Instagram para médicos: 11 dicas práticas de conteúdo

Instagram para médicos: 11 dicas práticas de conteúdo

As mídias sociais exercem papel valioso no relacionamento com o público. Isso porque quase todo mundo tem perfil em pelo menos uma das principais plataformas: Facebook, Instagram e LinkedIn. Inclusive, o seu paciente.

Dessa forma, as redes sociais oferecem enorme potencial para atrair e engajar o seu público-alvo. Para isso, é fundamental investir na produção de conteúdo relevante para aumentar, cada vez mais, a sua autoridade na área.

E, para isso, você não precisa transformar-se em um perfil. Pelo contrário: é só demonstrar quem realmente é. A diferença aqui é que mais gente conhecerá o seu trabalho.

Para ajudá-lo a planejar a estratégia de conteúdo nas principais plataformas do momento, nós iniciamos uma série em nosso blog. O primeiro artigo abordou Facebook para médicos.

Neste, vamos falar sobre Instagram para médicos, com 11 dicas práticas de conteúdo e 3 dicas extras de ferramentas. Confira!

Instagram para médicos

O Instagram é a terceira rede social com mais usuários no mundo todo: 1,2 bilhões. Só perde para o Facebook e YouTube, respectivamente.

Por aqui, além do conteúdo, o visual tem muita importância. Então, aposte em fotos e vídeos de boa qualidade.

A plataforma surgiu em 2010 para compartilhamento gratuito de fotos e cresceu rapidamente. Entretanto, o CEO Adam Mosseri anunciou recentemente que o Instagram não será mais baseado em fotos, mas em entretenimento geral. Uma das principais mudanças será o investimento maior em vídeos, como as funcionalidades Reels e IGTV, e em novas ferramentas para Stories.

Sem dúvida, essas transformações devem fazer valer ainda mais a pena investir em uma página profissional na rede. Em seguida, veja as dicas de conteúdo para usar no Instagram:

1) Escute seus pacientes

Antes de tudo, escute seus pacientes. Ouvir as dúvidas e dores deles é um ótimo começo para iniciar o planejamento de conteúdo. Você pode também investigar quais são os problemas de saúde mais comuns no seu consultório. Em seguida, identifique quais informações pode ajudar a resolvê-los e transforme em conteúdo de valor.

Depois, você pode tirar essas dúvidas em uma live. O legal desse formato é que as pessoas também podem interagir ao vivo, enviando mais perguntas, o que aumenta a proximidade com o seu público-alvo.

2) Consulte a rede

 

Instagram para médicos

Foto: Freepik

O Instagram mostra para você assuntos relacionados com a página e que podem ser de interesse de seus pacientes. Isso ocorre na funcionalidade “lupa”. Com toda a certeza, é importante saber quais informações da sua área as pessoas estão se interessando.

3) Explique sobre procedimentos médicos

Seu público não sabe muito sobre os procedimentos médicos que você conhece e utiliza no dia a dia? Então, vale a pena explicar em sua página quando determinado procedimento é indicado, o que avalia, quais cuidados devem adotar antes e depois, quais especialistas são indicados para a realização do procedimento, dentre outras questões.

4) Informações úteis para o dia a dia do seu paciente

Por exemplo, você pode divulgar o início de uma campanha de vacinação na cidade. Com a atual pandemia, outra ideia é fornecer conteúdo que o ajude na prevenção ao coronavírus, como os tipos de máscaras mais recomendadas e o período de troca correto.

5)  Novidades da sua área de atuação

Após ler novos estudos e pesquisas da sua especialidade, divulgue. Para isso, lembre-se de utilizar linguagem acessível e sempre cite a fonte. Além de manter seus seguidores bem informados, isso demonstra que você é um médico antenado.

6) Você sabia?

Uma campanha com curiosidades do seu campo de atuação pode atrair e informar bastante gente. O “Você sabia?” pode ser feito com textos curtos e informações como novidades da área, dados históricos, dicas de prevenção e tratamentos inovadores.

7)      Participação em eventos médicos

Quando participar de congressos, simpósios e demais cursos de atualização, mostre ao seu público que você está em busca de atualização. Compartilhe em suas páginas, mesmo que os eventos sejam apenas on-line neste momento.

8) Divulgue sua rotina profissional

Instagram para médicos

Os pacientes querem conhecer mais sobre você e sua clínica. Então, mostre os bastidores do dia a dia, como um pouquinho da vida particular e os funcionários. Para trabalhar essas informações, use a ferramenta Stories, em que a duração da postagem é de 24 horas. Nela, você pode ser mais leve e informal.

9)      Comente notícias

Ao ler notícias, você pode aproveitar o gancho para dar sua opinião ou aprofundar os assuntos apresentados com postagens explicativas. Entretanto, fique atento à ética médica e embasamento científico. Desse modo, pode até citar as referências bibliográficas.

  

10)  Hábitos saudáveis

Com toda a certeza, o Instagram para médicos é uma ótima ferramenta também para motivar hábitos saudáveis. Você pode alertar sobre métodos milagrosos, orientar como aderir corretamente e mais rapidamente determinadas práticas, riscos de hábitos ruins para a saúde, dentre outros.

 

11)  Datas comemorativas e campanhas de prevenção

Sem dúvida, as datas comemorativas e campanhas amplas de prevenção são ótimos momentos para você demonstrar todo seu conhecimento e autoridade na sua especialização. Então, planeje posts no Dia Mundial da Saúde, Outubro Rosa, Novembro Azul etc.

Instagram para médicos: dicas extras

Instagram para médicos

1)      Use hashtags

As hashtags também são fundamentais nessa plataforma. Com elas, você se posiciona e aumenta as visualizações dos posts ao indicar especialidade, tratamentos, procedimentos etc. Assim, qualquer usuário que clicar nessa tag vai ver seu post em meio aos outros que estão marcados com ela.

2)      Invista em diferentes formatos de comunicação

De fato, você pode diversificar os formatos de comunicação na sua página, como imagens e vídeos. A vantagem do Instagram são as ferramentas IGTV, Reels e Stories.

O IGTV exibe vídeos imersivos e longos. Não têm o limite de um minuto do feed e ocupa a tela inteira. Ideal para assuntos mais profundos.

Já o Reels, a nova febre do Instagram, trabalha com vídeos curtos e divertidos. É possível gravar e editar vídeos com vários clipes de 15 segundos com áudio, efeitos e novas ferramentas de criação. Apesar de medicina ser algo sério, é possível se comunicar com o seu paciente de uma forma leve e educativa por meio dessa nova funcionalidade.

E, por fim, há o Stories. Com duração de apenas 24 horas, essa ferramenta é muito utilizada pelo público. Nela, você pode trabalhar conteúdos mais leves e informais, como compartilhar momentos do dia a dia.

Também há recursos que ajudam na interação com o seguidor e, consequentemente, no aumento de engajamento da página. Como exemplo, caixa de perguntas, enquetes, GIFs e filtros.

Porém, respeite sempre à sua vontade. Não tem muita intimidade com a câmera para gravar vídeos e lives? Opte por imagens, por exemplo. Sem dúvida, você também atingirá bons resultados bons sem precisar se expor tanto.

3)      Faça lives

Mas, se você fica à vontade em frente à câmera, aproveite para fazer lives. É muito simples e fácil entrar ao vivo pela sua página no Instagram. Basta um smartphone, uma conta na rede social e boa conexão de internet. Só isso.

Nas lives, você pode aprofundar conteúdos relevantes e a sua audiência pode te acompanhar em tempo real, tirando dúvidas e interagindo com você. E, depois de finalizá-las, você pode salvar e compartilhar no seu feed.

Instagram para médicos – Código de Ética Médica

Atenção: antes de começar as publicações, é fundamental conhecer as normas sobre marketing médico regulamentadas pelo Código de Ética Médico e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Neste artigo, explicamos tudo sobre o que pode e não pode na publicidade para médicos.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades em Instagram para médicos.

Terapia optogenética recupera parte da visão de paciente cego por retinite pigmentosa

Terapia optogenética recupera parte da visão de paciente cego por retinite pigmentosa

Um paciente com retinite pigmentosa conseguiu recuperar parte da visão após ser submetido à terapia optogenética e estimulação luminosa. É a primeira vez que esta técnica obtém a recuperação parcial da função visual, segundo pesquisadores do ensaio clínico. O estudo foi publicado no periódico Nature Medicine.

Antes do tratamento, o homem apenas percebia a presença de luz. Agora, já localiza, conta e toca em objetos. Em seguida, entenda como ocorreu o ensaio clínico e como funciona a terapia optogenética.

O estudo

Pesquisadores da Universidade Sorbonne, Hospital Quinze-Vingts e da empresa GenSight Biologics, da França, em parceria com a Universidade de Pittsburgh, dos Estados Unidos, e o Instituto de Oftalmologia Molecular e Clínica de Basel, da Suíça, realizaram ensaios clínicos com terapia optogenética em pacientes com retinite pigmentosa.

A doença genética degenerativa danifica as células fotorreceptoras da retina, provocando perda progressiva da visão. O quadro evolui até o paciente ficar completamente cego. O problema atinge uma em cada 3,5 mil pessoas, de acordo com o banco de dados Orphanet. Atualmente, estima-se dois milhões de casos no mundo todo.

Um homem de 58 anos, cego há 20 anos, recebeu uma injeção em um dos olhos com o gene que codifica as proteínas opsinas, denominado ChrimsonR, que identifica a luz âmbar. Essas proteínas são responsáveis por enviar as informações visuais ao cérebro.

Em seguida, foi submetido ao tratamento com flashes de luz diretamente na retina. Na terapia optogenética, os pulsos de luz controlam a expressão genética e a ativação dos neurônios. Atualmente, é muito utilizada em laboratórios para desvendar circuitos neurais e pode ser um potencial tratamento para dor, cegueira e problemas cerebrais.

Os resultados

Após produzir opsina suficiente, o que ocorreu cinco meses após o início da terapia, o paciente recebeu óculos com câmera que projetam imagens de cor âmbar na retina.

No primeiro exercício, o homem precisava notar, encontrar e tocar em um grande livro e em uma caixa pequena de grampos. No total, conseguiu tocar no livro em 92% das avaliações e nas caixas, 36% das vezes.

Já no segundo teste, o paciente alcançou 63% de eficiência ao contar copos em uma mesa. No terceiro exercício, ele usou um capacete de eletrodos que monitorava o reconhecimento se um copo estava ou não em cima da mesa. Neste, obteve sucesso em 78% das vezes.

Sete meses depois de receber a injeção, o paciente já apresentava indícios de melhora na visão.

Após dois anos do tratamento, o homem ainda utiliza os óculos para enxergar melhor. De fato, as imagens nunca serão iguais às naturais, mas para quem ficou cego por 20 anos, é transformador.

É a primeira vez que a terapia optogenética consegue reverter parte da visão perdida por uma doença genética degenerativa dos olhos. Agora, o ensaio avançará para a fase 3 para confirmar a eficácia desta abordagem terapêutica. Entretanto, ainda levará algum tempo para que a técnica possa ser oferecida, pois precisa de mais estudos, mais pacientes e mais longevidade.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades em pesquisas e estudos.

Como o aprendizado federado na medicina pode gerar diagnósticos assertivos

Como o aprendizado federado na medicina pode gerar diagnósticos assertivos

A Inteligência Artificial (IA), por meio da técnica de aprendizado de máquina, utiliza enormes quantidades de dados para encontrar padrões de doenças e, assim, fornecer diagnósticos mais precisos, sem a intervenção humana.

Porém, para atingir uma precisão de nível clínico, é necessário analisar um grande volume de informações, de diversas instituições, o que pode esbarrar em questões como a privacidade de dados. Atualmente, esse é um dos grandes entraves do uso de IA na medicina. Ainda mais agora, com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Mas, uma nova ferramenta denominada Aprendizado Federado (Federated learning) pode solucionar este problema ao permitir o treinamento com dados reais, mas sem expor o dono das informações.

Em seguida, entenda o que é e como o aprendizado federado pode impulsionar o uso de inteligência artificial na medicina.

Aprendizado federado

Neste modelo, o treinamento do algoritmo ocorre em múltiplos dispositivos ou sistemas descentralizados utilizando dados locais, sem compartilhá-los. Depois de treinado, o algoritmo aperfeiçoado pode ser enviado para um servidor central, onde é dividido ou aprimorado por usuários de outros centros.

Sem dúvida, o aprendizado federado é uma das principais abordagens para garantir a privacidade dos dados. Isso porque permite a execução de algoritmos de forma colaborativa, sem que os dados privados sejam transferidos para um servidor em nuvem.

Além disso, as informações de uma única instituição médica podem ser influenciadas pelas características dos pacientes, pelos aparelhos usados ou pelas especializações clínicas, por exemplo. E, para fornecer diagnósticos assertivos, o conjunto de dados precisa ser diversificado, com informações de diferentes gêneros, idades, características e exposições ambientais. Para isso, é fundamental ter um grande banco de dados.

Aprendizado federado na detecção de tumores cerebrais

A Escola de Medicina Perelman da Universidade da Pensilvânia (Penn Medicine), nos Estados Unidos, em parceria com a Intel, está liderando 29 instituições internacionais de saúde e pesquisa no treinamento de modelos de IA na identificação de tumores cerebrais por meio de aprendizado federado.

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O estudo começou com um modelo que foi treinado antes com mais de 2,6 mil imagens da BraTS, de 660 pacientes, obtidas por ressonância magnética. Dez hospitais também colaboraram ao treinar um modelo de IA com dados de seus próprios pacientes. Em seguida, o aprendizado federado reuniu estes dez algoritmos em um consenso.

Os pesquisadores compararam o aprendizado federado com algoritmos treinados por apenas uma instituição e com outras abordagens de aprendizado colaborativo. A efetividade de cada método foi comparada com exames analisados manualmente por neurologistas.

Quando comparado a um modelo treinado com dados centralizados que não protegem a privacidade de um paciente, o aprendizado federado teve resultado 99% idêntico. Os resultados também apontam que o acesso a mais dados, de diversas instituições que respeitam a privacidade dos pacientes, pode gerar benefícios para o desempenho do modelo.

Conclusão

A preservação de privacidade garantida pela técnica de aprendizado federado pode impulsionar o uso da Inteligência Artificial na medicina. Neste sentido, já existem diversas pesquisas e empresas que oferecem a solução para instituições de saúde, como a Acuratio.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

Em seguida, acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre inteligência artificial na medicina.

4 opções de pagamento on-line para médicos

4 opções de pagamento on-line para médicos

Hoje em dia, é muito importante que o pagamento da consulta e de exames seja realizado de forma mais rápida e com o maior cuidado possível. Como exemplo, nós temos as lojas da Apple, em que esse processo é feito rapidamente.

Além disso, diversificar os meios de pagamento é uma forma de melhorar a jornada do paciente dentro do consultório. Mais do que dinheiro, cheque ou cartão, há outras opções de pagamento on-line para médicos, como PIX e links gerados por sistemas de gestão.

Sem dúvida, os pagamentos digitais são uma evolução natural em um mundo cada vez mais conectado. Além disso, ajudam muito no recebimento de teleconsultas, por exemplo, e na melhora da inadimplência.

Em seguida, conheça quatro opções de pagamento on-line para médicos e os benefícios.

1.       PIX

Sem dúvida, o PIX revolucionou os meios de pagamento. Para receber e transferir valores da sua conta bancária, é necessário cadastrar a chave PIX, que pode ser o CPF/CNPJ, telefone celular, e-mail, agência e conta ou um código aleatório criado pelo sistema. Você escolhe.

O novo sistema de pagamento instantâneo é fácil, prático e permite transferir valores em segundos, em qualquer dia e horário da semana. Além disso, as taxas são bem mais baixas.

Com isso, é uma ótima ferramenta para recebimento. Inclusive, nas teleconsultas. É só cadastrar a chave PIX do consultório no banco, que pode ser um celular, CNPJ ou e-mail. E, depois, fornecer o código ao paciente.

pagamento on-line para médicos

2.      Links

Esse meio de pagamento também é simples e seguro. Você pode gerar links e enviar ao paciente por WhatsApp, SMS ou e-mail. Para isso, é interessante contar com sistemas de gestão médica que ofereçam essa ferramenta. Assim, todo o fluxo de emissão e recebimento fica registrado em um único lugar, o que facilita a gestão financeira da clínica.

Além de não precisar cobrá-lo no consultório, você oferece mais praticidade ao permitir o pagamento on-line.

3.      Boleto

pagamento on-line para médicos

Foto: Freepik

O boleto bancário é bem simples. A principal vantagem desse meio é a compensação mais rápida em relação ao cartão de crédito, por exemplo. Para utilizá-lo, você pode gerar boletos para depósito em conta ou contratar um serviço de geração de boletos, dependente do banco e da quantidade que precisa por mês.

Outra vantagem é que você pode terceirizar a cobrança pelo pagamento do boleto. Há empresas especialistas nesta área que atuam na recuperação de boletos vencidos e também na gestão de recebimentos dos boletos gerados.

4.      QR Code e mobile payment

Sem dúvida, o PIX e os links são formas de pagamento digitais muito mais práticas. Entretanto, há outras opções que devem ganhar mercado nos próximos anos.

Como o QR Code, que funciona como uma espécie de código de barras. Possui o formato quadricular e é lido pela câmera do celular. Atualmente, é mais utilizado em restaurantes e para acessar informações das empresas. Já o mobile payment é o pagamento pelo celular com cartões virtuais ou aplicativos.

Conclusão

De fato, um dos principais benefícios do pagamento on-line para médicos é a organização dos recebimentos em um único local, como PIX ou sistemas de gestão. Isso facilita a gestão financeira do negócio.

Já diversificar os meios de pagamento diminui a possibilidade de ser remunerado por cheque, que possui uma alta taxa de inadimplência, e por dinheiro. Aliás, o paciente não precisar ir ao banco sacar o dinheiro só para a consulta já é uma grande vantagem para ele. E isso aumenta a sua fidelização.

Claro que não é necessário aceitar todas as formas de pagamento em seu consultório. Porém, ao disponibilizar as opções assertivas, a tendência é de aumento nos lucros e de fidelização dos pacientes.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre gestão de consultórios e clínicas médicas.

Estudo relata casos de rejeição de transplante de córnea após vacina contra covid-19

Estudo relata casos de rejeição de transplante de córnea após vacina contra covid-19

Desde o início da pandemia, diversas pesquisas investigam como o novo coronavírus (SARS-CoV-2) pode afetar os olhos. Agora, um estudo recente descreveu dois casos de pacientes que sofreram rejeição do transplante de córnea após serem imunizados contra a covid-19. O trabalho foi publicado no periódico British Journal of Ophthalmology.

Em seguida, entenda como o estudo foi feito e os resultados. De fato, ainda é muito cedo para correlacionar a rejeição à vacina, mas é útil como sinal de alerta aos médicos.

O estudo

O trabalho relatou dois casos de rejeição de enxerto de córnea endotelial após os pacientes receberem a vacina contra a covid-19. Vale ressaltar que os procedimentos ocorreram antes da imunização.

O primeiro caso avaliado é o de uma mulher de 66 anos, que tomou a primeira dose da vacina 14 dias após o transplante (DMEK unilateral combinado com facoemulsificação e implantação de LIO).

A paciente apresentou início agudo de visão turva, vermelhidão e fotofobia sete dias após a vacinação. Para tratar a rejeição aguda do enxerto endotelial, os médicos aumentaram a frequência do medicamento para cada uma hora. No terceiro dia de acompanhamento, os sintomas e sinais de inflamação começaram a desaparecer. Quatro semanas depois, já não havia mais sinais de inflamação na acuidade visual.

Já uma paciente de 83 anos desenvolveu rejeição do transplante de córnea em ambos os olhos, ao mesmo tempo, três semanas após a aplicação da segunda dose da vacina. Ela havia feito a cirurgia seis anos antes no olho direito e três anos antes, no esquerdo.

Dentre os sintomas apresentados, estavam início súbito de visão turva bilateral, dor, fotofobia e vermelhidão. O tratamento foi feito com aplicação de colírios de hora em hora. No sétimo dia, os sinais de inflamação diminuíram e a frequência do medicamento foi reduzido.

Os resultados

Este é o primeiro trabalho que descreve evidências de possível associação entre a rejeição do transplante de córnea e a vacinação contra a covid-19. Além disso, são os primeiros relatos de insucesso do procedimento DMEK após qualquer imunização.

A hipótese para esta ocorrência é a de que a resposta do anticorpo do hospedeiro pode ter desencadeado a resposta alogênica.

Neste sentido, os pesquisadores levantam a possibilidade de os médicos considerarem realizar as cirurgias não urgentes somente depois da vacinação. Já para os procedimentos realizados, avaliar a necessidade de aumentar a frequência da ingestão dos medicamentos ou evitar a redução do tratamento na época da vacinação.

Conclusão

Não há evidências definitivas que a imunização contra a covid-19 levou à rejeição do transplante de córnea. Esse é um relato de caso que, em relação à evidência científica, se encontra em um patamar baixo. Estudos com uma maior casuística, seguidos por tempo prolongado, podem confirmar a hipótese dos autores.

Portanto, é preciso ficar atento a quaisquer sinais de rejeição para entrar com o tratamento logo no início.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre coronavírus e olhos.

Facebook para médicos: 12 dicas práticas de conteúdo

Facebook para médicos: 12 dicas práticas de conteúdo

O uso das redes sociais por médicos, clínicas, hospitais e instituições de saúde vem crescendo mais a cada ano. Isso porque plataformas como Facebook, Instagram e Telegram, por exemplo, ajudam a construir autoridade e a conquistar e fidelizar pacientes.

Entretanto, para alcançar resultados expressivos, é fundamental entregar conteúdo de valor ao público de interesse. Isto é, mais do que simplesmente estar presente, é preciso fornecer informações úteis para solucionar as dores das pessoas.

Para isso, você não precisa transformar-se em um perfil nas mídias sociais. Pelo contrário: é só demonstrar quem realmente é. A diferença aqui é que mais gente conhecerá o seu trabalho.

Neste sentido, hoje iniciamos uma série de artigos para auxiliar você a planejar a estratégia de conteúdo nas principais redes sociais do momento: Facebook, Instagram, LinkedIn e Telegram.

Neste primeiro, vamos falar sobre Facebook para médicos, com 12 dicas práticas de conteúdo. Confira!

Facebook para médicos

Facebook para médicos

Vamos começar pela rede social mais tradicional e com mais usuários: o Facebook. No mundo, são 2,7 bilhões. No Brasil, 130 milhões. De fato, a ferramenta vem perdendo espaço para outras plataformas. Mas, mesmo assim, é bem provável que seu público-alvo ainda esteja por lá.

Além disso, oferece diversas vantagens, como a possibilidade de curtir a página e as publicações, comentar, interagir e compartilhar o post com outros usuários. Tudo isso permite que cada vez mais seguidores sejam impactados. Dessa forma, você pode construir uma relação de longo prazo com seus pacientes, sejam aqueles que já são ou que poderão se tornar um dia.

Portanto, vale a pena investir em uma página profissional. Neste artigo aqui, nós ensinamos o passo a passo de como criar a sua fanpage por lá.

Agora, veja 12 dicas de conteúdo para o Facebook:

1)      Escute seus pacientes

Sem dúvida, ouvir as dúvidas e dores dos seus pacientes é um ótimo começo para iniciar o planejamento de conteúdo. Você pode também investigar quais são os problemas de saúde mais comuns no seu consultório. Em seguida, identifique quais informações pode ajudar a resolver os problemas dos seus pacientes e transforme em conteúdo de valor.

2)      Dicas para prevenção e cuidados com a saúde

Forneça conteúdo que ajude na prevenção de doenças e na adoção de hábitos saudáveis. Como exemplo, fazer pausas durante o dia para descansar os olhos da tela.

3)      Você sabia?

Uma campanha com curiosidades do seu campo de atuação pode atrair e informar bastante gente. O “Você sabia?” pode ser feito com textos curtos e informações como novidades da área, dados históricos, dicas de prevenção e tratamentos inovadores.

4)      Participação em eventos médicos

Quando participar de congressos, simpósios e demais cursos de atualização, mostre ao seu público que você está em busca de atualização. Compartilhe em suas páginas, mesmo que os eventos sejam apenas on-line neste momento.

5)      Invista em diferentes formatos de comunicação

De fato, você pode diversificar os formatos de comunicação na sua fanpage: imagens, vídeos, infográficos, links para artigos médicos do seu próprio blog ou de notícias sobre a área de saúde etc.

Por exemplo, o infográfico é uma ótima ideia para oferecer informações importantes de maneira didática e agradável.

Porém, respeite sempre à sua vontade. Não tem muita intimidade com a câmera para gravar vídeos e lives? Opte por imagens e infográficos, por exemplo. Sem dúvida, você também atingirá bons resultados bons sem precisar se expor tanto.

6)      Novidades da sua área de atuação

Após ler novos estudos e pesquisas da sua especialidade, divulgue. Para isso, lembre-se de utilizar linguagem acessível e sempre cite a fonte. Além de manter seus seguidores bem informados, isso demonstra que você é um médico antenado.

7)      Informações úteis para o dia a dia do seu paciente

Por exemplo, você pode divulgar o início de uma campanha de vacinação na cidade. Com a atual pandemia, outra ideia é fornecer conteúdo que o ajude na prevenção ao coronavírus, como os tipos de máscaras mais recomendadas e o período de troca correto.

8)      Consulte a rede

 

É importante saber quais informações da sua área as pessoas estão pesquisando. Para isso, você pode verificar nos buscadores. Quando procuram algo, aparecem algumas sugestões de temas que “as pessoas também perguntam”. Isto é bastante relevante para entender as principais dúvidas e assuntos buscados por seu potencial paciente.

9)      Comente notícias

Ao ler notícias, você pode aproveitar o gancho para dar sua opinião ou aprofundar os assuntos apresentados com postagens explicativas. Entretanto, fique atento à ética médica e embasamento científico. Desse modo, pode até citar as referências bibliográficas.

  

10)  Explique sobre procedimentos médicos

 

Facebook para médicos

Foto: Freepik

Seu público tem dúvidas sobre como funcionam os procedimentos médicos que você conhece e utiliza no dia a dia? Então, vale a pena explicar em sua página no Facebook quando determinado procedimento é indicado, o que avalia, quais cuidados devem adotar antes e depois, quais especialistas são indicados para a realização do procedimento, dentre outras questões.

11)  Hábitos saudáveis

Com toda a certeza, o Facebook para médicos é uma ótima ferramenta também para motivar hábitos saudáveis. Você pode alertar sobre métodos milagrosos, orientar como aderir corretamente e mais rapidamente determinadas práticas, riscos de hábitos ruins para a saúde, dentre outros.

 

12)  Datas comemorativas e campanhas de prevenção

Sem dúvida, as datas comemorativas e campanhas amplas de prevenção são ótimos momentos para você demonstrar todo seu conhecimento e autoridade na sua especialização. Então, planeje posts no Dia Mundial da Saúde, Outubro Rosa, Novembro Azul etc.

Facebook para médicos – Código de Ética Médica

Atenção: antes de começar as publicações, é fundamental conhecer as normas sobre marketing médico regulamentadas pelo Código de Ética Médico e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

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