Fundado há 49 anos, o Donato Hospital de Olhos, em Poços de Caldas (MG) é referência no atendimento oftalmológico na região, com mais de 500 mil olhos operados ao longo de sua trajetória. Com uma equipe de 25 oftalmologistas e mais de 130 colaboradores, o hospital oferece atendimento em dez especialidades voltadas à saúde ocular.
Recentemente, o hospital adquiriu o retinógrafo portátil Eyer2, uma plataforma de exames que registra imagens de alta qualidade dos segmentos anterior e posterior do olho. Integrado ao EyerCloud, um sistema online para gerenciamento de exames, e com a opção de usar o EyerMaps, uma inteligência artificial que detecta em segundos possíveis anomalias na retina, o equipamento trouxe ainda mais precisão e agilidade para o atendimento.
A enfermeira Gleiva Carvalho Pereira, uma das responsáveis por realizar os exames no hospital, destaca o impacto positivo do Eyer2 no atendimento de pacientes como bebês, crianças e com dificuldades de mobilidade, como deficientes físicos. “Usamos o Eyer2 todos os dias para realizar exames como retinografia e meibografia, dentre outros. Ele tem sido fundamental, principalmente para pacientes que não conseguem se posicionar adequadamente em equipamentos tradicionais. Recentemente, conseguimos realizar exames em uma paciente com artrite e artrose que, até então, não havia sido possível. Foi um momento emocionante para ela e sua família”, relata.
A enfermeira destaca que o Eyer2 oferece não apenas avanços tecnológicos, mas também torna o atendimento mais acessível e humanizado, especialmente para pacientes com limitações físicas que dificultam a realização de exames oftalmológicos convencionais. “Como enfermeira, poder realizar um exame em um paciente que antes era impossível é algo extremamente gratificante”, afirma.
Pediatria
O Eyer2 tem sido amplamente utilizado pelo Donato Hospital de Olhos no atendimento pediátrico, especialmente em consultas com bebês e crianças, típicas e atípicas, na faixa etária de 1 a 3 anos.
Essa fase costuma apresentar desafios, já que as crianças frequentemente se movimentam durante os exames. “Com o Eyer, conseguimos realizar o procedimento de forma rápida, enquanto a criança permanece no colo dos pais”, explica Gleiva.
A enfermeira também relata um caso em que foi possível realizar uma retinografia sob sedação em uma criança autista com suspeita de glaucoma, algo que não seria viável com equipamentos convencionais.
De Olho nos Olhinhos
Exame em criança sendo feito com o Eyer2 durante campanha “De Olho nos Olhinhos”. Vídeo: Donato Hospital de Olhos.
Nos dias 21 e 22 de setembro, o Donato Hospital de Olhos utilizou o Eyer na campanha “De Olho nos Olhinhos“, realizada no Partage Shopping. O principal objetivo da ação foi conscientizar a população sobre a saúde ocular infantil, com ênfase no diagnóstico precoce do retinoblastoma.
A campanha foi idealizada pelo apresentador Tiago Leifert e sua esposa, a jornalista Daiana Garbin, após o diagnóstico de retinoblastoma em sua filha, Lua.
Durante o evento, a equipe do hospital realizou exames oftalmológicos em diversas crianças. Ao todo, 500 crianças participaram da campanha.
Gleiva conta que o hospital planeja manter seu envolvimento em iniciativas como essa, aproveitando o Eyer2 para expandir o acesso aos cuidados oftalmológicos.
Treinamento
Além de Gleiva, os médios, a técnica de enfermagem e toda a equipe do setor de imagem do Donato Hospital de Olhos, utilizam o Eyer2. Para garantir o uso eficiente do equipamento e das tecnologias embarcadas, como o EyerCloud e o EyerMaps, todos passaram por um treinamento oferecido pela Phelcom.
O diretor de Operações do Hospital Donato de Olhos, Lucas Reis Gomes Solar, destaca a excelência do suporte oferecido pela empresa. “A cultura de atendimento é muito dinâmica, prática e eficiente. Além disso, o Eyer2 é um dispositivo muito especial, democrático e humanizado”, comenta.
Inicialmente, o equipamento foi enviado à clínica para um test drive, com o objetivo de avaliar sua viabilidade. A decisão de adquiri-lo ficou clara após os primeiros atendimentos, principalmente após a experiência com a paciente com artrite e artrose. “Quando conseguimos realizar o exame nessa paciente, percebemos que o Eyer2 era essencial para a nossa rotina de atendimento”, ressalta Gleiva.
Eyer2
Eyer2.
O retinógrafo portátil Eyer2 possui novas ferramentas embarcadas e funcionalidades aprimoradas. O equipamento possibilita a detecção de diversas doenças e condições do segmento anterior do olho, como blefarite e demais alterações de cílios, disfunção das glândulas meibomianas, hordéolos, tumores conjuntivais, tumores palpebrais, catarata avançada, corpo estranho, queimaduras, lesões na córnea e ceratites em geral causadas por olho seco, lente de contato, infecções e úlceras, dentre outros.
Com isso, simplifica a rotina do consultório, proporcionando atendimentos mais ágeis, exames completos e tecnologias impactantes para o diagnóstico e tratamento ocular.
Dentre as principais funcionalidades do portátil, destacam-se:
Registros com apenas um clique;
Ergonomia projetada para proporcionar maior comodidade durante as capturas;
Plataforma portátil de imageamento ocular capaz de realizar seis registros em um único equipamento, sem necessidade de midríase;
Retinografia colorida de alta qualidade: 55º em uma única imagem para detecção de lesões periféricas na retina;
Red free gerado instantaneamente após o registro colorido;
Registro de segmento posterior com luz infravermelha, importante para avaliação de áreas mais profundas da retina sem desconforto ao paciente, como diagnóstico de nevo de coróide e olho seco evaporativo;
Estereofoto de papila para visualização 3D da escavação;
Retinografias panorâmicas com até 120°;
Edição e gráficos para análise de cup-to-disk ratio (CDR);
Fotodocumentação em alta definição da superfície ocular para acompanhamento da progressão de doenças;
Avaliação e fotodocumentação de lesões de córnea com luz azul cobalto;
Mobilidade para atendimento em diversas clínicas, locais remotos que requerem atenção primária e exames em pacientes acamados e recém-nascidos;
Possibilidade de integração com o EyerMaps, inteligência artificial que sinaliza em segundos as áreas da retina com possíveis anomalias;
Integração com o EyerCloud, plataforma online para gerenciamento dos exames.
Imagens feitas com o Eyer2.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente e foi utilizada em mais de 100 ações sociais.
O oftalmologista e docente do curso de medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Eduardo Ferrari Marback, utiliza o retinógrafo portátil Eyer desde 2019 em seu consultório, na cidade de Salvador (BA), e em suas aulas na universidade.
Recentemente, Marback adquiriu o Eyer2, uma plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem.
Especialista em oncologia ocular, o oftalmologista utiliza o equipamento para acompanhar a evolução de tumores intraoculares, tumores de superfície e as diversas lesões que fazem diagnóstico diferencial com neoplasias do olho. “Documentar e monitorar a evolução é fundamental para entender o comportamento dessas lesões”, explica.
Oftalmologista Eduardo Marback realizando exame em paciente com Eyer2.
Os exames são enviados instantaneamente para a plataforma em nuvem EyerCloud, diretamente no prontuário do paciente. Nas consultas subsequentes, o médico refaz as imagens e mostra a evolução ao paciente em tempo real, permitindo que ele compreenda melhor as mudanças e o progresso no diagnóstico.
O Eyer2 possui novas funcionalidades, como retinografias coloridas e red free com campo visual de 55º, e ferramentas para capturas do segmento anterior utilizando diferentes tipos de luz para exames de superfície ocular e periocular. “Com o campo de visão mais amplo, a câmera mais potente e o módulo por conexão imantada para fotografar o segmento anterior, consigo documentar os tumores de superfície ocular com alta qualidade”, afirma.
Imagem feita com Eyer2 mostra neoplasia escamosa de conjuntiva antes de cirurgia. Foto: Eduardo Ferrari Marback.
Resultado da cirurgia de neoplasia escamosa de conjuntiva. Imagem feita com Eyer2. Foto: Eduardo Ferrari Marback.
Universidade
Ocasionalmente, Marback usa o Eyer2 no diagnóstico de outras doenças oculares em seu consultório, como retinopatia diabética, neuropatia ótica e glaucoma. Em atendimentos de urgência, o médico vê grande vantagem em ter o Eyer2 disponível. “Nesses locais, é fantástico para a documentação. Além de mostrarmos e explicarmos a lesão ao paciente e à família, em casos de trauma, é importante documentar por questões legais”, ressalta.
Como é possível acessar os exames no EyerCloud de qualquer lugar, o oftalmologista usa as imagens para ensinar os alunos a identificar diversas doenças oculares. O docente também leva o Eyer2 para a sala de aula e demonstra como realizar os exames de fundo de olho com o aparelho. “Os estudantes fazem os exames entre si e analisam a estrutura do próprio olho”, conta.
Vasoproliferativo de retina capturado com Eyer2. Foto: Eduardo Ferrari Marback.
Eyer2
O retinógrafo portátil Eyer2 possui novas ferramentas embarcadas e funcionalidades aprimoradas. A luz infravermelha auxilia na detecção de alterações na coróide, como o nevo, e na realização da meibografia. Já a luz azul cobalto ajuda a identificar lesões na córnea.
O novo equipamento possibilita a detecção de diversas doenças e condições do segmento anterior do olho, como blefarite e demais alterações de cílios, disfunção das glândulas meibomianas, hordéolos, tumores conjuntivais, tumores palpebrais, catarata avançada, corpo estranho, queimaduras, lesões na córnea e ceratites em geral causadas por olho seco, lente de contato, infecções e úlceras, dentre outros.
Com isso, a nova tecnologia simplifica a rotina do consultório, proporcionando atendimentos mais ágeis, exames completos e tecnologias impactantes para o diagnóstico e tratamento ocular.
Dentre as principais funcionalidades do portátil, destacam-se:
Registros com apenas um clique;
Ergonomia projetada para proporcionar maior comodidade durante as capturas;
Plataforma portátil de imageamento ocular capaz de realizar seis registros em um único equipamento, sem necessidade de midríase;
Retinografia colorida de alta qualidade: 55º em uma única imagem para detecção de lesões periféricas na retina;
Red free gerado instantaneamente após o registro colorido;
Registro de segmento posterior com luz infravermelha, importante para avaliação de áreas mais profundas da retina sem desconforto ao paciente, como diagnóstico de nevo de coróide e olho seco evaporativo;
Estereofoto de papila para visualização 3D da escavação;
Retinografias panorâmicas com até 120°;
Edição e gráficos para análise de cup-to-disk ratio (CDR);
Fotodocumentação em alta definição da superfície ocular para acompanhamento da progressão de doenças;
Avaliação e fotodocumentação de lesões de córnea com luz azul cobalto;
Mobilidade para atendimento em diversas clínicas, locais remotos que requerem atenção primária e exames em pacientes acamados e recém-nascidos;
Possibilidade de integração com o EyerMaps, inteligência artificial que sinaliza em segundos as áreas da retina com possíveis anomalias;
Integração com o EyerCloud, plataforma online para gerenciamento dos exames.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente e foi utilizada em mais de 100 ações sociais.
Devido ao constante uso do equipamento, a Phelcom convidou a médica para testar o Eyer2, uma verdadeira plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem.
“O aumento do Campo de Visada Instantâneo (FOV) das retinografias de 45º para 55º na horizontal permite agora fotodocumentar a superfície ocular e periocular em apenas uma foto. Antes, eram necessárias três imagens, por exemplo. Além disso, o flash do aparelho é mais confortável para o paciente, tornando o processo de exame mais agradável”, ressalta Brandão, especialista em plástica ocular.
Com novas ferramentas embarcadas e funcionalidades aprimoradas, o novo equipamento possibilita a detecção de diversas doenças e condições do segmento anterior do olho, como blefarite e demais alterações de cílios, disfunção das glândulas meibomianas, terçol, tumores conjuntivais, tumores palpebrais, catarata avançada, corpo estranho, queimaduras, lesões na córnea e ceratites em geral causadas por olho seco, lente de contato, infecções e úlceras, dentre outros.
Casos
Recentemente, Brandão diagnosticou uma queimadura por solda. “Tirei a foto com o Eyer2 e mostrei ao paciente de como o olho ficou ao não utilizar os óculos de proteção durante a soldagem”, conta.
Em outro caso, uma paciente relatou que bateu uma folha no olho, mas que não se machucou. A oftalmologista fez o exame e detectou uma lesão ocular, para a surpresa da paciente. Em outra situação, um paciente desenvolveu uma úlcera após o filho jogar água nos olhos dele durante uma brincadeira na piscina.
Exame feito com o Eyer2 de paciente com úlcera no olho após brincadeira na piscina com filho.
A médica utiliza o retinógrafo portátil em todas as consultas e permite que os pacientes visualizem o próprio fundo de olho durante o exame. “Essa possibilidade de ver as imagens em tempo real é educativa e motivadora, pois eles compreendem melhor sua condição ocular, se comprometem mais com o tratamento e acompanham o processo de recuperação”, explica.
Os exames são documentados instantaneamente na plataforma em nuvem EyerCloud, diretamente no prontuário do paciente. Nas consultas subsequentes, a médica refaz as imagens e mostra o antes e depois do tratamento. “Após uma operação, uma paciente disse que a sutura feita no olho era imperceptível. Fiz a foto e conseguimos ver perfeitamente o fio 10-0, que é mais fino do que um fio de cabelo”, relembra.
Para Brandão, a plataforma agiliza o processo de emissão de laudos e permite o acesso rápido e o compartilhamento dos exames, facilitando a comunicação com outros profissionais de saúde, alunos e com o próprio paciente. “Uma vez, uma colega solicitou os exames da minha paciente que estava internada no Hospital Escola de São Carlos. Eu acessei remotamente, emiti o laudo e enviei para ela”.
No consultório, antes do Eyer, a oftalmologista costumava buscar imagens no Google para explicar melhor a situação ao paciente. Agora, acessa o EyerCloud e exemplifica com fotos reais como deve ser um olho saudável ou com uma determinada doença.
Novas funcionalidades
A médica também destaca a praticidade do módulo por conexão imantada do Eyer2, que facilita a troca de módulos durante os exames e não se desencaixa do equipamento, tornando o processo mais eficiente e preciso.
A luz infravermelha e a luz cobalto também são novidades no retinógrafo portátil, já utilizadas pela oftalmologista. “Por exemplo, às vezes em um pós-operatório de blefaroplastia, podem ocorrer complicações como ceratites. Eu aplico a fluoresceína e tiro a foto com a luz cobalto para que o paciente compreenda o quadro. Além disso, essa combinação de técnicas permite uma avaliação mais precisa e detalhada das condições oculares, auxiliando no diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes”, reforça.
Exame com luz cobalto feito com o Eyer2 de paciente com úlcera no olho após brincadeira na piscina com filho.
A luz infravermelha auxilia na detecção de alterações na coróide, como o nevus, pois penetra mais profundamente nas estruturas do fundo do olho, e na realização da meibografia. Esse exame, que avalia as glândulas de meibômio localizadas na pálpebra, é fundamental na investigação da síndrome do olho seco, doença que afeta 26 milhões de pessoas só no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO).
Atendimento domiciliar
Para Brandão, outra vantagem do Eyer2 é a qualidade da imagem do segmento anterior e posterior em situações desfavoráveis, como no atendimento domiciliar. “Tenho uma paciente acamada e fui fazer os exames na casa dela. Com o Eyer2, você tem praticamente uma lâmpada de fenda manual, pois possibilitou uma visualização clara e detalhada da região de pálpebra, da conjuntiva e dos cílios, mesmo em um quarto onde a claridade não era a ideal”.
Além do atendimento domiciliar, a oftalmologista utiliza o aparelho no hospital escola e na universidade. “Após os alunos realizarem diversos exames, precisei contatar a assistência técnica da Phelcom para resolver uma questão específica. Imediatamente, a equipe acessou remotamente, mas o equipamento teve que voltar para a fábrica. Fiquei alguns dias sem e ali percebi que já não vivo mais sem o Eyer”, brinca.
Ela explica que, além da qualidade, a tecnologia acelerou suas consultas por não necessitar de midríase na maioria dos casos. “Agora, uso esse tempo extra para explicar os resultados e tratamentos aos pacientes, que também não precisam mais ficar horas no consultório aguardando o colírio fazer efeito ou ir em outro local fazer a retinografia e depois retornar com o resultado”.
Exame feito com o Eyer2 pela dra Brandão mostra verruga de borda de PSE.
Eyer2
O retinógrafo portátil Eyer2 oferece potência, versatilidade e inteligência para simplificar a rotina do consultório, proporcionando atendimentos mais ágeis, exames completos e tecnologias impactantes para o diagnóstico e tratamento ocular.
Dentre as principais funcionalidades do novo portátil, destacam-se:
Registros com apenas um clique;
Ergonomia projetada para proporcionar maior comodidade durante as capturas;
Plataforma portátil de imageamento ocular capaz de realizar seis registros em um único equipamento, sem necessidade de midríase;
Retinografia colorida de alta qualidade: 55º em uma única imagem para detecção de lesões periféricas na retina;
Red free gerado instantaneamente após o registro colorido;
Registro de segmento posterior com luz infravermelha, importante para avaliação de áreas mais profundas da retina sem desconforto ao paciente, como diagnóstico de nevus de coróide e olho seco evaporativo;
Estereofoto de papila para visualização 3D da escavação;
Retinografias panorâmicas com até 120°;
Edição e gráficos para análise de cup-to-disk ratio (CDR);
Fotodocumentação em alta definição da superfície ocular para acompanhamento da progressão de patologias;
Avaliação e fotodocumentação de lesões de córnea com luz azul cobalto;
Mobilidade para atendimento em diversas clínicas, locais remotos que requerem atenção primária e exames em pacientes acamados e recém-nascidos;
Possibilidade de integração com o EyerMaps, inteligência artificial que sinaliza em segundos as áreas da retina com possíveis anomalias;
Integração com o EyerCloud, plataforma online para gerenciamento dos exames.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
A retinopatia da prematuridade (ROP) é uma doença ocular que afeta bebês prematuros. De acordo com o oftalmologista especialista em doenças da retina e retinopatia da prematuridade Samuel Montenegro, a ROP é uma das principais causas de cegueira prevenível na infância, sendo responsável por 50 mil crianças cegas em todo o mundo. No Brasil, a estimativa é de 13,5 mil casos anualmente e, deste total, 1 mil bebês poderão precisar de tratamento.
Por isso, a identificação dos recém-nascidos (RN) que necessitam de tratamento é imprescindível para a redução da cegueira por ROP. Bebês prematuros com até 1,5 quilo e/ou nascidos com idade gestacional de até 32 semanas fazem parte do grupo de risco da doença.
Esse período ainda pode se estender até 35 semanas caso a criança apresente sepse, hemorragia intraventricular, síndrome do desconforto respiratório, necessidade de transfusões sanguíneas e se a mãe teve uma gestação múltipla, mesmo com peso maior que 1,5 quilo.
Isso porque o desenvolvimento dos vasos sanguíneos da retina do neném pode ser interrompido com o parto prematuro. Neste caso, a vascularização pode se dilatar, retorcer ou até mesmo romper. Em estágio avançado, pode levar à formação de cicatrizes na retina ou até mesmo ao deslocamento da retina, o que pode resultar em perda permanente da visão.
A Classificação Internacional da ROP (ICROP) definiu a doença conforme a gravidade (estadiamentos 1-5), localização (zonas I-III) e extensão em horas (1-12 h), com ou sem doença plus (dilatação arteriolar e tortuosidade venosa), cuja presença seria um indicador de atividade da doença (4-5).
Confira a tabela:
Classificação da retinopatia da prematuridade
Estágio 1
Linha branca e plana que separa a retina vascular da avascular
Estágio 2
Crista elevada
Estágio 3
Proliferação fibrovascular a partir da crista
Estágio 4
A proliferação pode provocar um descolamento de retina subtotal, (4a, extrafoveal; 4b, descolamento total, incluindo fóvea)
Estágio 5
Descolamento total de retina (funil aberto ou fechado)
Doença limiar (definido pelo CRYO-ROP) (se não tratada pode apresentar resultados anatômicos ruins em 50% dos casos)
Retinopatia Estágio 3, em zona I ou II, com pelo menos cinco horas de extensão contínuas ou oito horas intercaladas, na presença de doença “plus” (dilatação arteriolar e venodilatação)
Doença pré-limiar tipo 1 (definido pelo ET-ROP)
Qualquer ROP em zona I com plus (doença posterior agressiva) Estágio 3, zona I, sem plus Estágio 2 ou 3 em zona II, com plus
Doença pré-limiar tipo 2 (definido pelo ET-ROP)
Estágio 1 ou 2, zona I, sem plus Estágio 3, zona 2, sem plus
Samuel Montenegro examinando um recém-nascido com o Eyer. Foto: arquivo pessoal.
A ROP tem duas características perigosas: é silenciosa, pois não apresenta sintomas visíveis, e evolui muito rápido. Por isso, é fundamental seguir os protocolos internacionais e nacionais para o diagnóstico e tratamento precoce.
Montenegro explica que o exame oftalmológico de rotina em prematuros deve ser feito quatro semanas após o nascimento. “A criança não nasce com a doença, por isso é fundamental avaliar nesse período”.
O exame deve ser realizado por oftalmologista com experiência em avaliar prematuros e com conhecimento da doença para identificar a localização e as alterações retinianas sequenciais.
*Imagem feita com o Eyer. Foto: Samuel Montenegro.
O agendamento dos exames subsequentes deverá ser determinado pelos achados do primeiro exame.
Após identificar a ROP, Montenegro faz o acompanhamento e documentação dos pacientes com o retinógrafo portátil Eyer. O equipamento, bastante indicado para exames em bebês e crianças pela portabilidade e associado à alta qualidade de imagem, funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina em poucos minutos, além de disponibilizar as imagens na plataforma online EyerCloud, facilitando o estudo e acompanhamento da progressão dos casos pelos médicos.
*Imagem feita com o Eyer. Foto: Samuel Montenegro.
“O aparelho veio como um divisor porque me auxilia muito no registro da retina do paciente naquele exato momento de forma prática, rápida e com alta qualidade”, afirma. Antes, o especialista usava uma lente de mapeamento de retina com auxílio de um smartphone para fazer vídeos. “Depois eu congelava a imagem, tirava um print e armazenava no computador. Era muito trabalhoso”, relembra.
Tratamento da retinopatia da prematuridade
Montenegro explica que o tratamento é efetivo quando a ROP é identificada no início. “O segredo dessa doença é o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, quando necessário”.
Atualmente, a ablação da retina com laser é o tratamento ouro. Existem também alternativas, dependendo do estágio, como a injeção anti-VEGF e a crioterapia. “Nessa doença, nós lutamos contra a cegueira. Então, aplicamos a terapia com laser para a criança não cegar nos casos em que é a melhor indicação. Mas, isso pode restringir o campo de visão permanentemente”, pontua.
A criança com ROP receberá acompanhamento por uma equipe multidisciplinar: oftalmologista pediatra, retinólogo, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta. Esse seguimento se estenderá após a realização da ablação retiniana, com o intuito de obtermos a estimulação visual precoce.
“Os recém-nascidos que foram diagnosticados para ROP apresentam uma maior chance de desenvolver problemas oftalmológicos no futuro, como estrabismo, ambliopia e erros refrativos. Desse modo, é recomendado o seguimento oftalmológico após a alta”, ressalta.
Samuel Montenegro examinando um recém-nascido com o Eyer. Foto: arquivo pessoal.
ROP Brasil
Montenegro faz parte de um projeto, o ROP Brasil, que visa compartilhar conhecimentos e estudar mais sobre a retinopatia da prematuridade.
Diversos levantamentos apontam que a proporção de cegueira causada por ROP é muito influenciada pelo nível de cuidado neonatal (disponibilidade de recursos humanos, equipamentos, acesso e qualidade de atendimento), assim como pela existência de programas eficazes de triagem e tratamento. Por conseguinte, existe uma grande variabilidade de ocorrência da doença em países desenvolvidos e em desenvolvimento.
“Por isso, conhecer mais sobre a doença é fundamental para diminuirmos os casos de cegueira prevenível em crianças no país”, afirma.
O Brasil tem mais de 8,5 mil casos confirmados de varíola dos macacos, de acordo com o Ministério da Saúde. Até o momento, seis pacientes morreram em decorrência da doença no país.
Dentre os principais sintomas, estão febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, aparecimento de lesões na pele e manifestações oftalmológicas. Segundo estimativas, 20% a 25% dos pacientes apresentam conjuntivite.
Por isso, a recomendação é que os oftalmologistas fiquem atentos aos sinais oculares da doença. Em seguida, entenda melhor a relação entre varíola dos macacos e olhos e como identificar a doença.
Primeiro caso confirmado a partir de conjuntivite
O primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil foi registrado em 9 de junho deste ano. No final de agosto, o Hospital dos Olhos, em São Paulo, confirmou o primeiro paciente positivo por meio de exame de coleta de secreção ocular.
Trata-se de um profissional da saúde que, quatro dias depois de apresentar lesões cutâneas, cefaleia e mialgia, teve lacrimejamento e irritação ocular. O oftalmologista colheu material dos olhos para exame microbiológico e, após alguns dias, o resultado do teste RT-PCR deu positivo para varíola dos macacos.
Além do tratamento convencional para a doença, o paciente cuidou dos olhos com compressa local, lubrificante ocular e colírio antibiótico para evitar infecção secundária.
As amostras coletadas em laboratórios diferentes foram comparadas e identificou-se uma concentração de carga viral elevada para a monkeypox. Ou seja, correlacionaram que nesse paciente, que têm lesões com positividade para exames cutâneos, ocorreu positividade para exames oftalmológicos.
A partir disso, o exame do olho pode eventualmente auxiliar no diagnóstico para a doença.
Varíola e olhos: sintomas nos olhos
Além de conjuntivite, o paciente pode apresentar outras manifestações oculares. Dessa forma, começam a ser veiculadas informações úteis em sites como o Metrópoles, que estressam os seguintes sinais e sintomas de atenção:
Aumento dos gânglios linfáticos perioculares;
Formação de vesículas na órbita e ao redor dos olhos;
Blefarite;
Lesão foco conjuntival;
Úlcera na córnea;
Fotofobia ou aversão à luz;
Ceratite;
Perda da visão.
Assim, a orientação atual é que os oftalmologistas considerem a varíola dos macacos como diagnóstico diferencial em casos com esses tipos de manifestações oftalmológicas. Em alguns quadros, os sintomas nos olhos podem até ser mais frequentes em relação aos outros órgãos.
Em entrevista ao Viva Bem, o oftalmologista Pedro Antônio Nogueira Filho reitera que o período de incubação pode ser de até duas semanas e de transmissão, três. “Se o paciente está lacrimejando, a partir do momento em que há contato com outra pessoa, esse vírus pode se manifestar a partir dessa contaminação inicial”, explica.
Varíola dos macacos e olhos: como evitar
Até o momento, a maior parte dos casos documentados de conjuntivite devido à varíola dos macacos não evoluiu para um estágio muito grave. O tratamento pode durar de duas a quatro semanas.
Para prevenir a contaminação pelos olhos, busque higienizar as mãos frequentemente; evite tocar olhos, ouvidos e nariz; não compartilhe e nem utilize colírios por conta própria; use máscara e não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres, toalhas de rosto, fronhas e lençóis.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre varíola dos macacos e olhos.
Metade da população brasileira com 16 anos ou mais afirma ter dificuldades de visão. A maioria (58%) não tem o hábito de consultar-se com oftamologista anualmente e 10% afirmam ter diabetes, principal causa de cegueira evitável.
Estes são alguns dados da Pesquisa sobre Saúde Ocular, realizada Instituto Datafolha e encomendada pela AbbVie, em outubro de 2021. Ao todo, foram entrevistados 2.088 brasileiros com 16 anos ou mais em todas as regiões do país.
De acordo com o Atlas Vision, publicado pela IABP (International Agency for Blindeness Prevention) em 2020, estima-se que no Brasil quase 30 milhões de pessoas sofrem com perda de visão, sendo que 1,8 milhão são cegos.
Em seguida, veja mais dados levantados pela pesquisa e quais são as principais dificuldades de visão relatadas pelos brasileiros.
Pesquisa sobre dificuldades de visão
Segundo a pesquisa, um em cada três brasileiros afirmou não ir ao consultório de especialistas ou não se lembrar de ter ido. Em relação aos que frequentam um oftalmologista, 34% disseram que a última consulta foi há dois anos ou mais.
Quase todos (95%) os pacientes que visitam um oftalmologista realizam somente o “teste de letrinha” para medir grau de correção visual. Já outros exames, como mapeamento de retina, são realizados por quatro em cada dez pacientes e 5% dos que se consultam com especialistas não realizam nenhum teste.
O mapeamento da retina é fundamental para detectar doenças como retinopatia diabética, glaucoma, Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), retinopatia hipertensiva, deslocamento de retina, tumores, retinopatia da prematuridade e até doenças reumáticas, neurológicas ou do sangue.
Há três anos no mercado, o smartdevice Phelcom Eyer permite realizar exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Por ser portátil e acoplado a um smartphone, pode ser utilizado com mais facilidade em
Integrado a uma plataforma online, o Eyer Cloud, envia os dados automaticamente para análise de especialistas alocados em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.
Phelcom Eyer
Exame de retina feito com o Phelcom Eyer.
Com tecnologia de ponta, o Eyer oferece o que há de mais moderno em retinografia portátil para prevenção e diagnóstico de doenças relacionadas à visão. Conheça todas as vantagens:
Alta qualidade
A tecnologia patenteada pela Phelcom permite que exames de alta qualidade sejam realizados em um equipamento portátil integrado ao smartphone.
Telemedicina
Os exames gerados com o Eyer são automaticamente sincronizados com a internet, habilitando o diagnóstico remoto.
Área de atenção
O Eyer possui funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina.
Conectividade
O Eyer é naturalmente conectado por ser integrado ao smartphone, facilitando o compartilhamento e acesso de dados dos exames na nuvem.
Não midriático
Com o Eyer, é possível realizar exames de retina em qualquer local sem a necessidade de usar colírios para a dilatação da pupila. Desse modo, gera mais conforto ao paciente e rapidez no exame.
Autofoco
Com a função Autofoco, é possível compensar os erros refrativos do paciente no intervalo de -20D até +20D. Isso permite exames de retina com alto nível de detalhes.
Acessível
O Eyer permite a democratização do acesso à tecnologia de exames de retina através de modelos de negócio inovadores e mais acessíveis.
Fácil operação
Qualquer profissional de saúde minimamente treinado pode usar o Eyer para realizar exames de retina de alta qualidade em menos de 1 minuto. Isto é, garante diagnósticos mais rápidos e precisos.
Panorâmicas
O Eyer gera exames panorâmicos com campo visual de mais de 100 graus. Isso porque o aparelho possui pontos de fixação interna que auxiliam na captura e geração das panorâmicas.
Portabilidade
Por ser portátil, o Eyer pode realizar exames em qualquer lugar e ter o diagnóstico emitido remotamente. Portanto, essa característica auxilia na democratização da saúde uma vez que 85% das cidades brasileiras não tem acesso a especialistas e aparelhos que façam o diagnóstico de doenças nos olhos.
Baixo custo
A portabilidade e o tamanho reduzido permitem que o Eyer apresente um custo muito mais baixo em relação aos retinógrafos tradicionais. Isso mesmo com tecnologias de ponta aplicadas na produção do aparelho.
Além disso, possibilita a redução do tempo de atendimento e de custos operacionais. Isso porque, principalmente, diminui o deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos, já que o diagnóstico pode ser realizado por especialistas e profissionais de referência localizados em qualquer parte do mundo.
Prevenção e diagnóstico
Aumento na prevenção e diagnóstico precoce de doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, degeneração macular relacionada à idade (DMRI), retinoblastoma, deslocamento da retina, retinopatia da prematuridade e cegueira, dentre outros.
Phelcom Technologies
O Eyer é o primeiro equipamento da Phelcom Technologies, startup que une tecnologia e saúde, com sede em São Carlos (SP). Lançado em abril de 2019, a tecnologia já alcançou 500 mil pessoas em todo o Brasil e em países como Estados Unidos, Chile e Japão.
A startup cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso à saúde, oferecendo mais com menos e para mais pessoas.
O Eyer visa auxiliar no combate à deficiência visual grave e cegueira mundial. Aliás, esses problemas atingem mais de 250 milhões de pessoas. Além disso, ocorre em mais de 75% dos casos por conta da falta de prevenção e correto tratamento.
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