De fato, os exames de vista na volta às aulas são fundamentais para a saúde dos olhos dos pequenos. Saiba mais neste post.
Fim de férias escolares e início do novo ano letivo. Além da compra de materiais escolares e uniformes, os pais também precisam ficar atentos a outro detalhe: a saúde dos olhos das crianças.
Segundo um levantamento recente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), 20% das crianças com até 10 anos sofrem com algum distúrbio de visão. Ainda de acordo com a instituição, isso ocorre principalmente devido a erros de refração no olho, como miopia, hipermetropia e astigmatismo.
Com toda a certeza, esses problemas prejudicam o aprendizado dos pequenos. Por isso, a hora é agora: veja neste post a importância de realizar exames de vista na volta às aulas, as principais doenças oculares que afetam os pequenos e como se prevenir.
Check-up oftalmológico
Em primeiro lugar, o ideal é visitar o oftalmopediatra ao menos uma vez por ano. Geralmente, os exames de vista realizados na consulta de rotina incluem:
Exames de refração: avaliação da acuidade visual e grau dos óculos, se houver necessidade;
Análise externa dos olhos e pupila;
Teste de motilidade ocular: verificação do movimento e alinhamento dos olhos.
Caso a criança apresente indícios de outros problemas de visão, o especialista pode solicitar exames complementares.
Foto: Portal da Oftalmologia
Principais doenças
Em seguida, conheça as alterações na visão mais comuns na infância:
Miopia
A miopia é um erro de refração que nos impede de enxergar com nitidez algo que está mais distante. Porém, não dificulta a visão de perto. Esse erro impossibilita que a luz que entra pelos olhos chegue até a retina, onde a imagem é focada. Isso ocorre porque o globo ocular é mais extenso. Por isso, a imagem se forma antes da retina, e não sobre ela, enviando ao cérebro a informação errada.
O distúrbio, se não for hereditário, desenvolve-se geralmente na época escolar.
Aliás, a miopia é considerada a doença do século pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Dentre os principais fatores de risco, está o uso de celulares e computadores por mais de seis horas por dia pelas crianças e adolescentes.
Hipermetropia
A hipermetropia é o contrário: não afeta a visão de longe, mas dificulta a de perto. Não conseguimos enxergar com nitidez porque a imagem se forma só depois da retina. E por que isso acontece? O globo ocular é um pouco mais achatado ou a córnea é mais plana. Por causa disso, o cérebro tem dificuldade em processar corretamente a imagem enviada.
Como os olhos das crianças já são menores, essa doença é comum na infância. Porém, pode sumir ao chegar na fase adulta.
Astigmatismo
Na miopia, não conseguimos focar no objeto distante. Na hipermetropia, no objeto próximo. E no astigmatismo? Aqui, nós enxergamos distorcido e embaçado tanto de longe quanto de perto.
Esse erro de refração afeta a córnea e/ou a lente, que deixam de ser simétricas. Ou seja, a curvatura da córnea é ovalada e não côncava, como deveria ser.
Estrabismo
Popularmente conhecido como vesgueira, o estrabismo se caracteriza pelo desequilíbrio na função dos músculos oculares. Isso gera o desalinhamento dos olhos.
Sintomas
Cada doença pode apresentar sintomas diferentes, mas é possível identificar os indícios de problemas na visão quando a criança:
Aperta ou esfrega os olhos constantemente;
Apresenta irritação nos olhos, como vermelhidão ou lacrimação;
Pisca muito;
Franze a testa para focar objetos distantes;
Aperta os olhos para enxergar de perto;
Queixa-se de dores de cabeça, tonturas e náuseas;
Apresenta alta sensibilidade à luz.
Conclusão
Por fim, você viu a importância de fazer exames de vista na volta às aulas. Busque fazer o check-up anual nessa época para garantir que possíveis problemas na visão não afetem o aprendizado dos pequenos.
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Você sabia que os exames de olhos podem te mostrar problemas em outra parte do corpo? Veja como neste post.
Os olhos são o espelho da alma, já diz a popular frase. Quando a empregamos na área da saúde, talvez possamos adaptá-la um pouco para “os olhos são o espelho do corpo”. Isso porque várias doenças que afetam o nosso organismo se manifestam também pelos olhos. E, em muitos casos, os primeiros sintomas aparecem justamente nesta região.
Mas, às vezes, a doença não apresenta nenhum sinal externo. Quando isso ocorre, os exames dos olhos conseguem detectar indícios de comportamentos anormais no organismo. Por exemplo, o mapeamento de retina e a fundoscopia (popularmente conhecida como exame de fundo de olho) podem detectar doenças infecciosas, crônicas, vasculares, neurológicas, hematológicas, reumáticas e, claro, também dos olhos.
Isso é possível porque essas doenças alteram os vasos sanguíneos e/ou as artérias do globo ocular. Consequentemente, provocam lesões que, por sua vez, serão constatadas por meio desses exames.
Conheça neste post quais são as principais doenças e como elas podem ser identificadas por meio de exames de olhos.
Diabetes
A alta concentração de glicose nos diabéticos pode afetar os vasos sanguíneos dos olhos, rompendo-os, provocando assim o vazamento de fluido na retina. Isto causa a retinopatia diabética, uma das complicações mais comuns da doença.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), 40% dos portadores da doença apresentam alterações oftalmológicas. Vista embaçada e distorcida é um dos principais sintomas.
Se não tratada, essa doença pode evoluir para glaucoma neovascular e catarata.
Câncer de pele
Os exames de olhos podem revelar câncer de pele ao notar pequenas pintas no interior do globo ocular. Outro sinal é o surgimento de manchas frequentes nesse órgão.
Aliás, 10% dos tumores de pele tipo carcinoma basocelular – o mais frequente – aparece na região dos olhos, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Aneurisma cerebral
O exame oftalmológico pode diagnosticar alguns indícios de aneurisma cerebral, como o aumento da pressão dentro do cérebro, inchaço do nervo óptico e hemorragia na retina. O diagnóstico final é realizado por um especialista da área, com a ajuda de exames complementares.
Alguns dos sintomas afetam os olhos, como perda de acuidade visual e de campo de visão, visão embaçada, dor no local, pálpebras caídas e mudança na dilatação da pupila.
A hemorragia no cérebro causada pelo aneurisma também pode gerar estrabismo.
Hipertensão
Além de levar à obstrução dos vasos da retina, as complicações da hipertensão arterial podem acarretar em retinopatia hipertensiva. A doença provoca uma lesão vascular na retina, ocorrendo a perda de visão.
A hipertensão arterial muito alta é um fator de risco para o desenvolvimento de outras doenças, como retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e glaucoma.
Aids
A Aids pode atingir diversas regiões dos olhos, desde a pálpebra até a retina, e causar doenças e infecções no local. Isso acontece porque o vírus HIV ataca as células de defesa do organismo, baixando a imunidade e tornando-o mais vulnerável ao surgimento de problemas de saúde.
Dentre as principais doenças causadas pela Aids nos olhos estão a microangiopatias (lesões nos vasos sanguíneos), deslocamento de retina, retinite por CMV, infecção ocular pelo vírus varicela zoster, toxoplasmose ocular, sarcoma de Karposi e uveítes (inflamação nos olhos).
Conclusão
Por fim, o diagnóstico de várias doenças que atingem o organismo pode ser feito por meio de exames de olhos, como o mapeamento da retina e o exame de fundo de olho.
Alguns distúrbios são identificados através desses exames antes mesmo do surgimento dos sintomas. Já outros, manifestam os primeiros sinais justamente na região dos olhos. Neste último caso, isso facilita o tratamento, principalmente na fase inicial, e aumenta as chances de cura.
Fique atento: ao sinal de qualquer sintoma, procure um especialista.
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Sem dúvida, é essencial receber o diagnóstico precoce de qualquer tipo de doença. Dessa forma, as chances de sucesso no tratamento são bem maiores. Portanto, conheça mais neste post.
Você enxerga normalmente. Nenhuma mudança em sua visão que indique algum problema. Nada incomoda seus olhos. Por isso, nem lembra da última vez que foi ao oftalmologista. Certo?
Mas a falta de sintomas não garante que a saúde dos seus olhos esteja ok. Você sabia que doenças como glaucoma e retinopatia diabética são assintomáticas na fase inicial? Os indícios destes problemas só aparecem no estágio avançado e, na maioria dos casos, após surgirem sequelas graves e irreversíveis.
Por esse motivo, é essencial fazer o check-up regular com o médico especialista. Qualquer sinal de distúrbio já pode ser detectado no início.
Ainda não está convencido da importância de manter essa rotina? Veja neste post como o diagnóstico precoce de doenças da visão aumenta as chances de sucesso do tratamento, como tornar a evolução mais lenta ou até conseguir a cura.
Principais doenças da visão
Retinopatia diabética
O que é
Algumas doenças sistêmicas, como diabetes e hipertensão arterial, podem provocar lesões que afetam os vasos sanguíneos da retina, causando a retinopatia. A retinopatia diabética ocorre quando as concentrações de glicose estão muito altas e acabam afetando os vasos dos olhos.
Imagem: revista Oftalpro
Estatística
75% dos diabéticos devem desenvolver retinopatia diabética (Fonte: Conselho Brasileiro de Oftalmologia – CBO).
Quando diagnosticada no estágio inicial
É possível impedir ou retardar a progressão da doença e, em alguns casos, até restaurar parte da visão perdida. A doença não tem cura. Mas, atenção: não há sintomas na fase inicial. Por isso, é essencial controlar o nível de glicose no sangue e a pressão sanguínea de acordo com as orientações do médico.
Quando diagnosticada no estágio avançado
Novos vasos sanguíneos (conhecidos como neovasos) surgem na superfície da retina. São frágeis e, ao romper, liberam sangue que provoca a perda severa da visão ou até mesmo a cegueira.
Outras complicações que podem aparecer são edema macular diabético, hemorragia vítrea, deslocamento da retina e glaucoma neovascular. Todas elas podem levar à cegueira.
Glaucoma
O que é
É o aumento de pressão dentro do olho, que comprime os vasos sanguíneos e danifica o nervo óptico, levando à perda da visão lateral do olho e, gradualmente, à cegueira.
Comparativo entre olho saudável e com glaucoma
Estatística
Estimativa de 1,2 milhão de portadores no Brasil (Fonte: Conselho Brasileiro de Oftalmologia – CBO).
Quando diagnosticado no estágio inicial
Não há cura, mas pode evitar ou até adiar a evolução do distúrbio. Atenção: assim como na retinopatia diabética, a doença é assintomática no começo.
Quando diagnosticado no estágio avançado
A perda da visão é gradual e lenta, mais periférica do que central, por isso a pessoa continua enxergando até o quadro evoluir totalmente para cegueira. Pode ter dor nos olhos e vermelhidão, devido à inflamação.
Catarata
O que é
A doença é uma lesão ocular que deixa o cristalino opaco e torna a visão turva, como se existisse uma névoa diante dos olhos.
Comparativo entre um olho saudável e com catarata.
Estatística
– 17% das pessoas com até 65 anos e 47% dos que têm entre 65 a 74 anos tem catarata (Fonte: Sociedade Brasileira de Oftalmologia – SBO).
– Responsável por 48% dos casos de cegueira no Brasil (Fonte: Sociedade Brasileira de Oftalmologia – SBO).
Quando diagnosticado no estágio inicial
No começo, os sintomas são visão embaçada, como se tivesse uma névoa perante dos olhos, e a perda gradativa de visão. A doença tem cura na maioria dos casos, por meio de tratamentos e cirurgias. Quanto mais cedo o diagnóstico, menor a perda de visão.
Quando diagnosticada no estágio avançado
Ocorre a perda de visão cada vez mais severa. Alguns dos sintomas são: visão dupla; visão com brilho de lâmpadas ou do sol; dificuldade de dirigir à noite devido ao brilho dos faróis; mudanças frequentes na prescrição de óculos; melhoria da visão de perto que, em seguida, fica pior; perda de boa parte da visão, enxergando apenas vultos; e cegueira.
DMRI
O que é
A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) ocorre quando as células fotorreceptoras na mácula da retina são degeneradas. Em seguida, acontece a perda da visão central.
DMRI afeta a visão central.
Estatística
2,9 milhões de brasileiros sofrem com DMRI (Fonte: Conselho Brasileiro de Oftalmologia – CBO).
Quando diagnosticada no estágio inicial
No começo, ocorre a redução do contraste. A sensação é que está faltando luz. Consequentemente, há dificuldade de ler e escrever.
Não tem cura, mas há tratamentos que evitam a evolução da doença.
Quando diagnosticada no estágio avançado
As linhas tornam-se deformadas, as imagens ficam embaçadas e amareladas e uma mancha vai crescendo no campo visual central. Não há perda da visão total, pois afeta apenas a visão central e não a periférica.
Falta de diagnóstico precoce de doenças da visão
Você sabia que 50 milhões de brasileiros nunca foram ao oftalmologista, de acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Glaucoma? É impressionante! A falta de acesso à saúde, principalmente nos interiores do país e entre pessoas de baixa renda, é um dos principais motivos para esse número alarmante.
Sem dúvida, a democratização da saúde, com boa estrutura e acesso facilitado à exames, tratamentos e médicos, é uma realidade ainda distante no país. Mas, há iniciativas que contribuirão com a mudança desse cenário. Por exemplo, é o caso de um aparelho portátil que, acoplado a um celular, permitirá a realização de exames de retina com o envio dos dados, automaticamente e online, para análise de um oftalmologista em qualquer lugar do mundo.
Além disso, há outros fatores que também influenciam na falta de diagnóstico precoce de doenças da visão. Em seguida, veja alguns:
Não manter uma rotina de consultas regulares ao oftalmologista;
Negligência dos sintomas e procura de ajuda quando a doença já está em estágio avançado;
Falta de informação sobre a saúde dos olhos;
Medo do diagnóstico e/ou do tratamento;
Demora ou falta de acesso à saúde, como consultas, exames, medicamentos, tratamentos, dentre outros.
Conclusão
Agora, você sabe que o diagnóstico precoce de doenças da visão é fundamental para a saúde dos seus olhos. Por isso, você viu a diferença da evolução dos principais distúrbios quando descobertos na fase inicial e já em estágio avançado. Quando detectado no começo, é possível impedir, retardar e ou até curar o problema com o tratamento certo.
Cuide da sua visão. Cuide de você. Mantenha em dia a visita ao oftalmologista e faça exames regularmente.
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Sim, celular pode causar problemas de visão. Veja os motivos neste post.
Você já parou para contar quantas horas passa por dia no celular? De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa Statista, o brasileiro ficava em média quatro horas e 48 minutos utilizando o aparelho em 2016. Na época, foi a média mais alta do mundo. E, se ainda esse número dobrou em relação há dois anos antes, imagina quanto tempo passamos navegando por ele hoje.
É fato que atualmente vivenciamos a “era das telas”. Estamos sempre em frente a uma tela, seja a do smartphone, do computador ou da televisão. E, claro, isso já está gerando consequências para a saúde. Principalmente para a dos olhos.
Visão turva, cansaço ocular e até a necessidade de óculos de grau são alguns dos problemas que tiveram aumentos significativos nos últimos anos. Coincidência? Especialistas da área dizem que não.
Neste post você verá como o uso em excesso do celular pode causar problemas de visão, quais são as principais disfunções e dicas para prevenir-se.
O que acontece
O que afeta os olhos é a luz azul da tela do celular. A exposição frequente à radiação por fototoxicidade gera efeitos que vão se acumulando nas células da retina, danificando-a. Nos casos mais graves, pode ocasionar a degeneração da mácula, responsável pela visão central.
Outra situação é que piscamos menos devido à força que a visão faz para focar – esse movimento é inconsciente. Neste caso, ocorre a falta de lacrimação, o que prejudica a saúde dos olhos.
Problemas de visão
Olhos cansados, secos e irritados são os sintomas mais comuns do uso abusivo do celular. Mas, ainda há problemas maiores que podem ocorrer. Confira:
Falsa miopia
Quando os olhos não conseguem focar à distância por alguns instantes é chamado de falsa miopia. Na verdade, é a visão que ficou embaçada por causa do esforço maior que fizemos para manter o foco da visão por um período prolongado.
Dor de cabeça
Assim como os olhos, a cabeça e a mente também podem sofrer com dores, cansaço e fadiga. Portanto, é o mesmo problema: grande esforço para manter o foco da visão por um longo tempo em frente a uma tela pequena e com imagem reduzida.
Neste caso, é só deixar o celular de lado e descansar para melhorar os sintomas.
Cegueira temporária
Esse problema ocorre quando o cérebro demora um pouco para acostumar os olhos à claridade. Pois, quando dormimos, a nossa visão se adapta ao escuro. E, na hora que acordamos, já pegamos o celular.
E o que acontece? Não conseguimos manter os dois olhos abertos juntos. Então deixamos um aberto e outro fechado. E é nesse momento que o cérebro entende que o olho fechado é cego e demora um pouco mais para se adaptar à luz.
Degeneração macular
Com toda a certeza, um dos problemas mais sérios que o uso excessivo do celular pode causar. Uma pesquisa recente realizada pela Universidade de Toledo, em Ohio, nos Estados Unidos, aponta que a luz azul das telas torna algumas moléculas do olho tóxicas, desgastando o globo ocular e gerando a degeneração macular. No longo prazo, pode gerar cegueira.
Previna-se
Em seguida, veja algumas atitudes simples que podem ajudar a manter a visão saudável:
Pisque muito;
Adeque o brilho;
Ajuste o contraste;
Diminua o reflexo;
Use o filtro de luz azul;
Faça pausas regulares;
Nos intervalos, faça o exercício de focar em objetos que estão distantes. Isso relaxa a musculatura;
Limpe a tela;
Mantenha uma distância boa da tela em que não force a visão.
Conclusão
De fato, os estudos demonstram que estamos cada vez mais conectados pelo celular. Aliás, a tendência é aumentar ainda mais o tempo que passamos respondendo mensagens, curtindo fotos nas redes sociais e assistindo vídeos, dentre outras coisas, pelo aparelho.
Mas, você viu que o uso excessivo do celular pode causar problemas de visão. Portanto, a palavra-chave aqui é moderação para garantir a saúde dos seus olhos não só neste momento, mas também no futuro.
Saúde dos olhos é um dos temas preferidos aqui no blog da Phelcom Technologies. Acompanhe e esteja por dentro das principais novidades e temas da área.
Quer conhecer as principais causas de doenças da retina? Veja neste post.
A visão é um dos cinco sentidos mais importantes para o ser humano. Os olhos captam a imagem e a retina – fina camada de tecido localizada na parte de trás do olho – a registra, decodifica e envia ao cérebro. A imagem é reconhecida e interpretada. Pronto! A mágica está feita: você enxerga.
Na verdade, não é bem magia: a “culpa” de tudo isso é das milhões de células fotorreceptoras que compõem a retina. São elas que fazem a tradução das ondas luminosas em imagens e, por meio de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico, o cérebro recebe tudo pronto.
É claro o papel fundamental da retina na visão. Por isso, é essencial cuidar muito bem dos olhos, ficar atento a qualquer anormalidade que surgir e, se diagnosticado com alguma doença que afeta essa região, seguir o tratamento certinho.
Mas, prevenir é melhor que remediar! Conheça neste post as 6 principais causas de doenças da retina e o que você deve fazer agora para evitar o problema.
Doenças da retina: quais são
Mas, primeiro, vamos conhecer brevemente as doenças mais comuns que afetam a retina. Veja:
Degeneração macular relacionada à idade (DMRI);
Descolamento de retina;
Retinopatia diabética;
Retinopatia hipertensiva;
Retinopatia miópica;
Doenças reumáticas como lúpus e artrite reumatoide;
Infecções como toxoplasmose, tuberculose, herpes e rubéola;
Tumores intra-oculares como retinoblastoma e melanoma de coroide.
Principais causas
1. Obstrução dos vasos e/ou artérias
Infelizmente, a obstrução é comum e acontece em portadores de diabetes, hipertensão arterial ou doenças do sangue. O entupimento dos vasos da retina causa hemorragia e, imediatamente, diminui a capacidade de enxergar com nitidez. Com o tempo, o quadro pode gerar doenças graves, como glaucoma neovascular e edema macular.
Já na obstrução da artéria, a circulação do olho é interrompida e a pessoa também tem perda rápida da visão. Veja como ocorre na imagem abaixo:
Um coágulo entope a artéria nutridora da retina, provocando a perda de visão.
2. Diabetes
Com toda a certeza, uma das principais causas de doenças da retina é a diabetes. E aproximadamente 40% dos portadores sofrem com doenças que afetam a visão, de acordo com estudo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
A retinopatia diabética ocorre quando as concentrações de glicose estão muito altas e afetam os vasos sanguíneos dos olhos. Eles se rompem, provocando o vazamento de fluido na retina. Isto causa a visão embaçada e distorcida. O infográfico abaixo explica como ocorre a doença:
Fonte – revista Saúde
Se não tratada, essa doença pode evoluir para o glaucoma neovascular. A sua principal característica é o aumento de pressão dentro do olho, que comprime os vasos sanguíneos e danifica o nervo ótico, levando à perda da visão lateral do olho e, gradualmente, à cegueira.
Outra complicação da retinopatia diabética é a catarata. A doença é uma lesão ocular que deixa o cristalino opaco e torna a visão turva, como se existisse uma névoa diante dos olhos.
Se você é diabético, é obrigatório dar uma atenção especial à saúde dos seus olhos.
3. Hipertensão arterial
Além de levar à obstrução dos vasos da retina, as complicações da hipertensão arterial podem acarretar a retinopatia hipertensiva. Isso porque a doença provoca uma lesão vascular na retina, ocorrendo à perda de visão.
A hipertensão arterial muito alta é um fator de risco para o desenvolvimento de outras doenças, como retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e glaucoma.
Se você é hipertenso, previne-se de doenças oculares: consulte regularmente o médico especialista.
4. Sol em excesso
Sabia que a exposição exagerada aos raios solares pode até queimar a retina? Isso é muito sério. Por exemplo, após um dia todo na praia ou na piscina, os olhos vermelhos e irritados significam que houve uma queimadura de sol igual à da pele!
Então, proteja-se muito bem: utilize chapéus com abas largas e óculos escuros – precisa ter proteção contra raios UVA e UVB. Ficou com os olhos vermelhos? Portanto, use colírio ou soro fisiológico para reduzir a irritação.
5. Envelhecimento
De fato, idosos e pessoas mais velhas tem mais chances de desenvolverem doenças da retina, como catarata e Degeneração macular relacionada à idade (DMRI).
A DMRI atinge, geralmente, pessoas a partir de 50 anos. Atualmente, é a causa mais comum de perda de visão nessa faixa etária. A doença ocorre quando as células fotorreceptoras na mácula da retina são degeneradas. Em seguida, acontece a perda da visão central, como mostra a imagem abaixo.
6. Alimentação inadequada
Sem dúvida, a má alimentação é um dos principais desencadeadores de problemas de saúde. Aliás, esse hábito também é nocivo para os olhos. Isso porque o excesso de ingestão de gorduras ruins, açúcares e frituras provocam doenças que, quando não tratadas, afetam a retina, como a diabetes e hipertensão arterial.
A outra ponta, como a falta de alimentos ricos em vitaminas no cardápio, pode prejudicar diretamente a retina. Pois o déficit de vitaminas D e E tem correlação direta à DMRI.
A vitamina E, por exemplo, paralisa a degeneração das células da mácula, gerada pelo envelhecimento. Já a vitamina D é responsável pela boa circulação sanguínea, levando oxigênio para a retina.
E aí: a sua alimentação está contribuindo para o surgimento de problemas na visão?
Conclusão
Agora você conhece as 6 principais causas de doenças da retina. Inclusive, a prevenção ainda é a melhor saída: visite regularmente o oftalmologista, faça os exames preventivos, tenha uma alimentação saudável, pratique exercícios físicos e sempre fique alerta se algo estiver fora do normal com seus olhos ou com a visão.
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Uma pesquisa realizada pela IBM e a Universidade de Nova York, ambas dos Estados Unidos, desenvolveu uma tecnologia que detecta automaticamente e com precisão de 94% o glaucoma. A pesquisa contou com amostras de 649 pacientes, sendo 432 portadores da doença e 217 pacientes saudáveis.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma atinge 70 milhões de pessoas no mundo todo. Só no Brasil, são 900 mil casos. De fato, o problema é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo.
Com o estudo, os pesquisadores conquistaram o objetivo principal: utilizar a Inteligência Artificial (IA) para ajudar os médicos a diagnosticar esta doença de maneira mais eficiente. Aliás, a tecnologia utiliza o exame de OCT (Tomografia de Coerência Óptica) da retina e consegue detectar o glaucoma na mesma hora.
Mas o trabalho não para por aí: os pesquisadores pretendem investigar os potenciais biomarcadores do glaucoma, o que pode levar a um entendimento mais profundo do distúrbio.
Glaucoma
O glaucoma é uma doença que afeta os olhos e é caracterizado por um aumento da pressão intraocular e por uma alteração do nervo óptico. As fibras nervosas são afetadas e ocorre a perda parcial da visão. O problema é divididos em quatro tipos:
Glaucoma de ângulo aberto (crônico): não apresenta sintomas na fase inicial, apenas quando a doença está em estágio avançado. Neste caso, não há mais chances de amenizar as sequelas.
Glaucoma de ângulo fechado (agudo): mais raro, apresenta dor e vermelhidão nos olhos.
Glaucoma congênito: ainda mais raro, é hereditário e costuma ser adquirido durante a gravidez, quando a mãe passa o problema para o bebê.
Glaucoma secundário: é causado por outros fatores, como doenças nos olhos, distúrbios sistêmicos, traumas e até o uso de alguns medicamentos, como corticosteroides.
Neste último tipo, encaixa-se o glaucoma neovascular. O problema acontece devido às complicações da diabetes.
Sintomas
Como falamos, o glaucoma é uma doença assintomática na fase inicial. Na maioria dos casos, os sintomas só surgem quando o distúrbio está em estágio avançado.
Veja quais são os sintomas:
Perda gradual da visão periférica lateral;
Dor nos olhos;
Olhos vermelhos devido à inflamação.
Aumento da pupila;
Visão turva e embaçada;
Dificuldade para enxergar no escuro;
Visão de arcos em volta das luzes;
Lacrimejamento;
Sensibilidade excessiva à luz;
Dor de cabeça forte, náuseas e vômitos.
Cegueira
Tratamentos
Atualmente, o glaucoma não tem cura, mas há tratamentos que diminuem os danos causados e contém a progressão da doença. Dentre eles, o uso de colírios, medicamentos, cirurgias e tratamento com laser.
Então, procure manter em dia as consultas com o oftalmologista. Portanto, se apresentar alguns desses sintomas, é essencial procurar um médico imediatamente.
Conclusão
Por fim, você viu neste post que a medicina progride cada vez mais em busca de aprimorar os diagnósticos do glaucoma, como essa nova tecnologia. E, com toda a certeza, o uso de IA nesta área tem mostrado resultados positivos e promessas de grandes avanços em um futuro próximo.
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