Há muito tempo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta sobre o perigo do diabetes. A doença cresce ano a ano em todo o mundo e, nos últimos 40 anos, quadruplicou o número de casos.
De acordo com a 10ª edição do Atlas da Diabetes, publicação da Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês) e pré-divulgada recentemente, 537 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos têm diabetes no mundo. Um crescimento de 16% em relação a 2019.
Isso equivale a um diabético a cada dez pessoas. E esse cenário fica ainda pior: quase metade (44,7%) nem imagina que enfrenta a doença. Para os próximos anos, a projeção é de 643 milhões de diabéticos em 2030 e de 784 milhões em 2045.
O estilo de vida, a falta de acesso à saúde nos países em desenvolvimento e a atual pandemia, que acentuou o sedentarismo, a má alimentação e postergou cuidados médicos, são os principais fatores para esses números. Em seguida, veja mais dados preliminares apresentados pela IDF.
Diabetes no mundo
De acordo com o levantamento, feito a cada dois anos, 10,5% da população mundial têm diabetes. Dessa forma, o número supera, proporcionalmente, o crescimento da população global. Até então, a cada 11 pessoas, uma era diabética.
Além disso, 44,7% nem sequer sabem que estão doentes. O que pode agravar muito o diabetes, já que as pessoas só buscam ajuda quando surgem os sintomas. Sem dúvida, esse dado é preocupante. A falta de controle pode acarretar outros problemas graves, como cegueira, lesões no rim, alterações no coração e até a morte.
A doença também é uma das que mais mata: 6,7 milhões de pessoas perderam a vida devido ao diabetes. Isto é: a cada cinco segundos, uma pessoa morreu em decorrência do problema. Essa conta ainda não inclui os óbitos decorrentes de complicações de outras enfermidades que foram agravadas devido ao diabetes, como a covid-19.
A presença da doença é muito maior nos países em desenvolvimento: 81% dos adultos doentes vivem nestas localidades. Ou seja, 4 a cada 5 diabéticos. Segundo o atlas, 32 milhões de diabéticos são da América Latina e América Central.
Tanta gente doente custa muito dinheiro: US$ 966 bilhões de gasto mundial com saúde, alta de 316% nos últimos 15 anos, segundo a IDF.
Diabetes no Brasil
Na edição de 2019, eram 16,8 milhões de diabéticos no Brasil. No ranking mundial, estamos em 5º lugar atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.
Entre as capitais brasileiras, o Rio de Janeiro destaca-se com o maior índice de diagnósticos no país: 11,2%. Em seguida, está Maceió (11%) e Porto Alegre (10%). A doença também atinge mais mulheres (9%) do que homens (7,3%) por aqui.
Os dados são da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2020, do Ministério da Saúde.
Em relação aos custos investidos no tratamento dos diabéticos brasileiros de 20 a 79 anos, o Atlas estima US$ 52,3 bilhões ao ano. Isso equivale a US$ 3 mil dólares por adulto.
Mais dados sobre o Brasil devem ser publicados na edição completa, com previsão de lançamento em 6 de dezembro.
Causas
Especialistas afirmam que o diabetes está saindo do controle e que falta informação e conscientização para prevenção. O estilo de vida atual é um dos principais fatores para o número cada vez mais alto da doença. Sedentarismo e má alimentação, com uma dieta rica em gorduras e carboidratos, vem gerando problemas como hipercolesterolemia, hipertensão, sobrepeso, obesidade e pré-diabetes, dentre outros.
Em países de baixa e média renda, que possuem o maior número de diabéticos, falta acesso à saúde, que retardam diagnósticos, tratamentos e até a orientação a uma alimentação balanceada.
Diabetes e olhos
Uma das possíveis complicações da diabetes é nos olhos. De acordo com estudo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), 40% das pessoas que sofrem com o diabetes apresentam alterações oftalmológicas.
Dentre elas, está a retinopatia diabética. Hoje, cerca de 40% dos 4 milhões de brasileiros diagnosticados com retinopatia possuem diabetes. De fato, a duração da diabetes e o descontrole da glicemia têm uma relação direta com a retinopatia.
Fonte: Infográfico retinopatia diabética – revista Saúde
Essa doença subdivide-se em dois tipos: pré-proliferativa, que não requer tratamento com laser, e proliferativa, em que ocorrem neovasos e também precisa de terapia.
Para o diagnóstico do tipo correto, é preciso avaliar o fundo de olho por meio de exames.
A doença também pode provocar glaucoma. O Ministério da Saúde estima que portadores de diabetes têm 40% mais chances de desenvolver o problema.
Além disso, diabéticos tem 60% mais chances de terem catarata mais precoce. Nesta situação, o problema aparece mais cedo tem uma progressão mais rápida do que a catarata senil. Por isso, é a principal causa da perda de visão em pacientes com diabetes. Entretanto, é reversível com cirurgia.
Comparativo entre um olho saudável e com catarata.
Com toda a certeza, para os portadores de diabetes, é essencial ficar atento a qualquer alteração na visão. Portanto, mesmo que esteja tudo bem, é importante fazer exames periódicos com o oftalmologista.
Isso porque a prevenção e o diagnóstico precoce são as chaves para não ter danos sérios, como deficiência visual grave e até cegueira, em caso de complicações do diabetes.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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A gestão de consultórios e clínicas médicas pode ser um verdadeiro desafio para os médicos. Isso porque administrar um negócio envolve diversas responsabilidades simultâneas, como organização de dados, controle financeiro, gestão de pessoas, marketing e boa experiência do paciente, dentre outros.
Com tantas atribuições, é possível que ocorram falhas nos processos que podem gerar diversos prejuízos. Uma delas é gastar mais do que o necessário. De fato, não conhecer profundamente e deixar de mensurar os recursos envolvidos em todas as áreas, por meio de um planejamento assertivo de gastos e investimentos, pode consumir mais dinheiro.
Mais do que isso, pode impedir o crescimento saudável, responsável e lucrativo do seu negócio. Por isso, selecionamos 6 dicas práticas para reduzir custos no consultório. Confira!
1. Organizar e analisar o faturamento e as despesas
Sem dúvida, uma boa gestão financeira é um dos requisitos mais importantes para evitar prejuízos e diminuir os gastos da clínica. Para isso, é necessário desenvolver um planejamento assertivo com os faturamentos e despesas.
Neste sentido, é importante reconhecer e mensurar os recursos trabalhados em todas as áreas do seu consultório. Assim, terá os valores disponíveis em mãos para decidir quais rumos tomar e como aplicar cada um deles de forma eficaz.
Por exemplo, ao verificar todas as saídas do caixa, conseguirá identificar quais processos utilizam maior quantidade de recursos financeiros.
Em seguida, selecionamos algumas dicas para ajudar nesse objetivo:
Realize um bom controle do seu fluxo de caixa;
Não misture contas pessoais com as da clínica;
Automatize processos internos;
Tenha um bom planejamento financeiro;
Acompanhe as despesas e receitas;
Utilize um bom sistema de gestão de clínicas médicas.
São muitos dados e tempo disponível não é um dos pontos fortes da área médica. Por isso, contar com um software médico para organizar todas essas informações é essencial.
Atualmente, os softwares médicos ajudam a automatizar todos os processos internos dos consultórios e clínicas médicas. Dentre suas principais funcionalidades, estão o armazenamento do prontuário eletrônico, agenda on-line, controle de saída e entrada do estoque e dados financeiros, administrativos e de pessoal, como médicos e funcionários.
Por exemplo, a consulta marcada pela agenda on-line já fica disponibilizada no sistema, assim como todas as informações: médico que atendeu, forma de pagamento ou plano de saúde, realização de exames etc. Desse modo, reduz o tempo dedicado da equipe para essas tarefas e aumenta a produtividade, com foco em atividades mais complexas. Ou seja, maior eficiência operacional.
Dessa maneira, torna mais eficiente e rápida a gestão financeira e fornece dados concretos que possibilitam uma visão mais ampla do negócio. Ter em mãos indicadores eficientes como a taxa de agendamento/falta/cancelamento, ticket médio, captação de novos pacientes, retenção de usuários e faturamento, por exemplo, permitem uma análise profunda do seu negócio.
Assim, é possível ver exatamente como reduzir custos do consultório de forma assertiva. Por outro lado, ter um software médico apenas para agenda on-line, sem acessar aos dados, pode não compensar financeiramente.
Neste caso, é mais econômico seguir com a boa e velha agenda de papel.
3. Diminuir a falta dos pacientes nas consultas agendadas
Sem dúvida, essa é uma das dificuldades mais frequente nos consultórios e clínicas médicas: o paciente faltar no dia da consulta, sem aviso prévio ou cancelamento. E, claro, isso tem grande impacto na receita do consultório, atrapalha a rotina e faz você perder tempo.
Portanto, é fundamental adotar estratégias para diminuir a taxa de ausência e de cancelamentos em cima da hora. Em seguida, veja 8 passos para reduzir custos no consultório com a falta de paciente:
Ofereça agendamento on-line;
Confirme a consulta por meio de ferramentas eletrônicas;
Disponibilize o endereço e canais de comunicação de forma clara;
Faça a confirmação com boa antecedência;
Garanta uma boa gestão da agenda;
Peça pagamento de um percentual antes da consulta;
Faça a gestão da jornada do paciente;
Não atrase a consulta.
E como colocar tudo isso em prática? Fizemos um passo a passo neste artigo.
4. Reduzir uso de materiais de escritório
Ao optar por sistemas tecnológicos, a redução de papel no dia a dia do consultório é significativa. Por exemplo, as agendas e os prontuários passam a ser eletrônicos. Também a economia com locação ou compra de impressoras, tinta, manutenção e tempo da equipe no preenchimento das folhas.
Além de reduzir custos no consultório e ajudar bastante o meio ambiente, há também a centralização das informações, que é importante para a visão 360º do seu negócio.
5. Negociar com os fornecedores
Ao conhecer exatamente a quantidade de suprimentos e materiais e quando o consultório precisa, você pode negociar valores mais atrativos com os fornecedores. Isso porque terá previsibilidade de compras, o que também é uma vantagem ao parceiro.
Sem dúvida, é fundamental controlar as entradas e saídas, saber quais suprimentos são mais utilizados e quais são os períodos de mais uso de cada item do estoque para reduzir custos no consultório.
Para isso, o primeiro passo é padronizar os processos. Cadastre cada material, com registro do código e descrição detalhada. Quando o produto for retirado, também é imprescindível dar baixa.
Fique de olho também na validade dos produtos e no armazenamento adequado para não perder nenhum item.
Outra dica é fazer um inventário. Isso permitirá conhecer todos os produtos armazenados e o perfil de uso a partir das entradas e saídas. Além disso, auxilia no cálculo do custo do estoque com manutenção, perdas e desperdícios de materiais.
Para fazer um bom controle de estoque, é possível optar por sistemas e softwares de gestão com essa finalidade. Todo o catálogo é armazenado na nuvem, em segurança e com fácil acesso. É possível acompanhar o fluxo e os gastos financeiros com relatórios e planilhas periódicas. Dessa forma, toda administração é baseada em dados, tornando as decisões mais assertivas.
Por exemplo, há ferramentas que permitem visualizar entradas por fornecedor e saídas por tipos de procedimentos. Assim, você sabe quais materiais tem maior uso e consegue negociar valores e formas de pagamentos melhores para seu negócio.
Sem dúvida, os sistemas de gestão médica ajudam a reduzir custos no consultório ao automatizar processos, aumentar a produtividade, centralizar dados e fornecer relatórios completos, intuitivos e de fácil acesso, para tomadas de decisões mais assertivas.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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No ano passado, a pandemia provocou redução drástica no número de atendimentos médicos relacionados às outras doenças. E a oftalmologia foi uma das especialidades mais afetadas dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), aproximadamente 3,7 milhões de consultas deixaram de ser feitas em 2020. O número representa uma queda de 35%. Os dados foram extraídos do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) do SUS.
As cirurgias oftálmicas também diminuíram 27% neste período. Em seguida, veja mais dados sobre a queda em consultas oftalmológicas e como isso afeta a saúde da população.
Queda em consultas oftalmológicas em 2020
O CBO comparou os números de atendimentos oftálmicos realizados em 2019 e em 2020. No ano pré-pandêmico, ocorreram 10,8 milhões de consultas pelo SUS. Já no ano seguinte, foram registradas 7,1 milhões.
O pior período foi em abril e maio, logo após o início da pandemia no Brasil, com redução de 74% e 71%, respectivamente. Em 2019, houve 1,8 milhão de atendimentos nestes dois meses e em 2020, 509 mil, menos de um terço.
O CBO avalia que “esse resultado tem consequência direta no diagnóstico e no tratamento precoce de doenças oftalmológicas, como glaucoma, catarata ou retinopatia diabética”.
Cirurgias
Consequentemente, as cirurgias em oftalmologia também sofreram redução devido à pandemia. Há dois anos, 1,4 milhão de procedimentos foram realizados. No ano passado, esse número caiu para pouco mais de 1 milhão. Ou seja, cerca de 390 mil cirurgias deixaram de ser realizadas.
Para o CBO, os fatores que contribuíram para esses resultados foram a restrição de cirurgias eletivas em determinados períodos, para evitar a disseminação do vírus, e o isolamento social feito pela população.
2021
O conselho afirma que os dados do primeiro semestre deste ano demonstram uma retomada nas consultas oftalmológicas. Porém, não deve ultrapassar os números de 2019, uma vez que houve 400 mil atendimentos a menos no comparativo deste período – 5,2 milhões x 4,8 milhões.
De janeiro a junho, os pacientes de 60 a 74 anos foram os mais atendidos, representando 31% de todas as consultas feitas. Já em relação às cirurgias oftalmológicas, pacientes a partir dos 55 anos corresponderam a 67% do total.
Das cirurgias realizadas, o primeiro lugar é da facoemulsificação com implante de lente intraocular dobrável: 37% do total. Em seguida, estão tratamento cirúrgico de pterigio e fotocoagulação a laser.
O CBO acredita que esta melhora é devido ao avanço da vacinação e o retorno do acesso às unidades de atendimento ambulatorial e hospitalar. Entretanto, o número é ainda preocupante. Apesar do aumento de 29% nos procedimentos de 2020 para 2021, o número é ainda menor em relação à 2019: 13% abaixo.
Sobre as regiões brasileiras que mais sofrearam o impacto da queda de cirurgias oftalmológicas na pandemia, está o Nordeste, com menos 39% de procedimentos em 2020, Centro-Oeste (-34%), Sul (-33%), Sudeste (-22%) e Norte (-1%).
A queda em consultas oftalmológicas e em exames para o diagnóstico precoce prejudicou milhares de pacientes, que podem apresentar problemas oculares em estágio avançado no futuro. “Desta forma, o controle dessas doenças fica mais complexo e difícil, com aumento da possibilidade de comprometimento da visão, seja total ou parcial”, avalia o presidente do CBO, José Beniz Neto.
Para a população, é fundamental retomar as consultas periódicas com o oftalmologista para prevenção e diagnóstico precoce de doenças, principalmente as que são assintomáticas na fase inicial, como o glaucoma.
Fonte: Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e Agência Brasil.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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O conceito de Bussiness Intelligence (BI) ou Inteligência Empresarial busca auxiliar a gestão de negócios a partir da coleta, gerenciamento e análise de dados. Inclusive, na área de saúde.
Cada vez mais consultórios, clínicas, hospitais e demais instituições do setor têm aderido ao sistema. Dentre suas principais vantagens, estão a possibilidade de avaliações mais assertivas de informações, aumento da produtividade, otimização de processos e identificação de melhorias e oportunidades.
Em seguida, entenda como funciona o sistema, quais os benefícios e como implantar o BI na saúde.
BI na saúde: como funciona
O BI coleta todos os dados gerados pela clínica e armazena em um único local e de forma segura. Apenas essa função já é uma grande vantagem, principalmente devido à nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Essa funcionalidade torna mais rápida e eficaz a análise de informações e a tomada de decisões, como novas ações para melhoria de processos ou correção de gargalos, por exemplo.
De fato, a facilidade de integração de inúmeros dados e a variedade de sistemas especializados no mercado em BI permitem mais inteligência aos consultórios. E isso pode ser de ponta a ponta, desde a consulta ao paciente até o balanço financeiro diário, quando integrado aos softwares médicos de gestão já implementados.
Por meio de gráficos e relatórios simples, é possível aumentar a visão estratégica do negócio como um todo, pois o BI na saúde consegue mostrar ângulos diferentes sobre o seu modelo de gestão.
Inclusive, é possível usar BI também nos equipamentos ao fazer a gestão de dados de cada paciente. Dessa forma, dá para conhecer profundamente as potencialidades de cada aparelho.
BI na saúde: vantagens
Em seguida, veja os principais benefícios do uso de BI na saúde:
1. Análise profunda dos dados
A sua clínica gera uma grande quantidade de dados por dia, como consultas, prontuário médico do paciente, entrada e saída do estoque, despesas, receitas etc. Avaliar todas essas informações manualmente, praticamente, é impossível. Por isso, cada vez mais negócios na área de saúde optam por ferramentas de BI.
O sistema disponibiliza os dados em relatórios e gráficos simples de interpretar e de maneira mais ágil. Por exemplo, você pode avaliar quantos pacientes atende em média por dia, o tempo de consulta, a quantidade de faltas, a taxa de retorno e de quais planos de saúde fazem parte.
Com as informações na palma da mão, é possível corrigir problemas e melhorar os processos. Por exemplo, é possível identificar o número de faltas mensais e realizar ações para diminui-lo, como enviar lembretes da consulta com um dia de antecedência. Ou estabelecer o tempo aproximado de duração de determinado material descartável e já solicitar a reposição com antecedência.
Com toda a certeza, isso já gera mais qualidade no dia a dia e maior rentabilidade ao negócio.
3. Prevenção de riscos e identificação de oportunidades
A otimização de processos está vinculada diretamente à redução de riscos. Como o BI na saúde ajuda a identificar os gargalos do negócio, você pode se antecipar aos problemas que podem trazer sérios prejuízos e dores de cabeça. Por exemplo, a quantidade de pacientes atendidos cai em determinados períodos do ano. Com a ciência desse cenário, você já prepara o caixa para essa fase.
Além de prever riscos, a ferramenta também permite identificar oportunidades de crescimento. Por exemplo, tem uma procura constante pelos serviços da sua clínica e uma enorme lista de espera? Talvez é um indicativo de que está na hora de aumentar o negócio. Tudo dependerá do que os demais dados dizem.
4. Gestão com mais qualidade
Tudo isso leva, naturalmente, a melhoria da gestão. Ao mostrar a situação real do seu negócio, o BI na saúde permite corrigir erros, implementar novos processos, oferecer diagnósticos mais assertivos, organizar a rotina, melhorar a produtividade, aumentar a rentabilidade e reduzir custos. E, claro, melhorar a qualidade do atendimento ao paciente.
Para utilizar a ferramenta, é preciso recorrer aos sistemas médicos de gestão para fornecer os dados para a ferramenta. Se ainda não possui ou está em busca de novas opções mais completas, é preciso levar em consideração a facilidade de acesso e a organização das informações oferecidas. Avalie também se possui tecnologias de última geração, armazenamento em nuvem com segurança total de dados e um bom suporte.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Agora, um novo estudo relaciona Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), catarata e disfunções oculares provocadas pelo diabetes ao aumento no risco de demência. A pesquisa foi publicada recentemente no British Journal of Ophthalmology.
Em seguida, entenda como o trabalho foi feito, os resultados e como as doenças dos olhos podem estar ligadas diretamente aos casos de demência.
A pesquisa e os resultados
Os pesquisadores da Academia de Ciências Médicas de Guangdong, na China, avaliaram dados de 12.364 adultos com DMRI, catarata ou glaucoma, com idade entre 55 e 73 anos, entre 2006 e 2010. Os participantes tiveram acompanhamento até 2021.
O risco de declínio cognitivo foi 26% maior em pacientes com DMRI, 11% maior naqueles com catarata e 61% a mais nos diabéticos em comparação aos que não apresentavam doenças dos olhos no começo do estudo. O glaucoma não foi considerado um dos fatores de risco.
Os cientistas também analisaram doenças oftalmológicas e sistêmicas em conjunto a incidência de demência. Pacientes com catarata e uma condição sistêmica tinham de 1,19 a 2,29 vezes mais probabilidade de desenvolver demência em comparação com aqueles sem esses problemas. Já em relação às doenças oculares relacionadas ao diabetes e doenças sistêmicas, como retinopatia diabética, esse número foi de 1,50 a 3,24 maior.
Se detectou desde o início do estudo que diabetes, doença cardíaca, acidente vascular cerebral e depressão tinham associação ao risco aumentado de demência. Durante o decorrer e no final do trabalho, a hipertensão foi adicionada à essas doenças. Todas mediaram a associação entre catarata e demência incipiente e entre doenças oculares relacionadas a diabetes e demência incipiente.
Apesar dos resultados expressivos, vale ressaltar que a pesquisa é observacional. Entretanto, os cientistas afirmam no artigo que “DMRI, catarata e doenças oculares relacionadas ao diabetes estão associadas a um risco aumentado de demência. Indivíduos com doenças oftálmicas e sistêmicas têm risco ainda maior”.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Você já ouviu falar sobre as vantagens do Clubhouse para médicos? Uma das mais novas redes sociais do momento tem se destacado devido aos conteúdos de qualidade compartilhados por profissionais referências na área de saúde.
Um dos grandes diferenciais da nova plataforma é o uso exclusivo de áudio. Como tudo acontece em tempo real, em salas criadas pelos próprios usuários, muitos conteúdos riquíssimos só são encontrados por lá.
Em seguida, conheça mais sobre o Clubhouse, os benefícios e 5 clubes imperdíveis para médicos.
Clubhouse – como funciona
O Clubhouse é uma rede social baseada em chats de voz. As conversas acontecem em salas criadas – os clubes – pelos membros de acordo com seus interesses em comum, de maneira mais informal, mesmo sobre assuntos importantes.
Os chats sempre acontecem ao vivo. Para mediar as discussões, há os “speakers”, usuários que podem falar durante o bate papo, e os “listeners”, que apenas podem ouvir a conversa. É possível pedir para falar aos moderadores do grupo, que podem aceitar ou não a solicitação.
No final do chat, os clubes não ficam mais acessíveis. Qualquer membro pode criar novas salas, privadas ou públicas, e convidar participantes. Também dá para criar um evento, disponibilizando data, hora e descrição do conteúdo.
A audiência de cada sala é medida conforme o número de integrantes, participação de especialistas renomados, interações espontâneas e troca de experiências genuínas. Ou seja, o conteúdo é rei para atrair os membros, ainda mais quando não há recursos como fotos e vídeos.
Desse modo, o Clubhouse oferece um conjunto de discussões em áudio, podcasts e chamadas ao vivo. As salas criadas são sugeridas aos membros segundo os interesses selecionados por ele no momento em que cria o perfil.
Porém, só é possível entrar na rede social por meio de convite, o que torna o aplicativo ainda mais exclusivo. Outro “empecilho” até há alguns meses era a disponibilidade apenas para iPhone (iOS). Agora, desde maio, usuários Android também podem baixar o app.
Clubhouse para médicos – vantagens
De fato, o Clubhouse oferece diferenciais não apenas para médicos, mas profissionais de diversas áreas. Por exemplo, o conteúdo exclusivamente em áudio e ao vivo torna a comunicação mais natural, com respostas espontâneas e assertivas. Também é uma grande vantagem para aqueles que não gostam de gravar vídeos.
Um dos benefícios apontados por diversos médicos é estar em contato e trocar informações com amigos da faculdade, colegas da área e especialistas renomados. Outra vantagem é poder compartilhar conhecimento e tornar-se referência em sua área de atuação, fortalecendo sua autoridade e credibilidade não apenas entre os companheiros de profissão, mas para potenciais clientes.
Isso porque o Clubhouse para médicos pode ser utilizado para criar e fortalecer relacionamentos profissionais e também para marketing médico.
Selecionamos 5 salas imperdíveis voltadas para médicos no Clubhouse. Confira:
1. Saúde Digital em Debate
Dentre os principais assuntos abordados no Saúde Digital em Debate estão telemedicina, teleconsulta, Big Data, aprendizado de máquina, inteligência artificial, realidade virtual e estratégias de saúde digital, inclusive no SUS.
O objetivo do clube é compartilhar experiências e fazer networking.
2. Saúde 5.0
Voltada para empreendedorismo na área de saúde, o Saúde 5.0 aborda temas como healthtechs, startups, marketing, gestão, inovação, negócios, tecnologia, carreira etc. Possui membros de empresas, executivos, líderes e empreendedores que atuam na saúde brasileira.
A sala é aberta para todos falarem nas conferências. A ideia é levar cada vez mais casos reais inspiradores para o debate.
3. Academia Médica
A Academia Médica também tem uma sala no Clubhouse. O grupo discute sobre carreira, pesquisas, estudos e desenvolvimento pessoal de profissionais da saúde. Atualmente, possui 1,2 mil membros.
Dentre suas políticas, estão o compartilhamento da informação de forma idônea, baseada em aplicações práticas da ciência, genuinamente buscando melhorar a qualidade das ciências médicas como um todo.
4. Marketing Médico
O clube Marketing Médico é destinado para médicos que desejam crescer no digital. O objetivo é buscar, juntos, a melhor forma de fazer marketing digital médico com ética e resultado.
5. Medicina Brasil
Já o clube Medicina Brasil reúne médicos e estudantes de medicina do país. Nele, é possível abrir salas para falar sobre as especialidades, discutir casos clínicos, buscar conexão com outros profissionais e compartilhar conhecimento.
Dentre suas políticas, estão a obrigatoriedade de todos os membros terem uma descrição completa sobre suas competências e não criar salas não relacionadas à medicina.
6. MEDTECH
O clube MEDTECH é um dos maiores e mais antigos na área de saúde no Clubhouse. Os fundadores da comunidade realizam eventos independentes sobre diversos assuntos, como Healhtech, biotecnologia, saúde digital, capital de risco, dentre outros.
A sala conta com mais de 90 mil membros de vários países.
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