A Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, autorizou a primeira lente de contato que libera cetotifeno, um fármaco antialérgico, diretamente na córnea (lente mais externa dos olhos). O modelo é elaborado pela farmacêutica Johnson & Johnson Vision Care e também conta com o aval dos ministérios da saúde do Canadá e Japão, países em que os pacientes já utilizam o produto.
Em seguida, entenda como a nova lente libera medicamento nos olhos e como pode ajudar aproximadamente 40% de usuários que relatam precisar de colírios devido às alergias oculares.
Nova lente
O novo modelo de lente é voltado somente para usuários que necessitam do produto e, simultaneamente, sofrem com alergias oculares. Cada lente contém 19 mcg de cetotifeno e podem ser usadas por até 12 horas por dia. Depois disso, devem ser descartadas para não afetar a correção da visão. Segundo o fabricante, o produto alivia os sintomas rapidamente, em aproximadamente três minutos após a colocação.
Vale ressaltar que a nova lente não é indicada para pacientes que apresentam olhos vermelhos, mais de 1,00 D de astigmatismo, doenças oftalmológicas que afetem a córnea, conjuntiva ou pálpebras e olho seco severo.
Estudos
A Johnson & Johnson conduziu uma pesquisa que revelou que 8 a cada 10 usuários que sofrem com alergia ocular ficam frustrados ao precisar pingar o colírio antialérgico ao mesmo tempo em que usam lentes de contato.
Os testes clínicos realizados com 244 participantes demonstraram que não ocorreu efeitos adversos graves. Os resultados foram publicados na revista científica Cornea.
Brasil
Em relação à comercialização da nova lente de contato com medicamento antialérgico no Brasil, a Johnson & Johnson disse, em comunicado oficial, que já deu início ao processo de regularização nos órgãos competentes.
Fonte: O Globo
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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A degeneração da retina, por meio de deterioração progressiva e perda da função dos fotorreceptores, é um dos principais motivos de perda definitiva da visão em todo o mundo.
Atualmente, o tratamento envolve próteses retinianas colocadas em neurônios retinianos sobreviventes, que são eletricamente estimulados com dispositivos implantados no olho, além de terapia optogenética.
Dessa forma, os procedimentos são invasivos, como cirurgias de implantação complexas e terapia gênica. Agora, uma pesquisa divulgada na revista científica BME Frontiers descobriu que a estimulação da retina por meio de ultrassom pode acionar certos circuitos neurais ligados ao cérebro e restabelecer parte da visão.
Em seguida, veja como foi feito o estudo e como os resultados podem levar ao desenvolvimento de prótese de retina não invasiva e capacitada para funcionar sem necessidade de cirurgia.
Recuperação da visão: a pesquisa
Os cientistas aplicaram estímulos na retina de ratos cegos por meio de ultrassom em área específica da membrana. Dessa forma, pequenos grupos de neurônios, incluindo o colículo superior e o córtex visual primário (V1), foram ativados e conseguiram enviar sinais para o cérebro.
As atividades dos neurônios induzidas pelo transdutor de ultrassom de 3,1 MHz com foco esférico personalizado mostraram boa resolução espacial de 250 μm e resolução temporal de 5 Hz nos centros visuais dos roedores. Além disso, um transdutor helicoidal de 4,4 MHz personalizado adicional foi implementado para gerar um padrão de estimulação estática de formas de letras.
Agora, os pesquisadores pretendem desenvolver um dispositivo para realizar experimentos em pacientes humanos. Isso porque, durante o estudo, os neurônios liberavam sinal mais forte quando ativados cinco vezes por segundo. Entretanto, o cérebro humano possui velocidade de cálculo muito maior, o que pode gerar imagens muito irregulares.
Neste sentido, a pesquisa investigará se é necessário aplicar uma frequência maior do ultrassom para ativar os neurônios de forma mais intensa.
Uma empresa demonstrou interesse em comprar a licença sobre a técnica e fornecer suporte para a realização de futuros experimentos em outros animais, como coelhos e macacos. A expectativa é que experimentos sejam feitos em humanos nos próximos cinco anos.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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A jornada do paciente, é basicamente, o caminho percorrido pelo usuário antes, durante e depois da sua consulta médica. E isso envolve diversas fases, como a descoberta de sintomas, a seleção de médicos, o atendimento e a avaliação de todo esse processo. Nós já explicamos neste artigo como funciona e como torná-la cada vez mais eficiente e rentável para o seu negócio.
Agora, você sabe qual é a experiência que a sua clínica oferece ao cliente? Mais do que isso, se é possível melhorá-la para, assim, atrair e fidelizar mais pacientes e, consequentemente, ainda aumentar a receita?
Para isso, você precisa de dados. Por isso, vamos começar com um passo a passo de como iniciar a implementação de métricas para avaliar e corrigir erros de percurso da jornada do paciente. Dentre elas, estão o NPS, CES, CSAT e CHS. Confira!
1. NPS
O Net Promoter Score (NPS) é um dos indicadores de desempenho (KPI) mais utilizados para calcular a satisfação dos pacientes. De fato, não é uma métrica que resolverá seus problemas do dia para a noite, mas oferece um cenário geral dos pontos fortes e fracos do seu negócio e deve ser acompanhada a médio-longo prazo.
O NPS pode ser calculado por meio de uma pergunta: “em uma escala de 0 a 10, o quanto você indicaria esse serviço?”. Após coletar as respostas, faça a seguinte avaliação:
0 a 6: pacientes detratores. Insatisfeitos com o atendimento e não indicariam o serviço;
7 a 8: pacientes neutros. Podem voltar para nova consulta, mas ainda não estão fidelizados;
9 a 10: pacientes promotores. Satisfeitos com o serviço e indicariam para amigos. Inclusive, já o fizeram.
Em seguida, você pode obter uma nota do seu NPS. Para isso, faça a seguinte conta: % promotores – % detratores/número total de pessoas que responderam. Agora, veja qual zona de classificação está:
Entre 76 e 100:Zona de Excelência;
De 51 a 75:Zona de Qualidade;
Entre 1 e 50:Zona de Aperfeiçoamento;
De -100 e 0:Zona Crítica.
Você também pode pedir justificativas para a nota para ter mais informações ou aplicar a pesquisa para avaliar determinado serviço. Para otimizar o tempo investido na aplicação e avaliação dos resultados, é possível usar planilhas automáticas ou sistemas de gestão para saúde.
2. CES
O Customer Effort Score (CES) também é um dos indicadores mais utilizados. Neste caso, mensura o quanto de esforço seus pacientes devem empregar para usar seus serviços.
Por exemplo, você pode aplicar as seguintes perguntas:
Foi fácil encontrar na internet informações e contatos para agendar uma consulta?
Quanto tempo levou para marcar o atendimento?
Quanto tempo investiu para chegar até o consultório?
Foi atendido no horário agendado? Se não, quanto tempo demorou?
Para facilitar a análise das respostas, faça questionários como “de 1 a 5, sendo 5 o mais difícil e 1 o mais fácil”. Por exemplo, “De 1 a 5, sendo 5 o mais difícil e 1 o mais fácil, quanto tempo levou para agendar a consulta?”. Em seguida, basta aplicar a fórmula: número parcial de respostas x pontuação/número total de respostas.
Com as métricas em mãos, é possível implementar ações para melhorar a experiência dos pacientes.
3. CSAT
O Customer Satisfaction Score (CSAT) busca identificar o nível de satisfação em interações de curto prazo. Isto é, avaliações pontuais de determinados serviços. Por exemplo, como o paciente avalia o atendimento na recepção e a sala de espera? Para isso, pode usar escalas de 1 a 5, sendo 5 muito difícil e 1 muito fácil.
A fórmula de cálculo do CSAT é: número de respostas/número de respondentes x quantidade numérica de escala. Basicamente, usa uma média ponderada.
Você pode aplicar essa pesquisa on-line, por e-mail, whats, SMS ou sistemas de gestão médica, presencial ou por telefone.
4. CHS
Por fim, há também o Customer Health Score (CHS) que mede o quanto engajado o seu paciente está em relação aos serviços. Para isso, analise a quantidade de retornos, a avaliação do atendimento pelo NPS e se interage com comunicações feitas.
No caso do CHS, não há cálculo determinado uma vez que cada médico pode desenvolver ações diferentes para conseguir engajar o paciente.
Uma dica é trabalhar com notas de 0 a 100. Por exemplo, voltou para o retorno? Nota 100. Respondeu apenas uma pesquisa de duas? Nota 50. Você define as zonas.
Em seguida, some as notas e divida por dois. O CHS do seu paciente é de 75.
De fato, podemos concluir que a fidelização acontece quando proporcionarmos uma boa experiência em toda a jornada do paciente. Com isso, apenas o resultado completo definirá se ele voltará ou buscará outro consultório médico da próxima vez.
Portanto, é importante mapear, acompanhar e investir em boas práticas para garantir uma trajetória perfeita ao usuário. Por exemplo, implementou uma ou todas essas métricas e percebeu que precisa melhorar a jornada do paciente no seu consultório? Veja algumas dicas de como fazer neste artigo.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Imagine voltar a ver a luz aos 88 anos de idade após desenvolver Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)? Pois foi isso o que aconteceu com uma mulher no Reino Unido.
A paciente recebeu o implante de um chip na retina que captura a cena filmada por uma câmera instalada em óculos especiais. Os algoritmos de inteligência artificial (IA) processam essas informações e os óculos projetam essa imagem até o chip, que a converte em sinal elétrico e o cérebro, por sua vez, interpreta e produz a sensação de visão.
O dispositivo ainda está em fase de testes, mas já apresenta resultados promissores. Portanto, veja neste post como o novo implante pode permitir voltar a ver a luz, como foi realizado o estudo e quais são os próximos passos para auxiliar ainda mais pessoas que sofrem com cegueira devido às doenças na retina.
Implante
Um ensaio clínico realizado em toda a Europa está testando um novo implante que pode recuperar parcialmente a visão de pacientes com atrofia geográfica devido à DMRI. O procedimento envolve a inserção de um microchip de 2mm de largura na retina, criando cirurgicamente um espaço no qual o dispositivo é colocado. O paciente usa óculos especiais, contendo uma câmera de vídeo que é conectada a um pequeno computador preso ao cinto.
O chip captura a cena visual projetada pelos óculos e a transmite para o computador. Os algoritmos de inteligência artificial (IA) processam essas informações e extraem o objeto principal de atenção na imagem.
Em seguida, os óculos projetam essa imagem como um feixe infravermelho pelo do olho até o chip, que a converte em sinal elétrico. Este sinal passa pelas células da retina e fibras ópticas até o cérebro, onde é interpretado e produz a sensação de visão.
Entre quatro e seis semanas após ser inserido, o implante é testado ligando o chip e, nesta fase, o paciente deve ser capaz de ver um sinal luminoso. Eles então passariam por um programa de reabilitação para aprender a usar a tecnologia. Depois disso, os pacientes teoricamente serão capazes de reconhecer até palavras, algo que anteriormente seria impossível.
Paciente volta a perceber luz pelo olho esquerdo
Após receber o chip, uma paciente de 88 anos conseguiu detectar sinais em seu olho esquerdo cego. “Perder a visão por causa da DMRI me impediu de fazer as coisas que amo, como jardinagem, jogar boliche e pintar com aquarela. Estou emocionada por ser a primeira a ter este implante e animada com a perspectiva de desfrutar meus hobbies novamente. Realmente espero que muitos outros se beneficiem disso também”, afirmou, em comunicado divulgado pelo Moorfields Eye Hospital, do Reino Unido, onde foi realizado o procedimento.
O cirurgião oftalmologista Mahi Muqit, do Moorfields Eye Hospital acrescentou que este dispositivo oferece esperança para pessoas que sofrem de perda de visão devido à DMRI. “O sucesso desta operação e as evidências reunidas através deste estudo clínico fornecerão as evidências para determinar o verdadeiro potencial deste tratamento”, ressalta
A pesquisa é apoiada pelo NIHR Biomedical Research Center, do Moorfields Eye Hospital NHS Foundation Trust, e pelo UCL Institute of Ophthalmology. O dispositivo Prima System utilizado nesta operação foi desenvolvido pela Pixium Vision na França.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Em outubro do ano passado, a ONG Doutores da Amazônia realizou uma missão com um objetivo especial: levar atendimento oftalmológico completo e gratuito para aproximadamente 500 indígenas da Aldeia Marmelos, no Amazonas.
A ONG oferece acesso a saúde para as comunidades indígenas brasileiras por meio de atendimentos especializados, técnicas e equipamentos modernos e avançados e profissionais de alta competência, sempre respeitando a ancestralidade de suas culturas e valores. Desde sua fundação, em 2015, já realizou mais de 64 mil atendimentos e procedimentos médicos e odontológicos.
Para documentar o fundo do olho e o segmento anterior dos pacientes, a equipe médica voluntária utilizou o smartdevice Phelcom Eyer. O equipamento funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Por ser integrado à nuvem, disponibiliza automaticamente os dados na plataforma online EyerCloud para serem analisados por um especialista em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.
“Além de ser portátil e não necessitar de internet no momento do exame, o Eyer otimiza os atendimentos e faz toda a documentação dos pacientes, o que permite acompanhá-los de forma correta. Essencial para qualquer ação em áreas remotas”, ressalta a oftalmologista Jade Fernandes de Melo, uma das voluntárias do projeto.
As principais doenças da retina diagnosticadas pela ONG foram retinopatia diabética, glaucoma, Doença Macular Relacionada à Idade (DMRI) e hialose asteroides, dentre outras. Os médicos também detectaram catarata, alterações refrativas e pterígios. Os pacientes foram encaminhados para tratamento na Saúde Indígena.
Melo avalia o aparelho como de fácil manuseio, autodidático, excelente qualidade de imagens e essencial no atendimento primário. “O Eyer pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas ao levar acesso oftalmológico para comunidades remotas e com déficit em infraestrutura de saúde”, acredita Melo.
Em seguida, entenda como foi feito o estudo publicado recentemente na revista Nature, os resultados e como olhos e infarto podem estar ligados.
Olhos e infarto: pesquisa e resultados
Pesquisadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido, treinaram um sistema de IA para estimar a massa e o volume diastólico final do ventrículo esquerdo da retina com o objetivo de encontrar biomarcadores de doença cardíaca.
Usando apenas imagens da retina e dados demográficos dos pacientes, foi possível antecipar em um ano o diagnóstico de infarto do miocárdio. A IA alcançou precisão entre 70% e 80%. Desse modo, o exame de retina pode ser uma segunda opção para detecção de problemas cardíacos cardiovasculares.
Atualmente, as doenças do coração são diagnosticadas por ecocardiograma ou ressonância magnética, exames com custos muito mais altos em comparação à fundoscopia. Além disso, a doença foi responsável por 30% dos óbitos no Brasil no último ano, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
“As varreduras de retina são baratas e rotineiramente usadas em muitas clínicas de oftalmologia. Como resultado da triagem automatizada, os pacientes com alto risco de adoecer podem ser encaminhados para serviços cardíacos especializados. Assim, essa técnica pode revolucionar o rastreamento de doenças cardíacas, que são a principal causa de morte precoce em todo o mundo”, ressalta o supervisor da pesquisa e professor da Universidade de Leeds, Alex Frangi.
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