O controle de estoque para clínicas é uma ferramenta de gestão essencial para o negócio. Isso porque garante que os equipamentos e materiais estejam sempre disponíveis quando necessário. E, dessa forma, impacta diretamente na boa experiência do paciente e no retorno financeiro do consultório.
Sem dúvida, o aprimoramento constante desse setor traz diversos benefícios, como mais praticidade, melhor organização, conhecimento de todos os produtos, redução de custos, menos perdas e menor retrabalho, dentre outros.
Em seguida, confira como fazer o controle de estoque para clínicas de maneira eficiente.
1. Padronize os processos
Antes de tudo: padronize os processos. Essa ação é importante para manter a organização e evitar erros.
A primeira coisa é cadastrar cada item do seu estoque. Para isso, registre o código e a descrição detalhada. Quando o produto for retirado, também é imprescindível dar baixa.
Em relação à organização, você pode arrumar de diversas maneiras. Por exemplo, colocar os materiais perecíveis de acordo com a validade e, assim, impedir a perda do material. Ou por ordem de procedimentos. Por exemplo, material para cirurgia de catarata.
Outra dica é etiquetar o estoque por cores: equipamentos para procedimentos cirúrgicos com a cor azul; descartáveis com amarelo etc. Além disso, há a possibilidade de ordenar tudo por ordem alfabética.
Ou seja: é só escolher o processo que funcione melhor para seu consultório. Depois disso, lembre-se de alinhar o método com todos os funcionários que possuem acesso ao local.
2. Garanta armazenamento adequado
A maioria dos medicamentos exigem condições especiais de armazenamento. Desse modo, é importante seguir as instruções do fornecedor, como temperatura e luz adequadas. Para isso, faça a verificação periódica dos freezers e garanta a conservação na sombra, quando indicado.
Além disso, o espaço deve ser apropriado para abrigar os materiais sem excesso. Isso facilitará a disposição dos produtos e o acesso.
Assim, evita-se desperdícios e prejuízos financeiros e garante a segurança e qualidade do material.
3. Realize o controle e conferência com frequência
De fato, há alguns itens que precisam de reposição mais frequente em relação aos outros. E, para garanti-los sempre à disposição, o controle constante do estoque é essencial.
Para isso, estabeleça os prazos de conferência. A periodicidade será decidida conforme as características da própria clínica, como número de consultas diárias e de procedimentos que necessitam de produtos do estoque.
Esse hábito ajuda a diminuir gastos desnecessários e ainda garante a disponibilidade do material no atendimento.
4. Faça um inventário
Contabilizar e conferir todos os itens por meio do inventário é fundamental no controle de estoque para clínicas. Isso porque o catálogo permite conhecer todos os produtos armazenados e o perfil de uso a partir das entradas e saídas. Além disso, auxilia no cálculo do custo do estoque com manutenção, perdas e desperdícios de materiais.
De fato, é um procedimento trabalhoso, mas que pode ser feito com frequência menor caso os processos de organização estejam em dia. Por exemplo, você pode dividir em três categorias: 1,2 e 3. Na 1, ficam os materiais de maior valor; na 2, os intermediários e, na 3, os de baixo custo.
Desse jeito, é possível fazer o inventário trimestral para os da faixa 1; semestral para os da 2 e anual para os da categoria 3. Claro, tudo dependerá das características e do processo que funcionará melhor para seu negócio.
5. Utilize indicadores
Sem dúvida, indicadores são fundamentais para verificar e acompanhar a eficiência da sua clínica. Por exemplo, um deles é o giro de estoque.
Para medi-lo, você deve fazer a seguinte conta: total de produtos e materiais utilizados / volume médio do estoque.
O resultado refletirá a eficiência geral de toda a cadeia de suprimentos, como fornecedor e até o atendimento ao paciente.
6. Cadastre os fornecedores
Manter o cadastro dos fornecedores atualizados ajuda a comprar produtos com melhor preço e qualidade. Além disso, o contato frequente e o conhecimento da melhor prática de cada um ajuda a conseguir os materiais dentro do prazo que sua clínica precisa.
7. Invista em um sistema de controle de estoque para clínicas
Mas como fazer um bom controle de estoque para clínicas com tantos procedimentos a serem seguidos? Afinal, a administração desse setor é apenas um entre vários do seu negócio.
Você pode optar por sistemas e softwares de gestão com essa finalidade. Eles conseguem automatizar uma série de processos, aumentando a produtividade e a rapidez do consultório.
Com eles, todo o catálogo estará armazenado na nuvem, em segurança e com fácil acesso. É possível acompanhar o fluxo e os gastos financeiros com relatórios e planilhas periódicas. Dessa forma, toda administração é baseada em dados, tornando as decisões mais assertivas.
Por exemplo, há ferramentas que permitem visualizar entradas por fornecedor e saídas por tipos de procedimentos. Assim, você sabe quais materiais tem maior uso e consegue negociar valores e formas de pagamentos melhores para seu negócio.
Além disso, é possível entender melhor a demanda, acabar com custos desnecessários e evitar falta de produto no estoque.
Conclusão
Por fim, essas dicas de controle de estoque para clínicas ajudarão você a manter tudo em ordem e ter mais tempo livre para o que mais importa: atender o paciente com qualidade.
Além disso, eliminará perdas e prejuízos financeiros que podem afetar o seu negócio no final do mês.
Quer saber mais sobre controle de estoque para consultórios? Acompanhe o blog da Phelcom.
A jornada do paciente do seu consultório precisa oferecer o mesmo nível de qualidade em todas as etapas para, assim, encantar e fidelizar os clientes. Inclusive, no pós-atendimento.
Mas, afinal, como proporcionar uma boa experiência ao usuário e garantir que eles voltem? Mais do que isso, que se tornem propagadores do seu trabalho e indiquem para familiares e amigos?
Em seguida, separamos 3 dicas para você aplicar já no seu pós-atendimento. De fato, não é tão simples. Entretanto, é possível! Confira.
Pós-atendimento – o que é e qual a importância?
Basicamente, o pós-atendimento é todo o relacionamento mantido com o paciente depois da consulta. O envio de um e-mail solicitando a avaliação do atendimento e/ou um SMS parabenizando pelo aniversário são alguns exemplos.
Desse modo, há chances maiores de aproximação, satisfação e fidelização do paciente. E, sem dúvida, isso gera diversos benefícios ao negócio, como menos investimentos para captar novos clientes e aumento da autoridade no mercado.
O conceito de pós-atendimento faz parte da Jornada do Paciente, que é a soma de todos os estágios em que o usuário passa: a identificação de sintomas, a decisão de marcar uma consulta, a pesquisa do melhor médico, o atendimento e a avaliação pós-consulta.
Mas, como realizar o pós-atendimento do seu consultório? Veja como logo abaixo.
1. Monte um cadastro completo e atualizado do seu paciente
Ter todos as informações do seu paciente pode ser uma grande vantagem. Isso porque são esses dados que auxiliarão na construção de uma comunicação eficiente e próxima.
Então, cadastre a idade, data de nascimento, estado civil, se possui filhos, alimentação, prática de exercícios físicos etc.
Mas, atenção: é fundamental garantir a segurança desses dados. Para isso, você pode investir em sistemas de telemedicina. Além disso, manter um prontuário eletrônico armazena, organiza, facilita e agiliza o acesso das informações, pois estão em um único local.
2. Solicite feedback com uma pesquisa de satisfação
Quer saber a opinião do paciente sobre a consulta e o pós-atendimento, se ele voltaria e/ou indicaria o seu trabalho? Então, pergunte!
Sem dúvida, a pesquisa de satisfação é uma das táticas mais eficientes de avaliação. Além de conhecer a experiência do paciente no seu consultório, ajuda a aumentar a confiança e credibilidade do seu negócio.
Você pode enviar o link com as questões por e-mail, SMS ou WhatsApp. É possível automatizar esse processo por meio de funcionalidades em softwares de gestão.
Vale ressaltar que a pesquisa precisa ser breve. Isto é, selecione perguntas diretas e essenciais para a análise e a melhoria do seu negócio.
Com os resultados em mãos, faça uma investigação profunda para conhecer quais são os pontos fortes e quais precisam de melhoria. Em seguida, desenvolva uma estratégia para trabalhar essas questões.
Se possível, sempre aplique a pesquisa de satisfação com regularidade.
3. Mantenha o contato
Que tal, no dia seguinte, enviar um SMS ao paciente dizendo que está feliz em atendê-lo e à disposição?
Use a tecnologia para manter contato no pós-atendimento! Além do exemplo acima, você pode pedir a avaliação da consulta, lembrá-lo do retorno, parabenizá-lo no aniversário e desejar boas festas.
De fato, o SMS é apenas uma das formas de abordagem. Você pode usar também o e-mail e o WhatsApp.
Aliás, o e-mail permite envio de conteúdos mais longos. Por exemplo, você pode falar sobre novidades na área de saúde que o interessem, dar dicas de prevenção e anunciar inovações do consultório, dentre outros.
Com isso, há a demonstração de atenção e cuidado contínuo com seus pacientes. Desse jeito, eles perceberão a preocupação com o bem-estar deles, o que pode refletir diretamente na evolução do tratamento.
E, claro, para agilizar todo esse processo, opte por sistemas de automatização de envio de mensagens. Além da rapidez, eles garantem também a segurança das informações.
Conclusão
Por fim, hoje em dia é fundamental manter o contanto com o paciente e, assim, conseguir fidelizá-lo e transformá-lo em propagador dos seus serviços. Para isso, essas dicas ajudarão a colocar em prática um pós-atendimento de qualidade e infalível.
Acompanhe o blog da Phelcom e veja dicas de gestão e empreendedorismo.
Já pensou que possuir um retinógrafo em seu consultório pode ser uma verdadeira vantagem?
Afinal, ter acesso mais rápido às fotografias do fundo do olho de seus pacientes pode auxiliar no diagnóstico precoce, início do tratamento e no monitoramento de várias doenças. Dentre elas, glaucoma, retinopatia diabética e Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI).
Porém, o equipamento tem preço elevado. No mercado, há modelos de até R$ 100 mil. Somado aos outros aparelhos necessários para o seu negócio, o investimento pode pesar no bolso. Ainda mais para os profissionais em início de carreira.
Diante deste cenário, surgiu uma nova alternativa no mercado: o retinógrafo portátil. Acoplado a um smartphone, a tecnologia captura imagens em alta qualidade do fundo do olho e as envia para uma plataforma on-line. Nela, é possível laudar o exame e arquivar o histórico do paciente, dentre outras funcionalidades.
Outra vantagem é o preço: o equipamento é até 4 vezes mais barato que o retinógrafo convencional.
A tecnologia é nacional, desenvolvida pela startup Phelcom Technologies, com sede no interior de São Paulo.
Em seguida, saiba mais sobre o retinógrafo portátil Phelcom Eyer, as vantagens, como funciona a plataforma Eyer Cloud e como o aparelho vem sendo utilizado em projetos de pesquisa e ações sociais.
Retinógrafo portátil – Phelcom Eyer
Retinógrafo Portátil Eyer da Phelcom Technologies
Lançado em 2019, o Phelcom Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone com câmera de alta resolução. O aparelho captura a imagem do fundo do olho em alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.
Em seguida, os dados são enviados automaticamente para a plataforma on-line Eyer Cloud. Nela, é possível laudar o exame e manter o histórico do paciente com total segurança de dados.
Em seguida, confira todas as funcionalidades do Eyer:
Alta qualidade
A tecnologia patenteada pela Phelcom permite que exames de alta qualidade sejam realizados em um equipamento portátil integrado ao smartphone.
Telemedicina
Os exames gerados são automaticamente sincronizados com a internet e disponibilizados na nuvem, habilitando o diagnóstico remoto.
Inteligência artificial embarcada
O Eyer possui funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina.
Conectividade
O aparelho é naturalmente conectado por ser integrado ao smartphone. Dessa forma, facilita o compartilhamento e acesso de dados dos exames na nuvem, no sistema Eyer Cloud.
Não midriático
Com o Eyer, é possível realizar exames de retina em qualquer local sem a necessidade de usar colírios para a dilatação da pupila. Assim, gera mais conforto ao paciente e rapidez no exame.
Autofoco
Com a função Autofoco, é possível compensar os erros refrativos do paciente no intervalo de -20D até +20D. Isso permite exames de retina com alto nível de detalhes.
Acessível
O Eyer permite a democratização do acesso à tecnologia de exames de retina através de modelos de negócio inovadores e mais acessíveis.
Fácil operação
Qualquer profissional de saúde minimamente treinado pode usar o equipamento para realizar exames de retina de alta qualidade em menos de 1 minuto. Isto é, garante diagnósticos mais rápidos e precisos.
Panorâmicas
O Eyer gera exames panorâmicos com campo visual de mais de 100 graus. Isso porque o aparelho possui pontos de fixação interna que auxiliam na captura e geração das panorâmicas.
Portabilidade
Por ser portátil, é possível realizar exames em qualquer lugar e ter o diagnóstico emitido remotamente. Portanto, essa característica auxilia na democratização da saúde uma vez que 85% das cidades brasileiras não tem acesso a especialistas e aparelhos que façam o diagnóstico de doenças nos olhos.
Baixo custo
A portabilidade e o tamanho reduzido permitem que o Eyer apresente um custo muito mais baixo em relação aos retinógrafos tradicionais. Isso mesmo com tecnologias de ponta aplicadas na produção do aparelho.
Recentemente, a Phelcom também lançou um suporte para lâmpada de fenda. O acessório permite a fixação do Eyer. Desse modo, refaz a experiência de retinógrafos de mesa ao facilitar a captura da imagem sem movimento.
Além disso, auxilia para a manutenção do distanciamento social nos atendimentos, já que o profissional não precisa encostar na testa do paciente como ocorre no exame tradicional.
Retinógrafo portátil – vantagens
O Eyer oferece tecnologia de ponta embarcada, o que faz do aparelho um dos mais modernos em retinografia portátil para prevenção e diagnóstico de doenças relacionadas à visão.
Em seguida, veja todas as vantagens do equipamento:
Exame de vista pelo celular com alta qualidade;
Diagnósticos precisos e rápidos;
Custo mais baixo em relação aos retinógrafos tradicionais;
Possibilidade de realizar exames em vários locais devido à portabilidade;
Democratização dos exames de retina, principalmente em locais com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos, medicamentos etc;
Maior rapidez no atendimento, por meio de sistemas informatizados integrados a uma plataforma on-line com acesso via computadores, celulares e tablets;
Facilidade na realização de exames, que podem ser feitos em clínicas e postos de saúde;
Diagnóstico feito por especialistas e profissionais de referência, localizados em qualquer lugar do mundo;
Redução do tempo de atendimento e de custos operacionais;
Diminuição do deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos;
Melhora na qualidade dos laudos emitidos;
Aumento na prevenção e diagnóstico precoce de doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, degeneração macular, retinoblastoma, deslocamento da retina, retinopatia da prematuridade e cegueira, dentre outros.
Retinógrafo portátil – Eyer Cloud
Visualização e compartilhamento de exames diretamente da tela do Retinógrafo Portátil Eyer da Phelcom Technologies.
O Eyer Cloud é uma plataforma on-line integrada ao retinógrafo portátil Phelcom Eyer que permite armazenar e gerenciar os exames dos pacientes. Todos os dados capturados pelo equipamento são sincronizados automaticamente com o sistema, possibilitando que subam para a nuvem com total segurança.
Dessa forma, qualquer profissional da área de saúde – sem ser necessariamente o especialista – pode realizar o exame em campo após breve treinamento. Com as informações disponíveis na web, o diagnóstico pode ser feito por um médico localizado em qualquer lugar do mundo.
Além de garantir o backup dos dados em um servidor seguro, o usuário tem todos os dados organizados em uma interface amigável, funcional e intuitiva. Além disso, a plataforma pode ser acessada no próprio aparelho ou por celular, tablet e computador.
Se não houver acesso à internet no momento do exame, as imagens ficam salvas no aparelho e são enviadas para a nuvem assim que houver conexão.
Retinógrafo portátil – ações sociais
Atualmente, há diversas ações sociais que utilizam o aparelho para levar mais saúde para todo o país.
É o caso do projeto Unidos Pelo Diabetes em Ação, em Itabuna (BA). O evento deu lugar ao Mutirão Unidos pelo Diabetes, que precisou ser cancelado devido à pandemia. Ao todo, 400 pacientes participaram da primeira fase. Desses, 100 apresentaram retinopatia diabética mais grave ou edema macular.
Mutirão de Itabuna/BA
O projeto recorreu a tecnologias avançadas para garantir a triagem sem aglomerações. E o Eyer foi o principal instrumento de triagem. “A Phelcom foi fundamental para o sucesso do projeto, pois disponibilizou os aparelhos, forneceu treinamento prévio, ajudou na estratégia de montagem de laudos usando seu programa Eyer Cloud e colocou à disposição a sua equipe de engenheiros para suporte durante a ação”, conta Andrade. “Além disso, de maneira inovadora no Brasil, criou um algoritmo de inteligência artificial para ajudar na separação dos pacientes que provavelmente seriam graves e os sem alterações, facilitando na logística de poder laudar à distância”, complementa.
Exame sendo realizando com o Retinógrafo Portátil Eyer da Phelcom Technologies.
“É fácil realizar os exames, tirar as fotos, encontrá-las nos arquivos e armazenar depois. Podemos também enviar ou imprimir as imagens, o que considero muito interessante, além de conseguirmos acessar de qualquer lugar com internet”, analisa.
O oftalmologista Fernando Korn Malerbi também usou o Eyer em uma expedição para três reservas indígenas do Estado do Mato Grosso, no início desse ano. Ao todo, o médico avaliou 193 índios. Dentre as principais doenças encontradas, estão retinopatia diabética e catarata.
“A experiência com o equipamento foi muito boa, principalmente pela portabilidade e facilidade de uso”, avalia. Ele relembra que já esteve envolvido em outros projetos com o retinógrafo para diagnóstico de retinopatia diabética. “Acredito que o Eyer seja muito relevante para esse tipo de ação, representando uma alternativa importante para rastreamento de populações que vivem em áreas remotas”, conclui.
Quer saber mais como a tecnologia auxilia nos exames dos olhos? Então, acompanhe o blog da Phelcom.
Imagine regenerar o nervo óptico danificado com terapia genética? E, assim, conseguir recuperar pacientes com glaucoma?
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Cambridge (Reino Unido) alcançou resultados promissores neste sentido. Por meio de terapia genética, os cientistas reabilitaram as fibras nervosas danificadas dos olhos. O estudo foi publicado recentemente na revista Nature Communications.
Em seguida, veja como foi realizada a pesquisa, os resultados e como pode ser importante, futuramente, no tratamento do glaucoma.
Porém, vale ressaltar que os resultados ainda são iniciais e são necessários ainda mais testes para determinar uma terapia eficaz para humanos.
A pesquisa
Os pesquisadores da Universidade de Cambridge (Reino Unido) empregaram uma técnica de terapia genética para estimular o crescimento do número e da atividade da proteína protrudina no olho e no nervo óptico in vitro.
Primeiro, os cientistas cultivaram as células em laboratório. Depois, provocaram lesões nas células nervosas (axônios) com laser. Por fim, introduziram o gene e acompanharam as alterações com um microscópio.
O estudo foi realizado em ratos.
Resultados
Os cientistas notaram que, quanto mais aumentava a quantidade da proteína protrudina nessas células, maior era a regeneração dos neurônios da retina. Além de melhorar o crescimento, a protrudina também diminuiu a chance de morte das células nervosas.
A investigação demonstrou uma “proteção” quase completa das células nervosas crescendo numa cultura de células de uma das cobaias.
Desse modo, essa proteína pode ajuda a curar ou ao menos reduzir lesões no nervo óptico. E, assim, auxiliar na proteção contra o glaucoma no futuro.
Vale ressaltar que ainda são necessárias mais pesquisas para que seja possível desenvolver tratamentos eficazes para humanos.
Conclusão
De fato, os resultados do estudo com terapia genética são promissores. Ainda mais quando lembramos que, no passado, parecia impossível descobrir uma forma de regenerar o nervo ótico lesionado.
Realmente, essa pesquisa dá esperanças. Entretanto, muitos testes ainda precisam ser feitos em ratos, primatas e em humanos antes de definir um tratamento eficaz. E isso levará alguns anos para chegar às mãos da população.
Mesmo assim, o estudo continua sendo um grande avanço no combate ao glaucoma e outras doenças que afetam os neurônios, como o Alzheimer.
Fique por dentro das principais novidades sobre a saúde dos olhos. Acompanhe o blog da Phelcom.
De fato, a inteligência artificial na medicina diagnóstica vem apresentando resultados positivos e promissores. Mais do que isso, o desenvolvimento de softwares cada vez mais inovadores vem revolucionando o setor ao entregar mais rapidez, precisão, qualidade, acessibilidade e redução de custos para pacientes, profissionais e instituições envolvidas.
Sem dúvida, o emprego de sistemas informatizados e símbolos computacionais na previsão e imitação do comportamento humano impacta diretamente na saúde do paciente e na redução dos gastos em tratamentos, dentre outros inúmeros benefícios.
Por isso, conheça neste artigo 4 tecnologias que aplicam a inteligência artificial na medicina diagnóstica: retinógrafo portátil, softwares de emissão de laudo à distância, teste genético para câncer de mama e software para mamografia.
1. Retinógrafo portátil
Retinógrafo portátil foi um dos principais equipamentos utilizados no projeto Unidos pelo Diabetes em Ação, em Itabuna (BA).
Acoplado a um smartphone, o retinógrafo portátil realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Integrado a uma plataforma online, os dados são enviados automaticamente e podem ser analisados por um especialista em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.
Em seguida, veja quais são as funcionalidades do equipamento:
Exame de retina pelo celular com alta qualidade;
Diagnósticos precisos e rápidos;
Custo mais baixo em relação aos retinógrafos tradicionais;
Portabilidade, o que permite realizar exames em vários locais;
Democratização dos exames de retina, principalmente em locais com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos, medicamentos etc;
Maior rapidez no atendimento, por meio de sistemas informatizados integrados a uma plataforma online com acesso via computadores, celulares e tablets;
Facilidade na realização de exames, que podem ser feitos em clínicas e postos de saúde;
Diagnóstico feito por especialistas e profissionais de referência, localizados em qualquer lugar do mundo;
Redução do tempo de atendimento e de custos operacionais;
Diminuição do deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos;
Melhora na qualidade dos laudos emitidos;
Sem utilização de colírios para a dilatação da pupila;
Aumento na prevenção e diagnóstico precoce de doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, degeneração macular, retinoblastoma, deslocamento da retina, retinopatia da prematuridade e cegueira, dentre outras.
No Brasil, a startup Phelcom Technologies disponibiliza o retinógrafo portártil Phelcom Eyer. Além disso, também oferece a plataforma on-line Eyer Cloud, que permite armazenar e gerenciar os exames dos pacientes. Além de garantir o backup dos dados em um servidor seguro, o médico tem todos os dados organizados em uma interface amigável, funcional e intuitiva.
Softwares de emissão de laudo à distância
Além de possibilitar o diagnóstico remoto, alguns softwares de emissão de laudo à distância trabalham com o princípio de machine learning, uma das aplicações de IA. Em português, o termo significa “aprendizado de máquina”.
E como funciona? Basicamente, ele coleta dados, aprende com eles e melhora automaticamente. E isso sem ser necessariamente programado.
Na medicina diagnóstica, a ferramenta avalia um extenso banco de dados de sintomas de pacientes para encontrar padrões para cada doença. Dessa maneira, o software consegue verificar se o indivíduo possui determinada enfermidade de acordo com os indícios que apresenta.
No Brasil, há alguns sistemas disponíveis. Por exemplo, o do Portal Telemedicina compara analiticamente exames presenciais a casos similares de uma base de dados com 30 milhões de imagens e exames.
A plataforma elabora recomendações médicas com critérios confiáveis e precisos ao usar a Deep Learning. Esse método baseia-se em algoritmos complexos que imitam a rede neural do nosso cérebro, conferindo ao sistema uma capacidade de detectar achados médicos em nível sobre-humano.
Se o exame médico e a recomendação do algoritmo não baterem, o exame é encaminhado a outros três especialistas para uma avaliação mais detalhada. Inclusive, o programa incorpora aprendizados a cada laudo emitido, acumulando repertório clínico à sua base de dados.
Outro aspecto inovador é sua capacidade de fazer uma triagem automática dos exames, permitindo que os casos emergenciais tenham prioridade na fila do médico.
Software para laudo de mamografias
Imagine identificar com exatidão o local da mama em que há uma alteração suspeita e, ainda por cima, facilitar a biópsia? Alguns softwares de inteligência artificial estão conseguindo detectar com maior precisão o câncer de mama.
Aliás, um deles consegue prever padrões incomuns da imagem feita pela mamografia e apontar a região em que é necessário averiguar melhor. O algoritmo foi criado pela Dasa em parceria com a CureMetrix, uma startup americana.
Já outro software desenvolvido pelo Google pode ser a “segunda opinião” médica sobre a mamografia. Isso porque o algoritmo apresentou 11,5% mais acertos em relação a análise humana.
Porém, quando avaliado por dois médicos, os humanos apresentam o mesmo resultado que a máquina. E, como é comum que dois especialistas analisem a imagem, a ferramenta do Google pode ser o “segundo especialista”.
Teste genético – EndoPredict
A inteligência artificial na medicina diagnóstica também está conseguindo prever o desenvolvimento de câncer de mama e possível metástase pelos próximos anos.
Por exemplo, o teste genético EndoPredict avalia 12 genes do tecido tumoral relacionados à probabilidade de recidiva. O resultado é uma pontuação que aponta se a chance é alta ou baixa de o câncer se espalhar para outro lugar do corpo pelos próximos dez anos. Desse modo, a quimioterapia foi evitada em 70% das pacientes com nódulos negativos em estudos clínicos.
Entretanto, o teste é indicado apenas para diagnósticos recentes da doença e em estágio inicial. Além disso, com positivo para receptores de estrogênio e negativo para a proteína HER2.
O teste é oferecido com exclusividade pela GeneOne, laboratório de genômica da Dasa.
Com mais de 90 mil avaliações de exames no banco de dados, a IA aprendeu os padrões sutis no tecido mamário que são precursores de tumores malignos.
O modelo da equipe foi significativamente melhor na previsão de risco do que as abordagens existentes. Isso porque posicionou com precisão 31% de todos os pacientes com câncer em sua categoria de maior risco, em comparação com apenas 18% dos modelos tradicionais.
Conclusão
Com toda a certeza, a inteligência artificial na medicina diagnóstica revolucionará o setor e auxiliará médicos e serviços de saúde a aumentar a produtividade e atender mais pessoas.
E, sem dúvida, também é essencial para democratizar o acesso à saúde. Principalmente em locais com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos, medicamentos etc.
De fato, os algoritmos inteligentes não substituirão os médicos especializados nesse tipo de diagnóstico. Mas, pode servir como apoio, oferecendo maior segurança e precisão aos laudos.
Inteligência artificial na medicina diagnóstica é um assunto que interessa você? Então, acompanhe o blog da Phelcom.
Atualmente, o glaucoma é a primeira causa de cegueira irreversível no mundo todo. De acordo com estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença deve atingir 80 milhões de pessoas neste ano. Em 2040, esse número chegará a 111,5 milhões. Alarmante.
A falta de assistência oftalmológica é um dos principais motivos para este cenário. Por exemplo, comunidades remotas e de baixa e média renda são as que mais sofrem com a precariedade do acesso à saúde, como falta de atendimento especializado, exames regulares, medicamentos e tratamentos.
Como o glaucoma é assintomático no estágio inicial, o diagnóstico precoce é fundamental para controlar o progresso da doença. E, desse modo, possibilitar melhor qualidade de vida ao portador.
A retinografia é um dos exames que auxiliam na detecção e acompanhamento do problema. “É possível documentar a hemorragia de disco óptico, característica no glaucoma, de forma mais fácil neste exame em comparação ao de fundo de olho, por exemplo. Ao não fotografar, você incorre no risco de deixar de diagnosticá-la, o que está diretamente ligado ao mau prognóstico da doença”, ressalta o glaucomatólogo Tiago Prata*.
O especialista também é professor do Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), diretor científico da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) e pesquisador associado da Mayo Clinic, situada na Flórida (EUA).
Prata ressalta que é imprescindível tirar fotografias do disco óptico para fornecer um diagnóstico assertivo do glaucoma. “Por isso fotografo meus pacientes em praticamente todas as consultas. E isso agrega muito valor ao atendimento que busco oferecer”, explica.
Retinógrafo portátil
Retinografia de olho esquerdo com glaucoma. Foto: Tiago Prata
Como inclui o exame já na primeira consulta, o médico buscou por um retinógrafo portátil que oferecesse bom custo-benefício e alta qualidade de imagens. “Tive contato com o Phelcom Eyer em um projeto de pesquisa realizado fora do centro de diagnóstico, junto a outros colegas. O foco era a triagem por meio da avaliação de fundo de olho. O Eyer surgiu como um meio de poder examinar em larga escala e sem a necessidade de transportar aparelhos grandes, pesados e, evidentemente, mais caros para diferentes lugares”, conta.
O equipamento funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Há quase um ano, Prata utiliza o aparelho como uma forma de pré-consulta e no acompanhamento de seus pacientes. “É de fácil manuseio, tem custo-benefício interessante e possibilita o armazenamento em nuvem, com fácil acesso às imagens”, avalia.
Exame de fundo de olho de paciente com alta miopia e glaucoma. Foto: Tiago Prata
Para o glaucomatólogo, uma das vantagens do Eyer é ajudar a resolver os problemas frequentes da documentação do disco óptico, como a falta, qualidade ruim ou a frequência insuficiente em pacientes ou suspeitos de glaucoma.
Atualmente, também utiliza o retinógrafo portátil em dois projetos de pesquisa em locais remotos. “Também pretendemos inclui-lo em outras iniciativas futuras”, revela.
Armazenamento em nuvem
As fotografias feitas com o Phelcom Eyer são enviadas simultaneamente para a plataforma on-line Eyer Cloud. “A capacidade de armazenar os exames na nuvem é excelente. Além disso, a facilidade no acesso às imagens também ajuda bastante”, observa.
O Eyer Cloud é integrado ao equipamento, o que permite armazenar e gerenciar os exames dos pacientes. Todos os dados capturados são sincronizados automaticamente com o sistema, permitindo que subam para a nuvem com total segurança.
Com as informações disponíveis na web, o diagnóstico pode ser feito por um médico localizado em qualquer lugar do mundo.
Além de garantir o backup em um servidor seguro, o usuário tem todos os dados organizados em uma interface amigável, funcional e intuitiva. Além disso, a plataforma pode ser acessada no próprio aparelho ou por celular, tablet e computador.
Se não houver acesso à internet no momento do exame, as imagens ficam salvas no aparelho e são enviadas para a nuvem assim que houver conexão.
Para aprimorar ainda mais o sistema, Prata sugere o acréscimo de uma função que permita a comparação seriada das fotografias ao longo dos anos. “O ideal seria fazer uma sobreposição dessas imagens para facilitar a avaliação de progressão e identificar se houve alguma mudança”, explica.
Suporte de lâmpada de fenda
Foto do disco óptico – olho direito. Foto: Tiago Prata
Para quem utiliza o Phelcom Eyer com frequência no consultório, há a possibilidade de fixar o aparelho no suporte de lâmpada de fenda. O glaucomatólogo destaca que a fotografia do fundo do olho acaba ficando mais nítida. “Como trabalhamos muito com pacientes idosos, posicionar melhor a cabeça, de uma maneira mais fixa e confortável, acaba resultando numa qualidade melhor. Isso porque você tem menos artefato de movimento na imagem”.
O suporte refaz a experiência de retinógrafos de mesa. Além disso, auxilia para a manutenção do distanciamento social nos atendimentos, já que o profissional não precisa encostar na testa do paciente como ocorre no exame tradicional.
*O depoimento do glaucomatólogo Tiago Prata sobre o uso do Phelcom Eyer em avaliações de pacientes portadores de glaucoma não está relacionado com quaisquer relações comerciais com a Phelcom Technologies.
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