Quer conhecer as principais causas de doenças da retina? Veja neste post.
A visão é um dos cinco sentidos mais importantes para o ser humano. Os olhos captam a imagem e a retina – fina camada de tecido localizada na parte de trás do olho – a registra, decodifica e envia ao cérebro. A imagem é reconhecida e interpretada. Pronto! A mágica está feita: você enxerga.
Na verdade, não é bem magia: a “culpa” de tudo isso é das milhões de células fotorreceptoras que compõem a retina. São elas que fazem a tradução das ondas luminosas em imagens e, por meio de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico, o cérebro recebe tudo pronto.
É claro o papel fundamental da retina na visão. Por isso, é essencial cuidar muito bem dos olhos, ficar atento a qualquer anormalidade que surgir e, se diagnosticado com alguma doença que afeta essa região, seguir o tratamento certinho.
Mas, prevenir é melhor que remediar! Conheça neste post as 6 principais causas de doenças da retina e o que você deve fazer agora para evitar o problema.
Doenças da retina: quais são
Mas, primeiro, vamos conhecer brevemente as doenças mais comuns que afetam a retina. Veja:
Degeneração macular relacionada à idade (DMRI);
Descolamento de retina;
Retinopatia diabética;
Retinopatia hipertensiva;
Retinopatia miópica;
Doenças reumáticas como lúpus e artrite reumatoide;
Infecções como toxoplasmose, tuberculose, herpes e rubéola;
Tumores intra-oculares como retinoblastoma e melanoma de coroide.
Principais causas
1. Obstrução dos vasos e/ou artérias
Infelizmente, a obstrução é comum e acontece em portadores de diabetes, hipertensão arterial ou doenças do sangue. O entupimento dos vasos da retina causa hemorragia e, imediatamente, diminui a capacidade de enxergar com nitidez. Com o tempo, o quadro pode gerar doenças graves, como glaucoma neovascular e edema macular.
Já na obstrução da artéria, a circulação do olho é interrompida e a pessoa também tem perda rápida da visão. Veja como ocorre na imagem abaixo:
Um coágulo entope a artéria nutridora da retina, provocando a perda de visão.
2. Diabetes
Com toda a certeza, uma das principais causas de doenças da retina é a diabetes. E aproximadamente 40% dos portadores sofrem com doenças que afetam a visão, de acordo com estudo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
A retinopatia diabética ocorre quando as concentrações de glicose estão muito altas e afetam os vasos sanguíneos dos olhos. Eles se rompem, provocando o vazamento de fluido na retina. Isto causa a visão embaçada e distorcida. O infográfico abaixo explica como ocorre a doença:
Fonte – revista Saúde
Se não tratada, essa doença pode evoluir para o glaucoma neovascular. A sua principal característica é o aumento de pressão dentro do olho, que comprime os vasos sanguíneos e danifica o nervo ótico, levando à perda da visão lateral do olho e, gradualmente, à cegueira.
Outra complicação da retinopatia diabética é a catarata. A doença é uma lesão ocular que deixa o cristalino opaco e torna a visão turva, como se existisse uma névoa diante dos olhos.
Se você é diabético, é obrigatório dar uma atenção especial à saúde dos seus olhos.
3. Hipertensão arterial
Além de levar à obstrução dos vasos da retina, as complicações da hipertensão arterial podem acarretar a retinopatia hipertensiva. Isso porque a doença provoca uma lesão vascular na retina, ocorrendo à perda de visão.
A hipertensão arterial muito alta é um fator de risco para o desenvolvimento de outras doenças, como retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e glaucoma.
Se você é hipertenso, previne-se de doenças oculares: consulte regularmente o médico especialista.
4. Sol em excesso
Sabia que a exposição exagerada aos raios solares pode até queimar a retina? Isso é muito sério. Por exemplo, após um dia todo na praia ou na piscina, os olhos vermelhos e irritados significam que houve uma queimadura de sol igual à da pele!
Então, proteja-se muito bem: utilize chapéus com abas largas e óculos escuros – precisa ter proteção contra raios UVA e UVB. Ficou com os olhos vermelhos? Portanto, use colírio ou soro fisiológico para reduzir a irritação.
5. Envelhecimento
De fato, idosos e pessoas mais velhas tem mais chances de desenvolverem doenças da retina, como catarata e Degeneração macular relacionada à idade (DMRI).
A DMRI atinge, geralmente, pessoas a partir de 50 anos. Atualmente, é a causa mais comum de perda de visão nessa faixa etária. A doença ocorre quando as células fotorreceptoras na mácula da retina são degeneradas. Em seguida, acontece a perda da visão central, como mostra a imagem abaixo.
6. Alimentação inadequada
Sem dúvida, a má alimentação é um dos principais desencadeadores de problemas de saúde. Aliás, esse hábito também é nocivo para os olhos. Isso porque o excesso de ingestão de gorduras ruins, açúcares e frituras provocam doenças que, quando não tratadas, afetam a retina, como a diabetes e hipertensão arterial.
A outra ponta, como a falta de alimentos ricos em vitaminas no cardápio, pode prejudicar diretamente a retina. Pois o déficit de vitaminas D e E tem correlação direta à DMRI.
A vitamina E, por exemplo, paralisa a degeneração das células da mácula, gerada pelo envelhecimento. Já a vitamina D é responsável pela boa circulação sanguínea, levando oxigênio para a retina.
E aí: a sua alimentação está contribuindo para o surgimento de problemas na visão?
Conclusão
Agora você conhece as 6 principais causas de doenças da retina. Inclusive, a prevenção ainda é a melhor saída: visite regularmente o oftalmologista, faça os exames preventivos, tenha uma alimentação saudável, pratique exercícios físicos e sempre fique alerta se algo estiver fora do normal com seus olhos ou com a visão.
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Uma pesquisa realizada pela IBM e a Universidade de Nova York, ambas dos Estados Unidos, desenvolveu uma tecnologia que detecta automaticamente e com precisão de 94% o glaucoma. A pesquisa contou com amostras de 649 pacientes, sendo 432 portadores da doença e 217 pacientes saudáveis.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma atinge 70 milhões de pessoas no mundo todo. Só no Brasil, são 900 mil casos. De fato, o problema é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo.
Com o estudo, os pesquisadores conquistaram o objetivo principal: utilizar a Inteligência Artificial (IA) para ajudar os médicos a diagnosticar esta doença de maneira mais eficiente. Aliás, a tecnologia utiliza o exame de OCT (Tomografia de Coerência Óptica) da retina e consegue detectar o glaucoma na mesma hora.
Mas o trabalho não para por aí: os pesquisadores pretendem investigar os potenciais biomarcadores do glaucoma, o que pode levar a um entendimento mais profundo do distúrbio.
Glaucoma
O glaucoma é uma doença que afeta os olhos e é caracterizado por um aumento da pressão intraocular e por uma alteração do nervo óptico. As fibras nervosas são afetadas e ocorre a perda parcial da visão. O problema é divididos em quatro tipos:
Glaucoma de ângulo aberto (crônico): não apresenta sintomas na fase inicial, apenas quando a doença está em estágio avançado. Neste caso, não há mais chances de amenizar as sequelas.
Glaucoma de ângulo fechado (agudo): mais raro, apresenta dor e vermelhidão nos olhos.
Glaucoma congênito: ainda mais raro, é hereditário e costuma ser adquirido durante a gravidez, quando a mãe passa o problema para o bebê.
Glaucoma secundário: é causado por outros fatores, como doenças nos olhos, distúrbios sistêmicos, traumas e até o uso de alguns medicamentos, como corticosteroides.
Neste último tipo, encaixa-se o glaucoma neovascular. O problema acontece devido às complicações da diabetes.
Sintomas
Como falamos, o glaucoma é uma doença assintomática na fase inicial. Na maioria dos casos, os sintomas só surgem quando o distúrbio está em estágio avançado.
Veja quais são os sintomas:
Perda gradual da visão periférica lateral;
Dor nos olhos;
Olhos vermelhos devido à inflamação.
Aumento da pupila;
Visão turva e embaçada;
Dificuldade para enxergar no escuro;
Visão de arcos em volta das luzes;
Lacrimejamento;
Sensibilidade excessiva à luz;
Dor de cabeça forte, náuseas e vômitos.
Cegueira
Tratamentos
Atualmente, o glaucoma não tem cura, mas há tratamentos que diminuem os danos causados e contém a progressão da doença. Dentre eles, o uso de colírios, medicamentos, cirurgias e tratamento com laser.
Então, procure manter em dia as consultas com o oftalmologista. Portanto, se apresentar alguns desses sintomas, é essencial procurar um médico imediatamente.
Conclusão
Por fim, você viu neste post que a medicina progride cada vez mais em busca de aprimorar os diagnósticos do glaucoma, como essa nova tecnologia. E, com toda a certeza, o uso de IA nesta área tem mostrado resultados positivos e promessas de grandes avanços em um futuro próximo.
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Quer saber tudo sobre como funciona o exame de vista pelo celular? Então, leia este post até o fim.
De fato, já estamos habituados a escutar que fazemos tudo pelo smartphone hoje em dia. E, em breve, até exame de vista pelo celular poderá ser feito. Incrível, não?
A gente te explica como: um aparelho portátil acoplado a um celular realizará o exame de retina e enviará os dados, automaticamente e online, para análise de um oftalmologista. Detalhe: esse especialista pode estar em qualquer lugar do mundo.
Afinal, qual é a importância disso tudo? Por exemplo, só no Brasil, 85% das cidades brasileiras não possuem o serviço de oftalmologia. Esse aparelho, chamado de Eyer, levará o acesso aos exames de retina para comunidades e locais que apresentam déficits em exames, diagnósticos e tratamentos relacionados a doenças da visão, como retinopatia diabética, glaucoma, catarata e até cegueira.
Sem dúvida, estamos falando em democratização do acesso à saúde, objetivo principal da Phelcom Technologies, idealizadora desse retinógrafo portátil.
Por isso, conheça neste post como funciona, as vantagens do Phelcom Eyer e como esse aparelho pode mudar a forma como são feitos os exames de vista atualmente.
O que é
O Phelcom Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone com câmera de alta resolução. O aparelho captura a imagem do fundo do olho, realizando o exame de retina. Integrado a uma plataforma online, envia automaticamente os dados para o laudo de um especialista.
Vantagens
Com tecnologia de ponta, o Eyer oferece o que há de mais moderno em retinografia portátil para prevenção e diagnóstico de doenças relacionadas à visão. Em seguida, veja todas as vantagens:
Exame de vista pelo celular com alta qualidade;
Diagnósticos precisos e rápidos;
Custo mais baixo em relação aos retinógrafos tradicionais;
Portabilidade, o que permite realizar exames em vários locais;
Democratização dos exames de retina, principalmente em locais com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos, medicamentos etc;
Maior rapidez no atendimento, por meio de sistemas informatizados integrados a uma plataforma online com acesso via computadores, celulares e tablets;
Facilidade na realização de exames, que podem ser feitos em clínicas e postos de saúde;
Diagnóstico feito por especialistas e profissionais de referência, localizados em qualquer lugar do mundo;
Redução do tempo de atendimento e de custos operacionais;
Diminuição do deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos;
Melhora na qualidade dos laudos emitidos;
Sem necessidade de utilizar colírios para a dilatação da pupila;
Aumento na prevenção e diagnóstico precoce de doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, degeneração macular, retinoblastoma, deslocamento da retina, retinopatia da prematuridade e cegueira, dentre outros.
Conclusão
De fato, hoje a deficiência visual grave e a cegueira atingem mais de 250 milhões de pessoas no mundo todo. Atualmente, 75% dos casos ocorrem por falta de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento correto.
Com toda a certeza, a prevenção das doenças que afetam a visão, e que podem evoluir para estes quadros, começa com exames de retina de alta qualidade. Para isso, é essencial levar o acesso a esses exames para todos os locais que apresentam dificuldades em realizá-los.
Exame de vista pelo celular é uma realidade próxima. E esse é o objetivo do Eyer: democratizar o acesso à saúde.
Sem dúvida, os exames oftalmológicos – popularmente conhecidos como exames de vista – são essenciais para a saúde dos olhos. De fato, a prevenção e o diagnóstico precoce podem evitar doenças e/ou complicações graves, como perda parcial da visão ou até cegueira.
Por isso, é essencial manter em dia as consultas com o oftalmologista, mesmo que aparentemente esteja tudo ok com a sua visão. E, ao surgir sintomas como dificuldade de enxergar, olhos vermelhos e dor de cabeça constante, dentre outros, você deve buscar ajuda médica imediatamente. Até porque há diversos tipos de exames oftalmológicos que verificam a sua capacidade de enxergar, por meio de avaliações da retina e da córnea, por exemplo.
Portanto, conheça neste post 6 tipos de exames de vista, como são feitos, os sintomas mais frequentes de problemas de visão e a importância de realizar exames regulares para garantir a saúde dos seus olhos.
Exames de vista
Em seguida, conheça os 6 exames de vista mais comuns:
Teste do olhinho;
Avaliação externa;
Exame de refração;
Exame de fundo de olho;
Teste ortóptico;
Topografia de córnea.
Principais tipos de exames de vista
Com toda a certeza os exames oftalmológicos são fundamentais para detectar problemas e doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, descolamento da retina, astigmatismo, miopia e presbiopia (conhecida como vista cansada), dentre outras.
Então, conheça os tipos de exames de vista mais comuns e como são feitos para prevenir e descobrir alterações na visão:
Teste do olhinho
Teste do olhinho pode detectar várias doenças. Foto: site Tua Saúde.
Simples, rápido e indolor, esse exame é feito nas primeiras semanas de vida do bebê. Com o oftalmoscópio, o médico examina o reflexo da retina, que deve ser homogêneo, simétrico e regular.
Dessa maneira, o teste serve para detectar vários problemas de visão em recém-nascidos, como catarata, glaucoma congênita, tumores, inflamações e erros de refração – miopia, hipermetropia e astigmatismo. Inclusive, essas doenças, quando não tratadas, podem causar cegueira.
Avaliação externa
Geralmente, o primeiro exame oftalmológico realizado nas consultas de rotina é a avaliação externa dos olhos, das pálpebras e dos canais lacrimais. O especialista analisará possíveis sintomas como vermelhidão, inchaços e mudanças na lacrimação, como excesso ou falta.
A avaliação externa identifica vários sintomas que, com exames complementares, pode indicar problemas ou doenças nos olhos.
Exame de refração
O mais realizado pelos oftalmologistas, o exame de refração determina a capacidade de enxergar e define o grau dos óculos. Ele verifica os erros de refração no olho e que geram problemas como miopia, hipermetropia, astigmatismo e a presbiopia.
O exame de refração é o mais conhecido de todos.
O exame pode ser feito com o uso do autorrefrator, equipamento que identifica automaticamente uma prévia próxima do grau real, ou com o refrator, aparelho que é colocado na frente do rosto. Em seguida, o médico solicita ao paciente que fale quais letras vê na parede oposta do ambiente. Ao mesmo tempo, troca as lentes corretivas e analisa o resultado de cada uma.
Para diagnósticos mais certeiros, dilata-se a pupila com um colírio, principalmente em exames feitos em crianças e jovens adultos.
Exame de fundo de olho
Também conhecido como oftalmoscopia e exame de mapeamento de retina, o exame avalia a retina, disco óptico, coroide e vasos sanguíneos para detectar possíveis desdobramentos do glaucoma, diabetes ou hipertensão no globo ocular.
O exame é feito por meio de equipamentos como o oftalmoscópio. Ele avalia as condições do fundo do olho por meio de uma lente especial, que aumenta a imagem várias vezes. Para ser mais preciso na avaliação, é necessário dilatar a pupila.
O exame também pode ser realizado utilizando retinógrafos digitais, os quais garantem uma maior qualidade de imagem e mapeamento da retina. Além de problemas oftalmológicos, outros podem ser identificados, como tumores, problemas vasculares e de pressão, colesterol, leucemia, tuberculose, inflamações reumáticas, diabetes, toxoplasmose e desequilíbrios da tireoide.
O exame de fundo de olho pode diagnosticar várias doenças.
Teste Ortóptico
Esse exame – também chamado de exame de motilidade ocular – avalia os músculos conectados à movimentação dos olhos e verifica alterações sensoriais. Desse modo, ele é recomendado para analisar o alinhamento dos olhos, a posição do olhar e detectar doenças como estrabismo e ambliopia.
O teste ortóptico ajuda a identificar estrabismo.
A avaliação da motilidade ocular é feita por meio do oclusor manual ou do reflexo luminoso corneal. Ele precisa que o paciente fixe o olhar em um ponto.
Topografia de córnea
Esse exame faz o mapeamento topográfico do relevo da córnea e estabelece a curvatura corneana. É indicado para o diagnóstico precoce de problemas de visão e para pacientes em adaptação de lentes de contato.
O exame também é feito para detectar erros de refração da córnea. Isso ocorre principalmente antes de cirurgias corretivas de miopia, hipermetropia, astigmatismo e catarata.
O paciente fixa o olhar em um ponto e a sonda tira as medidas, que serão processadas pelo computador. O exame é indolor e não precisa dilatar a pupila.
Imagem da córnea capturada pelo exame.
Quando fazer os exames – sintomas
Além de manter em dia os exames oftalmológicos, é fundamental ficar atento aos sintomas mais frequentes que indicam problemas ou doenças nos olhos. Em seguida, veja quais são os mais comuns:
Lacrimação excessiva ou falta dela (olho seco);
Hipersensibilidade à luz;
Visão embaçada;
Dor de cabeça constante;
Dor nos olhos frequente;
Pupilas de tamanhos diferentes;
Vermelhidão nos olhos;
Visão dupla;
Forçar a vista para enxergar com foco os objetos;
Perda parcial e progressiva da visão;
Olhos desviados para o nariz ou para fora;
Esfregar os olhos várias vezes por dia;
Manchas na visão;
Dificuldade em enxergar cores e detalhes;
Vista cansada.
Dificuldade de ver de perto ou de longe.
Conclusão
Por fim, o teste do olhinho, avaliação externa, exame de refração, exame de fundo de olho, teste ortóptico e a topografia de córnea são alguns dos principais exames oftalmológicos realizados hoje nos consultórios. Mas, há diversos exames que auxiliam na prevenção e diagnóstico de problemas e doenças que afetam a visão e que podem causar sérios danos, como perda parcial da visão ou até cegueira.
Faça regularmente os exames oftalmológicos indicados pelo seu médico. A prevenção e o diagnóstico precoce ainda são as melhores formas de combater problemas e doenças que afetam a saúde dos seus olhos.
Hoje, são inquestionáveis os inúmeros benefícios da internet na sociedade. Inclusive, na área da saúde. A ferramenta, aliada aos avanços da tecnologia da informação e das telecomunicações, impulsionou o surgimento da telemedicina que, gradualmente, contribui com a democratização do acesso à saúde em comunidades e locais que apresentam déficits em exames, diagnósticos e tratamentos de baixa até alta complexidade.
A telemedicina utiliza tecnologia de ponta, por meio de softwares e programas integrados, que permite a realização de serviços de saúde à distância, como laudos de exames, diagnósticos e prescrição de tratamentos. Isso proporciona acessibilidade, facilidade e rapidez no atendimento, principalmente para pessoas que moram longe dos grandes centros e tem difícil acesso à saúde de qualidade.
O objetivo principal é não deixar que a distância impeça o paciente de ter assistência médica eficiente e ágil. Por exemplo, um exame que levaria dias ou semanas para ser feito devido ao encaminhamento, pode ocorrer em minutos com esta especialidade.
Quer saber o que é telemedicina, como funciona e as suas principais vantagens? Continue lendo este post.
O que é telemedicina
A telemedicina é uma área da telessaúde que oferece assistência médica à distância, por meio de avançados recursos tecnológicos e Inteligência Artificial (IA). Pela internet, é possível enviar exames, emitir laudos, fazer diagnósticos, prescrever tratamentos e acompanhar a evolução do paciente, além de possibilitar a troca de informações entre médicos, em plataformas online com acesso pelo computador, celular e tablet.
Esta especialidade apoia a medicina tradicional ao relativizar a noção de distância, levando serviços médicos a qualquer lugar e, assim, aumentando o acesso à saúde. Tudo isso de forma mais rápida e precisa.
Como funciona
Atualmente, a telemedicina é subdividida em três áreas: teleassistência, teleducação e emissão de laudos à distância. Em seguida, conheça cada uma delas:
Teleassistência
Monitoração do paciente em sua própria casa ou no hospital. O médico responsável troca informações com outros especialistas, como dados de exames e de diversos procedimentos médicos, por meio de plataformas online.
Teleducação
Capacitação de profissionais da saúde que atuam em locais com pouca infraestrutura e dificuldade de acesso às atualizações da área.
Emissão de laudos à distância
Sem dúvida, é a principal frente da telemedicina e a que mais cresce no Brasil. O exame pode ser feito em qualquer lugar e laudado por médicos – que também podem estar em qualquer localização – por meio de softwares online com acesso via computador, celular ou tablet.
Apesar de utilizar tecnologia de ponta, a telemedicina é uma modalidade prática e simples. Além disso, gera inúmeros benefícios para pacientes e profissionais.
Vantagens
A diminuição da distância, com acesso de qualidade a serviços na área de saúde, com toda a certeza é uma das principais vantagens da telemedicina. Mas, há muito mais:
Aumento do contato e troca de informações entre médico e paciente, gerando também maior acolhimento;
Democratização do acesso à saúde, principalmente em locais com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos, medicamentos etc;
Maior rapidez no atendimento, por meio de sistemas informatizados integrados a plataformas online com acesso via computadores, celulares e tablets;
Garantia de segurança e sigilo de dados;
Acesso a especialistas e profissionais de referência;
Redução do tempo de atendimento e de custos operacionais;
Facilidade na troca de informações entre os serviços de saúde;
Diminuição do deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos;
Facilidade na realização de exames, que podem ser feitos em clínicas e postos de saúde;
Melhora na qualidade dos laudos emitidos;
Acesso às capacitações e atualizações para os profissionais da saúde.
Telemedicina na oftalmologia
A oftalmologia é uma das especialidades atendidas pela telemedicina. Por exemplo, exames podem ser feitos por um profissional da saúde – que não necessariamente um médico oftalmologista – e enviado online para ser laudado por um especialista. Dentre eles, estão exames de retina e de acuidade visual. Eles verificam possíveis desgastes de visão e avaliam a capacidade do paciente em enxergar com clareza.
Hoje, há aparelhos portáteis acoplados a smartphones e integrados a plataformas online que possibilitam realizar exames de retina a baixo custo e ter o laudo emitido por um especialista de centros de excelência médica, por exemplo.
Exame de retina feito com o retinógrafo portátil Phelcom Eyer.
Conclusão
De fato, a telemedicina tem o potencial de melhorar e democratizar o acesso à saúde no Brasil e no mundo. Ela não veio para substituir a medicina tradicional, mas aperfeiçoá-la e transpor barreiras socioeconômicas e geográficas. Tudo isso em busca de oferecer saúde de qualidade para todos.
Receba mais informações sobre telemedicina e a democratização do acesso à saúde. Assine a nossa newsletter.
O diabetes atinge 422 milhões de pessoas no mundo todo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Só no Brasil, são 14 milhões de diabéticos, segundo dados da International Diabetes Federation (IDF). A doença exige vários cuidados. Um deles é com a visão, pois cerca de 40% das pessoas que sofrem com o diabetes apresentam alterações oftalmológicas, afirma estudo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
Os altos níveis de glicose no sangue podem causar várias doenças oculares, como a retinopatia diabética – que é a mais frequente delas, o glaucoma e a catarata. Todas elas, se não tratadas, podem evoluir para cegueira. Hoje, 250 milhões de pessoas sofrem com doenças visuais graves e cegueira no mundo. Destes, 75% poderia ser evitado, por meio de cuidados básicos como exames e consultas médicas, afirma a OMS.
Se você é diabético, é obrigatório dar uma atenção especial à saúde dos seus olhos. Conheça neste post como a relação entre diabetes e visão, os sintomas, como diagnosticá-los e quais são os tratamentos mais indicados para você não entrar nas estatísticas mundiais da cegueira.
Exame de retina feito com o retinógrafo portátil Phelcom Eyer.
Retinopatia diabética
A retinopatia diabética é uma das complicações mais frequentes da diabetes. Essa doença ocorre quando as concentrações de glicose estão muito altas e afetam os vasos sanguíneos dos olhos, que se rompem, provocando o vazamento de fluido na retina. Isto causa a visão embaçada e distorcida, um dos sintomas da doença.
O infográfico abaixo mostra como ocorre a retinopatia diabética:
Fonte: revista Saúde.
Sintomas
Em muitos casos, a retinopatia diabética é assintomática na fase inicial. Os sintomas surgem quando a doença está em nível avançado e o quadro já é considerado grave. Isso ocorre quando o nível de açúcar no sangue é permanentemente alto e a diabetes está descontrolada.
Conheça os sintomas:
Dor nos olhos;
Sombras ou áreas escuras em parte ou em todo campo de visão;
Visão embaçada ou distorcida;
Perda de visão central ou periférica;
Olhos vermelhos frequentemente;
Pontos ou manchas flutuantes no campo de visão;
Visão que transita entre borrada e clara;
Inchaço do olho;
Pressão nos olhos;
Visão noturna danificada;
Dificuldade em distinguir cores;
Perda parcial da visão;
Cegueira.
Por isso, é importante ficar muito atento às possíveis complicações do diabetes. Com o diagnóstico precoce, as chances de a retinopatia diabética agravar são muito baixas.
Tratamento
O exame para diagnosticar a retinopatia diabética é realizado por um técnico e o diagnóstico é dado diretamente pelo oftalmologista. O tratamento pode ser feito por meio de remédios, cirurgia ou técnicas com laser, dependendo da avaliação dos danos causados à retina e o estágio em que se encontra a doença. A prática regular de atividades físicas e a adoção de uma dieta balanceada também auxiliam no combate à doença e são indicadas no tratamento.
Infelizmente, a retinopatia diabética não tem cura. Mas, os tratamentos disponíveis podem impedir ou retardar a progressão da cegueira. O acompanhamento e o diagnóstico precoce podem evitar danos mais sérios à saúde dos olhos. Por isso, é essencial controlar o nível de glicose no sangue e a pressão sanguínea de acordo com as orientações do médico. Se você já possui a doença, também pode seguir essas estratégias para evitar ou retardar as consequências da retinopatia.
Mas, lembre-se sempre: é fundamental fazer o monitoramento constante com o oftalmologista para prevenir ou diminuir o impacto da doença. Se perceber quaisquer alterações na visão, procure imediatamente o seu médico.
Glaucoma
Outra complicação do diabetes é o glaucoma neovascular, que, neste caso, surge após evolução da retinopatia diabética. De fato, também é uma doença silenciosa no início, surgindo os sintomas apenas no estágio avançado. A sua principal característica é o aumento de pressão dentro do olho, que comprime os vasos sanguíneos e danifica o nervo ótico, levando à perda da visão lateral do olho e, gradualmente, à cegueira.
De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Michigan, o diabetes tipo 2 aumenta o risco de glaucoma em 35%.
Sintomas
O glaucoma é uma doença assintomática na fase inicial. Na maioria dos casos, os sintomas só surgem quando a doença está em estágio avançado.
Em seguida, veja quais são os sintomas:
Perda gradual da visão periférica lateral;
Dor nos olhos;
Olhos vermelhos devido à inflamação.
Cegueira.
Tratamento
O glaucoma neovascular não tem cura, mas há tratamentos que diminuem os danos causados e contém a progressão da doença. Dentre eles, o uso de colírios, cirurgias e tratamento com laser. Se você desenvolveu a doença devido às complicações da diabetes, a adoção de um estilo de vida saudável também acelera a recuperação e pode ajudar a retardar os danos. Pratique exercícios físicos, tenha uma alimentação saudável e beba bastante água. Dica: beba pouco café, pois a cafeína pode aumentar a pressão dos olhos.
Mais uma vez: o diagnóstico precoce é fundamental para prevenção e tratamento adequado da doença. Faça o acompanhamento com seu oftalmologista.
Catarata
A catarata nos diabéticos também se manifesta após o desenvolvimento do quadro de retinopatia diabética. A doença é uma lesão ocular que deixa o cristalino opaco e torna a visão turva, como se existisse uma névoa diante dos olhos.
Comparação entre um olho saudável e um com catarata.
De acordo com um estudo realizado no Reino Unido, o diabetes dobra o risco de desenvolver catarata. Infelizmente, é uma das causas mais comuns de deficiência visual nos portadores de diabetes e atinge, inclusive, públicos mais jovens – geralmente, a doença surge nos idosos.
Sintomas
Em seguida, conheça os sintomas da catarata:
Dificuldade de enxergar com nitidez;
Visão embaçada ou distorcida;
Visão dupla;
Sensibilidade à luz;
Visão nublada, confusa ou nebulosa;
Visão com brilho de lâmpadas ou do sol;
Dificuldade de dirigir à noite devido ao brilho dos faróis;
Mudanças frequentes na prescrição de óculos;
Melhoria da visão de perto que, em seguida, fica pior;
Perda de boa parte da visão, enxergando apenas vultos;
Cegueira.
Tratamento
A catarata derivada da retinopatia diabética só pode ser curada com um único tratamento: cirurgia. Para os diabéticos que desenvolveram as duas doenças, é fundamental remover a catarata para que o médico consiga realizar o tratamento eficiente da retinopatia.
Conclusão
Com toda a certeza, para os portadores de diabetes, é essencial ficar atento a qualquer alteração na visão. Portanto, mesmo que esteja tudo bem, faça exames periódicos com seu oftalmologista. Isso porque a prevenção e o diagnóstico precoce são as chaves para você não ter danos sérios, como deficiência visual grave e até cegueira, em caso de complicações do diabetes.
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