Com a evolução da vacinação em todo o país, os tradicionais congressos e eventos do segmento da Oftalmologia começam a retornar com todos os protocolos e cuidados para a preservação da saúde de todos os participantes.
Confira os congressos que a Phelcom Technologies estará presente:
65º Congresso Brasileiro de Oftalmologia (CBO) Data: 21 a 23 de outubro de 2021, das 8h às 18h30 Local: Centro de Convenções de Natal Cidade: Natal/RN Estande da Phelcom: 319
X Congresso Brasileiro da SOBLEC Data: 13 e 14 de novembro de 2021, das 8h às 18h Local: Centro de Convenções Frei Caneca Cidade: São Paulo/SP Estande da Phelcom: 14
XX Congresso da Sociedade Caipira de Oftalmologia Data: 19 e 20 de novembro de 2021 Local: Sociedade de Medicina e Cirurgia de São José do Rio Preto – APM (991) Cidade: São José do Rio Preto|SP Estande da Phelcom: 9
Congresso de Oftalmologia USP 2021 (COUSP) Data: 03 e 04 de dezembro de 2021 Local: Centro de Convenções Rebouças Cidade: São Paulo/SP Estande da Phelcom: 01b
Sobre a Phelcom
Phelcom é uma startup que une tecnologia e saúde. Criamos dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso, oferecendo mais, com menos e para mais pessoas.
Estaremos nos congressos apresentando o Eyer, o Smart Medical Device portátil que realiza retinografias com qualidade de equipamento de mesa que conecta médico e paciente, agregando mais valor às consultas. Nos últimos 24 meses, mais de 400 mil exames foram realizados com o Eyer em todo o país.
Vá até os nossos estandes, conheça e experimente o Eyer pessoalmente! Estaremos com condições especiais para os congressistas. Nos vemos lá!
Se quiser mais informações sobre o Eyer agora, basta preencher o formulário abaixo.
Uma pesquisa realizada em dois centros de referência para covid-19 no Rio de Janeiro (RJ) identificou alterações na retina de pacientes internados em estado grave. O estudo ocorreu em maio de 2020, nos hospitais de clínica Mario Lioni e de Jacarepaguá, e foi publicado no periódico Plos One em dezembro do mesmo ano.
Os pesquisadores utilizaram o smartdevice Phelcom Eyer para fazer a retinografia em 47 olhos de 25 pacientes. Acoplado a um smartphone, o aparelho realiza exames de fundo do olho em alta qualidade, em poucos minutos e sem necessidade de dilatação da pupila. Por ser conectado à uma plataforma on-line, o Eyer Cloud, permite o diagnóstico remoto e garante a segurança dos dados na nuvem.
“Nosso estudo demonstrou que, dos pacientes internados em estado grave para estabilização clínica da covid-19, 12% apresentaram algum achado”, conta um dos médicos responsáveis pelo trabalho, Rafael Lani Louzada, residente de oftalmologia no Hospital da Gamboa (RJ).
O residente de oftalmologia, Rafael Lani Louzada, é um dos responsáveis pelas descobertas realizadas no trabalho.
Destes, um homem de 35 anos, que teve diversas intercorrências clínicas durante a internação, manifestou infartos bilaterais na camada de fibras nervosas e micro-hemorragias no feixe papilomacular; outro homem de 56 anos, que precisou ser submetido a anticoagulação plena, teve hemorragia em forma de “chama de vela” unilateral e isolada; e um terceiro homem hipertenso de 49 anos apresentou micro-hemorragias retinianas discretas e bilaterais.
Para Louzada, o estudo mostra que alterações retinianas podem ocorrer em casos graves de covid-19. “Provavelmente, eram secundárias a intercorrências clínicas ou comorbidades em vez de um dano direto por SARS-CoV-2, já que não foi possível correlacionar o problema diretamente com o vírus. Desse modo, os achados retinianos podem ser marcadores importantes e facilmente acessíveis de intervenções terapêuticas, além de sentinelas de doenças neurológicas e sistêmicas durante a pandemia”.
O médico ressalta que novos estudos, com número maior de pacientes, são necessários para estabelecer correlações estatísticas entre a covid-19 e lesões retinianas.
Phelcom Eyer
Louzada afirma que o Phelcom Eyer foi fundamental para o projeto, já que o estudo se baseou na avaliação de pacientes que estavam internados em isolamento, com um vírus altamente contagioso e pouco estudado. “A utilização de um aparelho portátil, de fácil manipulação e higienização, possibilitou darmos um passo a mais na busca de uma melhor compreensão dessa doença que tanto aflige a humanidade”, observa.
Ainda sobre o equipamento, o pesquisador também ressalta outras vantagens: curva de aprendizado curta, backup rápido das imagens e possibilidade de análise minuciosa em qualquer computador com acesso à internet. “Sem contar que as retinografias adquiridas são muito bonitas, com ótima resolução, e as fotos coloridas são automaticamente duplicadas com imagens red-free”, analisa.
Além da pandemia
Louzada também destaca que a facilidade técnica da avaliação retiniana com o Eyer abre novos horizontes para exames de triagem, não apenas no contexto pandêmico atual, como também para outras doenças oftalmológicas. “Ter a possibilidade de adquirir retinografias de maneira portátil, fácil, prática e por meio de um backup de imagens acessível, permitindo o estudo cuidadoso de cada um remotamente, é fundamental para o avanço em pesquisas oftalmológicas e melhores diagnósticos”, finaliza.
Foi durante o XIX Congresso Caipira, em junho de 2019, em Bauru (SP), que o oftalmologista Flávio Augusto Schiave Germano conheceu o recém-lançado smartdevice Phelcom Eyer.
Acoplado a um smartphone, o aparelho realiza exames de fundo do olho em alta qualidade, em poucos minutos e sem necessidade de dilatação da pupila. Por ser conectado à uma plataforma on-line, permite o diagnóstico remoto e garante a segurança dos dados na nuvem.
Alguns meses depois, o médico procurou por dispositivos semelhantes no congresso anual da Academia Americana de Oftalmologia. “Mas o equipamento nacional, de São Carlos, mostrou ser superior tanto na qualidade das imagens quanto no design. É leve, portátil e o manuseio é rápido e intuitivo, o que facilita o uso em qualquer situação”, afirma Germano.
Em setembro de 2020, o oftalmologista adquiriu o smartdevice. Hoje, utiliza todos os dias em seu consultório e no serviço de residência médica do Centro de Excelência em Oftalmologia (CEO), em Bauru (SP).
Nos últimos seis meses, realizou mais de 1,1 mil exames, totalizando aproximadamente 5,5 mil imagens. Como o serviço de residência médica trabalha com o ambulatório de glaucoma, os principais registros são do disco óptico e as fibras ao redor e do campo visual.
Phelcom Eyer
Germano destaca dois recursos do Phelcom Eyer. “Não precisa realizar o exame sob midríase, o que dá mais segurança em pacientes com glaucoma de ângulo fechado, e é possível fazer a correção do grau da miopia e hipermetropia em até 20 D”, ressalta.
Os outros pontos positivos avaliados pelo médico são a rapidez no cadastro e no registro de imagens e a resolução das fotografias. “É ótima e, mesmo encaminhando os exames para laudo, a qualidade da imagem se mantém”, afirma.
Para o oftalmologista, o aparelho possui ótimo custo-benefício. “É um investimento que traz vários benefícios: auxilia no departamento acadêmico da residência médica, os pacientes se sentem mais seguros com acompanhamento regular por meio das retinografias e a descrição no prontuário médico ganha mais consistência e fidedignidade”, pontua.
Eyer Cloud
O Phelcom Eyer é integrado à plataforma on-line Eyer Cloud, que permite armazenar e gerenciar os exames dos pacientes. Todos os dados capturados pelo equipamento são sincronizados automaticamente com o sistema, permitindo que subam para a nuvem com total segurança.
“O Eyer Cloud é simples, moderno e intuitivo”, avalia Germano. Dentre as principais funcionalidades, estão a possibilidade de separar as informações de pacientes com mais de uma clínica e visualizar ambos dentro da plataforma; localizar um paciente por nome ou data do exame; e criar templates de laudos com modelos pré-prontos disponíveis no sistema.
Se não houver acesso à internet no momento do exame, as imagens ficam salvas no aparelho e são enviadas para a nuvem assim que houver conexão.
A ferramenta pode ser acessada no próprio aparelho ou por celular, tablet e computador.
Lâmpada de fenda
Suporte para lâmpada de fenda da Phelcom. Observação: foto realizada antes da pandemia de covid-19.
Sobre o suporte para lâmpada de fenda da Phelcom, que permite a fixação do Eyer, Germano ressalta que facilita a realização da documentação ao promover agilidade e otimizar o alinhamento entre o rosto do paciente e o retinógrafo portátil.
“O dispositivo também oferece a vantagem de não precisar ter contato direto entre as pálpebras e cílios dos pacientes com o aparelho, o que garante mais segurança na pandemia”, observa.
Phelcom Technologies
O Eyer é o primeiro equipamento da Phelcom Technologies, startup que une tecnologia e saúde, com sede em São Carlos (SP). Cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso à saúde, oferecendo mais com menos e para mais pessoas.
“A Phelcom consegue sintetizar o que há de melhor nas startups: agilidade na comunicação, alta resolutividade no suporte técnico e inovação em favor dos pacientes. Sem dúvida, o Eyer é um ótimo investimento em um arsenal diagnóstico cada vez mais importante na prática oftalmológica”, avalia Germano.
Inédita, nova funcionalidade auxiliou a detectar retinopatia diabética em mais de 800 pacientes no maior mutirão de diabetes do Brasil, em Itabuna (BA). Solução será lançada no mercado ainda neste ano.
Desde o lançamento do smartdevice Eyer, a Phelcom Technologies disponibiliza a tecnologia gratuitamente para o mutirão de diabetes de Itabuna (BA), o maior do Brasil. Entretanto, neste ano a startup também ofereceu acesso ao seu novo algoritmo de inteligência artificial, que ainda não está disponível no mercado. A nova funcionalidade consegue detectar, com boa sensibilidade e especificidade, casos de retinopatia diabética (RD).
O uso da nova tecnologia na ação social foi destaque em um artigo publicado recentemente no Journal of Diabetes Science and Technology. A publicação salienta que a triagem de pacientes com RD é uma das iniciativas com melhor custo-efetividade em termos de cuidados de diabetes. Porém, em vários locais, não há acesso à uma boa estrutura de saúde, como profissionais qualificados, materiais e recursos financeiros.
O Eyer é um dispositivo portátil, conectado e acessível, apto a realizar exames oftalmológicos dos segmentos posterior e anterior. Estas características tornam o equipamento essencial em mutirões de saúde com foco em exames dos olhos e em lugares com pouco acesso à saúde.
Como o equipamento oferece imagens de alta qualidade, a execução de um algoritmo artificial auxiliou os profissionais de saúde do mutirão de Itabuna (BA) a triar mais de 820 pacientes.
Exame realizado utilizando o Eyer durante o Unidos pelo Diabetes em Ação, em Itabuna (BA).
Resultados
A sensibilidade foi de 97,8% no mutirão de Itabuna, o que representa uma capacidade elevada do algoritmo na identificação desses pacientes.
Já em relação à especificidade, o número alcançado foi de 61,4%, o que indica a porcentagem de portadores de RD que o algoritmo confirmou que estava realmente saudável. A AUC (Área sob a Curva, em português), foi de 0,89, demonstrando uma elevada taxa de assertividade para encaminhar apenas os pacientes com RD à consulta presencial.
A sensibilidade foi elevada nos casos classificados acima de leve. Ou seja, aqueles em que o paciente precisa se submeter a um tratamento médico com um especialista. Apesar da especificidade não possuir uma pontuação tão elevada quanto a sensibilidade, obteve-se um bom resultado, considerando que o algoritmo não só detectou RD, mas também outras alterações da retina. Dentre elas, retinopatia hipertensiva, Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), toxoplasmose etc. Vale ressaltar que o foco do médico neste projeto era detectar apenas casos de RD.
Exemplos do mapa de calor do algoritmo que realça as cores em regiões onde foram detectadas alterações da retina e aponta a percentagem da pontuação da alteração da retina. Fonte: Phelcom.
Novo algoritmo
A Phelcom trabalhou no desenvolvimento desta solução durante os últimos anos e deve lançá-la no mercado ainda no primeiro semestre de 2021.
O CEO da Phelcom Technologies, José Stuchi, ressalta que a empresa pretende desenvolver novos serviços de inteligência artificial, que serão agregados ao EyerCloud, o sistema em nuvem de armazenamento dos registros médicos dos pacientes. “Estamos certos de que este novo algoritmo e outros em que estamos trabalhando ajudarão os médicos a diagnosticar condições de saúde mais complexas e que, por vezes, são difíceis de identificar a olho nu”, afirma.
A Phelcom tem criado soluções para quebrar barreiras ao acesso de cuidados oculares, permitindo aos profissionais de saúde alcançar pacientes em diferentes cenários e regiões em que há recursos escassos, sejam humanos, financeiros ou materiais.
O Phelcom Eyer é um dos vencedores do renomado World Summit Awards (WSA) 2020, na categoria Health & Well-Being. A premiação global reconhece a inovação digital local que contribui para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) das Nações Unidas. Ao todo, 40 soluções, de 26 países, foram contempladas nessa edição.
“Estamos honrados em receber um prêmio tão importante. Tal reconhecimento representa que os nossos valores e esforços para mudar a realidade da saúde visual no mundo estão alinhados com os objetivos de outras pessoas e instituições, como a ONU e o WSA”, afirma o CEO da Phelcom Technologies, José Augusto Stuchi.
Tecnologias modernas combinadas com uma causa social e conteúdos inteligentes não só resolvem problemas, como aumentam a igualdade, o acesso à informação e a inclusão. “Os desafios deste ano mostram, mais do que nunca, o quanto os meios digitais podem oferecer progresso e soluções. Os vencedores do WSA 2020 apresentam uma maravilhosa vitrine de inovação e empreendedorismo impulsionados por propósitos”, ressalta o presidente do WSA, Peter A. Bruck.
Stuchi explica que o objetivo do desenvolvimento do Eyer é mudar a realidade da saúde ocular no mundo todo. Atualmente, 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Podemos causar grande impacto com nossa solução, pois temos um apelo social muito grande para essa realidade mundial. Receber uma premiação de uma instituição renomada e do porte do WSA, que está ligada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, é algo que nos alegra porque mostra que estamos alinhados às instituições que temos como espelho. Além disso, confirma a importância e impacto que nossa solução pode causar no mundo”, reforça.
Seleção
Para participar da premiação, a Phelcom inscreveu o Eyer na etapa brasileira na categoria Health & Well-Being. Ao todo, são oito categorias e um vencedor em cada. Em agosto, a startup venceu a seleção local e se classificou para a fase mundial, em que são cinco vencedores por categoria. “Os concorrente são avaliados por um júri internacional em termos de sustentabilidade, objetivo, requintes técnicos e estratégicos”, conta Bruck.
A Phelcom será homenageada no WSA Global Congress, que ocorre de 22 a 24 de março de 2021, completamente virtual.
Phelcom Eyer
O Phelcom Eyer é o primeiro smartdevice do mercado que permite a realização de exames do fundo do olho rapidamente e com armazenamento em nuvem.
O aparelho funciona acoplado a um smartphone e não é midriático. Tem a mesma qualidade de um retinógrafo de mesa. A portabilidade permite que o equipamento seja transportado facilmente para mutirões e atendimentos em diferentes locais.
Por ser integrado à nuvem, disponibiliza automaticamente os dados na plataforma on-line EyerCloud. Dessa forma, possibilita que o diagnóstico seja feito por um médico localizado em qualquer lugar do mundo.
O Eyer visa auxiliar no combate à deficiência visual e cegueira mundial, que atingem 2,2 bilhões de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Destes, 1 bilhão de casos seriam evitáveis ou passíveis de correção. Ou seja, ocorreram por falta de acesso aos cuidados necessários, como exames e tratamentos.
Sobre o WSA
O WSA foi fundado em 2003 pela Áustria no âmbito do UN World Summit on Information Society. A iniciativa global reconhece o conteúdo digital local contribuindo para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) das Nações Unidas.
O WSA atinge empresários digitais em 182 países de todo o mundo e fornece uma plataforma única para todos os interessados na inovação digital orientada por objetivos. Através de estreita cooperação com as agências das Nações Unidas e alinhamento estratégico com os ODSs da ONU, o WSA é um selo de qualidade mundialmente reconhecido para a inovação digital.
Atualmente, o glaucoma é a primeira causa de cegueira irreversível no mundo todo. De acordo com estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença deve atingir 80 milhões de pessoas neste ano. Em 2040, esse número chegará a 111,5 milhões. Alarmante.
A falta de assistência oftalmológica é um dos principais motivos para este cenário. Por exemplo, comunidades remotas e de baixa e média renda são as que mais sofrem com a precariedade do acesso à saúde, como falta de atendimento especializado, exames regulares, medicamentos e tratamentos.
Como o glaucoma é assintomático no estágio inicial, o diagnóstico precoce é fundamental para controlar o progresso da doença. E, desse modo, possibilitar melhor qualidade de vida ao portador.
A retinografia é um dos exames que auxiliam na detecção e acompanhamento do problema. “É possível documentar a hemorragia de disco óptico, característica no glaucoma, de forma mais fácil neste exame em comparação ao de fundo de olho, por exemplo. Ao não fotografar, você incorre no risco de deixar de diagnosticá-la, o que está diretamente ligado ao mau prognóstico da doença”, ressalta o glaucomatólogo Tiago Prata*.
O especialista também é professor do Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), diretor científico da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) e pesquisador associado da Mayo Clinic, situada na Flórida (EUA).
Prata ressalta que é imprescindível tirar fotografias do disco óptico para fornecer um diagnóstico assertivo do glaucoma. “Por isso fotografo meus pacientes em praticamente todas as consultas. E isso agrega muito valor ao atendimento que busco oferecer”, explica.
Retinógrafo portátil
Retinografia de olho esquerdo com glaucoma. Foto: Tiago Prata
Como inclui o exame já na primeira consulta, o médico buscou por um retinógrafo portátil que oferecesse bom custo-benefício e alta qualidade de imagens. “Tive contato com o Phelcom Eyer em um projeto de pesquisa realizado fora do centro de diagnóstico, junto a outros colegas. O foco era a triagem por meio da avaliação de fundo de olho. O Eyer surgiu como um meio de poder examinar em larga escala e sem a necessidade de transportar aparelhos grandes, pesados e, evidentemente, mais caros para diferentes lugares”, conta.
O equipamento funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Há quase um ano, Prata utiliza o aparelho como uma forma de pré-consulta e no acompanhamento de seus pacientes. “É de fácil manuseio, tem custo-benefício interessante e possibilita o armazenamento em nuvem, com fácil acesso às imagens”, avalia.
Exame de fundo de olho de paciente com alta miopia e glaucoma. Foto: Tiago Prata
Para o glaucomatólogo, uma das vantagens do Eyer é ajudar a resolver os problemas frequentes da documentação do disco óptico, como a falta, qualidade ruim ou a frequência insuficiente em pacientes ou suspeitos de glaucoma.
Atualmente, também utiliza o retinógrafo portátil em dois projetos de pesquisa em locais remotos. “Também pretendemos inclui-lo em outras iniciativas futuras”, revela.
Armazenamento em nuvem
As fotografias feitas com o Phelcom Eyer são enviadas simultaneamente para a plataforma on-line Eyer Cloud. “A capacidade de armazenar os exames na nuvem é excelente. Além disso, a facilidade no acesso às imagens também ajuda bastante”, observa.
O Eyer Cloud é integrado ao equipamento, o que permite armazenar e gerenciar os exames dos pacientes. Todos os dados capturados são sincronizados automaticamente com o sistema, permitindo que subam para a nuvem com total segurança.
Com as informações disponíveis na web, o diagnóstico pode ser feito por um médico localizado em qualquer lugar do mundo.
Além de garantir o backup em um servidor seguro, o usuário tem todos os dados organizados em uma interface amigável, funcional e intuitiva. Além disso, a plataforma pode ser acessada no próprio aparelho ou por celular, tablet e computador.
Se não houver acesso à internet no momento do exame, as imagens ficam salvas no aparelho e são enviadas para a nuvem assim que houver conexão.
Para aprimorar ainda mais o sistema, Prata sugere o acréscimo de uma função que permita a comparação seriada das fotografias ao longo dos anos. “O ideal seria fazer uma sobreposição dessas imagens para facilitar a avaliação de progressão e identificar se houve alguma mudança”, explica.
Suporte de lâmpada de fenda
Foto do disco óptico – olho direito. Foto: Tiago Prata
Para quem utiliza o Phelcom Eyer com frequência no consultório, há a possibilidade de fixar o aparelho no suporte de lâmpada de fenda. O glaucomatólogo destaca que a fotografia do fundo do olho acaba ficando mais nítida. “Como trabalhamos muito com pacientes idosos, posicionar melhor a cabeça, de uma maneira mais fixa e confortável, acaba resultando numa qualidade melhor. Isso porque você tem menos artefato de movimento na imagem”.
O suporte refaz a experiência de retinógrafos de mesa. Além disso, auxilia para a manutenção do distanciamento social nos atendimentos, já que o profissional não precisa encostar na testa do paciente como ocorre no exame tradicional.
*O depoimento do glaucomatólogo Tiago Prata sobre o uso do Phelcom Eyer em avaliações de pacientes portadores de glaucoma não está relacionado com quaisquer relações comerciais com a Phelcom Technologies.
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