Buscar sintomas na internet pode ser perigoso

Buscar sintomas na internet pode ser perigoso

Atire a primeira pedra quem nunca utilizou o Dr. Google para pesquisar sobre os sintomas que surgiram de uma possível doença ou para tentar entender os resultados de exames. Em poucos segundos, você já tem acesso a milhares de páginas que apresentam todos os tipos de informações possíveis relacionadas à sua busca.

Porém, também em poucos minutos, você descobre que pode estar sofrendo de qualquer uma das inúmeras doenças em que os sintomas são compatíveis. E agora?

Você já refletiu sobre o quanto tentar entender pela internet o que afeta a sua saúde pode ser perigoso? Isso porque tem muita gente se autodiagnosticando e automedicando após consultar a web. Além disso, tem toda a ansiedade e medo gerados por algo que, muito provavelmente, não é o problema.

E, obviamente, tudo isso pode acarretar danos sérios para a saúde. Por isso, vamos falar neste post sobre o risco do Dr. Google, as vantagens e desvantagens de buscar sintomas na internet e a importância de consultar o médico. Por outro lado, apresentaremos uma iniciativa muito bacana do hospital Albert Einstein, em parceria com o Google, para tornar esse já hábito mais seguro.

 

O Dr. Google

 

Como falamos, buscar sintomas na internet já se tornou um verdadeiro hábito na vida das pessoas. Atualmente, a cada 20 pesquisas realizadas, uma é sobre saúde. E, de fato, a ferramenta mais usada para isso é o buscador do Google. De acordo com o levantamento do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 40,9% dos brasileiros realizam autodiagnóstico pela internet.

Entretanto, estudos já comprovam que confiar no Dr. Google para diagnósticos pode ser uma verdadeira roubada. Por exemplo, o verificador de sintomas online Symptom Checker from WebMD, que aparece na pesquisa do Google no Canadá, estava errado em 74% das buscas realizadas relacionadas às doenças oculares. Esse dado é de um estudo recente liderado pelo pesquisador Carl Shen, oftalmologista residente da Universidade McMaster, do Canadá.

Mais do que isso, a recomendação para o diagnóstico principal era muitas vezes inadequada, até aconselhando o autocuidado em casa, em vez de buscar ajuda médica.

Por isso, é essencial consultar um especialista, e não só a internet.

O verificador de sintomas online do Albert Einstein

 Desde 2017, uma parceria entre o Hospital Israelita Albert Einstein e o Google garante mais segurança nas informações ao buscar sintomas na internet. Hoje, um quadro informativo sobre a doença pesquisada, com sintomas e tratamentos, aparece no lado direito do buscador. As informações são fornecidas e revisadas pela equipe médica do hospital.

O objetivo é tornar as informações mais precisas e confiáveis. “A busca por informação de qualidade melhora a relação médico-paciente e traz eficiência para a consulta. Nada ainda substitui a consulta médica, mas um paciente ativo e consciente é o que buscamos para ter uma sociedade mais saudável”, afirma o médico cirurgião e presidente do hospital Albert Einstein, Sidney Klajner.

 

Desvantagens e vantagens de buscar sintomas na internet

Sem dúvida, não é só de perigos que vive a pesquisa por sintomas na web. Na verdade, há também benefícios nesse hábito cada vez mais comum. Portanto, conheça abaixo as desvantagens e vantagens de buscar sintomas na internet:

Desvantagens

Antes de tudo, entenda de uma vez por todas que as informações nas páginas online não servem para diagnósticos. O perigo acontece quando a pessoa se identifica com os sintomas descritos e se automedica.

Além disso, apenas um sintoma pode estar relacionado a uma infinidade de doenças. Então, ao invés de trazer respostas e entendimento, pode gerar ansiedade e medo ainda maiores por um problema que, provavelmente, nem afeta a sua saúde.

Por outro lado, informações erradas ou incompletas podem fazer com que a pessoa não dê importância aos sintomas apresentados. Dessa maneira, deixa de buscar ajuda médica.

Vantagens

Com toda a certeza, uma das principais vantagens é conhecer a doença que possui ou a de interesse, entendendo melhor seus sintomas, tratamentos e até como prevenir. Mas, para isso, também precisa acessar sites confiáveis. Assim sendo, a ideia é olhar as páginas da internet como informativas, e não com o intuito de realizar diagnósticos.

Dessa forma, por mais que contenha todas as informações necessárias, a pesquisa online não substitui a consulta com o médico. Até porque cada organismo é diferente do outro e requer cuidados individuais.

Então, utilize esses dados para estar mais consciente e preparado para conversar com o especialista.

Apenas o médico tem a palavra final

Fique à vontade para buscar sintomas na internet, desde que compreenda que apenas o médico – e só ele – pode realizar o diagnóstico. Afinal, o especialista realiza várias perguntas para entender o que você sente, faz análises físicas e solicita exames para formar um diagnóstico preciso. E, assim, prescrever o tratamento correto.

Entendemos que o acesso à saúde de qualidade, com boa infraestrutura, profissionais especializados e tratamentos disponíveis ainda é uma realidade distante no Brasil. E, somado à urgência de atendimento, uma das “soluções” é entender os sintomas com a ajuda da internet.

Porém, mesmo assim, o autodiagnóstico e a automedicação podem agravar ainda mais o quadro de saúde do paciente. Por tudo isso, ainda não é a melhor saída.

Conclusão

 

Por fim, você viu neste post que buscar sintomas na internet pode ser perigoso sim, como mostra o estudo realizado no Canadá. Infelizmente, muitas pessoas fazem o autodiagnóstico e a automedicação baseados nas informações encontradas no Dr. Google. E isso é um erro que pode acarretar prejuízos sérios para a saúde.

Mas, do mesmo modo, também há benefícios nesse hábito. Como, por exemplo, entender melhor os sintomas para a consulta com o médico. Nesse sentido, é só compreender que as páginas online são apenas informativas, e não para tirar conclusões precipitadas e errôneas.

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Conheça os novos tratamentos para degeneração macular no SUS

Conheça os novos tratamentos para degeneração macular no SUS

Agora, os pacientes diagnosticados com Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) têm mais dois novos procedimentos à disposição no Sistema Único de Saúde (SUS). Isso porque o Ministério da Saúde ampliou os tratamentos ao incluir a oferta de medicamento antiogênico e exame de tomografia de coerência óptica (OCT).

Os novos recursos somam-se aos já oferecidos pelo SUS: exame de mapeamento de retina e fotocoagulação à laser. De acordo com o Ministério da Saúde, os novos tratamentos são importantes tanto para detectar precocemente a doença quanto para tratar os casos já confirmados. Dessa forma, estabiliza-se a evolução do distúrbio.

A DMRI atinge cerca de 2,9 milhões de pessoas no Brasil, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). Por isso, ampliar os tratamentos é essencial para o diagnóstico precoce e o controle da doença. Então, conheça neste post quais são os quatro procedimentos oferecidos atualmente pelo governo e como funcionam.

Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

Em primeiro lugar, entenda o que é a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Essa doença degenerativa e progressiva ocorre na parte central da retina (mácula), área do olho responsável pela formação da imagem, e leva a perda progressiva da visão central.

O principal fator de risco para a DMRI é o aumento da idade. Geralmente, afeta pessoas a partir dos 50 anos e é causa mais comum de perda de visão nessa faixa etária.

Degeneração macular no SUS: tratamentos

A DMRI não tem cura, mas é possível conter o avanço da doença com tratamentos, além da adoção de um estilo de vida mais saudável. Em seguida, confira quais são os procedimentos disponibilizados pelo SUS para detecção e monitoramento da DMRI:

Exame de mapeamento de retina

Avalia todos os componentes situados no fundo do olho, como a retina, o nervo óptico e o vítreo. Atualmente, é realizado por meio de equipamentos como o oftalmoscópio.

Porém, retinógrafos portáteis estão chegando ao mercado para facilitar, agilizar, encurtar as distâncias e baixar os custos desses exames. É o caso do Phelcom Eyer, aparelho que funciona acoplado a um smartphone com câmera de alta resolução e integrado a uma plataforma online.

Exame de mapeamento de retina realizado com o Phelcom Eyer.

Fotocoagulação à laser

Procedimento simples, rápido e indolor que serve para reduzir o crescimento de vasos sanguíneos na retina.

Medicamento antiogênico

Injetável, pode ser feito em um ou nos dois olhos, com intervalo mínimo de 15 dias entre um olho e outro.

Tomografia de coerência óptica (OCT)

Exame oftalmológico simples, não invasivo, para diagnóstico da doença nos dois olhos. Visa detectar sinais microscópicos de alterações precoces da retina, já que permite observá-la em detalhes e pode medir o edema.

Os dois novos procedimentos disponibilizados pelo SUS atenderão pacientes a partir dos 60 anos, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Degeneração Macular Relacionada à Idade, do Ministério da Saúde.

Conclusão

Sem dúvida, é fundamental o aumento de opções de tratamentos para degeneração macular no SUS. A inclusão do medicamento antiogênico e da tomografia de coerência óptica (OCT) ajudará a aumentar o número de diagnósticos precoces e os casos de estabilização da doença. Além disso, também deve diminuir as filas de espera.

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Telemedicina no Brasil: da nova regulamentação à revogação

Telemedicina no Brasil: da nova regulamentação à revogação

A telemedicina no Brasil é um assunto que interessa você? Então, continue lendo esse post. 

Com toda a certeza, a telemedicina não é mais o futuro. Na verdade, ela já é o presente.

Em evolução constante no mundo todo, a telemedicina surgiu para suprir o déficit de atendimento especializado, principalmente em locais com difícil acesso à saúde de qualidade. Ou seja, que sofrem com a falta de infraestrutura, profissionais qualificados, exames, diagnósticos e tratamentos de baixa até alta complexidade.

No Brasil, a regulamentação atual foi publicada em 2002 e limita o exercício da telemedicina em apenas três áreas. Recentemente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou uma nova regulamentação, mas que já foi revogada.

De fato, há uma ampla discussão sobre o tema em todo o mundo. E, por isso, merece nossa total atenção. Então, vamos falar neste post sobre como funciona a telemedicina no Brasil e em outros países, o que a nova regulamentação da CFM abordava e porque foi revogada e como a prática é empregada na área de oftalmologia.

O que é telemedicina

Em primeiro lugar, vamos entender rapidamente o que é a telemedicina.

A especialidade é uma área da telessaúde que oferece assistência médica à distância, por meio de avançados recursos tecnológicos e Inteligência Artificial (IA). Pela internet, é possível enviar exames, emitir laudos, fazer diagnósticos, prescrever tratamentos e acompanhar a evolução do paciente, além de possibilitar a troca de informações entre médicos, em plataformas online.

Esta especialidade apoia a medicina tradicional ao relativizar a noção de distância, levando serviços médicos a qualquer lugar e, assim, aumentando o acesso à saúde. Tudo isso de forma mais rápida e precisa. De fato, são inúmeras as vantagens da telemedicina.

Telemedicina no Brasil

Atualmente, a telemedicina no Brasil é regulamentada pela Resolução nº 1.634/02, publicada em 2002, que a subdivide em três áreas. Em seguida, conheça cada uma delas:

Teleassistência

Monitoração do paciente em sua própria casa ou no hospital. O médico responsável troca informações com outros especialistas, como dados de exames e de diversos procedimentos médicos, por meio de plataformas online.

Teleducação

Capacitação de profissionais da saúde que atuam em locais com pouca infraestrutura e dificuldade de acesso às atualizações da área.

Emissão de laudos à distância

É a principal frente da telemedicina no Brasil e a que mais cresce. O exame pode ser feito em qualquer lugar e laudado por médicos – que também podem estar em qualquer localização – por meio de softwares online com acesso via computador, celular ou tablet.

Nova regulamentação da telemedicina no Brasil

Em fevereiro de 2019, o CFM publicou a nova regulamentação da telemedicina no Brasil por meio da Resolução nº 2.227/18. Basicamente, o texto liberou consultas online, telecirurgias e telediagnóstico, dentre outras frentes.

Na exposição, o CFM defendeu que “a telemedicina é uma evolução natural dos cuidados de saúde no mundo digital. A cada dia torna-se mais indiscutível a capacidade que ela tem de melhorar a qualidade, a equidade e a acessibilidade.”

A resolução definiu e detalhou mais áreas ligadas à telemedicina no Brasil. Conheça:

Teleconsulta

Consulta médica remota, mediada por tecnologias, com médico e paciente localizados em diferentes locais. Porém, a primeira consulta precisa ser presencial e, no caso de doenças crônicas, devem ocorrer também a cada 120 dias, no máximo.

Teleinterconsulta

Troca de informações e opiniões entre médicos, com ou sem a presença do paciente, para auxílio diagnóstico ou terapêutico, clínico ou cirúrgico.

Telediagnóstico

Transmissão de gráficos, imagens e dados para emissão de laudo ou parecer por médico com Registro de Qualificação de Especialista (RQE) na área relacionada ao procedimento.

Telecirurgia

Cirurgia realizada por um robô, por meio de médico executor, ambos em localizações diferentes. Um médico da mesma especialização deve acompanhar presencialmente o procedimento para interferir caso ocorra algum problema.

A cirurgia também pode ser acompanhada por teleconferência por outros médicos.

Teletriagem

Avaliação dos sintomas por um médico, a distância, para definição e direcionamento do paciente ao tipo adequado de assistência.

Telemonitoramento

Coleta de dados clínicos, transmissão, processamento e manejo sem que o paciente precise se deslocar até uma unidade de saúde.

Teleorientação

Preenchimento por médico, à distância, de declaração de saúde para contratação ou adesão a plano de saúde.

Teleconsultoria

Consultoria mediada por tecnologias entre médicos e gestores, profissionais e trabalhadores da área da saúde, com a finalidade de esclarecer dúvidas sobre procedimentos, ações de saúde e questões relativas ao processo de trabalho.

O texto também estabelece regras para segurança das informações. Dentre elas, está a orientação de que dados e imagens dos pacientes devem trafegar na internet com infraestrutura que assegure guarda, manuseio, integridade, veracidade, confidencialidade, privacidade e garantia do sigilo profissional das informações.

Revogação da nova regulamentação

Entretanto, a resolução com as novas diretrizes para a telemedicina no Brasil foi revogada rapidamente, ainda em fevereiro. Isso porque sofreu várias críticas de entidades e médicos, como falta de clareza no texto e o risco de afetar a humanização necessária na relação médico-paciente, interferindo diretamente na qualidade do atendimento.

Em nota, o conselho disse que recebeu milhares de propostas de alteração das regras da nova resolução. Com isso, alegou que precisará de mais tempo para avaliação. “Pela necessidade de tempo para concluir as etapas de recebimento, compilação, estudo, organização, apresentação e deliberação sobre todo o material já recebido e que ainda será recebido, possibilitando uma análise criteriosa de cada uma dessas contribuições, com o objetivo de entregar aos médicos e à sociedade em geral um instrumento que seja eficaz em sua função de normatizar a atuação do médico e a oferta de serviços médicos à distância mediados pela tecnologia”.

O CFM abriu uma consulta pública para receber sugestões. O prazo termina em 7 de abril.

Telemedicina no mundo

A telemedicina é regulamentada em todo o mundo pela American Telemedicine Association (ATA), órgão norte-americano.  Atualmente, a maioria dos países desenvolvidos investe cada vez mais nessa área, pois defende que é uma ferramenta de acesso à saúde e de redução de custos.

Por exemplo, um levantamento feito pela consultoria Towers Watson revelou que as empresas dos Estados Unidos podem economizar US$ 6 bilhões por ano com a telemedicina.

Já no Reino Unido, os estudos do instituto Coalizão Saúde mostraram diminuição de 52% nas internações de idosos.

Hoje, países como Estados Unidos, Canadá e Israel permitem que o paciente compre uma consulta por meio de um aplicativo e faça o atendimento na mesma hora, por vídeo. Até exames como medição da pressão arterial, eletrocardiograma e exames de ouvido são realizados à distância.

Telemedicina na oftalmologia

A oftalmologia é uma das especialidades atendidas pela telemedicina. Exames podem ser feitos por um profissional da saúde – que não necessariamente um médico oftalmologista – e enviado online para ser laudado por um especialista. Dentre eles, estão exames de retina e de acuidade visual que verificam possíveis desgastes de visão e avaliam a capacidade do paciente em enxergar com clareza.

Hoje, há aparelhos portáteis acoplados a smartphones e integrados a plataformas online que possibilitam realizar exames de retina a baixo custo e ter o laudo emitido por um especialista de centros de excelência médica, por exemplo. Um deles é o Phelcom Eyer.

Retinógrafo portátil Phelcom Eyer é integrado a uma plataforma online para envio de exames de retina.

 
Conclusão

A telemedicina é uma evolução natural na área de saúde em um mundo cada vez mais online e conectado. Além do mais, traz inúmeros benefícios, como o acesso à saúde em locais remotos e redução de custos.

Mas, de fato, precisa de muito debate para entregar, acima de tudo, qualidade e boa experiência ao paciente. E esse é o próximo passo que o Brasil deve dar para não ficar ainda mais para trás em relação a todo o mundo nesta área.

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Phelcom no SIMASP 2019

Phelcom no SIMASP 2019

 

A Phelcom Technologies participou do 42º Simpósio Internacional Moacyr Álvaro (SIMASP), promovido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e pelo Instituto Paulista de Estudos e Pesquisas em Oftalmologia (IPEPO), de 14 a 16 de fevereiro, em São Paulo. Na ocasião, a startup apresentou os resultados do Programa de Teleretinografia para Diabetes, realizado durante a 21ª Campanha Nacional Gratuita de Prevenção do Diabetes, que ocorreu de 7 a 14 de novembro, em São Paulo.

 

O cofundador e CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi, com os oftalmologistas Renan Ferreira Oliveira e João Neves de Medeiros

 

O cofundador e CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi, explicou que esse foi o primeiro teste em alta escala da tecnologia desenvolvida. “Durante os sete dias de mutirão, realizamos exames de retina em 500 pacientes com o retinógrafo portátil Eyer no contexto de validação clínica, apoiado pela Unifesp e IPEPO. Devido à rapidez dos exames e a integração com uma plataforma online, os laudos puderam ser emitidos por um especialista a quilômetros de distância”, conta Stuchi.

Das 500 pessoas examinadas, 53% não apresentavam complicações da diabetes nos olhos. Já 47% foram encaminhadas para tratamento. Destes, 11% foram diagnosticadas com retinopatia diabética (5% em estágio moderado/grave), também 11% com glaucoma, 9% com catarata e 4% com maculopatia diabética.

 

Eyer

 

O Eyer será lançado neste ano pela Phelcom. A expectativa é que 50 mil pacientes sejam impactados pela tecnologia em 2019. “O nosso objetivo é democratizar o acesso a exames oftalmológicos. Atualmente, cerca de 85% das cidades brasileiras não tem acesso a especialistas e aparelhos que façam o diagnóstico de doenças nos olhos”, afirma Stuchi.

Com isso, o Eyer deve auxiliar no combate à deficiência visual grave e cegueira, problemas que atingem mais de 250 milhões de pessoas no mundo todo. Hoje, 75% dos casos ocorrem por falta de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento correto. Conheça o Eyer.

 

SIMASP 2019


O Simpósio Internacional Moacyr Álvaro (SIMASP), promovido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), é um dos maiores eventos da área de oftalmologia do país. A 42ª edição, que aconteceu de 14 a 16 de fevereiro, em São Paulo, reuniu mais de 2,5 mil congressistas, nacionais e internacionais.

Os participantes conheceram todas as novidades da área, tendências mundiais e inovações tecnológicas por meio de palestras, cursos e diversas atividades.

Como funciona o olho humano? Entenda tudo

Como funciona o olho humano? Entenda tudo

Afinal, como funciona o olho humano? Aprenda tudo neste post. 

Os olhos permitem que nós enxerguemos o mundo: suas cores, formas físicas e belezas, dentre tantas outras coisas, nos ajudam a definir nossas percepções, sentimentos e até, por que não, quem somos. Não é a toa que a visão, a sua principal função, é também um dos sentidos mais valorizados por nós.

Por tudo isso, já conseguimos imaginar toda a complexidade que envolve a formação do globo ocular. Desde a córnea e o cristalino até a retina, esse órgão conta com estruturas que podem fazer a total diferença no nosso dia a dia.

Dessa forma, é muito importante conhecermos mais a fundo o olho. Então, vamos explicar neste post como funciona o olho humano, sua anatomia, componentes e as suas funções para você entender tudo sobre esse assunto de uma vez por todas.

Como funciona o olho humano

Afinal, como funciona o olho humano? A imagem passa pela córnea até alcançar a íris. É ela que, por meio da pupila, controla a quantia de luz que entra. Depois, a imagem atinge o cristalino, onde é focalizada sobre a retina. É aqui que a imagem é formada. Porém, de maneira invertida. Dessa forma, ela é enviada ao cérebro para a conversão certa.

Funções do olho humano

Agora, vamos conhecer as principais funções do olho. Sim, a visão é uma delas, mas há mais atividades que também são fundamentais não só para a saúde desse órgão, mas para todo o resto do corpo. Conheça:

Visão

Os olhos captam a luz e a retina a registra por meio de milhões de células fotorreceptoras. Em seguida, decodifica, reconhece e interpreta a imagem. Com os impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico, manda a imagem para o cérebro.

Proteção

É graças às pálpebras, piscadas e até às sobrancelhas que os olhos não recebem sujeiras. Por exemplo, os dois primeiros impedem a entrada de pó e outros resíduos na superfície e atrás do órgão. Já as sobrancelhas evitam que o suor escorregue para dentro do globo ocular.

Tudo isso protege de doenças que podem afetar não apenas os olhos, mas também a visão.

Choro

A lacrimação é produzida constantemente pelos olhos para lubrificar e também impedir que sujeiras, vento e outros resíduos causem lesões. Quando incomodados por algum desses elementos, surgem as lágrimas reflexas. Há também as lágrimas produzidas por questões emocionais, como tristezas e dores, que também auxiliam nas questões do coração e da alma.

Alerta para outras doenças

Você sabia que várias doenças que afetam o nosso organismo se manifestam também pelos olhos? E que, em muitos casos, os primeiros sintomas aparecem justamente nesta região?

Mas, às vezes, a doença também não apresenta nenhum sinal externo. Neste caso, doenças infecciosas, crônicas, vasculares, neurológicas, hematológicas e reumáticas podem ser detectadas por exames dos olhos.

Isso é possível porque essas doenças alteram os vasos sanguíneos e/ou as artérias do globo ocular. Consequentemente, provocam lesões que, por sua vez, serão constatadas por meio desses exames.

Anatomia

Em seguida, veja como é a anatomia dos olhos e seus componentes.

Infográfico: Anatomia do Corpo

Componentes

Agora, conheça o papel de cada componente e como funciona o olho humano.

Corpo ciliar

Está situado logo atrás da íris. É responsável pela formação do humor aquoso, que, por sua vez, é o encarregado por manter a pressão dentro do olho e o formato do órgão.

Ao contrair, permite que o cristalino altere o foco da visão. Ou seja, que enxerguemos objetos mais próximos ou mais distantes.

Córnea

É um tecido transparente localizado em toda a superfície do olho. O seu trabalho é colocar em foco a luz que entra pelo órgão, além de protegê-lo e ajudar a manter o formato esférico.

Cristalino

É uma lente transparente e flexível, instalada atrás da pupila, que atua em conjunto com a córnea ao auxiliar no processo de focalizar a luz que chega aos olhos.

Outra função, importantíssima, é focar a visão em diferentes distâncias – isso é chamado de acomodação. Ou seja, o cristalino ajusta o seu formato para enxergamos mais de perto ou mais de longe.

Pupila

Localizada no centro da íris, é a pupila que controla a entrada da luz. Por exemplo, ela se fecha em locais muito iluminados e se dilata em lugares escuros – com o auxílio da íris. Com isso, ela impede que ocorram danos na retina.

Íris

É um fino tecido muscular, posicionado logo atrás da córnea, que faz a contração e dilatação da pupila. Ela é responsável pela pigmentação do olho. Ou seja, é a parte colorida (castanho, preto, verde ou azul).

Curiosidade: cada íris é única, com diferentes deposições dos pigmentos e relevo, o que a torna uma espécie de impressão digital.

Humor vítreo

É o líquido que dá forma e volume ao olho, depositado entre o cristalino e a retina.

Ponto cego

É uma mancha situada na conexão do nervo óptico com a retina. Só não a vemos porque o cérebro a tampa com uma imagem capturada pelo outro olho.

Nervo óptico

É a extensão formada pelas células da retina que a liga ao cérebro, possibilitando assim a transmissão da imagem captada pela retina para o cérebro. O nervo óptico encontra-se na parte de trás dos olhos.

Fóvea

É quem percebe as cores e os detalhes das imagens. Está situada no centro da retina.

Mácula lútea

Também localizada na retina, a mácula lútea faz a distinção dos detalhes em todo o campo visual.

Retina

A retina é uma fina camada de tecido localizada na parte de trás do olho que registra, decodifica e envia a imagem ao cérebro por meio das suas células receptoras que transformam as ondas luminosas em impulsos elétricos.

Coróide

É a camada média do olho que fornece oxigênio e nutrientes para a manutenção e bom funcionamento da retina.

Esclerótica

É o branco do olho. Mantém o formato e define a firmeza do órgão, além de proteger as camadas internas mais sensíveis.

Conclusão

Por fim, você viu neste artigo como funciona o olho humano, a sua anatomia, os componentes, estrutura e suas principais funções no nosso organismo. Inegavelmente, esse órgão é muito importante no nosso dia a dia e, por isso, merece toda a nossa atenção e cuidado.

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Passo a passo para fazer a limpeza de lentes de contato

Passo a passo para fazer a limpeza de lentes de contato

De fato, é essencial fazer corretamente a limpeza de lentes de contato. Portanto, vamos ensinar o passo a passo neste post. 

Atualmente, as lentes de contato são uma opção utilizada por muita gente que foge dos óculos de grau – seja porque não gostam ou porque precisam de uma segunda alternativa a eles. De acordo com a Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria (SOBLEC), aproximadamente 2,5 milhões de pessoas usam lentes no país.

Mas, apenas o uso das lentes não garante a qualidade da visão. Isso porque é preciso adotar cuidados básicos, como limpeza e manutenção diária, para evitar problemas ainda mais sérios nos olhos, como infecções e doenças.

Por isso, aprenda neste post como fazer a limpeza de lentes de contato e do estojo, além de dicas sobre como escolher a solução e quando trocar as lentes.

Limpeza de lentes de contato – passo a passo

  1. Antes de tudo, lave muito bem as mãos. Dê preferência pelo sabão, mas também pode usar sabonete antibacteriano. Atenção: sabonetes feitos com outros materiais, como óleos, podem deixar resquícios na mão que mancham as lentes.
  1. Em seguida, seque as mãos. Atenção: observe se não sobrou nenhum fiapo da toalha em suas mãos. Isso pode infectar as lentes.
  1. Agora vamos para a limpeza de lentes de contato. Evite usar água, saliva ou soro fisiológico. A higienização deve ser feita com as soluções próprias indicadas para cada tipo de lente e prazo de validade.
  1. Dica: lembre-se sempre de colocar a redinha sob o ralo para evitar acidentes, como derrubar a lente e perdê-la.
  1. Logo depois, pingue algumas gotas da solução em ambos os lados da lente e a esfregue levemente entre os dedos. Isso elimina os resíduos da superfície. Atenção: cuidado com as unhas.
  1. Dica 2: sempre comece pelo mesmo olho, esquerdo ou direito. Isso porque evita-se recolocar a lente no olho errado, caso haja prescrições diferentes para cada um.
  1. Depois disso, lave as lentes com a solução.
  1. Sempre troque a solução presente no estojo todas as vezes que guardar as lentes.

Limpeza do estojo – passo a passo

  1. Em primeiro lugar, jogue fora a solução atual presente no estojo após recolocar as lentes de contato nos olhos.
  1. Em seguida, lave e esfregue, com as próprias mãos, o estojo com uma porção nova de solução.
  1. Logo após, deixe-o aberto para secar com o ar.
  1. Dica: não deixe o estojo em locais úmidos ou no banheiro para evitar contaminações.
  1. Dica 2: lembre-se de trocar o estojo a cada 3 meses ou no período indicado pelo oftalmologista.

Solução – dicas

  1. Siga a recomendação do seu oftalmologista em relação à solução certa para a limpeza de lentes de contato, já que existem opções para cada tipo de lente e prazo de validade.
  1. Não higienize sua lente com água, saliva ou soro fisiológico, pois essas alternativas não conseguem eliminar totalmente os riscos de contaminação e infecção.
  1. Não retire a solução de limpeza de lentes de contato do frasco original para outros recipientes, pois pode contaminá-la.
  1. Lembre-se sempre de manter o frasco bem fechado.

Troca das lentes

Agora, muita atenção para essa dica fundamental: nunca, jamais, em hipótese alguma use as suas lentes de contato fora do prazo de validade. Insistir em utilizar o produto já vencido pode trazer danos sérios para os olhos e visão, inclusive em longo prazo.

Então, siga as instruções do oftalmologista e do produto e faça a troca das lentes de contato corretamente.

Conclusão

Por último, siga as orientações do seu médico e as instruções que acompanham as lentes e a solução para uma limpeza de lentes de contato correta. A higienização adequada das lentes é essencial para manter os olhos e a visão saudáveis.

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