A diabetes, sobretudo o tipo 2, é uma das principais doenças suscetíveis a complicações do novo coronavírus (SARS-CoV-2). Isso porque é um fator de risco para a piora de várias infecções, uma vez que debilita as defesas do organismo.
Hoje, o país tem 7,4% portadores dessa enfermidade, de acordo com um levantamento da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), divulgado pelo Ministério da Saúde.
E como está a saúde desses pacientes nesta pandemia? Nada bem, pois apresentam uma piora nos níveis glicêmicos devido à mudança de hábitos durante o isolamento social. Como, por exemplo, falta de atividades físicas.
Os dados são de uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP), em parceria com outras instituições, e divulgada recentemente na revista Diabetes Research and Clinical Practice.
Em seguida, entenda como foi realizado o estudo, os resultados e como os diabéticos devem redobrar os cuidados no momento atual.
Diabetes e coronavírus – a pesquisa
Uma associação entre instituições nacionais e internacionais, incluindo a Universidade de São Paulo (USP), realizou uma pesquisa inédita com 1,7 mil brasileiros sobre o impacto da Covid-19 em portadores de diabetes. Os resultados foram publicados na revista Diabetes Research and Clinical Practice, em 3 de julho.
Os dados foram coletados através de uma pesquisa anônima e não rastreável. Contendo 20 questões de múltipla escolha, foi compartilhada em sites e mídias sociais por meio de instituições afiliadas, entidades coligadas ou parceiras e grupos de mídia social para diabetes.
Portanto, esse estudo foi feito por amostragem por conveniência.
As perguntas abordavam sociodemografia, a natureza do sistema de saúde, o estado de saúde dos participantes e aspectos atribuídos à pandemia da Covid-19, como frequência de saídas, alterações observadas nos níveis glicêmicos e acesso a cuidados médicos, dentre outros.
Diabetes e coronavírus – os resultados
Ao todo, 75% dos participantes eram mulheres, 78% tinham entre 18 e 50 anos e 65% moravam na região Sudeste. A maioria (60%) era portadora de diabetes tipo 1 e 31%, do tipo 2. Além disso, 39% tinham acesso ao serviço privado de saúde e 33% deles utilizavam ambos os sistemas, público e privado.
Muitas pessoas relataram dificuldades no acesso aos medicamentos necessários ao controle da diabetes. Dos 64% dos pacientes que retiram no SUS, só 21% receberam a quantidade para 90 dias, conforme orientação do Ministério da Saúde.
Outras mudanças relatadas devido à pandemia do novo coronavírus foram:
95% reduziu a frequência de saídas. Destes, 26% nunca saíram desde o início da pandemia;
Dos 91,5% que monitoram a glicemia em casa, 59,4% sofreu uma deterioração. Destes, 31,2% tiveram maior variabilidade do que antes da pandemia, glicemia 20% maior e níveis glicêmicos 8,2% mais baixos.
38,4% adiaram consultas médicas e/ou exames de rotina;
40,2% não agendaram consulta médica desde o início da pandemia;
59% diminuiu a prática de atividades físicas. Destes, 14,7% com leve redução e 44,8% com grande redução.
A análise revelou também uma associação entre idade, ocorrência dos sintomas da Covid-19, tipos de diabetes e a evolução de algumas comorbidades. Por exemplo, os portadores de diabetes tipo 2 controlam menos os níveis glicêmicos e tiveram maior assiduidade de outras doenças e complicadores, como problemas de saúde mental. Já muitos diabéticos tipo 1 demonstraram sintomas. Porém, não foram testados.
Conclusão
Os pesquisadores concluíram que os resultados da pesquisa revelam riscos de curto, médio e longo prazo para pessoas com diabetes no Brasil. Isso porque a pandemia de Covid-19 abriu caminho para comportamentos insalubres e inseguros. Dentre eles, o adiamento de consultas médicas, redução de atividade física e privação da coleta de medicamentos e suprimentos. Tudo disso levou a uma alta porcentagem de piora glicêmica.
Por exemplo, apenas 21% dos 64,5% receberam remédios do SUS para 90 dias. Essa estratégia é recomendada por diferentes organizações para evitar saídas desnecessárias e visitas aos locais de saúde.
Dessa forma, também mostra que as medidas implementadas até o momento não abrangem a maior parte dessa população. Ou seja, funciona apenas para uma minoria.
Já em relação ao tratamento, o cenário atual impacta diretamente a disponibilidade e o acesso aos profissionais de saúde para o atendimento rotineiro de pessoas com diabetes. Isso porque muitos deles foram realocados para serviços de emergência, locais de testes, UTIs e outros serviços para atender os infectados.
Neste sentido, a telemedicina auxilia com a possibilidade de consultas on-line, reforçando assim o papel da Atenção Primária à Saúde durante a pandemia, garantindo monitoramento próximo e oportuno de pacientes diabéticos.
Fique por dentro das principais novidades sobre o coronavírus e a saúde dos olhos. Acompanhe em primeira mão o blog da Phelcom.
Entre atendimentos e cirurgias em hospitais e consultas em suas clínicas, a rotina dos médicos pode ser bastante atribulada. Além disso, há ainda outros compromissos que deixam a agenda desses profissionais ainda mais apertada. Por exemplo, visitas domiciliares a pacientes, gestão do negócio e a participação em congressos e seminários, dentre outros.
Desse modo, contar com tecnologias que auxiliam no aumento da produtividade, na otimização do tempo e na redução de custos pode descomplicar – e muito – o cotidiano diário do médico.
Por isso, vamos falar neste artigo sobre a experiência do oftalmologista Caio Regatieri com o retinógrafo portátil Phelcom Eyer. Em seguida, entenda como o equipamento tornou mais fácil o dia a dia do especialista.
Como o Eyer auxilia na rotina do Dr. Caio?
Aproximadamente há um ano, o oftalmologista Caio Regatieri conheceu a proposta de uma nova tecnologia, desenvolvida pela startup brasileira Phelcom Technologies: o retinógrafo portátil Phelcom Eyer. Acoplado a um smartphone, o equipamento gera imagens da retina, em poucos minutos, e envia os dados para uma plataforma na nuvem.
Dessa forma, auxilia no diagnóstico de doenças que atingem os olhos, como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, degeneração macular relacionada à idade (DMRI), retinoblastoma, deslocamento da retina, retinopatia da prematuridade e cegueira, dentre outras.
Há seis meses, Regatieri utiliza o equipamento em seu consultório, em visitas domiciliares e no Sistema Único de Saúde (SUS), no Hospital São Paulo, na capital paulista.
Desde então, o especialista já realizou mais de 500 exames, principalmente para detecção de retinopatia diabética. “O Eyer é de fácil manuseio e produz imagens com qualidade excelente”, afirma.
Exame de retina realizado pelo Dr. Caio com o Phelcom Eyer
Exame de retina realizado pelo Dr. Caio com o Phelcom Eyer
Como disponibiliza os exames em uma plataforma on-line, o EyerCloud, o médico também ressalta o fácil acesso ao sistema. “Sem dúvida, ter uma base de dados na nuvem torna o dia a dia mais fácil”.
Além disso, Regatieri ressalta que o Eyer tem o melhor custo-benefício devido ao valor mais acessível, principalmente em relação ao retinógrafo tradicional, e a alta qualidade. “Na verdade, é uma associação de fatores que fazem do equipamento o melhor do mercado em seu setor: portabilidade, qualidade da imagem, fácil uso e o suporte oferecido pela Phelcom”, finaliza.
Conclusão
Sem dúvida, a conectividade, inteligência artificial embarcada, fácil operação, portabilidade e o baixo custo do Phelcom Eyer auxiliam os médicos a construírem uma rotina mais simples, ágil e rentável em relação aos exames de retina.
O telediagnóstico é, sem dúvida, uma das áreas da telemedicina que mais cresce no país. A emissão de laudos à distância já era autorizada no Brasil antes mesmo da pandemia do novo coronavírus – que levou o governo a liberar outras ferramentas da atividade, em caráter temporário e emergencial.
Porém, com a recomendação de atendimento médico apenas em caso de urgência, muitos profissionais passaram a utilizar ainda mais a modalidade. Por outro lado, o uso da tecnologia ainda gera dúvidas e dificuldades.
Portanto, vamos explicar neste artigo o que é telediagnóstico, como funciona e seus benefícios. Além disso, conheça o retinógrafo portátil que disponibiliza o exame na nuvem, em alta qualidade, e permite o laudo remoto.
Telediagnóstico – o que é e como funciona
Basicamente, o telediagnóstico é a avaliação e emissão de laudos de exames por meio de plataformas on-line. As imagens podem ser enviadas diretamente do equipamento utilizado para o exame ou digitalizadas e disponibilizadas na ferramenta, em alta resolução, sempre com o auxílio de um profissional da saúde.
Em seguida, um especialista acessa as informações do paciente, emite o diagnóstico e manda para o médico solicitante. Dessa forma, todos os dados ficam armazenados na nuvem e disponíveis de maneira segura no site e/ou aplicativo.
De fato, diferentes especialidades podem usar o telediagnóstico: oftalmologia, cardiologia, pneumologia, neurologia, radiologia, dentre outros.
Neste sentido, o telediagnóstico otimiza o processo de emissão de laudos de exames ao facilitar o acesso a especialistas e garante a efetividade da análise e a segurança dos dados.
Telediagnóstico: segurança
O telediagnóstico trabalha com imagens de alta resolução devido a integração de aparelhos digitais, softwares modernos e equipamentos portáteis. Dessa forma, garante laudos assertivos e seguros, assinados digitalmente pelo especialista responsável.
O compartilhamento das informações de saúde do paciente acontece exclusivamente em plataformas on-line autorizadas, que garantem a segurança de dados. Vale ressaltar que essas ferramentas são homologadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Telediagnóstico: benefícios
Sem dúvida, o telediagnóstico traz diversos benefícios. Com certeza, a democratização do acesso a saúde é um dos principais. Ainda hoje, pacientes de comunidades remotas e distantes de grandes centros sofrem com esperas longas para fazer exames.
A tecnologia consegue agilizar todo o processo: a realização do exame, o diagnóstico mais rápido e preciso e a prescrição do tratamento certo. E isso impacta diretamente no resultado dos tratamentos de casos de urgência e de doenças graves.
Além disso, há redução de custos e otimização do tempo não apenas para os médicos, clínicas e hospitais, mas também para o paciente. Isso porque não há a necessidade de deslocamento até centros de referência para obter laudos de qualidade.
Os consultórios também podem otimizar recursos na contratação de vários especialistas, de diferentes áreas, se optar por ferramentas de telemedicina que oferecem emissão de laudos.
Há ainda equipamentos portáteis, de fácil manuseio e custo acessível, que enviam o exame diretamente para plataformas on-line exclusivas. Desse modo, permite o diagnóstico remoto e garante a segurança de dados do paciente. É o caso do retinógrafo portátil Phelcom Eyer.
Telediagnóstico – Phelcom Eyer
O Phelcom Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.
Integrado a uma plataforma online, o Eyer Cloud, os dados são enviados automaticamente e podem ser analisados por um especialista em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.
Além disso, a inteligência artificial embarcada fornece funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina. Por outro lado, a portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia democratiza o acesso a exames de retina. Pois ele é em torno de 6 a 10x mais acessível que os retinógrafos tradicionais, em média.
Há ainda mais vantagens:
Alta qualidade
A tecnologia patenteada pela Phelcom permite que exames de alta qualidade sejam realizados em um equipamento portátil integrado ao smartphone.
Telemedicina
Os exames gerados são automaticamente sincronizados com a internet e disponibilizados na nuvem, habilitando o diagnóstico remoto.
Inteligência artificial embarcada
O Eyer possui funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina.
Conectividade
O aparelho é naturalmente conectado por ser integrado ao smartphone. Dessa forma, facilita o compartilhamento e acesso de dados dos exames na nuvem, no sistema Eyer Cloud.
Não midriático
Com o Eyer, é possível realizar exames de retina em qualquer local sem a necessidade de usar colírios para a dilatação da pupila. Assim, gera mais conforto ao paciente e rapidez no exame.
Autofoco
Com a função Autofoco, é possível compensar os erros refrativos do paciente no intervalo de -20D até +20D. Isso permite exames de retina com alto nível de detalhes.
Acessível
O Eyer permite a democratização do acesso à tecnologia de exames de retina através de modelos de negócio inovadores e mais acessíveis.
Fácil operação
Qualquer profissional de saúde minimamente treinado pode usar o equipamento para realizar exames de retina de alta qualidade em menos de 1 minuto.
Panorâmicas
O Eyer gera exames panorâmicos com campo visual de mais de 100 graus. Isso porque o aparelho possui pontos de fixação interna que auxiliam na captura e geração das panorâmicas.
Portabilidade
Por ser portátil, é possível realizar exames em qualquer lugar e ter o diagnóstico emitido remotamente.
Baixo custo
A portabilidade e o tamanho reduzido permitem que o Eyer apresente um custo muito mais baixo em relação aos retinógrafos tradicionais. Isso mesmo com tecnologias de ponta aplicadas na produção do aparelho.
Prevenção e diagnóstico
Aumento na prevenção e diagnóstico precoce de doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, degeneração macular relacionada à idade (DMRI), retinoblastoma, deslocamento da retina, retinopatia da prematuridade e cegueira, dentre outros.
Conclusão
Por fim, é nítida a forma como o telediagnóstico contribui para ampliar a atenção à saúde básica. Esta tecnologia tem revolucionado a forma de atendimento em clínicas médicas por permitir o acesso a especialistas, ao mesmo tempo em que otimiza tempo e reduz custos.
Por suas características, a ferramenta representa um avanço contra barreiras geográficas e estruturais, garantindo um maior acesso da população a diferentes exames de saúde.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades e tendências em telemedicina.
De fato, é preciso democratizar o acesso à saúde no país. Atualmente, milhões de brasileiros vivem em regiões com déficits em infraestrutura, especialistas, exames, tratamentos e medicamentos.
Por outro lado, o uso da tecnologia na área já promove um maior alcance desses serviços, tornando-os mais rápidos e com menor custo. Há ainda mais benefícios como redução de filas, otimização de tempo e recursos, deslocamento menor e desafogamento dos principais centros especializados de atendimento, dentre outros.
Sem dúvida, a crescente utilização da tecnologia agrega valor, melhora o acesso da população e pode provocar um avanço no controle de doenças e em diagnósticos mais rápidos e assertivos.
Entretanto, para isso, é necessário investir cada vez mais no atendimento descentralizado. Ou seja, levar à saúde até o paciente.
Em seguida, conheça ações que contam com a tecnologia para auxiliar na melhora da acessibilidade em saúde no Brasil.
Atendimento descentralizado: unidades móveis do Hospital do Amor
O Hospital do Amor, em Barretos, é referência nacional no tratamento de câncer pelo SUS. Além do atendimento na sede e regionais, a entidade filantrópica oferece unidades móveis de saúde que atuam em todo o estado de São Paulo.
Uma delas é focada em acompanhar a população de risco para câncer de pulmão, o terceiro tipo mais incidente da doença no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Para isso, a carreta é equipada com um tomógrafo computadorizado de baixa dose.
O programa é o único no Brasil que integra dados de diversas esferas da área da saúde e oferece gratuitamente esse exame aos usuários do Sistema Único de Saúde. Atualmente, atende 18 municípios que compõem Departamento Regional de Saúde de Barretos (DRS-V).
Segundo dados levantados pelo programa, a proporção da população que se enquadra nos critérios foi estimada em 3%. Só em Barretos, são cerca de 3.400 pessoas e na DRS-V, mais de 13 mil com alto risco para desenvolver câncer de pulmão.
Outro diferencial é o laudo elaborado para tornar a informação mais acessível ao paciente. O documento é composto por texto em linguagem mais simples e direta, acompanhado de um reforço visual que ilustra o significado dos achados. No laudo, são descritos os achados do exame potencialmente relacionados ao tabagismo e explicados os passos seguintes a partir dali.
Exames para câncer de mama e bucal
Outras unidades móveis do Hospital do Amor também atuam no combate ao câncer de mama e câncer bucal, dentre outros tipos da doença. Alguns dos exames realizados pelas carretas são mamografia, papanicolau e FIT.
O veículo equipado para prevenção ao câncer de mama conta com mamógrafo e uma sala com mesa ginecológica, para realização de exames preventivos do câncer de colo do útero.
As mulheres com idade entre 40 e 69 anos, sem diagnóstico prévio de câncer, realizam o agendamento nas unidades de saúde dos municípios atendidos. Depois de fazer o exame preventivo, se tiver algum tipo de alteração, o Hospital do Amor entra em contato com a paciente para agendar uma consulta na instituição.
Já a van odontológica conta com cadeira, aparelhos, dentistas e enfermeiros, que participam de ações de prevenção e visitam as Unidades Básicas de Saúde (UBS), domicílios, indústrias, usinas, áreas rurais, alojamentos e outros locais propícios onde encontram-se os pacientes com fatores de risco.
Atendimento descentralizado: projetos sociais em comunidades remotas
Além das unidades móveis de saúde, entidades sociais também realizam ações para levar atendimento médico de qualidade para regiões mais afastadas.
O hospital flutuante conta com consultórios médicos, odontológicos, centro cirúrgico, sala oftalmológica completa, laboratório de análises, sala de medicação, sala de vacinação e leitos de enfermaria. Além disso, possui equipamentos para exames como raio-X, ultrassom, eletrocardiograma, mamógrafo, esteira ergométrica e eletrocardiograma.
Para cumprir a sua missão, conta com voluntários em todas as áreas da saúde, como enfermeiros, técnicos de equipamentos, dentistas e médicos de diversas especialidades, como oftalmologia, pediatria, ginecologia, oncologia, psiquiatria, dermatologia dentre outros.
Em outubro de 2019, a oftalmologista Mariana Lafetá foi uma das voluntárias nessa viagem. Para realizar os exames necessários, a médica utilizou o retinógrafo portátil Phelcom Eyer.
Médicos do Departamento de Medicina Social, da Faculdade de Medicina da USP (Ribeirão Preto), e do Departamento de Endocrinologia, da Escola Paulista de Medicina, da Unifesp, realizam expedições periódicas com o intuito de levar atendimento médico gratuito a reservas indígenas do Estado do Mato Grosso.
As excursões contam com voluntários de diferentes especialidades, como oftalmologia, endocrinologia, medicina preventiva e social, dentre outras.
O oftalmologista Fernando Korn Malerbi embarcou em uma dessas expedições em janeiro desse ano. Para realizar exames como retinografia e tonometria de aplanação, o médico também optou pelo Phelcom Eyer.
Equipamentos portáteis de alta tecnologia auxiliam no atendimento descentralizado
Para um atendimento descentralizado de qualidade, há uma crescente oferta de tecnologias de ponta embarcadas em equipamentos portáteis de fácil manuseio e custo acessível.
O Eyer funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Integrado a uma plataforma online, o Eyer Cloud, os dados são enviados automaticamente e podem ser analisados por um especialista em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.
Além disso, a inteligência artificial embarcada fornece funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina. Por outro lado, a portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia democratiza o acesso a exames de retina. Pois ele é em torno de 6 a 10x mais acessível que os retinógrafos tradicionais, em média.
Conclusão
De fato, a tecnologia pode abrir caminho para o aumento do atendimento descentralizado em saúde. Desse modo, permitir o acesso de milhares de pessoas a consultas, exames e tratamentos essenciais. Além disso, diminuir custos, encurtar distâncias, reduzir filas e desafogar hospitais e instituições especializadas.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades e tendências em tecnologia na saúde.
Por outro lado, como a atividade era até então proibida no país, há cada vez mais relatos de dúvidas e dificuldades no uso da ferramenta por médicos e pacientes. Por exemplo, 90% da classe médica não realizou nenhuma capacitação para utilizar a tecnologia, segundo a APM.
Por isso, entenda neste artigo o que é teleconsulta, como usar e os benefícios. Além disso, veja como garantir a segurança de dados do paciente no ambiente virtual.
O que é e como funciona a teleconsulta
A teleconsulta é uma das frentes da telemedicina, definida pela Lei nº 13.989, de 15 de abril de 2020, como “o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde”.
Desse modo, a teleconsulta, como o próprio nome diz, é o atendimento médico feito à distância por meio de ferramentas on-line, como a videoconferência. Inclusive, é permitido a prescrição de receitas e atestados digitais.
Atualmente, há dois tipos:
Teleconsulta síncrona:consulta em tempo real por vídeo, com o auxílio de plataformas e softwares médicos;
Teleconsulta assíncrona:atendimento por meio de formulários e questionários enviados ao paciente, respondidos e devolvidos ao médico. Ou seja, não imediato.
Como usar a teleconsulta
De fato, ainda há muitas dúvidas no uso correto da ferramenta. Segundo a Portaria 467 do Ministério da Saúde, de 20 de março de 2020, o atendimento deverá ser efetuado diretamente entre médicos e pacientes, por meio de tecnologia da informação e comunicação que garanta a integridade, segurança e o sigilo das informações.
Para isso, o indicado é contratar um sistema de telemedicina. Dentre os principais serviços oferecidos, estão programas de teleconsulta, telediagnóstico, prontuário médico integrado, armazenamento em nuvem e garantia da segurança de dados do paciente.
Aliás, o vazamento de informações ou o uso indevido pode acarretar multa de 2% do faturamento da empresa, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrará em vigor em maio de 2021.
Com a ampliação dos serviços autorizados de telemedicina em caráter emergencial, o consultório ou entidade médica tem a obrigação de seguir às normas da LGPD. Por exemplo, é imprescindível que a troca de dados, consultas on-line e envio de exames para laudo ocorram em ambiente confiável e seguro.
Em relação ao prontuário, o médico tem a obrigação de preencher os dados clínicos necessários para a boa condução do caso; colocar data, hora, tecnologia da informação e comunicação utilizada para o atendimento; e o número do Conselho Regional Profissional e sua unidade da federação.
Atestados e receitas digitais
A nova lei também libera a prescrição de receitas e atestados digitais. Para isso, é exigido uma série de informações para garantir a segurança dos dados do paciente. Dentre elas, assinatura eletrônica e dados associados à assinatura do médico.
Em relação a assinatura eletrônica, o médico deve possuir o certificado digital expedido pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil modelo A3, cartão ou token).
Para auxiliar na emissão desses documentos, o Conselho Federal de Medicina (CFM), o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e o Conselho Federal de Farmácia (CFF) lançaram o projeto Prescrição Eletrônica.
A plataforma online viabiliza o trâmite seguro de documentos digitais, por meio da emissão com certificado digital e validação da prescrição. Aliás, o serviço é gratuito.
Veja neste artigo como funciona essa nova ferramenta e o validador de documentos digitais para emitir atestados e receitas médicas com segurança.
Benefícios da teleconsulta
Sem dúvida, a teleconsulta contribui com a democratização do acesso à saúde em comunidades e locais que apresentam déficits em infraestrutura, principalmente especializada. Com o uso de tecnologia de ponta, por meio de softwares e programas integrados, proporciona acessibilidade, facilidade e rapidez no atendimento, principalmente para pessoas que moram longe dos grandes centros e tem difícil acesso à saúde de qualidade.
Em seguida, confira mais benefícios da teleconsulta:
Aumento do contato e troca de informações entre médico e paciente, gerando também maior acolhimento;
Democratização do acesso à saúde, principalmente em locais com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos, medicamentos etc;
Maior rapidez no atendimento, por meio de sistemas informatizados integrados a plataformas online com acesso via computadores, celulares e tablets;
Garantia de segurança e sigilo de dados;
Centralização das informações em prontuário na nuvem;
Acesso a especialistas e profissionais de referência;
Redução de custos operacionais;
Otimização do tempo;
Diminuição do deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos.
Conclusão
Antes da ampliação em caráter emergencial da telemedicina, o país já demonstrava avanços no setor e, consequentemente, a necessidade de nova regulação da atividade. Novas diretrizes até foram publicadas, mas revogadas logo em seguida. Na época, entidades de saúde e médicos alegavam que o texto precisava ser aprofundado.
Agora, em meio a uma pandemia histórica, a ferramenta comprova a sua importância para o avanço da medicina em um mundo cada vez mais online e conectado.
De fato, a teleconsulta, como uma de suas vertentes, deve ser uma das áreas que mais crescerá. Não só para evitar contato físico em um cenário de recomendação de isolamento social, mas por seus diversos benefícios: acessibilidade, agilidade, praticidade, segurança, otimização de tempo, aumento da produtividade e redução de custos, dentre outros.
De fato, o mundo inteiro está correndo para encontrar uma vacina contra a Covid-19. Renomadas universidades, institutos de pesquisas e diversas organizações de saúde trabalham incansavelmente, em diferentes vertentes, para desenvolver a proteção para o novo coronavírus (SARS-CoV-2), responsável pela morte de mais de 500 mil pessoas em todo o planeta.
Um desses projetos é o programa de vacinas AAVCOVID, baseado em uma terapia gênica utilizada para tratamento de distrofia da retina hereditária – problema que provoca a perda de visão. Como a tecnologia já é aprovada e devido à urgência frente a atual pandemia, a vacina poderia entrar no mercado em questão de semanas, por exemplo.
Em seguida, entenda mais sobre esse estudo liderado pelos Estados Unidos e quais serão os próximos passos.
A pesquisa
Desenvolvido por dois institutos ligados ao Hospital Geral de Massachusetts, em Boston (EUA), o programa de vacina AAVCOVID é baseado em uma terapia gênica já aprovada no tratamento de distrofia da retina hereditária e de atrofia muscular espinhal.
Essa tecnologia utiliza o adenovírus associado (AAV), testado por mais de duas décadas e comprovadamente seguro para os seres humanos. Além disso, é adaptável a diferentes substâncias e alcança resposta imune satisfatória.
Contra o novo coronavírus, a ideia é usar um vetor AAV para fornecer sequências genéticas do SARS-CoV-2. Desse modo, a vacinação entrega fragmentos de DNA genético do vírus, que gera uma proteína antigênica, projetada para provocar uma resposta imune para prevenir a infecção.
Ou seja, o AAV fornecerá instruções para a produção da chamada proteína ‘spike’, que auxilia a entrada e a replicação do coronavírus na célula. Assim, o sistema imunológico reconhecerá como agente externo e produzirá anticorpos específicos para combater a doença.
Mesmo se o coronavírus sofrer mutação e surgir uma nova cepa, as instruções genéticas poderão ser trocadas. Dessa forma, produzir uma vacina atualizada e em apenas algumas semanas.
Próximos passos
Até o momento, os testes foram realizados apenas em camundongos. Em breve, os experimentos serão feitos em primatas. A expectativa é que até o fim do ano o estudo avance para avaliações em humanos.
Segundo os pesquisadores, duas versões da vacina – do total de sete – já estão sendo fabricadas para estudos clínicos.
Conclusão
Sem dúvida, a vacina experimental baseada em uma tecnologia já existente de terapia gênica com adenovírus associado (AAV) é uma grande vantagem. Isso porque, se comprovada a sua eficácia, a produção de bilhões de doses pode ser feita em semanas devido a situação emergencial.
Por outro lado, ainda é imprescindível mais testes clínicos para garantir a segurança e efetividade da nova vacina.
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