Sem dúvida, saber fazer o controle do glaucoma é imprescindível. Portanto, veja como neste post.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma atinge 70 milhões de pessoas no mundo todo. Só no Brasil, a estimativa é de 1,2 milhão de casos, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). Para você ter uma ideia melhor da dimensão dessa doença, ela é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo.
Isso porque metade das pessoas afetadas nem sabe que possui o problema, pois não há sintomas na fase inicial. Na verdade, um levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostrou que 80% dos portadores não mostram indícios de glaucoma. Infelizmente, muitos pacientes só descobrem quando já estão em estágio avançado.
De fato, a doença não tem cura. Porém, há tratamentos que diminuem os danos causados e contém a sua progressão. E, além disso, já está comprovado que a adoção de hábitos saudáveis ajuda a manter e até ganhar mais qualidade de vida.
Por isso, vamos falar neste post como o estilo de vida saudável auxilia no controle do glaucoma, incluindo à prevenção, por meio de vários estudos e pesquisas. Veja o que você pode fazer hoje para garantir mais saúde para os seus olhos.
O que é o glaucoma
Antes de tudo, vamos explicar o que é o glaucoma. Essa doença afeta os olhos e é caracterizada por um aumento da pressão intraocular e por uma alteração do nervo óptico. As fibras nervosas são afetadas e ocorre a perda parcial da visão.
Estilo de vida saudável
Em seguida, veja quais são os hábitos saudáveis que você pode praticar no dia a dia para ajudar no controle do glaucoma e até na prevenção da doença.
Exercite-se regularmente
Segundo um estudo realizado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, a prática em até 10 minutos a mais de atividade física reduz em 25% as chances de desenvolver glaucoma.
Então, inclua já na sua vida uma rotina de exercícios físicos.
Medite
Sim, os benefícios da meditação incluem até o combate e controle do glaucoma. Pelo menos, é o que afirma esse estudo publicado no Journal of Glaucoma. E como isso acontece? De acordo com os pesquisadores, a meditação mindfulness reduz o estresse, que é um dos fatores que pode aumentar a pressão ocular. Por sua vez, essa é uma das causas do glaucoma.
Inclua frutas, vegetais e peixe na dieta
De acordo com uma pesquisa feita na Universidade de Harvard, também nos Estados Unidos, comer verduras diariamente diminui o risco de desenvolver o glaucoma em 20%.
Dentre elas, as mais indicadas são as folhas verdes, pois possuem nitratos. Estes, por sua vez, são convertidos em óxido nítrico, que melhora o fluxo sanguíneo e ajuda a regular a pressão dentro do olho.
Mas, também há outros alimentos recomendados para as pessoas que sofrem com a doença, como peixes, ovos, frutas cítricas e vermelhas, cenoura e outros alimentos de cor laranja.
De fato, a adoção de um estilo de vida saudável ajuda – e muito – no controle do glaucoma. Então, busque incluir esses hábitos no seu dia a dia: exercícios físicos regulares, meditação, dieta rica em frutas e verduras, não fumar e manter o peso corporal.
Mas, atenção: é essencial buscar um especialista e seguir à risca o tratamento médico prescrito para o glaucoma. Pois a prática de hábitos mais saudáveis será um complemento – e só terá efeito – aliado ao tratamento recomendado.
Atire a primeira pedra quem nunca utilizou o Dr. Google para pesquisar sobre os sintomas que surgiram de uma possível doença ou para tentar entender os resultados de exames. Em poucos segundos, você já tem acesso a milhares de páginas que apresentam todos os tipos de informações possíveis relacionadas à sua busca.
Porém, também em poucos minutos, você descobre que pode estar sofrendo de qualquer uma das inúmeras doenças em que os sintomas são compatíveis. E agora?
Você já refletiu sobre o quanto tentar entender pela internet o que afeta a sua saúde pode ser perigoso? Isso porque tem muita gente se autodiagnosticando e automedicando após consultar a web. Além disso, tem toda a ansiedade e medo gerados por algo que, muito provavelmente, não é o problema.
E, obviamente, tudo isso pode acarretar danos sérios para a saúde. Por isso, vamos falar neste post sobre o risco do Dr. Google, as vantagens e desvantagens de buscar sintomas na internet e a importância de consultar o médico. Por outro lado, apresentaremos uma iniciativa muito bacana do hospital Albert Einstein, em parceria com o Google, para tornar esse já hábito mais seguro.
O Dr. Google
Como falamos, buscar sintomas na internet já se tornou um verdadeiro hábito na vida das pessoas. Atualmente, a cada 20 pesquisas realizadas, uma é sobre saúde. E, de fato, a ferramenta mais usada para isso é o buscador do Google. De acordo com o levantamento do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 40,9% dos brasileiros realizam autodiagnóstico pela internet.
Entretanto, estudos já comprovam que confiar no Dr. Google para diagnósticos pode ser uma verdadeira roubada. Por exemplo, o verificador de sintomas online Symptom Checker from WebMD, que aparece na pesquisa do Google no Canadá, estava errado em 74% das buscas realizadas relacionadas às doenças oculares. Esse dado é de um estudo recente liderado pelo pesquisador Carl Shen, oftalmologista residente da Universidade McMaster, do Canadá.
Mais do que isso, a recomendação para o diagnóstico principal era muitas vezes inadequada, até aconselhando o autocuidado em casa, em vez de buscar ajuda médica.
Por isso, é essencial consultar um especialista, e não só a internet.
O verificador de sintomas online do Albert Einstein
Desde 2017, uma parceria entre o Hospital Israelita Albert Einstein e o Google garante mais segurança nas informações ao buscar sintomas na internet. Hoje, um quadro informativo sobre a doença pesquisada, com sintomas e tratamentos, aparece no lado direito do buscador. As informações são fornecidas e revisadas pela equipe médica do hospital.
O objetivo é tornar as informações mais precisas e confiáveis. “A busca por informação de qualidade melhora a relação médico-paciente e traz eficiência para a consulta. Nada ainda substitui a consulta médica, mas um paciente ativo e consciente é o que buscamos para ter uma sociedade mais saudável”, afirma o médico cirurgião e presidente do hospital Albert Einstein, Sidney Klajner.
Desvantagens e vantagens de buscar sintomas na internet
Sem dúvida, não é só de perigos que vive a pesquisa por sintomas na web. Na verdade, há também benefícios nesse hábito cada vez mais comum. Portanto, conheça abaixo as desvantagens e vantagens de buscar sintomas na internet:
Desvantagens
Antes de tudo, entenda de uma vez por todas que as informações nas páginas online não servem para diagnósticos. O perigo acontece quando a pessoa se identifica com os sintomas descritos e se automedica.
Além disso, apenas um sintoma pode estar relacionado a uma infinidade de doenças. Então, ao invés de trazer respostas e entendimento, pode gerar ansiedade e medo ainda maiores por um problema que, provavelmente, nem afeta a sua saúde.
Por outro lado, informações erradas ou incompletas podem fazer com que a pessoa não dê importância aos sintomas apresentados. Dessa maneira, deixa de buscar ajuda médica.
Vantagens
Com toda a certeza, uma das principais vantagens é conhecer a doença que possui ou a de interesse, entendendo melhor seus sintomas, tratamentos e até como prevenir. Mas, para isso, também precisa acessar sites confiáveis. Assim sendo, a ideia é olhar as páginas da internet como informativas, e não com o intuito de realizar diagnósticos.
Dessa forma, por mais que contenha todas as informações necessárias, a pesquisa online não substitui a consulta com o médico. Até porque cada organismo é diferente do outro e requer cuidados individuais.
Então, utilize esses dados para estar mais consciente e preparado para conversar com o especialista.
Apenas o médico tem a palavra final
Fique à vontade para buscar sintomas na internet, desde que compreenda que apenas o médico – e só ele – pode realizar o diagnóstico. Afinal, o especialista realiza várias perguntas para entender o que você sente, faz análises físicas e solicita exames para formar um diagnóstico preciso. E, assim, prescrever o tratamento correto.
Entendemos que o acesso à saúde de qualidade, com boa infraestrutura, profissionais especializados e tratamentos disponíveis ainda é uma realidade distante no Brasil. E, somado à urgência de atendimento, uma das “soluções” é entender os sintomas com a ajuda da internet.
Porém, mesmo assim, o autodiagnóstico e a automedicação podem agravar ainda mais o quadro de saúde do paciente. Por tudo isso, ainda não é a melhor saída.
Conclusão
Por fim, você viu neste post que buscar sintomas na internet pode ser perigoso sim, como mostra o estudo realizado no Canadá. Infelizmente, muitas pessoas fazem o autodiagnóstico e a automedicação baseados nas informações encontradas no Dr. Google. E isso é um erro que pode acarretar prejuízos sérios para a saúde.
Mas, do mesmo modo, também há benefícios nesse hábito. Como, por exemplo, entender melhor os sintomas para a consulta com o médico. Nesse sentido, é só compreender que as páginas online são apenas informativas, e não para tirar conclusões precipitadas e errôneas.
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Agora, os pacientes diagnosticados com Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) têm mais dois novos procedimentos à disposição no Sistema Único de Saúde (SUS). Isso porque o Ministério da Saúde ampliou os tratamentos ao incluir a oferta de medicamento antiogênico e exame de tomografia de coerência óptica (OCT).
Os novos recursos somam-se aos já oferecidos pelo SUS: exame de mapeamento de retina e fotocoagulação à laser. De acordo com o Ministério da Saúde, os novos tratamentos são importantes tanto para detectar precocemente a doença quanto para tratar os casos já confirmados. Dessa forma, estabiliza-se a evolução do distúrbio.
A DMRI atinge cerca de 2,9 milhões de pessoas no Brasil, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). Por isso, ampliar os tratamentos é essencial para o diagnóstico precoce e o controle da doença. Então, conheça neste post quais são os quatro procedimentos oferecidos atualmente pelo governo e como funcionam.
Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)
Em primeiro lugar, entenda o que é a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Essa doença degenerativa e progressiva ocorre na parte central da retina (mácula), área do olho responsável pela formação da imagem, e leva a perda progressiva da visão central.
O principal fator de risco para a DMRI é o aumento da idade. Geralmente, afeta pessoas a partir dos 50 anos e é causa mais comum de perda de visão nessa faixa etária.
Degeneração macular no SUS: tratamentos
A DMRI não tem cura, mas é possível conter o avanço da doença com tratamentos, além da adoção de um estilo de vida mais saudável. Em seguida, confira quais são os procedimentos disponibilizados pelo SUS para detecção e monitoramento da DMRI:
Exame de mapeamento de retina
Avalia todos os componentes situados no fundo do olho, como a retina, o nervo óptico e o vítreo. Atualmente, é realizado por meio de equipamentos como o oftalmoscópio.
Porém, retinógrafos portáteis estão chegando ao mercado para facilitar, agilizar, encurtar as distâncias e baixar os custos desses exames. É o caso do Phelcom Eyer, aparelho que funciona acoplado a um smartphone com câmera de alta resolução e integrado a uma plataforma online.
Exame de mapeamento de retina realizado com o Phelcom Eyer.
Fotocoagulação à laser
Procedimento simples, rápido e indolor que serve para reduzir o crescimento de vasos sanguíneos na retina.
Medicamento antiogênico
Injetável, pode ser feito em um ou nos dois olhos, com intervalo mínimo de 15 dias entre um olho e outro.
Tomografia de coerência óptica (OCT)
Exame oftalmológico simples, não invasivo, para diagnóstico da doença nos dois olhos. Visa detectar sinais microscópicos de alterações precoces da retina, já que permite observá-la em detalhes e pode medir o edema.
Os dois novos procedimentos disponibilizados pelo SUS atenderão pacientes a partir dos 60 anos, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Degeneração Macular Relacionada à Idade, do Ministério da Saúde.
Conclusão
Sem dúvida, é fundamental o aumento de opções de tratamentos para degeneração macular no SUS. A inclusão do medicamento antiogênico e da tomografia de coerência óptica (OCT) ajudará a aumentar o número de diagnósticos precoces e os casos de estabilização da doença. Além disso, também deve diminuir as filas de espera.
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Afinal, como funciona o olho humano? Aprenda tudo neste post.
Os olhos permitem que nós enxerguemos o mundo: suas cores, formas físicas e belezas, dentre tantas outras coisas, nos ajudam a definir nossas percepções, sentimentos e até, por que não, quem somos. Não é a toa que a visão, a sua principal função, é também um dos sentidos mais valorizados por nós.
Por tudo isso, já conseguimos imaginar toda a complexidade que envolve a formação do globo ocular. Desde a córnea e o cristalino até a retina, esse órgão conta com estruturas que podem fazer a total diferença no nosso dia a dia.
Dessa forma, é muito importante conhecermos mais a fundo o olho. Então, vamos explicar neste post como funciona o olho humano, sua anatomia, componentes e as suas funções para você entender tudo sobre esse assunto de uma vez por todas.
Como funciona o olho humano
Afinal, como funciona o olho humano? A imagem passa pela córnea até alcançar a íris. É ela que, por meio da pupila, controla a quantia de luz que entra. Depois, a imagem atinge o cristalino, onde é focalizada sobre a retina. É aqui que a imagem é formada. Porém, de maneira invertida. Dessa forma, ela é enviada ao cérebro para a conversão certa.
Funções do olho humano
Agora, vamos conhecer as principais funções do olho. Sim, a visão é uma delas, mas há mais atividades que também são fundamentais não só para a saúde desse órgão, mas para todo o resto do corpo. Conheça:
Visão
Os olhos captam a luz e a retina a registra por meio de milhões de células fotorreceptoras. Em seguida, decodifica, reconhece e interpreta a imagem. Com os impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico, manda a imagem para o cérebro.
Proteção
É graças às pálpebras, piscadas e até às sobrancelhas que os olhos não recebem sujeiras. Por exemplo, os dois primeiros impedem a entrada de pó e outros resíduos na superfície e atrás do órgão. Já as sobrancelhas evitam que o suor escorregue para dentro do globo ocular.
Tudo isso protege de doenças que podem afetar não apenas os olhos, mas também a visão.
Choro
A lacrimação é produzida constantemente pelos olhos para lubrificar e também impedir que sujeiras, vento e outros resíduos causem lesões. Quando incomodados por algum desses elementos, surgem as lágrimas reflexas. Há também as lágrimas produzidas por questões emocionais, como tristezas e dores, que também auxiliam nas questões do coração e da alma.
Alerta para outras doenças
Você sabia que várias doenças que afetam o nosso organismo se manifestam também pelos olhos? E que, em muitos casos, os primeiros sintomas aparecem justamente nesta região?
Isso é possível porque essas doenças alteram os vasos sanguíneos e/ou as artérias do globo ocular. Consequentemente, provocam lesões que, por sua vez, serão constatadas por meio desses exames.
Anatomia
Em seguida, veja como é a anatomia dos olhos e seus componentes.
Infográfico: Anatomia do Corpo
Componentes
Agora, conheça o papel de cada componente e como funciona o olho humano.
Corpo ciliar
Está situado logo atrás da íris. É responsável pela formação do humor aquoso, que, por sua vez, é o encarregado por manter a pressão dentro do olho e o formato do órgão.
Ao contrair, permite que o cristalino altere o foco da visão. Ou seja, que enxerguemos objetos mais próximos ou mais distantes.
Córnea
É um tecido transparente localizado em toda a superfície do olho. O seu trabalho é colocar em foco a luz que entra pelo órgão, além de protegê-lo e ajudar a manter o formato esférico.
Cristalino
É uma lente transparente e flexível, instalada atrás da pupila, que atua em conjunto com a córnea ao auxiliar no processo de focalizar a luz que chega aos olhos.
Outra função, importantíssima, é focar a visão em diferentes distâncias – isso é chamado de acomodação. Ou seja, o cristalino ajusta o seu formato para enxergamos mais de perto ou mais de longe.
Pupila
Localizada no centro da íris, é a pupila que controla a entrada da luz. Por exemplo, ela se fecha em locais muito iluminados e se dilata em lugares escuros – com o auxílio da íris. Com isso, ela impede que ocorram danos na retina.
Íris
É um fino tecido muscular, posicionado logo atrás da córnea, que faz a contração e dilatação da pupila. Ela é responsável pela pigmentação do olho. Ou seja, é a parte colorida (castanho, preto, verde ou azul).
Curiosidade: cada íris é única, com diferentes deposições dos pigmentos e relevo, o que a torna uma espécie de impressão digital.
Humor vítreo
É o líquido que dá forma e volume ao olho, depositado entre o cristalino e a retina.
Ponto cego
É uma mancha situada na conexão do nervo óptico com a retina. Só não a vemos porque o cérebro a tampa com uma imagem capturada pelo outro olho.
Nervo óptico
É a extensão formada pelas células da retina que a liga ao cérebro, possibilitando assim a transmissão da imagem captada pela retina para o cérebro. O nervo óptico encontra-se na parte de trás dos olhos.
Fóvea
É quem percebe as cores e os detalhes das imagens. Está situada no centro da retina.
Mácula lútea
Também localizada na retina, a mácula lútea faz a distinção dos detalhes em todo o campo visual.
Retina
A retina é uma fina camada de tecido localizada na parte de trás do olho que registra, decodifica e envia a imagem ao cérebro por meio das suas células receptoras que transformam as ondas luminosas em impulsos elétricos.
Coróide
É a camada média do olho que fornece oxigênio e nutrientes para a manutenção e bom funcionamento da retina.
Esclerótica
É o branco do olho. Mantém o formato e define a firmeza do órgão, além de proteger as camadas internas mais sensíveis.
Conclusão
Por fim, você viu neste artigo como funciona o olho humano, a sua anatomia, os componentes, estrutura e suas principais funções no nosso organismo. Inegavelmente, esse órgão é muito importante no nosso dia a dia e, por isso, merece toda a nossa atenção e cuidado.
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De fato, é essencial fazer corretamente a limpeza de lentes de contato. Portanto, vamos ensinar o passo a passo neste post.
Atualmente, as lentes de contato são uma opção utilizada por muita gente que foge dos óculos de grau – seja porque não gostam ou porque precisam de uma segunda alternativa a eles. De acordo com a Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria (SOBLEC), aproximadamente 2,5 milhões de pessoas usam lentes no país.
Mas, apenas o uso das lentes não garante a qualidade da visão. Isso porque é preciso adotar cuidados básicos, como limpeza e manutenção diária, para evitar problemas ainda mais sérios nos olhos, como infecções e doenças.
Por isso, aprenda neste post como fazer a limpeza de lentes de contato e do estojo, além de dicas sobre como escolher a solução e quando trocar as lentes.
Limpeza de lentes de contato – passo a passo
Antes de tudo, lave muito bem as mãos. Dê preferência pelo sabão, mas também pode usar sabonete antibacteriano. Atenção: sabonetes feitos com outros materiais, como óleos, podem deixar resquícios na mão que mancham as lentes.
Em seguida, seque as mãos. Atenção: observe se não sobrou nenhum fiapo da toalha em suas mãos. Isso pode infectar as lentes.
Agora vamos para a limpeza de lentes de contato. Evite usar água, saliva ou soro fisiológico. A higienização deve ser feita com as soluções próprias indicadas para cada tipo de lente e prazo de validade.
Dica: lembre-se sempre de colocar a redinha sob o ralo para evitar acidentes, como derrubar a lente e perdê-la.
Logo depois, pingue algumas gotas da solução em ambos os lados da lente e a esfregue levemente entre os dedos. Isso elimina os resíduos da superfície. Atenção: cuidado com as unhas.
Dica 2: sempre comece pelo mesmo olho, esquerdo ou direito. Isso porque evita-se recolocar a lente no olho errado, caso haja prescrições diferentes para cada um.
Depois disso, lave as lentes com a solução.
Sempre troque a solução presente no estojo todas as vezes que guardar as lentes.
Limpeza do estojo – passo a passo
Em primeiro lugar, jogue fora a solução atual presente no estojo após recolocar as lentes de contato nos olhos.
Em seguida, lave e esfregue, com as próprias mãos, o estojo com uma porção nova de solução.
Logo após, deixe-o aberto para secar com o ar.
Dica: não deixe o estojo em locais úmidos ou no banheiro para evitar contaminações.
Dica 2: lembre-se de trocar o estojo a cada 3 meses ou no período indicado pelo oftalmologista.
Solução – dicas
Siga a recomendação do seu oftalmologista em relação à solução certa para a limpeza de lentes de contato, já que existem opções para cada tipo de lente e prazo de validade.
Não higienize sua lente com água, saliva ou soro fisiológico, pois essas alternativas não conseguem eliminar totalmente os riscos de contaminação e infecção.
Não retire a solução de limpeza de lentes de contato do frasco original para outros recipientes, pois pode contaminá-la.
Lembre-se sempre de manter o frasco bem fechado.
Troca das lentes
Agora, muita atenção para essa dica fundamental: nunca, jamais, em hipótese alguma use as suas lentes de contato fora do prazo de validade. Insistir em utilizar o produto já vencido pode trazer danos sérios para os olhos e visão, inclusive em longo prazo.
Então, siga as instruções do oftalmologista e do produto e faça a troca das lentes de contato corretamente.
Conclusão
Por último, siga as orientações do seu médico e as instruções que acompanham as lentes e a solução para uma limpeza de lentes de contato correta. A higienização adequada das lentes é essencial para manter os olhos e a visão saudáveis.
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Miopia, astigmatismo, catarata e conjuntivite são alguns dos 12 principais problemas dos olhos mais conhecidos entre a população. Isso porque, infelizmente, os índices desses problemas são bem expressivos. Como exemplo, a catarata é responsável por 48% dos casos de cegueira no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO). Já a miopia é considerada o problema do século pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas, além disso, há outros distúrbios que também atingem uma parcela significativa da população e que merecem toda atenção. Você sabe quais são? Conheça neste post os 12 principais problemas dos olhos, os sintomas e tratamentos indicados para você ficar atento a qualquer sinal.
Problemas dos olhos
Veja a lista completa dos 12 principais problemas dos olhos:
Ambliopia ou olho preguiçoso;
Miopia;
Hipermetropia;
Astigmatismo;
Catarata;
Conjuntivite;
Daltonismo;
Descolamento da retina;
Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI);
Estrabismo;
Glaucoma;
Retinopatia diabética.
1. Ambliopia ou olho preguiçoso
O que é
É a redução da capacidade visual devido a uma deficiência no desenvolvimento da visão, como falta de estímulo ou lesões. Por isso, é mais frequente em crianças e adolescentes. Geralmente, está vinculado a erros de refração e/ou estrabismo.
Sintomas
Na maioria das vezes, não apresenta sintomas, evoluindo silenciosamente. Mas, podem surgir alguns indícios, como o desalinhamento dos olhos (por causa do estrabismo) ou dificuldades visuais, como ler de perto ou enxergar com nitidez de longe (devido aos erros de refração).
Tratamento
Depende da causa. Porém, os tratamentos mais comuns são o uso de óculos ou tampão no olho. Sobre cura, depende do estágio da doença. Na fase inicial, as chances são maiores. Já no estágio avançado, o problema pode provocar uma atrofia irreversível dos nervos oculares.
2. Miopia
O que é
É um erro de refração que impossibilita a luz que entra pelos olhos de chegar até a retina, onde a imagem é focada. Isso ocorre porque o globo ocular é mais extenso. Por isso, a imagem se forma antes da retina, e não sobre ela, enviando ao cérebro a informação errada.
Sintomas
O principal sintoma é a dificuldade de enxergar objetos distantes. A visão fica embaçada. Por isso, aperta-se os olhos constantemente para forçar o foco. Além disso, podem surgir dores de cabeça.
Tratamento
Lentes corretivas e/ou cirurgia.
3. Hipermetropia
O que é
A imagem se forma só depois da retina porque o globo ocular é um pouco mais achatado ou a córnea é mais plana. Por causa disso, o cérebro tem dificuldade em processar corretamente a imagem enviada, afetando a visão de perto.
Sintomas
A dificuldade de enxergar de perto é o sintoma mais comum. Conforme a doença agrava, a visão pode ficar embaçada tanto para perto quanto para longe, além de ocorrer dor de cabeça e na região dos olhos.
Tratamentos
Uso de lentes refrativas ou cirurgia.
4. Astigmatismo
O que é
É um erro de refração que afeta a córnea e/ou o cristalino, que deixam de ser simétricos. Ou seja, a curvatura da córnea é ovalada e não côncava, como deveria ser.
Sintomas
Um dos principais é a visão distorcida e embaçada. Mas, fique alerta se também apresentar esses sinais: dificuldade de leitura, aperto dos olhos para conseguir enxergar de perto ou de longe, sensibilidade à luz e piora da capacidade visual a noite.
Tratamentos
Incluem óculos, lentes de contato e/ou cirurgia refrativa.
Imagem: Dra. Fernanda Piccoli Schmitt
5. Catarata
O que é
É uma lesão ocular que deixa o cristalino opaco e torna a visão turva, como se existisse uma névoa diante dos olhos.
Sintomas
No começo, a visão fica embaçada e ocorre a perda gradativa de visão. Conforme a doença progride, a visão apresenta brilho de lâmpadas ou do sol; dificuldade de dirigir à noite devido ao brilho dos faróis; mudanças frequentes na prescrição de óculos; melhoria da visão de perto que, em seguida, fica pior; perda de boa parte da visão, enxergando apenas vultos; e cegueira.
Tratamento
A doença só é curada com cirurgia. Mas, é possível conviver com a catarata por meio de outros tratamentos, como o uso de óculos, lentes de contato e colírios.
Foto – Centro Campineiro de Microcirurgia
6. Conjuntivite
O que é
É uma inflamação da conjuntiva, uma membrana localizada entre os olhos e as pálpebras.
Sintomas
A principal é a vermelhidão dos olhos, mas também pode ocorrer lacrimação excessiva, pálpebras inchadas, secreção de pus e/ou esbranquiçada, coceira, dor ao olhar em direção a luz, visão embaçada, dentre outros.
Tratamento
O mais comum é o uso de colírio, mas pode haver prescrição de medicamentos.
Foto: Dr. Dráuzio Varella
7. Daltonismo
O que é
É um distúrbio que impede o reconhecimento e distinção de algumas cores específicas.
Sintomas
Dificuldade em enxergar as diferentes tonalidade e brilhos das cores e a impossibilidade total de distingui-las.
Tratamentos
Não há cura, mas óculos e lentes de contatos específicas para essa deficiência ajudam a minimizar o problema.
8. Descolamento da retina
O que é
Ocorre quando a retina – membrana fina que reveste a parte interna do olho – se desprende do globo ocular.
Sintomas
Visão nebulosa e embaçada, sombra na região do olho afetada (periférica ou central), flashes de luz, “moscas volantes” (manchas ou pontos escuros como se fossem insetos passando em frente aos olhos), e, nos casos mais graves, cegueira.
Tratamentos
Varia conforme gravidade, tipo e extensão da lesão. Dentre os mais utilizados, estão fotocoagulação a laser, criopexia (congelamento) e cirurgias, como retinopatia pneumática, retinopexia e vitreoctomia.
9. Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)
O que é
Ocorre quando as células fotorreceptoras na mácula da retina são degeneradas. Em seguida, acontece a perda da visão central.
Sintomas
Primeiramente, acontece a redução do contraste. A sensação é que está faltando luz. Consequentemente, há dificuldade de ler e escrever. Conforme evolui, as linhas tornam-se deformadas, as imagens ficam embaçadas e amareladas e uma mancha vai crescendo no campo visual central. Não há perda da visão total, pois afeta apenas a visão central e não a periférica.
Tratamento
Depende do tipo e gravidade. Contudo, as prescrições mais usuais são de suplementações com vitaminas e minerais antioxidantes, injeções, medicamentos e cirurgia.
10. Estrabismo
O que é
É popularmente conhecido como vesgueira, pois se caracteriza pelo desequilíbrio na função dos músculos oculares. Dessa forma, gera o desalinhamento dos olhos.
Sintomas
Além do desalinhamento dos olhos, ocorre a visão dupla. Porém, esse sintoma não se manifesta em crianças. Outros indícios são dor de cabeça, torcicolo e inclinação da cabeça para um dos lados.
Tratamento
Colírios, uso de óculos, exercícios ortóticos para fortalecer os músculos, tampão em um dos olhos para estimular o outro com a lesão, uso de toxina botulínica e, em último caso, cirurgia.
11. Glaucoma
O que é
Sem dúvida, é uma das principais doenças dos olhos. É o aumento de pressão dentro do olho, que comprime os vasos sanguíneos e danifica o nervo óptico, levando à perda da visão lateral do olho e, gradualmente, à cegueira.
Sintomas
Assintomática no começo, apresenta sintomas apenas no estágio avançado da doença. Dentre os principais, estão a perda gradual e lenta da visão, sendo mais periférica do que central, até evoluir para cegueira, além de dor nos olhos e vermelhidão.
Tratamento
Não tem cura, mas os tratamentos diminuem os danos causados e contém a progressão da doença. Dentre eles, o uso de colírios, medicamentos, cirurgias e tratamento com laser.
12. Retinopatia diabética
O que é
Ocorre quando as concentrações de glicose estão muito altas e afetam os vasos sanguíneos dos olhos. Desse modo, eles se rompem, provocando o vazamento de fluido na retina.
Sintomas
Não apresenta sintomas no início, apenas quando está em nível avançado e a doença já é considerada grave. Os sintomas mais frequentes são dor nos olhos, visão embaçada ou distorcida, perda de visão central ou periférica, olhos vermelhos, inchaço do olho, pressão nos olhos, dificuldade em distinguir cores, dentre outros.
Tratamento
Pode ser feito por meio de remédios, cirurgia ou técnicas com laser, dependendo da avaliação dos danos causados à retina e o estágio em que se encontra a doença.
Conclusão
Agora, você já conhece os 12 principais problemas dos olhos: ambliopia (olho preguiçoso), astigmatismo, catarata, conjuntivite, daltonismo, deslocamento da retina, DMRI, estrabismo, glaucoma, hipermetropia, miopia e retinopatia diabética. Além disso, também sabe identificar os principais sintomas. Então, fique atento! Quer conhecer mais sobre os principais problemas dos olhos? Inscreva-se na nossa newsletter.
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