Novo tratamento para catarata melhora qualidade ótica do cristalino apenas com medicamentos

Novo tratamento para catarata melhora qualidade ótica do cristalino apenas com medicamentos

De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), 47% dos brasileiros de 65 a 74 anos possuem catarata. Atualmente, essa doença é responsável por 48% dos casos de cegueira no Brasil, segundo a SBO.

Mesmo sendo curável, a falta de acesso à saúde de qualidade afeta o diagnóstico precoce e o tratamento. Hoje, o problema é resolvido apenas com cirurgia, dependendo da gravidade do caso.

Agora, resultados de uma nova pesquisa apontam que a doença pode ser curada apenas com medicamentos. Isso porque foi possível melhorar a qualidade ótica do cristalino, a lente que possuímos dentro do olho. O trabalho foi publicado na revista Investigative Ophthalmology and Visual Science.

Em seguida, saiba mais sobre a pesquisa, os resultados e como o possível novo tratamento para catarata pode ajudar milhões de pacientes que sofrem com o problema no mundo todo.

Novo tratamento para catarata: pesquisa e resultados

Os cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, fizeram testes ópticos avançados em um composto de oxisterol que havia sido proposto como uma droga anticatarata. Notou-se uma melhora ótica na transparência do cristalino, nossa lente intraocular.

O tratamento com o composto de oxisterol VP1-001 demonstrou essa melhora em 61% das lentes. Dessa forma, a organização proteica da lente parece estar sendo restaurada, resultando em uma melhor qualidade de foco da lente. Isso foi apoiado por uma redução estatística na opacidade da lente em 46% dos casos.

“Este estudo mostrou os efeitos positivos de um composto que foi proposto como uma droga anticatarata, mas nunca antes testado em a ótica da lente. É a primeira pesquisa desse tipo no mundo”, afirmou a líder do estudo, a professora Barbara Pierscionek.

“Isso mostrou que há uma diferença notável e melhora na ótica entre os olhos com o mesmo tipo de catarata que foram tratados com o composto em comparação com aqueles que não foram. Ocorreram melhorias em alguns tipos de catarata, mas não em todos, indicando que este pode ser um tratamento para cataratas específicas. Isso sugere que pode ser necessário fazer distinções entre os tipos de catarata ao desenvolver medicamentos anticatarata. É um passo significativo na direção de tratar essa condição extremamente comum com drogas em vez de cirurgia”, ressaltou.

A tradução desses estudos feitos para pacientes ainda depende de muitos testes clínicos, porém existe uma expectativa de que o melhor entendimento e manipulação à nível molecular reduza a necessidade de procedimentos invasivos em um futuro não tão distante.

Fonte: Revista Planeta

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre possíveis novos tratamentos para catarata.

Aplicativo de celular pode identificar Alzheimer por meio de selfie do olho

Aplicativo de celular pode identificar Alzheimer por meio de selfie do olho

Sem dúvida, o diagnóstico de Alzheimer é um desafio. Isso porque alguns procedimentos que podem detectar sinais da doença apresentam altos custos, como imagens do cérebro, ou até sérios riscos. Desse modo, é muito difícil utilizar esses meios para realizar a triagem de milhões de pessoas.

Por causa disto, atualmente o diagnóstico ocorre por meio de testes de memória ou alterações comportamentais do paciente. Mas, infelizmente, esses indícios só surgem quando o quadro já está avançado.

Embora não exista cura, a detecção na fase inicial auxiliaria na busca por novos tratamentos que retardem a progressão do distúrbio. Isso é apenas um benefício dentre tantos outros que poderia acarretar.

Recentemente, a Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, criou um aplicativo para celular que pode identificar sintomas de Alzheimer e outras doenças neurológicas, como o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), por meio de uma selfie do olho.

Em seguida, entenda como funciona a tecnologia, que ainda está na fase de testes, e como pode representar um grande avanço no diagnóstico precoce do Alzheimer.

Como funciona

Por meio da tecnologia de reconhecimento facial do celular, o aplicativo realiza o mapeamento da pupila para verificar sua dimensão milimetricamente. Para isso, usa sensor de infravermelho para calcular o tamanho e, em seguida, faz uma foto colorida do olho por meio de selfie. A câmara também checa a distância entre o celular e o paciente.

A experiência é a mesma de um pupilômetro. Diversos trabalhos anteriores apontaram que as medidas da pupila podem fornecer dados sobre possíveis problemas neurológicos.

Alzheimer

Um diagrama do fluxo da aquisição de dados para os dados finais. Um usuário autoadministra um teste de resposta da pupila e, em seguida, os dados são coletados fora do dispositivo para calcular a distância e o diâmetro da pupila. O resultado final é mostrado na extrema direita. Crédito: Laboratório de Saúde Digital

Resultados

Os resultados do teste alcançaram parâmetros próximos aos exames de diagnóstico usados atualmente. Porém, são realizados por meio de equipamentos especializados e caros. Já o aplicativo pode ser uma solução mais econômica e viável.

Isso porque o próprio paciente poderá realizar o exame na sua casa desde que possua um celular compatível com a nova ferramenta. Hoje, a maioria dos novos celulares estão aptos para receber o aplicativo.

Outra finalidade pode ser medir o nível de consciência de pacientes em coma ou que sofreram traumas cranianos. A tecnologia também poderá ser utilizada em larga escala em exames comunitários.

Como os idosos são os que mais sofrem com a doença, a ferramenta oferece mecanismos de comando de voz e orientações com base em imagens. Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima 35 milhões de pessoas com 65 anos ou mais com Alzheimer. Só no Brasil, a Associação Brasileira de Alzheimer fala em 1 milhão de pacientes.

Próximos passos

Agora, os pesquisadores planejam abranger pacientes com déficit cognitivo leve para verificar a praticidade e funcionalidade do aplicativo.

Sem dúvida, a tecnologia pode permitir que problemas neurológicos sejam identificados já na fase inicial, além de ocorrer de forma rápida, não invasiva e com custo baixo. Mais testes nos dirão da aplicabilidade no cotidiano das pessoas sobre esses incríveis avanços.

Desse modo, pode alcançar uma busca realizada há décadas pela medicina: o diagnóstico precoce do Alzheimer.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre Alzheimer e olhos.

9 ferramentas de gestão para clínicas que facilitam o dia a dia

9 ferramentas de gestão para clínicas que facilitam o dia a dia

Vivemos em uma era cada vez mais online, conectada e tecnológica em todas as áreas da vida. Inclusive, na saúde. Atualmente, há cada vez mais ferramentas de gestão para clínicas que melhoram desde a produtividade nos processos rotineiros até no atendimento ao paciente, por exemplo.

Desse modo, a tecnologia pode ser uma grande aliada. Isso porque administrar um consultório envolve diversas responsabilidades simultâneas, como organização de dados, controle financeiro, gestão de pessoas, marketing e boa experiência do paciente, dentre outros. E, como muitos especialistas não têm formação técnica em administração de negócios, podem encarar muitas dificuldades.

Portanto, é fundamental desenvolver estratégias que garantam praticidade e produtividade na rotina tão corrida destes profissionais da saúde. Por isso, selecionamos neste post 9 ferramentas de gestão para clínicas que facilitam – e muito – o dia a dia. Confira!

1.      Prontuário eletrônico

O prontuário eletrônico é o mais comum hoje em dia nos consultórios e a principal ferramenta de gestão. Ao reunir as informações do paciente, a tecnologia facilita o acompanhamento por vários especialistas e profissionais da saúde.

Por exemplo, é possível consultar todo o histórico do paciente, como atendimentos, exames, medicamentos e tratamentos realizados. Tudo isso possibilita a agilidade no atendimento, o diagnóstico mais preciso e a rapidez no início de tratamentos.

2.      Agendamento de consultas on-line

Linhas ocupadas frequentemente ou demora no atendimento do telefone podem fazer a sua clínica perder pacientes. Por isso, as opções de agendamento de consultas on-line facilitam a rotina tanto do usuário quanto dos funcionários da clínica, pois ganham em produtividade e organização.

Além disso, há a possibilidade de confirmar a consulta com o paciente pouco antes da data, por SMS ou e-mail, por exemplo. Dessa forma, resolve também um dos problemas mais comuns enfrentados pelos médicos: a falta na consulta.

3.      Prescrição digital

emitir atestados e receitas

Com a pandemia e a autorização da telemedicina no Brasil, foi liberada a prescrição de receitas e atestados médicos digitais. O que auxilia no dia a dia do médico.

Para isso, é exigido uma série de informações para garantir a segurança dos dados do paciente. Dentre elas, assinatura eletrônica e dados associados à assinatura do médico.

Em relação a assinatura eletrônica, o médico deve possuir o certificado digital expedido pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil modelo A3, cartão ou token).

Para auxiliar na emissão desses documentos, o projeto Prescrição Eletrônica viabiliza o trâmite seguro de documentos digitais, por meio da emissão com certificado digital e validação da prescrição.

4.      Controle financeiro

A tecnologia ajuda, e muito, no controle financeiro. Isso porque oferece várias ferramentas de gestão para clínicas médicas, como registro e análise do fluxo de caixa e dos recebimentos e pagamentos futuros, por exemplo. Além de ser mais rápido, automatizar os processos evita erros e retrabalhos.

Outra vantagem é ter relatórios e gráficos em mãos, que fornecerão uma visão mais completa sobre a situação do consultório e ajudarão a nortear a tomada de decisões. Além disso, auxilia no aumento da produtividade e da segurança de dados.

5.      Controle de estoque

controle de estoque para clínicas

As ferramentas de gestão para clínicas conseguem automatizar uma série de processos do estoque, aumentando a produtividade e a rapidez do uso dos materiais.

Todo o catálogo fica armazenado na nuvem, em segurança e com fácil acesso. É possível acompanhar o fluxo e os gastos financeiros com entrada, manutenção e saída de materiais por meio de relatórios e planilhas periódicas. Dessa forma, toda administração é baseada em dados, tornando as decisões mais assertivas.

Por exemplo, há ferramentas que permitem visualizar entradas por fornecedor e saídas por tipos de procedimentos. Assim, você sabe quais itens tem maior uso e consegue negociar valores e formas de pagamentos melhores para seu negócio.

Além disso, é possível entender melhor a demanda, acabar com custos desnecessários e evitar falta de produto no estoque.

6.      Armazenamento em nuvem

armazenamento em nuvem permite o acesso on-line, quando e de onde quiser. Também é mais seguro em relação aos softwares instalados apenas no computador.

Atualmente, há diversas soluções para consultórios médicos. Elas oferecem desde simples serviço de e-mail e agendamento de consultas até acesso e segurança a exames e ao histórico completo do paciente.

Dentre seus principais benefícios, estão a segurança dos dados, integração das informações do paciente e da administração, rápido acesso, agilidade nos processos, aumento da rentabilidade da clínica, maior capacidade de armazenamento e suporte remoto.

7.      Teleconsulta

A teleconsulta ganhou espaço durante a pandemia. De acordo com uma pesquisa feita pela Associação Paulista de Medicina (APM), 51% dos profissionais realizou atendimento a distância durante o isolamento social.

Dentre suas principais vantagens, estão a maior rapidez no atendimento, redução de custos operacionais, centralização das informações em prontuário em nuvem e garantia de segurança e sigilo de dados.

Porém, de acordo com a Portaria 467 do Ministério da Saúde, de 20 de março de 2020, o atendimento deve garantir a integridade, segurança e o sigilo das informações. Para isso, o indicado é contratar um sistema de telemedicina que segue todas as diretrizes para a segurança dos dados.

Dessa forma, a troca de dados e consultas on-line ocorrem em ambiente confiável e seguro.

jornada do paciente

8.      CRM

O CRM (Customer Relationship Management) é uma ferramenta digital que armazena as informações dos pacientes. E, assim, é possível manter um relacionamento mais próximo e duradouro com seu público.

A tecnologia automatiza processos de fidelização, como contato pós-consulta, lembretes de consulta e parabenização pelo aniversário, dentre outras ações. Isso pode ser feito por SMS, WhatsApp e/ou e-mail. Quem decide o canal de comunicação é a clínica médica.

9.      Pagamento on-line

Além da praticidade de receber os valores, diversificar os meios de pagamento é uma forma de melhorar a jornada do paciente dentro do consultório. Mais do que dinheiro, cheque ou cartão, há outras opções de pagamento on-line para médicos, como PIX, links gerados por sistemas de gestão, boleto on-line e QR Code e mobile payment.

Sem dúvida, os pagamentos digitais são uma evolução natural em um mundo cada vez mais conectado. Além disso, ajudam muito no recebimento de teleconsultas, por exemplo, e na melhora da inadimplência.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

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Remédios para disfunção erétil podem aumentar o risco de doenças oculares

Remédios para disfunção erétil podem aumentar o risco de doenças oculares

Há anos, vários relatos de casos e pequenos estudos epidemiológicos quantificam o risco de eventos adversos oculares associados ao uso de remédios para disfunção erétil.

Agora, uma pesquisa da Universidade da Columbia Britânica (UBC), no Canadá, aponta que a utilização de inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5Is) pode aumentar em até 85% o risco de doenças oculares graves. Inclusive, problemas que podem causar cegueira. O estudo foi publicado na revista JAMA Ophthalmology.

Em seguida, entenda como foi feita o estudo, os resultados e as hipóteses levantadas de como esses remédios para disfunção erétil podem aumentar o risco de doenças oculares.

A pesquisa

A pesquisa levantou informações de planos de saúde de 213 mil homens nos Estados Unidos no período entre 2006 e 2020. Esses pacientes não haviam informado problemas de visão um ano antes de ingerirem regularmente os remédios para disfunção erétil que incluíam sildenafil, tadalafil, vardenafil e avanafil.

Depois, os pesquisadores compararam os dados sobre quantos desses indivíduos desenvolveram uma ou mais condições após o uso dos medicamentos e quantos permaneceram sem distúrbios.

Os resultados

O risco para descolamento de retina aumentou 2,5 vezes; o para oclusão venosa da retina (OVR), 1,4 vezes e o para neuropatia óptica isquêmica (NOIA), 2,2 vezes. Atualmente, a oclusão venosa da retina é uma das principais causas de cegueira no mundo. A neuropatia óptica isquêmica também pode provocar perda súbita de visão.

Os pacientes que apresentaram esses problemas tinham também, como doenças relacionadas mais frequentes, hipertensão, diabetes, doença arterial coronariana e apneia do sono.

“Estas são condições raras, e o risco individual de desenvolver uma delas permanece muito baixo para qualquer usuário. No entanto, o grande número de prescrições realizadas a cada mês nos EUA – cerca de 20 milhões – significa que um número significativo de pessoas pode ser afetado. Os usuários regulares desses medicamentos que percebem alguma alteração na visão devem levar isso a sério e procurar atendimento médico”, afirma em comunicado o professor do departamento de oftalmologia e ciências visuais da Faculdade de Medicina da UBC, Mahyar Etminan.

O trabalho constatou uma conexão estatística entre a utilização regular dos remédios e o aumento no risco de doenças. Entretanto, não elucidou precisamente o mecanismo que causa esse crescimento. Mas, os pesquisadores levantaram algumas hipóteses.

“Esses medicamentos tratam a disfunção erétil melhorando o fluxo sanguíneo na área, mas sabemos que eles também podem dificultar o fluxo sanguíneo em outras partes do corpo. Então, embora nosso estudo não prove causa e efeito, existe um mecanismo pelo qual esses medicamentos podem levar a esses problemas. A totalidade das evidências aponta para um vínculo forte”, observou Etminan.

Fonte: O Globo

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre como remédios para disfunção erétil podem aumentar o risco de doenças oculares.

Doenças evitáveis podem causar deficiência visual intratável, aponta levantamento

Doenças evitáveis podem causar deficiência visual intratável, aponta levantamento

De acordo com o primeiro Relatório Mundial sobre Visão, desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 2,2 bilhões de pessoas sofrem com problemas de visão em todo o mundo. Desse total, 1 bilhão de casos seriam evitáveis ou passíveis de correção, como miopia, catarata, glaucoma e hipermetropia. Ou seja, são pessoas que não receberam os cuidados necessários, como diagnósticos precoces e tratamentos efetivos.

Para reforçar esses números, diversas pesquisas demonstram que está crescendo os casos de pacientes com baixa visão funcional devido à alguma deficiência.

Neste sentido, um estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, analisou os prontuários médicos de pacientes do Hospital das Clínicas da FMRP (HCFMRP) entre 2009 e 2017. O artigo foi publicado na revista Scientific Reports.

Em seguida, veja como ocorreu a pesquisa e os resultados sobre como doenças evitáveis podem causar deficiência visual intratável.

A pesquisa

Os pesquisadores levantaram os dados dos prontuários médicos dos pacientes atendidos no ambulatório de Reabilitação Visual do Centro de Reabilitação (CER) do HCFMRP. Dentre as principais informações, estavam causa da baixa visão funcional, o quanto enxergavam e quais foram os auxílios ópticos prescritos.

Ao todo, foram avaliados 1.393 pacientes, separados em três grupos: de 0 a 14 anos, de 15 a 49 anos e com 50 anos ou mais. Os idosos representavam 38,8% dos pacientes e as crianças, 36,7%.

Os resultados

As três maiores causas identificadas de baixa visão funcional nas crianças foram paralisia cerebral (27,9%), toxoplasmose ocular (8,2%) e retinopatia da prematuridade (7,8%). Esses resultados apontam na direção da necessidade de um acompanhamento pré e perinatal das crianças.

Já entre os adultos de meia-idade, estão retinite pigmentosa (7,4%) e distrofia de cones-bastonetes (6,5%). Por fim, os motivos nos idosos são degeneração macular relacionada à idade (25,3%) e retinopatia diabética (18%).

A importância do levantamento está em aumentar o conhecimento sobre as doenças que estão relacionadas à baixa visão funcional. “Se conseguimos evitar a cegueira, melhoramos a qualidade de vida das pessoas e aumentamos a chance desses indivíduos atingirem um maior nível de estudo e produtividade no trabalho. Isto gera um benefício direto para quem sofre a ação em saúde, mas também para seu entorno e a sociedade em geral”, acredita o professor da FMRP e coordenador do estudo, João Marcello Furtado.

Fonte: Giovanna Grepi/Jornal da USP

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

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Metade dos brasileiros afirma ter dificuldades de visão, diz pesquisa

Metade dos brasileiros afirma ter dificuldades de visão, diz pesquisa

Metade da população brasileira com 16 anos ou mais afirma ter dificuldades de visão. A maioria (58%) não tem o hábito de consultar-se com oftamologista anualmente e 10% afirmam ter diabetes, principal causa de cegueira evitável.

Estes são alguns dados da Pesquisa sobre Saúde Ocular, realizada Instituto Datafolha e encomendada pela AbbVie, em outubro de 2021. Ao todo, foram entrevistados 2.088 brasileiros com 16 anos ou mais em todas as regiões do país.

De acordo com o Atlas Vision, publicado pela IABP (International Agency for Blindeness Prevention) em 2020, estima-se que no Brasil quase 30 milhões de pessoas sofrem com perda de visão, sendo que 1,8 milhão são cegos.

Em seguida, veja mais dados levantados pela pesquisa e quais são as principais dificuldades de visão relatadas pelos brasileiros.

Pesquisa sobre dificuldades de visão

Segundo a pesquisa, um em cada três brasileiros afirmou não ir ao consultório de especialistas ou não se lembrar de ter ido. Em relação aos que frequentam um oftalmologista, 34% disseram que a última consulta foi há dois anos ou mais.

Quase todos (95%) os pacientes que visitam um oftalmologista realizam somente o “teste de letrinha” para medir grau de correção visual. Já outros exames, como mapeamento de retina, são realizados por quatro em cada dez pacientes e 5% dos que se consultam com especialistas não realizam nenhum teste.

O mapeamento da retina é fundamental para detectar doenças como retinopatia diabética, glaucoma, Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), retinopatia hipertensiva, deslocamento de retina, tumores, retinopatia da prematuridade e até doenças reumáticas, neurológicas ou do sangue.

Há três anos no mercado, o smartdevice Phelcom Eyer permite realizar exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Por ser portátil e acoplado a um smartphone, pode ser utilizado com mais facilidade em

Integrado a uma plataforma online, o Eyer Cloud, envia os dados automaticamente para análise de especialistas alocados em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.

Phelcom Eyer

retinopatia pelo HIV

Exame de retina feito com o Phelcom Eyer.

Com tecnologia de ponta, o Eyer oferece o que há de mais moderno em retinografia portátil para prevenção e diagnóstico de doenças relacionadas à visão. Conheça todas as vantagens:

Alta qualidade

A tecnologia patenteada pela Phelcom permite que exames de alta qualidade sejam realizados em um equipamento portátil integrado ao smartphone.

Telemedicina

Os exames gerados com o Eyer são automaticamente sincronizados com a internet, habilitando o diagnóstico remoto.

Área de atenção

O Eyer possui funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina.

Conectividade

O Eyer é naturalmente conectado por ser integrado ao smartphone, facilitando o compartilhamento e acesso de dados dos exames na nuvem.

Não midriático

Com o Eyer, é possível realizar exames de retina em qualquer local sem a necessidade de usar colírios para a dilatação da pupila. Desse modo, gera mais conforto ao paciente e rapidez no exame.

Autofoco

Com a função Autofoco, é possível compensar os erros refrativos do paciente no intervalo de -20D até +20D. Isso permite exames de retina com alto nível de detalhes.

Acessível

O Eyer permite a democratização do acesso à tecnologia de exames de retina através de modelos de negócio inovadores e mais acessíveis.

Fácil operação

Qualquer profissional de saúde minimamente treinado pode usar o Eyer para realizar exames de retina de alta qualidade em menos de 1 minuto. Isto é, garante diagnósticos mais rápidos e precisos.

Panorâmicas

O Eyer gera exames panorâmicos com campo visual de mais de 100 graus. Isso porque o aparelho possui pontos de fixação interna que auxiliam na captura e geração das panorâmicas.

Portabilidade

Por ser portátil, o Eyer pode realizar exames em qualquer lugar e ter o diagnóstico emitido remotamente. Portanto, essa característica auxilia na democratização da saúde uma vez que 85% das cidades brasileiras não tem acesso a especialistas e aparelhos que façam o diagnóstico de doenças nos olhos.

Baixo custo

A portabilidade e o tamanho reduzido permitem que o Eyer apresente um custo muito mais baixo em relação aos retinógrafos tradicionais. Isso mesmo com tecnologias de ponta aplicadas na produção do aparelho.

Além disso, possibilita a redução do tempo de atendimento e de custos operacionais. Isso porque, principalmente, diminui o deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos, já que o diagnóstico pode ser realizado por especialistas e profissionais de referência localizados em qualquer parte do mundo.

Prevenção e diagnóstico

Aumento na prevenção e diagnóstico precoce de doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, degeneração macular relacionada à idade (DMRI), retinoblastoma, deslocamento da retina, retinopatia da prematuridade e cegueira, dentre outros.

Phelcom Technologies

O Eyer é o primeiro equipamento da Phelcom Technologies, startup que une tecnologia e saúde, com sede em São Carlos (SP). Lançado em abril de 2019, a tecnologia já alcançou 500 mil pessoas em todo o Brasil e em países como Estados Unidos, Chile e Japão.

A startup cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso à saúde, oferecendo mais com menos e para mais pessoas.

O Eyer visa auxiliar no combate à deficiência visual grave e cegueira mundial. Aliás, esses problemas atingem mais de 250 milhões de pessoas. Além disso, ocorre em mais de 75% dos casos por conta da falta de prevenção e correto tratamento.

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