Milhares de pesquisas e estudos no mundo todo buscam cada vez mais respostas sobre como o novo coronavírus (SARS-Cov-2) afeta o organismo. Em relação aos olhos, desde o surgimento da pandemia já foram relatadas alterações na conjuntiva, esclera, retina e a presença do vírus nas lágrimas.
Agora, um estudo brasileiro detectou, pela primeira vez, a presença do vírus em retinas. O trabalho foi realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e publicado no periódico JAMA Ophthalmology.
Em seguida, saiba mais como foi feita a pesquisa, os resultados e quais serão os próximos passos.
Coronavírus e olhos: pesquisa e resultados
Em junho e julho de 2020, os pesquisadores compararam as retinas de três pacientes falecidos devido à covid-19. Para isso, preservaram os olhos e os cortaram em laboratório especializado. Em seguida, o material foi montado em lâminas e avaliados.
Os pesquisadores encontraram as proteínas do vírus nas células endoteliais, próximo à chama capilar e às células das camadas nucleares interna e externa da retina.
Desse modo, os resultados reforçam possíveis manifestações clínicas oculares da infecção. Além disso, acende um sinal de alerta: o de o vírus estar diretamente relacionado a diferentes formas da doença. Inclusive, neurológicas, devido às semelhanças com a retina. De fato, a retina é um biomarcador importante, pois faz parte do sistema nervoso. Como é mais acessível, permite identificar a presença do vírus em determinados locais do corpo.
Sem dúvida, os resultados da pesquisa podem ajudar no processo de entendimento e enfrentamento das sequelas dos pacientes infectados pelo novo coronavírus.
“Agora, está claro que após a infecção inicial no sistema respiratório, o vírus pode se espalhar por todo o corpo, atingindo diferentes tecidos e órgãos. Assim, as descobertas podem ajudar a elucidar a fisiopatologia do vírus e seus mecanismos etiológicos, o que pode permitir melhor entendimento das sequelas da doença e pode direcionar alguns caminhos de pesquisas futuras”, afirmam os coordenadores da pesquisa, Rubens Belfort Jr. e Wanderley de Souza em notícia publicada no site da Unifesp.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre coronavírus e olhos!
Com a pandemia e a necessidade de isolamento social, as crianças passaram a ficar mais tempo em casa no mundo todo. Na rotina, mais horas em frente às telas e menos atividades ao ar livre nos momentos de lazer. O “novo normal”, vivenciado há um ano e meio, já cobra o seu preço: o crescimento da miopia entre crianças de 6 a 8 anos na China.
Em seguida, entenda como foi feita a pesquisa, os dados levantados e quais são as recomendações dos especialistas para frear o avanço da doença entre os jovens.
O estudo
Os pesquisadores examinaram 123 mil crianças e adolescentes, entre 6 e 13 anos, em escolas de Feicheng, na China, em 2020. A técnica utilizada para avaliação foi a photoscreening, câmera que analisa os olhos sem a necessidade de dilatação da pupila.
As crianças de 6 anos foram as que mais sofreram com o aumento da miopia: de 5,7%, entre 2015 e 2019, para 21,5% em 2020. Já as de 7 anos, neste mesmo período, apresentaram crescimento de 16,2% para 26,2% e as de 8 anos, de 27,7% para 37,2%. O aumento do grau de miopia também chamou atenção: 1,5 a 2 graus.
Já no grupo de 9 a 13 anos, não houve evolução significativa.
Outro resultado interessante é que as meninas desenvolveram miopia mais cedo do que os meninos.
Com isso, os pesquisadores concluíram que o isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus pode influenciar no desenvolvimento da miopia em crianças. Principalmente entre as de seis a oito anos por estarem em uma etapa mais sensível ao surgimento do problema.
O aumento da miopia lá fora também ocorre aqui?
No Brasil, não há dados concretos sobre o aumento da miopia em crianças e adolescentes durante a pandemia. Mas, em um levantamento recente realizado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), 72% dos oftalmologistas relataram crescimento de diagnósticos em pacientes entre zero e 19 anos.
Ao todo, foram ouvidos 295 oftalmologistas especialistas em diversas áreas, como retina, córnea, glaucoma e pediatria, entre abril e junho deste ano. Para 76% dos médicos, a exposição excessiva aos dispositivos eletrônicos pode ter relação direta com a explosão de casos. Já para 22%, apenas smartphones e tabletes podem ser os culpados. Por outro lado, um pequeno percentual dos especialistas julga não haver ligação entre os dois acontecimentos.
Menos tela, mais ar livre
O aumento da miopia em jovens durante a pandemia é influenciado por fatores genéticos e ambientais. A doença pode ser hereditária e passar de pai para filho. Já em relação às condições externas, o problema está no período maior focado em objetos muito próximos dos olhos e sem descanso e a menor exposição à luz solar.
Enxergar as coisas muito perto, a menos de 33 centímetros dos olhos, e sem intervalo causa a liberação de agentes químicos dentro do olho, o que pode aumentar o globo ocular e provocar o crescimento da miopia.
Outro agravante é a evolução para a miopia grave, que afeta seriamente a visão. Atualmente, a doença sem tratamento é a principal causa de deficiência visual leve e moderada e a segunda maior causa de cegueira no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Além disso, pode provocar problemas mais graves no futuro, como glaucoma, catarata e descolamento de retina.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) tem recomendações sobre o uso de telas por crianças e adolescentes. Dentre as principais, estão não expor crianças de até dois anos às telas, mesmo que passivamente. Entre dois e cinco anos, apenas uma hora diária. Já dos seis aos dez anos, duas horas por dia. Outras orientações são evitar as telas durante as refeições e duas horas antes de dormir. E, quando usar, fazer pausas periódicas a cada 30 minutos ou 1 hora seguidas.
Ao mesmo tempo, é fundamental aumentar as atividades ao ar livre para diminuir os casos. Isso porque a luz solar libera neurotransmissores que reduzem o aumento do olho.
Miopia: a epidemia do século
Já faz alguns anos que a OMS alerta para uma epidemia de miopia em todo o mundo. Isso porque a entidade estima que a doença afeta 35% da população atualmente e deve atingir mais da metade (52%) em 2050. Só no Brasil, a organização acredita que há 59 milhões de míopes.
Visitas regulares ao oftalmologista
Como frear o aumento da miopia entre crianças e adolescentes além da redução do foco em objetos muito próximo dos olhos e sem intervalos e o aumento do tempo ao ar livre? O ideal é que os responsáveis não levem os jovens ao oftalmologista apenas quando há algum problema visual. É essencial manter uma rotina de visitas ao especialista, principalmente porque é nesta fase que é possível prevenir e diagnosticar precocemente distúrbios nos olhos.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades em pesquisas na área de saúde!
O WhatsApp é um dos aplicativos mais utilizados pelos brasileiros. Por aqui, são mais de 120 milhões de usuários. Além do uso pessoal, a rede social de mensagens instantâneas também tornou-se uma ferramenta de trabalho. Isso porque agiliza a comunicação entre os envolvidos, de forma fácil e prática.
Inclusive, muitos consultórios e clínicas médicas também implementaram o app como meio de relacionamento com os pacientes. Nele, é possível enviar felicitações pelo aniversário e confirmar a consulta, por exemplo.
De fato, o WhatsApp para médicos pode ser uma ferramenta bastante útil no consultório. Portanto, confira 6 dicas de como usar a tecnologia da melhor maneira possível e dentro das normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
WhatsApp para médicos: é permitido?
Antes de tudo, sim! O WhatsApp para médicos é permitido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que emitiu um parecer sobre o uso profissional de aplicativos de mensagens instantâneas, em 2017. Entretanto, de lá para cá, o WhatsApp passou a ser cada vez mais atacado por hackers, que conseguem clonar, acessar os contatos e recuperar todas as mensagens enviadas.
Agora, a nova LGPD em vigor enquadra as informações de saúde como dados pessoais sensíveis. Ou seja, se vazados ou compartilhados de modo irregular, podem ser utilizados de forma nociva e discriminatória contra o paciente. E a multa neste caso é altíssima, fora os danos na reputação do médico.
Neste sentido, é essencial limitar o tipo de informação enviada pela ferramenta. Por exemplo, evite trocar documentos, como exames e receitas, ou discutir informações sigilosas do paciente com outro médico. Para isso, invista em softwares médicos ou sistemas de telemedicina que garantam a privacidade dos dados.
A seguir, veja as dicas de como usar o WhatsApp para médicos de forma segura.
1. Tenha um número apenas para o consultório
Ter um aparelho de celular e um número exclusivo para o consultório é fundamental para não misturar o pessoal com o profissional. Nele, você pode limitar o horário de atendimento e evitar ser exposto a mensagens fora do horário comercial, como a noite e nos finais de semana.
2. Opte pelo WhatsApp Business
Na hora de instalar o aplicativo, escolha a opção WhatsApp Business. Voltado para uso profissional, essa versão oferece vários benefícios comerciais, como programação de mensagem automática e preenchimento de endereço e horário de funcionamento no perfil.
Além disso, há relatórios estatísticos, como o número de mensagens enviadas, entregues, recebidas e lidas. Assim, é possível analisar o desempenho da comunicação com os pacientes e reajustar a estratégia.
Há também o WhatsApp Business API, uma espécie de “plus” do app. Ele torna a comunicação ainda mais automatizada, personalizada e escalável. De fato, é uma boa opção para clínicas maiores. Mas, para utilizá-lo, é preciso criar um chatbot e integrá-lo ao aplicativo.
3. Confirme com o paciente se deseja receber mensagens pelo WhatsApp
Em primeiro lugar, após a primeira consulta, pergunte ao paciente se ele aceita receber mensagens do seu consultório no WhatsApp. Isso garante que não ocorra atrito na comunicação logo no início da relação.
4. Faça chamadas de vídeos
Um dos recursos interessantes do WhatsApp para médicos é a possibilidade de fazer videochamadas com os pacientes. Você pode utilizar essa funcionalidade para tirar alguma dúvida rápida, por exemplo.
Isso pode ser feito pelo celular ou por meio do download do aplicativo para desktop (atenção: não é pelo WhatsApp Web. Este é outro recurso). Se optar pelo último, você só precisa ter uma webcam.
As chamadas por vídeo ajudam na aproximação com o paciente, mas vale ressaltar que para teleconsultas, o mais indicado é recorrer aos sistemas de telemedicina. Isso porque são mais seguro, permitem armazenar a consulta e tem mais dispositivos, como integração com o prontuário eletrônico e de prescrições de receitas e atestados digitais.
Muitos consultórios e clínicas sofrem com a falta de pacientes nos atendimentos agendados. Parte deles alegam ter esquecido da consulta ou que surgiu outro compromisso. Então, vale a pena criar uma estratégia para garantir a vinda do paciente ou o cancelamento com antecedência. Dessa forma, dá tempo de preencher o horário com outro paciente e, assim, não perder atendimento.
A recepção pode, por exemplo, enviar um lembrete uma semana antes da consulta. Depois, no dia anterior, confirmar a presença.
Para agilizar esse processo, é possível automatizar o envio de mensagens por meio de sistemas de telemedicina. Se já possui um, converse com o suporte para ver a possibilidade de agregar também esse serviço. Sem dúvida, vale a pena para negócios maiores ou para usar o tempo das secretárias em outras tarefas importantes.
6. Peça feedback
Quer saber a opinião do paciente sobre a consulta e o pós-atendimento, se ele voltaria e/ou indicaria o seu trabalho? Então, pergunte pelo WhatsApp! Sem dúvida, a pesquisa de satisfação é uma das táticas mais eficientes de avaliação. Além de conhecer a experiência dele no seu consultório, ajuda a reajustar a jornada do paciente sempre que possível e a aumentar a confiança e credibilidade do seu negócio.
Você pode enviar o link com as questões pelo WhatsApp. É possível automatizar esse processo por meio de funcionalidades em softwares de gestão. Vale ressaltar que a pesquisa precisa ser breve. Isto é, selecione perguntas diretas e essenciais para a análise e a melhoria do seu negócio. Se possível, sempre aplique a pesquisa de satisfação com regularidade.
7. Mantenha um relacionamento com envio de mensagens
Que tal, no dia seguinte da consulta, enviar um whats ao paciente dizendo que está feliz em atendê-lo e à disposição? Outra possibilidade é, quando o cliente completar mais um ano como seu paciente, agradecer a confiança em seu trabalho e a parceria. Vale também lembrá-lo que está na hora da consulta de rotina.
Aproveite também as datas especiais, como aniversário e festas de final de ano, para desejar parabéns e boas festas, respectivamente.
Se você possui um blog em seu site, também pode enviar links com conteúdos relevantes. Por exemplo, você pode falar sobre novidades na área de saúde que o interessem, dar dicas de prevenção e anunciar inovações do consultório, dentre outros.
Com isso, há a demonstração de atenção e cuidado contínuo com seus pacientes. Desse jeito, eles perceberão a preocupação com o bem-estar deles, o que pode refletir diretamente na evolução do tratamento.
Mas, para ter todos esses dados em mãos, é preciso investir em softwares de automação. Além de programar os envios e cada tipo de mensagem, também garantem a segurança das informações.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades em redes sociais para médicos!
O uso da robótica na saúde vem crescendo cada vez mais nos últimos anos. Até 2025, o investimento mundial neste setor deve aumentar aproximadamente 20%, de acordo com relatório da Zion Market Research.
A tecnologia gera diversas vantagens aos médicos e instituições de saúde, como procedimentos mais precisos e reprodutíveis. De fato, o conhecimento do médico aliado à robótica torna o procedimento mais seguro, rápido e com menos dor e trauma ao paciente.
A tecnologia é empregada desde robôs-cirurgiões até em softwares médicos. Em seguida, conheça os benefícios da robótica na saúde e como ela atua em áreas como cirurgias, assistência médica e até na gestão do consultório.
Robôs x médicos
Em primeiro lugar, é importante destacar que a robótica na saúde não substitui os médicos. Na verdade, os robôs só funcionam quando guiados pelos seres humanos.
Isso porque os equipamentos funcionam como uma extensão da mão do cirurgião, por exemplo. Dessa forma, obedecem aos comandos e evitam tremor que toda pessoa tem, o que é um grande benefício em cirurgias delicadas e que exigem movimento milimétricos principalmente.
Outra abordagem é o planejamento de todo o procedimento e o acompanhamento da execução. Assim, caso ocorra um imprevisto, o profissional ajusta na mesma hora.
1. Robótica em cirurgia
Parece algo novo, mas a robótica na saúde começou a ser empregada há muitos anos. As primeiras cirurgias com estes equipamentos ocorreram em 1988, em Paris.
A oftalmologia é uma das áreas em que o uso da robótica é feito há mais tempo. Um dos primeiros empregos foi no tratamento de retinopatia diabética por meio de laser. A tecnologia mede a duração, tamanho e potência de cada pulso. Para isso, o dispositivo é pré-programado para que cada tiro de laser seja igual ao anterior.
Hoje, a ferramenta também é utilizada em cirurgias refrativas para correção da miopia. Toda a programação do procedimento e a colocação dos tiros de laser na córnea do paciente é guiado por robôs, monitorado sempre por um especialista.
O sistema de robótica NGENUITY utiliza tecnologia 3D em alta definição que aumenta bastante a visualização do olho por parte do cirurgião, o que auxilia na precisão de cirurgias oftalmológicas. O médico opera olhando para uma tela 3D de alta definição, o que permite uma postura mais adequada e redução da fadiga durante o procedimento.
Outra facilidade é a utilização de filtros digitais para personalizar a visualização durante o procedimento, aumentando a imagem das estruturas oculares e camadas de tecido.
Há também robôs voltados para cirurgia de catarata e transplante de córnea, como o Ziemer e LensX. Porém, são menos utilizados no Brasil.
Da Vinci
Hoje, há diversas tecnologias com esse objetivo. Sem dúvida, a mais conhecida é o Da Vinci, o robô-cirurgião mais utilizado no mundo. Atualmente, soma mais de 5 milhões de pacientes atendidos. Inclusive, no Brasil.
Estes sistemas realizam cirurgias minimamente invasivas em diferentes procedimentos. Uma de suas ferramentas é um console – inspirado nos simuladores de voo – em que os médicos visualizam as imagens em 3D de alta definição e fazem os movimentos operatórios com as próprias mãos, por um joystick no formato de dedais, que são transmitidos para o robô.
Dessa forma, o médico pode mover os eixos a 360 graus, atingindo ângulos que as mãos humanas só alcançariam com muita dificuldade.
Outra aplicação é o treinamento e requalificação de estudantes, residentes e especialistas em atendimento ou dentro do centro cirúrgico. Dessa forma, é possível realizar uma análise etnográfica da atuação do profissional, que fica sozinho durante o procedimento, por meio da captação das imagens por câmera instalada no local.
A tecnologia também pode ser operada a distância por meio da telemedicina.
2. Robótica em assistência médica
Há diversos robôs que melhoram o atendimento médico. É o caso do robô Laura, que identifica infecções generalizadas potencialmente perigosas nos pacientes e informa a equipe médica. Para isso, o robô é conectado aos prontuários eletrônicos e monitora os relatórios de saúde e informações clínicas de cada paciente. Ao identificar qualquer piora ou anormalidade, gera um alerta. Para isso, também utiliza o princípio de machine learning.
Desde sua invenção, em 2016, ajudou a reduzir em 25% a taxa de mortalidade geral, salvando 18 pacientes por dia nas instituições que trabalham com a tecnologia.
Na oftalmologia, uma das propostas é o robô Adam, que pode auxiliar na verificação da acuidade visual primária. Isso porque identifica os níveis de dificuldade visual. Em até cinco minutos, consegue detectar doenças como miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia.
Até para procedimentos que envolvem colocação de agulha, como tirar sangue e biópsia, há sistemas robóticos. É o caso do Veebot. Ele usa uma bolsa parecida à que mede a pressão arterial, tornando as veias mais visíveis. Em seguida, utiliza uma luz infravermelha e uma câmera para achar a melhor veia por meio de um software de análise de imagens.
A profundidade com que a agulha é espetada é pré-calculada e todo o processo levará cerca de um minuto. O sistema acerta na escolha da veia em 83% dos casos. Além disso, o procedimento é menos doloroso ao paciente.
3. Robôs na gestão do consultório
Imagine recepcionar seu paciente com a ajuda de um robô? Inventado no Japão, o Pepper é utilizado em diversos países para recepção de lojas, exposições, locais públicos e, inclusive, em consultórios médicos.
O robô tem aparência de humano: olhos gigantes, rosto de criança, braços, mãos, 1,20 metros de altura, 30 quilos e tela acoplada no peito. Dentre seus principais diferenciais, estão a capacidade de analisar as emoções das pessoas por meio de expressão facial e tom de voz.
Para isso, utiliza tecnologia de reconhecimento de voz, câmeras e sensores e avalia todos esses dados em um sistema baseado em redes neurais artificiais. Dessa forma, consegue modificar a voz, a cor dos olhos, mexer os braços e mostrar imagens na tela conforme as emoções da pessoa.
De fato, o Pepper e nenhum outro robô pode substituir os profissionais da área. Entretanto, é de grande auxílio na melhoria do atendimento, na redução de custos, em procedimentos mais precisos e menos invasivos, no aumento da agilidade e na diminuição de dores no paciente.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades em robótica na saúde!
O certificado digital é a assinatura eletrônica de uma pessoa, física ou jurídica. Essa tecnologia possibilita a assinatura de documentos de forma on-line, com o mesmo valor jurídico. Para médicos, por exemplo, permite a prescrição de receitas e atestados digitais durante as teleconsultas.
Dentre as principais vantagens para os médicos, estão mais praticidade no dia a dia, garantia de integridade do documento, redução do uso de papel no consultório e segurança dos dados do paciente.
Em seguida, entenda melhor como funciona, quais os tipos, para que serve e como tirar o certificado digital para médicos.
Certificado digital para médicos: o que é e como funciona
O certificado digital contém todas as informações de uma identidade comum: nome, CPF e gênero, dentre outros dados. Quando é jurídica, possui o número do CNPJ. Por isso, também é conhecido como e-CPF ou e-CNPJ.
A assinatura digital em documentos on-line tem a mesma validade jurídica de uma feita em papel, por exemplo. Inclusive, é até mais seguro, pois é praticamente inviolável.
Isso porque usa duas chaves criptográficas que não se repetem nunca. Ou seja, tem uma longa sequência numérica que codifica a mensagem e impede de ser lida por pessoas não autorizadas.
A chave pública permite a leitura por qualquer pessoa com acesso ao documento assinado. Já a chave privada serve para atestar a autenticidade da assinatura. Como está atrelada à chave pública, se alguém tentar fraudar sua assinatura on-line, não conseguirá.
Certificado digital para médicos: para que serve?
A tecnologia possibilita a assinatura eletrônica de documentos como prontuários, laudos, receitas e atestados médicos. Aliás, é obrigatório a assinatura digital nestes documentos por meio de certificado digital expedido pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil modelo A3, cartão ou token).
Com a certificado digital, é possível assinar de qualquer lugar e a qualquer hora e sem a necessidade de reconhecer firma em cartório. Além disso, há a economia de recursos como papel e tinta.
O documento digital também libera a entrada em sistemas restritos, principalmente de órgãos públicos como INSS e Receita Federal. Assim, dá para enviar e receber informações ou alterar dados sem precisar comparecer presencialmente no local. Menos burocracia e tempo perdido no processo.
Certificado digital para médicos – como tirar
Atualmente, o certificado digital mais utilizado é o tipo A. Ele se divide em dois. O A1 é instalado no computador e pode ser utilizado simultaneamente por várias máquinas e em dispositivos móveis. Tem validade de um ano.
Já o A3 é armazenado na nuvem, por meio de token (parecido com pendrive) ou em smartcard (cartão inteligente). Pode ser acessado de qualquer lugar e possui elevado nível de segurança. É válido por um, dois ou três anos.
Para obtê-lo, o profissional escolherá uma das 17 Autoridades Certificadoras (AC) credenciadas à ICP-Brasil. As políticas de comercialização são próprias de cada empresa. A AC informará o valor do certificado, as formas de pagamento, os equipamentos necessários e a documentação obrigatória para emissão.
Entretanto, o CFM fez parceria com três AC para oferecer o certificado digital do tipo A3 com condições especiais para médicos. Confira aqui.
Outra possibilidade é inserir o certificado no CRM Digital, caso já possua a versão on-line da carteirinha.
De fato, o certificado digital para médicos é uma importante ferramenta para a digitalização do consultório, além de gerar mais segurança, praticidade e integridade aos documentos on-line.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
O LinkedIn é uma rede social com o mesmo propósito de outras redes: o de conectar pessoas. Entretanto, tem uma proposta diferente: a de criar relacionamentos profissionais. Atualmente, possui 575 milhões de usuários no mundo, sendo 34 milhões só no Brasil.
Essa mídia permite ampliar a rede de contatos, fazer networking, participar de grupos de discussão, divulgar artigos e interagir com as conexões por meio de comentários e curtidas no post e envio de mensagem privada. Aliás, é o local certo para conteúdos mais técnicos e para construir autoridade na área de atuação.
Mas, para ser uma verdadeira ferramenta na sua carreira, é preciso oferecer informações relevantes às suas conexões. Para ajudá-lo a planejar a estratégia de conteúdo nas principais plataformas do momento, nós iniciamos uma série em nosso blog. O primeiro artigo abordou Facebook para médicos e o segundo, Instagram para médicos.
Neste, vamos falar de LinkedIn para médicos com 10 dicas práticas de conteúdo. Confira!
1. Tenha um Perfil Campeão
Antes de tudo, é fundamental que seu perfil contenha todas as informações importantes da sua carreira. Por exemplo, formação, congressos, experiências anteriores, aptidões e áreas de interesse.
Uma das funcionalidades do perfil é o “resumo”, em que é possível colocar uma breve apresentação pessoal. Então, seja estratégico: em poucas palavras, deixe claro qual é a sua especialidade, seus objetivos e seus pontos fortes profissionais e comportamentais.
Todas essas informações ajudam a construir o “Perfil Campeão” do LinkedIn, em que o perfil mais completo aparece nos primeiros resultados de buscas de palavras-chaves relacionadas ao seu currículo.
2. Escreva artigos
A plataforma oferece um espaço para publicação de textos mais longos, o LinkedIn Pulse. Nele, você pode divulgar artigos técnicos da sua especialização, novas pesquisas, tendências, experiências profissionais e participações em eventos e congressos, por exemplo.
Com isso, você demonstra ainda mais autoridade na área e atrai não apenas colegas de profissão e recrutadores, mas potenciais pacientes.
3. Compartilhe suas experiências profissionais
Escreva sobre vivências interessantes na sua carreira que possam ajudar outros colegas. De fato, compartilhar essas informações é uma das principais estratégias de LinkedIn para médicos. Isso porque humaniza o profissional, mas sem perder a seriedade, e atrai colegas de profissão e potenciais pacientes que se identificam com suas experiências e querem acompanhar os conteúdos que disponibiliza.
4. Informações úteis para os seus colegas de profissão
Por exemplo, você pode divulgar descobertas científicas recentes, novas diretrizes médicas, estudos com resultados promissores, leituras interessantes de periódicos científicos e abertura de inscrições para congressos, simpósios e cursos importantes.
Além disso, pode compartilhar lives interessantes que terão link aberto para o público.
5. Novidades da sua área de atuação
Outra estratégia importante do LinkedIn para médicos é, após ler novos estudos e pesquisas da sua especialidade, divulgar e posicionar-se sobre o assunto. Para isso, lembre-se de citar a fonte e colocar um link direto para o estudo.
6. Participação em eventos médicos
Quando participar de congressos, simpósios e demais cursos de atualização, compartilhe com seus colegas as informações debatidas, mesmo que os eventos sejam apenas on-line neste momento.
7. Palestras, aulas e trabalho voluntário
Sem dúvida, a realização de palestras e aulas demonstram credibilidade e ajudam na construção de autoridade na sua área. Por isso, compartilhe com suas conexões por meio de posts no feed ou até artigos.
Também é muito interessante divulgar os trabalhos voluntários que faz para, principalmente, engajar mais colegas de profissão na causa.
8. Comente notícias
Ao ler notícias, você pode aproveitar o gancho para dar sua opinião ou aprofundar os assuntos apresentados com postagens explicativas. Entretanto, fique atento à ética médica e embasamento científico. Desse modo, pode até citar as referências bibliográficas.
9. Datas comemorativas e campanhas de prevenção
Sem dúvida, as datas comemorativas e campanhas amplas de prevenção são ótimos assuntos no LinkedIn para médicos. Isso porque demonstra todo seu conhecimento e autoridade na sua especialização. Então, planeje posts no Dia Mundial da Saúde, Outubro Rosa, Novembro Azul etc.
Assim como no Instagram, as hashtags também são fundamentais nessa plataforma. Com elas, você se posiciona e aumenta as visualizações dos posts ao indicar especialidade, tratamentos, procedimentos etc. Assim, qualquer usuário que clicar nessa tag vai ver seu post em meio aos outros que estão marcados com ela.
Código de Ética Médica
Atenção: antes de começar as publicações no LinkedIn, é fundamental conhecer as normas sobre marketing médico regulamentadas pelo Código de Ética Médico e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
Neste artigo, explicamos tudo sobre o que pode e não pode na publicidade para médicos.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades em LinkedIn para médicos.
Preencha o formulário abaixo e entraremos em contato em breve.
Solicitar orçamento
Nossa equipe entrará em contato com você em breve.
Fechar
…complete suas informações
Depois
Obrigado por completar suas informações
FECHAR
Depois
Solicite e comece SEU TEST DRIVE
Por favor, preencha o formulário abaixo que entraremos em contato.
Obrigado!
Nosso time comercial logo entrará em contato para finalizar o processo.
FECHAR
Later
Solicite mais informações
Por favor preencha o formulário abaixo e entraremos em contato com você.
Obrigado!
Nossa equipe comercial entrará em contato em breve para finalizar o processo. Nossa equipe comercial entrará em contato em breve para finalizar o processo.
Nós utilizamos cookies para possibilitar e aprimorar sua experiência em nosso site. Ao clicar em "Permitir todos os cookies", esse popup será fechado e você estará concordando com a coleta e uso de cookies. Para saber mais, visite nossa Política de Privacidade e Termos de Uso.