estão ajudando a resolver alguns desafios da saúde, como adesão mais rápida ao digital; redução dos custos de tratamentos devido à agilidade e precisão dos exames e diagnósticos; e regulação e compliance, por meio de uma gestão dos custos e recursos mais eficaz.

Hoje, podemos dizer que as principais áreas atendidas pelas healthtechs são:

  • Medicina preventiva: impedir ou diminuir a progressão de doenças;
  • Medicina preditiva: detecção a predisposição de determinadas doenças;
  • Medicina proativa: estreita relação médico-paciente, amparada pela tecnologia;
  • Medicina personalizada: uso de dados para personalizar tratamentos;
  • Gestão médica: automação e análise de dados para otimizar processos de hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios.

Soluções desenvolvidas pelas healthtechs

De fato, os serviços oferecidos pelas healthechs trazem benefícios aos pacientes e também auxiliam os médicos e entidades de saúde no dia a dia. Em seguida, conheça algumas soluções que tem gerado mudanças positivas no setor:

Acesso e rapidez em exames e diagnósticos do fundo do olho e de refração

Um retinógrafo no consultório auxilia no acesso mais rápido às fotografias do fundo do olho dos pacientes. Com isso, o especialista consegue diagnosticar precocemente, iniciar o tratamento e monitorar diversas doenças, como glaucoma, retinopatia diabética e Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI).

Entretanto, o custo elevado do equipamento – há modelos de até R$ 100 mil – pode inviabilizar a aquisição. Para solucionar esse problema, a startup Phelcom Technologies criou o smartdevice Eyer.

Acoplado a um smartphone, a tecnologia captura imagens em alta qualidade do fundo do olho e as envia para uma plataforma on-line, o Eyer Cloud. Nela, é possível laudar o exame e arquivar o histórico do paciente, dentre outras funcionalidades.

Outra vantagem é o preço: o equipamento é até 4 vezes mais barato que o retinógrafo convencional.

mutirão de Itabuna

Já a startup EyeNetra oferece o Kit de Refração Móvel. Nele, é possível realizar um teste de visão por meio de realidade virtual. Ao final do jogo, a tecnologia determina o grau de miopia, astigmatismo ou hipermetropia e prescreve os óculos, que precisará da aprovação final de um oftalmologista.

Além dessa funcionalidade, há também produtos para verificar se o grau utilizado é o correto e um conjunto de lentes físicas para avaliar se os resultados dos primeiros testes estão certos. E, por fim, oferece também um conjunto de softwares que recolhem e guardam todos esses dados e os liberam aos especialistas.

Aprendizado de máquina detecta padrões de doenças

Além de possibilitar o diagnóstico remoto, alguns softwares de emissão de laudo à distância trabalham com o princípio de machine learning (aprendizado de máquina). Basicamente, ele coleta dados, aprende com eles e melhora automaticamente. E isso sem ser necessariamente programado.

Na medicina diagnóstica, a ferramenta avalia um extenso banco de dados de sintomas de pacientes para encontrar padrões para cada doença. Dessa maneira, consegue verificar se o indivíduo possui determinada enfermidade de acordo com os indícios que apresenta.

No Brasil, há alguns sistemas disponíveis. Por exemplo, o do Portal Telemedicina compara analiticamente exames presenciais a casos similares de uma base de dados com 30 milhões de imagens e exames. A plataforma elabora recomendações médicas com critérios confiáveis e precisos.

Se o exame médico e a recomendação do algoritmo não baterem, o exame é encaminhado a outros três especialistas para uma avaliação mais detalhada. Inclusive, o programa incorpora aprendizados a cada laudo emitido, acumulando repertório clínico à sua base de dados.

Outro aspecto inovador é sua capacidade de fazer uma triagem automática dos exames, permitindo que os casos emergenciais tenham prioridade na fila do médico.

Vale ressaltar que a privacidade de dados, que hoje é um dos desafios enfrentados pela inteligência artificial, é tema de estudos pela comunidade científica. Neste sentido, há o conceito de aprendizado federado, em que não há a circulação das informações dos pacientes, mas somente dos algoritmos. Isso permite que várias localidades consigam compartilhar resultados e melhorar os algoritmos.

Precisão no diagnóstico de câncer de mama

Imagine identificar com exatidão o local da mama em que há uma alteração suspeita e, ainda por cima, facilitar a biópsia? Alguns softwares de inteligência artificial estão conseguindo detectar com maior precisão o câncer de mama.

Aliás, um deles consegue prever padrões incomuns da imagem feita pela mamografia e apontar a região em que é necessário averiguar melhor. O algoritmo foi criado pela Dasa em parceria com a CureMetrix, uma startup americana.

Já outro software desenvolvido pelo Google pode ser a “segunda opinião” médica sobre a mamografia. Isso porque o algoritmo apresentou 11,5% mais acertos em relação a análise humana.

Porém, quando avaliado por dois médicos, os humanos apresentam o mesmo resultado que a máquina. E, como é comum que dois especialistas analisem a imagem, a ferramenta do Google pode ser o “segundo especialista”.

Previsão de desenvolvimento de câncer de mama e metástase

teste genético EndoPredict avalia se a chance é alta ou baixa de o câncer de mama se espalhar para outro lugar do corpo pelos próximos dez anos. Desse modo, a quimioterapia foi evitada em 70% das pacientes com nódulos negativos em estudos clínicos.

Entretanto, o teste é indicado apenas para diagnósticos recentes da doença e em estágio inicial. Além disso, com positivo para receptores de estrogênio e negativo para a proteína HER2.

Já o Laboratório de Inteligência Artificial e Ciência da Computação (CSAIL) do MIT e do Hospital Geral de Massachusetts (MGH), dos Estados Unidos, criou um novo modelo de machine learning em que é possível prever, a partir da mamografia, se um paciente desenvolverá câncer de mama no prazo de cinco anos.

Com mais de 90 mil avaliações de exames no banco de dados, a Inteligência Artificial (IA) aprendeu os padrões sutis no tecido mamário que são precursores de tumores malignos.

O modelo da equipe foi significativamente melhor na previsão de risco do que as abordagens existentes. Isso porque posicionou com precisão de 31% de todos os pacientes com câncer em sua categoria de maior risco, em comparação com apenas 18% dos modelos tradicionais.

Tecnologias auxiliam no monitoramento da diabetes

diabetes

Imagine verificar a taxa de glicose apenas com a leitura de um pequeno sensor instalado na parte de trás do braço? Com a ajuda de um dispositivo semelhante ao celular, o paciente acompanha na tela os níveis no sangue sem precisar furar os dedos várias vezes ao dia.

Isso porque ao invés de analisar a gota de sangue, como ocorre tradicionalmente, a tecnologia usa o líquido intersticial, que fica embaixo do braço, para capturar a quantidade da glicose sem necessidade de furar o tecido, recolhendo líquido ao redor dos vasos.

Além disso, o aparelho faz a checagem 16 vezes por dia e mostra uma previsão de queda ou alta do açúcar nas horas seguintes. Desse modo, ajuda a evitar a hiper e hipoglicemia.

A tecnologia também permite escanear as informações capturadas a cada oito horas, que ficam armazenadas no próprio aparelho ou pelo aplicativo. Os dados podem ser enviados ao médico por meio da nuvem. Dessa forma, o especialista acompanha, em tempo real, o quadro do paciente e decide por eventuais mudanças no tratamento, caso seja necessário.

Outra vantagem é a possibilidade de compartilhar os dados com outras pessoas, como pais e cuidadores. Assim, fica ainda mais seguro o controle da diabetes.

Outras inovações são as bombas de insulina com monitor contínuo de glicose, que permite ao médico determinar as quantidades exatas que devem ser liberadas para o paciente. E a insulina inalável comercializada em pó, em cartuchos com três tipos de dosagem. O paciente encaixa o cartucho em um inalador e, ao aspirar, leva a substância ao pulmão, que é absorvida pela corrente sanguínea. Dessa forma, reduz os níveis de glicemia.

Sistemas de telemedicina: de consultas on-line até gestão dos processos

Com a ampliação do uso de telemedicina no Brasil desde o ano passado, muitas clínicas e consultórios recorreram às tecnologias. No mercado, há diversas healthtechs que oferecem sistemas de telemedicina completos e inovadores.

Dentre os serviços, estão desde consultas on-line, telediagnóstico e emissão de receitas até prontuários eletrônicos, agendamento on-line de consulta e controle de estoque.

Conclusão

Somos aproximadamente 7,8 bilhões de pessoas no mundo todo. Boa parte vive em países com acesso precário à saúde. Neste sentido, é fundamental investir em soluções acessíveis, em espaço e custo, que ajudem na prevenção, tratamentos e promoção à saúde.

E as heathtechs surgem empenhadas nessa proposta com o objetivo principal de melhorar as condições de vida das pessoas.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

Saiba mais sobre tecnologia em saúde no blog da Phelcom.

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