Médico apresenta projeto com Eyer em fórum do BRICS

Médico apresenta projeto com Eyer em fórum do BRICS

O médico Gustavo Rosa Gameiro, doutorando em oftalmologia pela Unifesp, foi selecionado pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para participar do 8º Fórum de Jovens Cientistas do BRICS. O evento ocorreu de 31 de julho a 08 de agosto em Gqeberha, na África do Sul.

O BRICS é um grupo composto por cinco países em desenvolvimento focado em cooperação econômica mútua: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.   

Gameiro foi um dos seis cientistas brasileiros indicados para compor a plenária “O futuro da educação, skills e conjunto de habilidades”. O doutorando ressalta que a educação entrou na pauta do BRICS com muita força neste ano. “Na minha apresentação, discutimos sobre aplicações de modelos básicos e o uso do retinógrafo portátil com inteligência artificial Eyer para o ensino de oftalmologia a partir dos resultados de nossos workshops”, conta o médico, o mais jovem da delegação brasileira no evento: 27 anos de idade. 

O médico Gustavo Gameiro com o retinógrafo portátil Eyer.

O médico Gustavo Gameiro utilizou o retinógrafo portátil Eyer em seu projeto apresentado no 8º Fórum de Jovens Cientistas do BRICS. Foto: arquivo pessoal.

Gameiro explica que a primeira abordagem de doenças como glaucoma, Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e retinopatia diabética na atenção primária é realizada, muitas vezes, pelo médico clínico recém-formado.

“Entretanto, estudos revelam que eles manifestam um enorme déficit no ensino de oftalmologia durante a graduação, comprometendo a correta abordagem e o prognóstico desses casos. E isso pode refletir na insegurança em encaminhar ou atender pacientes com queixas oftalmológicas”, explica. 

Workshops

Os workshops ocorreram com os estudantes de graduação da Unifesp e do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein e contou com o apoio dos oftalmologistas Thiago Gonçalves Martins e Paulo Schor, orientador do doutorado de Gameiro. O retinógrafo portátil Eyer e o sistema de IA EyerMaps foram disponibilizados gratuitamente pela Phelcom Technologies para o projeto.

“Com o recurso de IA EyerMaps, que destaca com um mapa de calor as áreas da retina com possíveis alterações provocadas por diferentes patologias, conseguimos ensinar e corrigir a interpretação dos achados pelo aluno no mesmo instante em que capturamos o fundo do olho”, ressalta o médico.

“A nitidez das imagens é absurdamente incrível. Nós fizemos exames nos colegas e conseguimos ver cada detalhe da retina, do nervo óptico e dos vasos. Transformar aparelhos grandes e pesados como um retinógrafo em portáteis facilita muito a vida do médico, pois conseguimos ir até os pacientes e alcançar melhores resultados”, conta a estudante de medicina da Unifesp, Suellyn Alves, participante do workshop.

Gameiro vai além. “Talvez precisemos mudar o paradigma de apenas ensinar aos alunos como adquirir imagens por meio dos equipamentos oftalmológicos. É necessário focar em como interpretá-las e fazer a gestão desses exames, organizando-os na nuvem, por exemplo. E com o Eyer dá para ensinar tudo isso na prática”, fala. 

Com os resultados satisfatórios dos workshops, o médico revela a vontade de expandir o projeto e transformá-lo em um material de apoio para o ensino de oftalmologia em todo o Brasil. 

Delegação brasileira no 8º Fórum de Jovens Cientistas do BRICS.

Delegação Brasileira durante o 8º Fórum de Jovens Cientistas do BRICS. Foto: arquivo pessoal.

Concurso “De Olhos para o Futuro”

Gameiro também está trabalhando em um novo projeto simultaneamente: a avaliação do impacto e seguimento dos projetos apresentados no concurso “De Olhos para o Futuro”, realizado pela Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Oftalmologia (ABLAO), em parceria com a Phelcom e com apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

A competição busca ensinar os estudantes e estimular as ligas a desenvolverem atividades de extensão que visem a criação de projetos educativos e/ou assistenciais com o objetivo de redução da cegueira por patologias do segmento posterior. Para isso, a Phelcom disponibilizou 20 unidades do Eyer com acesso ao recurso EyerMaps e ao sistema em nuvem EyerCloud.

O concurso selecionou 10 projetos e os três primeiros colocados ganharão um Eyer. “Seria muito interessante se conseguíssemos deixar definitivamente um retinógrafo portátil com cada uma das 10 ligas. Vamos trabalhar para conseguir patrocínio para a aquisição dos sete aparelhos que faltam”, afirma o médico.

“Após a seleção das Ligas Acadêmicas, conversando com o presidente da ABLAO Luís Sabage, percebemos a necessidade de avaliação e seguimento dos projetos apresentados. Nosso objetivo futuro é ampliar o número de ligas de oftalmologia, de estudantes de medicina e de pacientes alcançados pelos projetos de extensão desenvolvidos”, explica.

Além disso, com base nos resultados obtidos no concurso “De Olhos para o Futuro” e nos pontos de melhoria encontrados, Gameiro pretende estruturar um curso online de oftalmologia para estudantes de medicina e médicos generalistas, abrangendo técnicas básicas de exame oftalmológico, uso de plataformas de inteligência artificial e interpretação de imagens de retinografia.

O médico ressalta que os equipamentos tradicionais para a avaliação de fundo de olho, como a fundoscopia realizada com oftalmoscópio indireto e lente condensadora, são de relativo difícil manuseio, necessitam de uma capacitação prévia prolongada, possuem uma curva de aprendizagem e dependem do examinador para avaliação. Além disso, não permite, na maioria das vezes, registro fotográfico da retina para posterior discussão com outro profissional.

Como alternativa, há o retinógrafo convencional. Entretanto, tem elevado custo para aquisição. “A captura de imagens da retina é de extrema importância para avaliação com maior precisão e para o acompanhamento da doença e do tratamento. Também exerce papel fundamental na formação de novos profissionais por meio da exposição e discussão dos achados em grupo, permitindo ao estudante e ao médico comparação com seu exame e revisão dos resultados”, pontua.

O retinógrafo portátil Eyer apresenta-se como uma opção extremamente vantajosa em diversos aspectos:

  • Facilita a captura de imagens de alta qualidade da retina sem muito treinamento prévio;
  • Leve e pequeno (cabe na palma da mão);
  • Não depende de mão de obra especializada;
  • Preço relativamente mais acessível que o retinógrafo tradicional;
  • Não midriático, encurtando o tempo do exame e evitando possíveis efeitos adversos (desconforto visual, fotofobia, ceratite e aumento da pressão intraocular);
  • Por meio da telemedicina, envia as imagens para a nuvem, possibilitando o diagnóstico remoto.

Para Gameiro, o Eyer pode ter um impacto significativo na educação médica. “O aparelho pode ser usado pelos estudantes de medicina como uma oportunidade de aprendizado prático, na demonstração de casos clínicos e no acompanhamento da progressão de doenças oculares ao longo do tempo, além de estimular discussões interativas entre alunos e professores, favorecer a realização de projetos de pesquisas e cases e facilitar o acesso e registro de uma ampla variedade de casos”, ressalta.

O equipamento também tem inteligência artificial embarcada, o que pode ser uma opção confiável e de custo efetivo para o rastreio de patologias da retina e do nervo óptico por meio de algoritmos construídos com extensas bases de dados.

“Esses modelos de algoritmos conseguem predizer risco de alteração e, assim, notificar o examinador da necessidade de acompanhamento com especialista mais capacitado. Dessa forma, o uso de IA, em conjunto com deep learning e telemedicina, pode representar uma eficaz solução a longo prazo para o screening e monitoramento de pacientes na atenção primária em saúde”, finaliza.

Sobre o Eyer

Retinógrafo Portátil Eyer mostrando a imagem de uma retinografia colorida nas mãos de um médico.

Retinógrafo portátil Eyer.

Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular. Atualmente, já foram feitos mais de 10 milhões de exames no Brasil, Estados Unidos, Chile e Colômbia.   

A portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia democratizam o acesso a exames de retina. Pois ele custa aproximadamente seis vezes menos que um retinógrafo de mesa convencional, que ainda necessita de integração com o computador.

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.

Em quatro anos, a empresa já participou de mais de 100 ações sociais e recentemente foi eleita entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil pela Forbes.

Eyer é aprovado nos Emirados Árabes

Eyer é aprovado nos Emirados Árabes

Recentemente, a Phelcom esteve na região do MENA (Middle East and North Africa) para ministrar treinamentos sobre o uso e apresentação comercial do retinógrafo portátil Eyer ao parceiro e distribuidor local Allm MEA. O equipamento não-midriático funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade e em poucos minutos.

A capacitação ocorreu no escritório da Allm MEA, em Dubai, nos Emirados Árabes. “Fizemos um trabalho de onboarding com nossos distribuidores, que já estão altamente capacitados para demonstrar as vantagens do Eyer para os clientes da região”, ressalta o gerente de negócios internacionais da Phelcom, Mário Costa.  

Além disso, o time da Phelcom visitou importantes hospitais nos Emirados Árabes, como o Al Maerid Health Center MOH, em Ras Al Khaimah, e o Al Qassimi Hospital, em Sharjah. Neste último, o Eyer foi apresentado para toda a equipe de oftalmologia.

Phelcom nos Emirados Árabes

Phelcom ministra treinamentos sobre o uso e apresentação comercial do retinógrafo portátil Eyer ao parceiro e distribuidor local Allm MEA.

Projeto piloto no Egito

A Phelcom também ministrou treinamentos sobre o uso do Eyer no Ain Shams University Virtual Hospital (AVH), em Cairo, no Egito. “Estamos participando de um projeto piloto focado em teleoftalmologia no AVH, responsável por um dos maiores programas de telemedicina no país”, conta Costa.  

O hospital desenvolve sistemas de saúde habilitados para tecnologia no Egito, Oriente Médio e África. O projeto conta com colaboradores e beneficiários internacionais especialistas em telemedicina, pesquisa em e-saúde, inteligência artificial, realidade virtual e modelos inovadores de saúde.

Phelcom no Emirados Árabes

Equipe da Phelcom durante treinamento sobre o uso do Eyer no Ain Shams University Virtual Hospital.

Eyer presente em 6 países

O Eyer foi aprovado nos Emirados Árabes no segundo trimestre deste ano. Dessa forma, a Phelcom passa a atuar em seis países: Brasil, Estados Unidos, Japão, Chile, Colômbia e Emirados Árabes.

Além disso, a empresa está com processos regulatórios para a comercialização do Eyer em outras localidades, como México, Egito e Arábia Saudita.

Para o CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi, ser uma empresa brasileira operando em importantes mercados mundiais é motivo de orgulho e grande responsabilidade. “É certo que a internacionalização amplia nosso potencial de atuação. Mas, também, aumenta nosso compromisso com a oferta de produtos de excelente qualidade e que contribuam de fato para a prática dos profissionais”, afirma.

Eyer

Exame de retina feito com o Eyer.

Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular. Atualmente, já foram feitos mais de 10 milhões de exames no Brasil, Estados Unidos, Chile e Colômbia.    

A portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia democratizam o acesso a exames de retina. Pois ele custa aproximadamente seis vezes menos que um retinógrafo de mesa convencional, que ainda necessita de integração com o computador.

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.

Em quatro anos, a empresa já participou de mais de 100 ações sociais e recentemente foi eleita entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil pela Forbes.

Como o Eyer pode ser utilizado na neurologia?

Como o Eyer pode ser utilizado na neurologia?

Os olhos são o espelho da alma, já diz a popular frase. Quando a empregamos na área da saúde, talvez possamos adaptá-la um pouco para “os olhos são o espelho do corpo”. Isso porque várias doenças que afetam o nosso organismo se manifestam também pelos olhos.

Desse modo, os exames oftalmológicos conseguem identificar indícios de comportamentos anormais no nosso corpo. Com isso, podem ajudar na formação do diagnóstico final do paciente. Por exemplo, a retinografia e a fundoscopia podem detectar distúrbios infecciosos, crônicos, vasculares, hematológicos, reumáticos, neurológicos e, claro, também dos olhos.

Na neurologia, algumas doenças também podem afetar as estruturas da órbita e do globo ocular, como alguns tipos de cefaleias, aneurismas cerebrais, esclerose múltipla e hipertensão intracraniana — esta última pode estar relacionada a tumores cerebrais.

Desde o ano passado, o neurologista Marcos Christiano Lange utiliza o retinógrafo portátil Eyer para mapear a retina do paciente logo na primeira consulta. O equipamento funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

“O Eyer ajuda bastante na triagem. Além de ser mais prático, quando o mapa de atenção aponta possíveis alterações que não são da minha área, indico ao paciente procurar o seu oftalmologista ou encaminho o exame para um oftalmologista parceiro”, conta.

Img Marcos Lange Blog
Neurologista Marcos Christiano Lange

Foi assim que uma paciente de Lange foi diagnosticada com Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). “Ela relatou piora na visão e atribuiu isso a uma possível catarata. Ao fazer o exame, vi acúmulo proteico na mácula e encaminhei ao oftalmologista, que diagnosticou a DMRI e já iniciou o tratamento. Se eu tivesse feito um fundo de olho tradicional do neurologista, para avaliação apenas do nervo óptico, não teria encontrado esses achados”, conta.

Mapa de Calor

Recentemente, o Eyer ganhou uma nova funcionalidade: o EyerMaps, um inovador sistema de Inteligência Artificial (IA) que detecta com alta acurácia qualquer suspeita de anormalidades retinianas.

Em poucos segundos após capturar a foto do fundo do olho, caso uma suspeita de alteração seja detectada, a IA gera uma nova imagem com um mapa de atenção (heatmap) destacando potenciais anormalidades na retina.

Sincronizada ao EyerCloud, sistema em nuvem da Phelcom para gerenciamento de dados e exames dos pacientes, a ferramenta classifica de forma simples e visual as imagens e exames capturados em função da probabilidade de alteração utilizando marcadores coloridos nas imagens e exames:

  • Verde: imagem ou exame com baixa probabilidade de alteração (até 30%);
  • Amarelo: imagem ou exame com média probabilidade de alteração (de 31 a 70%);
  • Vermelho: imagem ou exame com alta probabilidade de alteração (71 a 100%).

A IA apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas retinopatia diabética, retinopatia hipertensiva, papiledema e cefaleia. “Gosto de acompanhar as novas tecnologias e já conhecia o Eyer. Em um curso que administrei sobre cefaleia, a Phelcom disponibilizou o equipamento para realizarmos as avaliações de fundo de olho. Depois de utilizar na prática, decidi investir na aquisição do aparelho”, recorda.

EyerMaps

De lá para cá, o neurologista já fez mais de 400 exames com o Eyer, que estão armazenados no EyerCloud para laudo e acompanhamento. “Assim que capturo a imagem, subo na plataforma e já abro no computador para mostrar ao paciente e explicar os detalhes em caso de suposta patologia”, conta.

Eyer para Neurologistas

Para Lange, investir em um retinógrafo portátil como o Eyer é importante para o neurologista ter uma visão ampliada da retina. “Por mais que doenças da retina não sejam nossa especialidade, conseguimos auxiliar o paciente. E isso não tem preço”, ressalta.

Outra vantagem é fazer o seguimento do paciente que apresenta papiledema e alterações degenerativas, como retinopatia diabética e retinopatia hipertensiva. Além disso, o médico observa que o Eyer é uma ferramenta que está em constante avanço tecnológico.

Eyer

O Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

A tecnologia está presente no Brasil, Estados Unidos, Japão, Chile, Colômbia e, em breve, em outros países.

A portabilidade, conectividade e integração a funções inteligentes como o EyerMaps, juntamente com o valor mais acessível da tecnologia, contribuem para o aumento do acesso aos exames de retina.

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.

Em quatro anos, a empresa já participou de mais de 100 ações sociais e recentemente foi eleita entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil pela Forbes.

Estudo sobre eficiência de triagem de retinopatia diabética com Eyer no interior do Sergipe é apresentado no ARVO

Estudo sobre eficiência de triagem de retinopatia diabética com Eyer no interior do Sergipe é apresentado no ARVO

Até 2030, mais de meio bilhão de pessoas devem ser diagnosticadas com diabetes. Atualmente, o Brasil é o sexto país com a maior população de diabéticos do mundo.

Uma das complicações mais frequentes da doença é a retinopatia diabética, que, por sua vez, é uma das principais causas de cegueira evitável em adultos.

Hoje, não há estratégia nacional de rastreamento de retinopatia diabética pelo SUS. Por isso, ações sociais para o diagnóstico da doença em comunidades com infraestrutura deficitária em saúde são tão importantes.

Como exemplo, temos o Mutirão do Diabetes de Itabuna (BA) e o Iluminar, no interior do estado de Sergipe, apoiado pela ONG Retina Global. A instituição norte-americana atua na criação de soluções sustentáveis para o controle de doenças da retina em áreas carentes do mundo todo.

O interior do estado de Sergipe tem altos índices de analfabetismo e não oferece atendimento especializado em retina fora da capital, Aracaju. Para se ter uma ideia, o número médio de tratamentos a laser realizados anualmente entre 2017 e 2022 é de apenas 126 para uma população estadual de 2,3 milhões

De setembro de 2021 a março de 2022, o Iluminar utilizou o retinógrafo portátil Eyer para triagem de retinopatia diabética em Itabi, Graccho Cardoso, Canindé de São Francisco e Poço Redondo.

retinopatia diabética

O equipamento funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina em poucos minutos, com alta qualidade, e disponibiliza as imagens na plataforma online EyerCloud, facilitando laudos remotos.

Os resultados do projeto piloto foram apresentados no ARVO 2023, um dos congressos internacionais mais renomados da oftalmologia, que ocorreu em abril nos Estados Unidos.

O estudo

Um dos líderes do projeto Iluminar, o oftalmologista Fernando Malerbi, explica que o objetivo do estudo clínico observacional retrospectivo foi avaliar a capacidade de graduação da imagem da retina obtida com uma câmera retiniana portátil de baixo custo e não midriática — no caso, o Eyer — e o uso de inteligência artificial e telemedicina na triagem de retinopatia diabética (RD). 

Ao todo, 968 pessoas com diabetes foram avaliadas:

  • 65,9% eram mulheres;
  • Idade média de 60,3 ± 14,2 anos;
  • Duração do diabetes de 8,0 ± 7,2 anos;
  • 64,2% tinham hipertensão sistêmica; 
  • 17,7% faziam uso de insulina; 
  • 28,5% haviam realizado exame de fundo de olho no passado; 
  • 20,6% eram analfabetos;
  • 50,6% tinham apenas o ensino fundamental;
  • 3,4% tinham plano de saúde.

Um técnico treinado obteve as imagens oculares sem dilatação da pupila e depois avaliou a qualidade da imagem. A RD encaminhável, definida como não proliferativa grave ou proliferativa ou a presença de maculopatia diabética, foi detectada automaticamente por um sistema de inteligência artificial (IA) embutido no dispositivo, o EyerMaps. Na ocasião, a IA foi disponibilizada para validação clínica.

retinopatia diabética

O EyerMaps apontou possibilidade de retinopatia com alta taxa de sensibilidade em alguns segundos. Todos os exames foram posteriormente avaliados por oftalmologistas.

Os pacientes com imagens inadequadas foram submetidos à dilatação pupilar e, a seguir, nova avaliação. Aqueles com imagens não graduáveis ​​mesmo após midríase, juntamente com casos de RD encaminháveis, foram conduzidos para avaliação oftalmológica. 

Já os critérios de exclusão foram opacidades da córnea que impediam a classificação de RD. A principal medida de resultado foi a gradabilidade da imagem.

Os resultados

A classificação foi possível para 858 indivíduos (88,6%), sendo que 85 destes (9,9%) apresentaram RD encaminhável. A não classificação foi associada à idade avançada e maior duração do diabetes. 

Dentre os pacientes com imagens graduáveis, 81% não precisaram de dilatação pupilar. A necessidade de midríase esteve associada à idade avançada, maior duração do diabetes, maiores taxas de hipertensão e RD mais grave.

A estratégia de usar uma câmera portátil de baixo custo com sistema de IA embutido e midríase, quando necessário, obteve imagens adequadas em 90% dos casos em um ambiente real com poucos recursos. “Evitar a dilatação pupilar desnecessária contribui para aumentar a adesão aos programas de triagem de retinopatia diabética”, pontua Malerbi.

retinopatia diabética

Portabilidade facilitou triagem

A triagem, inédita na região, foi realizada em clínicas de atenção primária localizadas próximas às residências dos pacientes para incentivar a adesão.

Malerbi aponta que a portabilidade do Eyer foi um dos facilitadores para isso, assim como a conectividade. “Contamos com especialistas remotos avaliando as imagens, às vezes em tempo real”, explica. Todos os exames foram enviados para o EyerCloud.

Por fim, Malerbi também ressalta a disponibilidade do EyerMaps para uso na ação social. “Os oftalmologistas parceiros eram notificados instantaneamente toda vez que o EyerMaps identificava alta chance de retinopatia. Assim, podíamos direcionar os pacientes prioritários para exame de confirmação e, quando indicado, o tratamento”, conta.

A IA detecta com alta acurácia qualquer suspeita de anormalidades retinianas. Em poucos segundos após capturar a foto do fundo do olho, caso uma suspeita de alteração seja detectada, o sistema gera uma nova imagem com um mapa de atenção (heatmap) destacando potenciais anormalidades na retina.

Sincronizada ao EyerCloud, classifica de forma simples e visual as imagens e exames capturados em função da probabilidade de alteração utilizando marcadores coloridos:

  • Verde: imagem ou exame com baixa probabilidade de alteração (até 30%);
  • Amarelo: imagem ou exame com média probabilidade de alteração (de 31 a 70%);
  • Vermelho: imagem ou exame com alta probabilidade de alteração (71 a 100%).

Todos os pacientes diagnosticados com retinopatia diabética foram encaminhados para tratamento de laser gratuito.

Retinopatia da prematuridade: diagnóstico precoce é essencial para evitar cegueira infantil

Retinopatia da prematuridade: diagnóstico precoce é essencial para evitar cegueira infantil

A retinopatia da prematuridade (ROP) é ​​uma doença ocular que afeta bebês prematuros. De acordo com o oftalmologista especialista em doenças da retina e retinopatia da prematuridade Samuel Montenegro, a ROP é uma das principais causas de cegueira prevenível na infância, sendo responsável por 50 mil crianças cegas em todo o mundo. No Brasil, a estimativa é de 13,5 mil casos anualmente e, deste total, 1 mil bebês poderão precisar de tratamento.

Por isso, a identificação dos recém-nascidos (RN) que necessitam de tratamento é imprescindível para a redução da cegueira por ROP. Bebês prematuros com até 1,5 quilo e/ou nascidos com idade gestacional de até 32 semanas fazem parte do grupo de risco da doença. 

Esse período ainda pode se estender até 35 semanas caso a criança apresente sepse, hemorragia intraventricular, síndrome do desconforto respiratório, necessidade de transfusões sanguíneas e se a mãe teve uma gestação múltipla, mesmo com peso maior que 1,5 quilo.

Isso porque o desenvolvimento dos vasos sanguíneos da retina do neném pode ser interrompido com o parto prematuro. Neste caso, a vascularização pode se dilatar, retorcer ou até mesmo romper. Em estágio avançado, pode levar à formação de cicatrizes na retina ou até mesmo ao deslocamento da retina, o que pode resultar em perda permanente da visão.

A Classificação Internacional da ROP (ICROP) definiu a doença conforme a gravidade (estadiamentos 1-5), localização (zonas I-III) e extensão em horas (1-12 h), com ou sem doença plus (dilatação arteriolar e tortuosidade venosa), cuja presença seria um indicador de atividade da doença (4-5).

Confira a tabela:

Classificação da retinopatia da prematuridade
Estágio 1Linha branca e plana que separa a retina vascular da avascular
Estágio 2Crista elevada
Estágio 3Proliferação fibrovascular a partir da crista
Estágio 4A proliferação pode provocar um descolamento de retina subtotal, (4a, extrafoveal; 4b, descolamento total, incluindo fóvea)
Estágio 5Descolamento total de retina (funil aberto ou fechado)
Doença limiar (definido pelo CRYO-ROP) (se não tratada pode apresentar resultados anatômicos ruins em 50% dos casos)Retinopatia Estágio 3, em zona I ou II, com pelo menos cinco horas de extensão contínuas ou oito horas intercaladas, na presença de doença “plus” (dilatação arteriolar e venodilatação)
Doença pré-limiar tipo 1 (definido pelo ET-ROP)Qualquer ROP em zona I com plus (doença posterior agressiva) Estágio 3, zona I, sem plus Estágio 2 ou 3 em zona II, com plus
Doença pré-limiar tipo 2 (definido pelo ET-ROP)Estágio 1 ou 2, zona I, sem plus Estágio 3, zona 2, sem plus

Fonte: Proposta de diretrizes brasileiras do exame e tratamento de retinopatia da prematuridade (ROP).

Avaliação da retinopatia da prematuridade

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Samuel Montenegro examinando um recém-nascido com o Eyer. Foto: arquivo pessoal.

A ROP tem duas características perigosas: é silenciosa, pois não apresenta sintomas visíveis, e evolui muito rápido. Por isso, é fundamental seguir os protocolos internacionais e nacionais para o diagnóstico e tratamento precoce.

Montenegro explica que o exame oftalmológico de rotina em prematuros deve ser feito quatro semanas após o nascimento. “A criança não nasce com a doença, por isso é fundamental avaliar nesse período”. 

O exame deve ser realizado por oftalmologista com experiência em avaliar prematuros e com conhecimento da doença para identificar a localização e as alterações retinianas sequenciais.

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*Imagem feita com o Eyer. Foto: Samuel Montenegro.

O agendamento dos exames subsequentes deverá ser determinado pelos achados do primeiro exame.

Após identificar a ROP, Montenegro faz o acompanhamento e documentação dos pacientes com o retinógrafo portátil Eyer. O equipamento, bastante indicado para exames em bebês e crianças pela portabilidade e associado à alta qualidade de imagem, funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina em poucos minutos, além de disponibilizar as imagens na plataforma online EyerCloud, facilitando o estudo e acompanhamento da progressão dos casos pelos médicos.

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*Imagem feita com o Eyer. Foto: Samuel Montenegro.

“O aparelho veio como um divisor porque me auxilia muito no registro da retina do paciente naquele exato momento de forma prática, rápida e com alta qualidade”, afirma. Antes, o especialista usava uma lente de mapeamento de retina com auxílio de um smartphone para fazer vídeos. “Depois eu congelava a imagem, tirava um print e armazenava no computador. Era muito trabalhoso”, relembra.

Tratamento da retinopatia da prematuridade

Montenegro explica que o tratamento é efetivo quando a ROP é identificada no início. “O segredo dessa doença é o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, quando necessário”.

Atualmente, a ablação da retina com laser é o tratamento ouro. Existem também alternativas, dependendo do estágio, como a injeção anti-VEGF e a crioterapia. “Nessa doença, nós lutamos contra a cegueira. Então, aplicamos a terapia com laser para a criança não cegar nos casos em que é a melhor indicação. Mas, isso pode restringir o campo de visão permanentemente”, pontua.

A criança com ROP receberá acompanhamento por uma equipe multidisciplinar: oftalmologista pediatra, retinólogo, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta. Esse seguimento se estenderá após a realização da ablação retiniana, com o intuito de obtermos a estimulação visual precoce.  

“Os recém-nascidos que foram diagnosticados para ROP apresentam uma maior chance de desenvolver problemas oftalmológicos no futuro, como estrabismo, ambliopia e erros refrativos. Desse modo, é recomendado o seguimento oftalmológico após a alta”, ressalta.

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Samuel Montenegro examinando um recém-nascido com o Eyer. Foto: arquivo pessoal.

ROP Brasil

Montenegro faz parte de um projeto, o ROP Brasil, que visa compartilhar conhecimentos e estudar mais sobre a retinopatia da prematuridade.

Diversos levantamentos apontam que a proporção de cegueira causada por ROP é muito influenciada pelo nível de cuidado neonatal (disponibilidade de recursos humanos, equipamentos, acesso e qualidade de atendimento), assim como pela existência de programas eficazes de triagem e tratamento. Por conseguinte, existe uma grande variabilidade de ocorrência da doença em países desenvolvidos e em desenvolvimento.

“Por isso, conhecer mais sobre a doença é fundamental para diminuirmos os casos de cegueira prevenível em crianças no país”, afirma.

Em parceria com ABLAO, Phelcom realiza primeira edição do concurso “De Olhos para o Futuro”

Em parceria com ABLAO, Phelcom realiza primeira edição do concurso “De Olhos para o Futuro”

Ensinar os futuros oftalmologistas, ainda durante a graduação, e fazer a diferença na saúde visual da população. Essa é a proposta do concurso “De Olhos para o Futuro”, realizado pela Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Oftalmologia (ABLAO) em parceria com a Phelcom Technologies e com apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

O concurso selecionará 10 projetos que objetivem a redução da cegueira por patologias do segmento posterior por meio da realização de exames de fundo de olho e uso de telemedicina e de inteligência artificial. Para apoiar os alunos, a Phelcom disponibilizará 20 unidades do seu retinógrafo portátil Eyer, com acesso ao recurso EyerMaps e ao sistema em nuvem EyerCloud.

Os interessados devem se inscrever até 14 de julho. As equipes receberão treinamento para manusear o Eyer e terão dois meses para executar o projeto. Os vencedores serão anunciados durante a sessão ABLAO no Congresso de Oftalmologia da Universidade de São Paulo (COUSP), em 2 de dezembro, em São Paulo.

O projeto vencedor ganhará um Eyer da Phelcom e 15 inscrições para acadêmicos de medicina no Congresso Brasileiro de Oftalmologia (CBO) de 2024. Já o segundo colocado receberá um Eyer e 10 inscrições para o CBO 2024. Por fim, o terceiro lugar fica com um Eyer e 5 inscrições no CBO 2024.

Confira o edital completo do concurso “De Olhos para o Futuro” aqui.

Lançamento

No dia 6 de junho, ocorreu o lançamento oficial do concurso nas plataformas oficiais da ABLAO e da Phelcom. O evento foi transmitido ao vivo e contou com a participação do professor mentor da ABLAO, Dr. Pedro Carricondo, do presidente da ABLAO, Dr. Luís Sabage, da primeira secretária do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Dra. Wilma Lelis Barboza, e do cofundador e CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi.

O presidente da ONG Unidos pela Diabetes, Dr. Rafael Andrade, também esteve presente como convidado especial. O médico ministrou uma palestra destacando os mutirões realizados em Itabuna (BA) como um exemplo concreto dos impactos positivos que projetos como esse podem ter na saúde visual da população. Confira como foi o lançamento:

Aprendizado na prática 

Sabage explica que a maioria dos casos de cegueira irreversível é consequência, principalmente, de patologias no segmento posterior. “Por isso, é importante acompanhar o paciente através da fundoscopia. Esse exame é realizado no sistema primário. E quem, geralmente, está na porta de entrada do sistema de saúde é o médico recém-formado. Estudos demonstram que eles ainda não se sentem seguros para atender casos oftalmológicos e que, na maioria das vezes, ainda não estão preparados para reconhecer os riscos de uma cegueira irreversível”, ressalta.

Além de impactar no diagnóstico de patologias da retina e encaminhamento de pacientes, o concurso busca estimular o ensino oftalmológico na graduação, fomentar a criatividade e senso de voluntariado, estimular a prática exercida na realidade, desenvolver habilidades de gestão e criação de projetos e incentivar o uso de novas tecnologias para o ensino médico e para o desenvolvimento em saúde.

Objetivos também da ABLAO, que desde 2013 incentiva o ensino, a pesquisa e projetos de extensão das Ligas Acadêmicas de Oftalmologia filiadas, além de criar oportunidades para integração das ligas e fomentar o interesse pela área.

Para Carricondo, o concurso “De Olhos para o Futuro” preenche uma lacuna na formação do médico que é o pensar mais sobre acessibilidade do paciente ao serviço de saúde. “É um dos projetos mais ambiciosos e mais bonitos da ABLAO, que ainda conta com o apoio de uma empresa parceira da oftalmologia e que acredita nos alunos antes mesmo de se tornarem médicos, que é a Phelcom”, afirma.

Problema de retina na família incentivou fundação da Phelcom

A história da Phelcom começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. O equipamento funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular.

Hoje, já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente, como Estados Unidos, Japão, Chile e Colômbia.

Recentemente, a empresa lançou o EyerMaps, um inovador sistema de Inteligência Artificial (IA) que roda embarcado no Eyer e detecta com alta acurácia qualquer suspeita de anormalidades retinianas.

Em poucos segundos, após capturar a foto do fundo do olho, caso uma suspeita de alteração seja detectada, a IA gera uma nova imagem com um mapa de atenção (heatmap) destacando potenciais anormalidades na retina.

Sincronizada ao EyerCloud, sistema em nuvem da Phelcom para gerenciamento de dados e exames dos pacientes, a ferramenta classifica de forma simples e visual as imagens e exames capturados em função da probabilidade de alteração utilizando marcadores coloridos nas imagens e exames:

  • Verde: imagem ou exame com baixa probabilidade de alteração (até 30%);
  • Amarelo: imagem ou exame com média probabilidade de alteração (de 31 a 70%);
  • Vermelho: imagem ou exame com alta probabilidade de alteração (71 a 100%).

Todas as funcionalidades do Eyer estarão à disposição dos alunos durante o concurso “De Olhos para o Futuro”.

O CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi, acredita que as empresas têm um papel social muito importante. Em quatro anos, a Phelcom já participou de mais de 100 ações sociais, como o maior mutirão de diabetes, em Itabuna (BA), e campanhas da ONG Retina Global em Sergipe e no Quênia.

“A nossa missão é muito clara: ajudar a diminuir a cegueira”, afirma Stuchi.

De Olhos Para O Futuro 2

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