É comum recorrer à midríase para realizar exames oftalmológicos que necessitam de visualização completa da estrutura do olho. Como a prática permite avaliar o cristalino em toda sua extensão, auxilia no diagnóstico de doenças como glaucoma, retinopatia diabética e DMRI, dentre outras.
Porém, dilatar a pupila também traz algumas desvantagens ao médico e paciente, ainda mais em meio à atual pandemia. Por exemplo, menor número de atendimento diário devido à limitação de pessoas na sala de espera, necessidade de acompanhante e desconforto ao paciente.
Por isso, o equipamento não midriático ganha cada vez mais espaço nos consultórios, clínicas e hospitais. Isso porque garante a alta qualidade do exame, aumenta a produtividade e, consequentemente, gera maior rentabilidade.
Em seguida, conheça as vantagens de fazer exame não midriático no paciente e aparelhos que oferecem essa possibilidade.
Não midriático: vantagens
1) Aumento no número de atendimentos
O paciente precisa aguardar na sala de espera a dilatação completa da pupila para, assim, passar pelo exame. E esse processo leva um tempo considerável. Somado a isso, também temos a obrigação de acompanhante.
Dessa forma, são dois lugares ocupados que já poderiam receber outras pessoas, por exemplo. Além disso, é preciso manter distanciamento adequado entre os pacientes na sala de espera, o que diminui a quantidade de pessoas permitidas no ambiente.
O exame não midriático elimina o tempo de espera para o colírio agir e o tempo do exame, diminui o período de atendimento e a necessidade de levar companhia.
Ou seja: mais espaço disponível na agenda e no consultório para você atender mais pacientes!
2) Alta qualidade do exame
A retirada do uso de midríase na realização de alguns exames oftalmológicos não afeta a qualidade do resultado. Pelo contrário, há equipamentos não midriáticos que oferecem ainda mais nitidez nas fotografias de fundo do olho.
Para isso, investem em tecnologias que captam as imagens pela própria dilatação natural do paciente. Inclusive, em locais com pouca luz.
3) Menos uso de colírios anestésicos
Outra vantagem do exame não midriático é diminuir o uso de colírios anestésicos no consultório. Dessa forma, reduz os custos com a compra desse material necessário para evitar ardência no olho do paciente e que, geralmente, tem o custo mais elevado em relação ao produto sem anestésico.
4) Conforto e rapidez no exame em crianças
Raramente é necessário documentar o fundo de olho de crianças. Porém, quando precisa, a dilatação da pupila traz desconfortos para os pequenos. E, com o adeus à midríase, aumentamos o bem-estar e a rapidez do exame.
Outra possibilidade interessante do não midriático é documentar precocemente o fundo de olho e, assim, acompanhar a evolução ao longo da vida adulta.
5) Conforto ao paciente
Sem dúvida, é muito vantajoso o uso do não midriático para o paciente: menos desconforto com a dilatação da pupila, sem necessidade de arranjar um acompanhante disponível e menor tempo no consultório. Com a pandemia, as duas últimas vantagens são ainda mais relevantes.
6) Mais segurança na execução do exame
De fato, é bastante seguro ao paciente a dilatação da pupila para exames oftalmológicos. Porém, em poucos casos, podem ocorrer reações como alergia ao colírio, tontura ou mal-estar. E, em raríssimas situações, complicações mais graves, como crise de glaucoma agudo, principalmente em pacientes com o ângulo da câmara anterior estreito, geralmente relacionado ao alto grau de miopia (a partir de seis graus).
Como é difícil ter previsões assertivas das possíveis reações, a retirada da midríase de alguns exames elimina o risco de complicações.
Não midriático – aparelhos
Há diversos equipamentos não midriáticos no mercado, desde de mesa até portáteis. O smartdevice Phelcom Eyer é um deles.
O Phelcom Eyer é o primeiro retinógrafo portátil com qualidade de equipamento de mesa. Acoplado ao smartphone, realiza exames de retina em alta qualidade, sem a necessidade de dilatação da pupila e em menos de um minuto.
Como é de fácil operação, um profissional da saúde minimamente treinado já pode fazer o exame.
A tecnologia conta com a função Autofoco que compensa os erros refrativos do paciente no intervalo de -15D até +20D, permitindo exames de retina com alto nível de detalhes. Como utiliza a própria dilatação natural do paciente, consegue fazer imagens até em ambientes com pouca luz.
Outra funcionalidade é exames panorâmicos com campo visual de mais de 100 graus, pois o Eyer possui pontos de fixação interna que auxiliam na captura e geração das imagens panorâmicas.
Além disso, é conectado a uma plataforma on-line, o Eyer Cloud, que armazena em nuvem e organiza todos os exames realizados.
Conheça as principais características da tecnologia:
Tipo: Retinógrafo digital não midriático
Campo de visão: 45 graus
Resolução: Sensor de 12 Mega Pixeis
Exames: Colorido, Red Free e Segmento Anterior
Pontos internos: 9 pontos de fixação para mapeamento periférico
Foco: -15D a +20D com auto-foco
Pupila: Tamanho mínimo de 3mm
Formato: JPEG, PDF e DICOM
Conclusão
Sem dúvida, os exames não midriáticos trazem diversos benefícios para médicos: rapidez nos exames e, consequentemente, aumento no número de atendimentos e na rentabilidade do consultório; resultados de alta qualidade; redução de custos com colírios anestésicos; rapidez na avaliação de crianças e maior segurança na execução do exame.
Acompanhe o blog da Phelcom e fiquei por dentro das principais novidades em tecnologias na realização de exames.
Hoje, é muito comum o uso de aplicativos para diferentes finalidades. De fato, essa ferramenta facilita o dia a dia não apenas na vida pessoal, mas também na profissional.
É o caso dos aplicativos para médicos. Os apps oferecem informações atualizadas sobre doenças, cirurgias e medicamentos, permitem discutir casos com outros especialistas e até tornam mais rápidos alguns procedimentos. E tudo isso pelo celular!
Por isso, listamos abaixo os 8 aplicativos para médicos mais úteis e promissores do mercado. Confira como funciona cada um deles!
Aplicativos para médicos
Medscape
ProDoctor CID
Figure 1
World Health Organization (WHO)
Genéricos BR
Whitebook Medicina
Epocrates
CliniCalc
1. Medscape
Sem dúvida, o Medscape é uma biblioteca ambulante. O app oferece dados sobre todas as patologias, como sintomas, diagnósticos, exames, tratamentos etc. Além disso, você pode acompanhar as principais novidades da área de saúde pela ferramenta, como novas pesquisas, medicamentos e artigos mais recentes revisados por especialistas, dentre outros.
Como exemplo, é possível pesquisar mais de seis mil medicamentos de marca, mil remédios OTC e oito mil monografias. Há também calculadoras de especialidades e identificador de comprimidos.
A tecnologia, gratuita, é reconhecida pelo Food and Drugs Administration (FDA), agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos. Já conta com mais de cinco milhões de downloads em todo o mundo e é a ferramenta mais utilizada pelos médicos.
O aplicativo está disponível para Android e iOS apenas em inglês.
2. ProDoctor CID
O aplicativo ProDoctor CID é destinado à médicos e profissionais da saúde que utilizam a CID-10 para registro e consulta. Vale ressaltar que a tabela é a 10ª revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e traduzido e atualizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Atualmente, conta com mais de 12 mil itens que podem ser pesquisados de diversas formas. Dentre elas, pelo código CID, por grupos, categorias ou subcategorias. Além do mais, demora apenas 15 segundos, em média, para listar os resultados.
O app também oferece histórico das patologias mais buscadas recentemente, permite salvar itens como favoritos e enviar códigos por e-mail.
A ferramenta está disponível em português somente para iOS e pode ser usada no modo off-line.
3. Figure 1
O Figure 1 é um aplicativo para médicos que oferece acesso gratuito e instantâneo a milhares de casos clínicos reais de todo o mundo, compartilhados por profissionais de saúde em 185 especialidades e instituições de renome. Dentre elas, BMJ, American Cancer Society, Doctors Without Borders e Mount Sinai Health System.
É possível pesquisar por especialidade, regiões do corpo e até discutir procedimentos e casos clínicos em tempo real. Apenas médicos e profissionais da saúde podem compartilhar conteúdo e comentar, mas qualquer pessoa pode acompanhar os casos pelo app. Praticamente, é uma rede social para médicos.
Para garantir a privacidade e segurança de dados do paciente, há uma equipe que realiza o processo de confidencialidade e moderação das informações incluídas na ferramenta.
Atualmente, possui mais de 1 milhão de usuários. O app está em português e disponível para Android e iOS.
4. World Health Organization (WHO)
O World Health Organization (WHO) é o aplicativo da Organização Mundial da Saúde (OMS) que reúne as principais novidades da área. Dentre elas, novas doenças, pandemias, pesquisas, medicamentos etc.
É um dos principais aplicativos para médicos, estudantes, gestores e profissionais de saúde. É gratuito, está apenas em inglês e pode ser baixado no Android e iOS.
5. Genéricos BR
O aplicativo Genéricos BR é um guia de medicamentos de referência e seus equivalentes genéricos que pode ser consultado por profissionais da área e a população, de modo geral. Sem dúvida, pode ajudar bastante na prescrição de medicamentos.
Em seguida, conheça algumas de suas funcionalidades:
Busca por princípio ativo ou medicamento de referência;
Consulta off-line a bulas dos 130 genéricos mais populares no Brasil;
Acesso rápido ao bulário eletrônico da Anvisa;
Lista de fabricantes e formas farmacêuticas de cada genérico;
Identificação de medicamentos controlados;
Opção de pesquisa pelos nomes populares das medicações.
O app é um dos mais baixados no Brasil na área médica e está disponível, gratuitamente, para Android e iOS.
6. Whitebook Medicina
O aplicativo para médicos Whitebook Medicina é desenvolvido pela Pebmed e conta com mais de 500 mil usuários no Brasil. Oferece mais de oito mil conteúdos atualizados semanalmente por uma equipe de 30 especialistas.
Além disso, conta com bulário digital de medicamentos com seis mil especificações, calculadoras, escores de medicina, guia de doenças, diversos protocolos, prescrições médicas e procedimentos clínicos. Inclusive, consulta ao CID-10 e ao Protocolo SUS.
O app pode ser acessado off-line e está disponível para Android e iOS. O médico pode utilizar a versão gratuita, limitada, ou assinar um plano mensal que libera mais recursos.
7. Epocrates
O aplicativo médico Epocrates disponibiliza um grande acervo de informações e acesso a recursos úteis na rotina do especialista.
Dentre suas principais funcionalidades, estão:
Monografias Rx e OTC: informações sobre farmacologia, prescrição e segurança, dosagem para adultos e crianças, reações adversas, contraindicações, avisos de caixa preta, considerações sobre gravidez e lactação etc;
Verificador de interação medicamentosa entre até 30 medicamentos de marca, genéricos, OTC ou alternativos;
Identificador de pílula: organizado por forma, cor, código de impressão etc;
Mais de 600 calculadoras de dosagem, equações médicas e ferramentas.
O app é em inglês e tem versão gratuita. Porém, boa parte do acesso está disponível apenas para pagantes. Pode ser baixado no Android ou iOS.
8. CliniCalc
Geralmente, os médicos precisam lembrar de uma série de cálculos complicados. O aplicativo CliniCalc promete tornar mais fácil realizar esses cálculos e lembrar pontuações, escalas e classificações com imagens de alta qualidade.
A ferramenta é uma calculadora médica que permite armazenar as fórmulas mais utilizadas, encontrar as usadas recentemente e pesquisar cálculos específicos usando palavras-chave e descrições curtas.
Nele, é possível fazer cálculo de déficit hídrico, manejo de infusão, verificar a taxa de produção urinária, variação no sódio etc. Oferece também a escala de coma de Glasgow, desde a clássica até a pediátrica, bem como o cálculo da área corporal.
Conclusão
Cada vez mais, os avanços da tecnologia auxiliam a medicina em vários setores, como exames, laudos, atendimento e gestão do consultório, dentre outros. E, sem dúvida, os aplicativos médicos surgiram para facilitar a rotina desses profissionais já tão atribulados.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades em tecnologia no setor de saúde.
Atualmente, estima-se que 1,5 milhão de pessoas percam a visão em todo o mundo, por ano, devido às lesões e doenças na córnea. Desse modo, os problemas nesta membrana são a terceira maior causa global de deficiência visual, ficando atrás somente da catarata e do glaucoma.
Mas, este cenário pode mudar. Recentemente, médicos israelenses realizaram o primeiro transplante de córnea artificial bem-sucedido do mundo. O paciente, um homem de 78 anos, conseguiu recuperar a visão após 10 anos com cegueira.
De fato, já existem implantes de córnea sintética, mas por necessitarem de cirurgias mais complexas, eram utilizados só como último recurso, como rejeição em transplantes de córnea. Já a nova tecnologia pode ser implantada de forma relativamente simples, com cortes mínimos e pouca sutura.
Em seguida, entenda como ocorreu o transplante de córnea artificial, como ela age dentro do organismo, os próximos passos e como o resultado pode mudar a realidade de milhões de pessoas que aguardam o transplante de córnea para voltar a enxergar.
O transplante de córnea artificial
A startup israelense CorNeat Vision desenvolveu o implante artificial KPro para substituir a córnea deformada do paciente. O procedimento foi realizado no hospital Rabin Medical Center, em Israel.
O dispositivo dispõe de um nano-tecido sintético não degradável, que é alocado sob uma membrana que reveste a superfície da pálpebra e a parte branca do globo ocular. Ao ser implantado, se unifica com o tecido vivo e incita a proliferação celular dentro do olho.
A córnea sintética é indicada apenas nos casos em que o tecido esteja deformado, opaco ou com cicatrizes.
Em entrevista ao site Israel Hayom, o médico e criador da tecnologia, Gilad Litvin, contou que a cirurgia foi relativamente simples e durou menos de uma hora.
Idoso reconhece parentes após operação
O paciente Jamal Furani conseguiu recuperar a visão já no dia seguinte ao transplante de córnea artificial. O idoso afirma que a luz foi a primeira coisa que enxergou. Depois, conseguiu reconhecer familiares e até ler textos.
“O resultado superou todas as nossas expectativas”, afirma o médico Irit Bahar, chefe do Departamento de Oftalmologia do Rabin Medical Center.
Próximos passos
A expectativa é que o procedimento se torne viável e acabe com a fila de espera por doadores ao redor do mundo. “Essa tecnologia era a chave para virar a maré contra a cegueira global. É muito emocionante estar na vanguarda desde projeto que, sem dúvida, impactará milhões de vidas”, acredita Bahar.
“Esperamos que isso permita que milhões de pacientes cegos em todo o mundo, em áreas onde não há prática corneana nem cultura de doação de órgãos, recuperem a visão”, afirma Gilad Litvin, diretor médico da CorNeat Vision. Contudo, a empresa ainda não anunciou a data de lançamento no mercado.
Agora, os testes clínicos continuam. Mais 10 pacientes israelenses aprovados aguardam o transplante de córnea artificial no hospital Rabin Medical Center. Além disso, países como Canadá, França, Estados Unidos e Holanda também já possuem pacientes aptos aos testes clínicos.
Acompanhe as principais novidades em saúde dos olhos no blog da Phelcom.
Inédita, nova funcionalidade auxiliou a detectar retinopatia diabética em mais de 800 pacientes no maior mutirão de diabetes do Brasil, em Itabuna (BA). Solução será lançada no mercado ainda neste ano.
Desde o lançamento do smartdevice Eyer, a Phelcom Technologies disponibiliza a tecnologia gratuitamente para o mutirão de diabetes de Itabuna (BA), o maior do Brasil. Entretanto, neste ano a startup também ofereceu acesso ao seu novo algoritmo de inteligência artificial, que ainda não está disponível no mercado. A nova funcionalidade consegue detectar, com boa sensibilidade e especificidade, casos de retinopatia diabética (RD).
O uso da nova tecnologia na ação social foi destaque em um artigo publicado recentemente no Journal of Diabetes Science and Technology. A publicação salienta que a triagem de pacientes com RD é uma das iniciativas com melhor custo-efetividade em termos de cuidados de diabetes. Porém, em vários locais, não há acesso à uma boa estrutura de saúde, como profissionais qualificados, materiais e recursos financeiros.
O Eyer é um dispositivo portátil, conectado e acessível, apto a realizar exames oftalmológicos dos segmentos posterior e anterior. Estas características tornam o equipamento essencial em mutirões de saúde com foco em exames dos olhos e em lugares com pouco acesso à saúde.
Como o equipamento oferece imagens de alta qualidade, a execução de um algoritmo artificial auxiliou os profissionais de saúde do mutirão de Itabuna (BA) a triar mais de 820 pacientes.
Exame realizado utilizando o Eyer durante o Unidos pelo Diabetes em Ação, em Itabuna (BA).
Resultados
A sensibilidade foi de 97,8% no mutirão de Itabuna, o que representa uma capacidade elevada do algoritmo na identificação desses pacientes.
Já em relação à especificidade, o número alcançado foi de 61,4%, o que indica a porcentagem de portadores de RD que o algoritmo confirmou que estava realmente saudável. A AUC (Área sob a Curva, em português), foi de 0,89, demonstrando uma elevada taxa de assertividade para encaminhar apenas os pacientes com RD à consulta presencial.
A sensibilidade foi elevada nos casos classificados acima de leve. Ou seja, aqueles em que o paciente precisa se submeter a um tratamento médico com um especialista. Apesar da especificidade não possuir uma pontuação tão elevada quanto a sensibilidade, obteve-se um bom resultado, considerando que o algoritmo não só detectou RD, mas também outras alterações da retina. Dentre elas, retinopatia hipertensiva, Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), toxoplasmose etc. Vale ressaltar que o foco do médico neste projeto era detectar apenas casos de RD.
Exemplos do mapa de calor do algoritmo que realça as cores em regiões onde foram detectadas alterações da retina e aponta a percentagem da pontuação da alteração da retina. Fonte: Phelcom.
Novo algoritmo
A Phelcom trabalhou no desenvolvimento desta solução durante os últimos anos e deve lançá-la no mercado ainda no primeiro semestre de 2021.
O CEO da Phelcom Technologies, José Stuchi, ressalta que a empresa pretende desenvolver novos serviços de inteligência artificial, que serão agregados ao EyerCloud, o sistema em nuvem de armazenamento dos registros médicos dos pacientes. “Estamos certos de que este novo algoritmo e outros em que estamos trabalhando ajudarão os médicos a diagnosticar condições de saúde mais complexas e que, por vezes, são difíceis de identificar a olho nu”, afirma.
A Phelcom tem criado soluções para quebrar barreiras ao acesso de cuidados oculares, permitindo aos profissionais de saúde alcançar pacientes em diferentes cenários e regiões em que há recursos escassos, sejam humanos, financeiros ou materiais.
Sem dúvida, o diagnóstico da doença de Parkinson é um desafio. Isso porque alguns procedimentos que podem identificar sinais da doença apresentam altos custos, como tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Além disso, milhões de pessoas no mundo não tem acesso à essas tecnologias. Atualmente, cerca de 6,3 milhões sofrem com o problema, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Outro desafio é a detecção precoce, já que os primeiros sintomas só se manifestam com o avanço da doença. Neste sentido, uma nova pesquisa dos Estados Unidos desenvolveu uma forma mais barata de diagnosticar o distúrbio: inteligência artificial aplicada no exame da retina. Os resultados foram apresentados na última reunião anual da Radiological Society of North America (RSNA).
Em seguida, conheça o estudo, como foi feito e como os resultados alcançados auxiliam na democratização do acesso à saúde.
Como o problema deteriora as células nervosas e, consequentemente, afina as paredes da retina, um simples exame de fundo de olho já consegue diagnosticá-lo. A doença também danifica a microvasculatura da retina.
“A descoberta mais importante foi que uma doença cerebral foi diagnosticada com uma imagem simples do olho. O diagnóstico pode ser feito em menos de um minuto e o custo do equipamento é muito menor em relação a uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética”, afirma o pesquisador responsável, Maximillian Diaz.
Conclusão
Sem dúvida, ao aplicar técnicas de aprendizado de máquina no sistema de inteligência artificial utilizado no exame de retina, os cientistas podem tornar mais rápido, assertivo, barato e acessível o diagnóstico da doença de Parkinson.
A detecção precoce, ainda antes dos primeiros sintomas, permite iniciar o tratamento o quanto antes e gerar mais qualidade de vida ao paciente.
Os resultados da pesquisa também podem auxiliar na melhor compreensão da doença, na busca pela cura e em maneiras de retardar a evolução.
Além disso, os pesquisadores afirmam que a nova ferramenta de inteligência artificial pode ser empregada na identificação de outras doenças que danificam o cérebro, como a doença de Alzheimer e esclerose múltipla.
Acompanhe as principais pesquisas relacionada aos olhos no blog da Phelcom.
O armazenamento em nuvem gera diversos benefícios para consultórios, clínicas e instituições de saúde. Por meio desta tecnologia, é possível reunir todas as informações do paciente e do negócio em um único lugar, com total segurança e fácil acesso.
Ao agilizar os processos, a ferramenta facilita o dia a dia e melhora a produtividade e rentabilidade do consultório. Além disso, há sistemas que oferecem diversos tipos de funcionalidades, como relatórios e até laudo remoto de exames.
Mas, como organizar os dados em nuvem na prática? Em seguida, veja 3 dicas simples para estruturar as informações na ferramenta.
1. Escolha a ferramenta de armazenamento em nuvem
Antes de tudo, há diversas opções de armazenamento em nuvem no mercado. Inclusive, específicas para médicos, consultórios, clínicas e instituições de saúde. Para escolher a ferramenta com as funcionalidades certas, é necessário avaliar quais são as necessidades do seu negócio.
Um dos sistemas de nuvem mais populares hoje em dia é o Google Drive. De fato, ele é bem simples de usar e oferece diversas versões, tanto para pessoas físicas quanto para empresas.
Vale ressaltar que, com a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), é obrigatório o sigilo das informações. Para isso, é imprescindível que o sistema utilizado seja confiável e seguro.
2. Instale o software para uso off-line no computador
Sem dúvida, é importante salvar todas as informações tanto localmente, no seu computador, quanto na nuvem. Isso porque caso ocorram imprevistos, como faltar internet ou falha no servidor do fornecedor contratado, você ainda terá acesso aos dados no momento que precisar.
Para isso, baixe o software na sua máquina para acessá-lo em modo off-line. Se mais funcionários precisarem entrar no sistema a partir de outros computadores, opte por uma ferramenta com sincronia multipontos dos dados.
Desse modo, sempre que uma alteração for realizada, ocorrerá sincronia para envio dessa informação para o servidor na nuvem. Assim, todos terão acesso aos dados atualizados.
3. Crie e segmente os arquivos em pastas
Aqui vai uma dica bem simples: organize todos os seus arquivos em pastas! Neste sentido, a nuvem funciona de maneira parecida com o seu computador.
Primeiro, crie um sistema claro de organização. Para isso, estabeleça critérios para nomear os documentos e as pastas. Durante a distribuição dos arquivos, já verifique se não há documentos duplicados ou desnecessários, por exemplo, e exclua-os.
Uma dica importante é trabalhar com palavras-chaves nos nomes dos documentos. Desse modo, poderá encontrá-lo mais rapidamente. Segue exemplo: o cadastro de um funcionário pode ter as seguintes palavras: nome, sobrenome, setor e função.
Você também pode iniciar a segmentação das pastas por:
Pacientes: subpastas para cada um com histórico médico, exames e datas das consultas;
Controle financeiro: subpastas para balanço contábil dos últimos meses e anos, gastos com insumos, materiais, aluguel do prédio etc;
Gestão de pessoas: subpastas com holerite dos funcionários, dados cadastrais, férias etc;
Agenda on-line: subpastas por mês com datas e horários das consultas.
Esses são apenas alguns exemplos de como organizar os dados em nuvem na prática. Com o tempo, você identificará como prefere armazenar os arquivos.
Além disso, há ferramentas que já oferecem funcionalidades muito práticas, como o prontuário eletrônico, agenda on-line, laudo de exames, controle do estoque, gestão financeira e outros. Neste caso, avalie quais serviços precisa e qual é o melhor custo-benefício para o seu negócio.
Tecnologia para médicos é um assunto que interessa você? Então, acompanhe o blog da Phelcom.
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