Sem dúvida, hoje passamos longas horas conectados ao celular. Por exemplo, você sabia que o desbloqueamos, em média, 78 vezes ao dia? É o que revelou a pesquisa Global Mobile Consumer Survey, realizada pela consultoria Deloitte, em 2015.
Já um estudo feito pela empresa Statista, em 2016, apontou que os brasileiros são os que mais gastam tempo no smartphone: média de quatro horas e 48 minutos diários.
De acordo com duas pesquisas recentes, o uso excessivo do smartphone está provocando modificações no cérebro e até no formato do crânio. Com toda a certeza, os dados são preocupantes.
Portanto, entenda neste post como os estudos foram realizados, os resultados obtidos e os próximos passos para confirmar a possível correlação entre celular e saúde.
Os cientistas acreditam que a utilização exagerada desses aparelhos pode ser o motivo de muitos jovens apresentarem uma pequena cauda óssea na parte de trás da cabeça.
A hipótese é que a má postura que adquirimos ao usar o smartphone está gerando uma sobrecarga muscular na base do crânio. Desse modo, surgem alterações em seu formato, justamente na conexão entre tendões e ligamentos.
A EEOP é uma espécie de “cauda” óssea que se desenvolve na parte de trás do crânio (Imagem: Scientific Reports)
A pesquisa
O estudo contou com a participação de 1,2 mil pessoas, com idades entre 18 e 86 anos. Até então, os trabalhos focavam apenas em idosos, uma vez que a protuberância occipital externa aumentada (EEOP), como é conhecida essa alteração, leva muitos anos para tornar-se visível.
Os resultados
A “cauda óssea” foi encontrada em 33% dos participantes. Para a surpresa dos pesquisadores, o grupo que mais apresentou modificações no formato do crânio foi o de homens de 18 a 30 anos de idade. O crescimento observado é de aproximadamente 2,6 centímetros de comprimento, mas podendo atingir até 3,1 centímetros.
Outro dado interessante é que, a cada 10 anos a mais na idade, diminuía em 1,03% as chances de desenvolvimento do ósseo anormal.
Internet e as modificações no cérebro
Um grupo de pesquisadores de várias partes do mundo também está estudando o tema “celular e saúde”. Inclusive, o primeiro trabalho demonstra como o uso excessivo da internet está afetando o nosso cérebro. O artigo foi publicado no jornal World Psychiatry. A pesquisa é uma parceria entre a Western Sydney University, Harvard University, Kings College, Oxford University e University of Manchester.
O estudo
Os pesquisadores basearam-se em recentes descobertas psicológicas, psiquiátricas e de neuroimagem para conseguir examinar várias hipóteses-chave sobre como a internet pode estar mudando nossa cérebro.
Os resultados
De fato, as evidências indicam que o uso excessivo da internet pode produzir alterações agudas e prolongadas em cada uma das áreas descritas abaixo. Ou seja, sim, está modificando o nosso cérebro. Em seguida, veja quais são as principais alterações:
A relação entre celular e saúde já é o tema de várias pesquisas e estudos científicos.
Capacidade de atenção
O fluxo de informações online, em constante evolução, estimula a nossa atenção dividida em várias fontes de mídia. Dessa forma, afeta a nossa capacidade de manter a concentração em apenas uma atividade, por exemplo.
Processos de memória
A vasta fonte de informação online está mudando a forma como recuperamos, armazenamos e até valorizamos o conhecimento. Isso porque a constante atualização cria uma ciclo sem fim de novos conteúdos, o que pode transformar a forma como a gente armazena conteúdos em nossa mente.
Cognição social
A capacidade de configurações sociais online cria uma nova interação entre a internet e nossas vidas sociais. E tudo isso afeta o nosso autoconceito e autoestima.
Agora, os pesquisadores acreditam ser uma prioridade que estudos futuros determinem os efeitos do uso extensivo da internet sobre o desenvolvimento do cérebro dos jovens. Além disso, também examinar como isso pode diferir dos resultados cognitivos e do impacto cerebral nos idosos.
Conclusão
Você viu neste post duas pesquisas recentes que encontraram uma possível conexão entre o uso excessivo do celular e saúde. A primeira aponta que, ao inclinarmos a cabeça para baixo ao utilizar os dispositivos móveis, o formato do nosso crânio estaria sofrendo alterações.
Essa conclusão veio após os cientistas encontrarem o desenvolvimento de uma pequena “cauda” óssea na parte de trás da cabeça de 33% dos homens entre 19 e 30 anos que participaram da pesquisa. E, como isso é um fenômeno recente, pode ter ligação com os celulares.
Porém, ainda é apenas uma hipótese. Sem dúvida, precisam ser desenvolvidos vários estudos e pesquisas para confirmar essa teoria.
Já o outro trabalho demonstrou que o uso excessivo da internet também afeta o nosso cérebro. Especificamente, a nossa capacidade de atenção, os processos de memória e a cognição social.
No entanto, também é necessário diversas outras pesquisas que se aprofundem na questão. Inclusive, nos efeitos em longo prazo nos jovens e idosos.
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Um trabalho inédito realizado pelo Centro Universitário Saúde ABC/ Faculdade de Medicina do ABC e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) identificou que a vitamina D protege os olhos. A conclusão ocorreu após os pesquisadores avaliarem o nível da substância na lágrima em comparação ao sangue, durante testes em campo.
A pesquisa foi premiada durante o congresso da Association for Research in Vision and Ophthalmology (ARVO 2019), o mais importante do mundo na área de oftalmologia. Este ano, aconteceu em Vancouver, no Canadá.
Atualmente, há estudos que indicam uma correlação entre os baixos níveis da vitamina D com doenças oftalmológicas, como glaucoma e catarata, dentre outras. Porém, nenhuma pesquisa havia ainda estudado a presença do elemento na lágrima.
Portanto, veja neste post como foi realizado o trabalho, os resultados e quais serão os próximos passos para comprovar a importância da vitamina D na saúde dos olhos.
A pesquisa
Os pesquisadores do Centro Universitário Saúde ABC/ Faculdade de Medicina do ABC e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) compararam o nível de vitamina D3 nos fluidos lacrimais e no sangue.
Ao todo, foram escolhidos 36 estudantes saudáveis da Faculdade de Medicina do ABC, com idade de 19 a 27 anos. Os alunos foram separados em dois grupos. De um lado, uma turma realizou atividades esportivas em local fechado, com baixa radiação solar.
Do outro lado, um grupo praticou diferentes esportes ao ar livre, com maior exposição ao sol. Em seguida, foram feitas as análises laboratoriais a partir do método de eletroluminescência.
Os resultados
O trabalho descobriu dados importantes que demonstram que a vitamina D protege os olhos. Por exemplo, os dois grupos de estudantes apresentaram níveis mais altos de vitamina D3 na lágrima do que no sangue. No entanto, a turma que praticou atividades em ambiente aberto exibiu níveis ainda mais elevados da substância.
Doenças oftalmológicas
De fato, há pesquisas que demonstram a conexão de baixos níveis de vitamina D3 com o surgimento de doenças oftalmológicas. Dentre as principais, estão glaucoma, catarata, retinopatia diabética, olho seco e Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI).
Isso porque o elemento diminui as chances de inflamações na retina, auxilia na manutenção de níveis adequados de cálcio no corpo e evita a DMRI. Por exemplo, essa doença, assim como o glaucoma e catarata, são algumas das principais causas de cegueira irreversível no mundo todo. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Contudo, ainda não havia um trabalho focado nos níveis lacrimais.
Conclusão
Sem dúvida, o trabalho pioneiro do Centro Universitário Saúde ABC/ Faculdade de Medicina do ABC e da Unifesp aponta que a vitamina D protege os olhos. Porém, ainda faltam mais estudos para corroborar os resultados excelentes encontrados pela pesquisa.
Com toda a certeza, esse será o próximo passo a ser desenvolvido pelos pesquisadores.
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Sem dúvida, vivemos em uma era cada vez mais online, conectada e tecnológica em todas as áreas da nossa vida. Inclusive, uma delas é a saúde, com cada vez mais tecnologias para médicos. Atualmente, a tecnologia evolui constantemente e oferece diversos benefícios, principalmente nos setores de TI, telemedicina e inteligência artificial.
No caso dos especialistas, é notável a melhora de produtividade nos processos rotineiros, no atendimento ao paciente e nos resultados finais, por exemplo.
Por isso, selecionamos neste post 6 tecnologias para médicos que facilitam – e muito – o dia a dia. Confira!
1. Prontuário eletrônico
Com toda a certeza, o prontuário eletrônico é o mais comum hoje em dia nos consultórios e a principal ferramenta de gestão. Ao reunir as informações do paciente, a tecnologia facilita o acompanhamento por vários especialistas e profissionais da saúde.
Por exemplo, é possível consultar todo o histórico do paciente, como atendimentos, exames, medicamentos e tratamentos realizados. Tudo isso possibilita a agilidade no atendimento, o diagnóstico mais preciso e a rapidez no início de tratamentos.
2. Softwares de gestão médica
Outra ferramenta essencial é o software de gestão médica, que permite automatizar todos os processos da clínica. Além de conter o prontuário eletrônico, também armazena com segurança os dados de médicos, funcionários, do financeiro e do administrativo.
De fato, é uma das tecnologias para médicos que melhor aumenta a produtividade. Por outro lado, também é um alívio para esses profissionais que se desdobram em vários plantões, consultório e estudos.
Por exemplo, há alguns programas que até enviam lembretes e pedem a confirmação da consulta agendada para o paciente. Sem dúvida, é um ótimo benefício para os médicos, que sofrem bastante com a falta nos atendimentos marcados.
3. Retinógrafo portátil
Fazer exames de vista pelo celular, sem a necessidade de colírio e em poucos minutos já é uma realidade. Recentemente, a startup brasileira Phelcom Technologies lançou o retinógrafo portátil Eyer. Acoplado ao celular, o aparelho realiza exames de retina de alta qualidade e envia os dados automaticamente para uma plataforma online, possibilitando o diagnóstico remoto.
Inovador no mercado, a portabilidade e o tamanho reduzido do Eyer permitem um custo muito mais baixo em relação aos retinógrafos tradicionais. Hoje, ele cé em torno de 6 a 10x mais acessível que os retinógrafos tradicionais, em média.
Isso mesmo com tecnologias de ponta aplicadas na produção do aparelho.
Além disso, possibilita a redução do tempo de atendimento e de custos operacionais, tanto do médico quanto do paciente. Dentre as vantagens, está a diminuição do deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos, já que o diagnóstico pode ser realizado por especialistas e profissionais de referência localizados em qualquer parte do mundo.
4. Dispositivos portáteis de monitoramento
Com toda a certeza, uma das tecnologias para médicos que mais facilitam o monitoramento da saúde do paciente são os dispositivos portáteis – também conhecidos como wearables.
Em tempo real, os dados da saúde do paciente são registrados e armazenados na ferramenta. Em seguida, o médico acessa e gera um relatório completo com pressão arterial, controle calórico, frequência cardíaca, dentre outros. Tudo isso com informações mais reais e precisas.
Assim sendo, o profissional pode acompanhar à distância a evolução do paciente. Inegavelmente, é um ótimo instrumento para monitoramento daqueles com diabetes, hipertensão, distúrbios cardiovasculares etc.
5. Inteligência Artificial
Em constante evolução, o uso de inteligência artificial (IA) pela saúde apresenta resultados inovadores e promissores. Basicamente, a IA desenvolve mecanismos e ferramentas tecnológicas que simulam o raciocínio humano. Assim sendo, consegue executar sozinha algumas atividades.
Por exemplo, a tecnologia de ponta tem possibilitado diagnósticos mais rápidos e precisos. Sem dúvida, isso pode combater a progressão de várias doenças, impactando diretamente na saúde do paciente e na redução dos gastos em tratamentos, dentre outros inúmeros benefícios.
Mais do que isso, o desenvolvimento de softwares cada vez mais inteligentes prometem revolucionar o setor ao entregar mais qualidade, acessibilidade, agilidade, efetividade e redução de custos tanto para os profissionais e instituições envolvidas como para pacientes.
Na área de oftalmologia, uma pesquisa recente realizada pelo Google mostrou que o uso de IA pode melhorar a precisão diagnóstica dos médicos. Ou seja, o estudo indica que oftalmologistas e algoritmos são mais eficazes quando trabalham juntos.
6. Telemedicina
A telemedicina é uma área da telessaúde que oferece assistência médica à distância, por meio de avançados recursos tecnológicos e Inteligência Artificial (IA). Pela internet, é possível enviar exames, emitir laudos, fazer diagnósticos, prescrever tratamentos e acompanhar a evolução do paciente, além de possibilitar a troca de informações entre médicos, em plataformas online com acesso pelo computador, celular e tablet.
Esta especialidade apoia a medicina tradicional ao relativizar a noção de distância, levando serviços médicos a qualquer lugar e, assim, aumentando o acesso à saúde. Tudo isso de forma mais rápida e precisa.
Atualmente, funciona em três frentes no Brasil: teleassistência, teleducação e emissão de laudos à distância – a área que mais cresce no país. No início do ano, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou uma nova regulamentação que ampliava as áreas de atuação da telemedicina. Porém, a revogou poucos meses depois.
Sem dúvida, a telemedicina é uma evolução natural em um mundo altamente online e tecnológico como o nosso.
Conclusão
Agora, você já conhece as 6 principais tecnologias para médicos que prometem facilitar o dia a dia e, assim, aumentar a produtividade. De fato, o prontuário eletrônico e os softwares de gestão médica já são realidade na maioria dos consultórios. Porém, é preciso ficar atento aos novos programas que são lançados no mercado, cada vez mais rápidos, funcionais e práticos.
Já os dispositivos portáteis devem ganhar ainda mais espaço nos consultórios devido à possibilidade de monitoramento em tempo real com dados mais certeiros.
Falando em inovação, temos o retinógrafo portátil Phelcom Eyer que deve tornar mais rápido e assertivo os exames de retina.
Por fim, a telemedicina e a inteligência artificial prometem revolucionar a área da saúde. Portanto, fique de olho nessas tendências.
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Você sabia que a febre amarela pode afetar os olhos? É isso que a pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) identificou durante os dois surtos da doença no sudeste do Brasil, entre 2017 e 2018. O estudo foi publicado na revista Jama Ophthalmology, da Associação Médica Americana, em junho.
Além de alterar a parte branca dos olhos, tornando-a bem amarelada, o estudo diagnosticou retinopatia em pacientes com febre amarela.
Com toda a certeza, o trabalho aponta para uma possível correlação entre as doenças, até então desconhecida. Por isso, entenda neste post como os cientistas encontraram a conexão, como foi realizada a pesquisa e quais são os próximos passos.
A pesquisa
O estudo inédito feito pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) analisou o quadro de 94 pacientes com indícios de febre amarela. Os dados foram fornecidos pelo Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte. A investigação ocorreu após o surto que atingiu 1.376 pessoas e provocou 483 mortes, entre julho de 2017 e junho de 2018, segundo o Ministério da Saúde.
Todos os pacientes realizaram o exame de fundo de olho para verificar se havia danos na retina devido à doença.
Os resultados
Ao todo, 64 pessoas foram diagnosticadas com febre amarela. Destas, 20% apresentaram quadro de retinopatia. No entanto, os pesquisadores observaram que o distúrbio não afetou a mácula, a parte mais importante da visão. Ou seja, os pacientes não sofriam com os sintomas mais comuns da retinopatia, como alterações na visão.
Porém, as lesões na retina estavam associadas a alguns biomarcadores laboratoriais, como número mais baixo de plaquetas, aumento de bilirrubina, creatinina, lactato e até da aspartato aminotransferase, enzima produzida no fígado. Todas estão relacionadas à doença sistêmica mais grave. Isto é: a retinopatia indicava a gravidade da febre amarela.
Febre amarela
O mosquito é o transmissor do vírus da febre amarela. (Foto: James Gathany).
A febre amarela é uma infecção provocada por um vírus e transmitida por mosquitos. Dentre os seus principais sintomas, estão febre, dores musculares, dor de cabeça, perda de apetite, náuseas e vômito, fraqueza e vermelhidão no rosto, olhos e língua.
Além disso, a febre amarela pode afetar os olhos nos casos mais graves. Dessa forma, causa icterícia (amarelado na parte branca dos olhos) e lesões na retina, como retinopatia. Já as alterações mais comuns entre os pacientes com retinopatia foram oclusões microvasculares, resultando em infartos da camada de fibras nervosas da retina. Também foram observadas hemorragias superficiais e outras lesões retinianas mais profundas.
Conclusão
De fato, a pesquisa mostra que a febre amarela pode afetar os olhos como indício da gravidade da doença. Para isso, causa a retinopatia, além da icterícia. Dessa maneira, o exame de fundo de olho (simples e não invasivo) pode ajudar no melhor entendimento da doença. Outra vantagem é o encaminhamento mais rápido para tratamento adequado.
Com toda a certeza, o trabalho dá início para estudos mais amplos e profundos sobre a correlação entre as doenças. Esse deve ser o próximo passo.
Novidades na área da saúde interessam você? Então, acompanhe em primeira mão o blog da Phelcom.
A Phelcom Technologies lançou recentemente uma verdadeira inovação na área de teleoftalmologia: o retinógrafo portátil Eyer. Acoplado ao celular, o aparelho realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos, e envia os dados automaticamente para uma plataforma online, o EyerCloud.
Desse modo, um especialista em qualquer lugar do mundo pode realizar o diagnóstico remotamente. Com toda a certeza, tudo isso proporciona acessibilidade, facilidade e rapidez no atendimento.
De fato, é inegável a importância dessa inteligência artificial para a saúde dos olhos. Por isso, vamos explicar neste post como funciona o EyerCloud. Mais do que isso: entenda como essa plataforma contribui para a democratização do acesso à saúde em comunidades e locais que apresentam déficits em infraestrutura na área.
Phelcom Eyer
EyerCloud
O EyerCloud é uma plataforma online integrada ao retinógrafo portátil Phelcom Eyer que permite armazenar e gerenciar os exames dos pacientes. Todos os dados capturados pelo equipamento são sincronizados automaticamente com o sistema, permitindo que subam para a nuvem com total segurança.
Dessa forma, qualquer profissional da área de saúde – sem ser necessariamente o especialista – pode realizar o exame em campo após breve treinamento. Com as informações disponíveis na web, o diagnóstico pode ser feito por um médico localizado em qualquer lugar do mundo.
Além de garantir o backup dos dados em um servidor seguro, o usuário tem todos os dados organizados em uma interface amigável, funcional e intuitiva. Além disso, a plataforma pode ser acessada no próprio aparelho ou por celular, tablet e computador.
Se não houver acesso à internet no momento do exame, as imagens ficam salvas no aparelho e são enviadas para a nuvem assim que houver conexão.
Interface do Eyer Cloud.
Como funciona
Após validar o login e senha, o operador registra os dados da clínica. Em seguida, cadastra as informações do paciente e preenche os dados do exame que será realizado. Depois disso, faz a captura da imagem, que é salva automaticamente no sistema.
Por fim, o especialista analisa as imagens e gera o laudo em PDF, que também fica disponível na nuvem.
Futuro
Devido aos exames, o EyerCloud armazenará um banco de dados cada vez maior com imagens de retinas afetadas por diversas doenças. Com isso, no futuro, poderá contribuir com algoritmos inteligentes em busca de padrões relacionados às principais doenças dos olhos, como já trabalha a inteligência artificial do Google.
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Phelcom Technologies
A Phelcom Technologies é uma startup que une tecnologia e saúde, com sede em São Carlos (SP). Cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso. Sempre oferecendo mais com menos e para mais pessoas.
O Eyer é o primeiro produto da empresa e visa auxiliar no combate à deficiência visual grave e cegueira mundial. Aliás, esses problemas atingem mais de 250 milhões de pessoas no mundo todo. Além disso, ocorre em mais de 75% dos casos por conta da falta de prevenção e correto tratamento.
Para desenvolver o produto, a startup recebeu aporte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Programa de Promoção da Economia Criativa da Samsung. Além disso, conta com o apoio de entidades e organizações referência na área de saúde, como o Hospital Israelita Albert Einstein.
Conclusão
Inegavelmente, o retinógrafo portátil Phelcom Eyer é uma verdadeira inovação no mercado oftalmológico. Além de oferecer maior acessibilidade, mais rapidez e precisão nos exames de retina, garante que os dados estejam seguros.
Esse é um dos objetivos do EyerCloud: fazer o backup das informações com total segurança para a nuvem. Assim sendo, os exames poderão ser laudados e armazenados em uma plataforma de fácil acesso para especialistas da saúde.
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Alerta: a miopia pode virar uma epidemia mundial – em alguns países, já é considerada. Isso porque a doença deve atingir 35% do mundo todo em 2020 e 52% da população em 2050, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A estimativa preocupante leva em conta o aumento dos casos de miopia nos últimos anos, principalmente entre os jovens.
Por exemplo, 90% dos jovens do sudoeste da Ásia sofrem com o problema. No Brasil, não há dados oficiais sobre o assunto, mas o Ministério da Saúde acredita que 35 milhões de brasileiros sejam míopes.
Mas, afinal, quais são as causas que levaram a OMS a apontar o problema como a “epidemia do século”? Entenda neste post os motivos para o aumento dos casos de miopia, como o estilo de vida atual influencia esses números e quais são as recomendações para prevenir a doença.
Miopia: o que é
Em primeiro lugar, vamos entender o que é a miopia. A disfunção é um erro de refração que impossibilita a luz que entra pelos olhos de chegar até a retina, onde a imagem é focada. Isso ocorre porque houve um crescimento excessivo do olho. Por isso, a imagem se forma antes da retina, e não sobre ela, enviando ao cérebro a informação errada.
Dentre os principais sintomas, estão a dificuldade de enxergar objetos distantes, visão embaçada e até dores de cabeça. É por isso que as pessoas míopes têm o hábito de apertar os olhos constantemente para forçar o foco, por exemplo.
A doença é a terceira causa de cegueira irreversível no mundo todo, pois potencializa o risco de disfunções como deslocamento de retina e degeneração macular. Mesmo não havendo cura, é possível corrigir o erro refrativo com o uso de lentes corretivas ou cirurgia.
Imagem retrata como a miopia pode afetar a visão.
O aumento dos casos de miopia entre os jovens
O jovem é o público que mais apresenta aumento dos casos de miopia no mundo todo, de acordo com levantamento da OMS. É muito comum que o distúrbio desenvolva-se na época escolar, quando não é hereditário. Contudo, vários estudos apontam que o estilo de vida atual da sociedade influencia diretamente no número alarmante atual e projetado de portadores da doença.
Causas
Os motivos concretos do aumento dos casos de miopia ainda estão sendo investigados. Entretanto, os especialistas e pesquisadores já encontraram correlações possíveis. Em seguida, conheça algumas das principais:
Locais fechados
Uma delas é o fato das crianças passarem menos tempo ao ar livre atualmente. Isso porque, em locais fechados, não exercemos a visão à distância e não entramos em contato com a luz do sol. Por sua vez, a luz solar é um dos fatores que ajudam na fabricação de dopamina, hormônio que auxilia no controle do crescimento do olho.
Problemas no sono
Outra possibilidade é ter um sono deficiente. A melatonina, hormônio que ajuda a preparar o organismo para dormir, também interfere na manutenção do tamanho adequado do olho. Ele é produzido ao anoitecer. Ou seja, quando escurece.
Ficar muito tempo em frente às telas, principalmente na hora de dormir, pode prejudicar o sono e contribuir para o aparecimento de problemas nos olhos.
Computadores, celulares e tablets
De fato, vivenciamos a “era das telas”. Estamos sempre em frente a uma tela, seja a do smartphone, do computador ou da televisão. E, claro, isso já está gerando consequências para a saúde. Principalmente para a dos olhos.
Além da miopia, visão turva, cansaço ocular e até a necessidade de óculos de grau são alguns dos problemas que tiveram aumentos significativos nos últimos anos. Coincidência? Especialistas da área dizem que não.
O que afeta os olhos é a luz azul da tela do celular e do computador, por exemplo. A exposição frequente à radiação por fototoxicidade gera efeitos que vão se acumulando nas células da retina, danificando-a.
Outro problema comum que ocorre ao mantermos o foco da visão por um período prolongado nas telas é a falsa miopia. Isto é, a visão fica embaçada e não conseguimos focar à distância por alguns instantes.
No caso específico das crianças, o problema é ainda mais grave. Isso porque elas ainda não possuem a estrutura do olho desenvolvido. Então, quando elas passam muito tempo no celular, por exemplo, os olhos trabalham para aumentar o foco. Isso, com o tempo, pode aumentar o tamanho do olho e gerar a miopia.
Açúcar em excesso
O consumo exagerado de alimentos ricos em açúcar pode afetar inclusive a visão. No caso da miopia, esse ingrediente provoca o aumento da produção de insulina no corpo que, por sua vez, interfere no crescimento do olho.
Prevenção
De fato, é possível prevenir-se dessa doença. Para isso, adote alguns hábitos como:
Passe mais tempo em locais abertos;
Durma bem;
Evite trocar o dia pela noite;
Fique atento ao tempo de uso de telas, principalmente na hora de dormir;
Mantenha uma distância saudável das telas – pelo menos 40 centímetros;
Faça intervalos regulares entre o uso do celular, computador, tablet e televisão – aproximadamente a cada 30 minutos;
Tenha uma alimentação equilibrada, com menos consumo de açúcar;
Exercite olhar alguns minutos do dia para longe;
Mantenha em dia os exames de rotina.
Conclusão
Com toda a certeza, o aumento dos casos de miopia em todo o mundo serve como um alerta para cuidarmos melhor da saúde dos nossos olhos. Como vimos, a OMS já considera a doença como a “epidemia do século”, já que as estimativas apontam que mais da metade da população mundial será míope. Preocupante!
Então, para não entrar nas estatísticas, adote hábitos de vida mais saudáveis para você e para toda a família. Fique atento.
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