Pesquisa desenvolve lente de contato com nanoagulhas que aplicam medicamentos

Pesquisa desenvolve lente de contato com nanoagulhas que aplicam medicamentos

Recentemente, a Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, autorizou a primeira lente de contato que libera cetotifeno, um fármaco antialérgico, diretamente na córnea. O modelo também conta com o aval dos ministérios da saúde do Canadá e do Japão.

Agora, uma pesquisa dos Estados Unidos, em parceria com a Coreia do Sul, desenvolveu um tipo de lente de contato com nanoagulhas que podem melhorar a aplicação de medicamentos para o tratamento de doenças oculares.

Vale ressaltar que a córnea é muito sensível a colírios anestésicos e essa lente poderá ser utilizada sem incômodo até se dissolver sozinha. O artigo foi publicado recentemente na revista Science Advances.

Em seguida, entenda como ocorreu o estudo, os resultados e como a nova lente pode ajudar, no futuro, pacientes com outros problemas nos olhos.

A pesquisa

Os pesquisadores da Purdue University e da University of Michigan, dos EUA, e da Hanyang University, Hongik University e do Kumoh National Institute of Technology, da Coreia do Sul, desenvolveram nanoagulhas que liberam medicamentos nos olhos e, em seguida, se degradam. E, para não causar dor ou desconforto, os cientistas as tornaram 10 vezes menor e mais fina do que as tradicionais.

Para colocá-las no olho, foi necessário prendê-las a uma lente de contato que se dissolvia logo após a aplicação. O modelo é solúvel em lágrimas e pode se ajustar a diversos tamanhos de córnea. A dissolução ocorre rapidamente, em um minuto, enquanto libera os remédios anti-inflamatórios.

Os resultados

A lente foi testada em coelhos com neovascularização da córnea e apresentou uma redução quase completa do problema em 28 dias.

Agora, os estudos continuam para que a terapia baseada em nanoagulhas possa ser usada para tratar pacientes humanos. Para isso, precisará ser testada tanto em eficácia quanto em segurança. Além disso, os cientistas precisam criar um meio para armazenar a lente de contato.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre lente de contato com nanoagulhas.

Terapia genética restaura parcialmente visão de jovens com acromatopsia

Terapia genética restaura parcialmente visão de jovens com acromatopsia

Um estudo da University College London (UCL), de Londres, conseguiu restaurar parcialmente a função dos cones (uma das células da retina) de dois jovens que nasceram com acromatopsia. Para isso, os pesquisadores utilizaram terapia genética.

A acromatopsia é uma alteração genética que afeta um dos cones da retina, um dos tipos de células fotorreceptores dos olhos. As pessoas com essa doença só conseguem enxergar preto e branco, pois somente a função do segundo tipo de célula (bastonetes) está presente. Além disso, também possuem visão borrada e fotofobia.

A pesquisa, publicada na revista Brain, aumenta a esperança de que a terapia esteja reativando com sucesso as conexões de comunicação há muito adormecidas do cérebro e da retina, utilizando a natureza plástica do desenvolvimento do cérebro adolescente.

Em seguida, saiba como o estudo foi feito e como os resultados podem, no futuro, permitir que esses jovens enxerguem as cores além do preto e branco.

A pesquisa

Os cientistas selecionaram quatro jovens de 10 a 15 anos com acromatopsia para tentar rever os cone adormecidos porque, embora muitas deles ainda estejam presentes, não enviam sinais ao cérebro.

Os voluntários foram tratados com terapia genética em um olho, permitindo que os médicos comparassem a eficácia do tratamento com o olho não tratado. Foi feita uma injeção inserindo vetores com os modificadores gênicos dentro dos olhos dos pacientes.

Os jovens foram separados em dois ensaios para verificar genes diferentes. Os pesquisadores separaram os sinais de cone pós-tratamento emergentes de sinais pré-existentes utilizando ressonância magnética funcional. Isso permitiu que eles vinculassem diretamente quaisquer alterações na função visual após o tratamento para o sistema de fotorreceptores de cone alvo.

Eles empregaram uma técnica de “substituição silenciosa” usando pares de luzes para estimular seletivamente cones ou bastonetes. Os cientistas também tiveram que adaptar seus métodos para acomodar o nistagmo (oscilações oculares involuntárias), outro sinal de pacientes com esse tipo de acromatopsia. Os resultados também foram comparados com testes realizados em nove pacientes não tratados e 28 voluntários com visão saudável.

Os resultados

De seis a quatorze meses após o tratamento, dois jovens apresentaram evidências convincentes de sinais mediados por cones originados do olho tratado no córtex visual do cérebro. Antes do tratamento, os pacientes não apresentavam evidências de função do cone em nenhum dos testes. Após a terapia, suas medidas coincidiram com as dos participantes do estudo que tinham visão normal.

Um teste psicofísico da função do cone, que mede a capacidade dos olhos de diferenciar entre vários níveis de contraste, também foi realizado pelos participantes da pesquisa. Isso mostrou que havia uma diferença na visão originada nos cones nos olhos tratados nos mesmos dois jovens.

Os pesquisadores não conseguiram estabelecer se o tratamento foi ineficaz nos outros dois voluntários, se houve efeitos do tratamento que seus testes podem não ter detectado ou se os efeitos estão atrasados.

“Nosso estudo é o primeiro a confirmar diretamente que a terapia genética oferecida a crianças e adolescentes pode ativar com sucesso as vias dos fotorreceptores de cone adormecidos e evocar sinais visuais até então ausentes”, disse a autora principal do estudo em comunicado, dra. Tessa Dekker.

O coautor principal, dr. Michel Michaelides, completa. “Testamos se fornecer terapia genética no início da vida pode ser mais eficaz, já que os circuitos neurais ainda estão em desenvolvimento. Nossas descobertas demonstram plasticidade neural sem precedentes, oferecendo esperança de que os tratamentos possam habilitar funções visuais usando vias de sinalização que estão inativas há anos”, explica.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

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Pesquisa restaura visão com córnea artificial feita de pele de porco

Pesquisa restaura visão com córnea artificial feita de pele de porco

Já há algum tempo a ciência busca alternativas para a córnea humana doada. Atualmente, estima-se que 12,7 milhões de pacientes esperam pelo novo tecido, mas que só existem um disponível para cada 70 pessoas.

Por exemplo, médicos israelenses realizaram o primeiro transplante de córnea artificial bem-sucedido do mundo recentemente. O paciente, um homem de 78 anos, conseguiu recuperar parcialmente a visão após 10 anos com dificuldades em enxergar.

Agora, cientistas desenvolveram um implante feito de proteína de colágeno de pele de porco, parecido com a córnea humana, que restaurou a visão de 20 pessoas com ceratocone. A pesquisa foi publicada na revista Nature Biotechnology.

Em seguida, veja como ocorreu o estudo e como os resultados podem ajudar, no futuro, a superar a escassez de córnea doada. Principalmente em países de baixa e média renda que possuem infraestrutura limitada para o procedimento, coleta e armazenamento em bancos de tecidos, o que aumenta a eficácia em reverter a cegueira em vários pacientes.

A pesquisa

O trabalho da Universidade de Linköping e da LinkoCare Life Sciences AB, na Suécia, usou moléculas de colágeno derivadas da pele de porco, que foram altamente purificadas e desenvolvidas para uso exclusivo em humanos.

Os pesquisadores estabilizaram as moléculas soltas, formando um material robusto e transparente que poderia suportar o manuseio e a implantação no olho. Dessa forma, foi possível restaurar a espessura e a curvatura da córnea.

Enquanto o tecido humano deve ser usado dentro de duas semanas, as córneas de bioengenharia podem ser armazenadas por até dois anos.

Além disso, a pele suína utilizada no estudo é um subproduto da indústria alimentícia, o que facilitou o acesso e redução de custos.

Cornea Artificial 2

Foto: divulgação

Os resultados

Simultaneamente, os pesquisadores também utilizaram um método já existente para realizar o procedimento de modo minimamente invasivo e implantar o biomaterial.

“Um método menos invasivo poderia ser usado em mais hospitais, ajudando assim mais pessoas. Neste procedimento, o cirurgião não precisa remover todo o tecido do paciente. Em vez disso, é feita uma pequena incisão, através da qual o implante é inserido na córnea existente”, explicou em comunicado Neil Lagali, professor do Departamento de Ciências Biomédicas e Clínicas da LiU e líder da pesquisa.

Por exemplo, este novo método não precisa de pontos. A incisão na córnea pode ser feita com alta precisão por meio de um laser avançado ou com instrumentos cirúrgicos simples. O procedimento foi testado pela primeira vez em porcos e, segundo os cientistas, mostrou ser mais simples e potencialmente mais seguro do que um transplante convencional.

A córnea artificial foi implantada em 20 pacientes com baixa visão. As operações não apresentaram complicações relevantes, o tecido cicatrizou em um tratamento de oito semanas com o uso de colírio imunossupressor, necessário para evitar a rejeição do implante. Em transplantes de córnea convencionais, há de se manter a atenção para o risco contínuo da rejeição.

Depois de dois anos, 17 pacientes recuperaram parte da visão e três recuperaram de modo mais consistente.

Próximos passos

“Os resultados mostram que é possível desenvolver um biomaterial que atenda a todos os critérios para ser usado como implante humano, que pode ser produzido em massa e armazenado por até dois anos e, assim, atingir ainda mais pessoas com problemas de visão. Isso nos ajuda a contornar a escassez de tecido corneano doado e acesso a outros tratamentos para doenças oculares”, afirma Lagali.

Um estudo clínico maior, seguido de aprovação das autoridades reguladoras, é necessário antes que o implante possa ser usado na área da saúde. Os pesquisadores também querem estudar se a tecnologia pode ser usada para tratar mais doenças oculares, além do ceratocone, e se o implante pode ser adaptado ao indivíduo para uma eficácia ainda maior.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

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4 maneiras de fazer a gestão de documentos para clínica médica

4 maneiras de fazer a gestão de documentos para clínica médica

A gestão de documentos para clínica médica geralmente requer muito trabalho, pois inclui lista de fornecedores, prontuário dos pacientes, notas fiscais, documentos dos planos de saúde, suprimentos e outras informações. Além disso, ainda é fundamental manter o arquivo organizado, de fácil acesso e seguro.

Existem leis específicas sobre custódia e armazenamento de documentos. Uma das exigências é o correto armazenamento das informações e a segurança dos dados. Ou seja, são dados sensíveis e que necessitam de atenção especial.

Para ajudar na organização e gestão de documentos para clínica médica, separamos algumas dicas sobre como cuidar de todas essas informações. Confira!

1.      Digitalização de documentos já existentes

digitalização de prontuários médicos

O primeiro passo para a digitalização dos documentos físicos é separar as pastas por ordem alfabética. Em seguida, prepare os papéis: retire grampos e clipes e limpe-o com cuidado, caso precise.

Lembre-se que as imagens captadas precisam fornecer todas as informações de forma nítida. Para isso, invista em um scanner com alta qualidade da imagem e possibilidade de conversão em diferentes formatos (PNG, JPG, PDF ou TIF).

Também é possível usar o celular, que pode agilizar todo o processo desde que tenha uma boa câmera. Porém, pode deixar alguns papéis desfocados e você terá que repetir o processo mais vezes.

Ao terminar, verifique se cada imagem está legível antes de prosseguir. Isso porque o documento pode ficar embaçado, por exemplo.

Outra opção é contratar empresas especialistas neste serviço, que podem fazer a digitalização na própria clínica ou receber os documentos. Inclusive, oferecem a possibilidade de indexação e procura posterior.

2.      Armazenamento de documentos em nuvem

armazenamento de documentos em nuvem permite o acesso on-line, quando e de onde quiser. Também é mais seguro em relação aos softwares instalados apenas no computador.

Atualmente, há diversas soluções para consultórios médicos. Um dos sistemas mais populares é o Google Drive. De fato, ele é bem simples de usar e oferece diversas versões, tanto para pessoas físicas quanto para empresas.

Mas, um dos principais fatores que precisa levar em consideração é a garantia da segurança dos dados do seu paciente. O sistema precisa ser confiável, seguro e regulado.

Neste sentido, vale a pena consultar empresas que oferecem opções específicas para médicos, consultórios, clínicas e instituições de saúde.

Há sistemas de gerenciamento de consultório que, além do armazenamento, tem desde o simples serviço de e-mail e agendamento de consultas até o acesso e segurança a exames e ao histórico completo do paciente.

Dentre seus principais benefícios, estão a segurança dos dados, integração das informações do paciente e da administração, rápido acesso, agilidade nos processos, aumento da rentabilidade da clínica, maior capacidade de armazenamento e suporte remoto.

3.      Prontuário eletrônico

A digitalização de prontuários médicos é amparada na lei n° 13.787/2018, que dispõe sobre a utilização de sistemas informativos para a guarda, armazenamento e o manuseio das informações do paciente.

Todo o processo de guarda de informação médica (prontuário) deve assegurar a integridade, autenticidade e confidencialidade da informação. Outra exigência é o programa utilizado ter o selo de conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e da Sociedade Brasileira de Informática Médica (Sbis).

Também é necessário utilizar um certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) ou outro padrão legalmente aceito.

O texto também autoriza a eliminação dos documentos após a digitalização.

Como é necessário guardar por no mínimo 20 anos as informações, a adesão ao digital libera espaço na sua clínica e também garante a segurança de dados do paciente. Ainda mais agora com a nova LGPD em que torna obrigatório o sigilo das informações e autorização para o compartilhamento de dados pessoais.

Esses dados podem ser migrados para um prontuário eletrônico, que além de já ser digital, facilita o acesso das informações do paciente por vários especialistas e profissionais da saúde. Além disso, é possível consultar todo o histórico, como atendimentos, exames, medicamentos e tratamentos realizados de forma rápida e simples.

Sem dúvida, isso ajuda a gerar diagnósticos mais assertivos e tratamentos mais rápidos.

4.      Sistemas de gestão documental

FATURAMENTO TISS

Um sistema digital de gestão de documentos para clínica médica simplifica a guarda e o encontro dos dados do seu negócio. Isto é, você sobe as informações para o on-line e não precisa mais ter espaço e funcionários exclusivos para cuidar dos papéis.

Além de dar adeus as inúmeras pastas, um sistema digital concentra e organiza todos os dados em um único local. Dentre as principais vantagens, estão a segurança, a centralização das informações, mais produtividade da equipe, acesso facilitado e redução de custos.

Atualmente, há diversas opções no mercado voltadas para instituições de saúde, como consultórios, clínicas, laboratórios e hospitais. Para escolher, é preciso avaliar quais as necessidades do negócio e qual sistema atende com o melhor custo-benefício.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

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Pesquisa descobre nova doença da retina que pode afetar visão central

Pesquisa descobre nova doença da retina que pode afetar visão central

Uma pesquisa do National Eye Institute (NEI), dos Estados Unidos, identificou uma nova doença da retina. Nela, as mutações do gene TIMP3 não aparecem na proteína madura, algo que geralmente ocorre em casos de distrofias maculares.

A disfunção, ainda sem nome, é parecida com a Distrofia de Sorsby Fundus e lesiona a mácula, afetando a nitidez da visão central. A descoberta foi publicada no JAMA Ophthalmology.

Em seguida, entenda como foi realizado o estudo e como a descoberta de novos mecanismos de doenças da retina pode, no futuro, ajudar no diagnóstico correto e no desenvolvimento de mais tratamentos.

Nova doença da retina

As distrofias maculares são distúrbios que causam perda visual central devido às mutações em vários genes, incluindo ABCA4, BEST1, PRPH2 e TIMP3.

Por exemplo, pacientes com Distrofia de Sorsby Fundus, doença ocular genética especificamente ligada às variantes TIMP3, desenvolvem sintomas na idade adulta. Eles apresentam mudanças repentinas na acuidade visual devido à neovascularização coroidal – novos vasos sanguíneos anormais que crescem sob a retina, vazando fluido e afetando a visão.

A TIMP3 é uma proteína que ajuda a regular o fluxo sanguíneo da retina e é secretada pelo epitélio pigmentar da retina (RPE), uma camada de tecido que nutre e suporta os fotorreceptores sensíveis à luz da retina.

“Achamos surpreendente que dois pacientes tinham variantes TIMP3 não na proteína madura, mas na sequência de sinal curta que o gene usa para ‘cortar’ a proteína das células. Mostramos que essas variantes evitam a clivagem, fazendo com que a proteína fique presa na célula, provavelmente levando à toxicidade do epitélio pigmentar da retina”, disse o autor principal do estudo, Bin Guan, em comunicado.

A pesquisa

Os cientistas acompanharam os achados com avaliações clínicas e testes genéticos de membros da família para verificar se as duas novas variantes do TIMP3 estão conectadas a essa maculopatia atípica.

“Os indivíduos afetados tinham escotomas, ou pontos cegos, e alterações em suas máculas indicativas de doença. Mas, por enquanto, eles têm visão central preservada e nenhuma neovascularização coroidal, ao contrário da típica Distrofia de Fundo de Sorsby”, falou um dos pesquisadores, Cathy Cukras.

“Descobrir novos mecanismos de doenças, mesmo em genes conhecidos como TIMP3, pode ajudar os pacientes que procuram o diagnóstico correto e, esperançosamente, levará a novas terapias para eles”, afirmou o pesquisador Rob Hufnagel.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre a nova doença da retina.

8 benefícios do telediagnóstico para sua clínica médica

8 benefícios do telediagnóstico para sua clínica médica

O telediagnóstico é, sem dúvida, uma das áreas da telemedicina que mais cresce no país. A emissão de laudos à distância já era autorizada no Brasil antes mesmo da Resolução nº 2.314/2022, que ampliou, oficialmente, as atividades dessa área.

Basicamente, o telediagnóstico é a avaliação e emissão de laudos de exames por meio de plataformas on-line. As imagens podem ser enviadas diretamente do equipamento utilizado para o exame ou digitalizadas e disponibilizadas na ferramenta, em alta resolução, sempre com o auxílio de um profissional da saúde.

Em seguida, um especialista acessa as informações do paciente, emite o diagnóstico e manda para o médico solicitante. Dessa forma, todos os dados ficam armazenados na nuvem e disponíveis de maneira segura no site e/ou aplicativo.

Neste sentido, a ferramenta otimiza o processo de emissão de laudos de exames ao facilitar o acesso a especialistas e garante a efetividade da análise e a segurança dos dados.

Além disso, há diversos outras vantagens. Em seguida, conheça os benefícios do telediagnóstico e como utilizá-lo no seu consultório por meio do smartdevice Phelcom Eyer.

Benefícios do telediagnóstico

1.      Rapidez no laudo

O exame é enviado para uma plataforma na nuvem, em alta qualidade, e pode ser acessado por um especialista em qualquer lugar do mundo. Com isso, é possível agilizar todo o processo: a realização do exame, o diagnóstico mais rápido e preciso e a prescrição do tratamento certo.

E, sem dúvida, isso impacta diretamente no resultado das terapias de casos de urgência e de doenças graves.

benefícios do telediagnóstico

2.      Democratização do acesso à saúde

Ainda hoje, pacientes de comunidades remotas e distantes de grandes centros sofrem com esperas longas para fazer exames. Com a disponibilidade das imagens em nuvem, o atendimento ganhará muito mais velocidade.

3.      Análise especializada

Muitas especialidades médicas concentram-se nas cidades maiores. Por exemplo, a Demografia Médica 2020, levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Universidade de São Paulo (USP), apontou que 1.253 cidades com até 5 mil habitantes contam com 0,37 médicos em média a cada mil moradores.

Já 48 municípios com mais de 500 mil habitantes têm 4,89 médicos em média por mil habitantes.

Com o telediagnóstico, mais pacientes teriam acesso à profissionais de referência na área.

4.      Melhor qualidade das imagens

Muitas vezes, quando impressos, os exames podem perder um pouco a resolução. Já o telediagnóstico trabalha com imagens de alta resolução devido à integração de aparelhos digitais, softwares modernos e equipamentos portáteis.

Dessa forma, garante laudos assertivos e seguros, assinados digitalmente pelo especialista responsável.

benefícios do telediagnóstico

5.    Armazenamento em nuvem

Sem dúvida, um dos benefícios do telediagnóstico é ter os exames armazenados em uma plataforma na nuvem. Assim, é muito mais fácil e rápido ter acesso às imagens para realizar os laudos e dar início ao tratamento. Isso sem contar a segurança dos dados.

6.      Segurança dos dados

A emissão de laudos à distância precisa seguir às normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Por exemplo, é imprescindível que a troca de dados e envio de exames ocorram em ambiente confiável e seguro.

Portanto, o indicado é contratar bons serviços de telemedicina e com máxima segurança. Isso porque o vazamento de informações ou o uso indevido pode acarretar multa de 2% do faturamento da empresa, de acordo com a LGPD.

7.      Integração do cuidado

Mais de um especialista pode acessar as imagens do exame. Assim, todos os médicos envolvidos no tratamento do paciente conseguem se comunicar mais rapidamente e acessar os laudos e impressões diagnósticas.

8.      Redução de custos

Um dos benefícios do telediagnóstico é a redução de custos e otimização do tempo não apenas para os médicos, clínicas e hospitais, mas também para o paciente. Isso porque não há a necessidade de deslocamento até centros de referência para obter laudos de qualidade.

Os consultórios também podem otimizar recursos na contratação de vários especialistas, de diferentes áreas, se optar por ferramentas de telemedicina que oferecem emissão de laudos.

Há ainda equipamentos portáteis, de fácil manuseio e custo acessível, que enviam o exame diretamente para plataformas on-line exclusivas. Desse modo, permite o diagnóstico remoto e garante a segurança de dados do paciente. É o caso do smartdevice Phelcom Eyer.

Phelcom Eyer

benefícios do telediagnóstico

O Phelcom Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

Integrado a uma plataforma online, o Eyer Cloud, os dados são enviados automaticamente e podem ser analisados por um especialista em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.

Além disso, a inteligência artificial embarcada fornece funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina. Por outro lado, a portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia democratizam o acesso a exames de retina. Pois ele é em torno de 6 a 10x mais acessível que os retinógrafos tradicionais, em média.

Conheça os diferenciais:

Alta Qualidade

A tecnologia patenteada pela Phelcom permite que exames de alta qualidade sejam realizados em um equipamento portátil integrado ao smartphone.

benefícios do telediagnóstico

Telemedicina

Os exames gerados são automaticamente sincronizados com a internet e disponibilizados na nuvem, habilitando o diagnóstico remoto.

Inteligência Artificial Embarcada

O Eyer possui funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina.

Conectividade

O aparelho é naturalmente conectado por ser integrado ao smartphone. Dessa forma, facilita o compartilhamento e acesso de dados dos exames na nuvem, no sistema Eyer Cloud.

Não Midriático

Com o Eyer, é possível realizar exames de retina em qualquer local sem a necessidade de usar colírios para a dilatação da pupila. Assim, gera mais conforto ao paciente e rapidez no exame.

Autofoco

Com a função Autofoco, é possível compensar os erros refrativos do paciente no intervalo de -20D até +20D. Isso permite exames de retina com alto nível de detalhes.

Acessível

O Eyer permite a democratização do acesso à tecnologia de exames de retina através de modelos de negócio inovadores e mais acessíveis.

Fácil Operação

Qualquer profissional de saúde minimamente treinado pode usar o equipamento para realizar exames de retina de alta qualidade em menos de 1 minuto.

Panorâmicas

O Eyer gera exames panorâmicos com campo visual de mais de 100 graus. Isso porque o aparelho possui pontos de fixação interna que auxiliam na captura e geração das panorâmicas.

Portabilidade

Por ser portátil, é possível realizar exames em qualquer lugar e ter o diagnóstico emitido remotamente.

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Baixo Custo

A portabilidade e o tamanho reduzido permitem que o Eyer apresente um custo muito mais baixo em relação aos retinógrafos tradicionais. Isso mesmo com tecnologias de ponta aplicadas na produção do aparelho.

Prevenção E Diagnóstico

Aumento na prevenção e diagnóstico precoce de doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, degeneração macular relacionada à idade (DMRI), retinoblastoma, deslocamento da retina, retinopatia da prematuridade e cegueira, dentre outros.

Por fim, é nítido os benefícios do telediagnóstico e como a ferramenta contribui para ampliar a atenção à saúde básica. Esta tecnologia tem revolucionado a forma de atendimento em clínicas médicas por permitir o acesso a especialistas, ao mesmo tempo em que otimiza tempo e reduz custos.

Por suas características, o telediagnóstico representa um avanço contra barreiras geográficas e estruturais, garantindo um maior acesso da população a diferentes exames de saúde.

Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre os benefícios do telediagnóstico.

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