De fato, apesar do distanciamento físico, é fundamental assegurar a qualidade da consulta. E, sim, é possível trabalhar a humanização mesmo que por telas!
Para isso, você pode seguir algumas dicas. Dentre elas, ser mais cuidadoso com a comunicação e evitar distrações.
Em seguida, conheça formas de proporcionar uma excelente experiência on-line para os seus pacientes.
1. Escolha um lugar calmo
Sem dúvida, é importante definir um local tranquilo para garantir o atendimento humanizado na teleconsulta. Ou seja, sem barulhos externos e interrupções durante a consulta.
Pode ser na própria clínica ou outro espaço que considere mais quieto.
Outra vantagem é a organização, já que todos os materiais e ferramentas que precisa estarão reunidos em um único lugar.
2. Ofereça uma boa experiência
A jornada do paciente começa muito antes dele chegar ao seu consultório. Na verdade, tem início quando ele identifica os sintomas, decide marcar a consulta e pesquisa por um bom especialista.
Já durante o atendimento, é importante cuidar de alguns detalhes para assegurar a qualidade e humanização. Por exemplo, ter uma boa conexão com a internet. Assim, você evita que trave ou caia a conexão bem no meio da consulta.
Tudo isso contribui para oferecer uma boa experiência ao cliente.
3. Garanta a segurança de dados do paciente
É frequente utilizar meios de comunicação mais populares e acessíveis em busca do atendimento humanizado na teleconsulta. Como exemplo, SMS, WhatsApp, Skype e Zoom.
Porém, uma das exigências para utilizar a telemedicina é garantir a segurança de dados do paciente. Dentre elas, obedecer às normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). E, infelizmente, essas ferramentas não são as mais indicadas.
Portanto, pesquise por sistemas de telemedicina que ofereçam essa segurança. Aliás, há programas que também já contam com plataformas de teleconsulta, agendamento on-line e prontuário eletrônico, dentre outros.
4. Busque uma comunicação mais acolhedora
Comunicar-se a distância, mesmo que verbalmente, pode gerar dificuldades de entendimento em alguns momentos. E quando a comunicação é não-verbal há ainda mais chances de ocorrer atritos devido a interpretações errôneas.
Portanto, é preciso adaptarmos a forma de conversar. Uma dica é manter o mesmo estilo de comunicação afetuosa e empática também na teleconsulta. Seja por videoconferência, telefone ou mensagens. Neste último, você pode reler o conteúdo mais de uma vez antes de enviar.
Já na chamada de vídeo, busque gesticular para passar mais claramente a mensagem e também não dar a impressão que a teleconsulta travou. Outro ponto relevante é erguer a mão para pedir licença antes de interromper a fala do paciente. Assim, cada um falará de uma vez e diminuirá possíveis problemas de compreensão.
5. Impeça possíveis distrações
O paciente pode ficar incomodado se perceber que não tem a sua total atenção durante a teleconsulta. Então, retire possíveis distrações na hora do atendimento. Como exemplo, silencie ou desligue o celular e feche as páginas de redes sociais.
Se for por videoconferência, olhe o tempo todo para a tela. Já se for por mensagem, reserve um tempo também para cuidar disso exclusivamente. Isto é, sem interrupções.
6. Solicite e absorva os feedbacks
Quem melhor que o paciente para dizer como está o seu atendimento humanizado na teleconsulta? Portanto, peça feedbacks ao final. Mais do que isso, absorva tudo o que foi dito. Continue com o que foi elogiado e busque soluções para os pontos críticos.
Outra possibilidade é enviar uma pesquisa ao final da consulta. Desse modo, você consegue identificar o nível de satisfação e definir estratégias de melhoria.
7. Busque mais conhecimentos sobre telemedicina
Por fim, busque mais conhecimentos sobre telemedicina. Sem dúvida, o uso da atividade vem crescendo cada vez mais no mundo todo, com novas tecnologias e ferramentas lançadas a todo instante no mercado.
De fato, a gestão de clínicas médicas pode ser um verdadeiro desafio para os médicos. Isso porque administrar um consultório envolve diversas responsabilidades simultâneas, como organização de dados, controle financeiro, gestão de pessoas, marketing e boa experiência do paciente, dentre outros.
E, como muitos especialistas não têm formação técnica em administração de negócios, podem encarar muitas dificuldades nesta área.
Portanto, é fundamental desenvolver estratégias que garantam praticidade e produtividade no dia a dia já agitado destes profissionais da saúde. E, além disso, que auxiliem no aumento de atendimentos e melhora dos resultados.
Em seguida, veja neste artigo quais são as 5 melhores práticas em gestão de clínicas médicas.
Softwares médicos para organização e rápido acesso a dados
Atualmente, os softwares médicos ajudam a automatizar todos os processos internos do consultório. Dentre suas principais funcionalidades, estão o armazenamento do prontuário eletrônico e de dados de médicos, funcionários, do financeiro e do administrativo.
Dessa maneira, torna mais eficiente e rápida a gestão das clínicas médicas. Além disso, também é um alívio para esses profissionais que se desdobram em vários plantões, consultório e estudos.
Por exemplo, há alguns programas que até enviam lembretes e pedem a confirmação da consulta agendada para o paciente. Sem dúvida, é um ótimo benefício, pois é frequente a falta nos atendimentos marcados.
Os progressos na tecnologia modificaram as relações de prestação de serviços. Hoje, o cliente é o protagonista: tem maior poder decisivo em mãos e exige uma ótima experiência em todo o processo de atendimento. Além disso, também possui influência nas escolhas de consumo de amigos, familiares e seguidores na internet.
O paciente também se encaixa neste cenário. Para você entender melhor, ele passa por uma jornada até chegar ao seu consultório. Basicamente, são cinco etapas: a identificação de sintomas, a decisão de marcar uma consulta, a pesquisa do melhor médico, o atendimento e a avaliação pós-consulta.
Desse modo, é fundamental compreender e mapear a jornada do paciente para melhorar a experiência vivenciada na sua clínica. E, consequentemente, aumentar as oportunidades de captar e fidelizar ainda mais pacientes.
De fato, há problemas relatados por eles que são fácies de resolver. Em seguida, confira algumas ações que vão aumentar a satisfação do usuário:
Possibilidade de agendar on-line as consultas;
Consultório confortável;
Evitar atrasos;
Definir um padrão de atendimento de qualidade;
Diminuir o tempo de espera entre os estágios da jornada do paciente;
Humanizar o atendimento;
Investir em tecnologias que agilizem o atendimento e garantam diagnósticos mais assertivos.
Sem dúvida, uma boa gestão financeira é um dos requisitos mais importantes para impedir prejuízos e diminuir os gastos da clínica. Para isso, é necessário desenvolver um planejamento assertivo de gastos e investimentos.
Neste sentido, é importante reconhecer e mensurar os recursos envolvidos em todas as áreas da sua clínica. Assim, terá os valores disponíveis em mãos para decidir quais rumos tomar e como aplicar cada um deles de forma eficaz.
Em seguida, selecionamos algumas dicas para ajudar nesse objetivo:
Realize um bom controle do seu fluxo de caixa;
Não misture contas pessoais com as da clínica;
Automatize processos internos;
Tenha um bom planejamento financeiro;
Acompanhe as despesas e receitas;
Utilize um bom sistema de gestão de clínicas médicas.
Gestão de pessoas
Atrair e reter talentos também é um grande desafio na gestão de clínicas médicas. Essa área também necessita de bastante atenção, pois está vinculada diretamente com a experiência do usuário, por exemplo.
Dessa forma, há algumas ações que podem ajudar na melhora do trabalho desempenhado pelos funcionários. Confira:
Incentive a participação em assuntos estratégicos
Dê voz aos colaboradores. Crie um ambiente em que ele não só tenha segurança em dar opiniões, mas se sinta motivado a participar do debate de assuntos importantes.
Ofereça programas de incentivo
De fato, essa é uma das medidas que colaboram no engajamento e atração de bons profissionais. Pode ser prêmios em dinheiro ou experiências de vida, como viagens, vinculados ao desempenho e entrega de resultados do funcionário.
Defina um plano de carreira
A estagnação na carreira é um dos principais fatores de desmotivação entre os profissionais. Então, ofereça um plano de carreira claro e atrativo para que seus colaboradores saibam quais são as chances de desenvolvimento.
Invista em treinamentos
Como o setor de saúde evolui constantemente, é essencial que seus funcionários recebam treinamentos oferecidos pelo seu consultório. Além disso, esse ferramenta aumenta a motivação e a qualidade do atendimento, refletindo mais uma vez na experiência do paciente.
Presença digital
Com a ascensão da internet e o surgimento das redes sociais, é essencial que as marcas e empresas estejam presentes e acessíveis ao consumidor. Inclusive, o seu consultório.
A maioria dos pacientes busca informações de serviços e atendimento na internet. Então, vale apostar em um site para sua clínica e perfis nas mídias sociais, como Facebook e Instagram. Afinal, hoje são ferramentas importantes de comunicação e de fidelização de usuários.
Sem dúvida, a publicidade pode ser uma ótima aliada para aumentar a visibilidade da sua clínica e criar um vínculo de confiança com o seu paciente.
Até a publicação deste artigo, o Brasil registrava mais de 4,3 milhões de casos e 133 mil mortes pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Apesar de apresentar queda na quantidade de novos casos, ainda há estabilidade no número de óbitos.
É o caso das plataformas on-line Médico Solidário, MedicTalk e Missão Covid. Os três projetos foram criados para oferecer gratuitamente as primeiras orientações médicas e suporte aos pacientes de Covid-19, além de diminuir as filas e a circulação de pessoas com poucos sintomas nos hospitais.
Para suprir essa necessidade, principalmente da população em situação de desamparo, as iniciativas precisam de profissionais voluntários.
Em seguida, entenda como funcionam essas três plataformas que oferecem atendimento médico on-line gratuito e como tornar-se voluntário.
Médico Solidário
No portal Médico Solidário, é a enfermeira virtual Sara que faz o primeiro atendimento. Ela oferece dezenas de respostas para dúvidas relacionadas a Covid-19 e consegue identificar os principais indícios da doença.
Sempre que um sintoma ou conjunto deles é detectado, o paciente é orientado a solicitar uma consulta por telemedicina. O pedido é feito na própria plataforma, que realiza uma triagem digital para priorizar os casos mais graves.
Em seguida, direciona a consulta, por videoconferência, para os diversos profissionais que compõem a equipe médica. Todo esse processo ainda inclui prontuário eletrônico, prescrições de medicamentos e até solicitação de exames e emissão de atestados digitais.
O projeto é voltado, principalmente, para comunidades em situação de vulnerabilidade de todo o país. Dessa forma, auxilia na ampliação ao acesso à saúde da população de baixa renda, evitando que se desloquem para hospitais e Unidades de Saúde, considerados potenciais focos de contaminação.
Atendimento médico on-line e gratuito – como se voluntariar
Ainda na plataforma, médicos de todas as especialidades podem se inscrever para trabalhar voluntariamente. A ideia é aproveitar horas disponíveis de trabalho desses profissionais para atender pessoas que estão em situação de risco durante a pandemia.
MedicTalk
O site MedicTalk oferece atendimento médico on-line gratuito para pessoas com suspeita ou em tratamento de Covid-19. Conta com a participação de médicos de vários estados brasileiros, dentro das especialidades envolvidas no combate à doença: pneumologistas, otorrinolaringologistas, clínicos gerais e infectologistas. Além disso, atende pacientes do país todo – inclusive brasileiros que moram no exterior.
O objetivo é oferecer gratuitamente as primeiras orientações médicas e suporte aos pacientes, além de diminuir as filas e a circulação de pessoas com poucos sintomas nos hospitais.
Após se cadastrar, o paciente escolhe o especialista, data e horário da consulta. No dia agendado, realiza a consulta virtual por computador, tablet ou celular.
Os médicos interessados em ser voluntários no projeto podem fazer o cadastro aqui.
Missão Covid
Na plataforma Missão Covid, o paciente com sintomas de Covid-19 é atendido gratuitamente por meio de telemedicina. Para isso, é só fazer o cadastro no site.
Sem fins lucrativos, o projeto busca entregar assistência à população que precisa de atendimento médico. Para isso, utiliza a telemedicina. Dessa maneira, presta o primeiro socorro aos pacientes com suspeita e distingue quem deve, de fato, procurar um hospital ou permanecer em casa.
Além disso, a Missão Covid não fornece prescrição de receitas médicas.
O projeto também conta com médicos voluntários de qualquer especialidade. Para se candidatar, é só clicar aqui.
Conclusão
Neste período sem precedentes no mundo, o atendimento médico on-line gratuito é fundamental para aproximar e ajudar as pessoas, principalmente aquelas em vulnerabilidade social.
Sem dúvida, a inteligência artificial e a telemedicina devem ser intensificadas durante e depois da pandemia. Isso porque são importantes ferramentas para democratizar e levar o acesso à saúde de qualidade para toda a população.
Saiba em primeira mão as principais novidades em telemedicina e inteligência artificial. Acompanhe o blog da Phelcom.
A startup Phelcom Technologies tem muito o que comemorar. O seu primeiro produto, o retinógrafo portátil Phelcom Eyer, alcançou a marca de 100 mil exames realizados. O equipamento foi lançado no mercado há apenas 1 ano e 4 meses.
Os exames de segmento anterior e retinografia colorida são os mais feitos atualmente. “Cerca de 850 profissionais utilizam a tecnologia e há aproximadamente 90 mil pacientes cadastrados na nossa plataforma on-line, o Eyer Cloud”, conta o cofundador e CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi.
A expectativa é produzir 200 mil exames até metade de 2021.
Phelcom Eyer
O Phelcom Eyer é o que há de mais moderno em retinografia portátil para prevenção e diagnóstico de doenças relacionadas à visão.
O aparelho funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Por ser integrado à nuvem, disponibiliza automaticamente os dados na plataforma on-line EyerCloud. Dessa forma, possibilita que o diagnóstico seja feito por um médico localizado em qualquer lugar do mundo.
O Eyer visa auxiliar no combate à deficiência visual e cegueira mundial, que atingem 2,2 bilhões de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde. Destes, 1 bilhão de casos seriam evitáveis ou passíveis de correção. Ou seja, ocorreram por falta de acesso aos cuidados necessários, como exames e tratamentos.
Eyer Cloud
O Eyer Cloud é uma plataforma on-line integrada ao retinógrafo portátil Phelcom Eyer que permite armazenar e gerenciar os exames dos pacientes. Todos os dados capturados pelo equipamento são sincronizados automaticamente com o sistema, permitindo que subam para a nuvem com total segurança.
Além de garantir o backup das informações em um servidor seguro, o usuário tem todos os dados organizados em uma interface amigável, funcional e intuitiva. Além disso, a plataforma pode ser acessada no próprio aparelho ou por celular, tablet e computador.
“É possível cadastrar todos os pacientes no sistema de forma rápida e fácil, visualizar imagens em alta qualidade e em tamanho grande na tela e, em seguida, laudar”, explica o cofundador e COO da Phelcom, Flávio Pascoal Vieira.
Qualquer profissional da área de saúde – sem ser necessariamente o especialista – pode realizar o exame em campo após breve treinamento. Para isso, o médico pode liberar acessos específicos para cada membro da equipe. Por exemplo, o técnico pode apenas cadastrar pacientes e capturar as imagens. Já o laudador, gerar o diagnóstico sem acessar os dados pessoais do paciente, mantendo assim o anonimato.
Dentre as principais funcionalidades, estão a possibilidade de separar as informações de pacientes com mais de uma clínica e visualizar ambos dentro da plataforma; localizar um paciente por nome ou data do exame; e criar templates de laudos com modelos pré-prontos disponíveis no sistema.
Se não houver acesso à internet no momento do exame, as imagens ficam salvas no aparelho e são enviadas para a nuvem assim que houver conexão.
Phelcom Technologies
A Phelcom Technologies é uma startup que une tecnologia e saúde, com sede em São Carlos (SP). Cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso à saúde, oferecendo mais com menos e para mais pessoas.
Para desenvolver o seu primeiro produto, a startup recebeu aporte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Programa de Promoção da Economia Criativa da Samsung. Além disso, conta com o apoio das incubadoras Supera Parque e Eretz.bio, essa última do Hospital Israelita Albert Einstein.
Você já ouviu falar em marketing médico? Principalmente com a ascensão das redes sociais, é essencial que as marcas e empresas estejam presentes e acessíveis ao consumidor. Inclusive, o seu consultório.
Sem dúvida, a publicidade pode ser uma ótima aliada para aumentar a visibilidade da sua clínica e criar um vínculo de confiança com o seu paciente.
Porém, há regras rígidas que devem ser seguidas à risca na hora de divulgar informações e serviços neste setor.
Por isso, preparamos esse artigo para que você entenda melhor o que é marketing médico. Desse modo, conheça as diretrizes do Código de Ética Médica sobre o assunto e a Resolução CFM 1974/11 que regula a atividade. Além disso, saiba o que você pode e não pode fazer ao dar publicidade ao seu trabalho.
Marketing médico – o que é?
Em primeiro lugar, vamos entender o que é marketing.
Aliás, se você tiver interesse em conhecer mais sobre essa ferramenta, veja esse especial produzido pela empresa Resultados Digitais.
Já o marketing médico é personalizado para as necessidades da comunicação dentro da área de saúde, envolvendo médicos, consultórios, clínicas e demais profissionais e instituições do setor. Por exemplo, o seu público-alvo são pacientes, e não clientes, como trata o marketing tradicional.
Outra premissa é que a divulgação deve obedecer exclusivamente a princípios éticos de orientação educativa.
E como começar a trabalhar o marketing médico? Antes de tudo, é fundamental conhecer as regras do Código de Ética Médico e da Resolução CFM Nº 1974/2011, estipuladas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame).
Código de Ética Médico
O Código de Ética Médico determina algumas proibições no uso da publicidade médica pelos profissionais. Em seguida, conheça as principais:
Permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio de comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade;
Divulgar informação sobre assunto médico de forma sensacionalista, promocional ou de conteúdo inverídico;
Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão competente;
Anunciar títulos científicos que não possa comprovar e especialidade ou área de atuação para a qual não esteja qualificado e registrado no Conselho Regional de Medicina;
Participar de anúncios de empresas comerciais, qualquer que seja sua natureza, valendo-se de sua profissão;
Deixar de incluir, em anúncios profissionais de qualquer ordem, seu nome, seu número no Conselho Regional de Medicina, com o estado da Federação no qual foi inscrito e Registro de Qualificação de Especialista (RQE) quando anunciar a especialidade.
Atenção: nos anúncios de estabelecimentos de saúde devem constar o nome e o número de registro, no Conselho Regional de Medicina, do diretor técnico.
Resolução CFM Nº 1974/2011
A Resolução CFM Nº 1.974/2011 tem como objetivo regular todos os anúncios e peças de divulgação de informações que fazem referência aos médicos e clínicas em qualquer meio de comunicação.
Desse modo, impõe algumas normas obrigatórias para os anúncios veiculados na área da saúde.
Em seguida, entenda os principais requisitos que são obrigatórios, o que pode e o que não pode fazer no marketing médico, de acordo com esta resolução:
O que é obrigatório
Os anúncios médicos deverão conter, obrigatoriamente, os seguintes dados:
a) Nome do profissional;
b) Especialidade e/ou área de atuação, quando registrada no Conselho Regional de Medicina;
c) Número da inscrição no Conselho Regional de Medicina;
d) Número de registro de qualificação de especialista (RQE), se o for.
Já nos anúncios de clínicas, hospitais, casas de saúde, entidades de prestação de assistência médica e outras instituições de saúde, deverão constar o nome do diretor técnico médico e sua correspondente inscrição no Conselho Regional, em cuja jurisdição se localize o estabelecimento de saúde.
O que não pode
Divulgar aparelho afirmando ser de uso exclusivo;
Participar de anúncios de empresas comerciais ou de seus produtos, inclusive entidades médicas sindicais ou associativas;
Permitir que seu nome seja incluído em propaganda enganosa;
Consentir que seu nome circule em matérias sem rigor científico em qualquer mídia;
Fazer propaganda de método ou técnica não reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como válido para a prática médica;
Expor o seu paciente como forma de divulgar técnica, método ou resultado de tratamento, ainda que com autorização dele;
Anunciar a utilização de técnicas exclusivas de tratamento;
Garantir, prometer ou insinuar bons resultados do tratamento. Como exemplo, utilizar frases sensacionalistas: “o melhor”, “o único” ou “resultado garantido”;
Publicação nas mídias sociais de selfie, imagens e/ou áudios que caracterizem sensacionalismo, autopromoção ou concorrência desleal;
Publicação de imagens do “antes e depois” de procedimentos;
Divulgar endereço e telefone de consultório, clínica ou serviço;
Divulgação publicitária, mesmo de procedimentos consagrados, feita de maneira exagerada e fugindo de conceitos técnicos para priorizar sua atuação ou a instituição onde atua ou tem interesse pessoal;
Veicular publicamente informações que causem intranquilidade à sociedade, mesmo que comprovadas cientificamente;
Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão competente;
Garantir, prometer ou insinuar bons resultados de tratamento sem comprovação científica;
Consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio de comunicação de massa ou a distância;
Apresentar de forma abusiva, enganosa ou assustadora representações visuais das alterações do corpo humano causadas por doenças ou lesões;
Divulgar preços de procedimentos, modalidades aceitas de pagamento/parcelamento ou eventuais concessões de descontos como forma de estabelecer diferencial na qualidade dos serviços.
O que pode
Anunciar cursos e atualizações relacionados à sua especialidade ou área de atuação devidamente registrada no Conselho Regional de Medicina;
Prestar informações, dar entrevistas e publicar artigos estritamente educativos.
Conclusão
De fato, no Manual da Codame, anexado na resolução, o médico encontra todas as regras específicas de divulgação em materiais gráficos, rádios, televisão, internet e entrevistas para a mídia.
Mas, sempre que houver dúvidas, consulte a Codame dos Conselhos Regionais de Medicina, visando enquadrar o anúncio aos dispositivos legais e éticos.
Quer saber mais sobre gestão médica? Acompanhe o blog da Phelcom.
A Anvisa aprovou o primeiro produto de terapia gênica no Brasil, voltado para tratamento de Distrofia Hereditária da Retina (DHR), como a amaurose congênita de Leber e a retinose pigmentar. Até então, não havia alternativa terapêutica para o problema.
O voretigene neparvoveque (nome comercial: Luxturna®) é um tipo especial de medicamento de terapia avançada. A enzima produzida por ele melhora o funcionamento das células da retina, diminuindo assim o progresso da doença.
Em seguida, conheça mais sobre essa terapia gênica, como atua no organismo e os resultados para o paciente.
Terapia gênica
Resumidamente, a terapia gênica baseia-se na inserção de material genético exógeno em células de um indivíduo com finalidade terapêutica. Dessa forma, a transferência é feita com o intuito de recuperar a função de um gene, dar uma nova função gênica ou intensificar a atividade dos genes ativos.
De maneira objetiva, a terapia gênica conserta genes defeituosos com a inserção de genes saudáveis nos pacientes com diferentes doenças.
Distrofia hereditária da retina
Já a Distrofia Hereditária da Retina (DHR) é uma doença rara provocada pela mutação do gene humano RPE65. Dentre os problemas causados, estão amaurose congênita de Leber, retinose pigmentar, síndrome de Usher e doença de Stargardt.
A mutação desse gene provoca a ruptura gradual das células que formam a retina, localizadas na parte de trás do olho. Desse modo, causa perda gradual da visão até culminar com a cegueira.
Dentre os sintomas, estão a dificuldade ou ausência de adaptação ao escuro, perda de campo visual periférico, visão de cores anormal, fotofobia e perda da acuidade visual até evoluir para cegueira total.
Como funciona o medicamento
Elaborado por engenharia genética, o produto é composto por um vírus em que foi inserido cópia do gene humano RPE65, responsável pela produção de uma enzima necessária para o funcionamento normal da retina.
Essa enzima permite um melhor desempenho das células da retina, diminuindo assim o progresso da doença. Na fase de estudos, mostrou ganho de visão funcional e de autonomia em adultos e crianças.
Vale ressaltar que o vírus utilizado na fabricação deste medicamento não causa doença em humanos.
O tratamento pode ser feito em crianças acima de 12 meses e em adultos com perda de visão devido à distrofia hereditária da retina. O remédio é produzido pela Novartis Biociências S.A.
Até o momento, não havia alternativa terapêutica para o distúrbio.
Outra observação importante é que o produto é de uso hospitalar e deve ser utilizado sob supervisão médica especializada, administrado via injeção sub-retiniana.
O médico também deve adotar precauções, como a obrigatoriedade de o paciente passar por testes capazes de comprovar que sua perda de visão foi provocada por mutações no gene RPE65, sobre o qual a substância ativa do Luxturna atua.
Além disso, usar outros critérios laboratoriais e clínicos para avaliação. Por exemplo, é necessária uma quantidade de células da retina ainda funcionando normalmente para o sucesso do tratamento. Se não, os resultados podem ser baixos.
Conclusão
A terapia gênica, de modo geral, tem um potencial enorme para tratar doenças provocadas por um único gene imperfeito. Isso porque, ao corrigir a parte do código genético defeituoso, soluciona ou melhora bastante o problema. E, dessa maneira, gerar mais qualidade de vida ao paciente.
Sem dúvida, esse tratamento gera expectativas positivas para doenças raras geradas por distúrbios genéticos.
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