Atualmente, parte dos exames oftalmológicos podem ser feitos de duas maneiras: com midríase ou não midriático.
A dilatação da pupila ainda é o processo mais adotado devido à visualização completa da estrutura dos olhos. Porém, as avaliações não midriáticas vem ganhando cada vez mais espaço por oferecer alta qualidade da imagem, conforto ao paciente, redução de custos, aumento da produtividade e, consequentemente, maior rentabilidade ao consultório.
Dessa forma, qual método você deve escolher? De fato, nem todos os exames podem ser realizados sem a dilatação da pupila. O não midriático é uma opção para retinografias e fundoscopia, por exemplo.
Em seguida, veja quais são as vantagens da midríase e do não midriático na execução do exame oftalmológico.
Exame oftalmológico: midríase
Para enxergar toda a estrutura dos olhos, usamos colírios anticolinérgicos e/ou alfa-adrenérgicos para dilatar a pupila. O primeiro engloba a atropina, tropicamida e ciclopentolato. Já o alfa-adrenérgico trata-se de fenilefrina. Pode-se aplicá-los separadamente ou de modo combinado.
Cada colírio tem características próprias, como início do tempo de ação, período de duração, sintomas e reações. Os efeitos mais comuns apresentados são visão turva, ofuscamento e sensibilidade à luz durante a ação do produto.
De fato, a midríase é bastante seguro ao paciente. Porém, em poucos casos, podem ocorrer reações como alergia ao colírio, tontura ou mal-estar. E, em raríssimas situações, complicações mais graves, como crise de glaucoma agudo, principalmente em pacientes com o ângulo da câmara anterior estreito, geralmente relacionado ao alto grau de miopia (a partir de seis graus).
Dilatar a pupila também traz algumas desvantagens ao médico e paciente, ainda mais em meio à atual pandemia. Por exemplo, menor número de atendimento diário devido à limitação de pessoas na sala de espera, necessidade de acompanhante e desconforto ao paciente.
Colírios anticolinérgicos
Os colírios anticolinérgicos realizam a dilatação da pupila ao relaxar os músculos responsáveis pela contração dessa estrutura. Além disso, também paralisam momentaneamente o reflexo da acomodação.
A tropicamida é o mais utilizado em consultórios oftalmológicos. Isso por causa de dois fatores: o tempo de duração é menor, entre duas e seis horas, e o início de ação é mais rápido, entre 10 e 20 minutos. Se combinado com fenilefrina, dilata ainda mais.
Já o ciclopentolato bloqueia a ação do esfíncter da íris e do músculo ciliar e é bastante eficaz no cálculo do grau do paciente, em exames de fundo de olho e no mapeamento da retina. Também tem uso terapêutico contra uveítes. Faz a dilatação da pupila entre 20 e 30 minutos e tem duração prolongada, de 12 a 24 horas.
A atropina inicia entre 20 e 30 minutos, mas a dilatação dura por um longo período. Isso porque a degradação é lenta e os efeitos, como visão embaçada, podem durar de três a 14 dias.
Desse modo, é adotada em alguns tratamentos de estrabismo, quando provoca visão turva no olho em boas condições para estimular o olho desviado. Outras finalidades são no tratamento de inflamações oculares e no combate à progressão da miopia, com aplicações de doses muito baixas.
Colírios alfa-adrenérgicos
Os colírios alfa-adrenérgicos provocam a dilatação da pupila ao estimular a contração dos músculos dos olhos. Neste agente, está a fenilefrina, que tem ação direta nos receptores alfa-adrenérgicos e deixa a pupila mais dilatada em comparação aos colírios anticolinérgicos. Também apresenta início rápido, em torno de 10 minutos, e duração entre duas e quatro horas.
É mais empregado para exames de fundo de olho ou mapeamento da retina e em cirurgias oculares, como a de catarata. Se combinado com tropicamida, dilata ainda mais.
Exame oftalmológico: não-midriático
Smartdevice Phelcom Eyer captura imagens de fundo do olho em alta qualidade e permite envio para a plataforma on-line Eyer Cloud.
Os exames não midriáticos também permitem uma ótima visualização do fundo do olho, mas sem a necessidade de dilatar a pupila. Com isso, são mais rápidos de fazer. São indicados para retinografias e fundoscopia.
Desse modo, é possível aumentar o número de atendimentos diários, já que elimina o tempo de espera para o colírio agir e o tempo do exame, diminui o período de atendimento e a necessidade de acompanhante para o paciente.
Sem falar no maior conforto do paciente por não dilatar a pupila, passar menos tempo no consultório e precisar arranjar companhia – ainda mais com a atual pandemia.
Outra vantagem do exame oftalmológico não midriático é reduzir custos com colírios anestésicos no consultório, que é mais caro em relação ao produto sem anestésico.
A retirada da midríase de alguns exames também elimina o risco de complicações, mesmo sendo raríssimas.
Uma pesquisa realizada em dois centros de referência para covid-19 no Rio de Janeiro (RJ) identificou alterações na retina de pacientes internados em estado grave. O estudo ocorreu em maio de 2020, nos hospitais de clínica Mario Lioni e de Jacarepaguá, e foi publicado no periódico Plos One em dezembro do mesmo ano.
Os pesquisadores utilizaram o smartdevice Phelcom Eyer para fazer a retinografia em 47 olhos de 25 pacientes. Acoplado a um smartphone, o aparelho realiza exames de fundo do olho em alta qualidade, em poucos minutos e sem necessidade de dilatação da pupila. Por ser conectado à uma plataforma on-line, o Eyer Cloud, permite o diagnóstico remoto e garante a segurança dos dados na nuvem.
“Nosso estudo demonstrou que, dos pacientes internados em estado grave para estabilização clínica da covid-19, 12% apresentaram algum achado”, conta um dos médicos responsáveis pelo trabalho, Rafael Lani Louzada, residente de oftalmologia no Hospital da Gamboa (RJ).
O residente de oftalmologia, Rafael Lani Louzada, é um dos responsáveis pelas descobertas realizadas no trabalho.
Destes, um homem de 35 anos, que teve diversas intercorrências clínicas durante a internação, manifestou infartos bilaterais na camada de fibras nervosas e micro-hemorragias no feixe papilomacular; outro homem de 56 anos, que precisou ser submetido a anticoagulação plena, teve hemorragia em forma de “chama de vela” unilateral e isolada; e um terceiro homem hipertenso de 49 anos apresentou micro-hemorragias retinianas discretas e bilaterais.
Para Louzada, o estudo mostra que alterações retinianas podem ocorrer em casos graves de covid-19. “Provavelmente, eram secundárias a intercorrências clínicas ou comorbidades em vez de um dano direto por SARS-CoV-2, já que não foi possível correlacionar o problema diretamente com o vírus. Desse modo, os achados retinianos podem ser marcadores importantes e facilmente acessíveis de intervenções terapêuticas, além de sentinelas de doenças neurológicas e sistêmicas durante a pandemia”.
O médico ressalta que novos estudos, com número maior de pacientes, são necessários para estabelecer correlações estatísticas entre a covid-19 e lesões retinianas.
Phelcom Eyer
Louzada afirma que o Phelcom Eyer foi fundamental para o projeto, já que o estudo se baseou na avaliação de pacientes que estavam internados em isolamento, com um vírus altamente contagioso e pouco estudado. “A utilização de um aparelho portátil, de fácil manipulação e higienização, possibilitou darmos um passo a mais na busca de uma melhor compreensão dessa doença que tanto aflige a humanidade”, observa.
Ainda sobre o equipamento, o pesquisador também ressalta outras vantagens: curva de aprendizado curta, backup rápido das imagens e possibilidade de análise minuciosa em qualquer computador com acesso à internet. “Sem contar que as retinografias adquiridas são muito bonitas, com ótima resolução, e as fotos coloridas são automaticamente duplicadas com imagens red-free”, analisa.
Além da pandemia
Louzada também destaca que a facilidade técnica da avaliação retiniana com o Eyer abre novos horizontes para exames de triagem, não apenas no contexto pandêmico atual, como também para outras doenças oftalmológicas. “Ter a possibilidade de adquirir retinografias de maneira portátil, fácil, prática e por meio de um backup de imagens acessível, permitindo o estudo cuidadoso de cada um remotamente, é fundamental para o avanço em pesquisas oftalmológicas e melhores diagnósticos”, finaliza.
Hoje em dia, demonstrar domínio na sua especialidade é essencial para construir autoridade no mercado e, assim, atrair mais pacientes, fidelizar os já existentes e, consequentemente, aumentar a rentabilidade do seu negócio.
Mas, como fazer isso na prática? Com estratégias de marketing pessoal para médicos. De fato, existem diversas ferramentas que auxiliam no fortalecimento da sua imagem profissional. Dentre as principais, estão as redes sociais, a mídia e o blog.
De fato, o seu público – e o de todo mundo – está nas redes sociais. Dessa forma, a sua marca pessoal também precisa estar lá. Com o fácil acesso à informação, a mídia e o blog também são ótimos aliados para dar credibilidade ao seu trabalho.
Por isso, conheça mais sobre essas três ferramentas e como utilizá-las no seu marketing pessoal.
1. Redes sociais
Sem dúvida, no marketing pessoal para médicos, as redes sociais são ótimos canais de construção de autoridade e aquisição de clientes.
Provavelmente, você já utiliza alguma plataforma para manter contato com familiares e amigos, além de entretenimento. Agora, você pode transformar o seu perfil em página ou criar uma para interagir com seus pacientes.
Facebook, YouTube, Instagram, LinkedIn, Twitter e TikTok são as mais populares no momento. Para você ter uma ideia, de acordo com a empresa Resultados Digitais, referência em marketing digital, as plataformas que os brasileiros mais usam são:
Facebook – 130 milhões;
YouTube – 105 milhões mensais;
Instagram – 95 milhões;
LinkedIn – 46 milhões;
Twitter – 16,6 milhões;
TikTok – 16,5 milhões (dados não oficiais, pois a empresa ainda não divulgou o número de brasileiros inscritos).
Afinal, tenho que estar presente em todas?
Com certeza, não. Você precisa escolher a que faz mais sentido ao seu negócio. Para isso, o ideal é consultar um especialista na área. Além de orientar quais plataformas aderir, ele ajudará a definir a estratégia de conteúdo, como quais assuntos e como abordar; formato (texto, vídeo, áudio, infográfico etc); frequência, datas e horários de postagens, dentre outras ações.
Com milhões de inscritos e milhares de criadores de conteúdo digitais, é imprescindível ter uma estratégia bem clara e criativa para chamar a atenção do seu público.
A seguir, veja algumas dicas de conteúdo que você pode abordar:
Procedimentos e exames efetuados;
Participação em palestras, congressos e ações sociais, dentre outros;
Condições de saúde e dicas de autocuidado;
Notícias e novidades da área;
Fale bastante sobre a sua especialidade, como doenças, sintomas, prevenção, tratamentos e cuidados. Desse modo, você demonstra o quanto domina o assunto;
Conte sua história para estreitar o laço com seu paciente. Você pode falar como chegou onde está, porque decidiu fazer medicina, contar sobre sua família, falar mais sobre você etc;
Mostre a rotina diária da sua clínica, como funcionários, equipamentos, atividades, dentre outros. Isso desperta curiosidade e aproxima as pessoas.
2. Blog
Quantas vezes você ouviu de seus pacientes: “pesquisei os sintomas no Google e posso estar com algumas dessas doenças aqui”? A busca pelo Dr. Google já se tornou um verdadeiro hábito na vida das pessoas.
De acordo com o levantamento do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 40,9% dos brasileiros realizam autodiagnóstico pela internet.
Mais do que isso, a recomendação para o diagnóstico principal era muitas vezes inadequada, até aconselhando o autocuidado em casa, em vez de buscar ajuda médica.
Por isso, oferecer informações verdadeiras e fáceis de entender vale ouro e ajuda bastante a construir sua autoridade no meio. Dessa maneira, você pode investir em uma ótima ferramenta de marketing pessoal para médicos: criar um blog. Por lá, você pode escrever artigos sobre a sua especialidade e compartilhar nas suas redes sociais. Inclusive, essa ferramenta pode estar dentro do seu site.
Aqui também vale a pena consultar um especialista na área para indicar os melhores conteúdos, abordagens, como escrever para ser ranqueado no Google, formatos e frequência de postagens, dentre outros.
Escrever leva tempo e sabemos que esse artigo é luxo para médicos. Então, você também pode contar com redatores especialistas em conteúdo médico.
3. Assessoria de imprensa
De fato, quem é citado positivamente na imprensa ganha, automaticamente, mais credibilidade. Por isso, é fundamental ter uma boa relação com a mídia. Mais do que isso, tornar-se fonte para entrevistas relacionadas aos assuntos da sua especialidade. Com essa ferramenta de marketing pessoal para médicos, você ganha mais autoridade.
Mais uma vez, um profissional especializado conseguirá definir as estratégias mais eficientes para você aparecer na mídia. Por exemplo, o assessor de imprensa consegue abrir mais espaço nos principais veículos de comunicação e definir, junto com você, os melhores assuntos a serem abordados.
Com mais visibilidade, também há o outro lado da moeda. Você poderá ser alvo de possíveis críticas e associação a fake News, por exemplo. Então, é preciso ficar atento ao que dizem de você na mídia e nas redes sociais.
Código de Ética Médica
Para usar corretamente essas três ferramentas, é imprescindível seguir as determinações do Código de Ética Médica. Por exemplo, é proibido:
Permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio de comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade;
Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão competente.
Há também a Resolução CFM Nº 1.974/2011, que regula todos os anúncios e peças de divulgação de informações que fazem referência aos médicos e clínicas em qualquer meio de comunicação.
Desse modo, impõe algumas normas obrigatórias para os anúncios veiculados na área da saúde, como a proibição de publicar imagens do “antes e depois” de procedimentos e de divulgar nas mídias sociais selfie, imagens e/ou áudios que caracterizem sensacionalismo, autopromoção ou concorrência desleal.
Conheça todas as regras do Código de Ética Médico e da Resolução CFM Nº 1.974/2011 sobre marketing médico neste artigo que preparamos.
Acompanhe nosso blog e saiba mais sobre marketing pessoal para médicos.
Sem dúvida, as faltas de pacientes em consultas e exames agendados são um dos problemas mais comuns enfrentados pelos médicos. E, claro, isso diminui a receita do consultório, atrapalha a rotina e faz você perder tempo.
Por isso, é fundamental adotar estratégias para diminuir a taxa de ausência e de cancelamentos em cima da hora. Em seguida, confira 8 passos para implementar no seu negócio agora e garantir mais consultas realizadas.
8 passos para reduzir as faltas de pacientes:
Ofereça agendamento on-line;
Confirme a consulta por meio de ferramentas eletrônicas;
Disponibilize o endereço e canais de comunicação de forma clara;
Faça a confirmação com boa antecedência;
Garanta uma boa gestão da agenda;
Peça pagamento de um percentual antes da consulta;
Faça a gestão da jornada do paciente;
Não atrase a consulta.
Agora, confira como colocar cada passo em prática.
1. Ofereça agendamento on-line
O agendamento on-line permite que o paciente acesse a agenda da clínica no site ou aplicativo, verifique os dias e horários disponíveis e marque o atendimento. Todo esse processo é realizado sem o contato direto com o consultório.
De fato, um dos principais motivos de ausência na consulta é a adaptação que o paciente precisa realizar em sua rotina à agenda do médico. Desse modo, a atividade adiada pode tornar-se mais urgente do que a consulta. E, assim, o paciente não comparecer.
Outra vantagem da ferramenta é a redução do tempo investido da sua equipe, no agendamento do atendimento, e do próprio paciente, que não precisará aguardar por telefone.
2. Confirme a consulta por meio de ferramentas eletrônicas
Outra estratégia que diminui bastante as faltas de pacientes é a confirmação da consulta utilizando ferramentas eletrônicas. Isso porque é frequente o paciente simplesmente ter esquecido do compromisso.
Por exemplo, envie um lembrete por SMS ou e-mail e dê a opção de manter ou cancelar o atendimento. A sua equipe também pode recorrer ao WhatsApp para o contato com o paciente.
Além de reduzir as ausências, também gera mais tempo livre para sua equipe e menos custos ao consultório ao reduzir o tempo e dinheiro em ligações. Isso porque é possível automatizar o envio da mensagem.
Mas, atenção: busque sempre ferramentas para garantir a segurança das informações.
3. Disponibilize o endereço e canais de comunicação de forma clara
Já aconteceu de o paciente informar que foi difícil encontrar o consultório pois o endereço está errado na internet? Ou que não conseguiu ligar porque a linha estava fora de área?
É fundamental disponibilizar todas as informações e canais de comunicação do seu negócio corretamente e de forma simples. Para isso, você pode usar o site, aplicativo e o Google Meu Negócio.
Além dos dados estarem on-line, oriente a sua equipe a informar o endereço e contatos em todo agendamento por telefone.
4. Faça a confirmação com boa antecedência
Para encaixar a tempo outro paciente no lugar daquele que cancelou, é necessário estabelecer o período de antecedência em que deve enviar o lembrete da consulta agendada.
A sugestão é 24 horas antes do atendimento. Assim, o paciente já sabe se conseguirá comparecer ou não. Dessa maneira, você não perde tempo e dinheiro com a ausência.
5. Garanta uma boa gestão da agenda
Enviou o lembrete e o paciente ainda não retornou? Agora é hora de ligar para ele.
Para isso, é fundamental que a equipe de recepcionistas esteja preparada para fazer uma boa gestão da agenda. Ao notar que o paciente ainda não confirmou, os funcionários já conseguem entrar em contato e agendar outro no lugar, caso seja necessário.
6. Peça pagamento de um percentual antes da consulta
Se você atende fora dos planos de saúde, pedir parte do valor da consulta antecipado pode reduzir bastante as faltas dos pacientes. Isso porque gera comprometimento com o atendimento agendado.
Neste caso, também é importante oferecer formas facilitadas de pagamento, como boletos, depósitos ou PIX. Caso o paciente queira cancelar com antecedência, você pode definir se o reembolsará no valor total ou em parte dele.
Porém, é preciso muito cuidado ao adotar essa estratégia. Ela é indicada para quem já é autoridade na especialidade e tem agenda lotada, por exemplo. Isso porque alguns pacientes podem não gostar e desistirem de consultar com você.
7. Faça a gestão da jornada do paciente
Afinal, como avaliar se as estratégias implementadas estão dando certo? Além de observar naturalmente no dia a dia, é fundamental avaliar os indicadores de consultas.
Analise as causas da falta e identifique padrões e perfis. Para isso, você pode verificar os motivos pela busca da consulta; período antes do agendamento; causas do cancelamento e a diferença entre agendamentos e consultas realizadas.
Descobriu os principais motivos de falta? Então, trace novas estratégias ou faça os ajustes necessários.
Por exemplo, se os pacientes agendam com bastante antecedência e não comparecem, você pode enviar mais lembretes. Por outro lado, se os que marcam mais perto da data da consulta são os que mais faltam, você pode diminuir a antecedência do agendamento e/ou solicitar pagamento parcial antes.
Por fim, não atrase a consulta ou desmarque em cima da hora. Ao fazer isso, o seu paciente também se sente no direito de chegar atrasado ou até faltar, sem avisar com antecedência.
Acompanhe o blog da Phelcom e confira mais dicas para a gestão eficiente do consultório.
Nos últimos anos, observamos o emprego cada vez maior da tecnologia na saúde. Porém, em 2020, a pandemia do novo coronavírus forçou a adoção imediata de alternativas para enfrentar a doença e manter o atendimento dos demais pacientes.
Desse modo, as soluções tecnológicas vêm sendo ainda mais aprimoradas e novas ferramentas são lançadas no mercado constantemente.
Em seguida, conheça 6 tendências em tecnologia na saúde para este ano.
1. Inteligência artificial
O uso de inteligência artificial na saúde se mantém como tendência também neste ano. De fato, a solução vem apresentando resultados positivos e promissores que comprovam que o futuro é cada vez mais tecnológico e orientado por dados.
Como exemplo, há cada vez mais ferramentas que utilizam o princípio de aprendizado de máquina. Esse processo de aprendizagem profunda tem início com observações dos dados com o objetivo de encontrar padrões e, assim, fornecer os melhores resultados sozinho.
Para isso, a máquina é treinada com uma grande quantidade de dados e algoritmos para desenvolver a habilidade de aprender como executar a tarefa automaticamente, sem intervenção humana ou com poucas instruções.
Diversas áreas devem se beneficiar ainda mais da IA, como a genômica, de medicina de precisão, imagem, descoberta de medicamentos e de novos tratamentos.
Com isso, a inteligência artificial consegue entregar mais rapidez, precisão, qualidade, acessibilidade e redução de custos para pacientes, profissionais e instituições envolvidas.
2. Telemedicina
Sem dúvida, a telemedicina continua em alta em 2021. Mais do que isso, será fundamental para manter a saúde dos pacientes e evitar a propagação da covid-19.
Hoje, muitos profissionais aderiram à ferramenta. Entretanto, é necessário garantir a segurança dos dados do paciente em todo o processo, além de um bom atendimento. Como solução, há diversas opções de sistemas de telemedicina que oferecem desde teleconsulta à gestão integrada de todo o consultório.
3. Internet das coisas
A Internet das Coisas (IoT) ganha ainda mais espaço neste ano na área de tratamento e diagnóstico. A tecnologia é aplicada a objetos, componentes e dispositivos médicos conectados à internet que coletam dados dos pacientes em tempo real. Também são conhecidos como aplicativos de monitoramento e wearables.
Assim, possibilita o atendimento remoto, oferece mais informações para rastreamento e prevenção de doenças crônicas e dá mais controle aos pacientes e médicos.
Essa abordagem inclui monitores de ECG e EKG e medições médicas como temperatura da pele, frequência cardíaca, controle calórico, nível de glicose e leituras de pressão arterial.
4. Big Data
Ao mesmo tempo que a IoT recolhe dados, ela também armazena essas informações. Como uma das tendências em tecnologia na saúde em 2021 é o aumento do uso dos dispositivos de monitoramento, cada vez mais teremos dados em saúde.
Dessa forma, poderemos prever onde e quando as intervenções serão necessárias. Para isso, recorremos ao Big Data, ferramentas para apoio a gestão de grande volume de dados, estruturados ou não, que impactam no dia a dia.
Na área da saúde, pode ser empregada desde a prevenção e o diagnóstico até à pesquisa e tratamento. Além da IoT, medicina de precisão e prontuários eletrônicos do paciente são áreas que demonstram maior uso.
Alguns benefícios da tecnologia são detectar necessidades dos pacientes, prescrição eletrônica de medicamentos, medir o desempenho e gerenciar o tratamento de pacientes, melhoria do atendimento, redução de custos, possibilidade de detectar as doenças nas fases iniciais, tratamento personalizado e prevenção de doenças crônicas.
5. Realidade aumentada
A realidade aumentada permite ver, em tempo real, elementos virtuais sobre o ambiente físico de forma extremamente aprimorada. Para isso, utiliza dispositivos eletrônicos como smartphones, tablets, óculos e até capacetes para visualizar e manipular objetos reais e virtuais sem o uso das mãos, apenas pela interface do sistema.
Sem dúvida, tem grande potencial para melhorar os serviços em saúde. Como exemplo, fornece imagens em 3D em tempo real para médicos, o que pode beneficiar nos procedimentos. Estudantes e especialistas também podem aprender mais sobre técnicas cirúrgicas por meio de sobreposições. Outra vertente é auxiliar médicos nos diagnósticos.
6. Healthtechs
Sem dúvida, outra tendência em 2021 é a consolidação das empresas e startups voltadas para tecnologia em saúde. As healthtechs cresceram absurdamente nos últimos anos e hoje somam US$ 430 milhões em investimentos desde 2014, de acordo com a pesquisa HealthTech Report Brasil 2020.
Esses negócios têm como objetivo resolver problemas do setor de saúde. Para isso, oferecem soluções inovadoras que melhoram o acesso à saúde e a qualidade de vida dos pacientes, que vão desde sistemas de diagnóstico por Inteligência Artificial (IA) até remédio digital.
Além disso, atuam na gestão otimizada de entidades públicas da saúde, consultórios médicos inteligentes, tecnologias avançadas para exames clínicos e laboratoriais, autoatendimentos e autocuidados.
Conclusão
Sem dúvida, 2021 será o ano da tecnologia na saúde. A área que caminhava a passos lentos, de forma geral, ganhou bastante destaque e investimentos com a pandemia da covid-19.
Agora, a saúde digital deve facilitar os serviços de medicina, favorecendo o atendimento, tratamento e diagnóstico. Em todas as áreas desse setor, o uso avançado das soluções tecnológicas será vital para que os serviços médicos aconteçam da melhor maneira.
Acompanhe as principais novidades em tecnologia na saúde no blog da Phelcom.
Foi durante o XIX Congresso Caipira, em junho de 2019, em Bauru (SP), que o oftalmologista Flávio Augusto Schiave Germano conheceu o recém-lançado smartdevice Phelcom Eyer.
Acoplado a um smartphone, o aparelho realiza exames de fundo do olho em alta qualidade, em poucos minutos e sem necessidade de dilatação da pupila. Por ser conectado à uma plataforma on-line, permite o diagnóstico remoto e garante a segurança dos dados na nuvem.
Alguns meses depois, o médico procurou por dispositivos semelhantes no congresso anual da Academia Americana de Oftalmologia. “Mas o equipamento nacional, de São Carlos, mostrou ser superior tanto na qualidade das imagens quanto no design. É leve, portátil e o manuseio é rápido e intuitivo, o que facilita o uso em qualquer situação”, afirma Germano.
Em setembro de 2020, o oftalmologista adquiriu o smartdevice. Hoje, utiliza todos os dias em seu consultório e no serviço de residência médica do Centro de Excelência em Oftalmologia (CEO), em Bauru (SP).
Nos últimos seis meses, realizou mais de 1,1 mil exames, totalizando aproximadamente 5,5 mil imagens. Como o serviço de residência médica trabalha com o ambulatório de glaucoma, os principais registros são do disco óptico e as fibras ao redor e do campo visual.
Phelcom Eyer
Germano destaca dois recursos do Phelcom Eyer. “Não precisa realizar o exame sob midríase, o que dá mais segurança em pacientes com glaucoma de ângulo fechado, e é possível fazer a correção do grau da miopia e hipermetropia em até 20 D”, ressalta.
Os outros pontos positivos avaliados pelo médico são a rapidez no cadastro e no registro de imagens e a resolução das fotografias. “É ótima e, mesmo encaminhando os exames para laudo, a qualidade da imagem se mantém”, afirma.
Para o oftalmologista, o aparelho possui ótimo custo-benefício. “É um investimento que traz vários benefícios: auxilia no departamento acadêmico da residência médica, os pacientes se sentem mais seguros com acompanhamento regular por meio das retinografias e a descrição no prontuário médico ganha mais consistência e fidedignidade”, pontua.
Eyer Cloud
O Phelcom Eyer é integrado à plataforma on-line Eyer Cloud, que permite armazenar e gerenciar os exames dos pacientes. Todos os dados capturados pelo equipamento são sincronizados automaticamente com o sistema, permitindo que subam para a nuvem com total segurança.
“O Eyer Cloud é simples, moderno e intuitivo”, avalia Germano. Dentre as principais funcionalidades, estão a possibilidade de separar as informações de pacientes com mais de uma clínica e visualizar ambos dentro da plataforma; localizar um paciente por nome ou data do exame; e criar templates de laudos com modelos pré-prontos disponíveis no sistema.
Se não houver acesso à internet no momento do exame, as imagens ficam salvas no aparelho e são enviadas para a nuvem assim que houver conexão.
A ferramenta pode ser acessada no próprio aparelho ou por celular, tablet e computador.
Lâmpada de fenda
Suporte para lâmpada de fenda da Phelcom. Observação: foto realizada antes da pandemia de covid-19.
Sobre o suporte para lâmpada de fenda da Phelcom, que permite a fixação do Eyer, Germano ressalta que facilita a realização da documentação ao promover agilidade e otimizar o alinhamento entre o rosto do paciente e o retinógrafo portátil.
“O dispositivo também oferece a vantagem de não precisar ter contato direto entre as pálpebras e cílios dos pacientes com o aparelho, o que garante mais segurança na pandemia”, observa.
Phelcom Technologies
O Eyer é o primeiro equipamento da Phelcom Technologies, startup que une tecnologia e saúde, com sede em São Carlos (SP). Cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso à saúde, oferecendo mais com menos e para mais pessoas.
“A Phelcom consegue sintetizar o que há de melhor nas startups: agilidade na comunicação, alta resolutividade no suporte técnico e inovação em favor dos pacientes. Sem dúvida, o Eyer é um ótimo investimento em um arsenal diagnóstico cada vez mais importante na prática oftalmológica”, avalia Germano.
Preencha o formulário abaixo e entraremos em contato em breve.
Solicitar orçamento
Nossa equipe entrará em contato com você em breve.
Fechar
…complete suas informações
Depois
Obrigado por completar suas informações
FECHAR
Depois
Solicite e comece SEU TEST DRIVE
Por favor, preencha o formulário abaixo que entraremos em contato.
Obrigado!
Nosso time comercial logo entrará em contato para finalizar o processo.
FECHAR
Later
Solicite mais informações
Por favor preencha o formulário abaixo e entraremos em contato com você.
Obrigado!
Nossa equipe comercial entrará em contato em breve para finalizar o processo. Nossa equipe comercial entrará em contato em breve para finalizar o processo.