A Phelcom Technologies lançou recentemente uma verdadeira inovação na área de teleoftalmologia: o retinógrafo portátil Eyer. Acoplado ao celular, o aparelho realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos, e envia os dados automaticamente para uma plataforma online, o Eyer Cloud.
Desse modo, um especialista em qualquer lugar do mundo pode realizar o diagnóstico remotamente. Com toda a certeza, tudo isso proporciona acessibilidade, facilidade e rapidez no atendimento.
De fato, é inegável a importância dessa inteligência artificial para a saúde dos olhos. Por isso, vamos explicar neste post como funciona o Eyer Cloud. Mais do que isso: entenda como essa plataforma contribui para a democratização do acesso à saúde em comunidades e locais que apresentam déficits em infraestrutura na área.
Phelcom Eyer
Eyer Cloud
O Eyer Cloud é uma plataforma online integrada ao retinógrafo portátil Phelcom Eyer que permite armazenar e gerenciar os exames dos pacientes. Todos os dados capturados pelo equipamento são sincronizados automaticamente com o sistema, permitindo que subam para a nuvem com total segurança.
Dessa forma, qualquer profissional da área de saúde – sem ser necessariamente o especialista – pode realizar o exame em campo após breve treinamento. Com as informações disponíveis na web, o diagnóstico pode ser feito por um médico localizado em qualquer lugar do mundo.
Além de garantir o backup dos dados em um servidor seguro, o usuário tem todos os dados organizados em uma interface amigável, funcional e intuitiva. Além disso, a plataforma pode ser acessada no próprio aparelho ou por celular, tablet e computador.
Se não houver acesso à internet no momento do exame, as imagens ficam salvas no aparelho e são enviadas para a nuvem assim que houver conexão.
Interface do Eyer Cloud.
Como funciona
Após validar o login e senha, o operador registra os dados da clínica. Em seguida, cadastra as informações do paciente e preenche os dados do exame que será realizado. Depois disso, faz a captura da imagem, que é salva automaticamente no sistema.
Por fim, o especialista analisa as imagens e gera o laudo em PDF, que também fica disponível na nuvem.
Futuro
Devido aos exames, o Eyer Cloud armazenará um banco de dados cada vez maior com imagens de retinas afetadas por diversas doenças. Com isso, no futuro, poderá contribuir com algoritmos inteligentes em busca de padrões relacionados às principais doenças dos olhos, como já trabalha a inteligência artificial do Google.
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Phelcom Technologies
A Phelcom Technologies é uma startup que une tecnologia e saúde, com sede em São Carlos (SP). Cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso. Sempre oferecendo mais com menos e para mais pessoas.
O Eyer é o primeiro produto da empresa e visa auxiliar no combate à deficiência visual grave e cegueira mundial. Aliás, esses problemas atingem mais de 250 milhões de pessoas no mundo todo. Além disso, ocorre em mais de 75% dos casos por conta da falta de prevenção e correto tratamento.
Para desenvolver o produto, a startup recebeu aporte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Programa de Promoção da Economia Criativa da Samsung. Além disso, conta com o apoio de entidades e organizações referência na área de saúde, como o Hospital Israelita Albert Einstein.
Conclusão
Inegavelmente, o retinógrafo portátil Phelcom Eyer é uma verdadeira inovação no mercado oftalmológico. Além de oferecer maior acessibilidade, mais rapidez e precisão nos exames de retina, garante que os dados estejam seguros.
Esse é um dos objetivos do Eyer Cloud: fazer o backup das informações com total segurança para a nuvem. Assim sendo, os exames poderão ser laudados e armazenados em uma plataforma de fácil acesso para especialistas da saúde.
Acompanhe as principais novidades de teleoftalmologia. Acompanhe o blog da Phelcom.
Basicamente, o documento apresenta atualizações no conjunto de princípios que estabelece os limites, os compromissos e os direitos assumidos pelos médicos no exercício da profissão. Tudo isso com redação melhorada e modernizada.
Sem dúvida, podemos destacar no novo texto às normas que foram mantidas: o respeito à autonomia do paciente, inclusive em fase terminal da vida; a preservação do sigilo profissional na relação entre médico e paciente; o direito de o médico exercer a profissão de acordo com sua consciência; e a possibilidade de recusar o atendimento em locais com condições precárias, que expõem ao risco pacientes e profissionais.
Mas, há ainda novas diretrizes que devem guiar o trabalho do médico. Portanto, entenda neste post quais são todas as alterações do novo Código de Ética Médica.
Novo Código de Ética Médica
O novo Código de Ética Médica entrou em vigor em 30 de abril. Isso porque é necessário respeitar o prazo de 180 dias após a publicação da Resolução CFM Nº 2.217/2018 no Diário Oficial da União (DOU).
O novo texto mantém o mesmo número de capítulos, que abordam princípios, direitos e deveres dos médicos. Isso porque para facilitar a compreensão das novas diretrizes.
De acordo com a CFM, foram quase três anos de discussões e análises que atualizaram a versão anterior que vigorava desde abril de 2010 (Resolução CFM Nº 1.931/2009). De fato, os debates contaram com a participação de toda a categoria médica – seja por meio de entidades ou pela manifestação individual dos profissionais. Ao todo, foram 1.431 propostas enviadas.
O que muda
Aumento dos princípios fundamentais e das normas diceológicas. Diminuição das normas deontológicas
Antes
25 princípios fundamentais;
10 normas diceológicas;
118 normas deontológicas;
4 disposições gerais.
Depois
26 princípios fundamentais;
11 normas diceológicas;
117 normas deontológicas;
4 disposições gerais.
Capítulo 1 – Princípios fundamentais
XXVI – A medicina será exercida com a utilização dos meios técnicos e científicos disponíveis que visem aos melhores resultados.
Normas diceológicas – Capítulo II – Direito dos médicos
XI – É direito do médico com deficiência ou com doença, nos limites de suas capacidades e da segurança dos pacientes, exercer a profissão sem ser discriminado.
Normas deontológicas – Capítulo XIII – Publicidade Médica
Retirada do até então Artigo 114 – Consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio de comunicação de massa.
Inclusão de norma para mídias sociais
Alteração realizada no Capítulo V – Relação com pacientes e familiares.
Antes
Não havia orientações.
Depois
Artigo 37, § 2º Ao utilizar mídias sociais e instrumentos correlatos, o médico deve respeitar as normas elaboradas pelo Conselho Federal de Medicina.
Retirada da proibição de vínculo com empresas que comercializam cartões de desconto
Modificação feita no Capítulo VIII – Remuneração profissional.
Antes
Artigo 72 – Estabelecer vínculo de qualquer natureza com empresas que anunciam ou comercializam planos de financiamento, cartões de descontos ou consórcios para procedimentos médicos.
Depois
Artigo 72 – Estabelecer vínculo de qualquer natureza com empresas que anunciam ou comercializam planos de financiamento ou consórcios para procedimentos médicos.
Entrega de um sumário de alta
Mudança efetuada no Capítulo X – Documentos Médicos
Antes
Não havia orientações.
Depois
Artigo 87, § 3º Cabe ao médico assistente ou a seu substituto elaborar e entregar o sumário de alta ao paciente ou, na sua impossibilidade, ao seu representante legal.
Inclusão de autorização de representante legal para ensino e pesquisas com pacientes com transtorno ou doença mental
Atualização realizada no Capítulo XII – Ensino e Pesquisa Médica.
Antes
Parágrafo único – No caso do sujeito de pesquisa ser menor de idade, além do consentimento de seu representante legal, é necessário seu assentimento livre e esclarecido na medida de sua compreensão.
Depois
Artigo 101, 1º – No caso de o paciente participante de pesquisa ser criança, adolescente, pessoa com transtorno ou doença mental, em situação de diminuição de sua capacidade de discernir, além do consentimento de seu representante legal, é necessário seu assentimento livre e esclarecido na medida de sua compreensão.
Permissão aos médicos de acesso aos prontuários de pacientes que participaram de pesquisas anteriores
Alteração feita no Capítulo XII – Ensino e Pesquisa Médica.
Antes
Não havia orientações.
Depois
Artigo 101, § 2º O acesso aos prontuários será permitido aos médicos, em estudos retrospectivos com questões metodológicas justificáveis e autorizados pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) ou pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).
Conclusão
Por fim, os destaques no novo Código de Ética Médica são: o respeito ao médico com deficiência ou doença crônica, assegurando-lhe o direito de exercer suas atividades profissionais nos limites de sua capacidade e também sem colocar em risco a vida e a saúde de seus pacientes; e resoluções específicas para o uso das mídias sociais pelos médicos, o que valerá também para a oferta de serviços médicos à distância mediados por tecnologia.
Além disso, podemos destacar a obrigação da elaboração do sumário de alta e entrega ao paciente quando solicitado; e autorização para o médico, quando for requisitado judicialmente, de encaminhar cópias do prontuário sob sua guarda diretamente ao juízo requisitante.
Com toda a certeza, a constante atualização do Código de Ética Médica é fundamental em um mundo que se transforma cada vez mais rápido.
Agora, inscreva-se no nosso blog e fique por dentro de todas as novidades na área de oftalmologia.
Em constante evolução, o uso de inteligência artificial na área de saúde apresenta resultados inovadores e promissores. Por exemplo, a tecnologia de ponta tem possibilitado diagnósticos mais rápidos e precisos. Sem dúvida, isso pode combater a progressão de várias doenças, impactando diretamente na saúde do paciente e na redução dos gastos em tratamentos, dentre outros inúmeros benefícios.
Na área de oftalmologia, uma pesquisa recente realizada pelo Google mostrou que o uso de IA pode melhorar a precisão diagnóstica dos médicos. Ou seja, o estudo indica que oftalmologistas e algoritmos são mais eficazes quando trabalham juntos.
Atualmente, há estudos notórios e novas tecnologias que comprovam as vantagens da inteligência artificial na oftalmologia. Em seguida, veja neste post algumas dessas pesquisas e inovações e como o IA vem revolucionando o setor.
Eyer: aparelho portátil faz exames de retina pelo celular
Novidade no mercado, o retinógrafo portátil Phelcom Eyer funciona acoplado a um smartphone. O aparelho realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Integrado a uma plataforma online, os dados são enviados automaticamente e podem ser analisados por um especialista em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.
Sem dúvida, o Eyer oferece o que há de mais moderno em retinografia portátil para prevenção e diagnóstico de doenças relacionadas à visão. Em seguida, conheça as vantagens do equipamento:
Exame de retina pelo celular com alta qualidade;
Diagnósticos precisos e rápidos;
Custo mais baixo em relação aos retinógrafos tradicionais;
Portabilidade, o que permite realizar exames em vários locais;
Democratização dos exames de retina, principalmente em locais com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos, medicamentos etc;
Maior rapidez no atendimento, por meio de sistemas informatizados integrados a uma plataforma online com acesso via computadores, celulares e tablets;
Facilidade na realização de exames, que podem ser feitos em clínicas e postos de saúde;
Diagnóstico feito por especialistas e profissionais de referência, localizados em qualquer lugar do mundo;
Redução do tempo de atendimento e de custos operacionais;
Diminuição do deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos;
Melhora na qualidade dos laudos emitidos;
Sem utilização de colírios para a dilatação da pupila;
Aumento na prevenção e diagnóstico precoce de doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, degeneração macular, retinoblastoma, deslocamento da retina, retinopatia da prematuridade e cegueira, dentre outros.
As doenças que atingem a retina, como retinopatia diabética e glaucoma, são alguns dos distúrbios que causam deficiência visual grave e cegueira. Atualmente, mais de 250 milhões de pessoas no mundo sofrem com esses problemas. Ao todo, 75% dos casos ocorrem por falta de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento correto.
Glaucoma: nova tecnologia permite diagnóstico mais rápido e preciso
Uma nova tecnologia utilizando inteligência artificial na oftalmologia detecta o glaucoma de forma mais rápida e precisa. A ferramenta foi desenvolvida pelos pesquisadores e professores Edson Satoshi, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), e Vital Costa, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A tecnologia utiliza o princípio de machine learning. Isto é, avalia uma alta quantidade de dados oriundos de laudos de pacientes com suspeita da doença – os exames analisados são os de campo visual e Tomografia de Coerência Óptica (TCO). Dessa forma, a ferramenta consegue identificar automaticamente a probabilidade de glaucoma e fazer uma espécie de pré-triagem.
Com isso, um oftalmologista-geral pode confirmar os casos selecionados pela máquina como suspeito de glaucoma. E, em seguida, encaminhar os pacientes para atendimento oftalmológico especializado nesta doença.
Atualmente, o diagnóstico de glaucoma exige diversos exames. Além disso, a doença não apresenta sintomas na fase inicial, o que complica ainda mais a detecção precoce.
Por isso, essa nova pesquisa pode auxiliar bastante no controle do glaucoma. Hoje, 70 milhões de pessoas no mundo todo sofrem com a doença, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Só no Brasil, são 900 mil casos.
Inteligência artificial do Google detecta retinopatia diabética e edema macular
O Google, por meio da sua startup Verily, desenvolveu uma inteligência artificial que consegue identificar retinopatia diabética e edema macular diabético. Isso apenas ao analisar fotos de pessoas com sinais dessas doenças. Ao todo, milhares de imagens são analisadas e utilizadas como referência para o diagnóstico.
Mesmo detectando as doenças sem o auxílio de médicos oftalmologistas, a ideia é utilizar o programa para fazer uma pré-triagem. Assim, as pessoas que apresentam indícios de um dos distúrbios são encaminhadas para consultas médicas.
O programa começou a ser testado recentemente em pacientes do Hospital Aravind Eye, na Índia, e já apresenta resultados promissores.
Com toda a certeza, essa tecnologia deve proporcionar mais rapidez e facilidade nos diagnósticos e tratamentos desses problemas.
Tecnologia detecta glaucoma com precisão de 94%
Uma pesquisa realizada pela IBM e a Universidade de Nova York, ambas dos Estados Unidos, desenvolveu uma tecnologia que detecta automaticamente e com precisão de 94% o glaucoma. A pesquisa contou com amostras de 649 pacientes, sendo 432 portadores da doença e 217 pacientes saudáveis.
Com o estudo, os pesquisadores conquistaram o objetivo principal: utilizar a inteligência artificial para ajudar os médicos a diagnosticar esta doença de maneira mais eficiente. A tecnologia utiliza o exame de OCT (Tomografia de Coerência Óptica) da retina e consegue detectar o glaucoma na mesma hora.
Agora, o próximo passo da pesquisa é investigar os potenciais biomarcadores do glaucoma. De fato, isso pode levar a um entendimento mais profundo do distúrbio.
Conclusão
Com toda a certeza, os algoritmos inteligentes irão revolucionar a oftalmologia e auxiliarão os serviços de saúde a melhorar sua produtividade e atender mais pessoas. E, sem dúvida, isso é essencial para democratizar o acesso à saúde. Principalmente em locais com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos, medicamentos etc.
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Em um mundo cada vez mais online e conectado, o uso de tecnologias na área de saúde é, sem dúvida, um caminho sem volta. Por isso, a telemedicina cresce substancialmente em todo o mundo. Hoje, soluções inovadoras em inteligência artificial vêm revolucionando todo o setor, desde exames e diagnósticos até tratamentos e métodos de prevenção.
Isso porque a prática traz inúmeros benefícios. Como, por exemplo, redução de custos e acesso de qualidade à saúde em locais remotos, que atualmente sofrem com pouca infraestrutura.
É por tudo isso que os médicos e profissionais da área adotaram tecnologias para atender pacientes no dia a dia. De acordo com uma pesquisa feita pela Associação Paulista de Medicina e o Global Summit Telemedicine & Digital Health, 82,65% dos médicos paulistas usam tecnologias nos consultórios, clínicas e/ou hospitais.
O levantamento também apresentou outros dados interessantes sobre a telemedicina no Estado de São Paulo. Portanto, vamos mostrar os resultados desse estudo e discutir como essa especialidade pode trazer resultados melhores e promissores para a saúde.
A pesquisa
A Associação Paulista de Medicina (APM), em parceria com o Global Summit Telemedicine & Digital Health, fez um levantamento sobre o uso de tecnologias para atender pacientes, adotadas pelos médicos paulistas (veja a pesquisa na íntegra).
O objetivo da pesquisa é mapear a utilização dos recursos tecnológicos na medicina e na saúde e entender a percepção sobre a necessidade de avanços na incorporação no dia a dia da prática profissional. Isso, principalmente, relacionado à regulamentação e posterior revogação das novas regras para telemedicina no Brasil, em fevereiro.
Ao todo, 1.614 médicos de todo o estado foram entrevistados, de 15 a 25 de março de 2019. Em seguida, conheça os principais dados levantados:
82,65% dos médicos paulistas usam tecnologias nos consultórios, clínicas e/ou hospitais;
98,7% concordam que as novas tecnologias trazem avanços para a Medicina e a assistência aos pacientes;
82,65% utilizam tecnologias para atender pacientes no dia a dia;
54,96% não aprovam atendimentos feitos à distância, mesmo após consultas presenciais;
50,74% são favoráveis à prescrição eletrônica, mas após consulta presencial;
78,69% concordam com o uso de ferramentas de mensagens instantâneas entre médicos e pacientes;
83,89% acreditam que os celulares possibilitarão que as pessoas monitorem certos aspectos da saúde em suas próprias casas;
84,57% são favoráveis que as informações de saúde dos cidadãos sejam disponibilizadas em nuvem digital;
93,68% entendem que o compartilhamento de informações pode ser benéfico aos profissionais, aos pacientes e ao sistema;
87,05% devem acompanhar a tendência mundial de incorporação de novas tecnologias.
Benefícios da telemedicina
A diminuição da distância, com acesso de qualidade a serviços na área de saúde, e a redução de custos são os principais benefícios da telemedicina. Mas, há muito mais:
Aumento do contato e troca de informações entre médico e paciente, gerando também maior acolhimento;
Democratização do acesso à saúde, principalmente em locais com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos, medicamentos etc;
Maior rapidez no atendimento, por meio de sistemas informatizados integrados a plataformas online com acesso via computadores, celulares e tablets;
Garantia de segurança e sigilo de dados;
Acesso a especialistas e profissionais de referência;
Redução do tempo de atendimento e de custos operacionais;
Facilidade na troca de informações entre os serviços de saúde;
Diminuição do deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos;
Facilidade na realização de exames, que podem ser feitos em clínicas e postos de saúde;
Melhora na qualidade dos laudos emitidos;
Acesso às capacitações e atualizações para os profissionais da saúde.
Conclusão
Por fim, a utilização de tecnologias para atender pacientes é uma realidade irrefutável em todo o mundo. Com toda a certeza, a telemedicina tem o potencial de melhorar e democratizar o acesso à saúde.
De fato, ela não substituirá a medicina tradicional, mas deve aperfeiçoá-la e auxiliar a transpor barreiras socioeconômicas e geográficas. Tudo isso em busca de oferecer saúde de qualidade para todos.
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O Google, por meio da sua startup Verily, desenvolveu uma inteligência artificial que consegue identificar retinopatia diabética e edema macular diabético. Isso apenas ao analisar fotos de pessoas com sinais dessas doenças. O programa começou a ser testado recentemente em pacientes do Hospital Aravind Eye, na Índia, e já apresenta resultados promissores.
Com toda a certeza, essa tecnologia deve proporcionar mais rapidez e facilidade nos diagnósticos e tratamentos desses problemas. Aliás, esses problemas ocorrem a partir de complicações na diabetes. Isso porque a IA faz a análise das informações e gera os resultados automaticamente, sem precisar de um especialista para interpretar os dados.
E isso é muito importante, principalmente em locais em que existem dificuldades no acesso à saúde de qualidade. Por exemplo, na Índia há apenas 100 mil oftalmologistas e só 6 milhões dos 72 milhões de diabéticos são acompanhados por este profissional, de acordo com a Verily.
Por isso, vamos explicar neste post como funciona a nova inteligência artificial do Google. Mais do que isso, vamos mostrar também uma iniciativa inovadora brasileira que revolucionará o setor de oftalmologia.
Nova inteligência artificial do Google
A Verily, startup da área de saúde fundada pelo Google, utilizou machine learning para avaliar milhares de fotos de pacientes afetados por retinopatia diabética ou edema macular diabético. Desse modo, o programa consegue identificar os sinais das doenças por meio dessas imagens como referência.
Mesmo detectando as doenças sem o auxílio de médicos oftalmologistas, a ideia é utilizar o programa para fazer uma pré-triagem. Assim, as pessoas que apresentam indícios de um dos distúrbios são encaminhadas para consultas médicas. “Ao integrar a Verily e o programa de diagnóstico ao nosso programa de análise, podemos aumentar nossa eficiência. Damos aos especialistas mais tempo para trabalhar mais próximos aos pacientes em tratamento, enquanto aumentamos o número de análises que podemos fazer”, afirmou o Dr. R. Kim, chefe do setor oftalmológico do Aravind Eye Hospital, em anúncio oficial.
Phelcom Eyer: inteligência artificial realiza exames de retina
No Brasil, a startup Phelcom Technologies desenvolveu um retinógrafo portátil para prevenção e diagnóstico de doenças na retina. O aparelho funciona acoplado a um smartphone com câmera de alta resolução. Ele captura a imagem do fundo do olho, realizando o exame de retina. Integrado a uma plataforma online, envia automaticamente os dados para o laudo de um especialista.
O Eyer será lançado neste mês pela Phelcom. A expectativa é que 50 mil pacientes sejam impactados pela tecnologia apenas em 2019. “O nosso objetivo é democratizar o acesso a exames oftalmológicos. Atualmente, cerca de 85% das cidades brasileiras não tem acesso a especialistas e aparelhos que façam o diagnóstico de doenças nos olhos”, afirma o cofundador e CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi.
Com isso, o Eyer deve auxiliar no combate à deficiência visual grave e cegueira, problemas que atingem mais de 250 milhões de pessoas no mundo todo. Hoje, 75% dos casos ocorrem por falta de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento correto.
Conclusão
Por fim, a inteligência artificial aplicada na área de saúde tem alta capacidade de desenvolver projetos inovadores e capazes de gerar qualidade, rapidez e praticidade para os pacientes. Este é o caso da Verily, com esse novo programa de diagnóstico e outros em saúde, e da Phelcom, com o retinógrafo portátil Eyer.
Mais do que isso, essas novas tecnologias buscam levar o acesso à saúde para milhões de pessoas no mundo todo.
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A telemedicina no Brasil é um assunto que interessa você? Então, continue lendo esse post.
Com toda a certeza, a telemedicina não é mais o futuro. Na verdade, ela já é o presente.
Em evolução constante no mundo todo, a telemedicina surgiu para suprir o déficit de atendimento especializado, principalmente em locais com difícil acesso à saúde de qualidade. Ou seja, que sofrem com a falta de infraestrutura, profissionais qualificados, exames, diagnósticos e tratamentos de baixa até alta complexidade.
No Brasil, a regulamentação atual foi publicada em 2002 e limita o exercício da telemedicina em apenas três áreas. Recentemente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou uma nova regulamentação, mas que já foi revogada.
De fato, há uma ampla discussão sobre o tema em todo o mundo. E, por isso, merece nossa total atenção. Então, vamos falar neste post sobre como funciona a telemedicina no Brasil e em outros países, o que a nova regulamentação da CFM abordava e porque foi revogada e como a prática é empregada na área de oftalmologia.
O que é telemedicina
Em primeiro lugar, vamos entender rapidamente o que é a telemedicina.
A especialidade é uma área da telessaúde que oferece assistência médica à distância, por meio de avançados recursos tecnológicos e Inteligência Artificial (IA). Pela internet, é possível enviar exames, emitir laudos, fazer diagnósticos, prescrever tratamentos e acompanhar a evolução do paciente, além de possibilitar a troca de informações entre médicos, em plataformas online.
Esta especialidade apoia a medicina tradicional ao relativizar a noção de distância, levando serviços médicos a qualquer lugar e, assim, aumentando o acesso à saúde. Tudo isso de forma mais rápida e precisa. De fato, são inúmeras as vantagens da telemedicina.
Telemedicina no Brasil
Atualmente, a telemedicina no Brasil é regulamentada pela Resolução nº 1.634/02, publicada em 2002, que a subdivide em três áreas. Em seguida, conheça cada uma delas:
Teleassistência
Monitoração do paciente em sua própria casa ou no hospital. O médico responsável troca informações com outros especialistas, como dados de exames e de diversos procedimentos médicos, por meio de plataformas online.
Teleducação
Capacitação de profissionais da saúde que atuam em locais com pouca infraestrutura e dificuldade de acesso às atualizações da área.
Emissão de laudos à distância
É a principal frente da telemedicina no Brasil e a que mais cresce. O exame pode ser feito em qualquer lugar e laudado por médicos – que também podem estar em qualquer localização – por meio de softwares online com acesso via computador, celular ou tablet.
Nova regulamentação da telemedicina no Brasil
Em fevereiro de 2019, o CFM publicou a nova regulamentação da telemedicina no Brasil por meio da Resolução nº 2.227/18. Basicamente, o texto liberou consultas online, telecirurgias e telediagnóstico, dentre outras frentes.
Na exposição, o CFM defendeu que “a telemedicina é uma evolução natural dos cuidados de saúde no mundo digital. A cada dia torna-se mais indiscutível a capacidade que ela tem de melhorar a qualidade, a equidade e a acessibilidade.”
A resolução definiu e detalhou mais áreas ligadas à telemedicina no Brasil. Conheça:
Teleconsulta
Consulta médica remota, mediada por tecnologias, com médico e paciente localizados em diferentes locais. Porém, a primeira consulta precisa ser presencial e, no caso de doenças crônicas, devem ocorrer também a cada 120 dias, no máximo.
Teleinterconsulta
Troca de informações e opiniões entre médicos, com ou sem a presença do paciente, para auxílio diagnóstico ou terapêutico, clínico ou cirúrgico.
Telediagnóstico
Transmissão de gráficos, imagens e dados para emissão de laudo ou parecer por médico com Registro de Qualificação de Especialista (RQE) na área relacionada ao procedimento.
Telecirurgia
Cirurgia realizada por um robô, por meio de médico executor, ambos em localizações diferentes. Um médico da mesma especialização deve acompanhar presencialmente o procedimento para interferir caso ocorra algum problema.
A cirurgia também pode ser acompanhada por teleconferência por outros médicos.
Teletriagem
Avaliação dos sintomas por um médico, a distância, para definição e direcionamento do paciente ao tipo adequado de assistência.
Telemonitoramento
Coleta de dados clínicos, transmissão, processamento e manejo sem que o paciente precise se deslocar até uma unidade de saúde.
Teleorientação
Preenchimento por médico, à distância, de declaração de saúde para contratação ou adesão a plano de saúde.
Teleconsultoria
Consultoria mediada por tecnologias entre médicos e gestores, profissionais e trabalhadores da área da saúde, com a finalidade de esclarecer dúvidas sobre procedimentos, ações de saúde e questões relativas ao processo de trabalho.
O texto também estabelece regras para segurança das informações. Dentre elas, está a orientação de que dados e imagens dos pacientes devem trafegar na internet com infraestrutura que assegure guarda, manuseio, integridade, veracidade, confidencialidade, privacidade e garantia do sigilo profissional das informações.
Revogação da nova regulamentação
Entretanto, a resolução com as novas diretrizes para a telemedicina no Brasil foi revogada rapidamente, ainda em fevereiro. Isso porque sofreu várias críticas de entidades e médicos, como falta de clareza no texto e o risco de afetar a humanização necessária na relação médico-paciente, interferindo diretamente na qualidade do atendimento.
Em nota, o conselho disse que recebeu milhares de propostas de alteração das regras da nova resolução. Com isso, alegou que precisará de mais tempo para avaliação. “Pela necessidade de tempo para concluir as etapas de recebimento, compilação, estudo, organização, apresentação e deliberação sobre todo o material já recebido e que ainda será recebido, possibilitando uma análise criteriosa de cada uma dessas contribuições, com o objetivo de entregar aos médicos e à sociedade em geral um instrumento que seja eficaz em sua função de normatizar a atuação do médico e a oferta de serviços médicos à distância mediados pela tecnologia”.
A telemedicina é regulamentada em todo o mundo pela American Telemedicine Association (ATA), órgão norte-americano. Atualmente, a maioria dos países desenvolvidos investe cada vez mais nessa área, pois defende que é uma ferramenta de acesso à saúde e de redução de custos.
Por exemplo, um levantamento feito pela consultoria Towers Watson revelou que as empresas dos Estados Unidos podem economizar US$ 6 bilhões por ano com a telemedicina.
Já no Reino Unido, os estudos do instituto Coalizão Saúde mostraram diminuição de 52% nas internações de idosos.
Hoje, países como Estados Unidos, Canadá e Israel permitem que o paciente compre uma consulta por meio de um aplicativo e faça o atendimento na mesma hora, por vídeo. Até exames como medição da pressão arterial, eletrocardiograma e exames de ouvido são realizados à distância.
Telemedicina na oftalmologia
A oftalmologia é uma das especialidades atendidas pela telemedicina. Exames podem ser feitos por um profissional da saúde – que não necessariamente um médico oftalmologista – e enviado online para ser laudado por um especialista. Dentre eles, estão exames de retina e de acuidade visual que verificam possíveis desgastes de visão e avaliam a capacidade do paciente em enxergar com clareza.
Hoje, há aparelhos portáteis acoplados a smartphones e integrados a plataformas online que possibilitam realizar exames de retina a baixo custo e ter o laudo emitido por um especialista de centros de excelência médica, por exemplo. Um deles é o Phelcom Eyer.
Retinógrafo portátil Phelcom Eyer é integrado a uma plataforma online para envio de exames de retina.
Conclusão
A telemedicina é uma evolução natural na área de saúde em um mundo cada vez mais online e conectado. Além do mais, traz inúmeros benefícios, como o acesso à saúde em locais remotos e redução de custos.
Mas, de fato, precisa de muito debate para entregar, acima de tudo, qualidade e boa experiência ao paciente. E esse é o próximo passo que o Brasil deve dar para não ficar ainda mais para trás em relação a todo o mundo nesta área.
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