A terceira colocação na segunda edição do concurso “De Olhos para o Futuro” foi conquistada pela Liga Acadêmica de Oftalmologia da PUC Goiás, campus Goiânia. A premiação da iniciativa, promovida pela Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Oftalmologia (ABLAO) em parceria com a Phelcom Technologies e com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), ocorreu em 20 de fevereiro, durante o Simpósio Internacional Moacyr Álvaro (Simasp), em São Paulo.
Parte da equipe da Liga Acadêmica de Oftalmologia da PUC Goiás durante premiação da segunda edição do concurso “De Olhos para o Futuro”.
Assim como as dez ligas finalistas, os estudantes tiveram acesso aos retinógrafos portáteis Eyer, à inteligência artificial EyerMaps e ao sistema em nuvem EyerCloud para realizar triagens oftalmológicas e auxiliar no diagnóstico de doenças oculares que podem levar à cegueira.
Com o principal objetivo de reduzir a incidência de cegueira causada por retinopatia diabética em comunidades carentes de Goiás, a liga estabeleceu parcerias estratégicas com as secretarias municipais de saúde de Goiânia, Anicuns, Adelândia, Americano do Brasil e Avelinópolis, além da Fundação Banco de Olhos de Goiás.
“Conseguimos acessar a lista de pacientes que estavam há muito tempo sem conseguir uma consulta, especialmente aqueles com histórico de diabetes, para realizar a triagem com o Eyer. Viajamos até essas cidades para examiná-los e identificar casos que necessitavam de acompanhamento urgente”, conta a presidente da liga, Isadora Moulin Lima Rezende de Castro.
Além disso, os estudantes participaram do mutirão “Goiás Unido Contra o Diabetes”, em 23 de novembro, em Goiânia (GO), e fizeram campanhas de conscientização nas rádios e jornais locais, redes sociais, palestras em centros comunitários e distribuição de panfletos.
Resultados
Ao todo, 401 pacientes foram avaliados, dos quais 62,09% tinham diagnóstico prévio de diabetes e 53,37% relataram hipertensão arterial sistêmica. O exame de fundo de olho foi realizado em 94,27% dos participantes.
Entre os pacientes diabéticos, 32,93% apresentaram sinais de retinopatia diabética (RD), distribuídos da seguinte forma:
2,8% com RD leve;
4,8% com RD moderada;
19,8% com RD grave;
5,6% com edema macular diabético.
A triagem oftalmológica identificou 24,6% dos pacientes diabéticos com risco de cegueira evitável. Em menos de uma semana, os casos com alterações significativas foram encaminhados para a Fundação Banco de Olhos de Goiás, onde passaram por exames complementares, como retinografia colorida e angiografia fluorescente, e o tratamento com a panfotocoagulação a laser para retinopatia moderada a grave. “Hoje, a espera na fila do SUS pode ultrapassar um ano. Esse foi o grande diferencial do nosso projeto: além de proporcionar o diagnóstico, conseguimos garantir um tratamento rápido e eficaz”, ressalta Castro.
Exame de fundo de olho feito com o Eyer pela Liga Acadêmica de Oftalmologia da PUC Goiás durante projeto “De Olhos para o Futuro”.
Um dos momentos mais marcantes para a equipe foi o atendimento a um paciente com retinopatia diabética avançada, que desconhecia a gravidade de seu quadro. “Graças à triagem, conseguimos orientá-lo e encaminhá-lo rapidamente para tratamento, o que pode ter evitado a perda total da visão. Com palavras de gratidão, ele nos disse que nunca havia feito um exame tão detalhado e que, pela primeira vez, sentia que sua saúde ocular estava sendo levada a sério. Esse momento nos tocou profundamente, pois mostrou que não estávamos apenas realizando triagens, mas também oferecendo acolhimento, esperança e a chance de um futuro com visão. Foi um lembrete poderoso do porquê escolhemos a medicina e do impacto real que podemos causar na vida das pessoas”, relata.
A estudante destaca que a utilização do Eyer foi uma estratégia eficaz para ampliar o acesso ao diagnóstico oftalmológico. “O Eyer foi um divisor de águas na nossa triagem, permitindo exames detalhados mesmo em locais com pouca infraestrutura. A inteligência artificial EyerMaps nos ajudou a visualizar e identificar possíveis alterações retinianas, enquanto o EyerCloud possibilitou o armazenamento seguro das imagens e a análise remota por especialistas, garantindo diagnósticos mais precisos e facilitando o encaminhamento dos pacientes que necessitavam de acompanhamento”, explica.
Continuidade
O sucesso do projeto motivou a equipe a expandir sua atuação. Agora que a liga possui um Eyer, o objetivo é levar as triagens a um número ainda maior de comunidades, transformando a iniciativa em um programa contínuo de rastreamento oftalmológico.
Além disso, a equipe consolidou a parceria com a Fundação Banco de Olhos de Goiás e as secretarias municipais de saúde atendidas. Atualmente, os acadêmicos atendem 60 pacientes em Anicuns (GO) todos os sábados.
“Aprendemos que um simples exame pode mudar a história de alguém. Vimos na prática como a tecnologia pode ser uma aliada poderosa na prevenção da cegueira. Mais do que isso, entendemos a importância do trabalho em equipe, da empatia e do compromisso com a saúde ocular daqueles que, muitas vezes, não teriam acesso a um atendimento especializado. Nosso compromisso é continuar levando cuidado ocular a um número cada vez maior de pessoas”, conclui Castro.
Liga Acadêmica de Oftalmologia da PUC Goiás durante ação do projeto “De Olhos para o Futuro”.
Eyer
OEyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.
A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI,retinoblastoma, retinopatia hipertensiva,retinopatia da prematuridade e toxoplasmose ocular.
Recentemente, chegou ao mercado oEyer2 com novas ferramentas embarcadas e funcionalidades aprimoradas. O equipamento possibilita a detecção de diversas doenças e condições do segmento anterior do olho, como blefarite e demais alterações de cílios, disfunção das glândulas meibomianas, hordéolos, tumores conjuntivais, tumores palpebrais, catarata avançada, corpo estranho, queimaduras, lesões na córnea e ceratites em geral causadas porolho seco, lente de contato, infecções e úlceras, dentre outros.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. Ahistória da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O primeiro protótipo da Phelcom foi inspirado pela experiência pessoal de um dos sócios, Diego Lencione, cujo irmão enfrentou uma grave condição que comprometeu severamente sua visão desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Cinco anos depois, lançou oEyer2, uma plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem.
Atualmente, a tecnologia da Phelcom já beneficiou mais de duas milhões de pessoas no Brasil e em diversos países, como Estados Unidos, Japão, Chile, Colômbia e Emirados Árabes, sendo utilizada também em mais de 100 ações sociais.
O exame do fundo do olho, conhecido como retinografia, é essencial para o diagnóstico e acompanhamento de diversas doenças oftalmológicas, como a retinopatia diabética. No entanto, em muitos países de baixa e média renda, o acesso a equipamentos tradicionais de imagem retiniana é limitado devido ao alto custo e à necessidade de infraestrutura específica. Além disso, a disponibilidade de bases de imagens referenciais para médicos, pesquisadores e clínicos ainda é bastante reduzida nesse tipo de equipamento.
Nesse cenário, os retinógrafos portáteis, como o Eyer, surgem como uma solução mais acessível e econômica para triagem e gerenciamento ocular. Acoplado a um smartphone, o Eyer captura imagens de alta qualidade da retina em poucos minutos, sem necessidade de dilatação da pupila.
Esses dispositivos permitem o uso em diferentes contextos além dos ambientes hospitalares convencionais, como mutirões de saúde e consultas de telemedicina. Adicionalmente, registram metadados detalhados que costumam estar ausentes em outros conjuntos de dados, incluindo idade, sexo, tempo de diagnóstico do diabetes, tratamentos e comorbidades.
Recentemente, a revista Scientific Data, do grupo Nature, publicou o artigo “A portable retina fundus photos dataset for clinical, demographic, and diabetic retinopathy prediction”, que apresenta o mBRSET: um novo conjunto de dados de imagens de retina capturadas com câmeras portáteis em cenários reais de alta demanda. Dentre os autores do estudo estão o oftalmologista Fernando Korn Malerbi e o CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi.
Imagens do fundo do olho capturadas com o Eyer durante o Mutirão do Diabetes de Itabuna, em 2022, com destaque para o mapa de atenção gerado pelo EyerMaps, indicando possíveis anomalias.
mBRSET
Ao todo, o mBRSET reúne 5.164 imagens de retina de 1.291 pacientes com diferentes perfis, capturadas com o Eyer durante o Mutirão do Diabetes de Itabuna, na Bahia, em 2022. Reconhecido como um dos maiores eventos do mundo em prevenção e tratamento do diabetes, o mutirão atende anualmente centenas de pacientes, oferecendo uma ampla gama de exames, como avaliação do fundo do olho, e encaminhamentos para tratamentos específicos.
Exame realizado com o Eyer durante o Mutirão do Diabetes de Itabuna, em 2022.
Para avaliar a utilidade do mBRSET, foram utilizados modelos avançados de deep learning para benchmarking. Os resultados demonstraram alta precisão em tarefas clínicas, como o diagnóstico de retinopatia diabética e edema macular, além da previsão de dados demográficos.
Uma análise detalhada das imagens revelou que, entre as 4.885 avaliadas, 3.759 (76,79%) não apresentavam sinais de retinopatia diabética (RD). A RD não proliferativa leve foi identificada em 272 imagens (5,56%), enquanto a forma moderada estava presente em 570 imagens (11,64%). Além disso, 82 imagens (1,67%) mostraram sinais de RD não proliferativa grave e 212 (4,33%) foram classificadas como RD proliferativa. O edema macular também foi um achado relevante, presente em 427 imagens (8,69%).
Marco para a saúde ocular e pesquisa científica
A importância do conjunto de dados mBRSET pode ser definida em cinco aspectos fundamentais:
Representatividade da população brasileira
O mBRSET contribui para reduzir a sub-representação de populações de países de baixa e média renda nos conjuntos de dados oftalmológicos, incluindo indivíduos de diversas origens étnicas no Brasil.
Primeiro dataset público com imagens de câmeras portáteis
Este é o primeiro conjunto de dados disponível publicamente que apresenta imagens capturadas com retinógrafos portáteis, refletindo a crescente adoção dessa tecnologia em ambientes com poucos recursos.
Coleta em cenários reais e de alta demanda
As imagens foram obtidas em ambientes clínicos com grande fluxo de atendimento, garantindo que o dataset represente os desafios reais da triagem e do gerenciamento ocular.
Inclusão de dados demográficos detalhados
O mBRSET vai além das imagens retinianas, incluindo informações como sexo, nível de escolaridade e status de seguro de saúde. Isso permite que pesquisadores avaliem a equidade e a generalização dos algoritmos de inteligência artificial em diferentes subpopulações.
Base para o desenvolvimento de IA aplicada à oftalmologia
O conjunto de dados se torna um recurso essencial para a criação e validação de algoritmos de inteligência artificial, contribuindo para a automação da triagem, diagnóstico e monitoramento da retinopatia diabética e de outras doenças oculares.
Stuchi enfatiza o impacto do mBRSET para a comunidade científica e médica. “A criação deste conjunto de dados representa um marco significativo na saúde ocular, especialmente para regiões com recursos limitados. Ao disponibilizar imagens de alta qualidade capturadas com dispositivos portáteis, ampliamos as possibilidades de pesquisa e desenvolvimento de soluções em IA que podem transformar o diagnóstico e o tratamento de doenças oculares”.
Da esquerda para a direita: Diego Lencione, cofundador e CTO da Phelcom, Flavio Pascoal Vieira, cofundador e COO da Phelcom, Paulo Prado, coordenador de Mobile Software e IA da Phelcom, e José Augusto Stuchi, cofundador e CEO da Phelcom, durante o Mutirão do Diabetes de Itabuna, em 2022.
Eyer
O Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.
A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva, retinopatia da prematuridade e toxoplasmose ocular.
Recentemente, chegou ao mercado o Eyer2 com novas ferramentas embarcadas e funcionalidades aprimoradas. O equipamento possibilita a detecção de diversas doenças e condições do segmento anterior do olho, como blefarite e demais alterações de cílios, disfunção das glândulas meibomianas, hordéolos, tumores conjuntivais, tumores palpebrais, catarata avançada, corpo estranho, queimaduras, lesões na córnea e ceratites em geral causadas por olho seco, lente de contato, infecções e úlceras, dentre outros.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O primeiro protótipo da Phelcom foi inspirado pela experiência pessoal de um dos sócios, Diego Lencione, cujo irmão enfrentou uma grave condição que comprometeu severamente sua visão desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Cinco anos depois, lançou o Eyer2, uma plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem.
Atualmente, a tecnologia da Phelcom já beneficiou mais de duas milhões de pessoas no Brasil e em diversos países, como Estados Unidos, Japão, Chile, Colômbia e Emirados Árabes, sendo utilizada também em mais de 100 ações sociais.
Desde 2024, a oftalmologista Vanessa de Almeida Barbieri lidera um ambicioso projeto de rastreamento de retinopatia diabética (RD) nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Campo Grande (MS) utilizando telemedicina e inteligência artificial.
Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), o projeto promove mutirões para realizar exames do fundo do olho com o Eyer, um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e gera imagens de alta qualidade da retina em poucos minutos, sem necessidade de dilatar a pupila.
O equipamento integra a inteligência artificial EyerMaps, capaz de identificar possíveis anomalias na retina em segundos, e se conecta à plataforma online EyerCloud, permitindo que os exames sejam analisados remotamente por especialistas.
A retinografia, um dos exames mais eficazes para detectar manifestações do diabetes, possibilita a identificação das lesões oculares decorrentes da retinopatia diabética – uma das complicações mais frequentes da doença, que pode levar à perda de visão se não for tratada adequadamente.
Até o momento, a equipe já percorreu 36 UBS e atendeu 3,6 mil pacientes. Apenas em novembro, mês de intensificação das ações de combate ao diabetes, os mutirões ocorreram em 24 unidades, atendendo 1,6 mil pessoas.
Exame de fundo de olho realizado com o Eyer durante mutirão em UBS de Campo Grande (MS).
Ao todo, 358 pacientes foram diagnosticados com retinopatia diabética e encaminhados para tratamento no Hospital São Julião, referência na capital. Além disso, o Eyer possibilitou a detecção de outras condições, como glaucoma, nevus e degeneração macular relacionada à idade (DMRI).
“A SESAU indicou as UBS com os maiores números de pacientes diabéticos, permitindo que nossa equipe iniciasse os mutirões nas áreas de maior necessidade”, ressalta Barbieri.
Além dos exames oftalmológicos, a ação integrada ofereceu avaliações para a prevenção do pé diabético, cuidados com a saúde bucal, orientações nutricionais e consultas cardiológicas, proporcionando um atendimento multidisciplinar e abrangente à população.
Da ideia à prática
Parte da equipe durante mutirão de rastreamento de retinopatia diabética em UBS de Campo Grande (MS).
Barbieri conta que a iniciativa surgiu a partir de uma visita a um estande da Phelcom em um congresso. “Logo após a pandemia, eu buscava um aparelho mais versátil para utilizar na minha clínica, a princípio”, relembra a oftalmologista, que também atua no Hospital São Julião na área de diagnóstico e tratamento de RD há 25 anos.
No estande, o CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi, explicou como o Eyer poderia facilitar o diagnóstico na prática clínica e relatou a experiência dos mutirões de diabetes com a tecnologia. “Stuchi me apresentou aos profissionais envolvidos nessas ações, como os oftalmologistas Fernando Malerbi e Rafael Andrade, o que me motivou a implementar essa abordagem em nossa cidade. Além disso, gostei muito do uso do equipamento na lâmpada de fenda do Eyer, que oferece uma visão mais direta e um campo menor, permitindo um estudo mais aprofundado do olho”, acrescenta.
Em 2023, a Phelcom emprestou alguns aparelhos e Barbieri liderou os primeiros mutirões utilizando telemedicina. Para avaliar os resultados, a equipe realizou um estudo comparativo entre os mutirões convencionais e aqueles baseados em telemedicina.
O estudo revelou que, enquanto 10 a 15% dos pacientes necessitam de acompanhamento especializado, os demais 85% podem ser monitorados regularmente nas UBS. “É impressionante que quase 100% dos casos identificados pelo EyerMaps batem com o laudo do especialista, confirmando a confiabilidade da tecnologia e alertando os pacientes para as complicações reais do diabetes”, analisa Barbieri.
Exame de fundo de olho realizado com o Eyer durante mutirão em UBS de Campo Grande (MS).
Retinografia no atendimento primário
No final do ano passado, a equipe do projeto contabilizou aproximadamente 2 mil pacientes no estado do Mato Grosso do Sul aguardando avaliação de complicações do diabetes no Hospital São Julião, a única referência especializada no estado. “Eles já passaram por exames nas UBS, no Centro de Especialidades Médicas (CEM), onde foram diagnosticados com alterações oculares, mas ainda aguardam o início do tratamento”, explica.
A proposta do projeto é transferir o exame de fundo de olho para as próprias UBS, permitindo que o diagnóstico seja realizado em um estágio inicial da retinopatia diabética. “Dessa forma, o paciente encaminhado para tratamento apresentará complicações menos avançadas, o que pode evitar intervenções mais invasivas, preservar a qualidade de vida, mantê-lo ativo no mercado de trabalho e prevenir consequências graves, como amputações e perda significativa da visão”, ressalta.
Além disso, a iniciativa prevê a capacitação contínua das equipes das UBS – incluindo estudantes de medicina e enfermagem – para que o exame seja realizado com a qualidade necessária desde o primeiro atendimento. “Essa abordagem não só agiliza o diagnóstico, mas também reduz os custos e o impacto das complicações associadas ao diabetes, promovendo uma transformação significativa na vida dos pacientes e na saúde pública”, conclui Barbieri.
Exame de fundo de olho realizado com o Eyer durante mutirão em UBS de Campo Grande (MS).
Eyer
O Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.
A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva, retinopatia da prematuridade e toxoplasmose ocular.
Recentemente, chegou ao mercado o Eyer2 com novas ferramentas embarcadas e funcionalidades aprimoradas. O equipamento possibilita a detecção de diversas doenças e condições do segmento anterior do olho, como blefarite e demais alterações de cílios, disfunção das glândulas meibomianas, hordéolos, tumores conjuntivais, tumores palpebrais, catarata avançada, corpo estranho, queimaduras, lesões na córnea e ceratites em geral causadas por olho seco, lente de contato, infecções e úlceras, dentre outros.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O primeiro protótipo da Phelcom foi inspirado pela experiência pessoal de um dos sócios, Diego Lencione, cujo irmão enfrentou uma grave condição que comprometeu severamente sua visão desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Cinco anos depois, lançou o Eyer2, uma plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem.
Atualmente, a tecnologia da Phelcom já beneficiou mais de duas milhões de pessoas no Brasil e em diversos países, como Estados Unidos, Japão, Chile, Colômbia e Emirados Árabes, sendo utilizada também em mais de 100 ações sociais.
Confira o calendário completo para planejar sua participação nos eventos deste ano. Descubra as datas, locais e horários, e não deixe de visitar o estande da Phelcom Technologies para conhecer nossas inovações.
congressos de oftalmologia E SAÚDE em 2025 – BRASIL
Data: 06 a 08 de novembro de 2025 Local: Mercure Belo Horizonte Lourdes Hotel Cidade: Belo Horizonte/BH Estande da Phelcom: a confirmar Clique aqui e acesse o site oficial do evento
Estamos animados para recebê-los em nossos estandes e compartilharmos experiências sobre a oftalmologia e suas novas tecnologias que estão transformando a saúde ocular e fazendo a diferença na vida dos pacientes ao redor do mundo. Nos vemos lá!
congressos de OFTALMOLOGIA E SAÚDE QUE A PHELCOM ESTEVE PRESENTE em 2025
Exames oftalmológicos gratuitos para mais de 495 mil estudantes do estado de Goiás. Essa é a proposta do “Olhar para Todos”, o maior programa público de saúde oftalmológica do Centro-Oeste, que busca levar atendimento especializado a todas as escolas estaduais de Goiás até 2026.
Com um investimento de R$ 36 milhões, a iniciativa utiliza tecnologia de ponta e uma equipe especializada para identificar e tratar problemas de visão nos alunos, incluindo a doação de óculos e encaminhamentos pelo SUS.
O programa foi inaugurado no Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás Ayrton Senna, em Goiânia, onde mais de 1,2 mil estudantes passaram por avaliações oftalmológicas em uma unidade móvel equipada com quatro consultórios e tecnologias de última geração, como o retinógrafo portátil Eyer2.
O Eyer2 se destaca por registrar imagens de alta definição dos segmentos anterior e posterior do olho, além de integrar-se ao EyerCloud, plataforma online para o gerenciamento de exames. O sistema também pode utilizar o EyerMaps, uma inteligência artificial capaz de identificar possíveis anomalias na retina em poucos segundos. Essa combinação de ferramentas torna o atendimento mais eficiente e acessível.
Visualização do exame realizado no EyerCloud com sinalização da inteligência artificial EyerMaps
“Nós saímos de um modo analógico e hoje estamos em um mundo digital, completamente integrado. Isso tudo está na nuvem, no protocolo integrado. Na sequência, os médicos fazem o laudo daquilo que aconteceu na primeira etapa e lá eles já resolvem 90% do diagnóstico”, afirmou Marcos Ávila, presidente do Conselho Administrativo do CEROF-UFG, parceiro do programa, em entrevista ao Jornal Hoje, da Rede Globo.
Durante os atendimentos, os estudantes passam por diferentes etapas de avaliação, que incluem:
Acuidade visual (tabela eletrônica): verifica clareza e nitidez da visão, com ou sem óculos;
Auto refração e motilidade ocular: determina o grau necessário para óculos e identifica estrabismo;
Retinografia com o Eyer2: avalia a transparência dos meios ópticos, detecta catarata e lesões corneanas, além de realizar um exame detalhado do fundo do olho;
Consulta oftalmológica completa conduzida por médicos especialistas.
Melhora do aprendizado
Ao priorizar a saúde visual dos alunos, o “Olhar para Todos” visa combater a evasão escolar e promover um aprendizado mais inclusivo. Problemas de visão não tratados afetam diretamente a autoestima e o desempenho acadêmico, aumentando o risco de abandono escolar. Estudos mostram que a iniciativa pode reduzir a repetência e a evasão em até 12%.
“Já sabemos que, desses estudantes, em torno de 25% deles possuem alguma desordem visual”, afirmou Rasível dos Reis Santos Junior, secretário de Saúde de Goiás, em entrevista ao Jornal Hoje.
Além de atender os alunos da rede estadual, o programa também beneficia crianças matriculadas em instituições de ensino especial conveniadas e as famílias atendidas pelas ações itinerantes do Goiás Social. Outro destaque é a capacitação de professores da rede estadual, que atuarão como mediadores em suas comunidades, ajudando a identificar sinais de dificuldade visual em estudantes de todas as regiões do estado.
A iniciativa também conta com parceiros, como a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), as secretarias estaduais de Saúde (SES), Educação (Seduc) e Desenvolvimento Social (Seds), o Centro de Referência em Oftalmologia da Universidade Federal de Goiás (Cerof-UFG) e organizações da sociedade civil.
Eyer2
Exame oftalmológico realizado com o retinógrafo portártil Eyer2.
O retinógrafo portátil Eyer2 possui novas ferramentas embarcadas e funcionalidades aprimoradas. O equipamento possibilita a detecção de diversas doenças e condições do segmento anterior do olho, como blefarite e demais alterações de cílios, disfunção das glândulas meibomianas, hordéolos, tumores conjuntivais, tumores palpebrais, catarata avançada, corpo estranho, queimaduras, lesões na córnea e ceratites em geral causadas por olho seco, lente de contato, infecções e úlceras, dentre outros.
Com isso, simplifica a rotina do consultório, proporcionando atendimentos mais ágeis, exames completos e tecnologias impactantes para o diagnóstico e tratamento ocular.
Dentre as principais funcionalidades do portátil, destacam-se:
Registros com apenas um clique;
Ergonomia projetada para proporcionar maior comodidade durante as capturas;
Plataforma portátil de imageamento ocular capaz de realizar seis registros em um único equipamento, sem necessidade de midríase;
Retinografia colorida de alta qualidade: 55º em uma única imagem para detecção de lesões periféricas na retina;
Red free gerado instantaneamente após o registro colorido;
Registro de segmento posterior com luz infravermelha, importante para avaliação de áreas mais profundas da retina sem desconforto ao paciente, como diagnóstico de nevo de coróide e olho seco evaporativo;
Estereofoto de papila para visualização 3D da escavação;
Retinografias panorâmicas com até 120°;
Edição e gráficos para análise de cup-to-disk ratio (CDR);
Fotodocumentação em alta definição da superfície ocular para acompanhamento da progressão de doenças;
Avaliação e fotodocumentação de lesões de córnea com luz azul cobalto;
Mobilidade para atendimento em diversas clínicas, locais remotos que requerem atenção primária e exames em pacientes acamados e recém-nascidos;
Possibilidade de integração com o EyerMaps, inteligência artificial que sinaliza em segundos as áreas da retina com possíveis anomalias;
Integração com o EyerCloud, plataforma online para gerenciamento dos exames.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O primeiro protótipo da Phelcom foi inspirado pela experiência pessoal de um dos sócios, Diego Lencione, cujo irmão enfrentou uma grave condição que comprometeu severamente sua visão desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Cinco anos depois, lançou o Eyer2, uma plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem.
Atualmente, a tecnologia da Phelcom já beneficiou mais de duas milhões de pessoas no Brasil e em diversos países, como Estados Unidos, Japão, Chile, Colômbia e Emirados Árabes, sendo utilizada também em mais de 100 ações sociais.
O ano de 2024 foi marcado por grandes conquistas e avanços para a Phelcom Technologies. Lançamentos de novos produtos, atualizações tecnológicas e iniciativas de impacto social reafirmaram o compromisso da empresa em revolucionar a oftalmologia com inovação e acessibilidade.
Desde o lançamento do Eyer2, uma plataforma de exames visuais que elevou o padrão de qualidade em retinografia portátil, até o upgrade do EyerCloud, focado em melhorar a experiência do usuário, a Phelcom mostrou que está sempre à frente na busca por soluções eficientes e integradas.
Iniciativas como o concurso “De Olhos para o Futuro” e a 6º Eyer Insights também destacaram o papel social e educacional da empresa, promovendo a saúde ocular e a capacitação de profissionais em todo o Brasil.
Confira os principais momentos que marcaram este ano e como a Phelcom continua levando sua tecnologia inovadora para além das fronteiras nacionais, sempre em busca de um futuro com melhor cuidado visual para todos.
Lançamento Eyer2
Lançamento ocorreu simultaneamente no Congresso Norte-Nordeste de Oftalmologia (CNNO), em Maceió (AL), e no Refrativa R.I.O 2024, no Rio de Janeiro (RJ).
Em março, a Phelcom lançou o Eyer2, uma verdadeira plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem.
O novo equipamento conta com retinografias coloridas e red free com campo visual de 55º e ferramentas para capturas do segmento anterior utilizando diferentes tipos de luz para exames de superfície ocular e periocular, lesões de córnea com luz azul cobalto e meibografia por meio de luz infravermelha.
O lançamento ocorreu simultaneamente no Congresso Norte-Nordeste de Oftalmologia (CNNO), em Maceió (AL), e no Refrativa R.I.O 2024, no Rio de Janeiro (RJ).
“O Eyer 2 representa um novo conceito em equipamentos portáteis. Com este produto, buscamos fortalecer nossa posição de excelência no mercado, alcançar um número maior de médicos e abranger diversas áreas da oftalmologia. Dessa forma, podemos impactar positivamente na visão de mais pessoas, cumprindo assim nossa missão como empresa”, destacou o Co-Founder e CTO da Phelcom, Diego Lencione, durante o lançamento.
Três meses após sua estreia no Brasil, o Eyer2 foi apresentado ao mercado internacional durante o Optometry’s Meeting, nos Estados Unidos, reforçando o compromisso da Phelcom em levar inovação para além das fronteiras nacionais.
2º De Olhos para o Futuro
Lançamento contou com a participação do presidente da ABLAO, Pedro Pires, do diretor de extensão da ABLAO, Augusto César, do cofundador e CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi, e do retinólogo e professor de Oftalmologia na FURB, Fernando Penha.
O concurso selecionou 10 projetos que objetivem a redução da cegueira por patologias do segmento posterior por meio da realização de exames de fundo de olho e uso de telemedicina e de inteligência artificial. Para apoiar os alunos, a Phelcom disponibilizou 20 unidades do seu retinógrafo portátil Eyer, com acesso ao recurso EyerMaps e ao sistema em nuvem EyerCloud.
Além de impactar no diagnóstico de patologias da retina e encaminhamento de pacientes, o concurso busca estimular o ensino da oftalmologia na graduação, fomentar a criatividade e o senso de voluntariado, estimular a prática exercida na realidade, desenvolver habilidades de gestão e criação de projetos e incentivar o uso de novas tecnologias para o ensino médico e para o desenvolvimento em saúde.
Os vencedores serão premiados durante a sessão ABLAO no Simpósio Internacional Moacyr Álvaro (SIMASP), em 22 de fevereiro, em São Paulo. O projeto vencedor ganhará um Eyer da Phelcom e convite para apresentar o projeto na sessão ABLAO no Congresso Brasileiro de Oftalmologia (CBO) 2025. Já o segundo e terceiro colocados receberão um Eyer cada.
6º Eyer Insights
Sexta edição debateu o tema “Fotodocumentação na Oftalmologia: da retinografia à oculoplástica”.
Em outubro, a Phelcom promoveu a 6º Eyer Insights, uma série de webinars gratuitos que reúne especialistas renomados para debater temas relevantes da oftalmologia.
O tema desta edição foi “Fotodocumentação na Oftalmologia: da retinografia à oculoplástica”, destacando a aplicação prática dos retinógrafos portáteis Eyer e Eyer2 na documentação de casos clínicos. O evento explorou como a retinografia, a meibografia e a fotodocumentação do segmento anterior são ferramentas indispensáveis para aumentar a precisão diagnóstica e melhorar a comunicação médico-paciente.
O painel de palestrantes contou com a participação de profissionais renomados, como:
Eduardo Marback, oftalmologista especializado em cirurgia de catarata, oncologia ocular e patologia ocular; doutor pela Unifesp e professor adjunto de oftalmologia da UFBA.
Paulo Schor, oftalmologista especialista em cirurgia de implante de lentes e laser ocular; professor associado livre-docente da Unifesp e gestor de inovação da Fapesp.
Simone Milani Brandão, oftalmologista especialista em plástica ocular e vias lacrimais; doutora em bases gerais da cirurgia pela Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp e docente da UFSCar.
Diego Lencione, Co-Founder & CTO da Phelcom Technologies.
Amanda Arthur, diretora de Marketing e Comercial da Phelcom Technologies.
A edição reforçou como as tecnologias inovadoras da Phelcom têm ampliado as possibilidades diagnósticas na oftalmologia, oferecendo mais eficiência e precisão no cuidado visual.
Lançamento novo EyerCloud
EyerCloud é uma plataforma online desenvolvida para otimizar a gestão de exames oftalmológicos, oferecendo mais segurança, eficiência e praticidade aos oftalmologistas e profissionais da saúde.
Em novembro, a Phelcom lançou o upgrade do EyerCloud, plataforma online para gestão de exames oftalmológicos realizados com os retinógrafos portáteis Eyer e Eyer2. Com avanços significativos em segurança de dados, navegabilidade e design, a nova versão aprimora a experiência do usuário, simplifica processos e agiliza diagnósticos, atendendo às necessidades de médicos e profissionais de saúde.
Dentre as principais mudanças do novo EyerCloud estão a opção de visualização dos exames em formato de galeria ou lista, campos de edição simplificados e um design renovado, com botões mais visíveis e acesso intuitivo. Além disso, agora é possível cadastrar pacientes e associar exames diretamente pela plataforma.
“Aplicamos a nova linguagem de design já presente no Eyer2, unificando a interface do EyerCloud com a do device. Nosso objetivo é oferecer uma experiência de uso igualmente eficiente e ágil em ambas as plataformas”, explica o consultor de marketing e Product Designer da Phelcom, Edgard Regolão Junior.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O primeiro protótipo da Phelcom foi inspirado pela experiência pessoal de um dos sócios, Diego Lencione, cujo irmão enfrentou uma grave condição que comprometeu severamente sua visão desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Cinco anos depois, lançou o Eyer2, uma plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem.
Atualmente, a tecnologia da Phelcom já beneficiou mais de duas milhões de pessoas no Brasil e em diversos países, sendo utilizada também em mais de 100 ações sociais.
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