O chatbot para clínicas funciona como um atendente virtual que ajuda os pacientes a realizar tarefas mais simples. Por exemplo, marcar uma consulta, perguntar sobre horários de atendimento, solicitar informações sobre tratamentos e exames, dentre outros.
A tecnologia é fácil de usar, pois oferece uma interface de conversação natural, como se o paciente estivesse realmente falando com uma pessoa.
Com isso, a ferramenta promete trazer mais agilidade ao atendimento e satisfação ao paciente, além de aumentar a produtividade da recepção, que conseguirá dedicar mais tempo para demandas mais importantes.
Em seguida, entenda como funciona o chatbot para clínicas, os benefícios e como implementá-lo no seu negócio.
Chatbot para clínicas: como funciona
O chatbot usa tecnologia de inteligência artificial e processamento de linguagem natural para entender e responder às perguntas dos pacientes. Tudo isso para adequar a linguagem com o padrão-médio das conversas que os pacientes estão tendo com ele.
Para isso, é necessário oferecer as informações à ferramenta, que podem ser:
Perguntas frequentes: horários de atendimento, localização da clínica, informações sobre médicos e especialidades, planos de saúde que aceita, valores etc;
Agendamento de consultas: solicitar datas disponíveis e agendar o atendimento diretamente pelo chatbot;
Atualização de informações do paciente: endereço, telefone, histórico médico etc.
É claro que algumas questões feitas pelos usuários são diferentes àquelas estabelecidas na primeira programação. Desse jeito, ao notar essa frequência, o próprio chatbot pode sugerir respostas.
Assim, conforme o tempo passa, a programação ficará ainda mais completa e sem a necessidade de intervenção humana.
Os pacientes podem interagir com o chatbot por meio de uma página da web, aplicativo móvel ou através de mensagens nas redes socias, como o Facebook. A ferramenta também pode ser configurada para enviar lembretes automáticos sobre consultas agendadas ou exames programados.
Um chatbot baseado em regras é mais simples, mas também pode ser bastante eficaz. Ele funciona a partir de um conjunto pré-definido de regras ou padrões. Se a pergunta do paciente corresponder a uma dessas regras, ele responde corretamente. Caso contrário, pode pedir por mais informações ou fornecer uma resposta padrão.
Neste caso, recebem uma linguagem de programação específica e podem ser treinados para reconhecer novas regras ou atualizar as existentes. Por isso, é fundamental que essas regras sejam bem pensadas e aprimoradas.
Resumindo, um chatbot baseado em regras é útil para tarefas simples e repetitivas, como responder a perguntas frequentes ou realizar agendamentos. No entanto, têm restrições e podem se tornar rapidamente complexos e difíceis de manter à medida que o número de regras aumenta.
De fato, o chatboot pode ser mais barato em relação aos de inteligência artificial, mas precisa de mais intervenção humana e um bom nível de programação, com mais regras condicionais e verificações extras de funcionamento.
Chatbot para clínicas: benefícios
As clínicas médicas podem se beneficiar bastante ao automatizar tarefas operacionais. Algumas das principais vantagens são:
Aumento da eficiência
Os chatbots respondem rapidamente perguntas comuns dos pacientes, como horários de consulta e informações sobre pagamentos. Isso permite que os funcionários da clínica se concentrem em tarefas mais importantes.
Melhoria na experiência do paciente
Ao fornecer informações imediatas e precisas sobre suas consultas, resultados de exames e tratamento, a tecnologia melhora a satisfação dos pacientes e fidelidade ao consultório.
Acessibilidade 24/7
A ferramenta funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, o que significa que os pacientes podem obter informações e suporte quando precisarem.
Redução de custos
Ao automatizar operações, como agendamento e envio de pedidos de consulta, as clínicas podem reduzir os custos de mão de obra e melhorar a eficiência geral.
Melhoria da segurança dos dados
Ao fornecer informações sensíveis por meio de um canal seguro, como um chatbot, os consultórios protegem a privacidade e a segurança dos dados dos pacientes.
Em resumo, o chatbot para clínicas podem ser uma solução eficiente, acessível e segura para melhorar a experiência dos pacientes e aumentar a eficiência operacional.
A implementação de um chatbot na clínica médica pode ser um processo simples ao seguir esses passos:
1.Identifique as necessidades da clínica
Antes de implementar o chatbot, é importante identificar as necessidades da clínica e as tarefas que o chatbot pode automatizar, como agendamento de consultas, resposta a perguntas comuns dos pacientes e envio de lembretes.
2.Escolha uma plataforma de chatbot
Existem várias plataformas de chatbot disponíveis no mercado. É importante escolher a que melhor se adapte às necessidades do negócio.
3.Treine o chatbot
Depois de escolher a plataforma, é necessário treinar o chatbot com as regras e as respostas apropriadas. É importante fornecer à ferramenta informações precisas e atualizadas sobre a clínica e seus serviços para garantir que as respostas sejam úteis para os pacientes.
4.Integre o chatbot com os sistemas da clínica
É importante integrar a tecnologia com os softwares de gestão, como os de agendamento, pagamentos e o prontuário eletrônico. Assim, você garante que as informações estejam sempre atualizadas e precisas.
5.Teste e ajuste o chatbot
Após a implementação, é importante testar o chatbot e ajustá-lo de acordo com as necessidades do consultório. É importante monitorar as conversas com os pacientes e ajustar as respostas quando preciso para garantir que as informações fornecidas sejam úteis.
6.Promover o chatbot
Por fim, é importante promover a ferramenta para que os pacientes saibam que ele está disponível para responder às suas perguntas e fornecer informações sobre a sua clínica.
Pronto! Sem dúvida, um chatbot para clínica médica é uma ferramenta útil para melhorar a comunicação com os pacientes e tornar o atendimento mais eficiente e conveniente para eles.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre chatbot para clínicas.
O oftalmologista Balamurali Krishna Ambati, conhecido como “Bala” Ambati, é o médico mais jovem do mundo segundo o Guiness Book of Records. Aos 17 anos, se formou em medicina na Mount Sinai School of Medicine, em Nova York (EUA), em 1995.
Em seguida, fez residência em oftalmologia na Universidade de Harvard, onde desenvolveu estratégias para reverter a angiogênese da córnea. Desde então, auxiliou em diversas organizações sem fins lucrativos em todo o mundo, como a ORBIS – Cooperation and Development e a Sight for the Sightless, que atua combatendo a cegueira no interior da Índia.
Por seu trabalho, ganhou vários prêmios importantes, como o Gold Humanism Award e o Troutman-Veronneau Prize. Atualmente, lidera a clínica Pacific Clear Vision Institute, em Eugene, no estado de Oregon (EUA).
Há seis meses, o oftalmologista utiliza o retinógrafo portátil Eyer diariamente em sua clínica. A tecnologia funciona acoplada a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.
“Estamos incrivelmente satisfeitos com o Eyer. A qualidade de imagem, a forma fácil de usar e de aprender a manuseá-lo. A composição de imagens panorâmicas e o recurso dos mapas de calor no equipamento propiciam a captura e transferência de imagens perfeitas para a nuvem”, ressalta Ambati.
O médico observa que o uso do equipamento não interrompe o fluxo da clínica e pontua a capacidade de adquirir imagens através de uma pupila de 2,5 mm como “impressionante”.
Além disso, a facilidade de tirar fotos e fazer a documentação simplifica a vida dos médicos. Os exames são enviados automaticamente para o EyerCloud, plataforma em nuvem que permite o diagnóstico remoto.
Outro ponto positivo do Eyer é a portabilidade, podendo utilizá-lo com a mão ou estabilizá-lo na lâmpada de fenda.
Paciente mais engajado no tratamento
Como disponibiliza em tempo real a imagem no equipamento, Ambati conta que os pacientes apreciam a chance de aprender sobre sua condição e ver o que está acontecendo em suas retinas.
O oftalmologista conta que eles e a equipe médica ficam impressionados com a forma como os mapas de calor da elevação da retina revelam a patologia. “É um fator motivador para os pacientes se envolverem no tratamento e levarem o diabetes ou DMRI a sério”, afirma.
Phelcom Eyer
O Phelcom Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.
A tecnologia consegue identificar mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular. Atualmente, já foram feitos mais de 10 milhões de exame.
Integrado a uma plataforma online, o Eyer Cloud, os dados são enviados automaticamente e podem ser analisados remotamente por um especialista em qualquer lugar do mundo.
Além disso, a inteligência artificial embarcada fornece funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina. Por outro lado, a portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia democratizam o acesso a exames de retina. Hoje, ele é em torno de 6 a 10x mais acessível que os retinógrafos tradicionais, em média.
Phelcom Technologies
O Eyer é desenvolvido pela Phelcom Technologies, startup que investe em inovação e tecnologia para democratizar a saúde visual. A empresa tem sede em São Carlos (SP) e conta com escritório em Boston, nos Estados Unidos.
Lançado em abril de 2019, a tecnologia já alcançou mais de 1,2 milhão de pessoas em todo o Brasil e em países como Estados Unidos, Chile, Japão e Colômbia.
A startup cria dispositivos portáteis com inteligência artificial embarcada para diagnósticos imediatos. O intuito é reverter o quadro de que 75% dos 250 milhões de casos de cegueira ou deficiência visual grave acontecem por falta de prevenção ou tratamento equivocado.
Como já sabemos, pacientes com olho seco são mais propensos a sofrerem lesões nas córneas. Agora, pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, descobriram que proteínas produzidas por células-tronco que regeneram a córnea podem ser novos alvos para tratar e prevenir essas lesões.
O trabalho foi publicado recentemente no site da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Em seguida, entenda como foi feito o estudo com camundongos e como os resultados oferecem um novo foco promissor para tratar e possivelmente até prevenir lesões na córnea derivadas do olho seco.
A pesquisa
Pesquisadores rastrearam os movimentos das células-tronco em um olho de camundongo por meio de luz verde fluorescente.Imagem: Universidade de Washington.
Os pesquisadores analisaram genes expressos pela córnea em vários modelos de camundongos – não apenas com olho seco, mas também com diabetes e outras condições.
Eles descobriram que a córnea ativava a expressão do gene SPARCem roedores apenas com olho seco. Além disso, também identificaram que a expressão mais alta desse gene foi associada a uma melhor cicatrização.
Dessa forma, os cientistas acreditam que alguns genes, particularmente o SPARC, podem fornecer alvos terapêuticos potenciais para o tratamento de olho seco e lesões na córnea.
Caso as proteínas encontradas não funcionarem como terapias para ativar essas células em pessoas com síndrome do olho seco no futuro, a equipe levantou a possibilidade de até mesmo transplantar células-tronco límbicas projetadas para prevenir lesões na córnea nestes pacientes.
O pesquisador Rajendra S. Apte explica que milhões de pessoas em todo o mundo, sendo cerca de 15 milhões apenas nos Estados Unidos, sofrem com dores oculares e visão turva como resultado de complicações e lesões associadas à doença do olho seco. “Ao direcionar essas proteínas, podemos ser capazes de tratar com mais sucesso ou mesmo prevenir essas lesões”, ressaltou em comunicado.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre olho seco.
Atualmente, a principal causa de cegueira em adultos americanos é a retinopatia diabética. No entanto, a fonte desse dano parece estar na barriga, segundo um estudo publicado na revista Circulation Research.
Pesquisadores da Universidade do Alabama (EUA) avaliaram o sangue de pacientes com diabetes tipo 1 e um modelo de camundongo com a mesma doença para explorar os mecanismos subjacentes à retinopatia diabética. Os resultados mostram uma maneira de possivelmente prevenir, ou mesmo reverter, o dano ocular.
Em seguida, veja como o estudo ocorreu e como os resultados podem demonstrar, pela primeira vez, que a ruptura da barreira intestinal pode ser implicada na patogênese da retinopatia diabética.
Diabetes tipo 1 e RAS
Primeiro, sabe-se que o diabetes tipo 1 desregula o sistema renina-angiotensina sistêmico (RAS), responsável por regular a pressão sanguínea e outras alterações metabólicas.
Além do RAS sistêmico, existem também redes RAS locais que atuam em diversos tecidos. Uma enzima RAS chave é a ACE2, ou enzima conversora de angiotensina 2. A perda de ACE2 no diabetes ativa o eixo RAS vasodelétrico e diminui o eixo RAS vasoprotetor.
Curiosamente, em um modelo de camundongo com diabetes tipo 1, alimentá-lo com uma cepa bacteriana intestinal modificada de Lactobacillus paracasei, que foi projetada para produzir ACE2 humano, o protege contra a progressão da retinopatia diabética.
Finalmente, sabe-se que a falta de ACE2 no intestino aumenta a permeabilidade intestinal e a inflamação sistêmica.
A pesquisa
Os estudos em humanos compararam pacientes com diabetes tipo 1 em relação às pessoas sem a doença. Os voluntários com o problema foram ainda divididos em três grupos: sem retinopatia diabética, com retinopatia diabética não proliferativa e com retinopatia diabética proliferativa.
Medindo os níveis de certas células imunológicas e biomarcadores no sangue, incluindo antígenos microbianos intestinais, os pesquisadores descobriram que seres humanos com retinopatia tinham um RAS sistêmico desregulado e profundos defeitos de permeabilidade intestinal, que ativavam componentes da resposta imune adaptativa e inata.
Além disso, verificou-se que os aumentos na gravidade da doença se correlacionam com níveis aumentados de biomarcadores de permeabilidade intestinal e um antígeno microbiano intestinal.
Testes em camundongos
Usando o modelo de diabetes tipo 1 do camundongo Akita, os cientistas administraram primeiro o Lactobacillus paracasei produtor de ACE2 aos camundongos, começando no início do diabetes.
Este tratamento probiótico evitou a perda de ACE2 epitelial intestinal normalmente observada em camundongos Akita e, mais importante, evitou danos ao epitélio intestinal e à barreira endotelial. Também reduziu os níveis elevados de açúcar no sangue, conhecidos como hiperglicemia.
Quando o tratamento oral com Lactobacillus paracasei produtor de ACE2 foi suspenso até seis meses após o estabelecimento do diabetes, essa terapia atrasada reverteu a disfunção da barreira intestinal e a retinopatia diabética que já havia se formado nos camundongos, incluindo a redução do número de capilares danificados na retina.
A equipe também encontrou evidências de vários mecanismos que contribuíram para o dano da barreira intestinal reduzido pelo ACE2 e pela redução do açúcar no sangue pelo ACE2.
Para validar os resultados do modelo Lactobacillus paracasei produtor de Akita/ACE2, eles criaram um segundo modelo – uma cepa Akita geneticamente modificada que superexpressa o ACE2 humano nas células epiteliais do intestino delgado.
Os resultados
O trabalho demonstra que o RAS intestinal desregulado resulta na translocação de antígenos microbianos intestinais para o plasma. Esses peptídeos bacterianos ativam o endotélio por meio de receptores toll-like, criando um endotélio inflamatório que tem sido fortemente implicado na patogênese de doenças vasculares, incluindo a retinopatia diabética.
A pesquisa constatou a perda da função da barreira intestinal em seres humanos com diabetes tipo 1 usando biomarcadores da barreira intestinal. Esse aumento na permeabilidade foi associado à ativação de células imunes derivadas do intestino.
“Até onde sabemos, este estudo representa a primeira vez que a ruptura da barreira intestinal foi implicada na patogênese da retinopatia diabética e também relaciona diretamente o vazamento intestinal com a gravidade da retinopatia em seres humanos com diabetes tipo 1”, disse em comunicado a pesquisadora Maria Grant.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre retinopatia diabética.
Há décadas, pesquisadores estudam o uso da terapia genética para cegueira e tratamento de outras doenças oftalmológicas. Por exemplo, um trabalho da Universidade da Pensilvânia (EUA) desenvolveu um tratamento genético experimental que busca recuperar a visão de portadores de amaurose congênita de Leber (LCA) e de deficiência visual grave.
Já um estudo da University College London (UK), de Londres, conseguiu restaurar parcialmente a função dos cones (uma das células da retina) de dois jovens que nasceram com acromatopsia por meio da terapia genética.
Agora, uma nova pesquisa empregou nanotecnologia para criar uma nova abordagem à terapia genética que pode melhorar a forma como os médicos tratam formas hereditárias de cegueira.
O trabalho é realizado pela Oregon Health & Science University e pela Oregon State University, dos Estados Unidos. Os primeiros resultados foram publicados recentemente na Science Advances.
Em seguida, saiba mais sobre os achados e como podem auxiliar no desenvolvimento de novas terapias genéticas baseadas em nanopartículas lipídicas.
A pesquisa
Os cientistas desenvolveram uma abordagem que usa nanopartículas lipídicas (minúsculas bolas de gordura feitas em laboratório) para fornecer cadeias de ácido ribonucléico mensageiro, ou mRNA, dentro do olho. Para tratar a cegueira, o mRNA será projetado para criar proteínas que editam mutações genéticas que prejudicam a visão.
No estudo publicado, a equipe demonstra como o sistema de entrega de nanopartículas lipídicas atinge as células fotorreceptores, tanto em camundongos quanto em primatas não humanos. As nanopartículas são revestidas com um peptídeo, que a equipe identificou como sendo atraído por fotorreceptores.
Como primeira prova de conceito, mRNA com instruções para produzir proteína fluorescente verde foi colocado dentro de nanopartículas.
Os resultados
Depois de injetar esse modelo de terapia genética, a equipe usou uma variedade de técnicas de imagem para examinar os olhos tratados.
O tecido retiniano dos animais brilhou em verde, ilustrando que o invólucro de nanopartículas lipídicas alcançou os fotorreceptores e que o mRNA que ele entregou entrou com sucesso na retina e criou uma proteína verde fluorescente.
Esta pesquisa marca a primeira vez que as nanopartículas lipídicas são conhecidas por terem alvo fotorreceptores em um primata não humano.
Terapia genética para cegueira com AVV
A coautora do estudo, Renee Ryals, explica que mais de 250 mutações genéticas foram associadas a doenças retinianas hereditárias, mas apenas uma tem uma terapia genética aprovada nos Estados Unidos.
Esse tratamento depende amplamente do vírus adeno-associado (AAV) para fornecer moléculas de revisão de genes. Porém, o AVV tem algumas limitações.
O vírus é relativamente pequeno e não pode conter fisicamente máquinas de edição de genes para algumas mutações complexas. E a terapia genética baseada em AAV só pode fornecer DNA, o que resulta na criação contínua de moléculas de edição de genes que podem levar a edições genéticas não intencionais.
Já as nanopartículas lipídicas são uma alternativa promissora porque não possuem restrições de tamanho como o AAV. Além disso, podem fornecer mRNA, que apenas mantém o maquinário de edição de genes ativo por um curto período de tempo, o que pode impedir edições fora do alvo.
O potencial das nanopartículas lipídicas foi ainda comprovado pelo sucesso das vacinas COVID-19 baseadas mRNA, que também foram as primeiras a serem autorizadas nos Estados Unidos, graças à velocidade e ao volume em que puderam ser fabricadas.
“Melhorar as tecnologias usadas para terapia genética pode fornecer mais opções de tratamento para prevenir a cegueira. As descobertas do nosso estudo mostram que as nanopartículas lipídicas podem nos ajudar a fazer exatamente isso”, afirma Ryals.
Próximos passos
Agora, os cientistas estão trabalhando em pesquisas de acompanhamento para quantificar quanto da proteína verde fluorescente é expressa em modelos animais de retina. Além disso, estão desenvolvendo uma terapia com mRNA que carrega o código para moléculas de edição de genes.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre terapia genética para cegueira.
Imagine fazer exames dos olhos em crianças sem precisar dilatar a pupila e em menos de um minuto? Agora, é assim que o Grupo de Apoio ao Adolescente e Criança com Câncer (GRAACC) examina o fundo dos olhos dos pequenos pacientes atendidos pela instituição.
Recentemente, a Phelcom Technologies doou um retinógrafo portátil Eyer ao GRAACC. O aparelho funciona acoplado a um smartphone e consegue detectar mais de 50 doenças oculares, incluindo câncer. “Avaliamos as crianças com possibilidade de retinoblastoma e hemorragia intraocular devido à leucemia e suspeitas infecciosas”, explica a pediatra oncologista do GRAACC Carlota Vitória Blassioli Moraes.
O retinoblastoma é um tipo de câncer ocular raro que afeta exclusivamente crianças. A doença apresenta alta taxa de cura quando identificada no início: 90%. Entretanto, 50% dos pacientes são diagnosticados já em estágio avançado. Por isso, é fundamental o diagnóstico precoce.
A médica, junto com a pediatra oncologista Carla Renata Pacheco Donato Macedo, foram treinadas pela Phelcom para realizar os exames com o Eyer. As imagens capturadas são enviadas automaticamente para a plataforma na nuvem Eyer Cloud e acessadas remotamente pelo oftalmologista Luiz Fernando Teixeira, responsável pelo diagnóstico e tratamento.
Phelcom Eyer
O Phelcom Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.
A tecnologia consegue identificar mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular. Atualmente, já foram feitos mais de 10 milhões de exames
Integrado a uma plataforma online, o Eyer Cloud, os dados são enviados automaticamente e podem ser analisados remotamente por um especialista em qualquer lugar do mundo.
Além disso, a inteligência artificial embarcada fornece funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina. Por outro lado, a portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia democratizam o acesso a exames de retina. Hoje, ele é em torno de 6 a 10x mais acessível que os retinógrafos tradicionais, em média.
A tecnologia foi desenvolvida pela startup Phelcom Technologies e hoje está presente em todo o Brasil e em países como Estados Unidos, Japão e Chile.
GRAACC
O Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC) é uma instituição sem fins lucrativos, criada para garantir a crianças e adolescentes com câncer o direito de alcançar todas as chances de cura com qualidade de vida, dentro do mais avançado padrão científico.
O hospital do GRAACC realiza mensalmente cerca de 2,5 mil atendimentos, entre sessões de quimioterapia, consultas, procedimentos ambulatoriais, cirurgias, transplantes de medula óssea e outros.
Além de diagnosticar e tratar o câncer infantil, a instituição também atua no desenvolvimento do ensino e pesquisa.
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