De fato, o 5G na saúde tem potencial de revolucionar o setor. A quinta geração de internet móvel sem fio já está presente em 15 capitais brasileiras: Aracaju, Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Natal, Palmas, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo, Teresina e Vitória.
A tecnologia aumenta em até 100 vezes a velocidade de navegação e download, sem precisar de fibra. Por exemplo, as telecirurgias ainda são pouco realizadas por causa do risco de falha no sinal. Agora, a tendência é ocorrer cada vez mais com médicos divididos em mais de um hospital. Ou um especialista internacional pode participar em tempo real como apoio técnico ou até mesmo operando um dispositivo cirúrgico à distância, dentre outras possibilidades.
Em seguida, saiba como o 5G na saúde pode melhorar toda a jornada do paciente, inclusive os que vivem em lugares mais afastados dos centros urbanos.
1. Diagnósticos mais rápidos e precisos
A maior velocidade na captação, no armazenamento e na análise dos dados por meio de dispositivos móveis permitirá diagnósticos cada vez mais rápidos e, quem sabe, precisos.
Como exemplo, o retinógrafo portátil Phelcom Eyer capta as imagens do fundo do olho em pouco tempo e sem a necessidade de dilatação da pupila. Conectado com a internet, envia as imagens em alta qualidade para uma plataforma on-line, o Eyer Cloud, possibilitando o laudo remoto. O aparelho é integrado a um smartphone e tem custo bem baixo em comparação ao retinógrafo de mesa.
2. Monitoramento à distância mais confiável
A Internet das Coisas (IoT) deverá ter um grande avanço com o 5G na saúde. A tecnologia é aplicada a objetos, componentes e dispositivos médicos conectados à internet que coletam dados dos pacientes em tempo real por meio de aplicativos de monitoramento e vestíveis (wearables).
Essas soluções podem agilizar o atendimento remoto, oferecem mais informações para rastreamento e prevenção de doenças crônicas, dão mais controle aos pacientes e médicos e facilitam a troca de dados, dentre outros benefícios.
Atualmente, a tecnologia já funciona bem com o 4G, mas é limitada pela capacidade da rede de lidar com o volume de dados. Mas, a quinta geração de internet móvel sem fio promete conectar milhares de dispositivos sem interferência na qualidade.
Assim, os profissionais de saúde poderão receber informações mais precisas em tempo real e, consequentemente, fornecer os cuidados certos na mesma hora.
Atualmente, essa abordagem inclui monitores de ECG e EKG e medições médicas como temperatura da pele, frequência cardíaca, controle calórico, nível de glicose e leituras de pressão arterial.
3. Evolução da realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA)
As tecnologias de realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA) também já são usadas no setor de saúde, mas devem ganhar grande impulso com o 5G. Isso porque terão mais rapidez e melhor conectividade com a internet, mas, principalmente, não terão o atraso de tempo que atrapalha as interações em tempo real.
A realidade aumentada permite ver, em tempo real, elementos virtuais sobre o ambiente físico de forma extremamente aprimorada. Para isso, utiliza dispositivos eletrônicos como smartphones, tablets, óculos e até capacetes para visualizar e manipular objetos reais e virtuais sem o uso das mãos, apenas pela interface do sistema.
Como exemplo, fornece imagens em 3D em tempo real para médicos, o que pode beneficiar no planejamento de procedimentos. Estudantes e especialistas também podem aprender mais sobre técnicas cirúrgicas por meio de sobreposições. Outra vertente é auxiliar médicos nos diagnósticos.
Realidade virtual (RV) é um ambiente simulado por computador que proporciona efeitos visuais, sonoros e até táteis ao usuário. Dessa forma, permite a imersão completa no cenário virtual, como se a pessoa realmente estivesse presente ali. Para isso, utiliza tecnologias com displays estereoscópicos, como os populares headsets (óculos especiais que transmitem a simulação).
Por suas características, tem ganhado espaço em diversas áreas. Inclusive, na saúde. Uma de suas aplicações é no tratamento de dor. Especialistas verificaram que o uso da terapia da realidade virtual enche o cérebro com tanta informação que não deixa espaço para processar as sensações de dor na mesma hora.
Muito além de distração, a técnica oferece uma experiência multissensorial que envolve o paciente em um nível muito mais profundo do que assistir TV ou ler, por exemplo. Um dos primeiros programas de RV é voltado para auxiliar durante o tratamento de queimaduras. A terapia tem sido estudada também para uso no momento do parto e no tratamento de doenças cardiológicas, neurológicas, gastrointestinais e crônicas. Além de ser um instrumento altamente promissor, possui baixo custo.
Outras aplicações incluem o apoio no tratamento de fobias, ansiedade, depressão, Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), dor fantasma, fisioterapia, reabilitação cognitiva, qualidade de vida para idosos e pacientes e treinamentos médicos.
4. Aumento de telecirurgias por meio da robótica
O 5G na saúde deve acelerar as telecirurgias, hoje pouco realizadas devido às possíveis falhas e atrasos no sinal. Além de possibilitar que equipes médicas em diferentes locais operem um paciente, a tecnologia promete impulsionar a área de robótica.
Atualmente, os robôs-cirurgiões só funcionam com o acompanhamento presencial do cirurgião. Com mais velocidade e estabilidade da internet, essa realidade pode mudar.
O uso da robótica na saúde vem crescendo cada vez mais nos últimos anos. Até 2025, o investimento mundial neste setor deve aumentar aproximadamente 20%, de acordo com relatório da Zion Market Research.
A oftalmologia é uma das áreas em que o uso da robótica é feito há mais tempo. Um dos primeiros empregos foi no tratamento de retinopatia diabética por meio de laser. A tecnologia mede a duração, tamanho e potência de cada pulso. Para isso, o dispositivo é pré-programado para que cada tiro de laser seja igual ao anterior.
Hoje, a ferramenta também é utilizada em cirurgias refrativas para correção da miopia. Toda a programação do procedimento e a colocação dos tiros de laser na córnea do paciente é guiado por robôs, monitorado sempre por um especialista.
Outra facilidade é a utilização de filtros digitais e imagens tridimensionais para personalizar a visualização durante o procedimento cirúrgico, aumentando o tamanho da imagem das estruturas oculares e permitindo identificar as camadas de tecido.
Há também robôs voltados para cirurgia de catarata e transplante de córnea, que operam por meio do laser de femtosegundo e tem indicação e uso específico ainda restrito no nosso meio.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Agora, uma pesquisa dos Estados Unidos, em parceria com a Coreia do Sul, desenvolveu um tipo de lente de contato com nanoagulhas que podem melhorar a aplicação de medicamentos para o tratamento de doenças oculares.
Vale ressaltar que a córnea é muito sensível a colírios anestésicos e essa lente poderá ser utilizada sem incômodo até se dissolver sozinha. O artigo foi publicado recentemente na revista Science Advances.
Em seguida, entenda como ocorreu o estudo, os resultados e como a nova lente pode ajudar, no futuro, pacientes com outros problemas nos olhos.
A pesquisa
Os pesquisadores da Purdue University e da University of Michigan, dos EUA, e da Hanyang University, Hongik University e do Kumoh National Institute of Technology, da Coreia do Sul, desenvolveram nanoagulhas que liberam medicamentos nos olhos e, em seguida, se degradam. E, para não causar dor ou desconforto, os cientistas as tornaram 10 vezes menor e mais fina do que as tradicionais.
Para colocá-las no olho, foi necessário prendê-las a uma lente de contato que se dissolvia logo após a aplicação. O modelo é solúvel em lágrimas e pode se ajustar a diversos tamanhos de córnea. A dissolução ocorre rapidamente, em um minuto, enquanto libera os remédios anti-inflamatórios.
Os resultados
A lente foi testada em coelhos com neovascularização da córnea e apresentou uma redução quase completa do problema em 28 dias.
Agora, os estudos continuam para que a terapia baseada em nanoagulhas possa ser usada para tratar pacientes humanos. Para isso, precisará ser testada tanto em eficácia quanto em segurança. Além disso, os cientistas precisam criar um meio para armazenar a lente de contato.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Um estudo da University College London (UCL), de Londres, conseguiu restaurar parcialmente a função dos cones (uma das células da retina) de dois jovens que nasceram com acromatopsia. Para isso, os pesquisadores utilizaram terapia genética.
A acromatopsia é uma alteração genética que afeta um dos cones da retina, um dos tipos de células fotorreceptores dos olhos. As pessoas com essa doença só conseguem enxergar preto e branco, pois somente a função do segundo tipo de célula (bastonetes) está presente. Além disso, também possuem visão borrada e fotofobia.
A pesquisa, publicada na revista Brain, aumenta a esperança de que a terapia esteja reativando com sucesso as conexões de comunicação há muito adormecidas do cérebro e da retina, utilizando a natureza plástica do desenvolvimento do cérebro adolescente.
Em seguida, saiba como o estudo foi feito e como os resultados podem, no futuro, permitir que esses jovens enxerguem as cores além do preto e branco.
A pesquisa
Os cientistas selecionaram quatro jovens de 10 a 15 anos com acromatopsia para tentar rever os cone adormecidos porque, embora muitas deles ainda estejam presentes, não enviam sinais ao cérebro.
Os voluntários foram tratados com terapia genética em um olho, permitindo que os médicos comparassem a eficácia do tratamento com o olho não tratado. Foi feita uma injeção inserindo vetores com os modificadores gênicos dentro dos olhos dos pacientes.
Os jovens foram separados em dois ensaios para verificar genes diferentes. Os pesquisadores separaram os sinais de cone pós-tratamento emergentes de sinais pré-existentes utilizando ressonância magnética funcional. Isso permitiu que eles vinculassem diretamente quaisquer alterações na função visual após o tratamento para o sistema de fotorreceptores de cone alvo.
Eles empregaram uma técnica de “substituição silenciosa” usando pares de luzes para estimular seletivamente cones ou bastonetes. Os cientistas também tiveram que adaptar seus métodos para acomodar o nistagmo (oscilações oculares involuntárias), outro sinal de pacientes com esse tipo de acromatopsia. Os resultados também foram comparados com testes realizados em nove pacientes não tratados e 28 voluntários com visão saudável.
Os resultados
De seis a quatorze meses após o tratamento, dois jovens apresentaram evidências convincentes de sinais mediados por cones originados do olho tratado no córtex visual do cérebro. Antes do tratamento, os pacientes não apresentavam evidências de função do cone em nenhum dos testes. Após a terapia, suas medidas coincidiram com as dos participantes do estudo que tinham visão normal.
Um teste psicofísico da função do cone, que mede a capacidade dos olhos de diferenciar entre vários níveis de contraste, também foi realizado pelos participantes da pesquisa. Isso mostrou que havia uma diferença na visão originada nos cones nos olhos tratados nos mesmos dois jovens.
Os pesquisadores não conseguiram estabelecer se o tratamento foi ineficaz nos outros dois voluntários, se houve efeitos do tratamento que seus testes podem não ter detectado ou se os efeitos estão atrasados.
“Nosso estudo é o primeiro a confirmar diretamente que a terapia genética oferecida a crianças e adolescentes pode ativar com sucesso as vias dos fotorreceptores de cone adormecidos e evocar sinais visuais até então ausentes”, disse a autora principal do estudo em comunicado, dra. Tessa Dekker.
O coautor principal, dr. Michel Michaelides, completa. “Testamos se fornecer terapia genética no início da vida pode ser mais eficaz, já que os circuitos neurais ainda estão em desenvolvimento. Nossas descobertas demonstram plasticidade neural sem precedentes, oferecendo esperança de que os tratamentos possam habilitar funções visuais usando vias de sinalização que estão inativas há anos”, explica.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Já há algum tempo a ciência busca alternativas para a córnea humana doada. Atualmente, estima-se que 12,7 milhões de pacientes esperam pelo novo tecido, mas que só existem um disponível para cada 70 pessoas.
Agora, cientistas desenvolveram um implante feito de proteína de colágeno de pele de porco, parecido com a córnea humana, que restaurou a visão de 20 pessoas com ceratocone. A pesquisa foi publicada na revista Nature Biotechnology.
Em seguida, veja como ocorreu o estudo e como os resultados podem ajudar, no futuro, a superar a escassez de córnea doada. Principalmente em países de baixa e média renda que possuem infraestrutura limitada para o procedimento, coleta e armazenamento em bancos de tecidos, o que aumenta a eficácia em reverter a cegueira em vários pacientes.
A pesquisa
O trabalho da Universidade de Linköping e da LinkoCare Life Sciences AB, na Suécia, usou moléculas de colágeno derivadas da pele de porco, que foram altamente purificadas e desenvolvidas para uso exclusivo em humanos.
Os pesquisadores estabilizaram as moléculas soltas, formando um material robusto e transparente que poderia suportar o manuseio e a implantação no olho. Dessa forma, foi possível restaurar a espessura e a curvatura da córnea.
Enquanto o tecido humano deve ser usado dentro de duas semanas, as córneas de bioengenharia podem ser armazenadas por até dois anos.
Além disso, a pele suína utilizada no estudo é um subproduto da indústria alimentícia, o que facilitou o acesso e redução de custos.
Foto: divulgação
Os resultados
Simultaneamente, os pesquisadores também utilizaram um método já existente para realizar o procedimento de modo minimamente invasivo e implantar o biomaterial.
“Um método menos invasivo poderia ser usado em mais hospitais, ajudando assim mais pessoas. Neste procedimento, o cirurgião não precisa remover todo o tecido do paciente. Em vez disso, é feita uma pequena incisão, através da qual o implante é inserido na córnea existente”, explicou em comunicado Neil Lagali, professor do Departamento de Ciências Biomédicas e Clínicas da LiU e líder da pesquisa.
Por exemplo, este novo método não precisa de pontos. A incisão na córnea pode ser feita com alta precisão por meio de um laser avançado ou com instrumentos cirúrgicos simples. O procedimento foi testado pela primeira vez em porcos e, segundo os cientistas, mostrou ser mais simples e potencialmente mais seguro do que um transplante convencional.
A córnea artificial foi implantada em 20 pacientes com baixa visão. As operações não apresentaram complicações relevantes, o tecido cicatrizou em um tratamento de oito semanas com o uso de colírio imunossupressor, necessário para evitar a rejeição do implante. Em transplantes de córnea convencionais, há de se manter a atenção para o risco contínuo da rejeição.
Depois de dois anos, 17 pacientes recuperaram parte da visão e três recuperaram de modo mais consistente.
Próximos passos
“Os resultados mostram que é possível desenvolver um biomaterial que atenda a todos os critérios para ser usado como implante humano, que pode ser produzido em massa e armazenado por até dois anos e, assim, atingir ainda mais pessoas com problemas de visão. Isso nos ajuda a contornar a escassez de tecido corneano doado e acesso a outros tratamentos para doenças oculares”, afirma Lagali.
Um estudo clínico maior, seguido de aprovação das autoridades reguladoras, é necessário antes que o implante possa ser usado na área da saúde. Os pesquisadores também querem estudar se a tecnologia pode ser usada para tratar mais doenças oculares, além do ceratocone, e se o implante pode ser adaptado ao indivíduo para uma eficácia ainda maior.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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A gestão de documentos para clínica médica geralmente requer muito trabalho, pois inclui lista de fornecedores, prontuário dos pacientes, notas fiscais, documentos dos planos de saúde, suprimentos e outras informações. Além disso, ainda é fundamental manter o arquivo organizado, de fácil acesso e seguro.
Existem leis específicas sobre custódia e armazenamento de documentos. Uma das exigências é o correto armazenamento das informações e a segurança dos dados. Ou seja, são dados sensíveis e que necessitam de atenção especial.
Para ajudar na organização e gestão de documentos para clínica médica, separamos algumas dicas sobre como cuidar de todas essas informações. Confira!
1. Digitalização de documentos já existentes
O primeiro passo para a digitalização dos documentos físicos é separar as pastas por ordem alfabética. Em seguida, prepare os papéis: retire grampos e clipes e limpe-o com cuidado, caso precise.
Lembre-se que as imagens captadas precisam fornecer todas as informações de forma nítida. Para isso, invista em um scanner com alta qualidade da imagem e possibilidade de conversão em diferentes formatos (PNG, JPG, PDF ou TIF).
Também é possível usar o celular, que pode agilizar todo o processo desde que tenha uma boa câmera. Porém, pode deixar alguns papéis desfocados e você terá que repetir o processo mais vezes.
Ao terminar, verifique se cada imagem está legível antes de prosseguir. Isso porque o documento pode ficar embaçado, por exemplo.
Outra opção é contratar empresas especialistas neste serviço, que podem fazer a digitalização na própria clínica ou receber os documentos. Inclusive, oferecem a possibilidade de indexação e procura posterior.
2. Armazenamento de documentos em nuvem
O armazenamento de documentos em nuvem permite o acesso on-line, quando e de onde quiser. Também é mais seguro em relação aos softwares instalados apenas no computador.
Atualmente, há diversas soluções para consultórios médicos. Um dos sistemas mais populares é o Google Drive. De fato, ele é bem simples de usar e oferece diversas versões, tanto para pessoas físicas quanto para empresas.
Neste sentido, vale a pena consultar empresas que oferecem opções específicas para médicos, consultórios, clínicas e instituições de saúde.
Há sistemas de gerenciamento de consultório que, além do armazenamento, tem desde o simples serviço de e-mail e agendamento de consultas até o acesso e segurança a exames e ao histórico completo do paciente.
Dentre seus principais benefícios, estão a segurança dos dados, integração das informações do paciente e da administração, rápido acesso, agilidade nos processos, aumento da rentabilidade da clínica, maior capacidade de armazenamento e suporte remoto.
Todo o processo de guarda de informação médica (prontuário) deve assegurar a integridade, autenticidade e confidencialidade da informação. Outra exigência é o programa utilizado ter o selo de conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e da Sociedade Brasileira de Informática Médica (Sbis).
Também é necessário utilizar um certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) ou outro padrão legalmente aceito.
O texto também autoriza a eliminação dos documentos após a digitalização.
Como é necessário guardar por no mínimo 20 anos as informações, a adesão ao digital libera espaço na sua clínica e também garante a segurança de dados do paciente. Ainda mais agora com a nova LGPD em que torna obrigatório o sigilo das informações e autorização para o compartilhamento de dados pessoais.
Esses dados podem ser migrados para um prontuário eletrônico, que além de já ser digital, facilita o acesso das informações do paciente por vários especialistas e profissionais da saúde. Além disso, é possível consultar todo o histórico, como atendimentos, exames, medicamentos e tratamentos realizados de forma rápida e simples.
Sem dúvida, isso ajuda a gerar diagnósticos mais assertivos e tratamentos mais rápidos.
4. Sistemas de gestão documental
Um sistema digital de gestão de documentos para clínica médica simplifica a guarda e o encontro dos dados do seu negócio. Isto é, você sobe as informações para o on-line e não precisa mais ter espaço e funcionários exclusivos para cuidar dos papéis.
Além de dar adeus as inúmeras pastas, um sistema digital concentra e organiza todos os dados em um único local. Dentre as principais vantagens, estão a segurança, a centralização das informações, mais produtividade da equipe, acesso facilitado e redução de custos.
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Uma pesquisa do National Eye Institute (NEI), dos Estados Unidos, identificou uma nova doença da retina. Nela, as mutações do gene TIMP3 não aparecem na proteína madura, algo que geralmente ocorre em casos de distrofias maculares.
Em seguida, entenda como foi realizado o estudo e como a descoberta de novos mecanismos de doenças da retina pode, no futuro, ajudar no diagnóstico correto e no desenvolvimento de mais tratamentos.
Nova doença da retina
As distrofias maculares são distúrbios que causam perda visual central devido às mutações em vários genes, incluindo ABCA4, BEST1, PRPH2 e TIMP3.
Por exemplo, pacientes com Distrofia de Sorsby Fundus, doença ocular genética especificamente ligada às variantes TIMP3, desenvolvem sintomas na idade adulta. Eles apresentam mudanças repentinas na acuidade visual devido à neovascularização coroidal – novos vasos sanguíneos anormais que crescem sob a retina, vazando fluido e afetando a visão.
A TIMP3 é uma proteína que ajuda a regular o fluxo sanguíneo da retina e é secretada pelo epitélio pigmentar da retina (RPE), uma camada de tecido que nutre e suporta os fotorreceptores sensíveis à luz da retina.
“Achamos surpreendente que dois pacientes tinham variantes TIMP3 não na proteína madura, mas na sequência de sinal curta que o gene usa para ‘cortar’ a proteína das células. Mostramos que essas variantes evitam a clivagem, fazendo com que a proteína fique presa na célula, provavelmente levando à toxicidade do epitélio pigmentar da retina”, disse o autor principal do estudo, Bin Guan, em comunicado.
A pesquisa
Os cientistas acompanharam os achados com avaliações clínicas e testes genéticos de membros da família para verificar se as duas novas variantes do TIMP3 estão conectadas a essa maculopatia atípica.
“Os indivíduos afetados tinham escotomas, ou pontos cegos, e alterações em suas máculas indicativas de doença. Mas, por enquanto, eles têm visão central preservada e nenhuma neovascularização coroidal, ao contrário da típica Distrofia de Fundo de Sorsby”, falou um dos pesquisadores, Cathy Cukras.
“Descobrir novos mecanismos de doenças, mesmo em genes conhecidos como TIMP3, pode ajudar os pacientes que procuram o diagnóstico correto e, esperançosamente, levará a novas terapias para eles”, afirmou o pesquisador Rob Hufnagel.
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