Com o avanço da tecnologia, a interoperabilidade na saúde torna-se cada vez mais essencial na otimização de processos, redução de custos e melhora na qualidade do atendimento. Isso porque a integração dos dados clínicos gera mais segurança ao paciente e aos profissionais da área, além de permitir que o atendimento ocorra em qualquer lugar.
Entretanto, esse processo pode ser um verdadeiro desafio no Brasil. De fato, não basta apenas trabalharmos com ferramentas e sistemas de gestão de ponta. É preciso padronização para que falem a mesma língua.
Em seguida, entenda mais o que é interoperabilidade na saúde, os benefícios e como implementá-la.
Interoperabilidade na saúde – o que é
Basicamente, interoperabilidade na saúde é a capacidade de comunicação, troca de informações e o emprego dos dados compartilhados pelos vários sistemas de informação e aplicativos de software sem a intervenção humana.
Isto é, após receber as informações, os próprios sistemas processam os dados e conversam entre si depois da implantação de algumas normas-padrão. Desse modo, é possível trabalharem simultaneamente, independentemente das características digitais de cada um, como arquitetura de software, template, funcionalidades etc.
Com isso, é possível trocar informações clínicas entre as diferentes ferramentas usadas, produzindo mais dados e cuidados melhores do paciente.
Assim, permite a comunicação e integração entre sistemas de gestão de clínicas, consultórios e hospitais que atuam em todos os níveis de atenção ao paciente. Dessa forma, a instituição pode fazer o rastreamento dos serviços usados pelo paciente, por exemplo, e até um levantamento mais amplo da população.
Dentre diversas outras ferramentas, o prontuário eletrônico também é uma ótima tecnologia para o compartilhamento, com segurança, dos dados do paciente com outros profissionais envolvidos no atendimento, por exemplo.
Para isso, é preciso disponibilizar os dados de forma que outros sistemas também consigam acessá-los e integrá-los. Atualmente, essa é uma grande barreira para a implantação da interoperabilidade, já que cada sistema possui linguagem e lógica próprias.
Sem dúvida, a tecnologia empregada na saúde traz diversas vantagens. A visão completa da saúde do paciente é uma das principais devido à união das informações vindas de vários sistemas. Por exemplo, os dados levantados em consulta por um médico podem ser analisados pelo laboratório, hospital ou outro especialista.
Com certeza, isso aumenta significativamente o sucesso no tratamento e diagnósticos precoces. Dessa maneira, também contribui com o a maior assertividade dos profissionais.
Outro benefício é a agilidade nos processos, pois preenche os dados apenas uma vez no sistema e as demais pontas têm acesso ao sistema completo. Com isso, permite uma comunicação mais fluída entre todos os envolvidos e a realização de uma terapia multidisciplinar mais efetiva. Ainda por cima, em uma local prático e seguro.
Ao ter acesso facilitado e completo às suas próprias informações de saúde, o paciente também pode se comprometer mais com o tratamento. Além do resultado melhor ao paciente, o médico também ganha tempo para outros cuidados.
Por fim, a interoperabilidade na saúde garante mais agilidade nos procedimentos, integra melhor às equipes, melhora a gestão de processos internos, melhora a qualidade de dados, diminui atividades repetitivas e facilita a transmissão de informações.
Interoperabilidade na saúde – sistemas
A implantação da interoperabilidade na saúde precisa da utilização de protocolos específicos. São eles que converterão os dados automaticamente, sem a necessidade de intervenção humana.
Há várias organizações que unificam esses protocolos, como por exemplo o TISS e o HL7 International.
O sistema TISS (Troca de Informação de Saúde Suplementar) é o padrão utilizado entre as instituições de saúde suplementar e os planos de saúde. Ele obedece aos critérios de interoperabilidade indicados pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Dentre suas principais vantagens, estão uniformizar as ações administrativas, aperfeiçoar os registros de dados, facilitar o financiamento de medidas de avaliação e a gestão financeira de operadores de planos de saúde.
Já HL7 (Health Level Seven International), por meio do sistema FHIR, permite a criação de protocolos de transmissão de mensagens entre aparelhos, base de dados e sistemas de gestão em saúde.
Em relação aos padrões de terminologia ou dados em saúde, foram produzidos vocabulários e códigos para padronizar conceitos clínicos, como doenças, diagnósticos, fármacos, técnicas e procedimentos, dentre outros.
Como exemplo, há a CID-11 (Classificação Internacional de Doenças, revisão 11), que começou a valer a partir de 1º de janeiro de 2022. O documento é a base para identificar tendências e estatísticas de saúde em todo o mundo e contém cerca de 55 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte. Ou seja, essencial para o trabalho de médicos em todo o mundo.
A tabela fornece uma linguagem comum que permite aos profissionais da área compartilhar informações de saúde em nível global de modo padronizado.
Além disso, o próprio número SUS, muitas vezes, não é único para o mesmo paciente. Além do indexador do número SUS, existem inúmeros outros, como CPF, RG, nome etc. Ou seja, o Brasil não possui uma política única que consiga facilitar a interoperabilidade.
Para implementar o processo na sua clínica, é preciso investir em sistemas de gestão assistenciais, treinamento da equipe e na humanização do atendimento por meio dessas ferramentas.
Por fim, vale ressaltar que a interoperabilidade na saúde é um meio para um fim. Entretanto, há uma quantidade significativa de padrões que podem dificultar as escolhas dentre os vários sistemas com os quais uma instituição de saúde deve interagir, por exemplo.
Desse modo, é fundamental determinar corretamente as políticas, as guias e os padrões a serem implantados.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Fique por dentro das principais novidades em gestão de saúde. Acompanhe o blog da Phelcom.
Lançada em 2019 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a 11ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID 11) começou a valer a partir de 1º de janeiro de 2022. O documento é a base para identificar tendências e estatísticas de saúde em todo o mundo e contém cerca de 55 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte. Ou seja, essencial para o trabalho de médicos em todo o mundo.
A tabela fornece uma linguagem comum que permite aos profissionais da área compartilhar informações de saúde em nível global de modo padronizado. A última atualização, a CID 10, ocorreu na década de 90 e já não engloba mais diversas doenças da atualidade.
Por isso, é fundamental acompanhar as novas diretrizes. Em seguida, confira quais foram as principais mudanças na CID 11.
Autismo
Agora, todos os transtornos inseridos no espectro de autismo estão reunidos em apenas um diagnóstico: Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) – código 6A02. Isso inclui autismo infantil, transtorno com hipercinesia, Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett e transtorno desintegrativo da infância.
De acordo com a OMS, as subdivisões passaram a ser apenas relacionadas a prejuízos na linguagem funcional e deficiência intelectual. Dessa forma, a intenção é facilitar o diagnóstico e simplificar a codificação para acesso a serviços de saúde.
Transexualidade
Até 2021, a transexualidade era enquadrada como doença mental, sendo considerada distúrbio de identidade de gênero. Com a CID 11, foi recategorizada como incongruência de gênero e realocada na categoria de saúde sexual.
A OMS explica que cientistas e médicos comprovaram que a transexualidade não é um distúrbio mental. Devido a isso, trazia mais estigmatização aos que se identificavam como transgêneros.
Com a alteração, esse grupo garante acesso aos procedimentos cirúrgicos e terapêuticos assegurados pelo SUS.
Síndrome de Burnout
A Síndrome de Burnout é um exemplo das doenças da atualidade. Agora, a doença integra problemas de saúde gerados ou associados ao emprego e desemprego. Isso porque, segundo a OMS, é uma síndrome gerada devido ao estresse crônico no local de trabalho e que não foi tratada corretamente.
Dentre seus principais sintomas, estão a sensação de esgotamento mental e/ou físico, sentimentos negativos relacionados ao trabalho e a redução da eficiência profissional.
Vale ressaltar que a doença está relacionada apenas ao trabalho, não sendo aplicado às outras partes da vida.
Gaming disorder
Sem dúvida, uma das principais novidades da CID 11 é a criação do Game Disorder, que significa “distúrbio em jogos eletrônicos”. Isto é, o uso abusivo pode causar vício e passa a ser entendido como doença.
A patologia é definida como “padrão de comportamento persistente ou recorrente” e é tão grave que pode comprometer as áreas de funcionamento pessoal e social.
Dentre os principais sintomas, estão prioridade aos jogos perante outras áreas da vida, perda de controle sobre aspectos relacionados aos jogos, como duração e frequência das sessões, e a continuidade do vínculo com jogos mesmo com consequências negativas como o impacto na vida profissional, educacional, social e familiar.
Resistência antimicrobiana
Na CID 11, a OMS realinhou os códigos relacionados à resistência antimicrobiana porque diversos micro-organismos estão cada vez mais resistentes às terapias, não reagindo mais às drogas indicadas.
Confira todas as atualizações da CID 11 aqui. Para quem trabalha com prontuários eletrônicos na nuvem, diversos sistemas já foram atualizados com o novo protocolo. Vale a pena conferir.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Selecionar corretamente a CNAE para consultório médico é essencial para abrir seu negócio longe de irregularidades e dores de cabeça com problemas como multas, por exemplo.
Vale ressaltar que toda organização deve ser enquadrada em algum código CNAE, que serve para cadastro e registros de órgãos federais, estaduais e municipais.
Portanto, é preciso escolher a CNAE certa para seu consultório. Em seguida, entenda mais sobre o que é CNAE e os principais códigos relacionados ao seu modelo de negócio.
CNAE: o que é
A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) é o instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade econômica e dos critérios de enquadramento utilizados pelos diversos órgãos tributários do Brasil. Desse modo, facilita a fiscalização e a cobrança de impostos das diversas organizações.
Cada código contém 7 algarismos e determina a natureza dos serviços prestados conforme 5 grupos: Seção, Divisão, Grupo, Classe e Subclasse.
Além disso, ao escolher o CNAE, o seu negócio também estará ligado a uma alíquota de imposto. Portanto, é preciso cuidado para não pagar mais e também para não pagar menos e sofrer com consequências como multas pela Receita Federal, por exemplo.
CNAE para consultório médico: qual escolher?
Na maioria dos casos, os consultórios e clínicas médicas se encaixam na Classe 86.30-5. Essa classe envolve as atividades de atenção ambulatorial realizadas por médicos e odontólogos.
Dentro dessa categoria, existem 7 subclasses:
8630-5/01: Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de procedimentos cirúrgicos.
8630-5/02: Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares.
8630-5/03: Atividade médica ambulatorial restrita a consultas
8630-5/04: Atividade odontológica
8630-5/06: Serviços de vacinação e imunização humana
8630-5/07: Atividades de reprodução humana assistida
8630-5/99: Atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente.
Sem dúvida, as três primeiras subclasses listadas acima são as que mais se enquadram com as atividades de clínicas e consultórios médicos. Dessa forma, o CNAE para consultório médico mais selecionado é 8630-5/01, 8630-5/02 ou 8630-5/03.
De fato, seu negócio pode ter mais de uma CNAE, dependendo do tipo de serviço realizado.
Esse código será definido logo após selecionar uma dentre as 54 categorias para organizações de atendimento médico. Somente após essas etapas é possível fazer opedido de alvará de funcionamento e outros documentos indispensáveis para o estabelecimento.
CNAE para consultório médico: para que serve?
A CNAE é necessária para obter o CNPJ e abrir a empresa. O código é requisitado na Ficha Cadastral de Pessoa Jurídica (FCPJ), preenchida como requerimento para o CNPJ.
Além disso, o registro melhora o controle fiscal feito pelos órgãos governamentais, impedindo assim fraudes no recolhimento de impostos. Também é uma ferramenta importante para o enquadramento do negócio em determinada classe, estabelecendo as obrigações tributárias.
De fato, esse é um dos benefícios da CNAE, pois evita o pagamento de impostos indevidos. Isso porque o código insere o consultório em um grupo específico, determinando documentos, licenças e tributos pertinentes à área.
Caso seja escolhido o CNAE errado ou apenas um código sendo que o consultório oferece outros serviços, podem ocorrer problemas como dificuldade na obtenção de licenças e alvarás de funcionamento, inconformidade do local em que funciona a clínica, perda de incentivos fiscais, cobrança indevida de impostos, multas em caso de irregularidades constatadas e danos para a imagem do consultório, dentre outros problemas.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Muitos estudos investigam a relação da perda de visão com problemas como demência, depressão e doença de Alzheimer. Isso porque as disfunções oftalmológicas afetam a qualidade de vida do paciente, provocando isolamento social, dificuldades psicossociais, redução de atividade física e falta de estímulo mental, todos fatores associados ao declínio cognitivo.
Agora, um estudo publicado no JAMA Internal Medicine descobriu que idosos submetidos à operação de catarata têm menores chances de sofrer com demência no futuro.
Em seguida, entenda como foi feita a pesquisa, os resultados e como a catarata pode estar ligada diretamente aos casos de demência.
Catarata e demência – a pesquisa
Pesquisadores da Universidade de Washington, dos Estados Unidos, avaliaram informações de aproximadamente três mil adultos, acima de 65 anos, que participam do estudo The Adult Changes in Thought (ACT) de 1994 a 2018.
Os participantes não apresentavam demência no início do estudo e foram acompanhados a cada dois anos até a ocorrência de demência. Somente os voluntários com diagnóstico de catarata ou glaucoma, antes da inscrição ou durante o acompanhamento, foram inclusos nas investigações.
A média de idade no primeiro diagnóstico de catarata foi de 74,4 anos. Desse total, 59% eram mulheres, 41% homens e 91%, caucasianos.
Resultados
Os pacientes que realizaram a extração da catarata apresentaram 30% menos chances de desenvolver demência posterior. Por pelo menos 10 anos, os voluntários não sofreram com a doença. A coordenadora da pesquisa, Cecilia S. Lee, afirmou que “nenhuma outra intervenção sinalizou uma associação tão forte com a redução do risco de demência em indivíduos mais velhos”.
Ao considerar as associações relativas de: extração de catarata, educação adicional, raça branca, história de tabagismo, sexo e a presença de um gene denominado APOE e4, a única covariável que foi mais protetora do que a cirurgia de catarata foi a presença do gene.
Os cientistas acreditam que a melhoria da qualidade sensorial das pessoas operadas contribua para o prognóstico favorável. Outra possibilidade é o fato de os indivíduos receberem mais luz azul. “Há células na retina, relacionadas à cognição e que regulam os ciclos de sono, que respondem bem à luz azul. A catarata bloqueia a luz azul e a cirurgia pode reativar essas células”, afirma Lee.
Os cientistas ressaltam que vários mecanismos hipotéticos podem estar subjacentes à associação entre a extração de catarata e o risco de demência. Porém, os resultados podem auxiliar no cuidado de pessoas idosas com visão ruim devido à catarata e com cognição prejudicada por causa de demência.
Mesmo assim, são necessários mais estudos para investigar a relação entre a extração de catarata e o risco de demência.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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O Google ADS para médicos é uma ferramenta que ajuda na captação de novos pacientes para seu consultório. Todos sabemos que é no Google que as pessoas procuram o que fazer, aonde ir, o que comprar e até qual médico escolher. Com esse recurso, seu anúncio pode ser exibido no momento exato em que uma pessoa estiver pesquisando serviços como o seu.
Assim, você pode aumentar as visitas no site, os agendamentos e, consequentemente, o número de pacientes. Mas, como atrair mais clientes com o Google ADS para médicos? Veja como neste artigo.
Google ADS para médicos: como funciona
O Google Ads é uma plataforma de anúncios do Google. Ele permite criar anúncios on-line com links patrocinados, que vão aparecer para o usuário conforme as palavras-chaves usadas na pesquisa.
Dessa forma, sua publicidade pode aparecer nos vídeos do YouTube, no buscador do Google, em sites relacionados à sua área de atuação, aplicativos etc. Tudo vai depender da estratégia definida por você ou sua equipe.
A posição do seu anúncio no Google dependerá de três fatores: relevância da palavra-chave ao assunto buscado, assim como a qualidade do anúncio e da página de destino; o lance máximo do CPC (custo por clique), um comparativo do anunciante com o valor mais alto por clique; e o Ad rank, um valor médio entre os dois anteriores.
A ferramenta também entrega as métricas das campanhas realizadas. Desse modo, é possível avaliar quantas impressões e cliques o anúncio teve, além de conseguir identificar os usuários que clicaram. Assim, permite descobrir qual tipo de anúncio teve o melhor desempenho e controlar melhor o retorno dos seus investimentos on-line.
Aliás, a cobrança pelo anúncio só ocorre quando receber cliques. Além disso, você também pode limitar o valor gasto por cada clique recebido.
Google ADS para médicos: como fazer
Em seguida, veja o passo a passo de como criar campanhas on-line com o Google ADS:
Defina o público-alvo
Quais pacientes você quer atrair? Informações como idade, profissão, localidade, nível de escolaridade e renda ajudam a criar o seu público-alvo.
Crie as personas
Personas são perfis ideais, detalhados, do paciente que deseja atrair. Além das informações acima, é preciso analisar estilo de vida, hábitos, comportamentos, frustrações, dificuldades, lazer etc.
Faça a campanha
Com as personas em mãos, você consegue definir qual tipo de mídia é mais consumido e fazer anúncios por lá. Exemplo: blogs e YouTube.
Escolha as palavras-chaves
Esse passo é fundamental para seu anúncio aparecer ou não para sua persona. Aqui, você precisa definir as palavras-chaves que mais tem relação com a sua especialidade e que deve chamar a atenção do seu paciente em potencial.
Selecione seu objetivo
Já na ferramenta, ajuste seu anúncio com base nos resultados desejados, como receber mais chamadas na sua clínica, atrair mais pacientes ou direcionar as pessoas ao seu site.
Decida onde anunciar
Você decide onde quer exibir os anúncios e o Google mostrará para as pessoas certas.
Crie sua mensagem
Mostre o que seu consultório tem de especial em três frases curtas para conquistar os pacientes ou adicione imagens para criar anúncios de banner atraentes.
Defina seu limite de orçamento
Você nunca pagará mais do que seu orçamento mensal e poderá ajustar ou pausar quando quiser. Além disso, a plataforma mostra os resultados estimados com base no orçamento escolhido.
O Google Ads pode ser uma ferramenta que ajuda a encontrar formas de melhorar seus anúncios e gerar melhores resultados, liberando assim o médico para se concentrar naquilo que ele mais sabe: atender pacientes.
Também fornece relatórios, insights e dicas para você acompanhar seu progresso e otimizar ainda mais os anúncios.
Outra dica é criar o Google Meu Negócio, ferramenta gratuita e fácil de usar que possibilita que instituições de saúde gerenciem a presença on-line no Google, inclusive na Pesquisa e no Maps.
Para isso, é possível criar um verdadeiro perfil do seu negócio com todas os dados essenciais. Desse modo, quando pesquisarem diretamente pelo seu nome ou do consultório ou por palavras-chaves relacionadas à sua especialidade, o Google mostrará o seu perfil profissional.
Veja o passo a passo para criar o seu perfil neste artigo.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e veja dicas de como melhorar a estratégia de marketing digital de consultórios e clínicas médicas.
A Realidade Aumentada na saúde permite uma combinação em tempo real de imagens nunca antes conseguida, gerando novas possibilidades no diagnóstico de doenças e podendo aumentar a precisão nos procedimentos cirúrgicos. Ou seja, tem potencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Em tempo real, a tecnologia mostra o mundo material sobreposto com imagens feitas por computador, possibilitando observações compostas bastante aperfeiçoadas.
Para isso, são utilizadas câmeras de smartphones, tablets, óculos inteligentes e até capacetes de última geração que dispensam o uso das mãos no comando de interfaces em sistemas e aplicativos.
Para você ter uma ideia, há uma forte tendência no emprego de Realidade Aumentada (RA) neste setor, de acordo com o Journal of Med Internet Research (JMIR). Mesmo o uso por médicos e instituições ainda caminhando devagar, existe um número cada vez maior de aplicações de RA na medicina.
Em seguida, conheça as vantagens da utilização de Realidade Aumentada na saúde e alguns cases de sucesso.
Realidade Aumentada x Realidade Virtual
Primeiro, é importante entender a diferença entre Realidade Aumentada e Realidade Virtual (RV).
Já a RA integra o físico e o virtual ao sobrepor imagens computadorizadas no mundo real, por meio de softwares e dispositivos. Por exemplo, o aplicativo Google Glass pode ser acessado pelo próprio celular ou tablete do usuário. Há também o famoso jogo Pokémon Go, em que os jogadores procuravam pokémons virtuais em ambientes do mundo real usando a câmera do celular.
Realidade Aumentada na saúde: vantagens
Sem dúvida, há inúmeras vantagens do uso de RA na saúde. Uma delas é facilitar o acesso ao histórico médico do paciente em emergências ou na mesa de cirurgia, por exemplo. A sobreposição de imagens também pode permitir uma maior precisão na localização do sítio de interesse em procedimentos cirúrgicos e, desse modo, menos riscos ao paciente. Neste caso, é possível integrar exames de imagens e enxergar melhor cada detalhe dos órgãos no pré-operatório e, assim, ter mais sucesso na cirurgia.
Aliás, a tecnologia é uma grande aliada da telemedicina. Por exemplo, especialistas podem instruir outros médicos à distância em operações mais complexas. Outra vertente é a medicina diagnóstica, pois o paciente pode compreender melhor o diagnóstico e o tratamento recomendado.
A RA tem sido utilizada também na triagem digital de pacientes que sofreram acidentes. Nestes casos, ajuda ortopedistas na realização de cirurgias artroscópicas em ombros e no treino de internos e residentes na realização de ultrassom no local de atendimento.
A neurocirurgia é uma das especialidades mais avançadas no emprego de RA, com relatos de ressecção de tumores, cirurgias neuro vasculares abertas, procedimentos na coluna vertebral, localização de cateteres ou sondas, ressecção cortical em epilepsia e aneurismas envolvendo trajetórias incomuns ou ramificações ocultas.
Em hospitais e clínicas, a tecnologia auxilia no suporte remoto ao possibilitar que técnicos e equipes no local ganhem ajuda especializada necessária para instalação, configuração, manutenção, solução de problemas e reparo de equipamentos hospitalares sensíveis e especializados.
Ensino na medicina
Por meio da Realidade Aumentada na saúde, é possível ver detalhes do corpo humano e treinar procedimentos de modo repetitivo e preciso.
Estudante, imagine praticar cirurgia em um ambiente virtual? A Universidade de Stanford possui um simulador que permite o treinamento mais completo para o futuro cirurgião.
Para os pesquisadores, um ambiente cirúrgico virtual tridimensional pode permitir um planejamento e ensaio pré-operatório aprimorado. Desse modo, melhora os resultados do paciente, diminui as taxas de complicações e aprimora as habilidades técnicas.
O Stanford Virtual Surgical Environment (VSE) é desenvolvido para procedimentos rinológicos. A tecnologia permite que o cirurgião interaja com reconstruções tridimensionais específicas do paciente de conjuntos de dados de TC de seio nasal usando um dispositivo de interface háptico modificado, acionando um endoscópio virtual.
No Brasil, também há opções de simuladores. Por exemplo, o Eyesi é voltado para treinamento de cirurgia intraocular de catarata e procedimentos vítreo retinianos. Apresenta score de performance e avalia tremor, precisão do movimento e repetitividade, dentre outras análises. Com isso, é uma boa ferramenta para a prática de residentes e a introdução de novas técnicas em cirurgia oftalmológica.
Há também os sistemas cirúrgicos para cirurgia robótica da Vinci, que já estão na quarta geração. A tecnologia realiza cirurgias minimamente invasivas em diferentes procedimentos. Uma de suas ferramentas é um console – inspirado nos simuladores de voo – em que os médicos visualizam as imagens em 3D de alta definição e fazem os movimentos operatórios com as próprias mãos, que são transmitidos para o robô.
Outra aplicação é o treinamento e requalificação de estudantes, residentes e especialistas em atendimento ou dentro do centro cirúrgico. Dessa forma, é possível realizar uma análise etnográfica da atuação do profissional, que fica sozinho durante o procedimento, por meio da captação das imagens por câmera instalada no local.
Soluções de Realidade Aumentada na saúde
No mercado, já existem soluções bem interessantes de RA.
Por exemplo, o aplicativo EyeDecide permite ver o globo ocular de qualquer ângulo apenas tocando diretamente na imagem gerada no tablet e girando-o com o dedo. É possível também reduzir, expandir, mover ou fazer anotações no olho em quase todas as direções. Tudo isso auxilia na simulação de diversos distúrbios e ajuda na precisão do diagnóstico.
Já o app Anatomy 4D possibilita explorar mais de duas mil estruturas anatômicas. Sem dúvida, auxilia estudantes e faculdades de medicina.
Mesmo com todas as vantagens, a Realidade Aumentada na saúde ainda é relativamente nova e não é empregada fortemente na área. Entretanto, conforme prova seu valor para a qualidade do atendimento ao paciente, logo as tecnologias de RA entrarão mais forte no setor médico.
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