Oftalmologia pediátrica: entenda o papel na saúde visual das crianças

Oftalmologia pediátrica: entenda o papel na saúde visual das crianças

De fato, há um leque de opções em especialidades médicas para os recém-formados – ou para aqueles que pretendem mudar de área. Porém, após a conclusão da especialização, o médico pode ainda escolher um subespecialidade para exercer.

No caso da oftalmologia, o profissional que deseja cuidar de crianças tem um campo de atuação específico: a oftalmologia pediátrica – ou oftalmopediatria.

Sem dúvida, o oftalmopediatra é essencial para a saúde visual dos pequenos. Portanto, entenda neste post o que é oftalmologia pediátrica e qual é a formação necessária para atuar nesse setor.

Ah, também vamos dar duas dicas para começar bem nessa profissão.

Oftalmologia pediátrica – o que é

Basicamente, a oftalmologia pediátrica é a subespecialidade da oftalmologia voltada ao diagnóstico e tratamento de doenças oculares que se manifestam na infância. A área também acompanha o desenvolvimento da visão das crianças. Normalmente, o pediatra encaminha o paciente mirim para a consulta com o especialista após a identificação de possíveis problemas nos olhos.

Mas, os pais também podem – e devem – levar o filho ao oftalmologista pediátrico. Aliás, não apenas se ele apresentar alterações na visão ou nos olhos, mas também para um check-up rotineiro. Neste caso, principalmente se houver histórico na família de distúrbios oculares.

Oftalmologia pediátrica – especialização

Para tornar-se um oftalmologista pediátrico, primeiro o médico precisa fazer residência em oftalmologia por três anos. Em seguida, aprofundar-se em oftalmologia pediátrica em uma pós-graduação da área, com duração média de dois anos.

Oftalmologia pediátrica – importância

oftalmologia pediátrica

A oftalmopediatria cuida desde disfunções mais comuns, como erros de refração, até malformações congênitas. Dessa maneira, é mais completa e eficaz para a saúde dos olhos da criança.

De fato, a maioria das doenças oculares na infância é tratável e recuperável quando diagnosticadas ainda no início. No entanto, quanto mais tarde os pais identificarem o problema e procurarem ajuda, pior para a criança. Isso porque pode prejudicar o rendimento na escola, atrapalhar a vida social e até evoluir para cegueira.

E o oftalmopediatra pode evitar tudo isso.

Dicas para o oftalmologista pediátrico

Bom, você decidiu que será um oftalmologista pediátrico? Parabéns! Agora, nós separamos duas dicas para você começar nesse ramo.

Construa um bom relacionamento com a criança

Realmente, o consultório médico pode assustar a garotada. Portanto, é essencial ter paciência e saber se relacionar com o pequeno. Por exemplo, não force a realização de exames, principalmente no primeiro encontro, mesmo sabendo o quanto ele é importante naquele momento.

Por outro lado, tornar as avaliações uma brincadeira pode ter adesão da criança, além de relaxá-la e deixar o clima mais leve.

Faça um consultório infantil

Que tal preparar o ambiente para a recepção do seu paciente mirim? Para isso, invista na decoração e em brinquedos e objetos educativos que o mantenha focado. Desse modo, pode-se facilitar a realização dos exames.

Além disso, ele vai adorar voltar nas próximas consultas.

Conclusão

Agora, você sabe o quanto é essencial a subespecialidade de oftalmologia pediátrica na saúde visual das crianças. Para tornar-se um oftalmopediatra, o médico precisa primeiro especializar-se em oftalmologia. Em seguida, estudar esse ramo em média mais dois anos.

Com uma especialização tão específica, o diagnóstico e tratamento de doenças oculares infantis são muito mais completos e eficazes.

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Como a retinografia para neurologistas é útil

Como a retinografia para neurologistas é útil

De fato, várias doenças que afetam o nosso organismo se manifestam também pelos olhos. E, em muitos casos, os primeiros sintomas aparecem justamente neste local.

Mas, há distúrbios que não apresentam nenhum sinal externo. Porém, por meio de exames dos olhos, é possível detectar indícios de comportamentos anormais no organismo. Por exemplo, a retinografia pode revelar doenças neurológicas, infecciosas, crônicas, vasculares, hematológicas, reumáticas e, claro, também dos olhos.

Em relação aos problemas que atingem o nosso cérebro, esse exame auxilia na identificação de aneurisma cerebral, esclerose múltipla e acidente vascular cerebral (AVC), dentre outros. Por isso, a retinografia para neurologistas é muito útil para diagnósticos efetivos e tratamentos corretos.

Por esse motivo, vamos falar neste post sobre retinografia para neurologistas. Como funciona o exame, para que serve e quais doenças consegue detectar. Além disso, conheça o retinógrafo portátil Phelcom Eyer, inovação recém-lançada no mercado que já vem auxiliando centenas de especialistas e instituições da área de saúde.

Retinografia – o que é

Antes de qualquer coisa, vamos entender rapidamente o que é retinografia. Esse exame fotografa a retina, o nervo óptico, a coroide, os vasos sanguíneos e o fundo do olho. Desse modo, é possível observar e avaliar todo o fundo ocular por meio de imagens em alta resolução.

Atualmente, há dois tipos: a colorida e a fluorescente. Na primeira, o paciente senta-se em frente ao retinógrafo após dilatar a pupila. Em seguida, o técnico realiza a avaliação.

Já a fluorescente é a mais moderna e completa, uma vez que capta as imagens com um campo mais amplo e panorâmico de visão da retina. Dessa forma, permite a observação de várias partes do globo ocular que não são mostradas na retinografia colorida. Aqui, são usados filtros especiais e o contraste fluoresceína.

Retinografia para neurologistas – para que serve

Sem dúvida, a retinografia é muito importante para o diagnóstico de várias doenças. Utilizada principalmente por oftalmologistas, o exame também auxilia na identificação de problemas neurológicos. Isso porque o nervo óptico, situado no fundo da retina, é uma prolongação do cérebro. Então, quando há problemas por ali, é bem provável que se manifestem pelos olhos.

Além disso, muitos distúrbios atingem também os olhos.

Por outro lado, muitas doenças são assintomáticas na fase inicial. Por isso, essa avaliação é fundamental para a detecção precoce.

retinografia para neurologistas

Retinografia para neurologistas – doenças

Agora, conheça as principais doenças neurológicas que a retinografia auxilia no diagnóstico.

Aneurisma cerebral

O exame oftalmológico pode encontrar alguns indícios de aneurisma cerebral, como o aumento da pressão dentro do cérebro, inchaço do nervo óptico e hemorragia na retina. Para fechar o diagnóstico final, o especialista conta com a ajuda de avaliações complementares.

Em contrapartida, alguns dos sintomas atingem os olhos, como perda de acuidade visual e de campo de visão, visão embaçada, dor no local, pálpebras caídas e mudança na dilatação da pupila. Além do mais, a hemorragia no cérebro causada pelo aneurisma também pode gerar estrabismo.

Esclerose múltipla

Em muitos casos, o primeiro sinal de esclerose múltipla (EM) surge nos olhos: a neurite óptica. Estima-se que 66% dos pacientes com EM sofra com a disfunção pelo menos uma vez na vida. A doença ocorre quando o nervo óptico que liga o olho ao cérebro fica inflamado. Com a retinografia, é possível observar essa alteração no local.

Normalmente, atinge apenas um dos olhos. Dentre os principais sintomas, estão dor no olho, visão embaçada, cores que parecem maçantes e cegueira por um curto período de tempo.

Infelizmente, muitos pacientes que sofrem com esclerose múltipla apresentam problemas de visão. Outros sinais são visão dupla e movimento descontrolado dos olhos (nistagismo).

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Logo após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), os pacientes apresentam quadro de embaçamento súbito da visão. Contudo, é possível prever um derrame cerebral até meses antes devido às alterações na retina.

Isso visto que a pressão alta, um dos fatores de risco para o AVC, pode provocar lesões no local, causando a retinopatia hipertensiva. Neste cenário, os danos podem ser vistos por meio da retinografia.

E isso é muito importante, dado que 80% dos casos de derrame cerebral poderiam ser evitados. No Brasil, a doença é a segunda principal causa de morte, atrás apenas do infarto.

Papiledema

 

A retinografia é igualmente indicada para o diagnóstico do papiledema. A doença é caracterizada pelo inchaço do nervo óptico devido ao aumento de pressão no cérebro ou em volta dele. Aliás, ela também se manifesta nos olhos externamente, com distúrbios volantes na visão.

 

Phelcom Eyer

 

Retinógrado portátil Eyer de frente e de costas,  mostrando a tela inicial do aparelho.

Retinógrafo portátil Eyer da Phelcom Technologies.

O Phelcom Eyer é um retinógrafo portátil acoplado a um smartphone. Ele captura imagens precisas da retina, em alta resolução e rapidamente. Isso sem a necessidade de colírio para dilatar a pupila. O equipamento foi desenvolvido pela startup Phelcom Technologies, com sede em São Carlos (SP).

Atualmente, o Eyer é o que há de mais moderno em teleoftalmologia para prevenção, diagnóstico e controle de diversos distúrbios que afetam a saúde dos olhos e do corpo.

Por exemplo, a inteligência artificial embarcada fornece funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina. Já a conectividade facilita o compartilhamento e acesso de dados dos exames na nuvem, no Eyer Cloud, habilitando o diagnóstico remoto.

Outros diferenciais do aparelho são a portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia. Ele é em torno de 6 a 10x mais acessível que os retinógrafos tradicionais, em média.

 

Conclusão

 

Com toda a certeza, você viu como a retinografia para neurologistas é essencial para o diagnóstico precoce de diversas doenças que afetam o cérebro. Dentre elas, aneurisma cerebral, esclerose múltipla, acidente vascular cerebral (AVC) e papiledema.

De fato, é indiscutível a importância do exame. Por isso, também falamos neste post sobre a mais recente inovação no mercado na área de retinógrafos: o Phelcom Eyer.

Portátil, o aparelho acoplado ao smartphone realiza exames de retina em alta resolução, rapidamente e com um custo baixo. Além disso, disponibiliza os dados na nuvem, permitindo o diagnóstico remoto.

Por tudo isso e muito mais, centenas de médicos e instituições de saúde já contam com o equipamento no dia a dia.

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Pesquisa revela ligação entre doenças oculares e depressão

Pesquisa revela ligação entre doenças oculares e depressão

Apesar de atingir apenas os olhos, os distúrbios oftalmológicos vão muito além. Na verdade, afetam toda a qualidade de vida do paciente. Por exemplo, a dificuldade em enxergar pode causar isolamento social e até desenvolvimento de outras deficiências. Agora, um novo estudo associa doenças oculares e depressão. De acordo com cientistas da Universidade de Sun Yat-sen, na China, uma em cada quatro pessoas com problemas nos olhos também desenvolve a doença psiquiátrica.

Com toda a certeza, esses dados são alarmantes. Por isso, entenda neste post a ligação entre doenças oculares e depressão, como foi realizada a pesquisa, os resultados e dicas para se prevenir.

A pesquisa

Os pesquisadores da Universidade de Sun Yat-sen, da China, analisaram 28 estudos escolhidos a partir de mais de três mil referências. As doenças avaliadas foram olho seco, glaucoma, Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e catarata.

Os resultados

Ao todo, 25% dos pacientes apresentaram quadro de depressão. Em seguida, veja qual foi a porcentagem encontrada para cada doença:

Olho seco – 29%

É uma síndrome que diminui a produção de lágrimas. Com isso, ocorre o ressecamento da superfície do olho, da córnea e da conjuntiva, vermelhidão, ardor e coceira.

Glaucoma – 25%

O aumento de pressão dentro do olho comprime os vasos sanguíneos e danifica o nervo óptico. Desse modo, acontece a perda da visão lateral do olho. Gradualmente, pode evoluir para cegueira. Na fase inicial, é assintomática. Já no estágio avançado, também pode apresentar dor nos olhos e vermelhidão.

Controle do glaucoma - estágios

DMRI – 24%

Ocorre quando as células fotorreceptoras na mácula da retina são degeneradas. Em seguida, há perda da visão central. Primeiramente, acontece a redução do contraste, como se estivesse faltando luz. Consequentemente, há dificuldade de ler e escrever. Conforme evolui, as linhas tornam-se deformadas, as imagens ficam embaçadas e amareladas e uma mancha vai crescendo no campo visual central. Porém, não há perda da visão total, pois afeta apenas a visão central e não a periférica.

Catarata – 23%

É uma lesão ocular que deixa o cristalino opaco. Com isso, torna a visão embaçada, como se existisse uma névoa diante dos olhos.

Apesar de preocupante, o resultado do estudo não surpreende. Isso porque a interação social e a independência do indivíduo dependem muito da visão. Por exemplo, os distúrbios oftalmológicos reduzem a capacidade de locomoção e agilidade do portador. Então, muitos preferem isolar-se a relacionar-se com o ambiente.

Prevenção

De fato, a saúde dos olhos está intimamente vinculada à sistêmica. Portanto, a adoção de alguns hábitos saudáveis no dia a dia auxilia para a prevenção do surgimento da depressão em pacientes oftalmológicos.

Dentre eles, estão a prática de exercícios físicos, controle do peso corporal e monitoramento da glicemia. Pois, problemas como sobrepeso, diabetes e hipertensão também prejudicam os olhos.

Além disso, é essencial manter a regularidade das consultas com o oftalmologista.

Conclusão

Por fim, o estudo comprovou a ligação entre doenças oculares e depressão. Ao analisar mais de três mil pesquisas na área, os cientistas demonstraram que um em cada quatro pacientes sofre com a doença psiquiátrica. Com toda a certeza, algo muito sério e que precisa de total atenção dos portadores e familiares.

Por isso, fique atento a qualquer sinal de depressão após apresentar problemas nos olhos. Comunique o seu médico e siga todas as instruções para se livrar dessa doença.

As novidades em pesquisas e estudos na área de oftalmologia interessam você? Então, acompanhe o blog da Phelcom e saiba tudo em primeira mão.

Phelcom produz 100º Eyer

Phelcom produz 100º Eyer

A startup Phelcom Technologies acaba de bater um recorde: a fabricação do seu 100º Eyer, retinógrafo portátil que realiza exames de retina pelo smartphone. Inovador no mercado, o aparelho foi lançado em abril e já possui fila de espera. “O Eyer foi muito bem aceito pelos médicos, tanto que alcançamos a nossa meta de produção com bastante antecedência”, revela o cofundador e CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi. 

O equipamento já está presente em todas as regiões do Brasil. Inclusive, em instituições como USP, Unifesp, Hospital Albert Einstein e Santa Casa de São Paulo. Até o momento, mais de cinco mil exames foram feitos. O objetivo é impactar 50 mil pessoas logo no primeiro ano de lançamento. 

O Eyer funciona por meio de tecnologia móvel e telemedicina. Os dados dos exames são disponibilizados no sistema de nuvem EyerCloud e o diagnóstico pode ser feito remotamente. “Aliado à portabilidade e o custo baixo, o Eyer democratiza o acesso aos exames de retina para mais pessoas. Isso principalmente em comunidades afastadas e em regiões com infraestrutura deficiente em saúde. Hoje, 85% das cidades brasileiras não possuem serviços de oftalmologia”, explica o cofundador e COO da Phelcom, Flávio Pascoal Vieira. 

 

Phelcom Eyer

 

 

Primeiro produto da startup, o Eyer é o que há de mais moderno em retinografia portátil para prevenção e diagnóstico de doenças relacionadas à visão. 

O aparelho funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Por ser integrado à nuvem, disponibiliza automaticamente os dados na plataforma online EyerCloud para serem analisados por um especialista em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.

O Eyer visa auxiliar no combate à deficiência visual grave e cegueira mundial, que atingem mais de 250 milhões de pessoas e ocorre em mais de 75% dos casos por falta de prevenção e correto tratamento.

 

Phelcom Technologies

 

A Phelcom Technologies é uma startup que une tecnologia e saúde, com sede em São Carlos (SP). Cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso à saúde, oferecendo mais com menos e para mais pessoas.

Para desenvolver o seu primeiro produto, a startup recebeu aporte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Programa de Promoção da Economia Criativa da Samsung. Além disso, conta com o apoio das incubadoras Supera Parque e Eretz.bio, essa última do Hospital Israelita Albert Einstein.

Celular e saúde: uso excessivo pode modificar o formato do crânio

Celular e saúde: uso excessivo pode modificar o formato do crânio

Sem dúvida, hoje passamos longas horas conectados ao celular. Por exemplo, você sabia que o desbloqueamos, em média, 78 vezes ao dia? É o que revelou a pesquisa Global Mobile Consumer Survey, realizada pela consultoria Deloitte, em 2015.

Já um estudo feito pela empresa Statista, em 2016, apontou que os brasileiros são os que mais gastam tempo no smartphone: média de quatro horas e 48 minutos diários.

De fato, utilizamos o aparelho para diversas atividades atualmente, até para fazer exames oftalmológicos. O problema disso tudo é que a atual “era das telas” já está afetando a saúde. Inclusive, o cérebro.

De acordo com duas pesquisas recentes, o uso excessivo do smartphone está provocando modificações no cérebro e até no formato do crânio. Com toda a certeza, os dados são preocupantes.

Portanto, entenda neste post como os estudos foram realizados, os resultados obtidos e os próximos passos para confirmar a possível correlação entre celular e saúde.

 

Celular e a alteração do crânio

 

Pode reparar: sempre inclinamos a cabeça para baixo ao utilizar o celular e outros eletrônicos, como tablets. E esse hábito pode estar mudando o nosso corpo, segundo um estudo da Universidade de Sunshine Coast, da Austrália, e publicado pelo jornal Scientific Reports.

Os cientistas acreditam que a utilização exagerada desses aparelhos pode ser o motivo de muitos jovens apresentarem uma pequena cauda óssea na parte de trás da cabeça.

A hipótese é que a má postura que adquirimos ao usar o smartphone está gerando uma sobrecarga muscular na base do crânio. Desse modo, surgem alterações em seu formato, justamente na conexão entre tendões e ligamentos.

celular e saúde

A EEOP é uma espécie de “cauda” óssea que se desenvolve na parte de trás do crânio (Imagem: Scientific Reports)

A pesquisa

 

O estudo contou com a participação de 1,2 mil pessoas, com idades entre 18 e 86 anos. Até então, os trabalhos focavam apenas em idosos, uma vez que a protuberância occipital externa aumentada (EEOP), como é conhecida essa alteração, leva muitos anos para tornar-se visível.

 

Os resultados

 

A “cauda óssea” foi encontrada em 33% dos participantes. Para a surpresa dos pesquisadores, o grupo que mais apresentou modificações no formato do crânio foi o de homens de 18 a 30 anos de idade. O crescimento observado é de aproximadamente 2,6 centímetros de comprimento, mas podendo atingir até 3,1 centímetros.

Outro dado interessante é que, a cada 10 anos a mais na idade, diminuía em 1,03% as chances de desenvolvimento do ósseo anormal.

Internet e as modificações no cérebro

Um grupo de pesquisadores de várias partes do mundo também está estudando o tema “celular e saúde”. Inclusive, o primeiro trabalho demonstra como o uso excessivo da internet está afetando o nosso cérebro. O artigo foi publicado no jornal World Psychiatry. A pesquisa é uma parceria entre a Western Sydney University, Harvard University, Kings College, Oxford University e University of Manchester.

O estudo

Os pesquisadores basearam-se em recentes descobertas psicológicas, psiquiátricas e de neuroimagem para conseguir examinar várias hipóteses-chave sobre como a internet pode estar mudando nossa cérebro.

Os resultados

De fato, as evidências indicam que o uso excessivo da internet pode produzir alterações agudas e prolongadas em cada uma das áreas descritas abaixo. Ou seja, sim, está modificando o nosso cérebro. Em seguida, veja quais são as principais alterações:

celular e saúde

A relação entre celular e saúde já é o tema de várias pesquisas e estudos científicos.

Capacidade de atenção

O fluxo de informações online, em constante evolução, estimula a nossa atenção dividida em várias fontes de mídia. Dessa forma, afeta a nossa capacidade de manter a concentração em apenas uma atividade, por exemplo.

Processos de memória

A vasta fonte de informação online está mudando a forma como recuperamos, armazenamos e até valorizamos o conhecimento. Isso porque a constante atualização cria uma ciclo sem fim de novos conteúdos, o que pode transformar a forma como a gente armazena conteúdos em nossa mente.

Cognição social

A capacidade de configurações sociais online cria uma nova interação entre a internet e nossas vidas sociais. E tudo isso afeta o nosso autoconceito e autoestima.

Agora, os pesquisadores acreditam ser uma prioridade que estudos futuros determinem os efeitos do uso extensivo da internet sobre o desenvolvimento do cérebro dos jovens. Além disso, também examinar como isso pode diferir dos resultados cognitivos e do impacto cerebral nos idosos.

Conclusão

Você viu neste post duas pesquisas recentes que encontraram uma possível conexão entre o uso excessivo do celular e saúde. A primeira aponta que, ao inclinarmos a cabeça para baixo ao utilizar os dispositivos móveis, o formato do nosso crânio estaria sofrendo alterações.

Essa conclusão veio após os cientistas encontrarem o desenvolvimento de uma pequena “cauda” óssea na parte de trás da cabeça de 33% dos homens entre 19 e 30 anos que participaram da pesquisa. E, como isso é um fenômeno recente, pode ter ligação com os celulares.

Porém, ainda é apenas uma hipótese. Sem dúvida, precisam ser desenvolvidos vários estudos e pesquisas para confirmar essa teoria.

Já o outro trabalho demonstrou que o uso excessivo da internet também afeta o nosso cérebro. Especificamente, a nossa capacidade de atenção, os processos de memória e a cognição social.

No entanto, também é necessário diversas outras pesquisas que se aprofundem na questão. Inclusive, nos efeitos em longo prazo nos jovens e idosos.

Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro de todas as novidades na área de saúde.

Estudo aponta que vitamina D protege os olhos

Estudo aponta que vitamina D protege os olhos

Um trabalho inédito realizado pelo Centro Universitário Saúde ABC/ Faculdade de Medicina do ABC e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) identificou que a vitamina D protege os olhos. A conclusão ocorreu após os pesquisadores avaliarem o nível da substância na lágrima em comparação ao sangue, durante testes em campo.

A pesquisa foi premiada durante o congresso da Association for Research in Vision and Ophthalmology (ARVO 2019), o mais importante do mundo na área de oftalmologia. Este ano, aconteceu em Vancouver, no Canadá.

Atualmente, há estudos que indicam uma correlação entre os baixos níveis da vitamina D com doenças oftalmológicas, como glaucoma e catarata, dentre outras. Porém, nenhuma pesquisa havia ainda estudado a presença do elemento na lágrima.

Portanto, veja neste post como foi realizado o trabalho, os resultados e quais serão os próximos passos para comprovar a importância da vitamina D na saúde dos olhos.

A pesquisa

Os pesquisadores do Centro Universitário Saúde ABC/ Faculdade de Medicina do ABC e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) compararam o nível de vitamina D3 nos fluidos lacrimais e no sangue.

Ao todo, foram escolhidos 36 estudantes saudáveis da Faculdade de Medicina do ABC, com idade de 19 a 27 anos. Os alunos foram separados em dois grupos. De um lado, uma turma realizou atividades esportivas em local fechado, com baixa radiação solar.

Do outro lado, um grupo praticou diferentes esportes ao ar livre, com maior exposição ao sol. Em seguida, foram feitas as análises laboratoriais a partir do método de eletroluminescência.

Os resultados

O trabalho descobriu dados importantes que demonstram que a vitamina D protege os olhos. Por exemplo, os dois grupos de estudantes apresentaram níveis mais altos de vitamina D3 na lágrima do que no sangue. No entanto, a turma que praticou atividades em ambiente aberto exibiu níveis ainda mais elevados da substância.

Vitamina D protege os olhos

Doenças oftalmológicas

De fato, há pesquisas que demonstram a conexão de baixos níveis de vitamina D3 com o surgimento de doenças oftalmológicas. Dentre as principais, estão glaucoma, catarata, retinopatia diabética, olho seco e Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI).

Isso porque o elemento diminui as chances de inflamações na retina, auxilia na manutenção de níveis adequados de cálcio no corpo e evita a DMRI. Por exemplo, essa doença, assim como o glaucoma e catarata, são algumas das principais causas de cegueira irreversível no mundo todo. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Contudo, ainda não havia um trabalho focado nos níveis lacrimais.

Conclusão

Sem dúvida, o trabalho pioneiro do Centro Universitário Saúde ABC/ Faculdade de Medicina do ABC e da Unifesp aponta que a vitamina D protege os olhos. Porém, ainda faltam mais estudos para corroborar os resultados excelentes encontrados pela pesquisa.

Com toda a certeza, esse será o próximo passo a ser desenvolvido pelos pesquisadores.

Quer ficar por dentro de todas as novidades em pesquisa na área de saúde? É só acompanhar o blog da Phelcom.

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