Marketing Médico: o que é e quais são as regras?

Marketing Médico: o que é e quais são as regras?

Você já ouviu falar em marketing médico? Principalmente com a ascensão das redes sociais, é essencial que as marcas e empresas estejam presentes e acessíveis ao consumidor. Inclusive, o seu consultório.

Sem dúvida, a publicidade pode ser uma ótima aliada para aumentar a visibilidade da sua clínica e criar um vínculo de confiança com o seu paciente.

Porém, há regras rígidas que devem ser seguidas à risca na hora de divulgar informações e serviços neste setor.

Por isso, preparamos esse artigo para que você entenda melhor o que é marketing médico. Desse modo, conheça as diretrizes do Código de Ética Médica sobre o assunto e a Resolução CFM 1974/11 que regula a atividade. Além disso, saiba o que você pode e não pode fazer ao dar publicidade ao seu trabalho.

Marketing médico – o que é?

Em primeiro lugar, vamos entender o que é marketing.

Basicamente, marketing é “a arte de explorar, criar e entregar valor para satisfazer as necessidades do mercado por meio de produtos ou serviços que possam interessar aos consumidores. A finalidade do marketing é criar valor e chamar a atenção do cliente, gerando relacionamentos lucrativos para ambas as partes”.

Aliás, se você tiver interesse em conhecer mais sobre essa ferramenta, veja esse especial produzido pela empresa Resultados Digitais.

marketing médico

Já o marketing médico é personalizado para as necessidades da comunicação dentro da área de saúde, envolvendo médicos, consultórios, clínicas e demais profissionais e instituições do setor. Por exemplo, o seu público-alvo são pacientes, e não clientes, como trata o marketing tradicional.

Outra premissa é que a divulgação deve obedecer exclusivamente a princípios éticos de orientação educativa.

E como começar a trabalhar o marketing médico? Antes de tudo, é fundamental conhecer as regras do Código de Ética Médico e da Resolução CFM Nº 1974/2011, estipuladas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame).

Código de Ética Médico

O Código de Ética Médico determina algumas proibições no uso da publicidade médica pelos profissionais. Em seguida, conheça as principais:

  • Permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio de comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade;
  • Divulgar informação sobre assunto médico de forma sensacionalista, promocional ou de conteúdo inverídico;
  • Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão competente;
  • Anunciar títulos científicos que não possa comprovar e especialidade ou área de atuação para a qual não esteja qualificado e registrado no Conselho Regional de Medicina;
  • Participar de anúncios de empresas comerciais, qualquer que seja sua natureza, valendo-se de sua profissão;
  • Deixar de incluir, em anúncios profissionais de qualquer ordem, seu nome, seu número no Conselho Regional de Medicina, com o estado da Federação no qual foi inscrito e Registro de Qualificação de Especialista (RQE) quando anunciar a especialidade.

Atenção: nos anúncios de estabelecimentos de saúde devem constar o nome e o número de registro, no Conselho Regional de Medicina, do diretor técnico.

Resolução CFM Nº 1974/2011

marketing médico

Resolução CFM Nº 1.974/2011 tem como objetivo regular todos os anúncios e peças de divulgação de informações que fazem referência aos médicos e clínicas em qualquer meio de comunicação.

Desse modo, impõe algumas normas obrigatórias para os anúncios veiculados na área da saúde.

Em seguida, entenda os principais requisitos que são obrigatórios, o que pode e o que não pode fazer no marketing médico, de acordo com esta resolução:

O que é obrigatório

Os anúncios médicos deverão conter, obrigatoriamente, os seguintes dados:

  1. a) Nome do profissional;
  2. b) Especialidade e/ou área de atuação, quando registrada no Conselho Regional de Medicina;
  3. c) Número da inscrição no Conselho Regional de Medicina;
  4. d) Número de registro de qualificação de especialista (RQE), se o for.

Já nos anúncios de clínicas, hospitais, casas de saúde, entidades de prestação de assistência médica e outras instituições de saúde, deverão constar o nome do diretor técnico médico e sua correspondente inscrição no Conselho Regional, em cuja jurisdição se localize o estabelecimento de saúde.

O que não pode

  • Divulgar aparelho afirmando ser de uso exclusivo;
  • Participar de anúncios de empresas comerciais ou de seus produtos, inclusive entidades médicas sindicais ou associativas;
  • Permitir que seu nome seja incluído em propaganda enganosa;
  • Consentir que seu nome circule em matérias sem rigor científico em qualquer mídia;
  • Fazer propaganda de método ou técnica não reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como válido para a prática médica;
  • Expor o seu paciente como forma de divulgar técnica, método ou resultado de tratamento, ainda que com autorização dele;
  • Anunciar a utilização de técnicas exclusivas de tratamento;
  • Garantir, prometer ou insinuar bons resultados do tratamento. Como exemplo, utilizar frases sensacionalistas: “o melhor”, “o único” ou “resultado garantido”;
  • Publicação nas mídias sociais de selfie, imagens e/ou áudios que caracterizem sensacionalismo, autopromoção ou concorrência desleal;
  • Publicação de imagens do “antes e depois” de procedimentos;
  • Divulgar endereço e telefone de consultório, clínica ou serviço;
  • Divulgação publicitária, mesmo de procedimentos consagrados, feita de maneira exagerada e fugindo de conceitos técnicos para priorizar sua atuação ou a instituição onde atua ou tem interesse pessoal;
  • Veicular publicamente informações que causem intranquilidade à sociedade, mesmo que comprovadas cientificamente;
  • Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão competente;
  • Garantir, prometer ou insinuar bons resultados de tratamento sem comprovação científica;
  • Consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio de comunicação de massa ou a distância;
  • Apresentar de forma abusiva, enganosa ou assustadora representações visuais das alterações do corpo humano causadas por doenças ou lesões;
  • Divulgar preços de procedimentos, modalidades aceitas de pagamento/parcelamento ou eventuais concessões de descontos como forma de estabelecer diferencial na qualidade dos serviços.

O que pode

  • Anunciar cursos e atualizações relacionados à sua especialidade ou área de atuação devidamente registrada no Conselho Regional de Medicina;
  • Prestar informações, dar entrevistas e publicar artigos estritamente educativos.

Conclusão

De fato, no Manual da Codame, anexado na resolução, o médico encontra todas as regras específicas de divulgação em materiais gráficos, rádios, televisão, internet e entrevistas para a mídia.

Mas, sempre que houver dúvidas, consulte a Codame dos Conselhos Regionais de Medicina, visando enquadrar o anúncio aos dispositivos legais e éticos.

Quer saber mais sobre gestão médica? Acompanhe o blog da Phelcom.

Terapia gênica para distrofia da retina tem o primeiro medicamento aprovado

Terapia gênica para distrofia da retina tem o primeiro medicamento aprovado

A Anvisa aprovou o primeiro produto de terapia gênica no Brasil, voltado para tratamento de Distrofia Hereditária da Retina (DHR), como a amaurose congênita de Leber e a retinose pigmentar. Até então, não havia alternativa terapêutica para o problema.

O voretigene neparvoveque (nome comercial: Luxturna®) é um tipo especial de medicamento de terapia avançada. A enzima produzida por ele melhora o funcionamento das células da retina, diminuindo assim o progresso da doença.

Em seguida, conheça mais sobre essa terapia gênica, como atua no organismo e os resultados para o paciente.

Terapia gênica

Resumidamente, a terapia gênica baseia-se na inserção de material genético exógeno em células de um indivíduo com finalidade terapêutica. Dessa forma, a transferência é feita com o intuito de recuperar a função de um gene, dar uma nova função gênica ou intensificar a atividade dos genes ativos.

De maneira objetiva, a terapia gênica conserta genes defeituosos com a inserção de genes saudáveis nos pacientes com diferentes doenças.

Distrofia hereditária da retina

Já a Distrofia Hereditária da Retina (DHR) é uma doença rara provocada pela mutação do gene humano RPE65. Dentre os problemas causados, estão amaurose congênita de Leber, retinose pigmentar, síndrome de Usher e doença de Stargardt.

A mutação desse gene provoca a ruptura gradual das células que formam a retina, localizadas na parte de trás do olho. Desse modo, causa perda gradual da visão até culminar com a cegueira.

Isso ocorre geralmente na infância ou na adolescência. Mesmo rara, é a segunda causa de baixa visão em crianças de até 15 anos de idade. Além disso, uma fatia considerável de seus portadores evolui para a cegueira total até cerca de 18 anos.

Dentre os sintomas, estão a dificuldade ou ausência de adaptação ao escuro, perda de campo visual periférico, visão de cores anormal, fotofobia e perda da acuidade visual até evoluir para cegueira total.

Como funciona o medicamento

terapia gênica

Elaborado por engenharia genética, o produto é composto por um vírus em que foi inserido cópia do gene humano RPE65, responsável pela produção de uma enzima necessária para o funcionamento normal da retina.

Essa enzima permite um melhor desempenho das células da retina, diminuindo assim o progresso da doença. Na fase de estudos, mostrou ganho de visão funcional e de autonomia em adultos e crianças.

Vale ressaltar que o vírus utilizado na fabricação deste medicamento não causa doença em humanos.

O tratamento pode ser feito em crianças acima de 12 meses e em adultos com perda de visão devido à distrofia hereditária da retina. O remédio é produzido pela Novartis Biociências S.A.

Até o momento, não havia alternativa terapêutica para o distúrbio.

Outra observação importante é que o produto é de uso hospitalar e deve ser utilizado sob supervisão médica especializada, administrado via injeção sub-retiniana.

O médico também deve adotar precauções, como a obrigatoriedade de o paciente passar por testes capazes de comprovar que sua perda de visão foi provocada por mutações no gene RPE65, sobre o qual a substância ativa do Luxturna atua.

Além disso, usar outros critérios laboratoriais e clínicos para avaliação. Por exemplo, é necessária uma quantidade de células da retina ainda funcionando normalmente para o sucesso do tratamento. Se não, os resultados podem ser baixos.

Conclusão

A terapia gênica, de modo geral, tem um potencial enorme para tratar doenças provocadas por um único gene imperfeito. Isso porque, ao corrigir a parte do código genético defeituoso, soluciona ou melhora bastante o problema. E, dessa maneira, gerar mais qualidade de vida ao paciente.

Sem dúvida, esse tratamento gera expectativas positivas para doenças raras geradas por distúrbios genéticos.

Acompanhe as principais novidades em saúde dos olhos no blog da Phelcom.

Primeiro cliente, Dr. Hélio Lima já realizou mais de 600 exames com o Phelcom Eyer

Primeiro cliente, Dr. Hélio Lima já realizou mais de 600 exames com o Phelcom Eyer

Foi durante um congresso em Natal (RN), em 2018, que o oftalmologista Hélio Roberto de Melo Lima conheceu a proposta de um equipamento inovador para exames de retina: o Phelcom Eyer.

O retinógrafo portátil funciona acoplado a um smartphone e possui câmera de alta resolução. Desse modo, captura a imagem do fundo do olho em excelente qualidade. Integrado a uma plataforma online, o Eyer Cloud, envia automaticamente os dados para o laudo de um especialista.

Na época, o aparelho ainda estava em processo de desenvolvimento pela startup Phelcom Technologies, mas já contava com o apoio e investimento de instituições renomadas, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), o Programa de Promoção da Economia Criativa da Samsung e as incubadoras Supera Parque e Eretz.bio – essa última do Hospital Israelita Albert Einstein.

Primeiro cliente

Lima acompanhou a evolução da tecnologia até o lançamento no mercado, em abril de 2019. E foi o primeiro cliente a adquirir o produto. “Decidi investir nessa aquisição pela facilidade de uso e bom preço”, relembra.

De lá para cá, já fez mais de 600 exames em seu consultório. Atualmente, utiliza o equipamento duas vezes na semana, em média. Dos exames realizados, a retinografia é o mais frequente.

O oftalmologista também destaca outros pontos fortes do produto: boa qualidade das imagens, alta eficiência e funcionalidade do Eyer Cloud – plataforma em nuvem que armazena todos os exames e laudos – e o valor. “O custo-benefício é excelente. Não existe outro do mesmo nível. Imbatível”, afirma.

Lâmpada de fenda

suporte para lâmpada de fenda

Suporte para lâmpada de fenda da Phelcom

Recentemente, Lima também adquiriu o suporte para lâmpada de fenda da Phelcom Eyer. “Foi uma boa aquisição, pois é muito eficiente e facilita a tomada das imagens”, explica.

O suporte permite a fixação do Eyer, refazendo assim a experiência de retinógrafos de mesa. Além disso, auxilia para a manutenção do distanciamento social nos atendimentos, já que o profissional não precisa encostar na testa do paciente como ocorre no exame tradicional.

Phelcom Technologies

A Phelcom Technologies é uma startup que une tecnologia e saúde, com sede em São Carlos (SP). Cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso à saúde, oferecendo mais com menos e para mais pessoas.

“É uma excelente e promissora empresa. Tem um ótimo atendimento em todo o processo de venda e no suporte para o uso do equipamento. Eu indico”, finaliza.

8 ferramentas para tornar o seu consultório médico mais digital

8 ferramentas para tornar o seu consultório médico mais digital

Antes da Covid-19, a prática de telemedicina no Brasil ainda era bastante limitada. Por exemplo, a lei regulamentadora é de 2002 e só permite três modalidades: emissão de laudos à distância, teleducação e teleassistência.

Entretanto, a atividade ganhou espaço na atual pandemia e hoje pode ser empregada em qualquer atividade de saúde. Mesmo em um mundo cada vez mais tecnológico e conectado – inclusive na saúde –, muitos profissionais estão enfrentando dificuldades em migrar para o on-line.

Por isso, selecionamos 8 ferramentas que auxiliarão na transição para um consultório médico mais digital. Confira!

1.      Teleconsulta

telemedicina

Como o próprio nome diz, a teleconsulta é o atendimento médico feito à distância por meio de ferramentas on-line, como a videoconferência, por exemplo.

Pela Lei nº 13.989, de 15 de abril de 2020, é definida como “o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde”.

A modalidade é uma das mais utilizadas pelos médicos durante a pandemia. De acordo com uma pesquisa feita pela Associação Paulista de Medicina (APM), 51% dos profissionais têm realizado atendimento a distância.

Dentre suas principais vantagens, estão a maior rapidez no atendimento, redução de custos operacionais, centralização das informações em prontuário em nuvem e garantia de segurança e sigilo de dados.

2.      Telediagnóstico

consultório médico

Basicamente, o telediagnóstico é a avaliação e emissão de laudos de exames por meio de plataformas on-line. As imagens podem ser enviadas diretamente do equipamento utilizado para o exame ou digitalizadas e disponibilizadas na ferramenta, em alta resolução, sempre com o auxílio de um profissional da saúde.

Em seguida, um especialista acessa as informações do paciente, emite o diagnóstico e manda para o médico solicitante. Dessa forma, todos os dados ficam armazenados na nuvem e disponíveis de maneira segura no site e/ou aplicativo.

Neste sentido, o telediagnóstico otimiza o processo de emissão de laudos de exames ao facilitar o acesso a especialistas e garante a efetividade da análise e a segurança dos dados.

3.      Armazenamento em nuvem

O armazenamento em nuvem permite o acesso on-line, quando e de onde quiser. Além disso, é mais seguro em relação aos softwares instalados apenas no computador.

Atualmente, há diversas soluções para consultórios médicos. Elas oferecem desde simples serviço de e-mail e agendamento de consultas até acesso e segurança a exames e ao histórico completo do paciente.

Dentre seus principais benefícios, estão a segurança dos dados, integração das informações do paciente e da administração, rápido acesso, agilidade nos processos, aumento da rentabilidade da clínica, maior capacidade de armazenamento e suporte remoto.

4.      Prescrição digital

emitir atestados e receitas

Com a teleconsulta e as medidas de isolamento social, foi liberada a prescrição de receitas e atestados médicos digitais. O que, sem dúvida, auxilia no dia a dia do médico.

Para isso, é exigido uma série de informações para garantir a segurança dos dados do paciente. Dentre elas, assinatura eletrônica e dados associados à assinatura do médico.

Em relação a assinatura eletrônica, o médico deve possuir o certificado digital expedido pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil modelo A3, cartão ou token).

Para auxiliar na emissão desses documentos, o projeto Prescrição Eletrônica viabiliza o trâmite seguro de documentos digitais, por meio da emissão com certificado digital e validação da prescrição.

5.      Prontuário eletrônico

Com toda a certeza, o prontuário eletrônico é o mais comum hoje em dia no consultório médico e uma das principais ferramentas de gestão. Ao reunir as informações do paciente, a tecnologia facilita o acompanhamento por vários especialistas e profissionais da saúde.

Por exemplo, é possível consultar todo o histórico do paciente, como atendimentos, exames, medicamentos e tratamentos realizados. Tudo isso possibilita a agilidade no atendimento, o diagnóstico mais preciso e a rapidez no início de tratamentos.

6.      Agendamento de consultas on-line

Sem dúvida, linhas ocupadas frequentemente ou demora no atendimento do telefone podem fazer a sua clínica perder pacientes. Por isso, as opções de agendamento de consultas on-line facilitam a rotina tanto do usuário quanto dos funcionários da clínica, pois ganham em produtividade e organização.

Além disso, há a possibilidade de confirmar a consulta com o paciente pouco antes da data, por SMS ou e-mail, por exemplo. Dessa forma, resolve também um dos problemas mais comuns enfrentados pelos médicos: a falta na consulta.

7.      Sistemas de telemedicina para consultório médico

Outra ferramenta essencial são os sistemas de telemedicina, que oferecem em um único lugar ferramentas como teleconsulta, telediagnóstico, prontuário eletrônico, armazenamento em nuvem e garantia da segurança de dados do paciente e do consultório, dentre outros benefícios.

De fato, é uma das tecnologias para médicos que melhor aumenta a produtividade. Por outro lado, também é um alívio para esses profissionais que se desdobram em vários plantões, consultório e estudos.

8.      Dispositivos portáteis de monitoramento

tecnologias para médicos

Hoje, é possível realizar o monitoramento da saúde do paciente por dispositivos portáteis – também conhecidos como wearables.

Em tempo real, os dados da saúde do paciente são registrados e armazenados na ferramenta. Em seguida, o médico acessa e gera um relatório completo com pressão arterial, controle calórico, frequência cardíaca, dentre outros. Tudo isso com informações mais reais e precisas.

Dessa forma, o profissional pode acompanhar à distância a evolução do paciente. Inegavelmente, é um ótimo instrumento para monitoramento daqueles com diabetes, hipertensão, distúrbios cardiovasculares etc.

Conclusão

Sem dúvida, é imprescindível que o consultório médico seja cada vez mais digital, principalmente no cenário atual de pandemia. Além disso, observamos o aumento progressivo da criação e uso de ferramentas de telemedicina no mundo todo.

No Brasil, ainda está caminhando, timidamente, a adoção da tecnologia por médicos, clínicas, hospitais e instituições de saúde. Entretanto, com a recomendação de isolamento social e a liberação de mais atividades pelo governo, muitos profissionais e instituições de saúde recorreram à telemedicina para manter, com segurança, o atendimento aos pacientes.

Saiba mais sobre telemedicina e como empregá-la no seu consultório médico. Acompanhe o blog da Phelcom.

Jornada do Paciente: o que é e como melhorá-la no seu consultório?

Jornada do Paciente: o que é e como melhorá-la no seu consultório?

Você conhece a jornada do paciente? Basicamente, é o caminho percorrido pelo usuário até chegar ao seu consultório. E isso envolve diversas fases, como a descoberta de sintomas, a seleção de médicos, o atendimento e a avaliação de todo esse processo.

Agora, você sabe qual é a experiência que a sua clínica oferece ao cliente? Mais do que isso, se é possível melhorá-la para, assim, atrair e fidelizar mais pacientes e, consequentemente, ainda aumentar a receita?

Então, entenda neste artigo o que é a jornada do paciente, como funciona e como torná-la cada vez mais eficiente e rentável para o seu consultório.

Jornada do paciente: o que é

Imagine que você precisa de um serviço, mas não conhece nenhum fornecedor. Primeiramente, o que você faz? Pesquisa. Procura na internet e, depois, pergunta para familiares e amigos onde encontrar o melhor prestador. Com alguns nomes em mãos, busca avaliações on-line sobre o serviço e escolhe aquele que mais transmite confiança. Certo?

Esse caminho também é percorrido pelo usuário na área de saúde. A jornada do paciente é a soma de todos os estágios em que o usuário passa: a identificação de sintomas, a decisão de marcar uma consulta, a pesquisa do melhor médico, o atendimento e a avaliação pós-consulta.

Jornada do paciente: como funciona

jornada do paciente

De fato, a trajetória percorrida por cada usuário não é sempre igual. Porém, há um padrão composto por 4 etapas:

  • Descoberta:o paciente identifica sintomas, busca as possíveis causas na internet e relaciona com algumas doenças.
  • Seleção:o cliente pesquisa por médicos e instituições de saúde, escolhe o local e agenda a consulta.
  • Atendimento:já na consulta, o usuário analisa a qualidade, humanização, respeito, profissionalismo e conhecimento do médico.
  • Avaliação:o paciente analisa todo o processo, do início ao fim, e decide pela fidelização ou não. Aqui, ele também pode compartilhar a sua experiência com pessoas próximas ou na internet.

Sem dúvida, esse caminho pode ser fácil e rápido em alguns casos. Por exemplo, após observar indícios de um possível problema de saúde, o usuário pesquisa na internet e faz uma “auto avaliação”. Depois, procura um médico no Google, escolhe o primeiro que aparece ou faz uma rápida análise e marca a consulta.

Entretanto, na maioria das vezes, há um longo trajeto até sentir confiança e escolher o especialista. Isso porque há vários aspectos que influenciam na decisão final, como complexidade da doença, qualidade do profissional, avaliação de pacientes na internet ou de pessoas próximas, preocupação com a saúde, dentre outros.

Desse modo, é fundamental compreender e mapear a jornada do paciente para aumentar as oportunidades de captar e fidelizar mais pacientes para seu consultório.

Jornada do paciente: como melhorá-la?

De fato, alguns empecilhos enfrentados pela maioria dos pacientes são fácies de resolver. E, ainda por cima, vão melhorar ainda mais a experiência vivenciada no seu consultório.

Em seguida, confira algumas ações que vão aumentar a satisfação do usuário:

Ofereça agendamento de consultas on-line

Sem dúvida, linhas ocupadas frequentemente ou demora no atendimento do telefone podem fazer a sua clínica perder pacientes. Por isso, as opções de agendamento de consulta on-line facilitam o dia a dia tanto do usuário quanto dos funcionários, pois ganham em produtividade e organização.

Além disso, há a possibilidade de confirmar a consulta com o paciente pouco antes da data, por SMS ou e-mail, por exemplo. Dessa forma, resolve também um dos problemas mais comuns enfrentados pelas clínicas: a falta na consulta.

Tenha um consultório confortável

Com toda a certeza, um consultório bem localizado e com sala de espera grande e confortável pode ajudar bastante a tornar agradável a experiência do paciente. Outro ponto é o bom atendimento da recepção e dos funcionários, a limpeza do local e a boa iluminação.

Evite atrasos

Sabemos que a rotina dos médicos é sobrecarregada e corrida, com longos plantões e atendimento em consultórios. De um lado, eles recebem 20 a 30 pacientes por dia, tentam cumprir o horário e, ao mesmo tempo, oferecer o melhor atendimento possível. Do outro, há os pacientes questionando quanto tempo vão precisar esperar para serem atendidos.

É uma situação difícil. Entretanto, sempre que possível, busque evitar ao máximo atrasos nas consultas. Hoje, a pontualidade contribui muito para a fidelização do paciente.

Invista em tecnologias

Atualmente, há diversas tecnologias que auxiliam na boa gestão do consultório, na melhora do atendimento ao usuário e em diagnósticos mais assertivos. E tudo isso influencia positivamente na jornada do paciente.

Como exemplo, há os sistemas de telemedicina com opções de teleconsulta, telediagnóstico, armazenamento em nuvem e garantia da segurança de dados do paciente.

Outra possibilidade são equipamentos mais modernos para realização de exames, com imagens em alta qualidade e fácil acesso para realizar o diagnóstico.

jornada do paciente

Defina um padrão de atendimento de qualidade

Para uma jornada do paciente de sucesso, é essencial ter definido e implantado um padrão de atendimento de qualidade. Por exemplo, demora, falta de empatia e erros no agendamento podem gerar prejuízos à imagem e reputação do seu consultório.

Humanização da jornada do paciente

Sim, humanização do atendimento a experiência do usuário estão ligadas. Isso porque as duas linhas buscam compreender os problemas e as necessidades sob o ponto de vista do usuário.

Dessa maneira, invista em treinamentos da equipe para garantir a atenção ideal ao paciente.

Diminua o tempo de espera entre os estágios da jornada do paciente

Sem dúvida, o tempo de espera impacta na opinião do cliente sobre qualquer serviço. Mas, no setor de saúde, é ainda mais crítico, uma vez que pode levar ao agravo de doenças e até à morte, em casos graves.

Além disso, a demora faz com que muitos pacientes desistam de esperar por consultas e exames, por exemplo.

Por isso, busque reduzir o tempo para agendamento, realização dos procedimentos e resultados de exames.

Jornada do paciente na pandemia de coronavírus

jornada do paciente

Com a atual pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), a jornada do paciente sofreu alterações e passou também a ser digital. Por exemplo, de acordo com uma pesquisa feita pela Associação Paulista de Medicina (APM), 51% dos profissionais têm realizado atendimento a distância.

Basicamente, as etapas de descoberta dos sintomas apresentados, pesquisa na internet de especialistas, agendamento da consulta e avaliação pós-atendimento permanecem iguais. O que muda drasticamente é a consulta ser on-line. E isso faz o processo tornar-se completamente digital.

E como melhorar a experiência do usuário neste contexto? Há algumas possibilidades, como facilitar o agendamento das consultas por meio de sites e aplicativos; enviar orientações de como ocorrerá a consulta on-line; garantir a humanização mesmo que por telas; e manter o contato pós-atendimento.

Conclusão

De fato, podemos concluir que a fidelização acontece quando proporcionarmos uma boa experiência em toda a jornada do paciente. Com isso, apenas o resultado completo definirá se ele voltará ou buscará outro consultório médico da próxima vez.

Portanto, é importante mapear, acompanhar e investir em boas práticas para garantir uma trajetória perfeita ao usuário.

Saiba mais sobre gestão na área de saúde. Acompanhe o blog da Phelcom.

O que é glaucoma? Quase metade dos brasileiros não conhece a doença

O que é glaucoma? Quase metade dos brasileiros não conhece a doença

O que é glaucoma? Você sabia que quase metade da população não sabe responder a essa pergunta?

É o que aponta a pesquisa “Um olhar para o glaucoma no Brasil”, feita pelo Ibope Inteligência. Para ser mais exato, 41% dos brasileiros desconhecem a doença. Além disso, 53% não sabem que é a segunda maior causa de perda de visão no mundo.

De acordo com estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), o problema atingirá 80 milhões de pessoas só neste ano.

O levantamento ainda revelou mais dados alarmantes. Em seguida, entenda mais sobre a pesquisa, como ela foi feita e veja os resultados.

A pesquisa

Aplicada pelo IBOPE Inteligência, a pesquisa “Um olhar para o glaucoma no Brasil” entrevistou 2,7 mil internautas brasileiros, a partir de 18 anos, das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Pernambuco.

O levantamento faz parte de uma ampla investigação sobre o cenário do glaucoma no Brasil e a necessidade de uma nova visão sobre a doença. Além disso, a iniciativa contempla também o lançamento da campanha de conscientização “Não perca seu mundo de vista, tenha um novo olhar para o glaucoma”, conduzida pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) e pela Upjohn, divisão da Pfizer focada em doenças crônicas não transmissíveis.

Os resultados

Resumidamente, a maior parte da população brasileira não está ciente sobre a importância da frequência às consultas ao oftalmologista, sabe pouco sobre o glaucoma e desconhece seu risco de cegueira.

Em seguida, veja os principais resultados da pesquisa:

  • 41% não conhecem o glaucoma;
  • 53% desconhecem que é a maior causa de cegueira irreversível no mundo;
  • 10% nunca foram ao oftalmologista;
  • 25% vão raramente a uma consulta, só quando sentem algum incômodo nos olhos;
  • 30% acreditam que devem procurar o oftalmologista somente depois de começar a usar óculos;
  • 23% procuram o especialista após perceberem alguma perda de visão;
  • 86% entendem que a exposição ao sol também requer cuidados com os olhos, que precisam ser protegidos da radiação ultravioleta por meio de óculos escuros;
  • 83% sabem que o uso excessivo de eletrônicos, como TV, computador, tablet e smartphone, pode ressecar os olhos e atrapalhar o sono;
  • 82% acreditam que coçar os olhos pode causar irritações, lesões oculares ou até problemas na córnea;
  • 13% visitam o médico apenas quando têm alguma dor nos olhos;
  • 52% desconhecem se já mediram a pressão intraocular, não sabiam do exame ou se o oftalmologista já aferiu, por exemplo;
  • 37% entendem que a ida ao oftalmologista com frequência é uma medida que ajuda a diminuir os riscos de perda de visão;
  • 15% associam a perda da visão apenas com o desconforto nos olhos, não entendendo sobre grupo de risco;
  • 47% acredita ser mito ou desconheciam a hereditariedade como grupo de risco;
  • 90% não associavam a patologia com a afrodescendência;
  • 83% dos internautas da classe A vão ao oftalmologista pelo menos uma vez ou mais por ano;
  • 46% dos respondentes da classe C vão ao oftalmologista pelo menos uma vez ou mais por ano;
  • 51% desconhecem sobre a possibilidade de tratamento do glaucoma;
  • 28% discordam da necessidade de consulta médica para uso de colírios ou não têm opinião formada sobre isso.

Afinal, o que é glaucoma?

tratamento para glaucoma

O glaucoma é uma doença crônica e degenerativa que afeta os olhos. É caracterizado por um aumento da pressão intraocular e por uma alteração do nervo óptico. Desse modo, as fibras nervosas são afetadas e ocorre a perda parcial da visão.

Os principais fatores de risco são a genética (filhos têm de 6 até 10 vezes de chances de desenvolver a disfunção, por exemplo) e o envelhecimento (a incidência cresce a partir dos 40 anos, atingindo 7,5% aos 80 anos).

Além disso, outros possíveis desencadeadores são o uso excessivo de colírios com corticoide, lesões nos olhos, diabetes, cardiopatia e pessoas de etnia africana ou asiática.

Na maioria dos casos, a disfunção é assintomática na fase inicial. Por exemplo, um levantamento do CBO apontou que 80% dos portadores não apresentam sintomas.

Conclusão

Mesmo sendo a segunda causa de cegueira no mundo, ficando atrás apenas da catarata, o glaucoma representa um desafio maior para a saúde pública, pois provoca perda de visão irreversível.

Somado ao fato da doença ser geralmente assintomática na fase inicial, é bastante preocupante que quase metade dos entrevistados ignora o que é glaucoma e a maioria desconhece que é a maior causa de cegueira irreversível no mundo.

Além disso, a pesquisa mostrou o desconhecimento da sociedade sobre alguns grupos de risco, como hereditariedade, afrodescendência e pressão intraocular elevada.

Outro dado alarmante é o entendimento da população, principalmente dos jovens, que a visita ao oftalmologista só é necessária no caso da presença de sintomas ou quando na faixa etária de risco.

Entretanto, sabemos que ter uma rotina de consultas é fundamental para o diagnóstico precoce e para prevenção de problemas que afetam a visão.

Saiba mais sobre as principais novidades em saúde dos olhos. Então, acompanhe o blog da Phelcom

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