No mundo, 2,2 bilhões de pessoas sofrem com problemas de visão. Desse total, 1 bilhão de casos seriam evitáveis ou passíveis de correção, como miopia, catarata, glaucoma e hipermetropia. Os dados são do primeiro Relatório Mundial sobre Visão, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Isto demonstra a falta de acesso à saúde no mundo todo, principalmente em países subdesenvolvidos, como atendimento, exames, diagnóstico precoce e tratamento efetivo.
“E se criássemos dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o objetivo de democratizar o acesso à saúde, oferecendo mais, com menos, e para mais pessoas?”. Assim, nasceu a startup Phelcom Technologies, com sede em São Carlos (SP). A primeira tecnologia desenvolvida pela empresa é o smartdevice Phelcom Eyer, que facilita a realização de exames oftalmológicos, como fundoscopia e mapeamento da retina.
Lançado há dois anos e meio, o Eyer já alcançou 500 mil pessoas em todo o Brasil e em países como Estados Unidos, Chile e Japão. “Muitos desses pacientes não tinham acesso aos exames oftalmológicos. Hoje, só no Brasil, quase 85% das cidades não possuem oftalmologistas e aparelhos que ajudam no diagnóstico de doenças oculares. O nosso objetivo com o Eyer é possibilitar o atendimento de comunidades que têm acesso limitado a esse tipo de exame não apenas aqui, mas em todo o mundo”, explica o CEO da Phelcom, José Stuchi.
Phelcom Eyer
O smartdevice Phelcom Eyer tem inteligência artificial (IA) embarcada e funciona por meio de tecnologia móvel e telemedicina. Acoplado a um smartphone, realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.
Por ser integrado à nuvem, disponibiliza automaticamente os dados na plataforma on-line EyerCloud. Dessa forma, possibilita o armazenamento e gerenciamento dos exames dos pacientes. Além disso, o diagnóstico pode ser feito por um médico localizado em qualquer lugar do mundo.
Mais de 40 mil exames já foram realizados com o Eyer em todo o Brasil. Ao todo, há 43 mil pacientes cadastrados do SUS, ações sociais e mutirões, como o Mutirão de Diabetes de Itabuna (BA), consultórios e instituições como USP, Unifesp, Hospital Albert Einstein, Santa Casa de São Paulo e Bayer, dentre outros.
Mesmo com tecnologias de ponta aplicadas na produção do aparelho, a portabilidade e o tamanho reduzido permitem que o Eyer apresente um custo até dez vezes mais baixo em relação aos retinógrafos tradicionais.
A portabilidade, a rapidez e facilidade para realizar os exames, a alta qualidade das imagens e o preço extremamente acessível fazem do Eyer um recurso fundamental no atendimento primário. “A possibilidade de realizar exames em vários locais democratiza o acesso à saúde, principalmente em regiões com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos e medicamentos”, avalia o COO da Phelcom, Flavio Pascoal Vieira.
A maior rapidez na realização dos exames de retina também reduz o tempo de atendimento, custos operacionais e diminui o deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos.
“Tudo isso somado influencia diretamente no aumento da prevenção e diagnóstico precoce de doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, degeneração macular relacionada à idade, retinoblastoma, deslocamento da retina e retinopatia da prematuridade, dentre outros. Dessa forma, é possível evitar milhões de casos de cegueira devido à falta de identificação e acesso ao tratamento correto”, afirma o CTO da Phelcom, Diego Lencione.
Inclusive, o Phelcom Eyer foi um dos vencedores do renomado World Summit Awards (WSA) 2020, na categoria Health & Well-Being. A premiação global reconhece a inovação digital local que contribui para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) das Nações Unidas. Ao todo, 40 soluções, de 26 países, foram contempladas nessa edição.
“Este reconhecimento demonstra que os nossos valores e esforços para mudar a realidade da saúde visual no mundo estão alinhados com os objetivos de outras pessoas e instituições, como a ONU e o WSA. Podemos causar grande impacto com nossa solução, pois temos um apelo social muito grande para essa realidade mundial”, afirma Stuchi.
Para desenvolver o seu primeiro produto, a startup recebeu aporte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Programa de Promoção da Economia Criativa da Samsung. Além disso, conta com o apoio das incubadoras Supera Parque e Eretz.bio, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Ações sociais e mutirões
Há três anos, o famoso Mutirão Unidos pelo Diabetes, de Itabuna (BA), que atende milhares de pessoas, recorre ao Eyer para avaliar possíveis complicações da doença nos olhos, como retinopatia diabética.
A Phelcom disponibiliza os aparelhos, fornece treinamento prévio, ajuda na estratégia de montagem de laudos usando o Eyer Cloud e coloca à disposição a equipe de engenheiros para suporte durante a ação.
Diversas ações sociais também utilizam o aparelho para levar mais saúde para todo o país. A expedição realizada pelo Barco Hospital São Francisco, na região do município de Terra Branca (PA), no final de 2019, também contou com o Eyer. A oftalmologista Mariana Lafetá, uma das voluntárias nessa viagem, fala que o equipamento auxiliou no diagnóstico de doenças como catarata, glaucoma e retinopatia diabética, dentre outras.
“É fácil realizar os exames, tirar as fotos, encontrá-las nos arquivos e armazenar depois. Podemos também enviar ou imprimir as imagens, o que considero muito interessante, além de conseguirmos acessar de qualquer lugar com internet”, analisa.
O oftalmologista Fernando Korn Malerbi também usou o Eyer em uma expedição para três reservas indígenas do Estado do Mato Grosso, no início de 2020. Ao todo, o médico avaliou 193 índios. Dentre as principais doenças encontradas, estão retinopatia diabética e catarata.
“A experiência com o equipamento foi muito boa, principalmente pela portabilidade e facilidade de uso”, avalia. Ele relembra que já esteve envolvido em outros projetos com o smartdevice para diagnóstico de retinopatia diabética. “Acredito que o Eyer seja muito relevante para esse tipo de ação, representando uma alternativa importante para rastreamento de populações que vivem em áreas remotas”, conclui.
Que o cigarro faz muito mal à saúde, todos já sabem. Inclusive, para os olhos. Por exemplo, a fumaça é um fator de risco para várias doenças como a síndrome do olho seco, glaucoma, catarata e degeneração macular relacionada à idade (DMRI).
Em seguida, entenda como foi feito o trabalho que correlacionou cigarro e olhos, os resultados e quais os próximos passos.
Cigarro e olhos – a pesquisa
Cientistas da Universidade Farmacêutica Gifu, no Japão, criaram em laboratório culturas de células do epitélio da córnea humana e expuseram parte delas a um extrato da fumaça do cigarro e do aerossol do PTA, que continham a maioria dos ingredientes inalados pelos fumantes.
Após 24 horas, o número de células mortas nas culturas expostas à fumaça e aos aerossóis foi maior do que em comparação àquelas que não interagiram com as substâncias. Ao entrar em contato com os componentes do cigarro, a ferritina dentro das células oculares se decompõe, liberando o ferro armazenado.
Os resultados
A exposição aos componentes da fumaça do cigarro gera um acúmulo de ferro, que mata as células do epitélio da córnea. A mesma reação foi observada com o aerossol produzido pelos produtos de tabaco aquecido (PTA). Embora diferentes dos cigarros eletrônicos, estes também exigem um dispositivo eletrônico para o uso e nem sempre vêm com nicotina.
Geralmente, a fumaça do cigarro não provoca problemas permanentes. Contudo, a exposição contínua pode causar ferimento na córnea, como o leucoma e até levar à cegueira.
Apesar dos resultados importantes do estudo sobre cigarro e olhos, ainda são necessárias mais pesquisas, principalmente em seres humanos, para confirmar os achados.
Com informações da Agência Einstein.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais pesquisas sobre cigarro e olhos.
Infelizmente, médico e estresse podem andar lado a lado. Isso porque a rotina desses profissionais costuma ser bastante atribulada, com jornadas longas em diferentes locais de trabalho, diversos pacientes, relação com o sofrimento e morte e difíceis tomadas de decisões. E, com a pandemia, esse cenário piorou, ainda mais para aqueles que estiveram na linha de frente.
Por exemplo, uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), com 1,6 mil médicos, entre setembro e dezembro de 2020, revelou que a pandemia impactou a vida de 96%, seja aumentando o nível de estresse (22,9%), gerando sensação de medo e pânico (14,6%), reduzindo o tempo dedicado à família, refeições e lazer (14,5%) e diminuindo o tempo e qualidade do sono (7,6%).
Portanto, é fundamental investir na construção de uma vida equilibrada. Para isso, separamos 8 dicas de como administrar melhor o estresse no dia a dia. Confira!
1. Durma bem
Essa dica é essencial e também a mais difícil de ser seguida pelos médicos. As longas jornadas de trabalho e até o próprio estresse dificultam manter uma boa rotina de sono. Mas, é imprescindível dar prioridade para o dormir, que é tão fundamental para o corpo como a alimentação saudável e a prática de exercícios físicos, por exemplo.
A privação de sono impacta profundamente à saúde e gera estresse devido ao crescimento dos níveis de cortisol e ACTH (Hormônio Adrenocorticotrófico), afeta o sistema cognitivo, aumenta a irritabilidade e a ansiedade, modifica a resposta imunológica do corpo, colabora para o surgimento de doenças como pressão alta e diabetes, muda o apetite e favorece a obesidade, já que reduz o hormônio que causa a saciedade (leptina) e estimula o hormônio que aumenta a fome (grelina).
Portanto, busque dormir de 7 a 8 horas por dia. Para isso, estabeleça horários para criar uma rotina e evite aparelhos eletrônicos duas horas antes e ingerir alimentos estimulantes (doces, café, refrigerantes), café e bebidas alcoólicas.
2. Faça refeições equilibradas
Muitas vezes, quando estamos estressados, sentimos necessidade de consumir alimentos ricos em gordura e/ou açúcar, além do álcool. E, ao invés de relaxarmos, podemos enfrentar ainda mais problemas, como agitação, sobrepeso e obesidade.
Então, invista em uma alimentação saudável com mais ingestão de verduras, frutas, legumes, carne branca e água. Por exemplo, verduras verde-escuras, que são ricas em vitaminas, ácido fólico e fibras, e proteínas magras, como peixes e aves, contribuem para a redução da oxidação, que pode ser relacionada com maior inflamação.
3. Pratique atividade física
Até aqui, não falamos nenhuma novidade que você já não saiba. Mas, nem por isso significa que consegue colocar em prática, não é mesmo? Incluir exercícios físicos no dia a dia pode ser um desafio, mas é essencial para manter a relação “médico e estresse” mais equilibrada.
Consegue reservar 30 minutos por dia? Não? Então, faça em 15 minutos. A regularidade aumentará a produção de endorfina e, se a atividade for sob o sol, terá ainda também a serotonina, que ajuda no humor e no foco.
4. Organize o dia
Não ter uma agenda organizada causa ainda mais estresse. Isso porque, desse modo, não é possível identificar as prioridades do dia e quais tarefas precisam mais da sua atenção.
Deixar claro quais assuntos são mais importantes ajuda a te manter no controle. Então, antes de começar o dia, defina os afazeres e sinalize quais são prioritários.
5. Tenha momentos de lazer
Sentir que a vida se tornou só trabalho e obrigações familiares e pessoais pode desmotivar e causar tristeza e até depressão. Por isso, é fundamental ter momentos de lazer.
Por exemplo, se gosta de ficar junto de familiares e amigos, combine jantares e visitas. Reserve um tempo também para hobbies: ler, praticar esporte, assistir filmes, maratonar séries, brincar com os pets etc.
É difícil imaginar como encaixar isso na rotina, mas tente. Sem dúvida, ao relaxar e focar sua atenção em outras coisas, o estresse diminuirá.
Já é comprovado que meditar ajuda a reduzir o estresse. Ao prestar a atenção apenas no momento presente, mente e corpo se conectam e há o relaxamento e a desaceleração do pensamento.
A técnica envolve a respiração consciente e o esvaziamento da mente. Isso não significa que não pensará em nada durante a meditação, mas que não deve se prender aos pensamentos. Apenas observá-los e deixar passar.
Há meditações guiadas com vários objetivos, como aliviar o estresse, aumentar a concentração, relaxar etc. Atualmente, é possível ver alguns vídeos pelo YouTube ou baixar aplicativos com essa finalidade.
7. Atenção plena
Já ouviu falar em atenção plena ou mindfulness? A prática é simplesmente estar presente de corpo e mente no momento atual. Ou seja, nem rememorando o passado e nem pensando no futuro. Apenas no presente.
Está almoçando? Preste atenção exclusivamente na comida, na mastigação, nos sabores e texturas. Está conversando com um amigo? Pratique a escuta ativa: concentre-se totalmente no que está sendo dito, em vez de apenas ouvir passivamente enquanto já elabora a resposta.
Vai praticar um esporte? Perceba os movimentos do corpo e as sensações que a atividade gera em você. Vai ler ou assistir sua série favorita? Só foque nesse momento – adeus rolar a tela do celular nas redes sociais enquanto assiste TV. Busque ao máximo evitar que seus pensamentos estejam naquela conversa do ano passado ou na conta que precisa pagar amanhã.
A técnica existe há 2.500 anos e gera benefícios como diminuição do estresse, aumento do foco e concentração no trabalho, redução da reatividade emocional e melhora da flexibilidade cognitiva, dentre outros.
8. Procure ajuda profissional
Em casos extremos de estresse, busque ajuda profissional. O quadro pode se agravar para ansiedade, depressão e síndrome de burnout se não tiver o acompanhamento adequado.
Cuide de você também.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Faz mais de 100 anos que as atuais cinco classes de neurônios da retina foram identificadas pela primeira vez. Mas, agora, cientistas da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, descobriram um novo tipo de célula na retina.
Publicada no Proceedings of National Academy of Sciences, dos Estados Unidos, a pesquisa encontrou um tipo até então desconhecido de interneurônio na retina de mamíferos.
Em seguida, saiba mais sobre o estudo, como foi realizado e os próximos passos.
A pesquisa
No sistema nervoso central, um circuito complexo de neurônios se comunica entre si para transmitir informações sensoriais e motoras. Os “interneurônios” atuam como intermediários na cadeia de comunicação.
Pesquisadores do John A. Moran Eye Center, da Universidade de Utah (EUA), identificaram um novo tipo de interneurônio na retina de mamíferos. A nova célula não se encaixa nas cinco atuais classes de neurônios da retina: fotorreceptores, células horizontais, células bipolares, células amácrinas e as células endógenas. Isso porque há diferenças apresentadas em sua morfologia, fisiologia e propriedades genéticas.
Desse modo, os cientistas responsáveis pela descoberta propõem que esse novo tipo de célula deve pertencer a uma nova classe de neurônios da retina.
A equipe denominou a descoberta de “célula de Campana” por causa do formato semelhante a um sino de mão. A descoberta une dois tipos celulares, cones e bastonetes, e faz um processamento extra nas células. Assim, retransmitem sinais visuais de ambos os tipos de bastonetes fotorreceptores e cones fotorreceptores na retina, mas seu propósito preciso é o assunto de pesquisas em andamento.
Experimentos mostraram que as células Campana permanecem ativadas por um tempo incomumente longo – até 30 segundos – em resposta a um estímulo de flash de luz de 10 milissegundos.
“No cérebro, acredita-se que as células de disparo persistente estejam envolvidas na memória e no aprendizado. Uma vez que as células Campana têm um comportamento semelhante, teorizamos que elas poderiam desempenhar um papel na solicitação de uma ‘memória’ temporal de uma estimulação recente”, declarou o líder da pesquisa, Ning Tian.
Sem dúvida, é uma grande descoberta que contribui diretamente com a busca da melhor compreensão do sistema nervoso central, pois detecta todas as classes de neurônios e suas conexões.
Fonte: Medical Xpress
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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O Google é o buscador mais utilizado na internet. São 5,5 bilhões de pesquisas diárias em todo o mundo. De fato, a plataforma traz respostas para inúmeros e inimagináveis tipos de perguntas.
Além disso, também leva o internauta para onde quiser. Com o Google Meu Negócio, as empresas podem fornecer endereço completo, horário de funcionamento, contatos e fotos, dentre outras coisas.
Dessa forma, com apenas um clique, os seus potenciais pacientes podem encontrar sua clínica, conhecer os tipos de serviços oferecidos e já agendar um horário. E tudo isso sem custo nenhum para você.
Então, que tal atrair mais clientes usando o Google Meu Negócio para médicos? Entenda mais sobre a ferramenta, como cadastrar e as vantagens para o seu negócio.
Google Meu Negócio para médicos – o que é
O Google Meu Negócio para médicos é uma ferramenta gratuita e fácil de usar que possibilita que consultórios, clínicas, hospitais, laboratórios e demais instituições de saúde gerenciem a presença on-line no Google, inclusive na Pesquisa e no Maps.
Para isso, é possível criar um verdadeiro perfil do seu negócio com todas os dados essenciais. Desse modo, quando pesquisarem diretamente pelo seu nome ou do consultório ou por palavras-chaves relacionadas à sua especialidade, o Google mostrará o seu perfil profissional.
Em relação às palavras-chaves, os resultados apresentados pelo Google podem ser dos locais mais próximos ou até de toda cidade e em municípios na região.
Sem dúvida, ter acesso a todas as informações da sua clínica em apenas um clique é bastante útil aos pacientes. Vai marcar consulta? É só “dar um google” e encontrar o telefone e os horários de atendimento. Chegou o dia do atendimento? Clica no endereço, que já abre no Maps.
Além disso, é possível conquistar mais clientes. Por exemplo, quando o internauta pesquisar “Oftalmologista em Vila Madalena”, o Google já mostrará o perfil da sua clínica.
Outra vantagem é aumentar a interação com seu público. O paciente pode ligar diretamente no número cadastrado, enviar mensagem, deixar comentários ou avaliar seu consultório. E você pode respondê-lo, tirando dúvidas ou agradecendo as avaliações.
Aliás, as avaliações ajudam no aumento de credibilidade da sua clínica e na posição cada vez mais alta na página do buscador. Ou seja, maior as chances de aparecer nos primeiros resultados quando a pesquisa é feita por palavras-chaves. Então, quanto melhores as “notas”, mais comentários positivos e interações com o público, mais cresce a sua autoridade na área.
Isso porque um comentário bom e cinco estrelas, por exemplo, auxilia a demonstrar aos potenciais clientes a excelência do seu serviço. Dessa maneira, influencia na decisão dele de agendar uma consulta.
Outro benefício do Google Meu Negócio para médicos são os relatórios. A plataforma disponibiliza métricas como número de seguidores e interações no seu perfil por meio de telefonemas, visitas ao site cadastrado ou solicitações de rotas.
Assim, você consegue saber como os clientes pesquisam sua empresa e de onde são, dados essenciais para uma estratégia de marketing digital mais eficiente.
Cadastrar seu consultório ou clínica médica no Google Meu Negócio é fácil. Veja o passo a passo:
Crie um e-mail no Gmail;
Entre no site do Google. No canto superior direito, acesse “Google Apps” e clique em “Meu Negócio”;
Para ter certeza que não há nenhum registro do seu negócio já, digite o seu nome ou o da clínica. Em seguida, clique em “Inclua sua Empresa no Google”;
Coloque o nome e escolha a categoria do seu negócio;
Depois, autorize que o endereço será incluído no Google Maps e nas pesquisas diretas;
Preencha os campos de endereço;
Informe se atua fora do seu local de trabalho e a área que atende;
Inclua as formas de contato, como telefone, site e e-mail;
Suba as imagens da sua clínica. De acordo com o Google, perfis com fotos e vídeos recebem 42% mais solicitações de rota no Google Maps e 35% mais cliques para acessar o site;
Confirme todos os dados.
Para finalizar, o Google enviará um código, por meio de carta, para o endereço fornecido para confirmar a veracidade das informações cadastradas. Ao receber a correspondência, insira o código na área virtual do Google Meu Negócio.
Pronto, seu perfil está no ar e visível para milhares de pessoas que utilizam o Google.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e veja dicas de como melhorar a estratégia de marketing digital de consultórios e clínicas médicas.
Há muito tempo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta sobre o perigo do diabetes. A doença cresce ano a ano em todo o mundo e, nos últimos 40 anos, quadruplicou o número de casos.
De acordo com a 10ª edição do Atlas da Diabetes, publicação da Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês) e pré-divulgada recentemente, 537 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos têm diabetes no mundo. Um crescimento de 16% em relação a 2019.
Isso equivale a um diabético a cada dez pessoas. E esse cenário fica ainda pior: quase metade (44,7%) nem imagina que enfrenta a doença. Para os próximos anos, a projeção é de 643 milhões de diabéticos em 2030 e de 784 milhões em 2045.
O estilo de vida, a falta de acesso à saúde nos países em desenvolvimento e a atual pandemia, que acentuou o sedentarismo, a má alimentação e postergou cuidados médicos, são os principais fatores para esses números. Em seguida, veja mais dados preliminares apresentados pela IDF.
Diabetes no mundo
De acordo com o levantamento, feito a cada dois anos, 10,5% da população mundial têm diabetes. Dessa forma, o número supera, proporcionalmente, o crescimento da população global. Até então, a cada 11 pessoas, uma era diabética.
Além disso, 44,7% nem sequer sabem que estão doentes. O que pode agravar muito o diabetes, já que as pessoas só buscam ajuda quando surgem os sintomas. Sem dúvida, esse dado é preocupante. A falta de controle pode acarretar outros problemas graves, como cegueira, lesões no rim, alterações no coração e até a morte.
A doença também é uma das que mais mata: 6,7 milhões de pessoas perderam a vida devido ao diabetes. Isto é: a cada cinco segundos, uma pessoa morreu em decorrência do problema. Essa conta ainda não inclui os óbitos decorrentes de complicações de outras enfermidades que foram agravadas devido ao diabetes, como a covid-19.
A presença da doença é muito maior nos países em desenvolvimento: 81% dos adultos doentes vivem nestas localidades. Ou seja, 4 a cada 5 diabéticos. Segundo o atlas, 32 milhões de diabéticos são da América Latina e América Central.
Tanta gente doente custa muito dinheiro: US$ 966 bilhões de gasto mundial com saúde, alta de 316% nos últimos 15 anos, segundo a IDF.
Diabetes no Brasil
Na edição de 2019, eram 16,8 milhões de diabéticos no Brasil. No ranking mundial, estamos em 5º lugar atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.
Entre as capitais brasileiras, o Rio de Janeiro destaca-se com o maior índice de diagnósticos no país: 11,2%. Em seguida, está Maceió (11%) e Porto Alegre (10%). A doença também atinge mais mulheres (9%) do que homens (7,3%) por aqui.
Os dados são da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2020, do Ministério da Saúde.
Em relação aos custos investidos no tratamento dos diabéticos brasileiros de 20 a 79 anos, o Atlas estima US$ 52,3 bilhões ao ano. Isso equivale a US$ 3 mil dólares por adulto.
Mais dados sobre o Brasil devem ser publicados na edição completa, com previsão de lançamento em 6 de dezembro.
Causas
Especialistas afirmam que o diabetes está saindo do controle e que falta informação e conscientização para prevenção. O estilo de vida atual é um dos principais fatores para o número cada vez mais alto da doença. Sedentarismo e má alimentação, com uma dieta rica em gorduras e carboidratos, vem gerando problemas como hipercolesterolemia, hipertensão, sobrepeso, obesidade e pré-diabetes, dentre outros.
Em países de baixa e média renda, que possuem o maior número de diabéticos, falta acesso à saúde, que retardam diagnósticos, tratamentos e até a orientação a uma alimentação balanceada.
Diabetes e olhos
Uma das possíveis complicações da diabetes é nos olhos. De acordo com estudo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), 40% das pessoas que sofrem com o diabetes apresentam alterações oftalmológicas.
Dentre elas, está a retinopatia diabética. Hoje, cerca de 40% dos 4 milhões de brasileiros diagnosticados com retinopatia possuem diabetes. De fato, a duração da diabetes e o descontrole da glicemia têm uma relação direta com a retinopatia.
Fonte: Infográfico retinopatia diabética – revista Saúde
Essa doença subdivide-se em dois tipos: pré-proliferativa, que não requer tratamento com laser, e proliferativa, em que ocorrem neovasos e também precisa de terapia.
Para o diagnóstico do tipo correto, é preciso avaliar o fundo de olho por meio de exames.
A doença também pode provocar glaucoma. O Ministério da Saúde estima que portadores de diabetes têm 40% mais chances de desenvolver o problema.
Além disso, diabéticos tem 60% mais chances de terem catarata mais precoce. Nesta situação, o problema aparece mais cedo tem uma progressão mais rápida do que a catarata senil. Por isso, é a principal causa da perda de visão em pacientes com diabetes. Entretanto, é reversível com cirurgia.
Comparativo entre um olho saudável e com catarata.
Com toda a certeza, para os portadores de diabetes, é essencial ficar atento a qualquer alteração na visão. Portanto, mesmo que esteja tudo bem, é importante fazer exames periódicos com o oftalmologista.
Isso porque a prevenção e o diagnóstico precoce são as chaves para não ter danos sérios, como deficiência visual grave e até cegueira, em caso de complicações do diabetes.
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