Provavelmente, você já deve ter escutado sobre as sérias complicações que a diabetes descontrolada pode provocar na saúde. Inclusive, na dos olhos. De acordo com um estudo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), aproximadamente 40% dos pacientes diabéticos sofrem com alterações oftalmológicas.
Isto é, desenvolvem doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata e edema macular diabético. Todas elas, se não tratadas, podem evoluir para cegueira.
Diante disso, é essencial que todo diabético conheça a fundo as possíveis complicações que podem afetar a sua visão. Principalmente sobre retinopatia diabética, pois é a mais comum neste quadro e a que abre passagem para os outros problemas.
Portanto, vamos explicar neste post tudo sobre essa doença. Em seguida, veja quais são os tipos, sintomas, tratamento e prevenção. Além disso, conheça um novo equipamento no mercado que vem auxiliando médicos e pacientes ao possibilitar diagnósticos mais rápidos e precisos de problemas nos olhos.
Retinopatia diabética – o que é
Antes de tudo, vamos entender como surge a doença. A retinopatia diabética ocorre quando o excesso de glicose no sangue afeta os vasos sanguíneos dentro da retina. Dessa forma, eles se rompem, provocando vazamento de sangue na região. Em consequência, afeta ambos os olhos.
Para você compreender melhor, o infográfico abaixo mostra como acontece a retinopatia diabética:
Fonte: Infográfico retinopatia diabética – revista Saúde
A doença está dividida em dois tipos:
Retinopatia diabética não proliferativa
É a fase menos avançada da doença. Aqui, é possível encontrar pequenas dilatações vasculares, hemorragias e vasos sanguíneos bloqueados, causando isquemia (falta de sangue com oxigênio e nutrientes).
Infelizmente, esse estágio pode ser assintomático caso a mácula continue intacta. Porém, se for afetada, a visão ficará embaçada e aumentam as chances de perda visual parcial ou até cegueira.
Retinopatia diabética proliferativa
Ocorre depois da retinopatia diabética proliferativa. É o estágio mais avançado da doença, em que surgem neovasos sob a retina devido à isquemia. Nesta situação, ainda não há sintomas. Contudo, quando rompem e liberam sangue, geram perda de visão grave e até cegueira.
Outro problema dos neovasos é que podem provocar descolamento de retina. Além disso, outros problemas podem acontecer, como hemorragia vítrea, glaucoma neovascular e edema macular diabético.
Retinopatia diabética – sintomas
Como vimos, a retinopatia diabética é assintomática na fase inicial e só apresenta sinais em nível avançado, com o quadro já considerado grave.
Em seguida, conheça os principais sintomas:
Dor nos olhos;
Sombras ou áreas escuras em parte ou em todo campo de visão;
Visão embaçada ou distorcida;
Perda de visão central ou periférica;
Olhos vermelhos frequentemente;
Pontos ou manchas flutuantes no campo de visão;
Visão que transita entre borrada e clara;
Inchaço do olho;
Pressão nos olhos;
Visão noturna danificada;
Dificuldade em distinguir cores;
Perda parcial da visão;
Por isso, é fundamental estar atento às possíveis complicações do diabetes. Com o diagnóstico precoce, são muito baixas as chances de a retinopatia diabética agravar.
Retinopatia diabética – tratamento
O diagnóstico de retinopatia diabética é dado pelo oftalmologista. Em relação ao tratamento, pode ser feito por meio de remédios, cirurgia ou técnicas com laser, dependendo da avaliação dos danos causados à retina e o estágio em que se encontra a doença. Somado a isso, é essencial praticar atividades físicas regularmente e seguir uma dieta balanceada para controlar os níveis de açúcar no sangue.
Infelizmente, a retinopatia diabética não tem cura. Mas, os procedimentos terapêuticos disponíveis conseguem impedir ou retardar a progressão da cegueira. O acompanhamento e o diagnóstico precoce também evitam danos mais sérios à saúde dos olhos.
Por isso, é importante controlar o nível de glicose no sangue e a pressão sanguínea de acordo com as orientações do médico. Se você já possui a doença, também pode seguir essas estratégias para evitar ou retardar as consequências da retinopatia.
Mas, lembre-se sempre: é fundamental fazer o monitoramento constante com o oftalmologista para prevenir ou diminuir o impacto da doença. Se perceber quaisquer alterações na visão, procure imediatamente o seu médico.
Retinopatia diabética – prevenção
Sem dúvida, a melhor maneira de prevenção é controlar a glicose e manter a pressão arterial nos níveis recomendados. Além disso, realizar exames oftalmológicos anualmente para, caso apresentem a doença, possam detectá-la precocemente.
Já a recomendação para mulheres grávidas com diabetes é que façam o acompanhamento oftalmológico a cada três meses.
Retinopatia diabética – Phelcom Eyer
Conforme falamos, o diagnóstico precoce de retinopatia diabética é primordial para impedir ou retardar a evolução da doença. Para isso, também é importante rapidez e precisão nos exames.
E é esse o propósito de um novo equipamento recém-lançado no mercado: Phelcom Eyer. Desenvolvido pela startup brasileira Phelcom Technologies, o retinográfo portátil é acoplado a um smartphone e faz exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos.
Automaticamente, os dados são enviados para uma plataforma online – Eyer Cloud, possibilitando assim o diagnóstico por meio da telemedicina. Ou seja, a análise pode ser feita por um especialista alocado em qualquer lugar do mundo.
Atualmente, a tecnologia oferece uma precisão em torno de 80% na detecção da retinopatia diabética sem o diagnóstico de médicos. Mas, com o crescimento cada vez maior da base de dados do Eyer Cloud, logo esse número deve aumentar para 95% de precisão, segundo a startup.
Imagem: revista Oftalpro
Conclusão
Agora, você sabe tudo sobre retinopatia diabética: o que é, quais são os tipos, sintomas, tratamento e prevenção. Além disso, apresentamos neste post o Phelcom Eyer, um novo equipamento no mercado que vem auxiliando médicos e pacientes ao possibilitar diagnósticos mais rápidos e precisos de diversas doenças dos olhos.
Acompanhe o blog da Phelcom e saiba tudo sobre saúde dos olhos.
De acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ocorreram 16 surtos de endoftalmite em vários estados brasileiros entre 2005 e 2017. Ao todo, 154 pacientes foram atingidos. De fato, esse tipo de infecção pós-operatória apresenta uma incidência variável conforme o procedimento cirúrgico, podendo chegar até 0,70%.
Como o seu prognóstico é difícil, o problema pode evoluir rapidamente, sendo preciso realizar transplante de córnea ou até remoção do olho. Infelizmente, há também registros de óbito.
Sem dúvida, a endoftalmite é uma das mais temidas complicações após procedimentos oftalmológicos invasivos. Portanto, vamos reforçar neste post quais são as medidas necessárias de prevenção e controle no pré, intra e pós-operatório que os oftalmologistas devem adotar. Para, assim, reduzir ao máximo os riscos relacionados e garantir a segurança dos pacientes.
Endoftalmite – o que é
Em primeiro lugar, vamos entender rapidamente o que é endoftalmite. Trata-se de um processo inflamatório que ocorre no interior do globo ocular em decorrência de uma cirurgia invasiva oftalmológica, de uma lesão no local ou provocado por organismos que viajaram pela corrente sanguínea até o olho – menos comum. Aliás, é uma complicação rara.
Os agentes etiológicos que causam essa infecção são os Gram-positivos, sobretudo o Staphylococcus coagulase negativa, os Gram-negativos, especialmente o Pseudomonas spp. Além disso, os fungos.
Atualmente, as maiores incidências são após alguns procedimentos oftalmológicos. Em seguida, conheça quais:
Transplantes de córnea: 0,36%;
Cirurgias antiglaucomatosas: 0,23%;
Cirurgias para remoção da catarata: 0,17%;
Injeções intravítreo: 0,06%;
Cirurgias de vitrectomia posterior: 0,05%.
Endoftalmite – sintomas
Em seguida, conheça os principais sintomas apresentados pelos pacientes com quadro de endoftalmite:
Hipópio;
Reação de câmara anterior (CA);
Edema de córnea;
Hiperemia conjuntival;
Presença de fibrina na CA;
Membrana inflamatória na região pupilar;
Efeito Tyndall (Flare);
Turvação do humor vítreo;
Dor na região;
Baixa acuidade visual (BAV).
Endoftalmite – medidas de prevenção e controle
De fato, dentre os possíveis fatores associados à endoftalmite, estão aqueles relacionados às inadequações aos processos de trabalho, do processamento do instrumental cirúrgico, dos insumos e medicamentos e do ambiente.
Por exemplo, em alguns surtos, foram identificados uma série de problemas, como a quebra sistemática nas técnicas cirúrgicas, inadequações e não adesão à procedimentos e medidas básicas de prevenção e controle de infecções – incluindo higienização de mãos pelos profissionais de saúde; processamento inadequado de materiais, manipulação de produtos e soluções estéril.
Em seguida, saiba quais são as medidas para prevenir e controlar os riscos de endoftalmite em procedimentos invasivos oftalmológicos.
Pré-operatório
Orientações relacionadas aos fatores de risco:
Antissepsia para a remoção da microbiota endógena conjuntival e periocular;
Avaliação do estado imunológico;
Presença de infecções secundárias como do trato respiratório, superior e inferior, dentárias, do trato geniturinário, gastrointestinais, erisipelas, celulites, ferimentos pérfuro-cortantes/úlceras infectados, úlceras por pressão infectadas e micoses interdigitais com solução de continuidade;
Avaliação clínica geral;
Correção do estado nutricional, imunidade, focos infecciosos, excesso de peso e tabagismo;
Compensação de doenças de base como diabetes mellitus e hipertensão arterial, dentre outras;
Avaliação de quadros de hiperemia ocular;
Correção de conjuntivite infecciosa, ceratite bacteriana ou fúngica, blebite, dacriocistite aguda ou agudizada, hordéolo, meibomite e blefarite grave;
Avaliação dos riscos de conjuntivite alérgica, uveíte, esclerite e episclerite.
Orientações referentes aos cuidados do paciente em casa:
Tomar banho antes de ir ao serviço de saúde com sabonete neutro;
Não deixar cair sabão dentro do olho.
Orientações para antissepsia:
Rigorosa antissepsia em toda área do globo ocular;
Fazer antissepsia periocular com solução aquosa de povidine a 10% com 1% de iodo livre (PVPI tópico). Em seguida, espalhe na pele em movimentos circulares. No caso de pacientes alérgicos a iodo, optar por clorexidina solução aquosa a 2%;
Após a antissepsia periocular, realizar antissepsia da córnea e da conjuntiva com colírio de iodopovidona a 5%, mantendo o antisséptico em contato com a área por no mínimo três minutos;
Antissepsia cirúrgica das mãos e antebraços do médico.
Orientações para antibioticoprofilaxia cirúrgia:
Realizar a antibioticoprofilaxia cirúrgica.
Intra-operatório
Orientações relacionadas à técnica cirúrgica
Evite incisões na área de fenda palpebral ou inferior. Se for realmente necessário, lembre-se que a incisão deve estar selada ao final do procedimento;
No momento do implante da lente intraocular, evite o contato desta com a superfície ocular do paciente. Portanto, use injetores.
Orientações ao uso de antimicrobianos intra-operatório
Para os medicamentos de uso intracameral, utilize frascos de uso único ou um para cada paciente;
Manipulação de colírios: sempre higienizar as mãos; cuidado com o frasco aberto; sem contato da ponta do frasco em toda a região do olho; fechar imediatamente após o uso; controlar data de abertura, validade e orientações do fabricante quanto ao descarte; nunca utilizar colírios fora do prazo aceitável de utilização após a abertura.
Orientações ao uso de injeção intravítrea
Procedimentos de segurança: adequada paramentação cirúrgica, utilização de campos esterilizados e isolamento dos cílios.
Orientações sobre reaproveitamento de insumos
Nunca reaproveitar soluções remanescentes.
Orientações relacionadas ao isolamento de cílios
Isole os cílios do campo operatório com campos adesivos esterilizados.
Orientações referentes à paramentação cirúrgica
Uso de avental, máscara, e gorros esterilizados;
Troca de toda a paramentação cirúrgica e nova antissepsia cirúrgica das mãos a cada novo procedimento cirúrgico;
Substituição da máscara a cada 2 horas, no máximo;
Troca das luvas a cada olho a ser operado, mesmo sendo ainda o mesmo paciente.
Não levar para dentro bolsas e equipamentos eletrônicos;
Apenas um paciente por sala cirúrgica;
Limpeza da sala operatória entre os procedimentos.
Pós-operatório
Orientações ao paciente
Procurar imediatamente o médico responsável em caso de sintomas de complicações pós-operatórias, principalmente dor, diminuição da acuidade visual e sinais de infecção;
Higienizar as mãos antes de tocar no olho operado e antes da aplicação dos colírios;
Evitar atividades que possam comprometer a sua recuperação ou permitir a penetração de poeira ou outras sujidades no olho operado, como por nadar, varrer casa etc.
Orientações em relação ao curativo
Usar curativo oclusivo, protetor próprio ou outra forma semelhante de proteção;
Retirar os pontos com pinças, tesouras ou lâminas estéreis.
Orientações sobre administração pós-operatória de antimicrobianos tópicos
Se optar pela administração de antimicrobianos, faça uma abordagem inicialmente mais vigorosa e por período curto, evitando redução das doses dos antimicrobianos.
Orientações para avaliação pós-operatória
Realizar no primeiro dia, dentro da primeira semana e um mês após o procedimento;
Verificar a existência de sinais de infecção;
Durante a avaliação, higienizar as mãos antes e após o contato com o olho operado.
Agora, você sabe como prevenir e controlar a endoftalmite em procedimentos cirúrgicos invasivos no pré, intra e pós-operatório. Então, é só seguir as dicas desse post, retiradas da Anvisa.
Contudo, para mais informações, acesse a cartilha disponibilizada pela Anvisa aqui.
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De repente, a sua visão fica embaçada. Você percebe que há cada vez mais pontos flutuantes, faíscas quando move os olhos e até um efeito de sombra na frente da visão. Cuidado: você pode estar sofrendo com descolamento de retina. De fato, a doença é considerada grave e pode até evoluir para cegueira se não tratada rapidamente.
Portanto, é essencial conhecer tudo sobre o problema para buscar ajuda médica no momento certo. Até porque a doença tem cura quando diagnosticada precocemente. Então, entenda neste post o que é descolamento de retina, as causas, os fatores de risco, os sintomas, o diagnóstico e os tratamentos realizados para dar adeus ao problema de uma vez por todas.
Descolamento de retina – o que é
Antes de tudo, vamos entender o que é a retina. Essa fina e delicada membrana reveste a superfície da parte interna do olho. Por exemplo, é ela que permite formarmos a imagem captada pelo globo ocular. Isso ocorre ao detectar a luz, por meio de receptores fotossensíveis, converter a informação em impulsos elétricos e enviar ao cérebro.
O descolamento da retina acontece quando a membrana desprende-se da parte interna do olho. Na verdade, ela é não fixada em nenhuma estrutura. O que a mantém em sua posição correta é o vítreo, um gel espesso e transparente situado dentro do globo ocular, entre a retina e o cristalino.
Ao encolher, o vítreo separa-se da retina. Desse modo, a membrana perde a ligação com as demais estruturas intraoculares e fica sem o abastecimento de nutrientes, causando a degeneração macular.
Reprodução: Clínica de Oftalmologia Integrada
Descolamento de retina – causas
De fato, o descolamento de retina pode ser provocado por algumas situações. Em seguida, conheça as mais comuns:
Ruptura da retina
Ao rasgar ou furar, o vítreo penetra entre a retina e o olho, causando o descolamento regmatogênito. É dessa maneira que interrompe o fornecimento de nutrientes.
Puxão na retina
O descolamento pode ocorrer por tração ou puxão da retina devido às alterações no vítreo. Essas mudanças podem acontecer devido ao envelhecimento ou retinopatias, o que caracteriza o descolamento tradicional.
Acúmulo de fluido atrás da retina
Outra causa é o surgimento de tumores ou doenças inflamatórias, definido como descolamento exsudativo, que beneficiam o acúmulo do vítreo atrás da retina, nos vasos sanguíneos ou nos tecidos do globo ocular. Dessa forma, acontece o descolamento.
Descolamento de retina – fatores de risco
Sem dúvida, há alguns fatores de risco que aumentam as chances do surgimento da doença. Logo abaixo, conheça os principais:
Envelhecimento, com risco maior a partir dos 40 anos;
Registro de descolamento de retina anterior em pelo menos um dos olhos;
Histórico familiar da doença;
Alto grau de miopia;
Cirurgia já realizada nos olhos, como de glaucoma ou catarata;
Traumas ou lesões graves nos olhos;
Diabetes desequilibrada;
Hipertensão descontrolada;
Tumores;
Doenças inflamatórias;
Outras doenças ou disfunções nos olhos.
Descolamento de retina – sintomas
Com toda a certeza, os sintomas podem variar conforme o tipo de deslocamento de retina. Porém, os sintomas mais comuns são:
Moscas volantes na visão, como pontos, manchas, cordas ou bolhas;
Faíscas ou flashes luminosos ao mover os olhos ou a cabeça;
Uma espécie de véu em frente à visão;
Vista embaçada e turva;
Perda gradativa ou até repentina de visão.
Descolamento de retina – diagnóstico
Sem dúvida, é fundamental procurar o médico se notar qualquer um dos sintomas descritos acima. Na verdade, você deve manter a rotina de visitas ao oftalmologista em dia para garantir o diagnóstico precoce e aumentar as chances de cura e, ainda, sem sequelas.
Atualmente, 85% dos casos cirúrgicos apresentam uma boa recuperação. Já em situações em que a retina sofreu lesões graves, pode não haver a recuperação total da visão.
Os exames mais comuns para a detecção da doença é o mapeamento da retina, oftalmoscopia indireta, ultrassom ocular e a fundoscopia (conhecido como exame de fundo de olho). Aliás, alguns deles podem ser feitos de forma mais rápida e com baixo custo com um novo aparelho para celular.
Phelcom Eyer pode detectar descolamento de retina.
Descolamento de retina – tratamentos
De fato, o tratamento empregado dependerá do tipo, gravidade e extensão do descolamento de retina. Em seguida, conheça os mais aplicados:
Cirurgia a laser – fotocoagulação
Com feixes de laser, a fotocoagulação provoca queimaduras em torno da fissura para criar cicatrizes que fechem a passagem do vítreo por detrás da retina. Assim sendo, também facilita a aderência da membrana. Essa opção é apenas para os casos em que não ocorreu a penetração do fluido pelo defeito da retina.
Criopexia
Aqui, o entorno da ruptura da retina é congelado, formando cicatrizes que também impedirão a infiltração do vítreo. Como a fotocoagulação, esse método só pode ser realizado se a substância ainda não tenha se alocado na retina.
Retinopexia
Nesse procedimento, uma faixa ou esponja de silicone é inserida em torno dos olhos com o objetivo de comprimir a esclera (o branco dos olhos). Dessa maneira, a retina é fixada.
Retinopatia pneumática
Para evitar a entrada do vítreo pelo espaço aberto da retina, é injetado um tipo de gás que irá obstruir a passagem. Desse modo, o fluido e o gás serão aos poucos absorvidos pelo organismo, permitindo assim a reposição da membrana.
Vitrectomia
Essa técnica visa corrigir os defeitos que provocaram o descolamento de retina. Para isso, retira o vítreo e qualquer tecido que esteja repuxando a membrana. Em seguida, injeta gás, ar ou líquido no espaço do vítreo. É desse jeito que a retina voltará ao seu lugar. Assim como na retinopatia pneumática, as substâncias aplicadas serão absorvidas e local vítreo será preenchido com fluido corporal.
Conclusão
Agora você sabe tudo sobre descolamento de retina. Neste post, explicamos o que é esse problema, as causas, os sintomas, o diagnóstico e os tratamentos realizados para curar a doença e ficar sem sequelas. Contudo, as chances de se livrar de vez da doença aumentam consideravelmente quando há a detecção precoce e rapidez nos cuidados necessários.
Portanto, fique atento aos sintomas e não deixe de consultar o seu oftalmologista com frequência.
Cuidar da saúde é a sua prioridade? Então, acompanhe o blog da Phelcom!
De fato, a diabetes é a terceira causa de morte no Brasil. Por aqui, são mais de 14 milhões de portadores, segundo dados da International Diabetes Federation (IDF). Deste modo, o país é o quarto com mais diabéticos no mundo todo. Fora isso, estima-se que 40% da população nem sequer saibam que possuem a doença.
Dos pacientes, menos de 30% mantêm a glicemia controlada, o que os torna mais propensos a apresentar complicações que atrapalhem a qualidade de vida e podem até levar a morte precoce.
Dentre elas, alterações na visão que podem evoluir para cegueira. Para você ter uma ideia, cerca de 40% dos diabéticos sofrem com problemas nos olhos, de acordo com estudo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO).
O endocrinologista é o especialista apto para cuidar dessa doença. Portanto, entenda neste post a relação entre endócrino e diabetes. Como esse médico atua no controle do problema e, dessa forma, é essencial na prevenção de futuras complicações.
Como o diabetes afeta a visão
Em primeiro lugar, vamos entender como o diabetes prejudica os olhos. São os altos níveis de glicose no sangue que podem causar várias doenças oculares, principalmente retinopatia diabética, glaucoma e catarata.
Por exemplo, na retinopatia diabética, a glicemia descontrolada danifica os vasos sanguíneos dos olhos, que se rompem, provocando o vazamento de fluido na retina. Isto provoca visão embaçada e distorcida, um dos sintomas mais comuns.
Quando não tratada, essa doença pode evoluir para glaucoma neovascular e catarata. De acordo com um estudo realizado no Reino Unido, o diabetes dobra o risco de desenvolver a catarata.
Todas elas, quando não diagnosticadas no início e sem tratamento correto, podem evoluir para cegueira.
Endócrino e diabetes
Sem dúvida, o endocrinologista tem papel fundamental na vida dos diabéticos. Isso porque ele faz todo o acompanhamento da evolução da doença, monitorando riscos e problemas. E, como vimos, é essencial o controle rigoroso para evitar futuras – e sérias – complicações.
Para isso, o médico faz o controle dos níveis de açúcar no sangue e verifica todos os demais órgãos afetados, como olhos, coração e rins, por exemplo. Na verdade, esse especialista cuida da saúde geral do diabético.
Em relação ao tratamento, o principal é o controle da taxa de glicose por meio de dieta alimentar, prática de exercícios físicos, controle do peso, medicamentos e aplicação de insulina. Além disso, é preciso fazer exames periódicos para averiguar possíveis complicações e até efetuar a medição de açúcar no sangue todo o dia.
Conclusão
De fato, a relação entre endócrino e diabetes ficou bem clara neste post: é primordial o acompanhamento da doença por esse médico. Uma vez que ele é o especialista no tratamento da saúde geral do diabético, realizando o controle da glicemia com dieta saudável, atividades físicas, manutenção do peso corporal, remédios e insulina.
Dessa forma, o paciente previne-se de possíveis complicações que podem afetar diversas áreas do corpo, como a visão.
O tema saúde interessa você? Então, acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades.
De acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS), a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) afeta cerca de 10% das pessoas entre 65 e 74 anos e 30% das com mais de 75 anos no mundo todo. Só no Brasil, aproximadamente 3 milhões sofrem com esse problema, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
A DMRI atinge a mácula, parte central da retina e responsável pela nitidez da visão. Conforme progride, acarreta a perda da visão central. Infelizmente, os primeiros sintomas só aparecem quando a doença já está em estágio avançado. Como é uma doença em que o principal fator de risco é a idade, ocorre principalmente em pessoas com mais de 60 anos. Hoje, é uma das causas mais comuns de cegueira nessa idade.
Por isso, é primordial o diagnóstico ainda na fase inicial. Portanto, entenda neste post o que é a DMRI, as causas, os sintomas, como detectar, os tratamentos e como prevenir.
DMRI – o que é
Em primeiro lugar, vamos entender melhor o que é a Degeneração Macular Relacionada à Idade. A DMRI é responsável pela degeneração das células fotorreceptoras da mácula – pequena região central da retina. São essas células que transformam a luz do campo visual em impulsos elétricos e os levam ao cérebro, por meio do nervo óptico. Desse modo, é possível enxergar com nitidez.
Por esse motivo, quando a mácula é afetada, ocorre a perda progressiva da visão central.
A DMRI se divide em dois tipos: seca e úmida. Em seguida, conheça cada uma delas:
DMRI seca
Também conhecida como atrófica, é a mais comum – 90% de todos os casos. Porém, costuma prejudicar menos do que a DMRI úmida. Isso porque progride mais lentamente e, geralmente, não provoca a cegueira total. Dessa forma, a pessoa perde apenas a visão central, mas não o campo visual.
Tudo isso acontece devido às drusas (acúmulo de proteínas e gorduras nas células fotorreceptoras da mácula). Dessa maneira, ocorre a alteração na mácula, que se torna mais fina e para de funcionar corretamente.
DMRI úmida
De fato, o tipo úmido ou exsudativo é o mais agressivo e raro, atingindo 10% dos pacientes. A evolução acontece muito rapidamente e, se não houver tratamento, perde-se a visão.
Neste caso, começam a formar vasos sanguíneos anormais na retina. Esse processo chama-se neovascularização. O perigo é que esses vasos podem provocar vazamento de líquido ou sangue, afetar a mácula e afetar a visão central.
DMRI – causas
Com toda a certeza, um dos fatores de risco predominantes é o avanço da idade. Ou seja, o envelhecimento. Porém, há outras causas que podem estar relacionadas ao surgimento da doença. Em seguida, conheça as principais:
Predisposição genética;
Pessoas caucasianas (pele e olhos claros);
Obesidade;
Hipertensão;
Alimentação rica em gordura saturadas e pobre em frutas e verduras;
Tabagismo;
Exposição excessiva ao sol;
O envelhecimento é um dos principais fatores de risco da DMRI.
DMRI – sintomas
Como já vimos, os principais sintomas são a visão embaçada, na fase intermediária, e a perda da visão central quando a doença já está no nível avançado. Infelizmente, a DMRI é assintomática no início.
No tipo seco, é mais difícil o paciente perder totalmente a visão central. Mas, as atividades que exigem foco são afetadas, como ler, dirigir, cozinhar e até ver rostos. Além disso, as cores perdem o brilho.
Já na DMRI úmida, a pessoa pode ter problemas mais graves de visão.
De fato, os dois olhos podem ser afetados. Contudo, geralmente um apresenta mais danos do que o outro.
DMRI – diagnóstico
O oftalmologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da DMRI. O médico realizará o mapeamento completo da retina, com exames como OCT (Tomografia de Coerência Óptica) e Agiofluoresceinografia.
DMRI – tratamentos
No caso da DMRI seca, o tratamento consiste basicamente em uma alimentação rica em frutas e vegetais, principalmente os de coloração amarela e laranja. Além disso, há a suplementação nutricional com complexos multivitamínicos específicos.
Sem dúvida, a evolução da doença será monitorada de perto pelo especialista. Por exemplo, já sabemos que ela progride demoradamente. Então, uma alteração mais séria pode acontecer mesmo depois de anos controlando a doença.
Em relação ao tipo úmido, são empregados medicamentos antiangiogênicos. Esses remédios secam os vasos sanguíneos anormais que causam danos à visão. De fato, há uma segunda opção de tratamento: a terapia fotodinâmica. Porém, é menos usado hoje em dia.
Se o paciente é diagnosticado com DMRI nos dois olhos, o médico pode sugerir a utilização de lente telescópica. O método é indicado para ampliar o campo de visão.
Infelizmente, a Degeneração Macular Relacionada à Idade não tem cura. Contudo, é possível controlá-la e até recuperar a visão central perdida, principalmente nos casos do tipo úmido.
Mas, há hábitos que podem auxiliar na prevenção à doença. Em seguida, conheça alguns deles:
Mantenha a rotina de visitas ao oftalmologista em dia;
Evite fumar;
Controle o peso corporal;
Pratique atividades físicas regularmente;
Siga uma alimentação saudável, rica em frutas e verduras;
Se tiver mais de 60 anos, ou histórico familiar da doença, faça os exames oftalmológicos com a frequência indicada;
Evite exposição excessiva aos raios solares. Para isso, também opte por óculos com proteção ultravioleta.
Conclusão
Pronto! Agora você sabe tudo sobre DMRI. Neste post, explicamos o que é a doença, as causas, os sintomas, o diagnóstico, os tratamentos e como prevenir-se. Dessa forma, você pode ficar atento aos sintomas, principalmente se faz parte do grupo de risco, possui predisposição genética ou têm familiares acima de 60 anos.
Mas, acima de tudo, mantenha a regularidade das consultas com o seu oftalmologista em dia.
A saúde dos seus olhos é um assunto importante para você? Então, acompanhe o blog da Phelcom.
De fato, há um leque de opções em especialidades médicas para os recém-formados – ou para aqueles que pretendem mudar de área. Porém, após a conclusão da especialização, o médico pode ainda escolher um subespecialidade para exercer.
No caso da oftalmologia, o profissional que deseja cuidar de crianças tem um campo de atuação específico: a oftalmologia pediátrica – ou oftalmopediatria.
Sem dúvida, o oftalmopediatra é essencial para a saúde visual dos pequenos. Portanto, entenda neste post o que é oftalmologia pediátrica e qual é a formação necessária para atuar nesse setor.
Ah, também vamos dar duas dicas para começar bem nessa profissão.
Oftalmologia pediátrica – o que é
Basicamente, a oftalmologia pediátrica é a subespecialidade da oftalmologia voltada ao diagnóstico e tratamento de doenças oculares que se manifestam na infância. A área também acompanha o desenvolvimento da visão das crianças. Normalmente, o pediatra encaminha o paciente mirim para a consulta com o especialista após a identificação de possíveis problemas nos olhos.
Mas, os pais também podem – e devem – levar o filho ao oftalmologista pediátrico. Aliás, não apenas se ele apresentar alterações na visão ou nos olhos, mas também para um check-up rotineiro. Neste caso, principalmente se houver histórico na família de distúrbios oculares.
Oftalmologia pediátrica – especialização
Para tornar-se um oftalmologista pediátrico, primeiro o médico precisa fazer residência em oftalmologia por três anos. Em seguida, aprofundar-se em oftalmologia pediátrica em uma pós-graduação da área, com duração média de dois anos.
Oftalmologia pediátrica – importância
A oftalmopediatria cuida desde disfunções mais comuns, como erros de refração, até malformações congênitas. Dessa maneira, é mais completa e eficaz para a saúde dos olhos da criança.
De fato, a maioria das doenças oculares na infância é tratável e recuperável quando diagnosticadas ainda no início. No entanto, quanto mais tarde os pais identificarem o problema e procurarem ajuda, pior para a criança. Isso porque pode prejudicar o rendimento na escola, atrapalhar a vida social e até evoluir para cegueira.
E o oftalmopediatra pode evitar tudo isso.
Dicas para o oftalmologista pediátrico
Bom, você decidiu que será um oftalmologista pediátrico? Parabéns! Agora, nós separamos duas dicas para você começar nesse ramo.
Construa um bom relacionamento com a criança
Realmente, o consultório médico pode assustar a garotada. Portanto, é essencial ter paciência e saber se relacionar com o pequeno. Por exemplo, não force a realização de exames, principalmente no primeiro encontro, mesmo sabendo o quanto ele é importante naquele momento.
Por outro lado, tornar as avaliações uma brincadeira pode ter adesão da criança, além de relaxá-la e deixar o clima mais leve.
Faça um consultório infantil
Que tal preparar o ambiente para a recepção do seu paciente mirim? Para isso, invista na decoração e em brinquedos e objetos educativos que o mantenha focado. Desse modo, pode-se facilitar a realização dos exames.
Além disso, ele vai adorar voltar nas próximas consultas.
Conclusão
Agora, você sabe o quanto é essencial a subespecialidade de oftalmologia pediátrica na saúde visual das crianças. Para tornar-se um oftalmopediatra, o médico precisa primeiro especializar-se em oftalmologia. Em seguida, estudar esse ramo em média mais dois anos.
Com uma especialização tão específica, o diagnóstico e tratamento de doenças oculares infantis são muito mais completos e eficazes.
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