Marketing pessoal para médicos: três ferramentas para construir autoridade

Marketing pessoal para médicos: três ferramentas para construir autoridade

Hoje em dia, demonstrar domínio na sua especialidade é essencial para construir autoridade no mercado e, assim, atrair mais pacientes, fidelizar os já existentes e, consequentemente, aumentar a rentabilidade do seu negócio.

Mas, como fazer isso na prática? Com estratégias de marketing pessoal para médicos. De fato, existem diversas ferramentas que auxiliam no fortalecimento da sua imagem profissional. Dentre as principais, estão as redes sociais, a mídia e o blog.

De fato, o seu público – e o de todo mundo – está nas redes sociais. Dessa forma, a sua marca pessoal também precisa estar lá. Com o fácil acesso à informação, a mídia e o blog também são ótimos aliados para dar credibilidade ao seu trabalho.

Por isso, conheça mais sobre essas três ferramentas e como utilizá-las no seu marketing pessoal.

1.      Redes sociais

marketing pessoal para médicos

Sem dúvida, no marketing pessoal para médicos, as redes sociais são ótimos canais de construção de autoridade e aquisição de clientes.

Provavelmente, você já utiliza alguma plataforma para manter contato com familiares e amigos, além de entretenimento. Agora, você pode transformar o seu perfil em página ou criar uma para interagir com seus pacientes.

Facebook, YouTube, Instagram, LinkedIn, Twitter e TikTok são as mais populares no momento. Para você ter uma ideia, de acordo com a empresa Resultados Digitais, referência em marketing digital, as plataformas que os brasileiros mais usam são:

  • Facebook – 130 milhões;
  • YouTube – 105 milhões mensais;
  • Instagram – 95 milhões;
  • LinkedIn – 46 milhões;
  • Twitter – 16,6 milhões;
  • TikTok – 16,5 milhões (dados não oficiais, pois a empresa ainda não divulgou o número de brasileiros inscritos).

Afinal, tenho que estar presente em todas?

Com certeza, não. Você precisa escolher a que faz mais sentido ao seu negócio. Para isso, o ideal é consultar um especialista na área. Além de orientar quais plataformas aderir, ele ajudará a definir a estratégia de conteúdo, como quais assuntos e como abordar; formato (texto, vídeo, áudio, infográfico etc); frequência, datas e horários de postagens, dentre outras ações.

Com milhões de inscritos e milhares de criadores de conteúdo digitais, é imprescindível ter uma estratégia bem clara e criativa para chamar a atenção do seu público.

A seguir, veja algumas dicas de conteúdo que você pode abordar:

  • Procedimentos e exames efetuados;
  • Participação em palestras, congressos e ações sociais, dentre outros;
  • Condições de saúde e dicas de autocuidado;
  • Notícias e novidades da área;
  • Fale bastante sobre a sua especialidade, como doenças, sintomas, prevenção, tratamentos e cuidados. Desse modo, você demonstra o quanto domina o assunto;
  • Conte sua história para estreitar o laço com seu paciente. Você pode falar como chegou onde está, porque decidiu fazer medicina, contar sobre sua família, falar mais sobre você etc;
  • Mostre a rotina diária da sua clínica, como funcionários, equipamentos, atividades, dentre outros. Isso desperta curiosidade e aproxima as pessoas.

2.      Blog

marketing pessoal para médicos

Quantas vezes você ouviu de seus pacientes: “pesquisei os sintomas no Google e posso estar com algumas dessas doenças aqui”? A busca pelo Dr. Google já se tornou um verdadeiro hábito na vida das pessoas.

De acordo com o levantamento do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 40,9% dos brasileiros realizam autodiagnóstico pela internet.

Entretanto, isso pode ser bastante perigoso. Por exemplo, o verificador de sintomas online Symptom Checker from WebMD, que aparece na pesquisa do Google no Canadá, estava errado em 74% das buscas realizadas relacionadas às doenças oculares.

Mais do que isso, a recomendação para o diagnóstico principal era muitas vezes inadequada, até aconselhando o autocuidado em casa, em vez de buscar ajuda médica.

Por isso, oferecer informações verdadeiras e fáceis de entender vale ouro e ajuda bastante a construir sua autoridade no meio. Dessa maneira, você pode investir em uma ótima ferramenta de marketing pessoal para médicos: criar um blog. Por lá, você pode escrever artigos sobre a sua especialidade e compartilhar nas suas redes sociais. Inclusive, essa ferramenta pode estar dentro do seu site.

Aqui também vale a pena consultar um especialista na área para indicar os melhores conteúdos, abordagens, como escrever para ser ranqueado no Google, formatos e frequência de postagens, dentre outros.

Escrever leva tempo e sabemos que esse artigo é luxo para médicos. Então, você também pode contar com redatores especialistas em conteúdo médico.

3.      Assessoria de imprensa

marketing pessoal para médicos

De fato, quem é citado positivamente na imprensa ganha, automaticamente, mais credibilidade. Por isso, é fundamental ter uma boa relação com a mídia. Mais do que isso, tornar-se fonte para entrevistas relacionadas aos assuntos da sua especialidade. Com essa ferramenta de marketing pessoal para médicos, você ganha mais autoridade.

Mais uma vez, um profissional especializado conseguirá definir as estratégias mais eficientes para você aparecer na mídia. Por exemplo, o assessor de imprensa consegue abrir mais espaço nos principais veículos de comunicação e definir, junto com você, os melhores assuntos a serem abordados.

Com mais visibilidade, também há o outro lado da moeda. Você poderá ser alvo de possíveis críticas e associação a fake News, por exemplo. Então, é preciso ficar atento ao que dizem de você na mídia e nas redes sociais.

Código de Ética Médica

Para usar corretamente essas três ferramentas, é imprescindível seguir as determinações do Código de Ética Médica. Por exemplo, é proibido:

  • Permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio de comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade;
  • Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão competente.

Há também a Resolução CFM Nº 1.974/2011, que regula todos os anúncios e peças de divulgação de informações que fazem referência aos médicos e clínicas em qualquer meio de comunicação.

Desse modo, impõe algumas normas obrigatórias para os anúncios veiculados na área da saúde, como a proibição de publicar imagens do “antes e depois” de procedimentos e de divulgar nas mídias sociais selfie, imagens e/ou áudios que caracterizem sensacionalismo, autopromoção ou concorrência desleal.

Conheça todas as regras do Código de Ética Médico e da Resolução CFM Nº 1.974/2011 sobre marketing médico neste artigo que preparamos.

Acompanhe nosso blog e saiba mais sobre marketing pessoal para médicos.

Como reduzir as faltas de pacientes em 8 passos

Como reduzir as faltas de pacientes em 8 passos

Sem dúvida, as faltas de pacientes em consultas e exames agendados são um dos problemas mais comuns enfrentados pelos médicos. E, claro, isso diminui a receita do consultório, atrapalha a rotina e faz você perder tempo.

Por isso, é fundamental adotar estratégias para diminuir a taxa de ausência e de cancelamentos em cima da hora. Em seguida, confira 8 passos para implementar no seu negócio agora e garantir mais consultas realizadas.

8 passos para reduzir as faltas de pacientes:

  1. Ofereça agendamento on-line;
  2. Confirme a consulta por meio de ferramentas eletrônicas;
  3. Disponibilize o endereço e canais de comunicação de forma clara;
  4. Faça a confirmação com boa antecedência;
  5. Garanta uma boa gestão da agenda;
  6. Peça pagamento de um percentual antes da consulta;
  7. Faça a gestão da jornada do paciente;
  8. Não atrase a consulta.

Agora, confira como colocar cada passo em prática.

reduzir as faltas de pacientes

1.      Ofereça agendamento on-line

O agendamento on-line permite que o paciente acesse a agenda da clínica no site ou aplicativo, verifique os dias e horários disponíveis e marque o atendimento. Todo esse processo é realizado sem o contato direto com o consultório.

De fato, um dos principais motivos de ausência na consulta é a adaptação que o paciente precisa realizar em sua rotina à agenda do médico. Desse modo, a atividade adiada pode tornar-se mais urgente do que a consulta. E, assim, o paciente não comparecer.

Outra vantagem da ferramenta é a redução do tempo investido da sua equipe, no agendamento do atendimento, e do próprio paciente, que não precisará aguardar por telefone.

Entretanto, é necessário garantir a segurança de dados do paciente no agendamento on-line. Para isso, é possível recorrer a sistemas de telemedicina que oferecem esse serviço.

2.      Confirme a consulta por meio de ferramentas eletrônicas

Outra estratégia que diminui bastante as faltas de pacientes é a confirmação da consulta utilizando ferramentas eletrônicas. Isso porque é frequente o paciente simplesmente ter esquecido do compromisso.

Por exemplo, envie um lembrete por SMS ou e-mail e dê a opção de manter ou cancelar o atendimento. A sua equipe também pode recorrer ao WhatsApp para o contato com o paciente.

Além de reduzir as ausências, também gera mais tempo livre para sua equipe e menos custos ao consultório ao reduzir o tempo e dinheiro em ligações. Isso porque é possível automatizar o envio da mensagem.

Mas, atenção: busque sempre ferramentas para garantir a segurança das informações.

3.      Disponibilize o endereço e canais de comunicação de forma clara

Já aconteceu de o paciente informar que foi difícil encontrar o consultório pois o endereço está errado na internet? Ou que não conseguiu ligar porque a linha estava fora de área?

É fundamental disponibilizar todas as informações e canais de comunicação do seu negócio corretamente e de forma simples. Para isso, você pode usar o site, aplicativo e o Google Meu Negócio.

Além dos dados estarem on-line, oriente a sua equipe a informar o endereço e contatos em todo agendamento por telefone.

4.      Faça a confirmação com boa antecedência

Para encaixar a tempo outro paciente no lugar daquele que cancelou, é necessário estabelecer o período de antecedência em que deve enviar o lembrete da consulta agendada.

A sugestão é 24 horas antes do atendimento. Assim, o paciente já sabe se conseguirá comparecer ou não. Dessa maneira, você não perde tempo e dinheiro com a ausência.

5.      Garanta uma boa gestão da agenda

Enviou o lembrete e o paciente ainda não retornou? Agora é hora de ligar para ele.

Para isso, é fundamental que a equipe de recepcionistas esteja preparada para fazer uma boa gestão da agenda. Ao notar que o paciente ainda não confirmou, os funcionários já conseguem entrar em contato e agendar outro no lugar, caso seja necessário.

6.      Peça pagamento de um percentual antes da consulta

Se você atende fora dos planos de saúde, pedir parte do valor da consulta antecipado pode reduzir bastante as faltas dos pacientes. Isso porque gera comprometimento com o atendimento agendado.

Neste caso, também é importante oferecer formas facilitadas de pagamento, como boletos, depósitos ou PIX. Caso o paciente queira cancelar com antecedência, você pode definir se o reembolsará no valor total ou em parte dele.

Porém, é preciso muito cuidado ao adotar essa estratégia. Ela é indicada para quem já é autoridade na especialidade e tem agenda lotada, por exemplo. Isso porque alguns pacientes podem não gostar e desistirem de consultar com você.

7.      Faça a gestão da jornada do paciente

Afinal, como avaliar se as estratégias implementadas estão dando certo? Além de observar naturalmente no dia a dia, é fundamental avaliar os indicadores de consultas.

Analise as causas da falta e identifique padrões e perfis. Para isso, você pode verificar os motivos pela busca da consulta; período antes do agendamento; causas do cancelamento e a diferença entre agendamentos e consultas realizadas.

Descobriu os principais motivos de falta? Então, trace novas estratégias ou faça os ajustes necessários.

Por exemplo, se os pacientes agendam com bastante antecedência e não comparecem, você pode enviar mais lembretes. Por outro lado, se os que marcam mais perto da data da consulta são os que mais faltam, você pode diminuir a antecedência do agendamento e/ou solicitar pagamento parcial antes.

Para ter acesso a esses dados, você pode optar por sistemas de telemedicina.

8.      Não atrase a consulta

reduzir as faltas de pacientes

Por fim, não atrase a consulta ou desmarque em cima da hora. Ao fazer isso, o seu paciente também se sente no direito de chegar atrasado ou até faltar, sem avisar com antecedência.

Acompanhe o blog da Phelcom e confira mais dicas para a gestão eficiente do consultório.

6 tendências em tecnologia na saúde em 2021

6 tendências em tecnologia na saúde em 2021

Nos últimos anos, observamos o emprego cada vez maior da tecnologia na saúde. Porém, em 2020, a pandemia do novo coronavírus forçou a adoção imediata de alternativas para enfrentar a doença e manter o atendimento dos demais pacientes.

Como exemplo, o governo ampliou o uso da telemedicina, em caráter emergencial, liberando teleconsultas e prescrições de medicamentos on-line, dentre outros recursos. Também houve aumento no uso da Internet das Coisas (IoT) e realidade aumentada.

Desse modo, as soluções tecnológicas vêm sendo ainda mais aprimoradas e novas ferramentas são lançadas no mercado constantemente.

Em seguida, conheça 6 tendências em tecnologia na saúde para este ano.

1.      Inteligência artificial

O uso de inteligência artificial na saúde se mantém como tendência também neste ano. De fato, a solução vem apresentando resultados positivos e promissores que comprovam que o futuro é cada vez mais tecnológico e orientado por dados.

Como exemplo, há cada vez mais ferramentas que utilizam o princípio de aprendizado de máquina. Esse processo de aprendizagem profunda tem início com observações dos dados com o objetivo de encontrar padrões e, assim, fornecer os melhores resultados sozinho.

Para isso, a máquina é treinada com uma grande quantidade de dados e algoritmos para desenvolver a habilidade de aprender como executar a tarefa automaticamente, sem intervenção humana ou com poucas instruções.

Diversas áreas devem se beneficiar ainda mais da IA, como a genômica, de medicina de precisão, imagem, descoberta de medicamentos e de novos tratamentos.

Como exemplo, foram os algoritmos que alertaram o surgimento do novo coronavírus. Além disso, o Brasil utiliza IA na análise de tomografias de pacientes infectados.

Com isso, a inteligência artificial consegue entregar mais rapidez, precisão, qualidade, acessibilidade e redução de custos para pacientes, profissionais e instituições envolvidas.

2.      Telemedicina

jornada do paciente

Sem dúvida, a telemedicina continua em alta em 2021. Mais do que isso, será fundamental para manter a saúde dos pacientes e evitar a propagação da covid-19.

O uso da tecnologia foi ampliado no Brasil, por meio da Portaria 467 do Ministério da Saúde, de 20 de março de 2020, e liberou consultas, emissão de receitas, diagnósticos, laudos de exames e atestados médicos à distância, via internet.

Hoje, muitos profissionais aderiram à ferramenta. Entretanto, é necessário garantir a segurança dos dados do paciente em todo o processo, além de um bom atendimento. Como solução, há diversas opções de sistemas de telemedicina que oferecem desde teleconsulta à gestão integrada de todo o consultório.

3.      Internet das coisas

A Internet das Coisas (IoT) ganha ainda mais espaço neste ano na área de tratamento e diagnóstico. A tecnologia é aplicada a objetos, componentes e dispositivos médicos conectados à internet que coletam dados dos pacientes em tempo real. Também são conhecidos como aplicativos de monitoramento e wearables.

Assim, possibilita o atendimento remoto, oferece mais informações para rastreamento e prevenção de doenças crônicas e dá mais controle aos pacientes e médicos.

Essa abordagem inclui monitores de ECG e EKG e medições médicas como temperatura da pele, frequência cardíaca, controle calórico, nível de glicose e leituras de pressão arterial.

tecnologia na saúde

4.      Big Data

Ao mesmo tempo que a IoT recolhe dados, ela também armazena essas informações. Como uma das tendências em tecnologia na saúde em 2021 é o aumento do uso dos dispositivos de monitoramento, cada vez mais teremos dados em saúde.

Dessa forma, poderemos prever onde e quando as intervenções serão necessárias. Para isso, recorremos ao Big Data, ferramentas para apoio a gestão de grande volume de dados, estruturados ou não, que impactam no dia a dia.

Na área da saúde, pode ser empregada desde a prevenção e o diagnóstico até à pesquisa e tratamento. Além da IoT, medicina de precisão e prontuários eletrônicos do paciente são áreas que demonstram maior uso.

Alguns benefícios da tecnologia são detectar necessidades dos pacientes, prescrição eletrônica de medicamentos, medir o desempenho e gerenciar o tratamento de pacientes, melhoria do atendimento, redução de custos, possibilidade de detectar as doenças nas fases iniciais, tratamento personalizado e prevenção de doenças crônicas.

5.      Realidade aumentada

tecnologia na saúde

A realidade aumentada permite ver, em tempo real, elementos virtuais sobre o ambiente físico de forma extremamente aprimorada. Para isso, utiliza dispositivos eletrônicos como smartphones, tablets, óculos e até capacetes para visualizar e manipular objetos reais e virtuais sem o uso das mãos, apenas pela interface do sistema.

Sem dúvida, tem grande potencial para melhorar os serviços em saúde. Como exemplo, fornece imagens em 3D em tempo real para médicos, o que pode beneficiar nos procedimentos. Estudantes e especialistas também podem aprender mais sobre técnicas cirúrgicas por meio de sobreposições. Outra vertente é auxiliar médicos nos diagnósticos.

6.      Healthtechs

Sem dúvida, outra tendência em 2021 é a consolidação das empresas e startups voltadas para tecnologia em saúde. As healthtechs cresceram absurdamente nos últimos anos e hoje somam US$ 430 milhões em investimentos desde 2014, de acordo com a pesquisa HealthTech Report Brasil 2020.

Esses negócios têm como objetivo resolver problemas do setor de saúde. Para isso, oferecem soluções inovadoras que melhoram o acesso à saúde e a qualidade de vida dos pacientes, que vão desde sistemas de diagnóstico por Inteligência Artificial (IA) até remédio digital.

Além disso, atuam na gestão otimizada de entidades públicas da saúde, consultórios médicos inteligentes, tecnologias avançadas para exames clínicos e laboratoriais, autoatendimentos e autocuidados.

Conclusão

Sem dúvida, 2021 será o ano da tecnologia na saúde. A área que caminhava a passos lentos, de forma geral, ganhou bastante destaque e investimentos com a pandemia da covid-19.

Agora, a saúde digital deve facilitar os serviços de medicina, favorecendo o atendimento, tratamento e diagnóstico. Em todas as áreas desse setor, o uso avançado das soluções tecnológicas será vital para que os serviços médicos aconteçam da melhor maneira.

Acompanhe as principais novidades em tecnologia na saúde no blog da Phelcom.

“O Eyer é um arsenal diagnóstico cada vez mais importante na prática oftalmológica”, afirma dr. Flávio Germano

“O Eyer é um arsenal diagnóstico cada vez mais importante na prática oftalmológica”, afirma dr. Flávio Germano

Foi durante o XIX Congresso Caipira, em junho de 2019, em Bauru (SP), que o oftalmologista Flávio Augusto Schiave Germano conheceu o recém-lançado smartdevice Phelcom Eyer.

Acoplado a um smartphone, o aparelho realiza exames de fundo do olho em alta qualidade, em poucos minutos e sem necessidade de dilatação da pupila. Por ser conectado à uma plataforma on-line, permite o diagnóstico remoto e garante a segurança dos dados na nuvem.

Alguns meses depois, o médico procurou por dispositivos semelhantes no congresso anual da Academia Americana de Oftalmologia. “Mas o equipamento nacional, de São Carlos, mostrou ser superior tanto na qualidade das imagens quanto no design. É leve, portátil e o manuseio é rápido e intuitivo, o que facilita o uso em qualquer situação”, afirma Germano.

Em setembro de 2020, o oftalmologista adquiriu o smartdevice. Hoje, utiliza todos os dias em seu consultório e no serviço de residência médica do Centro de Excelência em Oftalmologia (CEO), em Bauru (SP).

Nos últimos seis meses, realizou mais de 1,1 mil exames, totalizando aproximadamente 5,5 mil imagens. Como o serviço de residência médica trabalha com o ambulatório de glaucoma, os principais registros são do disco óptico e as fibras ao redor e do campo visual.

 

Phelcom Eyer

 

Germano destaca dois recursos do Phelcom Eyer. “Não precisa realizar o exame sob midríase, o que dá mais segurança em pacientes com glaucoma de ângulo fechado, e é possível fazer a correção do grau da miopia e hipermetropia em até 20 D”, ressalta.

Os outros pontos positivos avaliados pelo médico são a rapidez no cadastro e no registro de imagens e a resolução das fotografias. “É ótima e, mesmo encaminhando os exames para laudo, a qualidade da imagem se mantém”, afirma.

Para o oftalmologista, o aparelho possui ótimo custo-benefício. “É um investimento que traz vários benefícios: auxilia no departamento acadêmico da residência médica, os pacientes se sentem mais seguros com acompanhamento regular por meio das retinografias e a descrição no prontuário médico ganha mais consistência e fidedignidade”, pontua.

 

Eyer Cloud

 

O Phelcom Eyer é integrado à plataforma on-line Eyer Cloud, que permite armazenar e gerenciar os exames dos pacientes. Todos os dados capturados pelo equipamento são sincronizados automaticamente com o sistema, permitindo que subam para a nuvem com total segurança.

“O Eyer Cloud é simples, moderno e intuitivo”, avalia Germano. Dentre as principais funcionalidades, estão a possibilidade de separar as informações de pacientes com mais de uma clínica e visualizar ambos dentro da plataforma; localizar um paciente por nome ou data do exame; e criar templates de laudos com modelos pré-prontos disponíveis no sistema.

Se não houver acesso à internet no momento do exame, as imagens ficam salvas no aparelho e são enviadas para a nuvem assim que houver conexão.

A ferramenta pode ser acessada no próprio aparelho ou por celular, tablet e computador.

 

Lâmpada de fenda

 

Suporte para lâmpada de fenda da Phelcom. Observação: foto realizada antes da pandemia de covid-19.

 

Sobre o suporte para lâmpada de fenda da Phelcom, que permite a fixação do Eyer, Germano ressalta que facilita a realização da documentação ao promover agilidade e otimizar o alinhamento entre o rosto do paciente e o retinógrafo portátil.

“O dispositivo também oferece a vantagem de não precisar ter contato direto entre as pálpebras e cílios dos pacientes com o aparelho, o que garante mais segurança na pandemia”, observa.

 

Phelcom Technologies

 

O Eyer é o primeiro equipamento da Phelcom Technologies, startup que une tecnologia e saúde, com sede em São Carlos (SP). Cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso à saúde, oferecendo mais com menos e para mais pessoas.

“A Phelcom consegue sintetizar o que há de melhor nas startups: agilidade na comunicação, alta resolutividade no suporte técnico e inovação em favor dos pacientes. Sem dúvida, o Eyer é um ótimo investimento em um arsenal diagnóstico cada vez mais importante na prática oftalmológica”, avalia Germano.

Coronavírus e olhos: novo estudo aponta nódulos em casos graves

Coronavírus e olhos: novo estudo aponta nódulos em casos graves

Olhos como porta de entrada. Lágrimas contaminadas como possível fonte de contágio. Conjuntivite. Alterações na retina. Glaucoma.

De sintomas, como conjuntivite, até possíveis sequelas, como retinopatia e glaucoma, diversos estudos e relatos apontam a relação entre o novo coronavírus e olhos.

Como a doença é nova, ainda não sabemos ao certo como atinge esse órgão. Por isso, hoje as pesquisas servem, principalmente, como alerta.

Agora, um novo estudo identificou pequenos nódulos nos olhos de pacientes com quadro grave de covid-19. O trabalho da Sociedade Francesa de Neurorradiologia (SFNR) foi publicado no periódico científico Radiology.

Em seguida, saiba mais sobre a pesquisa, os resultados e como os dados são importantes para entender melhor e incentivar a investigação das possíveis sequelas do novo coronavírus nos olhos.

 

O estudo

 

Entre março e maio de 2020, os pesquisadores submeteram 129 pacientes graves de covid-19, sendo 43 mulheres e 86 homens, a exames de ressonância magnética cerebral. O objetivo era detectar possíveis anomalias nos olhos.

 

Os resultados

 

Do total, nove pacientes apresentaram um ou mais pequenos nódulos na parte posterior da região macular, sendo:

  • Oito com anormalidades em ambos os olhos;
  • Oito estiveram internados na UTI;
  • Sete permaneceram de bruços por período prolongado;
  • Seis eram obesos;
  • Dois tinham diabetes;
  • Dois sofriam com hipertensão.

A equipe não conseguiu identificar o motivo do surgimento dos nódulos. Entretanto, levantaram algumas hipóteses:

  • Inflamação provocada pelo vírus;
  • Má circulação do sangue nas veias oculares em pacientes entubados na UTI, como danos ou bloqueio;
  • Pequenas hemorragias no olho;
  • Interrupção das fibras nervosas.

De acordo com os cientistas, é a primeira vez que há documentação deste tipo de sequela por meio de ressonância magnética.

 

Próximos passos

 

Os voluntários continuam em monitoração para observar possíveis mudança nos nódulos dos olhos ou comprometimento da visão. Além disso, novos pacientes em quadro grave da segunda e terceira onda estão em avaliação.

De fato, o estudo precisa ser aprofundado para comprovar a formação de nódulos nos olhos devido ao novo coronavírus. Porém, já reforça a importância de documentar imagens dos olhos em casos graves de covid-19 e acompanhar a evolução do paciente pós-tratamento.

Para isso, pode-se recorrer aos exames de ressonância magnética cerebral, fundoscopia e tomografia de coerência óptica.

“Nosso estudo defende a triagem de todos os pacientes hospitalizados na UTI com covid-19 grave. Acreditamos que devem receber tratamentos de proteção ocular específicos”, disse em nota o autor principal do estudo, Augustin Lecler, professor associado da a Universidade de Paris e neurorradiologista do Departamento de Neurorradiologia da Fundação Hospital Adolphe de Rothschild em Paris.

 

Conclusão

 

De fato, ainda há um longo caminho para comprovar a correlação entre coronavírus e olhos. Porém, os estudos são fundamentais para incentivar a atenção maior aos olhos em pacientes infectados, por meio de exames e monitoramento após a cura.

Além disso, essa pesquisa reforça que pacientes com doenças preexistentes, como diabetes e hipertensão, tem maior fator de risco. Por isso, devem passar por investigações nos olhos também.

 

Saiba em primeira mão as principais pesquisas sobre coronavírus e olhos. Acompanhe o blog da Phelcom.

Especialidades recorrem aos exames dos olhos para diagnosticar 33 doenças

Especialidades recorrem aos exames dos olhos para diagnosticar 33 doenças

Os olhos são o espelho da alma, já diz a popular frase. Quando a empregamos na área da saúde, talvez possamos adaptá-la um pouco para “os olhos são o espelho do corpo”. Isso porque várias doenças que afetam o nosso organismo se manifestam também pelos olhos, de forma sintomática ou assintomática.

Desse modo, os exames dos olhos conseguem identificar indícios de comportamentos anormais na nossa estrutura física. Com isso, podem ajudar na formação do diagnóstico final do paciente. Por exemplo, a retinografia e a fundoscopia podem detectar distúrbios infecciosos, crônicos, vasculares, neurológicos, hematológicos, reumáticos e, claro, também dos olhos.

Em seguida, conheça as principais doenças de 10 especialidades que podem ser diagnosticadas com o auxílio de exames dos olhos.

Especialidades que podem recorrer ao exame dos olhos para diagnósticos, além da oftalmologia:

  1. Neurologia
  2. Endocrinologia
  3. Cardiologia
  4. Infectologia
  5. Obstetrícia
  6. Pediatria
  7. Reumatologia
  8. Hematologia

Principais doenças que podem ser detectadas por meio de exames dos olhos:

1.      Neurologia

  • Aneurisma cerebral
  • Risco de AVC
  • Esclerose múltipla
  • Papiledema
  • Tumor na cabeça

2.      Endocrinologia

  • Diabetes
  • Retinopatia diabética
  • Hipotireoidismo
  • Hipertireoidismo
  • Oftalmopatia de Graves
  • Acromegalia
  • Tumor de Hipófise

3.      Cardiologia

  • Hipertensão
  • Retinopatia hipertensiva

4.      Infectologia

  • Toxoplasmose
  • Aids
  • Sífilis
  • Sarcoma de Kaposi
  • Botulismo
  • Endoftalmite por Candida
  • Dengue
  • Doença de Chagas
  • Tuberculose

5.      Obstetrícia

  • Pré-eclâmpsia
  • Eclâmpsia

6.      Pediatria

  • Retinoblastoma

7.      Reumatologia

  • Artrite reumatoide
  • Arterite de Takayasu
  • Doença de Behçet
  • Lúpus Eritematoso Sistêmico

exames dos olhos

8.      Hematologia

  • Anemia
  • Linfomas
  • Leucemias

Estudos investigam se exames dos olhos detectam sinais de doenças neurodegenerativas

Além das 33 doenças listadas acima, diversas pesquisas investigam se Alzheimer e Parkinson também podem ser detectados com o auxílio de exames dos olhos.

Pesquisadores da Universidade da Flórida (EUA) usaram o princípio de aprendizado de máquina para criar uma ferramenta de inteligência artificial que aprende a detectar indícios da doença de Parkinson em exames da retina.

“A descoberta mais importante foi que uma doença cerebral foi diagnosticada com uma imagem simples do olho. O diagnóstico pode ser feito em menos de um minuto e o custo do equipamento é muito menor em relação a uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética”, afirma o pesquisador responsável, Maximillian Diaz.

Recentemente, um novo estudo descobriu que o neurofilamento (NfL) de cadeia leve, um biomarcador promissor de neurodegeneração no líquido cefalorraquidiano e no sangue, também é detectável no olho. O trabalho, realizado por cientistas dos Estados Unidos, foi publicado no periódico Alzheimer’s Research & Therapy.

Alzheimer

Uma pesquisa realizada pelo instituto Duke Eye Center, dos Estados Unidos, mostrou que a Angiografia por Tomografia de Coerência Óptica (angio-OCT) pode detectar Alzheimer.

O exame permite que os médicos vejam os menores vasos sanguíneos na parte de trás do olho. Como a retina é uma extensão do cérebro e compartilha muitas semelhanças com o órgão, os pesquisadores acreditam que a sua deterioração pode reproduzir as mudanças que ocorrem nos vasos sanguíneos no cérebro.

Dessa forma, o problema pode ser identificado já na fase inicial, além de ocorrer de forma rápida, não invasiva e com custo baixo.

Conclusão

Diversas doenças podem causar alterações na estrutura do olho, como na retina e no nervo óptico, e assim denunciar a possibilidade de algum problema no organismo.

Diversos exames dos olhos, como mapeamento de retina, fundoscopia e retinografia, podem auxiliar na formação do diagnóstico final de 33 doenças, de 10 especialidades.

Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades em saúde.

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