Em 14 de novembro é celebrado o Dia Mundial da Diabetes, uma data para reafirmar a importância da prevenção e controle dessa doença que afeta 250 milhões de pessoas no mundo todo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Só no Brasil, são 13 milhões de casos, estima a Sociedade Brasileira de Diabetes.
Durante todo o mês ocorrem diversos mutirões por todo o país com o objetivo de conscientizar, orientar e prevenir as complicações causadas pela doença. Milhares de voluntários se unem para realizar diversos tipos de exames, como avaliação do fundo do olho, pé diabético, avaliação renal e bioquímica e encaminhamento para tratamentos.
Ao oferecer orientação, prevenção e tratamento, os mutirões promovem a melhoria da qualidade de vida de milhares de pacientes de uma doença silenciosa e perigosa, responsável por milhares de mortes e casos de falência renal, cegueira e amputações no Brasil.
Mutirão do Diabético de Itabuna
Um dos maiores mutirões acontece em Itabuna (BA), promovido pela ONG Unidos pelo Diabetes com o apoio de diversas instituições de todo o Brasil. O Mutirão do Diabético de Itabuna ocorre desde 2004. Neste ano, atendeu mais de 5 mil pessoas com o auxílio de aproximadamente 1 mil voluntários, incluindo médicos, estudantes de medicina, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, odontólogos e outros profissionais de saúde.
Ao todo, foram realizados mais de 35 mil procedimentos, entre exames médicos, avaliações e orientações multidisciplinares em diabetes e detecção de novos casos.
Diabetes e os olhos
A diabetes exige vários cuidados, pois pode causar diversas complicações quando está fora de controle. Uma delas é nos olhos. Hoje, cerca de 40% dos diabéticos apresentam alterações oftalmológicas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO).
Os altos níveis de glicose no sangue podem provocar doenças oculares como glaucoma, catarata e retinopatia diabética – a mais frequente nesse quadro. Todas elas, se não tratadas, podem evoluir para cegueira.
Por isso, é fundamental fazer o acompanhamento da diabetes o ano todo por meio de exames e consultas regulares com o médico.
As chances de você sofrer com alguma deficiência visual ou ficar cego podem aumentar consideravelmente dependendo do lugar em que mora. Quanto mais pobre a comunidade, maior a probabilidade.
Ao todo, 2,2 bilhões de pessoas sofrem com problemas de visão em todo o mundo. Desse total, 1 bilhão de casos seriam evitáveis ou passíveis de correção, como miopia, catarata, glaucoma e hipermetropia. Ou seja, são pessoas que não receberam os cuidados necessários, como diagnósticos precoces e tratamentos efetivos.
O documento ainda expõe outros números alarmantes. Portanto, vamos apresentar neste post os principais dados mundiais sobre os problemas de visão, as causas e as soluções que devem ser adotadas para melhorar esse cenário.
Relatório Mundial sobre Visão – números
Em primeiro lugar, vamos mostrar os principais números sobre os problemas de visão apresentados pelo Relatório Mundial sobre Visão, da OMS.
2,2 bilhões de pessoas têm alguma deficiência visual ou cegueira;
Destes, 1 bilhão de casos poderia ter sido evitado ou corrigido por meio de diagnósticos precoces e tratamentos;
1,95 bilhões sofrem com miopia. Em 2030, serão 3,36 bilhões;
800 milhões de indivíduos não tem acesso a óculos;
65 milhões estão cegos ou enxergam com elevada dificuldade devido à catarata;
Em 2030, 76 milhões de idosos devem ser diagnosticados com glaucoma, 196 milhões com Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e 2 bilhões com presbiopia (vista cansada).
Relatório Mundial sobre Visão – causas
O documento ainda elencou os fatores que mais influenciam nos problemas de visão no mundo todo. Inclusive, nos dados projetados para o futuro. São elas: falta de acesso à saúde de qualidade em locais com baixa e média renda, mudança do estilo de vida e envelhecimento da população.
Em seguida, entenda mais sobre cada um deles:
Acesso limitado à assistência oftalmológica
De acordo com o relatório, as comunidades de baixa e média renda são as mais afetadas com problemas de visão. Isso porque sofrem com a precariedade do acesso à saúde, como falta de atendimento especializado, exames regulares, diagnóstico precoce, medicamentos e tratamentos.
Nesse quadro, estão moradores de áreas rurais e de locais afastados, mulheres, idosos, pessoas com deficiência, minorias étnicas e população indígena.
Isso acontece porque fazemos os olhos focarem em objetos mais próximos por mais tempo. Dessa forma, afeta o mecanismo de acomodação ocular: o ajuste de foco para perto ou para longe.
Ao mesmo tempo, ficamos mais em ambientes fechados. E a falta de luz solar também pode causar problemas de visão, já que ela é responsável por produzir substâncias que impedem o crescimento axial do globo ocular.
De fato, o envelhecimento é um dos fatores de risco para muitas doenças dos olhos, como DMRI e glaucoma. Desse modo, a expectativa cada vez mais alta de vida interfere naturalmente no aumento de problemas de visão.
Além disso, os idosos geralmente cuidam menos dos olhos porque acreditam que deficiências nessa região são normais por causa da idade. E, sendo assim, não procuram ajuda médica até para casos reversíveis.
Relatório Mundial sobre Visão – soluções
A OMS também define algumas soluções para amenizar os problemas de visão no mundo todo. Sem dúvida, a principal é a democratização do acesso à saúde, levando infraestrutura de qualidade para comunidades e grupos negligenciados atualmente. Isto é, atendimento, especialistas, equipamentos, medicamentos, exames e tratamentos, dentre outros.
Dentre desse cenário, há iniciativas que já estão ajudando a melhorar o acesso à saúde. Uma delas é o retinográfo portátil Phelcom Eyer. Acoplado ao celular, o aparelho realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos, e envia os dados automaticamente para uma plataforma online, possibilitando o diagnóstico remoto. Além disso, a tecnologia tem valor bem mais acessível: ele é em torno de 6 a 10x mais acessível que os retinógrafos tradicionais, em média.
Em relação ao novo estilo de vida, uma das indicações é passar mais tempo ao ar livre – e sem celular. Já sobre o envelhecimento, é essencial realizar consultas regulares ao oftalmologista e adotar bons hábitos para prevenção de doenças.
Conclusão
De acordo com o relatório da OMS, os problemas de visão no mundo todo merecem atenção especial. Mais do que isso, atitudes. Por exemplo, é inadmissível que 1 bilhão de pessoas sofra com doenças que poderiam ser evitadas e até corrigidas por falta de acesso à saúde de qualidade. Dentre elas, estão a miopia, catarata, glaucoma e hipermetropia.
Só em relação à catarata, 65 milhões estão cegas ou enxergam muito mal porque não tiveram acesso a atendimento médico, a exames, que poderiam diagnosticar a doença no início, e a tratamentos efetivos.
Outro dado chocante é que 800 milhões de indivíduos não conseguem adquirir óculos.
Por tudo isso, tecnologias inovadoras que prometem levar saúde às comunidades de baixa renda, como o Phelcom Eyer, devem ganhar cada vez mais espaço no mercado.
Saúde dos olhos é um assunto que interessa você? Então, acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades da área.
A Síndrome Tóxica do Segmento Anterior (TASS, na sigla em inglês) é uma complicação potencialmente devastadora da cirurgia intraocular. Causada por substâncias não infecciosas, seu diagnóstico é difícil até para os profissionais mais experientes.
Sem dúvida, a Síndrome Tóxica do Segmento Anterior (TASS) é uma das mais temidas complicações após procedimentos oftalmológicos invasivos. Por isso, vamos explicar neste post o que é TASS, o que causa, sintomas e medidas de prevenção que os oftalmologistas devem adotar. Para, assim, reduzir ao máximo os riscos relacionados e garantir a segurança dos pacientes.
Síndrome Tóxica do Segmento Anterior (TASS) – o que é
Em primeiro lugar, vamos entender rapidamente o que é a Síndrome Tóxica do Segmento Anterior (TASS). Trata-se de um processo inflamatório causado por substâncias não infecciosas.
Atualmente, a média de incidência de TASS é de 0,98%. Porém, pode variar desde 0,07% até 2,13%. Está relacionada a algumas cirurgias oftalmológicas como remoção de catarata (que apresenta as maiores taxas), vitrectomia posterior, transplante de córnea e cirurgias combinadas de vitrectomia posterior e extração da catarata.
O que causa a TASS são substâncias com grau de toxicidade maior que o tolerado pelas estruturas intraoculares, sobretudo o endotélio corneano e a malha trabecular. De acordo com estudos, um nível maior que 0,25 Unidades de Endotoxina por mililitro (UE/mL), que pode estar presente nas soluções de uso intraocular, já é capaz de gerar TASS.
Desse modo, qualquer produto que apresente alterações em suas formulações pode provocar TASS se ultrapassado o limiar de toxicidade suportado.
Outro fator que favorece o surgimento de TASS é o processamento inadequado de instrumentais cirúrgicos e de produtos usados durante as cirurgias oftalmológicas. Por exemplo, o processo de limpeza e esterilização dos instrumentais tem sido constantemente citado como um fator associado à ocorrência de TASS.
Vale lembrar que soluções desinfetantes como glutaraldeído ou ortoftaldeído apresentam toxicidade incompatível com as estruturas intraoculares. Logo, altamente capaz de causar TASS. Todavia, estes saneantes não são registrados como esterilizantes no Brasil. Além disso, os produtos para saúde utilizados em procedimentos invasivos devem obrigatoriamente ser esterilizados. Então, não há a possibilidade de se usar estes saneantes para o processamento desses produtos.
Síndrome Tóxica do Segmento Anterior (TASS) – sintomas
Geralmente, os sinais clínicos aparecem nas primeiras 24 horas. Os mais frequentes são edema de córnea e reação de câmara anterior (CA). Já em menor proporção, há relatos de pupila irregular ou não reagente, midríase, aumento de pressão intraocular, hipópio, baixa acuidade visual (BAV) e, raramente, dores na região.
Síndrome Tóxica do Segmento Anterior (TASS) – diagnóstico e tratamento
De fato, o diagnóstico é difícil até mesmo para os oftalmologistas mais experientes. Isso porque é normal e até comum uma reação inflamatória leve e transitória na câmara anterior do olho após as cirurgias de catarata.
Na maioria das vezes, a evolução dos casos de TASS tem um prognóstico favorável. Entretanto, complicações podem ocorrer nos casos mais graves, necessitando de intervenção cirúrgica como transplante da córnea ou cirurgia antiglaucomatosa. Esse último devido à elevação da PIO quando impossível de ser controlada por meio de terapia medicamentosa.
Já em relação ao tratamento, normalmente é feito com medicamentos a base de corticoides.
Síndrome Tóxica do Segmento Anterior (TASS) – medidas de prevenção
Em seguida, conheça as principais medidas de prevenção relativas ao processamento de instrumentos cirúrgicos durante as cirurgias oftalmológicas:
Lavar os instrumentais imediatamente após o uso ou fazer uma pré-lavagem ainda no expurgo do centro cirúrgico, caso a lavagem imediata não seja possível;
Lavar os instrumentais oftalmológicos separadamente dos outros instrumentais;
Promover enxágue abundante dos instrumentais e vias de irrigação e aspiração, com água purificada utilizando preferencialmente pistola de enxágue com alta pressão;
Secar os instrumentais com ar comprimido medicinal filtrado;
Nunca utilizar soluções químicas como glutaraldeído, ortoftaldeído e ácido peracético no processamento dos instrumentais oftalmológicos;
Reutilizar produtos passíveis de processamento apenas após uma análise cuidadosa, atendendo as normas sanitárias e com envolvimento do Comitê de Processamento do Serviço de Saúde;
Adquirir quantidade suficiente de produtos para saúde, incluindo os instrumentais cirúrgicos para permitir tempo suficiente para o seu processamento, segundo POP padronizado;
Manter os colaboradores do centro cirúrgico e central de material e esterilização (CME) cientes dos possíveis eventos adversos e como preveni-los.
Agora, você sabe tudo sobre Síndrome Tóxica do Segmento Anterior (TASS): o que é, o que causa, sintomas e medidas de prevenção em procedimentos cirúrgicos invasivos. Como vimos, o problema é de difícil diagnóstico e apresenta taxas de incidência baixas. Porém, é uma complicação potencialmente devastadora e que pode gerar diversos prejuízos à saúde do paciente.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 285 milhões de pessoas sofrem com deficiência visual de moderada a severa no mundo todo. Desse total, 39 milhões são completamente cegas. Os dados constam no relatório “As Condições da Saúde Ocular no Brasil 2019”, elaborado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
Por aqui, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que aproximadamente 1,5 milhões sejam cegos. Isto é, 0,75% da população brasileira.
Porém, há uma nova pesquisa que pode ajudar os pacientes permanentemente com cegueira. Publicada recentemente no periódico Nature Biomedical Engineering, o estudo criou um novo modelo de eletrodo intraneural que estimula diretamente o nervo óptico e, desse modo, gera a sensação de luz ao paciente.
Quer saber mais como funciona essa nova tecnologia? Então, continue lendo este post para entender como o trabalho foi desenvolvido, os resultados e quais serão os próximos passos.
A pesquisa
Os cientistas da Ecole Polytechnique Federal de Lausanne (EPFL), da Suíça, e da Scuola Superiore Sant’Anna, da Itália, elaboraram um novo modelo de eletrodo intraneural, nomeado de OpticSELINE, que circula o globo ocular e manda mensagens diretamente ao cérebro por meio do nervo óptico.
O estímulo da região produz fosfenos – sensação de ver a luz por meio de padrões brancos, mas sem vê-la diretamente. Com isso, esse dispositivo pode auxiliar as pessoas com deficiência visual a ter mais qualidade no dia a dia, uma vez que muitos indivíduos apresentam o nervo óptico e sua conexão com o cérebro intacto e funcional.
Para você entender melhor, a nova tecnologia possui uma matriz com 12 eletrodos que entram diretamente no nervo óptico. Os pesquisadores mediram a atividade do cérebro no córtex visual por meio de testes em coelhos.
Ao final da avaliação, os cientistas observaram que cada eletrodo forneceu um padrão único no cérebro, sugerindo que a estimulação intraneural do nervo óptico é seletiva e informativa.
Os resultados
“Acreditamos que a estimulação intraneural pode ser uma solução valiosa para vários dispositivos neuroproséticos para restauração da função sensorial e motora”, afirma Silvestro Micera, pesquisador envolvido no estudo. “O potencial de tradução dessa abordagem é extremamente promissor”.
Vale lembrar que, em meados de 1990, foi realizado um estudo que também testou essa técnica. Porém, os eletrodos eram do nervo do manguito: rígidos e que se movimentam, tornando instável a estimulação elétrica das fibras nervosas. Além disso, é provável que tenham seletividade limitada porque recrutaram fibras superficiais.
Por ser uma pesquisa preliminar, a percepção visual por trás desses padrões corticais permanece desconhecida. “Por enquanto, sabemos que a estimulação intraneural tem o potencial de fornecer padrões visuais informativos. Será necessário o feedback dos pacientes em futuros ensaios clínicos para ajustar esses padrões. De uma perspectiva puramente tecnológica, poderíamos fazer testes clínicos amanhã”, relata Diego Ghezzi, também pesquisador do estudo.
Conclusão
De fato, a pesquisa mostra um novo caminho para o tratamento de pessoas com deficiência visual, especialmente as cegas. Isso porque essa nova tecnologia pode ajudar na melhora da qualidade de vida ao permitir a sensação de ver a luz.
Contudo, o estudo deve seguir com os testes até obter resultados satisfatórios para ser agregado nos tratamentos atuais.
Acompanhe o blog da Phelcom e receba as principais novidades em oftalmologia.
Provavelmente, você já deve ter escutado sobre as sérias complicações que a diabetes descontrolada pode provocar na saúde. Inclusive, na dos olhos. De acordo com um estudo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), aproximadamente 40% dos pacientes diabéticos sofrem com alterações oftalmológicas.
Isto é, desenvolvem doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata e edema macular diabético. Todas elas, se não tratadas, podem evoluir para cegueira.
Diante disso, é essencial que todo diabético conheça a fundo as possíveis complicações que podem afetar a sua visão. Principalmente sobre retinopatia diabética, pois é a mais comum neste quadro e a que abre passagem para os outros problemas.
Portanto, vamos explicar neste post tudo sobre essa doença. Em seguida, veja quais são os tipos, sintomas, tratamento e prevenção. Além disso, conheça um novo equipamento no mercado que vem auxiliando médicos e pacientes ao possibilitar diagnósticos mais rápidos e precisos de problemas nos olhos.
Retinopatia diabética – o que é
Antes de tudo, vamos entender como surge a doença. A retinopatia diabética ocorre quando o excesso de glicose no sangue afeta os vasos sanguíneos dentro da retina. Dessa forma, eles se rompem, provocando vazamento de sangue na região. Em consequência, afeta ambos os olhos.
Para você compreender melhor, o infográfico abaixo mostra como acontece a retinopatia diabética:
Fonte: Infográfico retinopatia diabética – revista Saúde
A doença está dividida em dois tipos:
Retinopatia diabética não proliferativa
É a fase menos avançada da doença. Aqui, é possível encontrar pequenas dilatações vasculares, hemorragias e vasos sanguíneos bloqueados, causando isquemia (falta de sangue com oxigênio e nutrientes).
Infelizmente, esse estágio pode ser assintomático caso a mácula continue intacta. Porém, se for afetada, a visão ficará embaçada e aumentam as chances de perda visual parcial ou até cegueira.
Retinopatia diabética proliferativa
Ocorre depois da retinopatia diabética proliferativa. É o estágio mais avançado da doença, em que surgem neovasos sob a retina devido à isquemia. Nesta situação, ainda não há sintomas. Contudo, quando rompem e liberam sangue, geram perda de visão grave e até cegueira.
Outro problema dos neovasos é que podem provocar descolamento de retina. Além disso, outros problemas podem acontecer, como hemorragia vítrea, glaucoma neovascular e edema macular diabético.
Retinopatia diabética – sintomas
Como vimos, a retinopatia diabética é assintomática na fase inicial e só apresenta sinais em nível avançado, com o quadro já considerado grave.
Em seguida, conheça os principais sintomas:
Dor nos olhos;
Sombras ou áreas escuras em parte ou em todo campo de visão;
Visão embaçada ou distorcida;
Perda de visão central ou periférica;
Olhos vermelhos frequentemente;
Pontos ou manchas flutuantes no campo de visão;
Visão que transita entre borrada e clara;
Inchaço do olho;
Pressão nos olhos;
Visão noturna danificada;
Dificuldade em distinguir cores;
Perda parcial da visão;
Por isso, é fundamental estar atento às possíveis complicações do diabetes. Com o diagnóstico precoce, são muito baixas as chances de a retinopatia diabética agravar.
Retinopatia diabética – tratamento
O diagnóstico de retinopatia diabética é dado pelo oftalmologista. Em relação ao tratamento, pode ser feito por meio de remédios, cirurgia ou técnicas com laser, dependendo da avaliação dos danos causados à retina e o estágio em que se encontra a doença. Somado a isso, é essencial praticar atividades físicas regularmente e seguir uma dieta balanceada para controlar os níveis de açúcar no sangue.
Infelizmente, a retinopatia diabética não tem cura. Mas, os procedimentos terapêuticos disponíveis conseguem impedir ou retardar a progressão da cegueira. O acompanhamento e o diagnóstico precoce também evitam danos mais sérios à saúde dos olhos.
Por isso, é importante controlar o nível de glicose no sangue e a pressão sanguínea de acordo com as orientações do médico. Se você já possui a doença, também pode seguir essas estratégias para evitar ou retardar as consequências da retinopatia.
Mas, lembre-se sempre: é fundamental fazer o monitoramento constante com o oftalmologista para prevenir ou diminuir o impacto da doença. Se perceber quaisquer alterações na visão, procure imediatamente o seu médico.
Retinopatia diabética – prevenção
Sem dúvida, a melhor maneira de prevenção é controlar a glicose e manter a pressão arterial nos níveis recomendados. Além disso, realizar exames oftalmológicos anualmente para, caso apresentem a doença, possam detectá-la precocemente.
Já a recomendação para mulheres grávidas com diabetes é que façam o acompanhamento oftalmológico a cada três meses.
Retinopatia diabética – Phelcom Eyer
Conforme falamos, o diagnóstico precoce de retinopatia diabética é primordial para impedir ou retardar a evolução da doença. Para isso, também é importante rapidez e precisão nos exames.
E é esse o propósito de um novo equipamento recém-lançado no mercado: Phelcom Eyer. Desenvolvido pela startup brasileira Phelcom Technologies, o retinográfo portátil é acoplado a um smartphone e faz exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos.
Automaticamente, os dados são enviados para uma plataforma online – Eyer Cloud, possibilitando assim o diagnóstico por meio da telemedicina. Ou seja, a análise pode ser feita por um especialista alocado em qualquer lugar do mundo.
Atualmente, a tecnologia oferece uma precisão em torno de 80% na detecção da retinopatia diabética sem o diagnóstico de médicos. Mas, com o crescimento cada vez maior da base de dados do Eyer Cloud, logo esse número deve aumentar para 95% de precisão, segundo a startup.
Imagem: revista Oftalpro
Conclusão
Agora, você sabe tudo sobre retinopatia diabética: o que é, quais são os tipos, sintomas, tratamento e prevenção. Além disso, apresentamos neste post o Phelcom Eyer, um novo equipamento no mercado que vem auxiliando médicos e pacientes ao possibilitar diagnósticos mais rápidos e precisos de diversas doenças dos olhos.
Acompanhe o blog da Phelcom e saiba tudo sobre saúde dos olhos.
Nos últimos anos, escutamos bastante sobre inteligência artificial (IA) e seus inúmeros benefícios e vantagens. De fato, os investimentos constantes em pesquisas e os resultados promissores comprovam que o futuro é cada vez mais tecnológico e orientado por dados.
Dentre as principais aplicações da IA, está o Machine Learning – em português, aprendizado de máquina. Basicamente, ele coleta dados, aprende com eles e melhora automaticamente. E isso sem ser necessariamente programado.
Sem dúvida, essa tecnologia pode ser aplicada com sucesso em diversas áreas. Inclusive, na medicina. Como exemplo, ela possibilita diagnósticos mais rápidos e precisos, auxiliando assim no controle e tratamento de várias doenças.
Mas, há outras vantagens da Machine Learning na medicina. Quer saber quais? É só continuar lendo esse post.
Machine Learning – o que é
O Machine Learning é focado no desenvolvimento de softwares que acessam dados e os usam para aprender por si mesmos. Esse processo de aprendizagem profunda tem início com observações dos dados com o objetivo de encontrar padrões e, assim, fornecer os melhores resultados sozinho.
Para isso, a máquina é treinada com uma grande quantidade de dados e algoritmos para desenvolver a habilidade de aprender como executar a tarefa automaticamente, sem intervenção humana ou com poucas instruções.
Machine Learning na medicina
Com toda a certeza, uma das principais vantagens atualmente do Machine Learning na medicina é na área de diagnósticos. Isso porque oferece maior precisão na análise e mais rapidez tanto na realização dos exames quanto na disponibilidade dos resultados.
E como isso funciona? Por meio de um extenso banco de dados de sintomas de pacientes, é possível encontrar padrões para cada doença. Dessa maneira, o software consegue verificar se o indivíduo possui determinada enfermidade de acordo com os sintomas que apresenta.
E tudo isso gera diversos benefícios:
Processo de triagem mais eficaz;
Controle de doenças, impedindo ou retardando a sua progressão, impactando diretamente na qualidade de vida do paciente;
Escolha correta de tratamentos efetivos;
Maior produtividade de médicos e dos serviços de saúde;
Redução de custos operacionais e de gastos individuais;
Possibilidade de atender mais pessoas;
Mais qualidade, acessibilidade, agilidade e efetividade para pacientes, médicos e organizações.
Machine Learning – pesquisas
Atualmente, há diversos estudos que desenvolvem Machine Learning na medicina. O Google, por meio da sua startup Verily, desenvolveu um software que consegue identificar retinopatia diabética e edema macular diabético ao analisar fotos de pacientes com sinais dessas doenças.
No Brasil, um trabalho feito pela Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) criou uma ferramenta que identifica automaticamente a probabilidade de glaucoma. Para tanto, avalia uma alta quantidade de dados oriundos de laudos de pacientes com suspeita da doença.
Machine Learning – Eyer
Além disso, as novas tecnologias lançadas recentemente podem contribuir com Machine Learning no futuro. É o caso do retinógrafo portátil Phelcom Eyer. Acoplado a um smartphone, o aparelho realiza exames de retina de alta qualidade e em poucos minutos. Em seguida, envia os dados automaticamente para a plataforma online Eyer Cloud.
Dessa forma, o Eyer Cloud armazenará um banco de dados cada vez maior com imagens de retinas afetadas por diversas doenças. Com isso, no futuro, poderá contribuir com algoritmos inteligentes em busca de padrões relacionados às principais doenças dos olhos.
Conclusão
Agora, você conhece os principais benefícios do Machine Learning na medicina. Sem dúvida, conforme as novas tecnologias são treinadas, os algoritmos inteligentes podem entregar mais rapidez e precisão nos diagnósticos de diversas doenças. Além disso, o sistema aperfeiçoado também ajudará na redução de custos e em um processo mais efetivo de triagem.
Tecnologia na medicina é um assunto interessante para você? Então, acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades.
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