No início de 2020, o projeto Nestor (Neuronal Stimulation for Recovery of Function) conseguiu recuperar parte da visão de uma paciente cega por meio de um óculos conectado ao cérebro.
Dois anos depois, o consórcio constituído por cientistas de diversos institutos e responsável pelo projeto divulgou novos avanços. Em seguida, entenda melhor como a neuroprótese pode restaurar a visão de deficientes visuais.
A pesquisa
Pesquisadores de diversos institutos, como o Instituto Holandês de Neurociência, a Universidade de Twente, a Universidade Radboud, a Universidade de Maastricht e a Universidade de Tecnologia de Eindhoven, desenvolveram um óculos capaz de transmitir imagens para o cérebro em pacientes cegos e, dessa forma, permitir que eles pudessem enxergar.
Para isso, o equipamento possui uma câmera que tira fotos e as envia para serem processadas por um pequeno computador, instalado na parte de trás do pescoço. Depois, as informações são transmitidas sem fio para um chip implantado no cérebro através de uma combinação de ondas de rádio, parecido com Wi-Fi e Bluetooth.
O chip cerebral tem 1.024 eletrodos que enviam sinais elétricos para diferentes áreas do córtex visual, criando percepções visuais artificiais, mesmo quando há danos extensos ao olho ou ao nervo óptico.
O método é similar aos sinais naturais que os olhos mandam para o córtex visual.
Resultados
Foto: Imagem: Divulgação/Eduardo Fernández Jover
Esse novo chip ainda não foi testado em humanos, mas os experimentos de laboratório e em macacos têm alcançado resultados promissores. Por exemplos, os primatas conseguiram reconhecer formas, objetos em movimento e linhas.
Contudo, é necessário aumentar a quantidade de eletrodos para que humanos possam enxergar com uma qualidade razoável. Outro empecilho no momento é que o chip funciona com uma corrente elétrica 1 miliwatt. Outras pesquisas que implantaram chips similares causaram ataques epiléticos conforme a eletricidade passava pelo crânio.
Além de recuperar parte da visão, um dos objetivos da tecnologia ser sem fio é diminuir o risco de possíveis infecções no cérebro.
De fato, há outros estudos nessa área. Porém, esse é o primeiro a não usar os olhos e nervos ópticos para o paciente voltar a enxergar. Nesta pesquisa, os cientistas levaram em consideração que muitas lesões ocorrem no sistema nervoso que conecta a retina. Ou seja, não necessariamente no globo ocular. Dessa forma, a tecnologia agirá diretamente no cérebro.
A expectativa da empresa é que a tecnologia esteja pronta para uso em massa por pacientes cegos em 10 anos.
Fonte: O Globo
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos conseguiu reviver células sensíveis à luz em olhos de doadores, cedidos minutos depois do óbito, e restauraram a comunicação entre essas células. A descoberta, publicada na revista Nature, pode transformar a pesquisa sobre o cérebro e a visão.
Em seguida, entenda como o estudo utilizou a retina como modelo do sistema nervoso central para investigar como os neurônios morrem e novos métodos para “ressuscitá-los”.
A pesquisa
Os cientistas conseguiram despertar células fotorreceptoras na mácula humana em olhos obtidos até cinco horas após a morte. Essas células responderam à luz brilhante, luzes coloridas e até mesmo flashes de luz muito fracos.
Enquanto os experimentos iniciais reviveram os fotorreceptores, as células pareciam ter perdido a capacidade de se comunicar com a retina. Então, os pesquisadores identificaram a privação de oxigênio como o fator crítico da perda de comunicação.
Para superar esse desafio, a equipe avaliou tecidos até 20 minutos após a morte. Simultaneamente, projetaram uma unidade de transporte especial para restaurar a oxigenação e outros nutrientes para os olhos do doador de órgãos e também um dispositivo para estimular a retina e medir a atividade elétrica de suas células.
Os resultados
Com essa abordagem, os cientistas conseguiram restaurar um sinal elétrico específico visto em olhos vivos: a “onda b”. É a primeira gravação de “onda b” feita a partir da retina central de olhos humanos post mortem.
“Estudos anteriores restauraram uma atividade elétrica muito limitada em olhos de doadores de órgãos, mas isso nunca foi alcançado na mácula, e nunca na medida que demonstramos agora”, explica um dos responsáveis pelo estudo, o cientista Frans Vinberg.
A pesquisa já forneceu dados de mais de 40 olhos de doadores humanos, incluindo a primeira descrição de um mecanismo que deve limitar a velocidade da visão central humana.
Esses mecanismos podem ser usados para estudar outros tecidos neuronais no sistema nervoso central. Sem dúvida, é um avanço técnico transformador que pode ajudar a desenvolver uma melhor compreensão das doenças neurodegenerativas, incluindo as que causam cegueira relacionada à hipoxia macular, como nos descolamentos de retina.
Vinberg aponta que essa abordagem pode reduzir os custos de pesquisa em comparação com a realiza em primatas não humanos e a dependência de modelos animais que produzem resultados que nem sempre se aplicam a humanos. Embora os camundongos sejam comumente usados na pesquisa da visão, eles não têm mácula. Os pesquisadores também podem testar novas terapias em potencial nas células do olho humano, acelerando o desenvolvimento de medicamentos.
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Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre possíveis novos tratamentos para catarata.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), 47% dos brasileiros de 65 a 74 anos possuem catarata. Atualmente, essa doença é responsável por 48% dos casos de cegueira no Brasil, segundo a SBO.
Mesmo sendo curável, a falta de acesso à saúde de qualidade afeta o diagnóstico precoce e o tratamento. Hoje, o problema é resolvido apenas com cirurgia, dependendo da gravidade do caso.
Em seguida, saiba mais sobre a pesquisa, os resultados e como o possível novo tratamento para catarata pode ajudar milhões de pacientes que sofrem com o problema no mundo todo.
Novo tratamento para catarata: pesquisa e resultados
Os cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, fizeram testes ópticos avançados em um composto de oxisterol que havia sido proposto como uma droga anticatarata. Notou-se uma melhora ótica na transparência do cristalino, nossa lente intraocular.
O tratamento com o composto de oxisterol VP1-001 demonstrou essa melhora em 61% das lentes. Dessa forma, a organização proteica da lente parece estar sendo restaurada, resultando em uma melhor qualidade de foco da lente. Isso foi apoiado por uma redução estatística na opacidade da lente em 46% dos casos.
“Este estudo mostrou os efeitos positivos de um composto que foi proposto como uma droga anticatarata, mas nunca antes testado em a ótica da lente. É a primeira pesquisa desse tipo no mundo”, afirmou a líder do estudo, a professora Barbara Pierscionek.
“Isso mostrou que há uma diferença notável e melhora na ótica entre os olhos com o mesmo tipo de catarata que foram tratados com o composto em comparação com aqueles que não foram. Ocorreram melhorias em alguns tipos de catarata, mas não em todos, indicando que este pode ser um tratamento para cataratas específicas. Isso sugere que pode ser necessário fazer distinções entre os tipos de catarata ao desenvolver medicamentos anticatarata. É um passo significativo na direção de tratar essa condição extremamente comum com drogas em vez de cirurgia”, ressaltou.
A tradução desses estudos feitos para pacientes ainda depende de muitos testes clínicos, porém existe uma expectativa de que o melhor entendimento e manipulação à nível molecular reduza a necessidade de procedimentos invasivos em um futuro não tão distante.
Fonte: Revista Planeta
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Sem dúvida, o diagnóstico de Alzheimer é um desafio. Isso porque alguns procedimentos que podem detectar sinais da doença apresentam altos custos, como imagens do cérebro, ou até sérios riscos. Desse modo, é muito difícil utilizar esses meios para realizar a triagem de milhões de pessoas.
Por causa disto, atualmente o diagnóstico ocorre por meio de testes de memória ou alterações comportamentais do paciente. Mas, infelizmente, esses indícios só surgem quando o quadro já está avançado.
Embora não exista cura, a detecção na fase inicial auxiliaria na busca por novos tratamentos que retardem a progressão do distúrbio. Isso é apenas um benefício dentre tantos outros que poderia acarretar.
Em seguida, entenda como funciona a tecnologia, que ainda está na fase de testes, e como pode representar um grande avanço no diagnóstico precoce do Alzheimer.
Como funciona
Por meio da tecnologia de reconhecimento facial do celular, o aplicativo realiza o mapeamento da pupila para verificar sua dimensão milimetricamente. Para isso, usa sensor de infravermelho para calcular o tamanho e, em seguida, faz uma foto colorida do olho por meio de selfie. A câmara também checa a distância entre o celular e o paciente.
A experiência é a mesma de um pupilômetro. Diversos trabalhos anteriores apontaram que as medidas da pupila podem fornecer dados sobre possíveis problemas neurológicos.
Um diagrama do fluxo da aquisição de dados para os dados finais. Um usuário autoadministra um teste de resposta da pupila e, em seguida, os dados são coletados fora do dispositivo para calcular a distância e o diâmetro da pupila. O resultado final é mostrado na extrema direita. Crédito: Laboratório de Saúde Digital
Resultados
Os resultados do teste alcançaram parâmetros próximos aos exames de diagnóstico usados atualmente. Porém, são realizados por meio de equipamentos especializados e caros. Já o aplicativo pode ser uma solução mais econômica e viável.
Isso porque o próprio paciente poderá realizar o exame na sua casa desde que possua um celular compatível com a nova ferramenta. Hoje, a maioria dos novos celulares estão aptos para receber o aplicativo.
Outra finalidade pode ser medir o nível de consciência de pacientes em coma ou que sofreram traumas cranianos. A tecnologia também poderá ser utilizada em larga escala em exames comunitários.
Como os idosos são os que mais sofrem com a doença, a ferramenta oferece mecanismos de comando de voz e orientações com base em imagens. Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima 35 milhões de pessoas com 65 anos ou mais com Alzheimer. Só no Brasil, a Associação Brasileira de Alzheimer fala em 1 milhão de pacientes.
Próximos passos
Agora, os pesquisadores planejam abranger pacientes com déficit cognitivo leve para verificar a praticidade e funcionalidade do aplicativo.
Sem dúvida, a tecnologia pode permitir que problemas neurológicos sejam identificados já na fase inicial, além de ocorrer de forma rápida, não invasiva e com custo baixo. Mais testes nos dirão da aplicabilidade no cotidiano das pessoas sobre esses incríveis avanços.
Desse modo, pode alcançar uma busca realizada há décadas pela medicina: o diagnóstico precoce do Alzheimer.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Vivemos em uma era cada vez mais online, conectada e tecnológica em todas as áreas da vida. Inclusive, na saúde. Atualmente, há cada vez mais ferramentas de gestão para clínicas que melhoram desde a produtividade nos processos rotineiros até no atendimento ao paciente, por exemplo.
Desse modo, a tecnologia pode ser uma grande aliada. Isso porque administrar um consultório envolve diversas responsabilidades simultâneas, como organização de dados, controle financeiro, gestão de pessoas, marketing e boa experiência do paciente, dentre outros. E, como muitos especialistas não têm formação técnica em administração de negócios, podem encarar muitas dificuldades.
Portanto, é fundamental desenvolver estratégias que garantam praticidade e produtividade na rotina tão corrida destes profissionais da saúde. Por isso, selecionamos neste post 9 ferramentas de gestão para clínicas que facilitam – e muito – o dia a dia. Confira!
1. Prontuário eletrônico
O prontuário eletrônico é o mais comum hoje em dia nos consultórios e a principal ferramenta de gestão. Ao reunir as informações do paciente, a tecnologia facilita o acompanhamento por vários especialistas e profissionais da saúde.
Por exemplo, é possível consultar todo o histórico do paciente, como atendimentos, exames, medicamentos e tratamentos realizados. Tudo isso possibilita a agilidade no atendimento, o diagnóstico mais preciso e a rapidez no início de tratamentos.
2. Agendamento de consultas on-line
Linhas ocupadas frequentemente ou demora no atendimento do telefone podem fazer a sua clínica perder pacientes. Por isso, as opções de agendamento de consultas on-line facilitam a rotina tanto do usuário quanto dos funcionários da clínica, pois ganham em produtividade e organização.
Além disso, há a possibilidade de confirmar a consulta com o paciente pouco antes da data, por SMS ou e-mail, por exemplo. Dessa forma, resolve também um dos problemas mais comuns enfrentados pelos médicos: a falta na consulta.
Para isso, é exigido uma série de informações para garantir a segurança dos dados do paciente. Dentre elas, assinatura eletrônica e dados associados à assinatura do médico.
Em relação a assinatura eletrônica, o médico deve possuir o certificado digital expedido pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil modelo A3, cartão ou token).
Para auxiliar na emissão desses documentos, o projeto Prescrição Eletrônica viabiliza o trâmite seguro de documentos digitais, por meio da emissão com certificado digital e validação da prescrição.
4. Controle financeiro
A tecnologia ajuda, e muito, no controle financeiro. Isso porque oferece várias ferramentas de gestão para clínicas médicas, como registro e análise do fluxo de caixa e dos recebimentos e pagamentos futuros, por exemplo. Além de ser mais rápido, automatizar os processos evita erros e retrabalhos.
Outra vantagem é ter relatórios e gráficos em mãos, que fornecerão uma visão mais completa sobre a situação do consultório e ajudarão a nortear a tomada de decisões. Além disso, auxilia no aumento da produtividade e da segurança de dados.
5. Controle de estoque
As ferramentas de gestão para clínicas conseguem automatizar uma série de processos do estoque, aumentando a produtividade e a rapidez do uso dos materiais.
Todo o catálogo fica armazenado na nuvem, em segurança e com fácil acesso. É possível acompanhar o fluxo e os gastos financeiros com entrada, manutenção e saída de materiais por meio de relatórios e planilhas periódicas. Dessa forma, toda administração é baseada em dados, tornando as decisões mais assertivas.
Por exemplo, há ferramentas que permitem visualizar entradas por fornecedor e saídas por tipos de procedimentos. Assim, você sabe quais itens tem maior uso e consegue negociar valores e formas de pagamentos melhores para seu negócio.
Além disso, é possível entender melhor a demanda, acabar com custos desnecessários e evitar falta de produto no estoque.
6. Armazenamento em nuvem
O armazenamento em nuvem permite o acesso on-line, quando e de onde quiser. Também é mais seguro em relação aos softwares instalados apenas no computador.
Atualmente, há diversas soluções para consultórios médicos. Elas oferecem desde simples serviço de e-mail e agendamento de consultas até acesso e segurança a exames e ao histórico completo do paciente.
Dentre seus principais benefícios, estão a segurança dos dados, integração das informações do paciente e da administração, rápido acesso, agilidade nos processos, aumento da rentabilidade da clínica, maior capacidade de armazenamento e suporte remoto.
Dentre suas principais vantagens, estão a maior rapidez no atendimento, redução de custos operacionais, centralização das informações em prontuário em nuvem e garantia de segurança e sigilo de dados.
Dessa forma, a troca de dados e consultas on-line ocorrem em ambiente confiável e seguro.
8. CRM
O CRM (Customer Relationship Management) é uma ferramenta digital que armazena as informações dos pacientes. E, assim, é possível manter um relacionamento mais próximo e duradouro com seu público.
A tecnologia automatiza processos de fidelização, como contato pós-consulta, lembretes de consulta e parabenização pelo aniversário, dentre outras ações. Isso pode ser feito por SMS, WhatsApp e/ou e-mail. Quem decide o canal de comunicação é a clínica médica.
9. Pagamento on-line
Além da praticidade de receber os valores, diversificar os meios de pagamento é uma forma de melhorar a jornada do paciente dentro do consultório. Mais do que dinheiro, cheque ou cartão, há outras opções de pagamento on-line para médicos, como PIX, links gerados por sistemas de gestão, boleto on-line e QR Code e mobile payment.
Sem dúvida, os pagamentos digitais são uma evolução natural em um mundo cada vez mais conectado. Além disso, ajudam muito no recebimento de teleconsultas, por exemplo, e na melhora da inadimplência.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Há anos, vários relatos de casos e pequenos estudos epidemiológicos quantificam o risco de eventos adversos oculares associados ao uso de remédios para disfunção erétil.
Agora, uma pesquisa da Universidade da Columbia Britânica (UBC), no Canadá, aponta que a utilização de inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5Is) pode aumentar em até 85% o risco de doenças oculares graves. Inclusive, problemas que podem causar cegueira. O estudo foi publicado na revista JAMA Ophthalmology.
Em seguida, entenda como foi feita o estudo, os resultados e as hipóteses levantadas de como esses remédios para disfunção erétil podem aumentar o risco de doenças oculares.
A pesquisa
A pesquisa levantou informações de planos de saúde de 213 mil homens nos Estados Unidos no período entre 2006 e 2020. Esses pacientes não haviam informado problemas de visão um ano antes de ingerirem regularmente os remédios para disfunção erétil que incluíam sildenafil, tadalafil, vardenafil e avanafil.
Depois, os pesquisadores compararam os dados sobre quantos desses indivíduos desenvolveram uma ou mais condições após o uso dos medicamentos e quantos permaneceram sem distúrbios.
Os resultados
O risco para descolamento de retina aumentou 2,5 vezes; o para oclusão venosa da retina (OVR), 1,4 vezes e o para neuropatia óptica isquêmica (NOIA), 2,2 vezes. Atualmente, a oclusão venosa da retina é uma das principais causas de cegueira no mundo. A neuropatia óptica isquêmica também pode provocar perda súbita de visão.
Os pacientes que apresentaram esses problemas tinham também, como doenças relacionadas mais frequentes, hipertensão, diabetes, doença arterial coronariana e apneia do sono.
“Estas são condições raras, e o risco individual de desenvolver uma delas permanece muito baixo para qualquer usuário. No entanto, o grande número de prescrições realizadas a cada mês nos EUA – cerca de 20 milhões – significa que um número significativo de pessoas pode ser afetado. Os usuários regulares desses medicamentos que percebem alguma alteração na visão devem levar isso a sério e procurar atendimento médico”, afirma em comunicado o professor do departamento de oftalmologia e ciências visuais da Faculdade de Medicina da UBC, Mahyar Etminan.
O trabalho constatou uma conexão estatística entre a utilização regular dos remédios e o aumento no risco de doenças. Entretanto, não elucidou precisamente o mecanismo que causa esse crescimento. Mas, os pesquisadores levantaram algumas hipóteses.
“Esses medicamentos tratam a disfunção erétil melhorando o fluxo sanguíneo na área, mas sabemos que eles também podem dificultar o fluxo sanguíneo em outras partes do corpo. Então, embora nosso estudo não prove causa e efeito, existe um mecanismo pelo qual esses medicamentos podem levar a esses problemas. A totalidade das evidências aponta para um vínculo forte”, observou Etminan.
Fonte: O Globo
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