Cada vez mais, a medicina desvenda os inúmeros transtornos que apenas um distúrbio ou doença pode gerar em outras áreas da nossa saúde. Por exemplo, uma nova pesquisa revelou possíveis conexões entre o glaucoma e problemas do sono.
O trabalho, feito por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, encontrou evidências desde em pacientes com poucas horas de sono por dia até em aqueles que dormem mais de 10 horas diárias, dentre outros fatores.
Então, veja neste post como foi realizado o estudo sobre glaucoma e problemas do sono. Além disso, entenda os resultados para você conseguir manter a saúde dos seus olhos em dia.
O glaucoma
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma atinge 70 milhões de pessoas no mundo. Só no Brasil, a estimativa é de 1,2 milhão de casos, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
A doença afeta os olhos e é caracterizada por um aumento da pressão intraocular e por uma alteração do nervo óptico. Assim sendo, as fibras nervosas são afetadas e ocorre a perda parcial da visão.
Atualmente, o glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível em todo o mundo.
O estudo
A equipe analisou os dados de 6.784 portadores de glaucoma, com mais de 40 anos de idade, que apresentaram dano ao nervo óptico e perda de visão em partes do campo visual. As informações foram fornecidas pela Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição 2005-2008, dos Estados Unidos.
Dentre as questões respondidas pelos participantes da pesquisa, estão:
Horas de sono;
Dificuldades em dormir;
Distúrbios do sono, como acordar durante a noite;
Diagnóstico de apneia do sono;
Utilização de medicamentos para dormir;
Sonolência durante o dia.
Os resultados
De fato, os resultados apresentados reforçam outros estudos na área que apontam ligação entre o glaucoma e problemas do sono. Em seguida, veja os principais dados do estudo:
10 horas ou mais de sono: 3 vezes mais chances de desenvolver lesões no nervo óptico relacionados ao glaucoma em comparação aos que dormiam 7 horas por noite;
Adormecer em menos de 9 minutos ou em mais de 30 minutos: 2 vezes maior probabilidade de apresentar a doença em relação aos que dormiam em 10 a 29 minutos;
Até 3 horas ou mais de 10 horas de sono por noite: três vezes mais chances de ter a visão ausente do que aqueles que descansaram 7 horas por noite;
Problemas de memória devido à sonolência diurna: duas vezes maior possibilidade de ocorrer perda de campo visual;
Incapacidade de praticar um hobby devido ao sono durante o dia: três vezes mais chances de sofrer com perda de visão.
Foto: Freepik
Conclusão
Sem dúvida, a relação entre glaucoma e problemas do sono apresentadas pelo estudo reafirma a importância do sono saudável para a nossa saúde. De fato, tanto dormir mais quanto dormir menos do que a recomendação de 8 horas diárias, em média, aumentam as chances de desenvolver a doença.
As novas pesquisas na área de oftalmologia é um assunto que interessa você? Então, acompanhe tudo em primeira mão no blog da Phelcom.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma atinge 70 milhões de pessoas no mundo. Só no Brasil, a estimativa é de 1,2 milhão de casos, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). Atualmente, a doença é a principal causa de cegueira irreversível, mesmo havendo tratamento para glaucoma.
Hoje, a primeira opção de tratamento é o uso de colírios para reduzir a pressão intraocular. Cirurgias ou intervenções com laser são adotadas apenas quando o medicamento deixa de surtir efeito.
Entretanto, um estudo publicado no jornal The Lancet, da Inglaterra, descobriu que o uso de laser, por meio da técnica trabeculoplastia seletiva, pode ser mais vantajoso no controle da doença. Assim sendo, a pesquisa indica que esse método substitua o colírio como primeira opção.
Portanto, entenda neste post como foi desenvolvido esse trabalho e os resultados. De fato, o estudo pode revolucionar a forma como é realizado o tratamento para glaucoma atualmente.
O estudo
Financiada pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde da Inglaterra, a pesquisa avaliou 718 pacientes com glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular em dois grupos distintos. No primeiro, 365 pessoas realizaram a trabeculoplastia seletiva. Já no segundo, 362 portadores da doença fizeram o tratamento com colírios.
Resultados
Sem dúvida, os resultados foram promissores. Após dois anos e meio, 74% dos pacientes que receberam o tratamento com trabeculoplastia seletiva não utilizavam mais colírios diariamente. Além disso, a pressão intraocular estava correta em 93% das consultas médicas realizadas. Esse número é um pouco maior em comparação ao grupo do colírio: 91%.
Ainda no segundo grupo, 11 pessoas precisaram de cirurgia para diminuir a pressão intraocular dos olhos.
Tratamento para glaucoma: laser x colírios
De fato, o trabalho mostrou que os dois tipos de tratamento para glaucoma possuem praticamente a mesma eficácia. Porém, os pesquisadores defendem que o laser apresenta outras vantagens. Em seguida, veja quais são:
A trabeculoplastia a laser seletiva reduz a pressão intraocular, aumentando o fluxo aquoso por meio da rede trabecular com apenas um procedimento, sem dor, com tempo de recuperação mínimo e bom perfil de segurança;
Medicamentos tópicos de longo prazo estão associados a múltiplos efeitos colaterais oculares e sistêmicos. Com essa técnica, é possível evitar os danos colaterais já que pode retardar ou prevenir a necessidade de colírios;
O procedimento não tem efeito permanente, mas pode ser repetido;
O tratamento pode reduzir os custos do paciente com deslocamentos para exames e consultas e na compra de medicamentos;
A trabeculoplastia seletiva pode combater à baixa adesão ao tratamento com colírios, já que é necessário treinamento, dedicação e disciplina em longo prazo.
Conclusão
Por fim, o estudo afirma que a trabeculoplastia a laser seletiva deve ser oferecida como a primeira opção de tratamento para glaucoma de ângulo aberto e hipertensão ocular. Desse modo, o trabalho incentiva uma mudança nas diretrizes de controle da doença.
Contudo, isso levará algum tempo, pois precisa ser discutido pela sociedade, médicos, órgãos competentes e governo.
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Sem dúvida, uma verdadeira inovação acaba de chegar ao mercado oftalmológico: é o retinógrafo portátil Phelcom Eyer. Lançado pela startup brasileira Phelcom Technologies, o aparelho é integrado a um smartphone e faz exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos. Com toda a certeza, o equipamento auxiliará na prevenção de doenças oculares.
Dessa forma, os dados são enviados automaticamente para uma plataforma online – Eyer Cloud, possibilitando assim o diagnóstico por meio da telemedicina. Ou seja, a análise pode ser feita por um especialista alocado em qualquer lugar do mundo.
Tudo isso permite que diversas doenças do fundo do olho, como retinopatia diabética e glaucoma, sejam detectadas a um custo muito menor. Isso porque o Eyer pode ser até 24 vezes mais barato do que o retinógrafo tradicional.
De fato, essa nova tecnologia auxiliará no diagnóstico precoce de doenças que atingem a retina. Portanto, vamos falar neste post sobre as vantagens do Phelcom Eyer e como o aparelho atua no combate dos problemas oculares.
Phelcom Eyer
O retinógrafo portátil Eyer é o que há de mais moderno em teleoftalmologia para prevenção, diagnóstico e controle de diversos distúrbios que afetam a saúde dos olhos.
O equipamento é disponibilizado acoplado a um smartphone e realiza imagens precisas da retina, sem a necessidade de colírio para dilatar a pupila. Isto é, o aparelho é não midriático.
Além disso, a inteligência artificial embarcada fornece funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina. Já a conectividade facilita o compartilhamento e acesso de dados dos exames na nuvem. Desse modo, habilita o diagnóstico remoto por meio da telemedicina.
Por outro lado, a portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia democratiza o acesso a exames de retina. Pois é em torno de 6 a 10x mais acessível que os retinógrafos tradicionais, em média.
Afinal, como funciona o Eyer? O complexo óptico do aparelho faz a iluminação e a leitura da retina. A imagem capturada é disponibilizada automaticamente na plataforma online Eyer Cloud, em que todos os dados são armazenados. Caso não tenha acesso à internet, o exame fica salvo no aparelho até conectar-se à rede.
Sem dúvida, o equipamento é uma das melhores soluções para o diagnóstico precoce, acompanhamento da retina e prevenção de doenças oculares. Em seguida, confira como ele atua nas principais:
Retinopatia diabética
De fato, existem quase 500 milhões de diabéticos no mundo e este número está crescendo devido aos hábitos de vida da população. Com toda a certeza, todo diabético precisa cuidar da saúde ocular. O Eyer é uma excelente opção para diagnóstico e prevenção de retinopatia diabética, que hoje se caracteriza como a principal causa de cegueira na população ativa de 20 a 60 anos.
Atualmente, a tecnologia oferece uma precisão em torno de 80% na detecção dessa doença, sem o diagnóstico de médicos. Mas, com o crescimento cada vez maior da base de dados do Eyer Cloud, logo esse número deve aumentar para 95% de precisão.
Imagem: revista Oftalpro
Monitoramento do glaucoma
O glaucoma é uma doença do nervo óptico que ocorre devido à alta pressão intraocular. Atualmente, a doença atinge cerca de 80 milhões de pessoas no mundo e sua prevenção e tratamento é indispensável para a prevenção da cegueira. Dessa forma, a alta qualidade do Eyer permite o monitoramento dessa doença por meio da observação do nervo óptico do paciente.
Comparativo entre olho saudável e com glaucoma
DMRI – diagnóstico precoce e acompanhamento
De fato, a população mundial está envelhecendo e problemas de saúde relacionados à terceira idade estão se tornando cada vez mais comuns. A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) afeta mais de 150 milhões de pessoas no mundo e é a principal causa de cegueira na população acima de 60 anos. Por isso, o Eyer é um excelente aliado na prevenção, indispensável para uma boa saúde oftalmológica nesta fase da vida.
Deslocamento de retina
O Eyer permite o diagnóstico rápido do descolamento de retina. Sem dúvida, isto é essencial para preservar a visão de um paciente com trauma ou mesmo com alto grau de miopia.
Retinoblastoma
O retinoblastoma é o tumor mais frequente que acomete os olhos na infância. Pode manifestar-se no nascimento ou até os cinco anos de idade. O Eyer captura exames panorâmicos da retina, o que permite a detecção precoce desse tipo de câncer.
Retinopatia da prematuridade
Sem dúvida, uma das principais formas de prevenção da retinopatia da prematuridade é a triagem oftalmológica de prematuros de risco. Esse processo inclui o exame de fundo de olho na quarta semana de vida. A portabilidade do Eyer permite que esse exame seja feito em crianças e recém-nascidos até em comunidades com pouca estrutura e difícil acesso à saúde.
Conclusão
Com toda a certeza, o Phelcom Eyer é uma verdadeira inovação na área de teleoftalmologia. Isso porque a tecnologia revolucionária, desenvolvida com base em inteligência artificial, permite a portabilidade inédita. Além disso, tem um custo muito abaixo em relação ao retinógrafo convencional.
Ou seja, estamos falando em democratização do acesso à saúde. Algo hoje tão precário no mundo todo, principalmente em comunidades remotas. Sem dúvida, o aparelho auxiliará no diagnóstico precoce, controle, combate e prevenção de doenças oculares que atingem milhões de pessoas no mundo todo.
Para você ter uma ideia, à deficiência visual grave e cegueira mundial afetam mais de 250 milhões de pessoas. Além disso, mais de 75% dos casos ocorrem por falta de prevenção e correto tratamento.
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De fato, o número expressivo de pesquisas com inteligência artificial (IA) e seus resultados promissores apontam para um caminho altamente tecnológico na área de medicina. Mais do que isso, o desenvolvimento de softwares cada vez mais inovadores prometem revolucionar o setor ao entregar mais qualidade, acessibilidade, agilidade, efetividade e redução de custos tanto para pacientes quanto para os profissionais e instituições envolvidas.
Com o rápido avanço da IA, já existem dúvidas sobre o papel futuro do profissional de saúde. De fato, muitas funções e atribuições deixarão de existir. Mas, por outro lado, novas responsabilidades chegarão. Isto é, os especialistas jamais serão substituídos pela tecnologia, como dizem algumas correntes de pensamento.
Na área de oftalmologia, uma pesquisa realizada pelo time de IA do Google comprovou que oftalmologistas e algoritmos são mais eficazes quando trabalham juntos, e não separadamente. O trabalho foi publicado pela revista Ophthalmology, da Academia Americana de Oftalmologia.
Por isso, vamos falar neste post sobre como foi desenvolvido esse estudo, que confirma: a inteligência artificial auxilia os oftalmologistas.
A pesquisa
O estudo elaborado pelo time de IA do Google buscou verificar se o diagnóstico realizado em conjunto por um algoritmo inteligente e por um médico é mais efetivo do que apenas pelo software ou pelo especialista – neste caso, ambos sozinhos.
A pesquisa contou com 10 oftalmologistas de diferentes especializações, que classificaram aproximadamente 1,8 mil imagens dos olhos de pacientes com retinopatia diabética, desde o grau leve até o grave.
Os testes foram divididos em três etapas:
Sem o algoritmo;
Com o grau do algoritmo;
Com o algoritmo mais uma explicação do por que o algoritmo produziu esse grau.
Os resultados
De fato, os diagnósticos apresentados pelos médicos foram mais precisos com o auxílio da IA – etapas 2 e 3. Além disso, notou-se uma melhora na confiança do oftalmologista no seu próprio diagnóstico.
Neste caso, a tecnologia teve o efeito de “segunda opinião”. Ou seja, um diagnóstico mais efetivo, como se fosse o parecer de outro médico.
Google: trabalho anterior criou tecnologia que detecta retinopatia diabética e edema macular
Apesar dos resultados iniciais promissores, este ainda é apenas o início do trabalho. Isso porque é necessário um grande conjunto de dados, com enorme variedade, para representar o mundo real. Assim sendo, será possível conseguir diagnósticos cada vez mais precisos.
No Brasil, a startup Phelcom Technologies desenvolveu um retinógrafo portátil para prevenção e diagnóstico de doenças na retina. O Phelcom Eyer funciona acoplado a um smartphone com câmera de alta resolução. Ele captura a imagem do fundo do olho, realizando o exame de retina. Integrado a uma plataforma online, envia automaticamente os dados para o laudo de um especialista.
Dessa forma, a Phelcom possui um banco de dados cada vez maior com imagens de retinas afetadas por diversas doenças. Dentre elas, retinopatia diabética e edema macular diabético. Com isso, também poderá contribuir com algoritmos inteligentes em busca de padrões relacionados às principais doenças.
Conclusão
Conforme as novas tecnologias de inteligência artificial são treinadas, os algoritmos inteligentes podem auxiliar na democratização do acesso a exames de retinopatia diabética e outras doenças oculares. Sem dúvida, o sistema aperfeiçoado também ajudará na redução de custos e em um processo mais efetivo de triagem.
Portanto, sim: a inteligência artificial auxilia os oftalmologistas.
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Basicamente, o documento apresenta atualizações no conjunto de princípios que estabelece os limites, os compromissos e os direitos assumidos pelos médicos no exercício da profissão. Tudo isso com redação melhorada e modernizada.
Sem dúvida, podemos destacar no novo texto às normas que foram mantidas: o respeito à autonomia do paciente, inclusive em fase terminal da vida; a preservação do sigilo profissional na relação entre médico e paciente; o direito de o médico exercer a profissão de acordo com sua consciência; e a possibilidade de recusar o atendimento em locais com condições precárias, que expõem ao risco pacientes e profissionais.
Mas, há ainda novas diretrizes que devem guiar o trabalho do médico. Portanto, entenda neste post quais são todas as alterações do novo Código de Ética Médica.
Novo Código de Ética Médica
O novo Código de Ética Médica entrou em vigor em 30 de abril. Isso porque é necessário respeitar o prazo de 180 dias após a publicação da Resolução CFM Nº 2.217/2018 no Diário Oficial da União (DOU).
O novo texto mantém o mesmo número de capítulos, que abordam princípios, direitos e deveres dos médicos. Isso porque para facilitar a compreensão das novas diretrizes.
De acordo com a CFM, foram quase três anos de discussões e análises que atualizaram a versão anterior que vigorava desde abril de 2010 (Resolução CFM Nº 1.931/2009). De fato, os debates contaram com a participação de toda a categoria médica – seja por meio de entidades ou pela manifestação individual dos profissionais. Ao todo, foram 1.431 propostas enviadas.
O que muda
Aumento dos princípios fundamentais e das normas diceológicas. Diminuição das normas deontológicas
Antes
25 princípios fundamentais;
10 normas diceológicas;
118 normas deontológicas;
4 disposições gerais.
Depois
26 princípios fundamentais;
11 normas diceológicas;
117 normas deontológicas;
4 disposições gerais.
Capítulo 1 – Princípios fundamentais
XXVI – A medicina será exercida com a utilização dos meios técnicos e científicos disponíveis que visem aos melhores resultados.
Normas diceológicas – Capítulo II – Direito dos médicos
XI – É direito do médico com deficiência ou com doença, nos limites de suas capacidades e da segurança dos pacientes, exercer a profissão sem ser discriminado.
Normas deontológicas – Capítulo XIII – Publicidade Médica
Retirada do até então Artigo 114 – Consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio de comunicação de massa.
Inclusão de norma para mídias sociais
Alteração realizada no Capítulo V – Relação com pacientes e familiares.
Antes
Não havia orientações.
Depois
Artigo 37, § 2º Ao utilizar mídias sociais e instrumentos correlatos, o médico deve respeitar as normas elaboradas pelo Conselho Federal de Medicina.
Retirada da proibição de vínculo com empresas que comercializam cartões de desconto
Modificação feita no Capítulo VIII – Remuneração profissional.
Antes
Artigo 72 – Estabelecer vínculo de qualquer natureza com empresas que anunciam ou comercializam planos de financiamento, cartões de descontos ou consórcios para procedimentos médicos.
Depois
Artigo 72 – Estabelecer vínculo de qualquer natureza com empresas que anunciam ou comercializam planos de financiamento ou consórcios para procedimentos médicos.
Entrega de um sumário de alta
Mudança efetuada no Capítulo X – Documentos Médicos
Antes
Não havia orientações.
Depois
Artigo 87, § 3º Cabe ao médico assistente ou a seu substituto elaborar e entregar o sumário de alta ao paciente ou, na sua impossibilidade, ao seu representante legal.
Inclusão de autorização de representante legal para ensino e pesquisas com pacientes com transtorno ou doença mental
Atualização realizada no Capítulo XII – Ensino e Pesquisa Médica.
Antes
Parágrafo único – No caso do sujeito de pesquisa ser menor de idade, além do consentimento de seu representante legal, é necessário seu assentimento livre e esclarecido na medida de sua compreensão.
Depois
Artigo 101, 1º – No caso de o paciente participante de pesquisa ser criança, adolescente, pessoa com transtorno ou doença mental, em situação de diminuição de sua capacidade de discernir, além do consentimento de seu representante legal, é necessário seu assentimento livre e esclarecido na medida de sua compreensão.
Permissão aos médicos de acesso aos prontuários de pacientes que participaram de pesquisas anteriores
Alteração feita no Capítulo XII – Ensino e Pesquisa Médica.
Antes
Não havia orientações.
Depois
Artigo 101, § 2º O acesso aos prontuários será permitido aos médicos, em estudos retrospectivos com questões metodológicas justificáveis e autorizados pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) ou pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).
Conclusão
Por fim, os destaques no novo Código de Ética Médica são: o respeito ao médico com deficiência ou doença crônica, assegurando-lhe o direito de exercer suas atividades profissionais nos limites de sua capacidade e também sem colocar em risco a vida e a saúde de seus pacientes; e resoluções específicas para o uso das mídias sociais pelos médicos, o que valerá também para a oferta de serviços médicos à distância mediados por tecnologia.
Além disso, podemos destacar a obrigação da elaboração do sumário de alta e entrega ao paciente quando solicitado; e autorização para o médico, quando for requisitado judicialmente, de encaminhar cópias do prontuário sob sua guarda diretamente ao juízo requisitante.
Com toda a certeza, a constante atualização do Código de Ética Médica é fundamental em um mundo que se transforma cada vez mais rápido.
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), 47% dos brasileiros de 65 a 74 anos possuem catarata. Atualmente, essa doença é responsável por 48% dos casos de cegueira no Brasil, segundo a SBO. Com toda a certeza, esses dados mostram a dimensão do problema. Mesmo sendo curável, a falta de acesso à saúde de qualidade afeta o diagnóstico precoce e o tratamento.Hoje, a cirurgia de catarata consegue recuperar a visão do paciente, dependendo da gravidade do caso. E, para mostrar como ficará o resultado final, um novo estudo testou aparelhos que simulam os efeitos reais pós-operação.
Portanto, vamos explicar neste post como funciona esses simuladores visuais, como foi realizada a pesquisa, os resultados e como tudo isso beneficia os portadores de catarata.
A pesquisa e os resultados
Os pesquisadores do Conselho Nacional de Pesquisa Espanhol (CSIC) testaram equipamentos que simulam como ficará a visão individual após a cirurgia de catarata. Até então, ainda não havia sido comprovado a fidelidade da simulação aos efeitos reais atingidos pelo procedimento. O estudo foi publicado na revista Scientific Reports.
Os simuladores contam com diversas lentes diferentes, espelhos e moduladores de luzes para mostrar ao portador qual será o resultado pós-operatório. Isso tanto para consequências positivas quanto para negativas.
Os testes foram realizados em grupos de voluntários. E, felizmente, o estudo alcançou resultados satisfatórios, com os aparelhos mostrando os resultados reais após a cirurgia de catarata.
Benefícios
Sem dúvida, o estudo auxilia bastante para que esses simuladores visuais sejam disponibilizados no mercado. Outra vantagem é o paciente já saber quais serão os resultados da cirurgia. De fato, isso faz com que ele opte mais rápido pelo procedimento e esteja ciente de todos os efeitos pós-operatórios.
Mas, o maior benefício é simular o resultado final para cada tipo de lente artificial. Isso porque a cirurgia de catarata apresenta efeitos colaterais em algumas pessoas – na verdade, em uma pequena porcentagem. Dentre eles, visão embaçada ou com menos contraste.
E, para resolver o problema, muitos pacientes voltam para a mesa de cirurgia para trocar a lente. Agora, com os simuladores comprovadamente eficazes, isso pode ser evitado.
Catarata
A catarata é uma lesão ocular que deixa o cristalino opaco e torna a visão turva, como se existisse uma névoa diante dos olhos. A doença tem cura na maioria dos casos, por meio de cirurgia. Quanto mais cedo o diagnóstico, menor a perda de visão.
Olho afetado com a doença. Imagem: Centro Campineiro de Microcirurgia
Conclusão
Mais uma vez, o uso de inteligência artificial na oftalmologia tem alcançado resultados incríveis. Como, por exemplo, o uso de simuladores visuais que mostraram o resultado final da cirurgia de catarata. E isso individualmente, paciente por paciente.
Com essa extensa pesquisa publicada, esses aparelhos ganham um empurrãozinho para receberem o aval de entrada no mercado. E, sem dúvida, os portadores de catarata terão acesso a uma tecnologia essencial para a recuperação e cura da doença.
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