Metade da população brasileira com 16 anos ou mais afirma ter dificuldades de visão. A maioria (58%) não tem o hábito de consultar-se com oftamologista anualmente e 10% afirmam ter diabetes, principal causa de cegueira evitável.
Estes são alguns dados da Pesquisa sobre Saúde Ocular, realizada Instituto Datafolha e encomendada pela AbbVie, em outubro de 2021. Ao todo, foram entrevistados 2.088 brasileiros com 16 anos ou mais em todas as regiões do país.
De acordo com o Atlas Vision, publicado pela IABP (International Agency for Blindeness Prevention) em 2020, estima-se que no Brasil quase 30 milhões de pessoas sofrem com perda de visão, sendo que 1,8 milhão são cegos.
Em seguida, veja mais dados levantados pela pesquisa e quais são as principais dificuldades de visão relatadas pelos brasileiros.
Pesquisa sobre dificuldades de visão
Segundo a pesquisa, um em cada três brasileiros afirmou não ir ao consultório de especialistas ou não se lembrar de ter ido. Em relação aos que frequentam um oftalmologista, 34% disseram que a última consulta foi há dois anos ou mais.
Quase todos (95%) os pacientes que visitam um oftalmologista realizam somente o “teste de letrinha” para medir grau de correção visual. Já outros exames, como mapeamento de retina, são realizados por quatro em cada dez pacientes e 5% dos que se consultam com especialistas não realizam nenhum teste.
O mapeamento da retina é fundamental para detectar doenças como retinopatia diabética, glaucoma, Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), retinopatia hipertensiva, deslocamento de retina, tumores, retinopatia da prematuridade e até doenças reumáticas, neurológicas ou do sangue.
Há três anos no mercado, o smartdevice Phelcom Eyer permite realizar exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Por ser portátil e acoplado a um smartphone, pode ser utilizado com mais facilidade em
Integrado a uma plataforma online, o Eyer Cloud, envia os dados automaticamente para análise de especialistas alocados em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.
Phelcom Eyer
Exame de retina feito com o Phelcom Eyer.
Com tecnologia de ponta, o Eyer oferece o que há de mais moderno em retinografia portátil para prevenção e diagnóstico de doenças relacionadas à visão. Conheça todas as vantagens:
Alta qualidade
A tecnologia patenteada pela Phelcom permite que exames de alta qualidade sejam realizados em um equipamento portátil integrado ao smartphone.
Telemedicina
Os exames gerados com o Eyer são automaticamente sincronizados com a internet, habilitando o diagnóstico remoto.
Área de atenção
O Eyer possui funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina.
Conectividade
O Eyer é naturalmente conectado por ser integrado ao smartphone, facilitando o compartilhamento e acesso de dados dos exames na nuvem.
Não midriático
Com o Eyer, é possível realizar exames de retina em qualquer local sem a necessidade de usar colírios para a dilatação da pupila. Desse modo, gera mais conforto ao paciente e rapidez no exame.
Autofoco
Com a função Autofoco, é possível compensar os erros refrativos do paciente no intervalo de -20D até +20D. Isso permite exames de retina com alto nível de detalhes.
Acessível
O Eyer permite a democratização do acesso à tecnologia de exames de retina através de modelos de negócio inovadores e mais acessíveis.
Fácil operação
Qualquer profissional de saúde minimamente treinado pode usar o Eyer para realizar exames de retina de alta qualidade em menos de 1 minuto. Isto é, garante diagnósticos mais rápidos e precisos.
Panorâmicas
O Eyer gera exames panorâmicos com campo visual de mais de 100 graus. Isso porque o aparelho possui pontos de fixação interna que auxiliam na captura e geração das panorâmicas.
Portabilidade
Por ser portátil, o Eyer pode realizar exames em qualquer lugar e ter o diagnóstico emitido remotamente. Portanto, essa característica auxilia na democratização da saúde uma vez que 85% das cidades brasileiras não tem acesso a especialistas e aparelhos que façam o diagnóstico de doenças nos olhos.
Baixo custo
A portabilidade e o tamanho reduzido permitem que o Eyer apresente um custo muito mais baixo em relação aos retinógrafos tradicionais. Isso mesmo com tecnologias de ponta aplicadas na produção do aparelho.
Além disso, possibilita a redução do tempo de atendimento e de custos operacionais. Isso porque, principalmente, diminui o deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos, já que o diagnóstico pode ser realizado por especialistas e profissionais de referência localizados em qualquer parte do mundo.
Prevenção e diagnóstico
Aumento na prevenção e diagnóstico precoce de doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, degeneração macular relacionada à idade (DMRI), retinoblastoma, deslocamento da retina, retinopatia da prematuridade e cegueira, dentre outros.
Phelcom Technologies
O Eyer é o primeiro equipamento da Phelcom Technologies, startup que une tecnologia e saúde, com sede em São Carlos (SP). Lançado em abril de 2019, a tecnologia já alcançou 500 mil pessoas em todo o Brasil e em países como Estados Unidos, Chile e Japão.
A startup cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso à saúde, oferecendo mais com menos e para mais pessoas.
O Eyer visa auxiliar no combate à deficiência visual grave e cegueira mundial. Aliás, esses problemas atingem mais de 250 milhões de pessoas. Além disso, ocorre em mais de 75% dos casos por conta da falta de prevenção e correto tratamento.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre dificuldades de visão.
Escolher um bom secretário para consultório médico pode ser um verdadeiro desafio. Isso porque é preciso levar em consideração vários fatores, como confiabilidade, competência, inovação, domínio de sistemas de gestão e a garantia de oferecer um atendimento humanizado ao paciente.
Desse modo, conhecer técnicas de recrutamento e seleção pode ajudar você a contratar o profissional certo para o seu negócio. Em seguida, separamos algumas dicas para encontrar o secretário ideal. Confira!
1. Definir as atribuições da função e salário
Antes de tudo, é preciso entender quais são as necessidades do seu consultório em relação ao secretário. Quais serão as tarefas do funcionário? Por exemplo, além de atender os pacientes e agendar as consultas, também cuidará dos recebimentos e contas a pagar? Auxiliará nas consultas? Ficará responsável pela organização da recepção e pelo consultório quando não estiver presente?
A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) define o cargo de secretário recepcionisto para clínica médica (CBO 4221.10) com as seguintes atribuições:
Recepcionam e prestam serviços de apoio a pacientes;
Prestam atendimento telefônico e fornecem informações em consultórios, hospitais e outros estabelecimentos;
Marcam entrevistas ou consultas e recebem pacientes;
Averiguam suas necessidades e dirigem ao lugar ou a pessoa procurada;
Agendam serviços;
Observam normas internas de segurança, conferindo documentos e idoneidade dos pacinetes e notificando seguranças sobre presenças estranhas;
Fecham contas e estadias de pacientes;
Organizam informações e planejam o trabalho do cotidiano.
De fato, quanto mais complexas as responsabilidades, maior é o nível de exigência no processo seletivo. Com as atribuições definidas, faça o escopo da vaga.
Algumas competências são essenciais em um secretário médico: boa comunicação, comprometimento, confiabilidade, facilidade em lidar com tecnologias e foco no paciente.
Se já possui outros secretários, os inclua no recrutamento. Com certeza, as opiniões deles facilitarão na nova escolha. Além disso, organize bem a divisão de funções para ficar claro quais são as responsabilidades de cada um.
Nessa etapa, também é muito importante definir a faixa de salário. Para isso, consulte colegas da região. Dessa forma, pode propor valores praticados no mercado.
2. Fazer a divulgação da vaga de secretário para consultório médico
Agora, é hora de todo mundo saber que está procurando um secretário para consultório médico. Divulgue no site e redes sociais da sua clínica e em sites especializados, como Catho, Vagas.com, Trabalha Brasil e LinkedIn.
A oportunidade deve conter o nome da vaga, atribuições e benefícios. Além disso, também solicite cartas de recomendação. Não se esqueça de colocar o canal em que receberá os currículos (e-mail, WhatsApp ou ligação telefônica) e a data limite de envio.
Em seguida, peça para os outros funcionários indicarem alguém, caso conheçam um perfil que atenda aos requisitos. Vale também compartilhar a oportunidade nos grupos de WhatsApp. Às vezes, alguns colegas têm boas profissionais para recomendar.
3. Organize as entrevistas
O ideal é organizar os dias das entrevistas. Busque agendar poucos candidatos por dia. Confira o currículo de cada um antes de entrar na sala. Separe de 30 a 45 minutos para cada conversa. Tenha a lista de perguntas em mãos e também faça questionamentos específicos para cada candidato.
Após selecionar os currículos mais aderentes à vaga, faça uma lista com as principais perguntas. Busque fazer questionamentos mais abertos e situacionais.
Por exemplo, ao invés de perguntar se o candidato alcança as metas estabelecidas, pergunte quais resultados entregou e como fez para atingir o objetivo em determinada experiência profissional.
Também é necessário avaliar se realmente possui as principais competências. Veja como analisar cada uma delas:
1. Comunicação
O secretário para consultório médico precisa apresentar boa dicção, organização de pensamentos e objetividade na fala. Isso porque é necessário conciliar atendimentos telefônicos e presenciais, por exemplo, além de organizar documentos e encaminhar pacientes para consulta.
Outra situação recorrente é passar informações desagradáveis, como falta de agenda, atrasos e adiamentos, e saber lidar com a possível frustração dos pacientes.
Para certificar-se que ele possui essa habilidade, faça perguntas como:
Como sabe que a outra pessoa entende perfeitamente a mensagem que você quer passar?;
Fale sobre uma situação em que precisou lidar com muita informação simultânea. Como se organizou?;
Como deu uma notícia ruim para alguém?
Você se considera tímido? Conte uma situação em que enfrentou isso para alcançar o seu objetivo.
2. Tecnologia
Hoje em dia, há diversos softwares que facilitam a gestão médica: agendamento e confirmação de consultas, prontuário eletrônico, teleconsulta, entrada e saída de materiais etc.
Dessa forma, é essencial que o novo colaborador saiba lidar com tecnologias. Para ter certeza dessa capacidade, você pode perguntar:
Usa a internet com frequência?;
Utiliza e-mail, WhatsApp e redes sociais?;
Sabe o básico de excel?;
Já usou alguma ferramenta de gestão? Conte-me qual e como foi a experiência.
3. Atendimento humanizado
Oferecer um atendimento humanizado de ponta a ponta é muito importante para o sucesso de qualquer clínica médica. Por isso, é fundamental que o secretário tenha foco no paciente.
Para avaliar esse requisito, faça os seguintes questionamentos:
Como você reage quando alguém é mal-educado com você?
Se ligassem procurando uma consulta urgente, mas não há agenda disponível no mês, como você lidaria com a situação?
Com a correria do dia a dia, o novo secretário precisa ser organizado e proativo. Afinal, não sobra muito tempo para “microgerenciar” cada funcionário. Para isso, você precisa avaliar a capacidade do candidato em tomar decisões, solucionar problemas, organizar processos e documentos e trabalhar em equipe.
Para identificar essas habilidades, pergunte:
Fale sobre um momento em que precisou tomar uma decisão;
Como organiza a sua semana?;
Como trabalha em equipe? Conte uma situação em que liderou.
5. Escolher o melhor candidato para secretário de consultório médico
Mesmo que algum candidato tenha se sobressaído, é importante organizar todas as entrevistas e suas percepções em uma planilha. Por exemplo, liste todas as competências e dê uma nota para cada. Ao final, escreva suas percepções sobre cada um.
Dessa maneira, ficará mais fácil escolher o melhor secretário para consultório médico.
Vale ressaltar que dificilmente encontrará alguém que atenda perfeitamente a todos os requisitos. Então, invista no profissional que apresente mais competências, potencial de desenvolvimento e identificação com o ambiente de trabalho do seu negócio.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre gestão de consultório e clínicas médicas.
Cientistas do mundo todo continuam buscando entender como o novo coronavírus (SARS-Cov-2) afeta o organismo. Em relação aos olhos, desde o surgimento da pandemia, já foram relatadas alterações na conjuntiva, esclera, retina e a presença do vírus nas lágrimas.
Em seguida, saiba mais como foi feita a pesquisa, os resultados e quais serão os próximos passos para entender melhor sobre olhos e covid-19.
Olhos e covid-19: a pesquisa
Os pesquisadores recrutaram 23 pacientes que foram contaminados anteriormente pelo SARS-Cov-2 e 46 voluntários não infectados para compor o grupo de controle.
Todos os indivíduos foram examinados com microscopia confocal in vivo para obter imagens de fibras nervosas subbasais da córnea. O objetivo era estudar a presença de estruturas semelhantes a neuroma, esferas axonais e células dendríticas.
O questionário Ocular Surface Disease Index (OSDI) e o teste lacrimal de Schirmer foram usados como indicadores para avaliar síndrome do olho seco e a doença de superfície ocular.
Olhos e covid-19: os resultados
Em relação ao grupo infectado anteriormente com o novo coronavírus, 91,31% dos pacientes apresentaram alterações do plexo subbasal corneano e tecido corneano compatível com neuropatia de fibras finas. Já oito relataram aumento da sensação de secura ocular após a doença e apresentaram indicadores de síndrome de olho seco.
Axônios em contas foram encontrados em 82,60% dos casos, principalmente em pacientes com sintomas de irritação ocular. Imagens semelhantes a neuroma foram encontradas em 65,22% dos pacientes, mais frequentemente naqueles com escores OSDI >13. Células dendríticas foram encontradas em 69,56% dos pacientes e foram mais frequentes em pacientes assintomáticos mais jovens.
A presença de alterações morfológicas em pacientes até 10 meses após a recuperação da infecção por Sars-CoV-2 aponta para a natureza crônica da neuropatia.
Sobre o grupo de controle, não foram encontrados danos significativos nas fibras nervosas ou no tecido da córnea. Somente em 4% foram identificados neuromas.
Fig. 2 . IVCM captura de indivíduos saudáveis e pacientes que superaram a infecção por COVID19, mostrando sinais morfológicos típicos de neuropatia de fibras pequenas .
Conclusão
O estudo é o primeiro relato de neuropatia induzida por Sars-CoV-2 na superfície ocular. A infecção viral causa axonopatia das fibras sensoriais que se torna crônica após a recuperação dos pacientes.
As alterações morfológicas encontradas em córneas de pacientes com covid-19 são semelhantes às encontradas em córneas diabéticas e com síndrome do olho seco. Além disso, são acompanhadas de perda funcional e alteração da sensibilidade.
Esses pacientes também sofrem dor e desconforto consistentes com os sintomas da síndrome do olho seco.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre olhos e covid-19.
A Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, autorizou a primeira lente de contato que libera cetotifeno, um fármaco antialérgico, diretamente na córnea (lente mais externa dos olhos). O modelo é elaborado pela farmacêutica Johnson & Johnson Vision Care e também conta com o aval dos ministérios da saúde do Canadá e Japão, países em que os pacientes já utilizam o produto.
Em seguida, entenda como a nova lente libera medicamento nos olhos e como pode ajudar aproximadamente 40% de usuários que relatam precisar de colírios devido às alergias oculares.
Nova lente
O novo modelo de lente é voltado somente para usuários que necessitam do produto e, simultaneamente, sofrem com alergias oculares. Cada lente contém 19 mcg de cetotifeno e podem ser usadas por até 12 horas por dia. Depois disso, devem ser descartadas para não afetar a correção da visão. Segundo o fabricante, o produto alivia os sintomas rapidamente, em aproximadamente três minutos após a colocação.
Vale ressaltar que a nova lente não é indicada para pacientes que apresentam olhos vermelhos, mais de 1,00 D de astigmatismo, doenças oftalmológicas que afetem a córnea, conjuntiva ou pálpebras e olho seco severo.
Estudos
A Johnson & Johnson conduziu uma pesquisa que revelou que 8 a cada 10 usuários que sofrem com alergia ocular ficam frustrados ao precisar pingar o colírio antialérgico ao mesmo tempo em que usam lentes de contato.
Os testes clínicos realizados com 244 participantes demonstraram que não ocorreu efeitos adversos graves. Os resultados foram publicados na revista científica Cornea.
Brasil
Em relação à comercialização da nova lente de contato com medicamento antialérgico no Brasil, a Johnson & Johnson disse, em comunicado oficial, que já deu início ao processo de regularização nos órgãos competentes.
Fonte: O Globo
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre a nova lente de contato que libera medicamento antialérgico.
A degeneração da retina, por meio de deterioração progressiva e perda da função dos fotorreceptores, é um dos principais motivos de perda definitiva da visão em todo o mundo.
Atualmente, o tratamento envolve próteses retinianas colocadas em neurônios retinianos sobreviventes, que são eletricamente estimulados com dispositivos implantados no olho, além de terapia optogenética.
Dessa forma, os procedimentos são invasivos, como cirurgias de implantação complexas e terapia gênica. Agora, uma pesquisa divulgada na revista científica BME Frontiers descobriu que a estimulação da retina por meio de ultrassom pode acionar certos circuitos neurais ligados ao cérebro e restabelecer parte da visão.
Em seguida, veja como foi feito o estudo e como os resultados podem levar ao desenvolvimento de prótese de retina não invasiva e capacitada para funcionar sem necessidade de cirurgia.
Recuperação da visão: a pesquisa
Os cientistas aplicaram estímulos na retina de ratos cegos por meio de ultrassom em área específica da membrana. Dessa forma, pequenos grupos de neurônios, incluindo o colículo superior e o córtex visual primário (V1), foram ativados e conseguiram enviar sinais para o cérebro.
As atividades dos neurônios induzidas pelo transdutor de ultrassom de 3,1 MHz com foco esférico personalizado mostraram boa resolução espacial de 250 μm e resolução temporal de 5 Hz nos centros visuais dos roedores. Além disso, um transdutor helicoidal de 4,4 MHz personalizado adicional foi implementado para gerar um padrão de estimulação estática de formas de letras.
Agora, os pesquisadores pretendem desenvolver um dispositivo para realizar experimentos em pacientes humanos. Isso porque, durante o estudo, os neurônios liberavam sinal mais forte quando ativados cinco vezes por segundo. Entretanto, o cérebro humano possui velocidade de cálculo muito maior, o que pode gerar imagens muito irregulares.
Neste sentido, a pesquisa investigará se é necessário aplicar uma frequência maior do ultrassom para ativar os neurônios de forma mais intensa.
Uma empresa demonstrou interesse em comprar a licença sobre a técnica e fornecer suporte para a realização de futuros experimentos em outros animais, como coelhos e macacos. A expectativa é que experimentos sejam feitos em humanos nos próximos cinco anos.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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A jornada do paciente, é basicamente, o caminho percorrido pelo usuário antes, durante e depois da sua consulta médica. E isso envolve diversas fases, como a descoberta de sintomas, a seleção de médicos, o atendimento e a avaliação de todo esse processo. Nós já explicamos neste artigo como funciona e como torná-la cada vez mais eficiente e rentável para o seu negócio.
Agora, você sabe qual é a experiência que a sua clínica oferece ao cliente? Mais do que isso, se é possível melhorá-la para, assim, atrair e fidelizar mais pacientes e, consequentemente, ainda aumentar a receita?
Para isso, você precisa de dados. Por isso, vamos começar com um passo a passo de como iniciar a implementação de métricas para avaliar e corrigir erros de percurso da jornada do paciente. Dentre elas, estão o NPS, CES, CSAT e CHS. Confira!
1. NPS
O Net Promoter Score (NPS) é um dos indicadores de desempenho (KPI) mais utilizados para calcular a satisfação dos pacientes. De fato, não é uma métrica que resolverá seus problemas do dia para a noite, mas oferece um cenário geral dos pontos fortes e fracos do seu negócio e deve ser acompanhada a médio-longo prazo.
O NPS pode ser calculado por meio de uma pergunta: “em uma escala de 0 a 10, o quanto você indicaria esse serviço?”. Após coletar as respostas, faça a seguinte avaliação:
0 a 6: pacientes detratores. Insatisfeitos com o atendimento e não indicariam o serviço;
7 a 8: pacientes neutros. Podem voltar para nova consulta, mas ainda não estão fidelizados;
9 a 10: pacientes promotores. Satisfeitos com o serviço e indicariam para amigos. Inclusive, já o fizeram.
Em seguida, você pode obter uma nota do seu NPS. Para isso, faça a seguinte conta: % promotores – % detratores/número total de pessoas que responderam. Agora, veja qual zona de classificação está:
Entre 76 e 100:Zona de Excelência;
De 51 a 75:Zona de Qualidade;
Entre 1 e 50:Zona de Aperfeiçoamento;
De -100 e 0:Zona Crítica.
Você também pode pedir justificativas para a nota para ter mais informações ou aplicar a pesquisa para avaliar determinado serviço. Para otimizar o tempo investido na aplicação e avaliação dos resultados, é possível usar planilhas automáticas ou sistemas de gestão para saúde.
2. CES
O Customer Effort Score (CES) também é um dos indicadores mais utilizados. Neste caso, mensura o quanto de esforço seus pacientes devem empregar para usar seus serviços.
Por exemplo, você pode aplicar as seguintes perguntas:
Foi fácil encontrar na internet informações e contatos para agendar uma consulta?
Quanto tempo levou para marcar o atendimento?
Quanto tempo investiu para chegar até o consultório?
Foi atendido no horário agendado? Se não, quanto tempo demorou?
Para facilitar a análise das respostas, faça questionários como “de 1 a 5, sendo 5 o mais difícil e 1 o mais fácil”. Por exemplo, “De 1 a 5, sendo 5 o mais difícil e 1 o mais fácil, quanto tempo levou para agendar a consulta?”. Em seguida, basta aplicar a fórmula: número parcial de respostas x pontuação/número total de respostas.
Com as métricas em mãos, é possível implementar ações para melhorar a experiência dos pacientes.
3. CSAT
O Customer Satisfaction Score (CSAT) busca identificar o nível de satisfação em interações de curto prazo. Isto é, avaliações pontuais de determinados serviços. Por exemplo, como o paciente avalia o atendimento na recepção e a sala de espera? Para isso, pode usar escalas de 1 a 5, sendo 5 muito difícil e 1 muito fácil.
A fórmula de cálculo do CSAT é: número de respostas/número de respondentes x quantidade numérica de escala. Basicamente, usa uma média ponderada.
Você pode aplicar essa pesquisa on-line, por e-mail, whats, SMS ou sistemas de gestão médica, presencial ou por telefone.
4. CHS
Por fim, há também o Customer Health Score (CHS) que mede o quanto engajado o seu paciente está em relação aos serviços. Para isso, analise a quantidade de retornos, a avaliação do atendimento pelo NPS e se interage com comunicações feitas.
No caso do CHS, não há cálculo determinado uma vez que cada médico pode desenvolver ações diferentes para conseguir engajar o paciente.
Uma dica é trabalhar com notas de 0 a 100. Por exemplo, voltou para o retorno? Nota 100. Respondeu apenas uma pesquisa de duas? Nota 50. Você define as zonas.
Em seguida, some as notas e divida por dois. O CHS do seu paciente é de 75.
De fato, podemos concluir que a fidelização acontece quando proporcionarmos uma boa experiência em toda a jornada do paciente. Com isso, apenas o resultado completo definirá se ele voltará ou buscará outro consultório médico da próxima vez.
Portanto, é importante mapear, acompanhar e investir em boas práticas para garantir uma trajetória perfeita ao usuário. Por exemplo, implementou uma ou todas essas métricas e percebeu que precisa melhorar a jornada do paciente no seu consultório? Veja algumas dicas de como fazer neste artigo.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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