Ao tornar-se médico, você também precisa desenvolver outra habilidade: a de administrador. Isso porque, mesmo delegando e automatizando parte dos processos da sua clínica, é necessário fazer a gestão financeira, de recursos humanos, de marketing, do estoque, dos equipamentos, dentre outras.
Para tomar decisões mais assertivas e corrigir falhas, é necessário possuir e analisar dados. Para isso, é importante ter as informações digitalizadas do seu negócio. Desse modo, você não perde muito tempo durante o processo e evita retrabalho. Por exemplo, é fundamental investir em prontuário eletrônico e agendamento on-line de consultas.
Hoje, observamos a tendência de as clínicas possuírem departamentos exclusivos para esse trabalho. Isso porque as informações geradas e interpretadas são importantes para identificar oportunidades e gargalos de crescimento. Para isso, é fundamental definir os indicadores de desempenho (KPIs) do seu negócio.
Portanto, veja 8 indicadores para clínicas médicas que ajudarão você a avaliar os resultados e definir novas estratégias para o seu negócio.
8 indicadores para clínicas médicas
Taxa de permanência
Taxa de retorno
Cancelamentos e faltas
Tempo de espera
Novos pacientes
Produtividade
Faturamento bruto
Retorno sobre o Investimento (ROI)
1. Taxa de permanência
Alguns tratamentos exigem acompanhamento pelo especialista. Esse indicador para clínica avalia a desistência do procedimento. Outra função é demonstrar quantos pacientes foram fidelizados. Ou seja, que retornam para check-ups dentro do prazo indicado.
Caso o resultado demonstre que a taxa de permanência é baixa, é necessário analisar profundamente os motivos. Desse modo, você detecta se pode ser por um problema no atendimento da sua clínica, por exemplo. E, assim, traçar estratégias para melhorar o KPI.
Para isso, verifique os históricos de agendamento e reúna os dados de quantos pacientes não retornaram mais.
É fundamental identificar quantos pacientes voltaram para a sua clínica após a primeira consulta. Aqui, caso a taxa de retorno estiver baixa, também é preciso avaliar as causas de o paciente não aparecer mais.
Você pode seguir a mesma técnica do indicador de taxa de permanência: somar quantas pessoas não voltaram no retorno. Se for identificado que as principais razões são o atendimento, estrutura da clínica, qualidade dos exames e equipamentos ou ações de marketing para o público-alvo errado, por exemplo, é necessário definir e implementar melhorias urgente.
3. Cancelamento e faltas
Muitos pacientes não comparecem ou cancelam a consulta? Ou você não tem essa informação ainda? Esses dados são essenciais para sua clínica. Isso porque há diversas causas para isso.
Por exemplo, após agendar e saber do preço, a pessoa pode ter tido vergonha de desmarcar por motivos financeiros. Ou pedir desconto. Outra possibilidade é a atração do perfil errado de paciente, que faz com que ele cancele ou falte. Há também o simples fato de esquecer do compromisso.
Após avaliar a agenda e ter em mãos os dados de cancelamento e falta, vale a pena adotar mecanismos de comunicação com o paciente. A sua secretária pode ligar um dia antes para confirmar a presença. Há também sistemas automáticos que enviam lembretes via SMS ou WhatsApp.
Esse é a ação mais rápida e fácil de fazer. Depois, vale a pena repensar as estratégias de marketing para atrair não só o paciente focado na doença, mas também na manutenção da saúde.
4. Tempo de espera
De fato, uma das reclamações mais comuns dos pacientes é o atraso no atendimento. Por isso, um dos indicadores para clínicas mais importantes é o tempo de espera.
Claro que imprevistos podem acontecer, mas não podem virar regra. Para isso, peça para as secretárias anotarem o horário em que o paciente chegou e a hora que foram atendidos. Depois, avalie formas de melhorar esse KPI, como reduzir a demora e oferecer uma sala de espera mais confortável.
5. Novos pacientes
Após implantar indicadores para clínicas médicas que mantém os pacientes já existentes, está na hora de aumentar a clientela. Verifique os novos cadastros e descubra qual é a taxa de novos pacientes. Se utiliza um prontuário eletrônico, é ainda mais fácil e rápido conseguir esses dados.
Está abaixo do que gostaria? Pense em novas ações de marketing para atrair mais gente para o seu negócio.
6. Produtividade
É fundamental ter conhecimento da eficiência de cada processo interno da clínica. Quanto tempo para repor os materiais no estoque? Quanto tempo a sua secretária leva para confirmar as consultas do dia seguinte? Quantos exames determinado equipamento consegue fazer por hora? Qual a durabilidade média das consulta?
Tudo isso precisa ser transformado em métricas para avaliar quais procedimentos estão corretos, quais precisam ser otimizados e para desenvolver novos planejamentos para o negócio evoluir.
7. Faturamento bruto
Ao fechar o balanço do mês, é preciso medir a entrada e saída de dinheiro para saber se o negócio está dando lucro ou prejuízo. Se a taxa de faturamento estiver abaixo da esperada, é preciso reavaliar os processos e determinar novas estratégias para aumentar a renda. A lucratividade das atividades de saúde deve estar entre 10 e 15%.
Para facilitar essa avaliação, vale a pena contar com sistemas financeiros para clínicas médicas. Com essa tecnologia, todas as transações serão registradas e organizadas. Além disso, você terá relatórios completos, com gráficos, para análises.
Por fim, uma das métricas essenciais é o Retorno sobre Investimento (ROI). Basicamente, ela mede a quantia de lucro sobre determinada aquisição. Por exemplo, o número de exames realizados com o equipamento X. A quantidade de consultas feitas pelo médico Y.
O cálculo é o seguinte:
ROI = (lucro – investimento) / (investimento x100)
É simples: quanto maior o ROI, melhor é o investimento feito. Por outro lado, se o resultado for baixo ou até negativo, quer dizer que a clínica está tendo prejuízo.
Vale ressaltar também que é preciso incluir nesta conta os rendimentos que receberia, caso tivesse investido o dinheiro empregado na clínica, no mercado financeiro. Outro cálculo necessário é a depreciação dos equipamentos, que pode chegar a 80% em cinco anos.
Por isso, os indicadores para clínicas médicas são importantíssimos. Lembre-se: o desempenho da sua clínica também necessita de avaliação constante para verificar a saúde do seu negócio.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e veja as principais dicas de gestão para sua clínica.
Realidade virtual (RV) é um ambiente simulado por computador que proporciona efeitos visuais, sonoros e até táteis ao usuário. Dessa forma, permite a imersão completa no cenário virtual, como se a pessoa realmente estivesse presente ali. Para isso, utiliza tecnologias com displays estereoscópicos, como os populares headsets (óculos especiais que transmitem a simulação).
Por suas características, tem ganhado espaço em diversas áreas. Inclusive, na saúde.
Em seguida, veja como a realidade virtual na medicina auxilia no tratamento de diversas doenças, em treinamentos e até na melhora da qualidade de vida de idosos e deficientes físicos.
1. Realidade virtual na medicina – tratamentos
Dor
Imagine você em um local bonito, relaxante e divertido enquanto, ao mesmo tempo, passa por um tratamento extremamente doloroso? Especialistas verificaram que o uso da terapia da realidade virtual enche o cérebro com tanta informação que não deixa espaço para processar as sensações de dor na mesma hora.
Muito além de distração, a técnica oferece uma experiência multissensorial que envolve o paciente em um nível muito mais profundo do que assistir TV ou ler, por exemplo.
Um dos primeiros programas de RV é voltado para tratamento de queimaduras. O SnowWorld é um game que os pacientes jogam durante a limpeza dos ferimentos – procedimento altamente doloroso. É simples: os usuários jogam bolas de neves em pinguins. Contudo, tem apresentado resultados significativos. Foi desenvolvido pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos.
A Terapia de Exposição à Realidade Virtual (VRET) tem auxiliado a psiquiatria no tratamento de fobias. Isso porque a técnica promove a abordagem mais direta dos medos e angústias do paciente em um ambiente controlado. Ou seja, em vez de visualizar ou mentalizar os seus medos, pode vivenciar a situação dentro do consultório, um espaço seguro e acolhedor.
Durante a terapia, médicos e psicólogos podem avaliar as respostas do paciente e indicar os melhores tratamentos.
Ansiedade, depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
Outros transtornos mentais em que a Terapia de Exposição à Realidade Virtual (VRET) é útil são ansiedade, depressão, síndrome do pânico e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
No ambiente virtual, os pacientes também experimentam alterações no corpo e na mente parecidas com os sintomas da vida real. Tudo em um cenário controlado e com acompanhamento de especialistas, como psiquiatras e psicólogos.
Um estudo realizado em St George’s Hospital, em Londres, avaliou o uso de VR em pacientes com ansiedade durante internação para procedimentos cirúrgicos. Eles visualizam paisagens tranquilas e ouviam música relaxantes por meio de um fone de ouvido.
Os resultados: 94% ficaram mais relaxados, 80% sentiram menos dor e 73% tiveram menos ansiedade.
Dor fantasma
A realidade virtual na medicina tem apresentado resultados até para tratamento de dor fantasma em pacientes paraplégicos e amputados. Por exemplo, há jogos que estimulam o usuário a mover o membro faltante.
Com isso, auxiliam o cérebro a reconectar as áreas de estímulo, amenizando a dor ou até mesmo a eliminando por determinado período.
2. Fisioterapia
Na fisioterapia, a realidade virtual auxilia na avaliação e reabilitação de pacientes com distúrbios do movimento, do equilíbrio postural e da marcha. Por exemplo, há tecnologias não imersivas que criam exercícios com aprendizado de máquina para personalizar cada atividade às necessidades terapêuticas dos pacientes.
Diversas pesquisas demonstram que a RV reduz tontura e outros sintomas otoneurológicos e melhora o equilíbrio corporal, a capacidade funcional e a qualidade de vida.
3. Reabilitação cognitiva
Há diversas pesquisas que estudam a realidade virtual na reabilitação e desenvolvimento cognitivo de pessoas com distúrbios neuropsiquiátricos e autismo. Neste último, cientistas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, simularam realidades virtuais em que os pacientes interagiam com outras pessoas, como realizar compras no supermercado.
Após o treinamento, oito jovens adultos com autismo sem grande comprometimento do entendimento apresentaram aumentos significativos nas medidas cognitivas sociais da teoria da mente e reconhecimento de emoções e no funcionamento social e ocupacional da vida real.
Atualmente, a universidade oferece um programa de treinamento que ajuda jovens com autismo a trabalharem as suas habilidades sociais.
Por meio da realidade virtual na medicina, é possível ver detalhes do corpo humano e treinar procedimentos.
Estudante, imagine praticar cirurgia em um ambiente virtual? A Universidade de Stanford possui um simulador que permite o treinamento mais completo para o futuro cirurgião.
Para os pesquisadores, um ambiente cirúrgico virtual tridimensional pode permitir um planejamento e ensaio pré-operatório aprimorado. Desse modo, melhora os resultados do paciente, diminui as taxas de complicações e aprimora as habilidades técnicas.
O Stanford Virtual Surgical Environment (VSE) é desenvolvido para procedimentos rinológicos. A tecnologia permite que o cirurgião interaja com reconstruções tridimensionais específicas do paciente de conjuntos de dados de TC de seio nasal usando um dispositivo de interface háptico modificado, acionando um endoscópio virtual.
No Brasil, também há opções de simuladores. Por exemplo, o Eyesi é voltado para treinamento de cirurgia intraocular de catarata e procedimentos vítreo retinianos. Apresenta score de performance e avalia tremor, precisão do movimento e repetitividade, dentre outras análises. Com isso, é uma boa ferramenta para a prática de residentes e a introdução de novas técnicas em cirurgia oftalmológica.
Há também os sistemas cirúrgicos para cirurgia robótica da Vinci, que já estão na quarta geração. A tecnologia realiza cirurgias minimamente invasivas em diferentes procedimentos. Uma de suas ferramentas é um console – inspirado nos simuladores de voo – em que os médicos visualizam as imagens em 3D de alta definição e fazem os movimentos operatórios com as próprias mãos, que são transmitidos para o robô.
Outra aplicação é o treinamento e requalificação de estudantes, residentes e especialistas em atendimento ou dentro do centro cirúrgico. Dessa forma, é possível realizar uma análise etnográfica da atuação do profissional, que fica sozinho durante o procedimento, por meio da captação das imagens por câmera instalada no local.
5. Qualidade de vida para idosos e deficientes físicos
De fato, idosos e deficientes físicos podem ter dificuldade de locomoção. Então, imagine poder vivenciar experiências como andar de bicicleta e mergulhar no mar? Há projetos que desenvolvem estes cenários de maneira tão realista que até mudam a temperatura, luz e direção do vento.
Há também tecnologias que ajudam na redução da depressão em idosos que vivem acamados ou em asilos. Por exemplo, a startup Rendever combina o uso de aparelhos de realidade virtual, software personalizado e um tablet para recriar memórias escolhidas pelos idosos, como a casa da infância.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Realidade virtual na medicina é um assunto que te interessa? Então, acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades.
A digitalização de prontuários médicos é amparada na lei n° 13.787/2018, que dispõe sobre a utilização de sistemas informativos para a guarda, armazenamento e o manuseio das informações do paciente.
Todo o processo deve assegurar a integridade, autenticidade e confidencialidade do documento digital. Para isso, é obrigatória a análise de uma comissão permanente de revisão de prontuários e avaliação de documentos, especificamente criada para essa finalidade.
Outra exigência é utilizar um certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) ou outro padrão legalmente aceito.
O texto também autoriza a eliminação dos documentos após a digitalização.
Como é necessário guardar por no mínimo 20 anos as informações, a adesão ao digital libera espaço na sua clínica e também garante a segurança de dados do paciente. Ainda mais agora com a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em que torna obrigatório o sigilo das informações e autorização para o compartilhamento de dados pessoais.
Para isso, invista em um digitalizador de imagens, como um scanner, ou o próprio smartphone. Em seguida, veja como digitalizar os prontuários médicos em 6 etapas.
1. Organize os prontuários
Antes de começar a capturar as imagens, você e sua equipe precisam organizar os prontuários. O primeiro passo é separar as pastas por ordem alfabética. Em seguida, prepare os documentos: retire grampos e clipes e limpe o papel com cuidado, caso precise.
Lembre-se que os prontuários digitais precisam fornecer todas as informações de forma nítida.
2. Defina o sistema de digitalização de prontuários médicos
Com tudo organizado, escolha qual dispositivo utilizará: scanner ou smartphone. Neste caso, o mais adequado é o scanner, pois oferece alta qualidade da imagem e possibilidade de conversão em diferentes formatos (PNG, JPG, PDF ou TIF).
De fato, o celular pode agilizar todo o processo, desde que tenha uma boa câmera. Porém, pode deixar alguns papéis desfocados e você terá que repetir o processo mais vezes.
3. Configure o scanner
Se optou pelo scanner, você precisará instalar o dispositivo no seu computador, por um cabo USB ou pelo wi-fi. Geralmente, a impressora tem um programa para digitalização, que vem em um CD ou fica disponível no site da empresa.
Outra possibilidade é acessar o “dispositivos e impressoras” pelo painel de controle do seu computador.
Finalizada a digitalização, você pode salvar a imagem em pasta pré-criada.
Entretanto, se escolheu realizar o processo pelo smartphone, há dois caminhos: tirar fotos com a câmera e depois salvar em um local seguro ou baixar um aplicativo de scanner. No app, você também utilizará a câmera, porém a imagem ficará mais nítida e você poderá escolher o formato do arquivo.
4. Confira a qualidade da imagem
Essa etapa é fundamental: verifique se cada imagem capturada está legível antes de prosseguir a digitalização de prontuários médicos. Isso porque o documento pode ficar embaçado, por exemplo. E as chances de isso acontecer aumentam se for utilizado o celular.
Dessa forma, será necessário refazer o processo até garantir a alta qualidade do documento digital.
5. Armazene os prontuários digitais na nuvem
Como já falamos, é essencial garantir a segurança dos dados do paciente no ambiente digital. Para isso, armazene os prontuários na nuvem. Lá, você e sua equipe podem acessar a qualquer momento, em todo lugar, e compartilhar as informações.
Também evita perder os dados caso seu computador quebre, por exemplo, ou que ocupem muito espaço no seu dispositivo.
Atualmente, há diversas opções de armazenamento em nuvem no mercado. Um dos sistemas mais populares hoje em dia é o Google Drive. De fato, ele é bem simples de usar e oferece diversas versões, tanto para pessoas físicas quanto para empresas.
Neste sentido, vale a pena consultar empresas que oferecem opções específicas para médicos, consultórios, clínicas e instituições de saúde.
6. Comece a usar prontuários eletrônicos
Com a digitalização de todos os prontuários do seu consultório, que tal já começar a usar um sistema de prontuário eletrônico? Hoje, a ferramenta é bastante popular e uma das principais em gestão.
Ao reunir as informações do paciente, a tecnologia facilita o acompanhamento por vários especialistas e profissionais da saúde. Além disso, é possível consultar todo o histórico do paciente, como atendimentos, exames, medicamentos e tratamentos realizados de forma rápida e simples.
Aqui, também vale escolher o que garante a segurança e sigilo das informações do paciente.
Acompanhe dicas práticas de gestão do seu negócio no blog da Phelcom.
Os podcasts de medicina estão em alta! Fácil de acessar e consumir, os programas de áudio sob demanda entregam conteúdos relevantes, realizam debates pertinentes e trazem informações que auxiliam os médicos na atualização sobre as novidades da área.
Por tudo isso, o formato tem ganhado cada vez mais adesão devido aos programas especializados e de referência em suas áreas de atuação e que conquistam ouvintes fiéis.
Sem dúvida, vale a pena acompanhar! Então, selecionamos 10 podcasts de medicina para você conhecer e incluir como fonte de informação confiável e rápida no seu dia a dia tão atribulado.
10 podcasts de medicina
Ausculta Cast
AVASCast
Biomedcast
DrauzioCast
#LinhaDeFrente
Maratona da Saúde
Medcast
NEJM This Week
Neurocast
PEBMED
Saúde Digital
Ted Talks Health
1. Ausculta Cast
O Ausculta Cast aborda os principais temas da medicina atual, com alta qualidade técnica e variedade de especialidades. Na programação, revisões clínicas, entrevistas, artigos científicos, relatos de casos e informações sobre eventos na área da saúde.
É apresentado e produzido pelos estudantes de medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Nicolas Najar e Faissal Hajar.
2. AVACast
O AVACast é produzido e distribuído pelo AVAS21, um programa de inserção da tecnologia no ensino na área de saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Atualmente, o principal conteúdo produzido é sobre a pandemia de Covid-19. Com a participação de acadêmicos, professores e jornalistas, o programa fomenta discussões importantes sobre a doença, baseadas em dados científicos.
O podcast semanal Biomedcast trata de assuntos relacionados à biomedicina, ciência e saúde. Oferece conteúdo de boa qualidade com o objetivo de orientar os ouvintes e disseminar o conhecimento científico e a biomedicina por meio da internet.
Hoje, já disponibiliza mais de 100 episódios em que compartilham informações, opiniões, reflexões, conhecimento e cultura para desenvolver e melhorar a atuação do biomédico e das ciências da saúde.
A abordagem dos assuntos é bem leve e lúdica, o que torna o programa agradável de escutar. Além disso, é uma boa ideia para acompanhar as últimas novidades no segmento.
4. DrauzioCast
O DrauzioCast é um dos podcasts de medicina mais populares. Comandado pelo oncologista Drauzio Varella, aborda diversos assuntos de forma didática e leve, desde AIDS até a importância de lavar as mãos. Desse modo, até os pacientes conseguem acompanhar.
Além disso, faz comentários sobre os temas em alta e produz episódios curtos, de até 1 minuto.
5. #LinhaDeFrente
O #LinhaDeFrente é um programa voltado aos médicos sobre a pandemia do novo coronavírus. É produzido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
O podcast conta com a participação de diversos especialistas e convidados que discutem um novo tema sobre a doença a cada episódio.
6. Maratona da Saúde
Esse podcast faz parte do Projeto Solidário Maratona da Saúde e busca aprofundar o conhecimento das doenças sem cura e acelerar a descoberta de terapêuticas mais eficazes.
Para isso, traz conteúdos completos por meio de entrevistas com grandes médicos do país sobre diferentes especialidades. Além disso, alguns episódios debates algumas doenças e casos específicos.
O MedCast é um dos podcasts de medicina mais antigos do Brasil e também um dos mais populares – há episódios com 11 mil ouvintes. Inclusive, possui premiações e já foi destaque em publicações de educação médica e de tecnologia na área de saúde.
Já são mais de 90 episódios direcionados exclusivamente para médicos e estudantes de medicina. Dentre os temas mais frequentes, estão ética médica, casos clínicos; desenvolvimento de carreira; entrevistas com médicos de referência e inteligência financeira.
É desenvolvido pelo Núcleo MD Educação Médica e tem como responsáveis os médicos Daniel Coriolano e Roberto Maranhão.
8. NEJM This Week
O NEJM This Week é o podcast do popular jornal NEJM. Nele, trazem o resumo da semana dos textos publicados no periódico sobre pesquisas médicas, análises e perspectivas.
É uma ótima forma de se atualizar com as principais novidades da medicina mundial.
9. Neurocast SBN
O objetivo do Neurocast SBN é difundir dados, evidências e informações que contribuam para a prática clínica da classe médica, especialmente os neurocirurgiões. Por isso, é mais técnico. É produzido pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN).
É uma ótima fonte de informação e educação para profissionais da área e já tem disponível vários episódios. Conta ainda com a participação de vários especialistas da SBN, trazendo entrevistas, opiniões sobre temas da profissão, tratamentos, literaturas e opiniões sobre assuntos controversos.
10. PEBMED
Um dos podcasts de medicina que vem crescendo bastante é o produzido pelo portal PEBMED. Já são mais de 200 episódios trazendo os estudos mais relevantes da área, condutas médicas, entrevistas com especialistas etc.
Uma das séries do programa é o Check-up Semanal, em que o editor-chefe do portal, professor e cardiologista Ronaldo Gismondi comenta os assuntos mais relevantes da semana.
11. Saúde Digital
O programa Saúde Digital busca apresentar novas tecnologias e inovações que melhoram a vida de médicos e pacientes e que têm transformado o setor.
O objetivo do podcast é informar e inspirar os profissionais a aderirem aos principais avanços da tecnologia da melhor maneira possível.
12. Ted Talks Health
O já conhecido Ted Talks tem um podcast voltado para a área de saúde, o Ted Talks Health. E o programa tem a mesma proposta: levar especialistas para falar sobre variados assuntos, desde hábitos diários inteligentes até a novas descobertas médicas. Sempre de forma didática e leve.
É voltado para médicos, profissionais da saúde e paciente que buscam ampliar o conhecimento e ter uma vida mais saudável.
Conclusão
De fato, existem dezenas de podcasts de medicina de qualidade, em diferentes streamings, que valem a pena acompanhar. Neste post, indicamos 10. Mas uma rápida pesquisa já pode revelar ainda mais opções interessantes para sua área médica.
Gostou das dicas? Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades da área.
Atualmente, parte dos exames oftalmológicos podem ser feitos de duas maneiras: com midríase ou não midriático.
A dilatação da pupila ainda é o processo mais adotado devido à visualização completa da estrutura dos olhos. Porém, as avaliações não midriáticas vem ganhando cada vez mais espaço por oferecer alta qualidade da imagem, conforto ao paciente, redução de custos, aumento da produtividade e, consequentemente, maior rentabilidade ao consultório.
Dessa forma, qual método você deve escolher? De fato, nem todos os exames podem ser realizados sem a dilatação da pupila. O não midriático é uma opção para retinografias e fundoscopia, por exemplo.
Em seguida, veja quais são as vantagens da midríase e do não midriático na execução do exame oftalmológico.
Exame oftalmológico: midríase
Para enxergar toda a estrutura dos olhos, usamos colírios anticolinérgicos e/ou alfa-adrenérgicos para dilatar a pupila. O primeiro engloba a atropina, tropicamida e ciclopentolato. Já o alfa-adrenérgico trata-se de fenilefrina. Pode-se aplicá-los separadamente ou de modo combinado.
Cada colírio tem características próprias, como início do tempo de ação, período de duração, sintomas e reações. Os efeitos mais comuns apresentados são visão turva, ofuscamento e sensibilidade à luz durante a ação do produto.
De fato, a midríase é bastante seguro ao paciente. Porém, em poucos casos, podem ocorrer reações como alergia ao colírio, tontura ou mal-estar. E, em raríssimas situações, complicações mais graves, como crise de glaucoma agudo, principalmente em pacientes com o ângulo da câmara anterior estreito, geralmente relacionado ao alto grau de miopia (a partir de seis graus).
Dilatar a pupila também traz algumas desvantagens ao médico e paciente, ainda mais em meio à atual pandemia. Por exemplo, menor número de atendimento diário devido à limitação de pessoas na sala de espera, necessidade de acompanhante e desconforto ao paciente.
Colírios anticolinérgicos
Os colírios anticolinérgicos realizam a dilatação da pupila ao relaxar os músculos responsáveis pela contração dessa estrutura. Além disso, também paralisam momentaneamente o reflexo da acomodação.
A tropicamida é o mais utilizado em consultórios oftalmológicos. Isso por causa de dois fatores: o tempo de duração é menor, entre duas e seis horas, e o início de ação é mais rápido, entre 10 e 20 minutos. Se combinado com fenilefrina, dilata ainda mais.
Já o ciclopentolato bloqueia a ação do esfíncter da íris e do músculo ciliar e é bastante eficaz no cálculo do grau do paciente, em exames de fundo de olho e no mapeamento da retina. Também tem uso terapêutico contra uveítes. Faz a dilatação da pupila entre 20 e 30 minutos e tem duração prolongada, de 12 a 24 horas.
A atropina inicia entre 20 e 30 minutos, mas a dilatação dura por um longo período. Isso porque a degradação é lenta e os efeitos, como visão embaçada, podem durar de três a 14 dias.
Desse modo, é adotada em alguns tratamentos de estrabismo, quando provoca visão turva no olho em boas condições para estimular o olho desviado. Outras finalidades são no tratamento de inflamações oculares e no combate à progressão da miopia, com aplicações de doses muito baixas.
Colírios alfa-adrenérgicos
Os colírios alfa-adrenérgicos provocam a dilatação da pupila ao estimular a contração dos músculos dos olhos. Neste agente, está a fenilefrina, que tem ação direta nos receptores alfa-adrenérgicos e deixa a pupila mais dilatada em comparação aos colírios anticolinérgicos. Também apresenta início rápido, em torno de 10 minutos, e duração entre duas e quatro horas.
É mais empregado para exames de fundo de olho ou mapeamento da retina e em cirurgias oculares, como a de catarata. Se combinado com tropicamida, dilata ainda mais.
Exame oftalmológico: não-midriático
Smartdevice Phelcom Eyer captura imagens de fundo do olho em alta qualidade e permite envio para a plataforma on-line Eyer Cloud.
Os exames não midriáticos também permitem uma ótima visualização do fundo do olho, mas sem a necessidade de dilatar a pupila. Com isso, são mais rápidos de fazer. São indicados para retinografias e fundoscopia.
Desse modo, é possível aumentar o número de atendimentos diários, já que elimina o tempo de espera para o colírio agir e o tempo do exame, diminui o período de atendimento e a necessidade de acompanhante para o paciente.
Sem falar no maior conforto do paciente por não dilatar a pupila, passar menos tempo no consultório e precisar arranjar companhia – ainda mais com a atual pandemia.
Outra vantagem do exame oftalmológico não midriático é reduzir custos com colírios anestésicos no consultório, que é mais caro em relação ao produto sem anestésico.
A retirada da midríase de alguns exames também elimina o risco de complicações, mesmo sendo raríssimas.
Hoje em dia, demonstrar domínio na sua especialidade é essencial para construir autoridade no mercado e, assim, atrair mais pacientes, fidelizar os já existentes e, consequentemente, aumentar a rentabilidade do seu negócio.
Mas, como fazer isso na prática? Com estratégias de marketing pessoal para médicos. De fato, existem diversas ferramentas que auxiliam no fortalecimento da sua imagem profissional. Dentre as principais, estão as redes sociais, a mídia e o blog.
De fato, o seu público – e o de todo mundo – está nas redes sociais. Dessa forma, a sua marca pessoal também precisa estar lá. Com o fácil acesso à informação, a mídia e o blog também são ótimos aliados para dar credibilidade ao seu trabalho.
Por isso, conheça mais sobre essas três ferramentas e como utilizá-las no seu marketing pessoal.
1. Redes sociais
Sem dúvida, no marketing pessoal para médicos, as redes sociais são ótimos canais de construção de autoridade e aquisição de clientes.
Provavelmente, você já utiliza alguma plataforma para manter contato com familiares e amigos, além de entretenimento. Agora, você pode transformar o seu perfil em página ou criar uma para interagir com seus pacientes.
Facebook, YouTube, Instagram, LinkedIn, Twitter e TikTok são as mais populares no momento. Para você ter uma ideia, de acordo com a empresa Resultados Digitais, referência em marketing digital, as plataformas que os brasileiros mais usam são:
Facebook – 130 milhões;
YouTube – 105 milhões mensais;
Instagram – 95 milhões;
LinkedIn – 46 milhões;
Twitter – 16,6 milhões;
TikTok – 16,5 milhões (dados não oficiais, pois a empresa ainda não divulgou o número de brasileiros inscritos).
Afinal, tenho que estar presente em todas?
Com certeza, não. Você precisa escolher a que faz mais sentido ao seu negócio. Para isso, o ideal é consultar um especialista na área. Além de orientar quais plataformas aderir, ele ajudará a definir a estratégia de conteúdo, como quais assuntos e como abordar; formato (texto, vídeo, áudio, infográfico etc); frequência, datas e horários de postagens, dentre outras ações.
Com milhões de inscritos e milhares de criadores de conteúdo digitais, é imprescindível ter uma estratégia bem clara e criativa para chamar a atenção do seu público.
A seguir, veja algumas dicas de conteúdo que você pode abordar:
Procedimentos e exames efetuados;
Participação em palestras, congressos e ações sociais, dentre outros;
Condições de saúde e dicas de autocuidado;
Notícias e novidades da área;
Fale bastante sobre a sua especialidade, como doenças, sintomas, prevenção, tratamentos e cuidados. Desse modo, você demonstra o quanto domina o assunto;
Conte sua história para estreitar o laço com seu paciente. Você pode falar como chegou onde está, porque decidiu fazer medicina, contar sobre sua família, falar mais sobre você etc;
Mostre a rotina diária da sua clínica, como funcionários, equipamentos, atividades, dentre outros. Isso desperta curiosidade e aproxima as pessoas.
2. Blog
Quantas vezes você ouviu de seus pacientes: “pesquisei os sintomas no Google e posso estar com algumas dessas doenças aqui”? A busca pelo Dr. Google já se tornou um verdadeiro hábito na vida das pessoas.
De acordo com o levantamento do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 40,9% dos brasileiros realizam autodiagnóstico pela internet.
Mais do que isso, a recomendação para o diagnóstico principal era muitas vezes inadequada, até aconselhando o autocuidado em casa, em vez de buscar ajuda médica.
Por isso, oferecer informações verdadeiras e fáceis de entender vale ouro e ajuda bastante a construir sua autoridade no meio. Dessa maneira, você pode investir em uma ótima ferramenta de marketing pessoal para médicos: criar um blog. Por lá, você pode escrever artigos sobre a sua especialidade e compartilhar nas suas redes sociais. Inclusive, essa ferramenta pode estar dentro do seu site.
Aqui também vale a pena consultar um especialista na área para indicar os melhores conteúdos, abordagens, como escrever para ser ranqueado no Google, formatos e frequência de postagens, dentre outros.
Escrever leva tempo e sabemos que esse artigo é luxo para médicos. Então, você também pode contar com redatores especialistas em conteúdo médico.
3. Assessoria de imprensa
De fato, quem é citado positivamente na imprensa ganha, automaticamente, mais credibilidade. Por isso, é fundamental ter uma boa relação com a mídia. Mais do que isso, tornar-se fonte para entrevistas relacionadas aos assuntos da sua especialidade. Com essa ferramenta de marketing pessoal para médicos, você ganha mais autoridade.
Mais uma vez, um profissional especializado conseguirá definir as estratégias mais eficientes para você aparecer na mídia. Por exemplo, o assessor de imprensa consegue abrir mais espaço nos principais veículos de comunicação e definir, junto com você, os melhores assuntos a serem abordados.
Com mais visibilidade, também há o outro lado da moeda. Você poderá ser alvo de possíveis críticas e associação a fake News, por exemplo. Então, é preciso ficar atento ao que dizem de você na mídia e nas redes sociais.
Código de Ética Médica
Para usar corretamente essas três ferramentas, é imprescindível seguir as determinações do Código de Ética Médica. Por exemplo, é proibido:
Permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio de comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade;
Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão competente.
Há também a Resolução CFM Nº 1.974/2011, que regula todos os anúncios e peças de divulgação de informações que fazem referência aos médicos e clínicas em qualquer meio de comunicação.
Desse modo, impõe algumas normas obrigatórias para os anúncios veiculados na área da saúde, como a proibição de publicar imagens do “antes e depois” de procedimentos e de divulgar nas mídias sociais selfie, imagens e/ou áudios que caracterizem sensacionalismo, autopromoção ou concorrência desleal.
Conheça todas as regras do Código de Ética Médico e da Resolução CFM Nº 1.974/2011 sobre marketing médico neste artigo que preparamos.
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