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Phelcom maximiza experiência do cliente com suporte ágil e personalizado

Phelcom maximiza experiência do cliente com suporte ágil e personalizado

Minutos. Esse é o tempo médio que o cliente brasileiro, que valoriza retornos mais imediatos, espera pelo atendimento do setor de Pós-Venda e Suporte Técnico da Phelcom para resolver questões técnicas, esclarecer dúvidas, solicitar materiais de apoio ou agendar treinamentos.

Nos demais países, ainda que o cliente apresente comportamento diferente, solicitando suporte via e-mail,  a agilidade segue sendo marca registrada da Phelcom. “Normalmente, os clientes estrangeiros não nos acionam assim que surge um problema, mas quando conseguem um tempo entre suas consultas”, explica o estagiário de Pós-Venda e Suporte Técnico da Phelcom, Leonardo Chagas Pizzo.

Para garantir essa agilidade, a Phelcom optou em ter uma equipe própria e local no Brasil. “Diferentemente de outros serviços, nossos clientes não esperam em filas. Estamos aqui para resolver seus problemas de forma rápida e sem complicações”, ressalta o consultor técnico de Pós-Venda e Suporte Técnico da Phelcom, Hygor Nunes.

Com isso, o time desenvolveu uma relação próxima com vários clientes. “Hoje, já conseguimos identificar o perfil de cada pessoa e, assim, atendê-la de maneira personalizada, de acordo com suas necessidades”, explica o coordenador de Pós-Venda e Suporte Técnico da Phelcom, Rodrigo Cabrera.

Img Posvenda Equipe

Equipe de Pós-Vendas e Suporte Técnico da Phelcom no Brasil.

Treinamentos 

Após adquirir um produto da Phelcom Technologies, a equipe de Pós-Vendas entra em contato para agendar o treinamento online de manuseio do equipamento e das tecnologias embarcadas, como a plataforma online para gerenciamento de exames, EyerCloud, e o EyerMaps, sistema de inteligência artificial que detecta com precisão diversas alterações na retina. 

“O Eyer é um retinógrafo multifuncional que oferece uma variedade de recursos e é importante capacitar nossos clientes para aproveitarem ao máximo todas as funcionalidades do aparelho”, ressalta o estagiário de Pós-Venda e Suporte Técnico da Phelcom, Pablo Sathler. 

Entretanto, a capacitação é opcional. “Nós disponibilizamos nossa agenda para que o cliente escolha o melhor dia e horário para ele. Além disso, solicitamos a presença de pelo menos duas pessoas para que possam ter a experiência de fazer as imagens entre si, alinhando possíveis dúvidas sobre o uso”, reforça a analista de Pós-Venda e Suporte Técnico da Phelcom, Tatiane Fragalli.

Cabrera explica que, além do treinamento inicial, o cliente pode realizar quantas capacitações desejar durante o período de um ano de garantia do Eyer, sempre gratuitamente. “Muitas vezes, o cliente quer tirar dúvidas sobre como editar as imagens ou configurar os circuitos, por exemplo. Então, nós preparamos treinamentos personalizados conforme as suas necessidades”.  

A Phelcom também disponibiliza continuamente materiais educativos e de apoio a fim de sanar as dúvidas mais frequentes, como folders, vídeos em formato de pílulas informativas e infográficos com orientações detalhadas e dicas práticas para maximizar a utilização do Eyer. Para ter acesso, é só entrar em contato com o setor de Pós-Venda pelo WhatsApp (16) 99732-2040.

Para solicitação de suporte técnico, a Phelcom utiliza um sistema de comunicação para abertura de chamados por formulário da plataforma Jira através do link: Suporte Técnico Phelcom, o qual garante mais agilidade no atendimento das solicitações.

Img Posvenda Treinamento

Tatiane Fragalli ministra treinamentos online para manuseio dos produtos da família Eyer.

Phelcom Care

Além da garantia padrão de um ano, a Phelcom disponibiliza o programa PhelcomCare: um pacote de serviços e suportes premium projetados para aprimorar a experiência com os produtos Phelcom. Nele, o cliente tem acesso aos benefícios exclusivos, sendo eles:

  • Garantia estendida;
  • Treinamentos ilimitados;
  • Manutenção preventiva;
  • Atendimento prioritário;
  • Envio de equipamento backup.

Eyer

O Eyer apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, ROP, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular. Atualmente, já foram feitos mais de 10 milhões de exames no Brasil, Estados Unidos, Chile, Colômbia e Japão.

Recentemente, foi aprovado nos Emirados Árabes e está com processos regulatórios para a comercialização no México, Egito e Arábia Saudita.

A portabilidade, conectividade e integração a funções inteligentes como o EyerMaps, juntamente com o valor mais acessível da tecnologia, contribuem para o aumento do acesso aos exames de retina.

Recentemente, a Phelcom lançou o Eyer2, uma verdadeira plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem. 

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer, vencedor dos prêmios World Summit Award 2020 e Falling Walls Lab 2016.

Meibografia: auxílio valioso no diagnóstico de olho seco

Meibografia: auxílio valioso no diagnóstico de olho seco

As glândulas de Meibômio, localizadas nas placas tarsais das pálpebras, desempenham um papel fundamental na produção da lipídica do filme lacrimal, que corresponde à sua camada mais externa. Essa camada é essencial para estabilizar o filme lacrimal prevenindo a evaporação da lágrima e contribuindo para a homeostase da superfície ocular. A disfunção das glândulas de meibomius (MGD), por sua vez, leva à instabilidade do filme lacrimal, causando um desequilíbrio na fisiologia da superfície ocular.

A MGD se dá pela alteração da qualidade da secreção de meibomius, pela perda das glândulas de meibomius (“dropout”) e/ou pela obstrução dos ductos das glândulas, por onde a secreção se exterioriza. Um dos testes mais úteis para avaliação da morfologia das glândulas de Meibômio é chamado de Meibografia, um método que permite a visualização destas glândulas in vivo.

Avaliação propedêutica de olho seco: a principal, mas não a única aplicação da meibografia

Os testes diagnósticos para avaliação de olho seco incluem a observação de estabilidade e volume do filme lacrimal, avaliação de danos da superfície ocular a partir de exames utilizando corantes vitais, como fluoresceína ou rosa bengala, e a avaliação das pálpebras, incluindo o exame das glândulas de meibômio.

Img Meibografia Saudavel
Meibografia realizada com luz infravermelha do retinógrafo portátil Eyer2
Img Infra Olho Seco Eyer2 1
Meibografia realizada com o retinógrafo portátil Eyer2 utilizando módulo de segmento anterior

Devido ao alto custo dos aparelhos que realizam a meibografia, este exame, apesar de relevante para o diagnóstico e monitoramento de casos de olho seco evaporativo, ainda não é tão popular nos consultórios oftalmológicos. Recentemente, a Phelcom inovou trazendo o registro por luz infravermelha para o portátil Eyer2, novo produto da empresa, tornando a realização da meibografia mais prática e acessível.

O módulo de segmento anterior do Eyer2 permite realizar tanto a meibografia quanto exame para identificar alterações nas células epiteliais na córnea e conjuntiva, por meio da luz azul cobalto interagindo com a fluoresceína.

Img Cobalto Eyer2
Registro de lesão de córnea utilizando o retinógrafo Eyer2 associado a fluoresceína

É recomendável que outras análises clínicas sejam realizadas no processo de diagnóstico de olho seco, como por exemplo o teste de Schirmer, para diferenciação entre olho seco por deficiência de produção e olho seco evaporativo.

Outros usos relevantes da meibografia

A meibografia também é recomendada no pré-operatório de cirurgias refrativas, pois o olho seco, muitas vezes associado à MGD, é uma complicação comum após esses procedimentos. Neste cenário, o exame serve como documentação pré-operatória e monitoramento das glândulas, além de servir para fins educativos junto ao paciente. 

O médico também pode fazer uso da meibografia para avaliação de possíveis comprometimentos das pálpebras pelo uso de lentes de contato, reações por conjuntivite alérgica, por tratamento antiglaucomatoso e outras condições clínicas.

O Eyer2

A Phelcom acaba de lançar o Eyer2, uma verdadeira plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem. Além da meibografia por meio de luz infravermelha, o novo equipamento conta com retinografias coloridas e red free com campo visual de 55º e ferramentas para capturas do segmento anterior utilizando diferentes tipos de luz para exames de superfície ocular, incluindo a luz azul cobalto, que permite avaliar lesões de córnea e conjuntiva.

Img Eyer2 Modulo Imantado 1
Eyer2 com novo módulo para capturas de segmento anterior

Sobre a Phelcom  

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer, vencedor dos prêmios World Summit Award 2020 e Falling Walls Lab 2016

Hoje, a tecnologia dos produtos da Phelcom já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.

Fontes:
Wolffsohn et al. TFOS DEWS II Diagnostic Methodology report 2017
Magno et al. Hot towels: The bedrock of Meibomian gland dysfunction treatment – A review
Arita. Meibography: A Japanese Perspective Reiko. 2018

Eyer2: a evolução da oftalmologia portátil

Eyer2: a evolução da oftalmologia portátil

A Phelcom acaba de lançar o Eyer2, uma verdadeira plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem. 

O novo equipamento conta com retinografias coloridas e red free com campo visual de 55º e ferramentas para capturas do segmento anterior utilizando diferentes tipos de luz para exames de superfície ocular e periocular, lesões de córnea com luz azul cobalto e meibografia por meio de luz infravermelha.

O lançamento ocorreu simultaneamente no Congresso Norte-Nordeste de Oftalmologia (CNNO), em Maceió (AL), e no Refrativa R.I.O 2024, no Rio de Janeiro (RJ), no início de março. 

“O Eyer 2 representa um novo conceito em equipamentos portáteis. Com este produto, buscamos fortalecer nossa posição de excelência no mercado, alcançar um número maior de médicos e abranger diversas áreas da oftalmologia. Dessa forma, podemos impactar positivamente na visão de mais pessoas, cumprindo assim nossa missão como empresa”, afirma o Co-Founder e CTO da Phelcom, Diego Lencione. 

Melhorias e novas funcionalidades

O Eyer2 possui diversas funcionalidades que contribuem com a prática clínica oftalmológica. “Destaco o aumento do Campo de Visada Instantâneo (FOV) das retinografias de 45º para 55º na horizontal, a melhora da qualidade da imagem e o acréscimo da presença do módulo frontal de segmento anterior, que permite agora fotodocumentar a superfície ocular e periocular em alta resolução e em diferentes espectros de iluminação”, enumera Lencione. 

Um estudo clínico realizado pela Phelcom com o Eyer2 em um mutirão de retinopatia diabética revelou que, muitas vezes, a região temporal da retina não era adequadamente registrada. Agora, com apenas uma foto, é possível observar uma área maior da retina e, assim, identificar as lesões mais facilmente.

Img Retina Eyer2
Retinografia colorida de 55º realizada com o Eyer2

A luz infravermelha auxilia na detecção de alterações na coróide, como o nevus, pois penetra mais profundamente nas estruturas do fundo do olho, e na realização da meibografia. Esse exame, que avalia as glândulas de meibômio localizadas na pálpebra, é fundamental na investigação da síndrome do olho seco, doença que afeta 26 milhões de pessoas só no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO).

O aparelho tem um design robusto e uma experiência do usuário intuitiva e fluída, além de um adaptador de lâmpada de fenda conectado por imantação. “Ceratites, úlcera de córnea, corpo estranho na córnea e pterígio são alguns exemplos que o oftalmologista pode facilmente identificar com a lâmpada de fenda, mas que muitas vezes não conseguia registrar para compartilhar com o paciente ou mesmo para acompanhar a evolução clínica”, complementa Lencione.

O Eyer2 também realiza exames visuais com apenas um clique, em poucos segundos e conta com a plataforma online para gerenciamento de exames EyerCloud. Além disso, é possível habilitar a inteligência artificial EyerMaps, que sinaliza as áreas da retina com possíveis anomalias.

“O módulo por conexão imantada faz imagens fantásticas do segmento anterior do olho” 

O oftalmologista Fernando Korn Malerbi utiliza o Eyer desde 2020 em seu consultório, hospitais, ações sociais e em trabalhos científicos, como os resultados do rastreamento de retinopatia diabética no sertão de Sergipe, apresentados no ARVO 2023, nos Estados Unidos, um dos congressos mais renomados de oftalmologia.

Devido ao constante uso do equipamento, a Phelcom convidou o oftalmologista para testar o Eyer2. “Minha experiência foi muito boa. As imagens são fantásticas, com um salto de qualidade em relação às da versão original, que já são boas”, conta. 

Malerbi também ressalta as vantagens das novas funcionalidades e a simplicidade para acoplar o DOC, base de carregamento do equipamento, e os periféricos. “O módulo por conexão imantada faz imagens fantásticas do segmento anterior do olho e é fácil de encaixar no Eyer2”. 

Img Eyer2 Modulo Imantado

Dentre os casos documentados com o novo equipamento, o oftalmologista destaca uma suspeita de neoplasia. “Enviei a foto para um colega especialista nesta área avaliar. Logo em seguida, ele agendou uma consulta com o paciente”, relata. 

Eyer2

O retinógrafo portátil Eyer2 oferece potência, versatilidade e inteligência para simplificar a rotina do consultório, proporcionando atendimentos mais ágeis, exames completos e tecnologias impactantes para o diagnóstico e tratamento ocular. 

Dentre as principais funcionalidades do novo portátil, destacam-se: 

  • Registros com apenas um clique;
  • Ergonomia projetada para proporcionar maior comodidade durante as capturas;
  • Plataforma portátil de imageamento ocular capaz de realizar seis registros em um único equipamento, sem necessidade de midríase;
  • Retinografia colorida de alta qualidade: 55º em uma única imagem para detecção de lesões periféricas na retina;
  • Red free gerado instantaneamente após o registro colorido;
  • Registro de segmento posterior com luz infravermelha, importante para avaliação de áreas mais profundas da retina sem desconforto ao paciente, como diagnóstico de nevus de coróide e olho seco evaporativo;
  • Estereofoto de papila para visualização 3D da escavação;
  • Retinografias panorâmicas com até 120°;
  • Edição e gráficos para análise de cup-to-disk ratio (CDR); 
  • Fotodocumentação em alta definição da superfície ocular para acompanhamento da progressão de patologias;
  • Avaliação e fotodocumentação de lesões de córnea com luz azul cobalto;
  • Mobilidade para atendimento em diversas clínicas, locais remotos que requerem atenção primária e exames em pacientes acamados e recém-nascidos;
  • Possibilidade de integração com o EyerMaps, inteligência artificial que sinaliza em segundos as áreas da retina com possíveis anomalias;
  • Integração com o EyerCloud, plataforma online para gerenciamento dos exames. 
Img Eyer2 Eyercloud
Eyer2 e EyerCloud

Sobre a Phelcom  

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer, vencedor dos prêmios World Summit Award 2020 e Falling Walls Lab 2016

Hoje, a tecnologia dos produtos da Phelcom já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.

“A retinografia é imprescindível para o diagnóstico de glaucoma”, afirma o oftalmologista e pesquisador Fábio Lavinsky

“A retinografia é imprescindível para o diagnóstico de glaucoma”, afirma o oftalmologista e pesquisador Fábio Lavinsky

A Clínica Lavinsky, em Porto Alegre (RS), utiliza o retinógrafo portátil Eyer para tirar fotografias do fundo do olho para registro e acompanhamento dos pacientes. O equipamento é usado com mais frequência em uma das unidades em que a tomografia de coerência óptica (OCT) não conta com essa opção.

“Por exemplo, em casos de glaucoma, o exame de OCT fornece informações estruturais fundamentais para o diagnóstico e progressão, mas apenas a foto mostra achados como a hemorragia do disco óptico. Combinando os dois exames, conseguimos diagnosticar melhor e acompanhar o progresso da doença. Dessa forma, a retinografia é imprescindível no glaucoma”, afirma o especialista em glaucoma e coordenador da Unidade Diagnóstica da Clínica Lavinsky, Fábio Lavinsky.

Foto do oftalmologista e pesquisador Fábio Lavinsky.

Fábio Lavinsky é especialista em glaucoma, pesquisador e coordenador da Unidade Diagnóstica da Clínica Lavinsky.

As imagens feitas com o Eyer são disponibilizadas na plataforma online EyerCloud, permitindo a documentação completa, acompanhamento dos pacientes e laudos remotos. 

Do mesmo modo, a imagem do fundo do olho auxilia na identificação de outros problemas na retina. “Por isso, o Eyer pode ser um diferencial para o diagnóstico do glaucoma, já que faz uma fotografia excepcional”, ressalta. 

Imagem feita com o Eyer de um paciente diagnosticado com glaucoma.

Imagem feita com o Eyer de um paciente diagnosticado com glaucoma.

Imagem feita com o Eyer de um paciente diagnosticado com glaucoma.

Imagem feita com o Eyer de um paciente diagnosticado com glaucoma.

Lavinsky também utiliza o sistema de inteligência artificial (IA) EyerMaps, embarcado no Eyer, que detecta possíveis alterações retinianas em tempo realCaso uma suspeita de alteração seja identificada, a IA gera uma nova imagem com um mapa de atenção (heatmap) destacando potenciais anormalidades na retina. “Para as clínicas que não tem a OCT, isso pode ser um direcionador para solicitar o exame”.

O oftalmologista pontua que a IA ainda não identifica com precisão alterações do nervo óptico como a escavação. Entretanto, o Eyer oferece ferramentas específicas para o diagnóstico da doença.

Estereofoto e CDR – Cup to Disk Ratio

A estereofoto é um vídeo produzido pelo Eyer a partir da sobreposição das retinografias com nervo e mácula no centro da imagem. Desse modo, o médico pode ter uma visualização mais nítida da região de interesse para diagnóstico do glaucoma.

Estereofoto produzido pelo Eyer.

Já a ferramenta CDR – Cup to Disk Ratio apresenta a relação percentual entre nervo óptico e escavação, medida que, junto a outros achados clínicos e diagnósticos, pode indicar a presença ou risco da doença. 

Com poucos cliques e a partir da seleção dos círculos que contornam o nervo e a escavação, na tela do próprio equipamento, o Eyer, além do cálculo do CDR, apresenta também as medidas da RIMA neural e o gráfico ISNT, métricas que apoiam a interpretação diagnóstica do exame de forma rápida e mais precisa.

Ferramenta CDR - Cup to Disk Ratio embutida no Eyer.

Ferramenta CDR – Cup to Disk Ratio embutida no Eyer.

Educação

Atualmente, Lavinsky está nos Estados Unidos atuando como pesquisador em imagem e oftalmologia no Wills Eye Hospital, na Filadélfia, Pensilvânia. Mas, também integra o corpo docente do curso de medicina da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo (RS). 

Além de trazer melhores resultados clínicos para os pacientes, o professor acredita que o Eyer pode auxiliar no ensino dos futuros médicos. “O Eyer deveria ser como um estetoscópio para a medicina. Os cursos deveriam possuir alguns aparelhos em equipes de medicina interna e em especialidades afins para realização de fotos de pacientes com patologias sistêmicas com repercussão ocular e em sala de aula, além de promoverem a discussão com os alunos dos achados na retina e suas repercussões nos olhos”, reflete.

Lavinsky explica que o oftomoscópio direto tem o campo de visão muito pequeno. Apesar de apresentar algumas vantagens, como a tridimensionalidade e mostrar o nervo óptico com nitidez, o Eyer sai na frente por ter uma ótica excelente e imagens de alta qualidade que podem ser visualizadas digitalmente por vários alunos. “Mais especificamente, o Eyer deveria fazer parte da matéria de semiologia. Seria fantástico, algo quase revolucionário na educação”.

Para o médico, a tecnologia não deveria ser usada apenas na área de oftalmologia, mas também naquelas em que as doenças apresentam manifestações oculares, como endocrinologia, cardiologia e neurologia. “Utilizando o EyerCloud, oftalmologistas poderiam dar suporte diagnóstico aos colegas das especialidades afins. Isto agilizaria muito o diagnóstico e manejo de complicações oculares importantes, impactando positivamente para o resultado clínico dos pacientes”, avalia.

Fábio Lavinsky não possui qualquer relação comercial ou recebe honorários da Phelcom. A entrevista para este artigo se deve à sua expertise e experiência na área médica, visando compartilhar informações relevantes sobre glaucoma e tecnologias oftalmológicas.

Amor de irmãos: a história inspiradora por trás da Phelcom

Amor de irmãos: a história inspiradora por trás da Phelcom

Na infância, o Co-Founder e CTO da Phelcom, Diego Lencione, sonhava em ser oftalmologista. O objetivo era ajudar pessoas que sofriam de comprometimento da retina e da visão como o seu irmão mais velho, Welber Lencione. 

Welber foi diagnosticado com alta miopia aos sete meses de vida. Durante a infância, chegou a ter 17 graus. A principal dificuldade da doença é conseguir enxergar objetos distantes com nitidez. Contudo, para quem tem alto grau, os sintomas são ainda mais graves e impactam significativamente a qualidade de vida. 

Na escola, enxergar as letras pequenas na lousa era um verdadeiro desafio para Welber. “Para eu conseguir ver bem, preciso me aproximar bastante do celular, computador ou da televisão, por exemplo. Sem os óculos não consigo nem sair de casa”, explica. 

A miopia elevada pode causar uma série de complicações oculares e danos significativos à visão. Aos 11 anos, Welber sofreu descolamento da retina em ambos os olhos. Na época, ficou internado em um hospital durante dois meses para realizar o tratamento. 

Aos 18 anos, teve um novo episódio de descolamento de retina, também nos dois olhos. Porém, já existia a técnica de cirurgia a laser. No mesmo dia, voltou para casa. Desde então, não teve mais complicações e a miopia caiu para 11 graus nos últimos anos. “Tudo isso fez eu crescer bastante interiormente. No final, o tempo vai passando e as coisas vão se acertando”, reflete. 

Atualmente, Welber leva uma vida produtiva e repleta de conquistas. Trabalha como vigilante na Universidade de São Paulo (USP) há 18 anos, tem um filho, o jovem Andrew, de 12 anos, é um leitor assíduo e, recentemente, se tornou maratonista. 

Img Welber Lencione Corrida

Welber Lencione durante uma competição.

Corrida 

Welber conta que sempre gostou muito de esporte. Há sete anos, começou a correr. “Não tenho nenhuma dificuldade relacionada à minha visão. Me sinto 100% eu na corrida”.

O atleta participa de competições em São Carlos (SP) e região há três anos. Para se preparar, treina no próprio bairro, dia sim e dia não, na companhia de alguns colegas. Em janeiro, conquistou algo inédito: completou uma maratona, em Ribeirão Preto (SP). 

Welber ganhou a companhia do filho, Andrew, nos últimos 100 metros da Maratona de Ribeirão Preto.

Welber revela que tem vontade de repetir a dose, mas na famosa Corrida Internacional de São Silvestre, que ocorre anualmente em 31 de dezembro, na cidade de São Paulo. O empecilho? “É uma data muito ruim”, brinca. 

Inspiração

Na primeira cirurgia de Welber, Diego tinha quatro anos de idade. Ele precisou passar dias longe do tão querido irmão e da mãe, que ficou com o primogênito por dois meses no hospital.

Durante a infância e adolescência, Diego acompanhou toda a jornada do irmão. “Quando cresci, a vida foi me levando para outras áreas e acabei cursando Física. Na faculdade, me especializei em óptica e, quando me dei conta, já estava trabalhando com pesquisa e desenvolvimento de equipamentos oftalmológicos”, relembra Diego. 

Img Welber Lencione E O Irmao Diego Lencione

O Co-Founder e CTO da Phelcom, Diego Lencione, com o irmão, Welber Lencione.

Daí surgiu a Phelcom e a ideia de criar o Eyer – um retinógrafo portátil que visa auxiliar no combate à deficiência visual grave e à cegueira. Os primeiros exames, dos primeiros protótipos, aconteceram nos olhos de Welber. “Foi um momento inesquecível. Criamos algo que possibilitou vermos com nitidez as alterações na retina dele e que, em breve, seria útil para muitas outras pessoas. Muitas vezes, ao longo da história da Phelcom, me vi voltando a essa essência, especialmente nos momentos mais difíceis da empresa”, revela. 

E o irmão continua sendo fonte de inspiração para Diego. Há pouco tempo, o caçula fez uma nova retinografia em Welber com o auxílio do EyerMaps, sistema de Inteligência Artificial (IA) que roda embarcado no Eyer e detecta com alta acurácia qualquer suspeita de anormalidades retinianas.

A IA apontou a presença de algo novo no fundo do olho de Welber. “Meu irmão até desconfiou de um novo descolamento de retina. Mas, com mais exames, o oftalmologista concluiu que é uma espécie de membrana que nasceu no local e que não afeta a visão”, conta, aliviado. 

Sobre a Phelcom  

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer, vencedor dos prêmios World Summit Award 2020 e Falling Walls Lab 2016.

Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.

Do analógico ao digital: aplicativo da Phelcom revoluciona jornada do paciente no Mutirão do Diabetes de Itabuna

Do analógico ao digital: aplicativo da Phelcom revoluciona jornada do paciente no Mutirão do Diabetes de Itabuna

Em 2019, o Co-Founder e COO da Phelcom Technologies, Flávio Pascoal Vieira, participou pela primeira vez do Mutirão do Diabetes de Itabuna, na Bahia. A empresa havia disponibilizado o retinógrafo portátil Eyer, recém-lançado no mercado, para os exames de retina dos pacientes.

O equipamento funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina em poucos minutos, além de disponibilizar as fotografias na plataforma online EyerCloud, facilitando o diagnóstico remoto. 

Ao chegar no mutirão, Vieira presenciou uma cena que não saiu mais da sua cabeça: em uma sala pequena, duas voluntárias estavam rodeadas de montanhas de papel. “Eram os prontuários dos pacientes. Elas passavam as informações dos arquivos, um por um, para uma planilha de Excel”, relembra.

Para se ter uma ideia, a International Diabetes Federation (IDF) classificou o Mutirão de Itabuna como um dos maiores eventos de prevenção e tratamento da doença no mundo. Aproximadamente 500 pessoas são atendidas por edição.

No ano seguinte, a mesma situação, mas com o agravo da pandemia de covid-19. Diante desse cenário, Vieira começou a pensar em formas de ajudar nesse processo. A primeira ação foi pré-preencher as fichas dos pacientes que já haviam participado de outras edições. Isso diminuiu o tempo necessário para a triagem.

Com a experiência e os aprendizados de quatro anos de ações realizadas, a equipe da Phelcom, em parceria com a ONG Unidos pelo Diabetes, organizadora do evento, desenvolveu um aplicativo para tornar digital toda a jornada do paciente no mutirão. 

COO da Phelcom, Flávio Pascoal Vieira, com o presidente da ONG Unidos pelo Diabetes, Rafael Andrade, durante o Mutirão do Diabetes de Itabuna 2023.

COO da Phelcom, Flávio Pascoal Vieira, e o presidente da ONG Unidos pelo Diabetes, Rafael Andrade, no Mutirão do Diabetes de Itabuna 2023.

O aplicativo 

O aplicativo, batizado temporariamente de Gestão de Prontuário Eletrônico em Mutirões de Diabetes, foi utilizado pela primeira vez no Mutirão de Itabuna em 2023, que ocorreu em novembro. 

Confira abaixo como funciona:

Triagem

Cadastro dos dados do paciente. Se ele participou de outras edições, a ficha já está pré-preenchida. Em seguida, o paciente ganha um crachá com QRCode para o exame de retinografia. “Isso economiza tempo, pois não é mais necessário digitar nome, idade e outros dados. Dessa forma, atende-se mais pessoas com o mesmo número de equipamentos”, explica Vieira. 

Com Eyer, voluntária faz leitura de QRCode com informações da paciente durante o Mutirão do Diabetes de Itabuna.

Com Eyer, voluntário faz a leitura do QR Code com prontuário eletrônico da paciente.

Anamnese 

Perguntas sobre saúde de modo geral, como prática de exercícios físicos, alimentação, tabagismo, comorbidades, se possui diabetes e há quanto tempo etc. “O cardiologista e o nefrologista não precisam mais perguntar sobre isso, por exemplo, pois as informações já estão preenchidas. Tudo o que puder ser automatizado libera os médicos para cuidar apenas da parte humana” ressalta Vieira. 

Retinografia

Exame feito com o Eyer e com o uso da inteligência artificial EyerMaps, que detecta possíveis alterações retinianas em poucos minutos. Dois oftalmologistas, um presencial e outro remoto, confirmavam se a indicação da IA estava correta. 

Img Blog Mutirometro Itabuna Olhodireito

Imagem do aplicativo com perguntas sobre os resultados do exame de retinografia.

“A telemedicina com retinografia digital e inteligência artificial trouxe um grande diferencial na amplificação e agilidade na capacidade de atendimento com menor necessidade de recursos humanos especializados presentes. Isto vem mudando nossos mutirões, tornando-os cada vez melhores com a evolução exponencial da IA”, conta o presidente da ONG e coordenador do mutirão, Rafael Andrade.

Img Exame Fundo De Olho Eyermaps

Exame de fundo de olho feito com Eyer. No lado esquerdo, retina saudável. No lado direito, mapa de atenção gerado pela inteligência artificial EyerMaps indica possíveis alterações retinianas.

Exames adicionais

Caso o Eyer indique possíveis alterações na retina, o paciente é encaminhado para exames cardiológicos, dos rins e do pé diabético. 

Img Blog Mutirometro Itabuna Nefrologia 1

Imagem do aplicativo com perguntas para o exame de rim.

Orientações finais

No final da jornada, todos os pacientes recebiam orientações sobre os cuidados necessários e, os que apresentavam complicações da diabetes, como retinopatias e outros problemas, eram encaminhados para o tratamento adequado. 

Img Blog Mutirometro Itabuna Orientacao

Imagem do aplicativo com resultados e orientações finais ao paciente.

Por meio do aplicativo, todos os dados clínicos coletados foram compilados por uma ficha digital inteligente adaptada ao fluxo multidisciplinar de avaliação da retina, cardíaca, renal e do pé diabético, construindo um banco de dados complexo em tempo real.

Mutirômetro

No mutirão de 2023, os dados coletados eram exibidos em tempo real no “mutirômetro”, um dashboard na televisão, que mostrava a quantidade de pessoas e o tempo médio de permanência em cada etapa de atendimento. Por exemplo, se a fila da cardiologia estava pequena e a da anamnese grande, os organizadores conseguiam remanejar a equipe rapidamente. 

Img Presidente Ong Unidos Pelo Diabetes Mutirometro Mutirao Itabuna

Mutirômetro exibiu dados coletados pelo aplicativo em tempo real.

O uso do aplicativo no Mutirão do Diabetes de Itabuna também permitiu:

  • Economia no uso de papel; 
  • Diminuir falhas ao longo do processo, como assinalar opções erradas ou pular perguntas – o app não salva a ficha do paciente se estiver algum item sem preencher; 
  • Rastrear o paciente em cada etapa;
  • Compilar os dados em poucas horas após o fim do mutirão. Antes, esse processo demorava entre três e quatro meses. 

“Tudo isso agilizou muito o processo e permitiu fazer mais pacientes por hora”, ressalta Vieira. 

Além do mutirão de Itabuna, as tecnologias foram utilizadas no mutirão de diabetes em Blumenau (SC), em dezembro. “Por terem a mesma jornada do paciente, foi fácil adaptarmos o aplicativo de um evento para o outro”, fala Vieira.

Img Mutirometro Mutirao Diabetes Blumenau

Resultados gerais, em tempo real, exibidos no mutirômetro no Mutirão do Diabetes de Blumenau.

Img Mutirometro Mutirao Diabetes Blumenau Tempo

Mutirômetro mostrava em tempo real a jornada do paciente.

Img Mutirometro Mutirao Diabetes Blumenau Comorbidades

Comorbidades detectadas durante o Mutirão do Diabetes de Blumenau.

Img Mutirometro Mutirao Diabetes Blumenau Exame Pe Diabetico

Resultados dos exames de pé diabético realizados no mutirão.

Img Mutirometro Mutirao Diabetes Blumenau Exame Rim

Exames de rim realizados no mutirão.

Diretoria de Inovação

O aplicativo e o mutirômetro são as primeiras ferramentas da recém-criada Diretoria de Inovação da Phelcom. A nova diretoria da Phelcom é dividida em três pilares: 

  • Innovation for Phelcom – ferramentas feitas pela Phelcom para a Phelcom;
  • Phelcom for Education – apoio para pesquisa e artigos acadêmicos; 
  • Phelcom Social – ações de saúde voltadas para a comunidade.

“A inovação faz parte do nosso DNA. Desde os primeiros meses, quando nos reunimos para criar um retinógrafo portátil que pudesse revolucionar a maneira como a saúde visual é acessada e tratada, sabíamos que estávamos embarcando em uma jornada de constante evolução e descoberta. E a Diretoria de Inovação é uma manifestação concreta desse compromisso”, afirma Vieira. 

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer, vencedor dos prêmios World Summit Award 2020 e Falling Walls Lab 2016.

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