De fato, a diabetes é a terceira causa de morte no Brasil. Por aqui, são mais de 14 milhões de portadores, segundo dados da International Diabetes Federation (IDF). Deste modo, o país é o quarto com mais diabéticos no mundo todo. Fora isso, estima-se que 40% da população nem sequer saibam que possuem a doença.
Dos pacientes, menos de 30% mantêm a glicemia controlada, o que os torna mais propensos a apresentar complicações que atrapalhem a qualidade de vida e podem até levar a morte precoce.
Dentre elas, alterações na visão que podem evoluir para cegueira. Para você ter uma ideia, cerca de 40% dos diabéticos sofrem com problemas nos olhos, de acordo com estudo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO).
O endocrinologista é o especialista apto para cuidar dessa doença. Portanto, entenda neste post a relação entre endócrino e diabetes. Como esse médico atua no controle do problema e, dessa forma, é essencial na prevenção de futuras complicações.
Como o diabetes afeta a visão
Em primeiro lugar, vamos entender como o diabetes prejudica os olhos. São os altos níveis de glicose no sangue que podem causar várias doenças oculares, principalmente retinopatia diabética, glaucoma e catarata.
Por exemplo, na retinopatia diabética, a glicemia descontrolada danifica os vasos sanguíneos dos olhos, que se rompem, provocando o vazamento de fluido na retina. Isto provoca visão embaçada e distorcida, um dos sintomas mais comuns.
Quando não tratada, essa doença pode evoluir para glaucoma neovascular e catarata. De acordo com um estudo realizado no Reino Unido, o diabetes dobra o risco de desenvolver a catarata.
Todas elas, quando não diagnosticadas no início e sem tratamento correto, podem evoluir para cegueira.
Endócrino e diabetes
Sem dúvida, o endocrinologista tem papel fundamental na vida dos diabéticos. Isso porque ele faz todo o acompanhamento da evolução da doença, monitorando riscos e problemas. E, como vimos, é essencial o controle rigoroso para evitar futuras – e sérias – complicações.
Para isso, o médico faz o controle dos níveis de açúcar no sangue e verifica todos os demais órgãos afetados, como olhos, coração e rins, por exemplo. Na verdade, esse especialista cuida da saúde geral do diabético.
Em relação ao tratamento, o principal é o controle da taxa de glicose por meio de dieta alimentar, prática de exercícios físicos, controle do peso, medicamentos e aplicação de insulina. Além disso, é preciso fazer exames periódicos para averiguar possíveis complicações e até efetuar a medição de açúcar no sangue todo o dia.
Conclusão
De fato, a relação entre endócrino e diabetes ficou bem clara neste post: é primordial o acompanhamento da doença por esse médico. Uma vez que ele é o especialista no tratamento da saúde geral do diabético, realizando o controle da glicemia com dieta saudável, atividades físicas, manutenção do peso corporal, remédios e insulina.
Dessa forma, o paciente previne-se de possíveis complicações que podem afetar diversas áreas do corpo, como a visão.
O tema saúde interessa você? Então, acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades.
De acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS), a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) afeta cerca de 10% das pessoas entre 65 e 74 anos e 30% das com mais de 75 anos no mundo todo. Só no Brasil, aproximadamente 3 milhões sofrem com esse problema, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
A DMRI atinge a mácula, parte central da retina e responsável pela nitidez da visão. Conforme progride, acarreta a perda da visão central. Infelizmente, os primeiros sintomas só aparecem quando a doença já está em estágio avançado. Como é uma doença em que o principal fator de risco é a idade, ocorre principalmente em pessoas com mais de 60 anos. Hoje, é uma das causas mais comuns de cegueira nessa idade.
Por isso, é primordial o diagnóstico ainda na fase inicial. Portanto, entenda neste post o que é a DMRI, as causas, os sintomas, como detectar, os tratamentos e como prevenir.
DMRI – o que é
Em primeiro lugar, vamos entender melhor o que é a Degeneração Macular Relacionada à Idade. A DMRI é responsável pela degeneração das células fotorreceptoras da mácula – pequena região central da retina. São essas células que transformam a luz do campo visual em impulsos elétricos e os levam ao cérebro, por meio do nervo óptico. Desse modo, é possível enxergar com nitidez.
Por esse motivo, quando a mácula é afetada, ocorre a perda progressiva da visão central.
A DMRI se divide em dois tipos: seca e úmida. Em seguida, conheça cada uma delas:
DMRI seca
Também conhecida como atrófica, é a mais comum – 90% de todos os casos. Porém, costuma prejudicar menos do que a DMRI úmida. Isso porque progride mais lentamente e, geralmente, não provoca a cegueira total. Dessa forma, a pessoa perde apenas a visão central, mas não o campo visual.
Tudo isso acontece devido às drusas (acúmulo de proteínas e gorduras nas células fotorreceptoras da mácula). Dessa maneira, ocorre a alteração na mácula, que se torna mais fina e para de funcionar corretamente.
DMRI úmida
De fato, o tipo úmido ou exsudativo é o mais agressivo e raro, atingindo 10% dos pacientes. A evolução acontece muito rapidamente e, se não houver tratamento, perde-se a visão.
Neste caso, começam a formar vasos sanguíneos anormais na retina. Esse processo chama-se neovascularização. O perigo é que esses vasos podem provocar vazamento de líquido ou sangue, afetar a mácula e afetar a visão central.
DMRI – causas
Com toda a certeza, um dos fatores de risco predominantes é o avanço da idade. Ou seja, o envelhecimento. Porém, há outras causas que podem estar relacionadas ao surgimento da doença. Em seguida, conheça as principais:
Predisposição genética;
Pessoas caucasianas (pele e olhos claros);
Obesidade;
Hipertensão;
Alimentação rica em gordura saturadas e pobre em frutas e verduras;
Tabagismo;
Exposição excessiva ao sol;
O envelhecimento é um dos principais fatores de risco da DMRI.
DMRI – sintomas
Como já vimos, os principais sintomas são a visão embaçada, na fase intermediária, e a perda da visão central quando a doença já está no nível avançado. Infelizmente, a DMRI é assintomática no início.
No tipo seco, é mais difícil o paciente perder totalmente a visão central. Mas, as atividades que exigem foco são afetadas, como ler, dirigir, cozinhar e até ver rostos. Além disso, as cores perdem o brilho.
Já na DMRI úmida, a pessoa pode ter problemas mais graves de visão.
De fato, os dois olhos podem ser afetados. Contudo, geralmente um apresenta mais danos do que o outro.
DMRI – diagnóstico
O oftalmologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da DMRI. O médico realizará o mapeamento completo da retina, com exames como OCT (Tomografia de Coerência Óptica) e Agiofluoresceinografia.
DMRI – tratamentos
No caso da DMRI seca, o tratamento consiste basicamente em uma alimentação rica em frutas e vegetais, principalmente os de coloração amarela e laranja. Além disso, há a suplementação nutricional com complexos multivitamínicos específicos.
Sem dúvida, a evolução da doença será monitorada de perto pelo especialista. Por exemplo, já sabemos que ela progride demoradamente. Então, uma alteração mais séria pode acontecer mesmo depois de anos controlando a doença.
Em relação ao tipo úmido, são empregados medicamentos antiangiogênicos. Esses remédios secam os vasos sanguíneos anormais que causam danos à visão. De fato, há uma segunda opção de tratamento: a terapia fotodinâmica. Porém, é menos usado hoje em dia.
Se o paciente é diagnosticado com DMRI nos dois olhos, o médico pode sugerir a utilização de lente telescópica. O método é indicado para ampliar o campo de visão.
Infelizmente, a Degeneração Macular Relacionada à Idade não tem cura. Contudo, é possível controlá-la e até recuperar a visão central perdida, principalmente nos casos do tipo úmido.
Mas, há hábitos que podem auxiliar na prevenção à doença. Em seguida, conheça alguns deles:
Mantenha a rotina de visitas ao oftalmologista em dia;
Evite fumar;
Controle o peso corporal;
Pratique atividades físicas regularmente;
Siga uma alimentação saudável, rica em frutas e verduras;
Se tiver mais de 60 anos, ou histórico familiar da doença, faça os exames oftalmológicos com a frequência indicada;
Evite exposição excessiva aos raios solares. Para isso, também opte por óculos com proteção ultravioleta.
Conclusão
Pronto! Agora você sabe tudo sobre DMRI. Neste post, explicamos o que é a doença, as causas, os sintomas, o diagnóstico, os tratamentos e como prevenir-se. Dessa forma, você pode ficar atento aos sintomas, principalmente se faz parte do grupo de risco, possui predisposição genética ou têm familiares acima de 60 anos.
Mas, acima de tudo, mantenha a regularidade das consultas com o seu oftalmologista em dia.
A saúde dos seus olhos é um assunto importante para você? Então, acompanhe o blog da Phelcom.
De fato, há um leque de opções em especialidades médicas para os recém-formados – ou para aqueles que pretendem mudar de área. Porém, após a conclusão da especialização, o médico pode ainda escolher um subespecialidade para exercer.
No caso da oftalmologia, o profissional que deseja cuidar de crianças tem um campo de atuação específico: a oftalmologia pediátrica – ou oftalmopediatria.
Sem dúvida, o oftalmopediatra é essencial para a saúde visual dos pequenos. Portanto, entenda neste post o que é oftalmologia pediátrica e qual é a formação necessária para atuar nesse setor.
Ah, também vamos dar duas dicas para começar bem nessa profissão.
Oftalmologia pediátrica – o que é
Basicamente, a oftalmologia pediátrica é a subespecialidade da oftalmologia voltada ao diagnóstico e tratamento de doenças oculares que se manifestam na infância. A área também acompanha o desenvolvimento da visão das crianças. Normalmente, o pediatra encaminha o paciente mirim para a consulta com o especialista após a identificação de possíveis problemas nos olhos.
Mas, os pais também podem – e devem – levar o filho ao oftalmologista pediátrico. Aliás, não apenas se ele apresentar alterações na visão ou nos olhos, mas também para um check-up rotineiro. Neste caso, principalmente se houver histórico na família de distúrbios oculares.
Oftalmologia pediátrica – especialização
Para tornar-se um oftalmologista pediátrico, primeiro o médico precisa fazer residência em oftalmologia por três anos. Em seguida, aprofundar-se em oftalmologia pediátrica em uma pós-graduação da área, com duração média de dois anos.
Oftalmologia pediátrica – importância
A oftalmopediatria cuida desde disfunções mais comuns, como erros de refração, até malformações congênitas. Dessa maneira, é mais completa e eficaz para a saúde dos olhos da criança.
De fato, a maioria das doenças oculares na infância é tratável e recuperável quando diagnosticadas ainda no início. No entanto, quanto mais tarde os pais identificarem o problema e procurarem ajuda, pior para a criança. Isso porque pode prejudicar o rendimento na escola, atrapalhar a vida social e até evoluir para cegueira.
E o oftalmopediatra pode evitar tudo isso.
Dicas para o oftalmologista pediátrico
Bom, você decidiu que será um oftalmologista pediátrico? Parabéns! Agora, nós separamos duas dicas para você começar nesse ramo.
Construa um bom relacionamento com a criança
Realmente, o consultório médico pode assustar a garotada. Portanto, é essencial ter paciência e saber se relacionar com o pequeno. Por exemplo, não force a realização de exames, principalmente no primeiro encontro, mesmo sabendo o quanto ele é importante naquele momento.
Por outro lado, tornar as avaliações uma brincadeira pode ter adesão da criança, além de relaxá-la e deixar o clima mais leve.
Faça um consultório infantil
Que tal preparar o ambiente para a recepção do seu paciente mirim? Para isso, invista na decoração e em brinquedos e objetos educativos que o mantenha focado. Desse modo, pode-se facilitar a realização dos exames.
Além disso, ele vai adorar voltar nas próximas consultas.
Conclusão
Agora, você sabe o quanto é essencial a subespecialidade de oftalmologia pediátrica na saúde visual das crianças. Para tornar-se um oftalmopediatra, o médico precisa primeiro especializar-se em oftalmologia. Em seguida, estudar esse ramo em média mais dois anos.
Com uma especialização tão específica, o diagnóstico e tratamento de doenças oculares infantis são muito mais completos e eficazes.
Você se interessa por conteúdo para médicos? Então, acompanhe o blog da Phelcom.
De fato, várias doenças que afetam o nosso organismo se manifestam também pelos olhos. E, em muitos casos, os primeiros sintomas aparecem justamente neste local.
Mas, há distúrbios que não apresentam nenhum sinal externo. Porém, por meio de exames dos olhos, é possível detectar indícios de comportamentos anormais no organismo. Por exemplo, a retinografia pode revelar doenças neurológicas, infecciosas, crônicas, vasculares, hematológicas, reumáticas e, claro, também dos olhos.
Em relação aos problemas que atingem o nosso cérebro, esse exame auxilia na identificação de aneurisma cerebral, esclerose múltipla e acidente vascular cerebral (AVC), dentre outros. Por isso, a retinografia para neurologistas é muito útil para diagnósticos efetivos e tratamentos corretos.
Por esse motivo, vamos falar neste post sobre retinografia para neurologistas. Como funciona o exame, para que serve e quais doenças consegue detectar. Além disso, conheça o retinógrafo portátil Phelcom Eyer, inovação recém-lançada no mercado que já vem auxiliando centenas de especialistas e instituições da área de saúde.
Retinografia – o que é
Antes de qualquer coisa, vamos entender rapidamente o que é retinografia. Esse exame fotografa a retina, o nervo óptico, a coroide, os vasos sanguíneos e o fundo do olho. Desse modo, é possível observar e avaliar todo o fundo ocular por meio de imagens em alta resolução.
Atualmente, há dois tipos: a colorida e a fluorescente. Na primeira, o paciente senta-se em frente ao retinógrafo após dilatar a pupila. Em seguida, o técnico realiza a avaliação.
Já a fluorescente é a mais moderna e completa, uma vez que capta as imagens com um campo mais amplo e panorâmico de visão da retina. Dessa forma, permite a observação de várias partes do globo ocular que não são mostradas na retinografia colorida. Aqui, são usados filtros especiais e o contraste fluoresceína.
Retinografia para neurologistas – para que serve
Sem dúvida, a retinografia é muito importante para o diagnóstico de várias doenças. Utilizada principalmente por oftalmologistas, o exame também auxilia na identificação de problemas neurológicos. Isso porque o nervo óptico, situado no fundo da retina, é uma prolongação do cérebro. Então, quando há problemas por ali, é bem provável que se manifestem pelos olhos.
Além disso, muitos distúrbios atingem também os olhos.
Por outro lado, muitas doenças são assintomáticas na fase inicial. Por isso, essa avaliação é fundamental para a detecção precoce.
Retinografia para neurologistas – doenças
Agora, conheça as principais doenças neurológicas que a retinografia auxilia no diagnóstico.
Aneurisma cerebral
O exame oftalmológico pode encontrar alguns indícios de aneurisma cerebral, como o aumento da pressão dentro do cérebro, inchaço do nervo óptico e hemorragia na retina. Para fechar o diagnóstico final, o especialista conta com a ajuda de avaliações complementares.
Em contrapartida, alguns dos sintomas atingem os olhos, como perda de acuidade visual e de campo de visão, visão embaçada, dor no local, pálpebras caídas e mudança na dilatação da pupila. Além do mais, a hemorragia no cérebro causada pelo aneurisma também pode gerar estrabismo.
Esclerose múltipla
Em muitos casos, o primeiro sinal de esclerose múltipla (EM) surge nos olhos: a neurite óptica. Estima-se que 66% dos pacientes com EM sofra com a disfunção pelo menos uma vez na vida. A doença ocorre quando o nervo óptico que liga o olho ao cérebro fica inflamado. Com a retinografia, é possível observar essa alteração no local.
Normalmente, atinge apenas um dos olhos. Dentre os principais sintomas, estão dor no olho, visão embaçada, cores que parecem maçantes e cegueira por um curto período de tempo.
Infelizmente, muitos pacientes que sofrem com esclerose múltipla apresentam problemas de visão. Outros sinais são visão dupla e movimento descontrolado dos olhos (nistagismo).
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Logo após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), os pacientes apresentam quadro de embaçamento súbito da visão. Contudo, é possível prever um derrame cerebral até meses antes devido às alterações na retina.
Isso visto que a pressão alta, um dos fatores de risco para o AVC, pode provocar lesões no local, causando a retinopatia hipertensiva. Neste cenário, os danos podem ser vistos por meio da retinografia.
E isso é muito importante, dado que 80% dos casos de derrame cerebral poderiam ser evitados. No Brasil, a doença é a segunda principal causa de morte, atrás apenas do infarto.
Papiledema
A retinografia é igualmente indicada para o diagnóstico do papiledema. A doença é caracterizada pelo inchaço do nervo óptico devido ao aumento de pressão no cérebro ou em volta dele. Aliás, ela também se manifesta nos olhos externamente, com distúrbios volantes na visão.
Phelcom Eyer
Retinógrafo portátil Eyer da Phelcom Technologies.
O Phelcom Eyer é um retinógrafo portátil acoplado a um smartphone. Ele captura imagens precisas da retina, em alta resolução e rapidamente. Isso sem a necessidade de colírio para dilatar a pupila. O equipamento foi desenvolvido pela startup Phelcom Technologies, com sede em São Carlos (SP).
Por exemplo, a inteligência artificial embarcada fornece funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina. Já a conectividade facilita o compartilhamento e acesso de dados dos exames na nuvem, no Eyer Cloud, habilitando o diagnóstico remoto.
Outros diferenciais do aparelho são a portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia. Ele é em torno de 6 a 10x mais acessível que os retinógrafos tradicionais, em média.
Conclusão
Com toda a certeza, você viu como a retinografia para neurologistas é essencial para o diagnóstico precoce de diversas doenças que afetam o cérebro. Dentre elas, aneurisma cerebral, esclerose múltipla, acidente vascular cerebral (AVC) e papiledema.
De fato, é indiscutível a importância do exame. Por isso, também falamos neste post sobre a mais recente inovação no mercado na área de retinógrafos: o Phelcom Eyer.
Portátil, o aparelho acoplado ao smartphone realiza exames de retina em alta resolução, rapidamente e com um custo baixo. Além disso, disponibiliza os dados na nuvem, permitindo o diagnóstico remoto.
Por tudo isso e muito mais, centenas de médicos e instituições de saúde já contam com o equipamento no dia a dia.
Quer receber mais dicas que facilitam a rotina médica? Então, acompanhe o blog da Phelcom.
Apesar de atingir apenas os olhos, os distúrbios oftalmológicos vão muito além. Na verdade, afetam toda a qualidade de vida do paciente. Por exemplo, a dificuldade em enxergar pode causar isolamento social e até desenvolvimento de outras deficiências. Agora, um novo estudo associa doenças oculares e depressão. De acordo com cientistas da Universidade de Sun Yat-sen, na China, uma em cada quatro pessoas com problemas nos olhos também desenvolve a doença psiquiátrica.
Com toda a certeza, esses dados são alarmantes. Por isso, entenda neste post a ligação entre doenças oculares e depressão, como foi realizada a pesquisa, os resultados e dicas para se prevenir.
A pesquisa
Os pesquisadores da Universidade de Sun Yat-sen, da China, analisaram 28 estudos escolhidos a partir de mais de três mil referências. As doenças avaliadas foram olho seco, glaucoma, Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e catarata.
Os resultados
Ao todo, 25% dos pacientes apresentaram quadro de depressão. Em seguida, veja qual foi a porcentagem encontrada para cada doença:
Olho seco – 29%
É uma síndrome que diminui a produção de lágrimas. Com isso, ocorre o ressecamento da superfície do olho, da córnea e da conjuntiva, vermelhidão, ardor e coceira.
Glaucoma – 25%
O aumento de pressão dentro do olho comprime os vasos sanguíneos e danifica o nervo óptico. Desse modo, acontece a perda da visão lateral do olho. Gradualmente, pode evoluir para cegueira. Na fase inicial, é assintomática. Já no estágio avançado, também pode apresentar dor nos olhos e vermelhidão.
DMRI – 24%
Ocorre quando as células fotorreceptoras na mácula da retina são degeneradas. Em seguida, há perda da visão central. Primeiramente, acontece a redução do contraste, como se estivesse faltando luz. Consequentemente, há dificuldade de ler e escrever. Conforme evolui, as linhas tornam-se deformadas, as imagens ficam embaçadas e amareladas e uma mancha vai crescendo no campo visual central. Porém, não há perda da visão total, pois afeta apenas a visão central e não a periférica.
Catarata – 23%
É uma lesão ocular que deixa o cristalino opaco. Com isso, torna a visão embaçada, como se existisse uma névoa diante dos olhos.
Apesar de preocupante, o resultado do estudo não surpreende. Isso porque a interação social e a independência do indivíduo dependem muito da visão. Por exemplo, os distúrbios oftalmológicos reduzem a capacidade de locomoção e agilidade do portador. Então, muitos preferem isolar-se a relacionar-se com o ambiente.
Prevenção
De fato, a saúde dos olhos está intimamente vinculada à sistêmica. Portanto, a adoção de alguns hábitos saudáveis no dia a dia auxilia para a prevenção do surgimento da depressão em pacientes oftalmológicos.
Dentre eles, estão a prática de exercícios físicos, controle do peso corporal e monitoramento da glicemia. Pois, problemas como sobrepeso, diabetes e hipertensão também prejudicam os olhos.
Além disso, é essencial manter a regularidade das consultas com o oftalmologista.
Conclusão
Por fim, o estudo comprovou a ligação entre doenças oculares e depressão. Ao analisar mais de três mil pesquisas na área, os cientistas demonstraram que um em cada quatro pacientes sofre com a doença psiquiátrica. Com toda a certeza, algo muito sério e que precisa de total atenção dos portadores e familiares.
Por isso, fique atento a qualquer sinal de depressão após apresentar problemas nos olhos. Comunique o seu médico e siga todas as instruções para se livrar dessa doença.
As novidades em pesquisas e estudos na área de oftalmologia interessam você? Então, acompanhe o blog da Phelcom e saiba tudo em primeira mão.
A startup Phelcom Technologies acaba de bater um recorde: a fabricação do seu 100º Eyer, retinógrafo portátil que realiza exames de retina pelo smartphone. Inovador no mercado, o aparelho foi lançado em abril e já possui fila de espera. “O Eyer foi muito bem aceito pelos médicos, tanto que alcançamos a nossa meta de produção com bastante antecedência”, revela o cofundador e CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi.
O equipamento já está presente em todas as regiões do Brasil. Inclusive, em instituições como USP, Unifesp, Hospital Albert Einstein e Santa Casa de São Paulo. Até o momento, mais de cinco mil exames foram feitos. O objetivo é impactar 50 mil pessoas logo no primeiro ano de lançamento.
O Eyer funciona por meio de tecnologia móvel e telemedicina. Os dados dos exames são disponibilizados no sistema de nuvem EyerCloud e o diagnóstico pode ser feito remotamente. “Aliado àportabilidade e o custo baixo, o Eyer democratiza o acesso aos exames de retina para mais pessoas. Isso principalmente em comunidades afastadas e em regiões com infraestrutura deficiente em saúde. Hoje, 85% das cidades brasileiras não possuem serviços de oftalmologia”, explica o cofundador e COO da Phelcom, Flávio Pascoal Vieira.
Phelcom Eyer
Primeiro produto da startup, o Eyer é o que há de mais moderno em retinografia portátil para prevenção e diagnóstico de doenças relacionadas à visão.
O aparelho funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Por ser integrado à nuvem, disponibiliza automaticamente os dados na plataforma online EyerCloud para serem analisados por um especialista em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.
O Eyer visa auxiliar no combate à deficiência visual grave e cegueira mundial, que atingem mais de 250 milhões de pessoas e ocorre em mais de 75% dos casos por falta de prevenção e correto tratamento.
Phelcom Technologies
A Phelcom Technologies é uma startup que une tecnologia e saúde, com sede em São Carlos (SP). Cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso à saúde, oferecendo mais com menos e para mais pessoas.
Para desenvolver o seu primeiro produto, a startup recebeu aporte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Programa de Promoção da Economia Criativa da Samsung. Além disso, conta com o apoio das incubadoras Supera Parque e Eretz.bio, essa última do Hospital Israelita Albert Einstein.
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