Nem só de amplo conhecimento técnico e experiência em medicina que se vive o médico. Na verdade, o profissional precisa também conhecer administração e empreendedorismo para fazer uma boa gestão de seu negócio.
Por isso, hoje separamos 5 dicas de gestão financeira para consultórios. Garantir o controle das finanças pode até parecer difícil no começo, mas com um pouco de organização e uso de técnicas simples, você garantirá mais economia, agilidade e produtividade no dia a dia.
Confira!
1. Registre todas as transações financeiras
Antes de tudo, é fundamental ter o total controle financeiro do seu consultório. Para isso, você precisa registrar diariamente todas as entradas e saídas do seu caixa. Aliás, isso vale desde a retirada de dinheiro para um café ao fornecedor até o recebimento de consultas. Ou seja, para todas as transações financeiras.
Dessa forma, fica mais fácil identificar as receitas e despesas do seu negócio, fazer investimentos e estar preparado para períodos de menor movimento por meio de uma reserva de emergência.
A dica é fazer o fechamento do caixa todo dia. Assim, você sabe quanto foi o rendimento diário.
2. Saiba o custo da hora do seu consultório
Para isso, some todas as suas despesas físicas como água, aluguel, folha de pagamento dos colaboradores, energia elétrica etc. Depois, calcule quantas horas de trabalho mensal você investe no consultório. Com esses números em mãos, divida o valor das despesas pelas horas de trabalho.
Pronto! Você tem em mãos o custo da hora do seu consultório. Desse modo, na hora de contabilizar receitas e despesas, você conseguirá identificar os lucros corretamente.
3. Descubra se é benéfico para seu consultório atender através de planos de saúde.
De fato, é muito comum os médicos atenderem pelos planos de saúde. Mas, será que o credenciamento é vantajoso financeiramente para você? Sem dúvida, é preciso analisar bastante.
Por exemplo, o recebimento das consultas realizadas é burocrático e necessita de investimento de mais tempo e dinheiro. Porém, por outro lado, deve garantir um maior número de atendimentos para o seu consultório.
Isto é, há os prós e contras. Entretanto, somente você poderá avaliar se é uma boa ideia para o seu negócio.
4. Invista em softwares de gestão financeira para consultórios
A tecnologia ajuda, e muito, na gestão financeira para consultórios. Isso porque oferece várias ferramentas para registro e análise do fluxo de caixa e dos recebimentos e pagamentos futuros, por exemplo. Além de ser mais rápido, automatizar os processos evita erros e retrabalhos.
Outra vantagem é ter relatórios e gráficos em mãos, que fornecerão uma visão mais completa sobre a situação do consultório e ajudarão a nortear a tomada de decisões.
Além disso, auxilia no aumento da produtividade e da segurança de dados. Isso porque esses sistemas oferecem agendamento de consultas on-line, prontuário eletrônico, controle da entrada e saída de produtos do estoque, dentre outros.
5. Selecione bem os fornecedores
Busque por fornecedores com materiais e equipamentos de qualidade, entrega no prazo estipulado e com abertura para negociação de preço. Além disso, procure criar um vínculo próximo e agradável, tornando-os verdadeiros parceiros.
Essa é uma dica importante para uma boa gestão financeira para consultórios, pois não atrapalhará o fluxo de caixa.
Conclusão
Por fim, você viu neste post 5 dicas sobre uma boa gestão financeira para consultórios: registrar todas as transações financeiras, conhecer o custo hora, atender ou não por planos de saúde, investir em softwares de gestão e escolher bem os fornecedores.
Com isso, fica mais fácil administrar o seu negócio e tornar a rotina, já tão atribulada, mais ágil e produtiva.
Quer saber mais sobre gestão financeira para consultórios? Acompanhe o blog da Phelcom.
Hoje, é indiscutível a importância das redes sociais para médicos, consultórios, clínicas e demais instituições de saúde. Estar presente on-line é fundamental para construir e manter a relevância e autoridade no mercado. E, assim, conquistar e fidelizar cada vez mais clientes.
Sem dúvida, as mídias sociais exercem um papel valioso neste cenário. Isso porque oferecem um grande potencial de interação e relacionamento com o público. E, quanto maior as interações com qualidade, mais cresce a visibilidade do profissional na área.
Mas, como gerenciar as plataformas corretamente, com bom conteúdo e dentro das normas do Código de Ética Médico e do Conselho Federal de Medicina (CFM)?
Em seguida, confira o guia de redes sociais para médicos que preparamos para te ajudar a escolher as mídias e o que fazer. Além disso, veja as questões éticas e legais sobre marketing médico regulamentadas pelo CFM.
Afinal, por que investir nas redes sociais para médicos?
Com o aumento e a rápida adesão da sociedade, as redes sociais também passaram a ser uma ferramenta para fins comerciais e profissionais. Inclusive, uma ótima ferramenta!
Logo abaixo, confira as principais razões para investir nessas plataformas:
Atualmente, os pacientes buscam informações sobre saúde na internet. Na verdade, é bastante comum pesquisar as possíveis causas de sintomas no “Dr. Google”. Por isso, fornecer conteúdo verídico e relevante ajuda a atrair audiência, ganhar cada vez mais credibilidade na área e conquistar novos clientes.
De fato, os seus pacientes estão nas mídias sociais. Afinal, quase todo mundo está. Portanto, só esse motivo já deveria ser o suficiente para aderir às plataformas e aproveitar o enorme potencial de atrair e engajar seu público.
A possibilidade de curtir a página e as publicações, de interagir e compartilhar permite que cada vez mais seguidores sejam impactados nas redes sociais. Dessa forma, sua marca ganha cada vez mais visibilidade, tornando-se referência no setor.
E, por fim, você pode construir uma relação de longo prazo com seus pacientes, sejam aqueles que já são ou que poderão se tornar um dia.
Redes sociais para médicos: como fazer?
Antes de tudo, é fundamental conhecer as normas sobre marketing médico regulamentadas pelo Código de Ética Médico e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
Neste artigo, explicamos tudo sobre o que pode e não pode na publicidade para médicos.
Agora, confira abaixo alguns pontos fundamentais.
Código de Ética Médico
O Código de Ética Médico determina algumas proibições no uso da publicidade médica pelos profissionais. Em seguida, conheça as principais:
Permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio de comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade;
Divulgar informação sobre assunto médico de forma sensacionalista, promocional ou de conteúdo inverídico;
Deixar de incluir, em anúncios profissionais de qualquer ordem, seu nome, seu número no Conselho Regional de Medicina, com o estado da Federação no qual foi inscrito e Registro de Qualificação de Especialista (RQE) quando anunciar a especialidade.
Resolução CFM Nº 1974/2011
A Resolução CFM Nº 1.974/2011 tem como objetivo regular todos os anúncios e peças de divulgação de informações que fazem referência aos médicos e clínicas em qualquer meio de comunicação.
Desse modo, impõe algumas normas obrigatórias para os anúncios veiculados na área da saúde. Confira:
O que é obrigatório
a) Nome do profissional;
b) Especialidade e/ou área de atuação, quando registrada no Conselho Regional de Medicina;
c) Número da inscrição no Conselho Regional de Medicina;
d) Número de registro de qualificação de especialista (RQE), se o for.
O que não pode
Divulgar aparelho afirmando ser de uso exclusivo;
Expor o seu paciente como forma de divulgar técnica, método ou resultado de tratamento, ainda que com autorização dele;
Anunciar a utilização de técnicas exclusivas de tratamento;
Garantir, prometer ou insinuar bons resultados do tratamento. Como exemplo, utilizar frases sensacionalistas: “o melhor”, “o único” ou “resultado garantido”;
Publicação de selfie, imagens e/ou áudios que caracterizem sensacionalismo, autopromoção ou concorrência desleal;
Publicação de imagens do “antes e depois” de procedimentos;
Divulgar endereço e telefone de consultório, clínica ou serviço;
Veicular publicamente informações que causem intranquilidade à sociedade, mesmo que comprovadas cientificamente;
Consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio de comunicação de massa ou a distância;
Apresentar de forma abusiva, enganosa ou assustadora representações visuais das alterações do corpo humano causadas por doenças ou lesões;
Divulgar preços de procedimentos, modalidades aceitas de pagamento/parcelamento ou eventuais concessões de descontos como forma de estabelecer diferencial na qualidade dos serviços.
O que pode
Anunciar cursos e atualizações relacionados à sua especialidade ou área de atuação devidamente registrada no Conselho Regional de Medicina;
Prestar informações, dar entrevistas e publicar artigos estritamente educativos.
Redes sociais para médicos – as melhores práticas
De fato, só estar presente nas redes sociais não traz resultados. Por isso, é essencial seguir algumas estratégias para garantir a atração do público, engajamento e aumento da visibilidade da marca e/ou do negócio.
Por isso, confira as melhores práticas para a boa gestão das suas páginas:
Tenha um perfil atraente e atualizado;
Mantenha as informações atuais;
Esteja atento à sua imagem nas redes sociais;
Conheça bem o seu público;
Ofereça conteúdos relevantes;
Poste com frequência;
Faça um planejamento de conteúdo e estratégia;
Interaja com seu paciente;
Faça bom uso das críticas;
Mensure os resultados.
Redes sociais para médicos: quais escolher?
Já ciente de tudo isso, agora chegou o momento de escolher as melhores redes sociais para médicos. Há várias opções, mas nem todas serão úteis para o seu negócio. Na verdade, tudo depende do seu objetivo.
Mesmo assim, separamos as três mais populares e utilizadas pelos médicos.
Em seguida, confira como usar da melhor maneira possível cada uma delas.
Facebook
Como é mais popular, é bem capaz que seus pacientes estejam no Facebook – principalmente quando comparamos com as outras redes. Então, você precisa estar lá.
Por outro lado, a plataforma permite divulgar conteúdo em diversos formatos, como imagens, vídeos, artigos médicos e do seu próprio blog, notícias sobre a área de saúde, infográficos informativos etc.
Para isso, opte por criar uma página institucional ao invés de perfil. Isso porque, com a fan page, poderá criar anúncios, impulsionar posts, colocar link para o seu site e blog, gerenciar melhor os conteúdos e datas, mensurar os dados e diversos outros benefícios.
Deixe o perfil para a sua vida pessoal, já que é fundamental separar as duas coisas.
Para criar a página institucional, você também precisa ter um perfil pessoal no Facebook. Ele servirá como administrador da página. Depois, é possível incluir outras pessoas como administrativos.
Instagram
Sem dúvida, o Instagram é o novo queridinho das redes sociais. Na verdade, já vem apresentando grande crescimento em número de inscritos há alguns anos. Com isso, as marcas e empresas perceberam e já estão aproveitando o grande potencial dessa mídia.
Por aqui, o visual tem muita importância. Então, aposte em fotos e vídeos de boa qualidade. O design limpo, sem muitas informações, também é essencial. Outro ponto de atenção é com imagens sensíveis, como de cirurgias e doenças. Além de poder sofrer censura, não é recomendado pelo CFM.
As hashtags também são fundamentais nessa plataforma. Assim, você se posiciona e aumenta a visualização, indicando especialidade, tratamentos, procedimentos etc. Assim, qualquer usuário que clicar nessa tag vai ver seu post em meio às outras que estão marcadas com ela.
Outra ferramenta muito interessante são os Stories e seus diversos recursos, como enquetes, perguntas, GIFs e filtros. A duração de postagem deles é de 24 horas. Nele, você pode mostrar bastidores, um pouquinho da vida particular e trabalhar conteúdos mais informais e leves.
Sem dúvida, isso ajuda a humanizar mais o médico e estreitar o relacionamento com os pacientes.
LinkedIn
Com certeza, todo profissional deve ter um perfil nessa rede social, já que é voltada para o mundo corporativo. Inclusive, os médicos.
Essa mídia permite aumentar sua rede de contatos, fazer networking, participar de grupos de discussão e divulgar artigos.
Aliás, é o local certo para conteúdos mais técnicos e para construir autoridade na sua área de atuação. Além disso, pode colocar seu currículo completo e habilidades para que os pacientes o conheçam ainda mais.
Quer dicas valiosas para a gestão das suas redes sociais? Acompanhe o blog da Phelcom.
De fato, ainda não sabemos quais são as consequências do novo coronavírus no organismo a médio e longo prazo. Mais do que isso, se são temporárias ou permanentes.
Diversos relatos e pesquisas têm identificado sequelas na saúde de pacientes curados. Dentre elas, dor de cabeça frequente, fadiga, sonolência, problemas de memória, perda de olfato e de paladar e, nos casos mais graves, alterações nos rins, cérebros, pulmões e coração.
Agora, uma paciente apresentou ataque agudo de glaucoma após Covid-19, dois meses depois da recuperação. Um estudo, publicado recentemente na revista Jama Ophthalmology, encontrou o antígeno da proteína N (nucleocapsídeo) do SARS-CoV-2 nos tecidos oculares da portadora. A proteína regula o sistema de replicação do vírus.
Apesar de ser apenas um caso até o momento, o relato é importante para alertar e incentivar a investigação das possíveis sequelas do coronavírus também nos olhos.
Portanto, conheça a seguir mais sobre a pesquisa, como foi realizada e quais são os resultados.
O estudo
Cientistas de Wuhan, na China, detectaram uma proteína reguladora do novo coronavírus nos olhos de uma paciente curada da Covid-19. O relato do caso foi divulgado na revista Jama Ophthalmology.
A mulher, de 64 anos, testou positivo para a doença e passou 18 dias internada. Porém, não apresentou sintomas graves. Entretanto, oito dias após a recuperação, a paciente sofreu perca de visão nos dois olhos e dores agudas no local.
Exames demonstraram um aumento considerável e perigoso na pressão do humor aquoso, que chegou a 50 mmHg – o ideal é até 22 mmHg. O diagnóstico foi de glaucoma agudo de ângulo fechado.
A paciente passou por duas cirurgias, já que o tratamento com remédios não surtiu efeito. Na ocasião, os médicos retiraram amostras do tecido conjuntivo para análise.
Os resultados
No material, os pesquisadores localizaram o antígeno da proteína N (nucleocapsídeo) dentro das células da conjuntiva, malha trabecular e íris, mesmo após dois meses da recuperação. Essa proteína é responsável pelo processo de replicação do vírus.
Em seguida, comparou-se os resultados a um paciente controle, sem infecção pelo coronavírus, que foi submetido às cirurgias iguais e no mesmo período. Contudo, o homem não apresentou a proteína. Desse modo, o estudo sugere uma possível capacidade do vírus em infectar outros órgãos além do sistema respiratório. Inclusive, os olhos.
Todavia, é fundamental destacar que o caso dessa paciente é raro. Por outro lado, demonstra a necessidade de mais investigações sobre como o novo coronavírus afeta os olhos.
Conclusão
Sem dúvida, o relato de glaucoma após Covid-19 é importantíssimo para buscar respostas em um cenário em que ainda não está claro quais são as sequelas da doença.
Por isso, o estudo investigou se os antígenos virais que permaneceram nos olhos, mesmo após dois meses, podem provocar danificações à estrutura ocular. Além disso, se também apontam para resquícios ativos do vírus em outros órgãos e se são infecciosos.
Fique por dentro das principais novidades sobre o coronavírus e a saúde dos olhos. Acompanhe o blog da Phelcom.
A pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) está gerando riscos também aos diabéticos. Além da doença, principalmente o tipo 2, ser uma das mais suscetíveis a complicações da Covid-19, pesquisas mostram piora nos níveis glicêmicos dos pacientes devido à mudança de hábitos durante o isolamento social. Dentre os relatos mais frequentes, estão a dificuldade no acesso aos medicamentos de controle e a falta ou adiamento de consultas médicas e/ou exames de rotina.
Algumas ações de prevenção e combate, como os mutirões, também sofreram impactos. Mas, os organizadores buscaram alternativas para realizar os atendimentos ainda neste ano. Uma delas é a adoção de tecnologias de ponta para a triagem e encaminhamento de pacientes.
O Mutirão de Diabetes de Itabuna (BA), o maior do Brasil há 16 anos e recriado por diversos países, é um deles. Cancelado por causa da pandemia, a campanha deu lugar ao projeto Unidos Pelo Diabetes em Ação. “Não pudemos realizar o mutirão no formato original por causa da grande aglomeração de pessoas. Com isto, tivemos que nos reinventar e reformular a forma de atendimento para um modelo com distanciamento social e seguindo critérios sanitários rígidos”, explica o oftalmologista Rafael Ernane Almeida Andrade, fundador e presidente da ONG Unidos pelo Diabetes, responsável pela organização do evento.
Unidos pelo Diabetes em Ação
O projeto Unidos pelo Diabetes em Ação atendeu 400 pacientes de 13 a 16 de outubro, em Itabuna (BA). Nesta primeira fase, a teletriagem contou com exames de retinografia digital e do pé diabético por meio de aplicativo.
Ao todo, 100 pessoas apresentaram retinopatia diabética mais grave ou edema macular. Em alguns casos, também ocorreu dúvida diagnóstica. Com isso, foram encaminhados para avaliação bioquímica presencial pelas equipes de nefrologia, angiologia e cardiologia e também para tratamento gratuito com laser da retina.
Esta segunda fase ocorrerá em 7 de novembro, no Hospital de Olhos Beira Rio. No total, cerca de 600 pessoas devem ser beneficiadas nas duas fases da ação.
Os pacientes que participaram do evento foram escolhidos com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Itabuna. Os grupos foram marcados em horários diferentes, distribuídos em quatro manhãs, para evitar aglomeração.
Tecnologia
O projeto recorreu a tecnologias avançadas para garantir a triagem sem aglomerações. O exame de pé diabético, feito em todos os atendimentos, contou com o uso de aplicativo.
Já a fotografia do fundo do olho foi realizada com o auxílio do retinógrafo portátil Phelcom Eyer. O equipamento é acoplado ao celular e faz o exame em poucos segundos, sem a necessidade de dilatação da pupila. Simultaneamente, disponibiliza as imagens na plataforma on-line Eyer Cloud. “Os exames foram laudados à distância, por especialistas em retina”, explica Andrade.
O Eyer, desenvolvido pela startup Phelcom Technologies, já havia sido utilizado na última campanha e, neste ano, foi o principal instrumento de triagem. “A Phelcom foi fundamental para o sucesso do projeto, pois disponibilizou os aparelhos, forneceu treinamento prévio, ajudou na estratégia de montagem de laudos usando seu programa Eyer Cloud e colocou à disposição a sua equipe de engenheiros para suporte durante a ação”, conta Andrade. “Além disso, de maneira inovadora no Brasil, criou um algoritmo de inteligência artificial para ajudar na separação dos pacientes que provavelmente seriam graves e os sem alterações, facilitando na logística de poder laudar à distância”, complementa.
Resultados
Andrade avalia o primeiro Unidos pelo Diabetes em Ação como um verdadeiro marco, devido ao desafio e alcance de excelentes resultados. “Foi o primeiro evento em formato de campanha para rastreamento de complicações de diabetes realizado no Brasil, com o cumprimento de todos os critérios e protocolos sanitários para evitar a Covida-19”, ressalta.
De fato, o setor de Atenção Domiciliar à Saúde, popularmente conhecido como home care, apresenta um aumento expressivo a cada ano no Brasil.
Por exemplo, em 2012, eram 18 empresas atuando nesse mercado. Hoje, já são 830, de acordo com um levantamento do Núcleo Nacional das Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar (Nead). Apenas em 2019, 292 mil pacientes foram atendidos nessa modalidade.
A atividade vem ganhando espaço devido, principalmente, ao crescimento no número de idosos e, consequentemente, de pacientes com doenças crônicas e degenerativas. Além disso, a atual pandemia do novo coronavírus (SARS-Cov-2) impulsionou ainda mais o atendimento médico em casa.
Em seguida, conheça mais resultados significativos do Censo Nead-Fipe 2019/2020 e quais são as vantagens e os desafios do home care no Brasil.
Home care – Censo Nead-Fipe 2019/2020
Todo biênio, o Núcleo Nacional das Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar (Nead) realiza um levantamento sobre o cenário do home care no Brasil. O Censo Nead-Fipe 2019/2020 é o único levantamento oficial do setor de Atenção Domiciliar à Saúde realizado no país.
A pesquisa, divulgada recentemente, apresentou dados relevantes:
O número de estabelecimentos saltou de 676, em junho de 2018, para 830 em dezembro de 2019. Ou seja, um aumento de 22,8%;
O crescimento de estabelecimentos registrado na região Nordeste desde 2017 é de 209%. Já a região Sudeste ainda apresenta o maior número absoluto, com cerca de 41,5% de todos as empresas do setor;
A quantidade de pacientes em Atendimento Domiciliar e Internação Domiciliar foi de 292 mil em 2019;
São cerca de 106 mil profissionais empregados na atividade, entre colaboradores próprios e terceirizados;
A maior parte dos colaboradores, de acordo com dados da Rais do Ministério do Trabalho, é de técnicos ou auxiliares de enfermagem e enfermeiros (51%), seguido de cuidadores de idosos (12%);
A estimativa da receita anual gerada em 2019 foi de R$ 10,6 bilhões. 57,5% destas receitas são referentes a internações domiciliares (R$ 6,1 bilhões) e 42% por atendimentos domiciliares (R$ 4,5 bilhões);
O ticket médio diário foi de R$ 212,48 para serviços de atendimento domiciliar e de R$ 742,84 para serviços de internação domiciliar. O custo médio diário dos pacientes em atendimento domiciliar foi estimado em R$ 141,92. Para os pacientes em internação domiciliar, esse valor ficou em R$ 614,96.
Caso o setor encerrasse seus serviços, seriam necessários 20.763 leitos hospitalares adicionais ao ano para os atendimentos que hoje são supridos pela área. Esses leitos representam 4,87% do total de leitos hospitalares do país, públicos e privados.
Ao todo, 472 empresas foram convidadas a participar do censo. Porém, apenas 58 responderam ao questionário. Muitos respondentes, contudo, fizeram de modo parcial, o que explica a variabilidade no total de respostas que observamos ao analisar os resultados.
Por isso, vale ressaltar que os dados da amostra não têm representatividade estatística comprovada, uma vez que as respostas das empresas foram voluntárias. Desta forma, a Fipe recomenda que os resultados sejam interpretados com cautela.
Home care – vantagens
De fato, o home care proporciona benefícios para pacientes, profissionais e unidades de saúde. Para os profissionais, garante mais qualidade de vida ao permitir um ambiente mais tranquilo de trabalho, por exemplo.
Atualmente, com a ampliação das atividades de telemedicina, a consulta pode ser feita remotamente. Com isso, não é necessário o deslocamento do médico para o atendimento.
Já para os hospitais, as vantagens são a disponibilidade maior de leitos, principalmente para casos mais graves, e diminuição de gastos na manutenção da saúde de portadores de doenças crônicas e degenerativas, por exemplo. Desse modo, assim que ficam estáveis, é possível realizar a internação domiciliar ou o home care ambulatorial.
E, claro, há vantagens também para o paciente. Com toda a certeza, a principal é recuperar-se no conforto do lar. Além disso, sem riscos de infecções hospitalares e longe da rotina tumultuada do local. Assim sendo, a reabilitação acontece de forma mais segurança e eficiente, já que o cuidado é individual, humanizado e regido pelas necessidades, rotina e limites do paciente.
Home care – desafios
Como toda mudança, o home care também enfrenta desafios. Um deles é as possíveis limitações enfrentadas no atendimento fora de uma unidade de saúde especializada, principalmente relacionadas a internações domiciliares.
Portanto, é fundamental contar com uma boa comunicação com a equipe multidisciplinar responsável pelo paciente. Dessa maneira, em caso de dúvidas ou emergências, há o apoio de outro médico ou profissional.
Além disso, há outros empecilhos, como falta de equipamentos e infraestrutura adequada e de investimento em qualificação para os profissionais.
Conclusão
O home care vem apresentando crescimento expressivo nos últimos anos no Brasil. A tendência é que englobe ainda mais empresas, profissionais e pacientes. Com a atual pandemia, ficou ainda mais imprescindível saber o real tamanho do setor e qual seu impacto na saúde, na economia e no mercado de trabalho.
Desse modo, teremos informações fundamentais para a construção de políticas públicas, planejamentos empresariais e uma mudança cultural na adoção do atendimento domiciliar em saúde.
Acompanhe o blog da Phelcom e saiba mais sobre as principais novidades em saúde.
Sem dúvida, o diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, é um verdadeiro desafio para os especialistas. Por isso, identificar biomarcadores que levem a detecção dessas disfunções logo no início é o foco principal de pesquisas nessa área.
Recentemente, um novo estudo descobriu que o neurofilamento (NfL) de cadeia leve, um biomarcador promissor de neurodegeneração no líquido cefalorraquidiano e no sangue, também é detectável no olho. O trabalho, realizado por cientistas dos Estados Unidos, foi publicado no periódico Alzheimer’s Research & Therapy.
Em seguida, saiba como foi realizada a pesquisa, os resultados e como pode servir de base para uma investigação aprofundada de NfL como biomarcador nos olhos de doenças neurodegenerativas.
A pesquisa
O objetivo da pesquisa foi investigar a presença de neurofilamento (NfL) no humor vítreo e suas associações com beta amilóide, tau, citocinas inflamatórias e proteínas vasculares, genótipos de apolipoproteína E ( APOE ), escores de Mini-Exame do Estado Mental (MMSE), doença sistêmica e doenças oftálmicas.
Os participantes do estudo foram selecionados com base em alguns critérios como idade a partir de 18 anos e com programação para vitrectomia via pars plana em pelo menos um olho devido a uma condição clínica ocular.
Os pesquisadores retiraram amostras de fluido ocular de 77 pacientes que passaram por cirurgia nos olhos. Ao todo, 63% eram do sexo masculino e tinham 56 anos em média.
Resultados
O estudo demonstrou que o NfL está positivamente associado aos níveis de Aβ 40, Aβ 42 e t-tau e outras citocinas inflamatórias selecionadas. Além disso, identificou que os níveis de NfL não foram significativamente associados a doenças oculares. Ou seja, aparentemente não são influenciados pelas condições clínicas dos olhos dos pacientes.
Os níveis de NfL também não foram associados aos genótipos de APOE e não foram encontrados uma relação significativa com doenças sistêmicas, como diabetes.
A pesquisa é a primeira a alcançar esses resultados. Entretanto, vale ressaltar que não mostra evidências confiáveis de que os níveis de NfL vítreo definitivamente representam neurodegeneração.
Portanto, mais estudos são necessários para validar o NfL no fluido do olho para outros biomarcadores estabelecidos de neurodegeneração.
A ligação entre olhos e cérebro
De fato, o olho é uma janela para o cérebro. Doenças oculares como catarata, glaucoma, degeneração macular e retinopatia diabética foram associadas ao Alzheimer em estudos epidemiológicos, indicando que ambas possivelmente compartilham fatores de risco comuns e mecanismos patológicos em nível molecular.
Essas interconexões sugerem que a elucidação das características comuns dos processos neurodegenerativos pode levar a uma melhor compreensão das doenças neurológicas e oculares.
Como o diagnóstico precoce ainda é um desafio, é essencial contar com biomarcadores confiáveis para a identificação da doença, avaliação prognóstica e resposta mensurável ao tratamento.
Neste cenário, os resultados dessa pesquisa servem como base para uma investigação mais aprofundada de NfL nos fluidos oculares para informar sobre a utilidade potencial de sua presença no olho.
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