Cada vez mais, a medicina desvenda os inúmeros transtornos que apenas um distúrbio ou doença pode gerar em outras áreas da nossa saúde. Por exemplo, uma nova pesquisa revelou possíveis conexões entre o glaucoma e problemas do sono.
O trabalho, feito por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, encontrou evidências desde em pacientes com poucas horas de sono por dia até em aqueles que dormem mais de 10 horas diárias, dentre outros fatores.
Então, veja neste post como foi realizado o estudo sobre glaucoma e problemas do sono. Além disso, entenda os resultados para você conseguir manter a saúde dos seus olhos em dia.
O glaucoma
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma atinge 70 milhões de pessoas no mundo. Só no Brasil, a estimativa é de 1,2 milhão de casos, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
A doença afeta os olhos e é caracterizada por um aumento da pressão intraocular e por uma alteração do nervo óptico. Assim sendo, as fibras nervosas são afetadas e ocorre a perda parcial da visão.
Atualmente, o glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível em todo o mundo.
O estudo
A equipe analisou os dados de 6.784 portadores de glaucoma, com mais de 40 anos de idade, que apresentaram dano ao nervo óptico e perda de visão em partes do campo visual. As informações foram fornecidas pela Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição 2005-2008, dos Estados Unidos.
Dentre as questões respondidas pelos participantes da pesquisa, estão:
Horas de sono;
Dificuldades em dormir;
Distúrbios do sono, como acordar durante a noite;
Diagnóstico de apneia do sono;
Utilização de medicamentos para dormir;
Sonolência durante o dia.
Os resultados
De fato, os resultados apresentados reforçam outros estudos na área que apontam ligação entre o glaucoma e problemas do sono. Em seguida, veja os principais dados do estudo:
10 horas ou mais de sono: 3 vezes mais chances de desenvolver lesões no nervo óptico relacionados ao glaucoma em comparação aos que dormiam 7 horas por noite;
Adormecer em menos de 9 minutos ou em mais de 30 minutos: 2 vezes maior probabilidade de apresentar a doença em relação aos que dormiam em 10 a 29 minutos;
Até 3 horas ou mais de 10 horas de sono por noite: três vezes mais chances de ter a visão ausente do que aqueles que descansaram 7 horas por noite;
Problemas de memória devido à sonolência diurna: duas vezes maior possibilidade de ocorrer perda de campo visual;
Incapacidade de praticar um hobby devido ao sono durante o dia: três vezes mais chances de sofrer com perda de visão.
Foto: Freepik
Conclusão
Sem dúvida, a relação entre glaucoma e problemas do sono apresentadas pelo estudo reafirma a importância do sono saudável para a nossa saúde. De fato, tanto dormir mais quanto dormir menos do que a recomendação de 8 horas diárias, em média, aumentam as chances de desenvolver a doença.
As novas pesquisas na área de oftalmologia é um assunto que interessa você? Então, acompanhe tudo em primeira mão no blog da Phelcom.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma atinge 70 milhões de pessoas no mundo. Só no Brasil, a estimativa é de 1,2 milhão de casos, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). Atualmente, a doença é a principal causa de cegueira irreversível, mesmo havendo tratamento para glaucoma.
Hoje, a primeira opção de tratamento é o uso de colírios para reduzir a pressão intraocular. Cirurgias ou intervenções com laser são adotadas apenas quando o medicamento deixa de surtir efeito.
Entretanto, um estudo publicado no jornal The Lancet, da Inglaterra, descobriu que o uso de laser, por meio da técnica trabeculoplastia seletiva, pode ser mais vantajoso no controle da doença. Assim sendo, a pesquisa indica que esse método substitua o colírio como primeira opção.
Portanto, entenda neste post como foi desenvolvido esse trabalho e os resultados. De fato, o estudo pode revolucionar a forma como é realizado o tratamento para glaucoma atualmente.
O estudo
Financiada pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde da Inglaterra, a pesquisa avaliou 718 pacientes com glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular em dois grupos distintos. No primeiro, 365 pessoas realizaram a trabeculoplastia seletiva. Já no segundo, 362 portadores da doença fizeram o tratamento com colírios.
Resultados
Sem dúvida, os resultados foram promissores. Após dois anos e meio, 74% dos pacientes que receberam o tratamento com trabeculoplastia seletiva não utilizavam mais colírios diariamente. Além disso, a pressão intraocular estava correta em 93% das consultas médicas realizadas. Esse número é um pouco maior em comparação ao grupo do colírio: 91%.
Ainda no segundo grupo, 11 pessoas precisaram de cirurgia para diminuir a pressão intraocular dos olhos.
Tratamento para glaucoma: laser x colírios
De fato, o trabalho mostrou que os dois tipos de tratamento para glaucoma possuem praticamente a mesma eficácia. Porém, os pesquisadores defendem que o laser apresenta outras vantagens. Em seguida, veja quais são:
A trabeculoplastia a laser seletiva reduz a pressão intraocular, aumentando o fluxo aquoso por meio da rede trabecular com apenas um procedimento, sem dor, com tempo de recuperação mínimo e bom perfil de segurança;
Medicamentos tópicos de longo prazo estão associados a múltiplos efeitos colaterais oculares e sistêmicos. Com essa técnica, é possível evitar os danos colaterais já que pode retardar ou prevenir a necessidade de colírios;
O procedimento não tem efeito permanente, mas pode ser repetido;
O tratamento pode reduzir os custos do paciente com deslocamentos para exames e consultas e na compra de medicamentos;
A trabeculoplastia seletiva pode combater à baixa adesão ao tratamento com colírios, já que é necessário treinamento, dedicação e disciplina em longo prazo.
Conclusão
Por fim, o estudo afirma que a trabeculoplastia a laser seletiva deve ser oferecida como a primeira opção de tratamento para glaucoma de ângulo aberto e hipertensão ocular. Desse modo, o trabalho incentiva uma mudança nas diretrizes de controle da doença.
Contudo, isso levará algum tempo, pois precisa ser discutido pela sociedade, médicos, órgãos competentes e governo.
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), 47% dos brasileiros de 65 a 74 anos possuem catarata. Atualmente, essa doença é responsável por 48% dos casos de cegueira no Brasil, segundo a SBO. Com toda a certeza, esses dados mostram a dimensão do problema. Mesmo sendo curável, a falta de acesso à saúde de qualidade afeta o diagnóstico precoce e o tratamento.Hoje, a cirurgia de catarata consegue recuperar a visão do paciente, dependendo da gravidade do caso. E, para mostrar como ficará o resultado final, um novo estudo testou aparelhos que simulam os efeitos reais pós-operação.
Portanto, vamos explicar neste post como funciona esses simuladores visuais, como foi realizada a pesquisa, os resultados e como tudo isso beneficia os portadores de catarata.
A pesquisa e os resultados
Os pesquisadores do Conselho Nacional de Pesquisa Espanhol (CSIC) testaram equipamentos que simulam como ficará a visão individual após a cirurgia de catarata. Até então, ainda não havia sido comprovado a fidelidade da simulação aos efeitos reais atingidos pelo procedimento. O estudo foi publicado na revista Scientific Reports.
Os simuladores contam com diversas lentes diferentes, espelhos e moduladores de luzes para mostrar ao portador qual será o resultado pós-operatório. Isso tanto para consequências positivas quanto para negativas.
Os testes foram realizados em grupos de voluntários. E, felizmente, o estudo alcançou resultados satisfatórios, com os aparelhos mostrando os resultados reais após a cirurgia de catarata.
Benefícios
Sem dúvida, o estudo auxilia bastante para que esses simuladores visuais sejam disponibilizados no mercado. Outra vantagem é o paciente já saber quais serão os resultados da cirurgia. De fato, isso faz com que ele opte mais rápido pelo procedimento e esteja ciente de todos os efeitos pós-operatórios.
Mas, o maior benefício é simular o resultado final para cada tipo de lente artificial. Isso porque a cirurgia de catarata apresenta efeitos colaterais em algumas pessoas – na verdade, em uma pequena porcentagem. Dentre eles, visão embaçada ou com menos contraste.
E, para resolver o problema, muitos pacientes voltam para a mesa de cirurgia para trocar a lente. Agora, com os simuladores comprovadamente eficazes, isso pode ser evitado.
Catarata
A catarata é uma lesão ocular que deixa o cristalino opaco e torna a visão turva, como se existisse uma névoa diante dos olhos. A doença tem cura na maioria dos casos, por meio de cirurgia. Quanto mais cedo o diagnóstico, menor a perda de visão.
Olho afetado com a doença. Imagem: Centro Campineiro de Microcirurgia
Conclusão
Mais uma vez, o uso de inteligência artificial na oftalmologia tem alcançado resultados incríveis. Como, por exemplo, o uso de simuladores visuais que mostraram o resultado final da cirurgia de catarata. E isso individualmente, paciente por paciente.
Com essa extensa pesquisa publicada, esses aparelhos ganham um empurrãozinho para receberem o aval de entrada no mercado. E, sem dúvida, os portadores de catarata terão acesso a uma tecnologia essencial para a recuperação e cura da doença.
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A startup brasileira Phelcom Technologies acaba de lançar um produto inovador no mercado oftalmológico. Estamos falando do Phelcom Eyer, um retinógrafo portátil acoplado ao celular que realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos, e envia os dados automaticamente para uma plataforma online, possibilitando o diagnóstico remoto.
Sem dúvida, esse novo lançamento na área de teleoftalmologia é uma verdadeira inovação no mercado.
Por isso, saiba como esse aparelho portátil faz exames de vista pelo celular e as vantagens do Phelcom Eyer. Você verá como o novo produto pode mudar a forma como são feitos os exames. Mais do que isso, como pode transformar o acesso à saúde em comunidades e locais remotos.
Phelcom Eyer
O Phelcom Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone. O aparelho realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Integrado a uma plataforma online, os dados são enviados automaticamente e podem ser analisados por um especialista em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.
Vantagens do Phelcom Eyer
Com tecnologia de ponta, o Eyer oferece o que há de mais moderno em retinografia portátil para prevenção e diagnóstico de doenças relacionadas à visão. Conheça todas as vantagens:
Alta qualidade
A tecnologia patenteada pela Phelcom permite que exames de alta qualidade sejam realizados em um equipamento portátil integrado ao smartphone.
Telemedicina
Os exames gerados com o Eyer são automaticamente sincronizados com a internet, habilitando o diagnóstico remoto.
Inteligência artificial embarcada
O Eyer possui funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina.
Conectividade
O Eyer é naturalmente conectado por ser integrado ao smartphone. Assim sendo, facilita o compartilhamento e acesso de dados dos exames na nuvem.
Não midriático
Com o Eyer, é possível realizar exames de retina em qualquer local sem a necessidade de usar colírios para a dilatação da pupila. Desse modo, gera mais conforto ao paciente e rapidez no exame.
Autofoco
Com a função Autofoco, é possível compensar os erros refrativos do paciente no intervalo de -20D até +20D. Isso permite exames de retina com alto nível de detalhes.
Acessível
O Eyer permite a democratização do acesso à tecnologia de exames de retina através de modelos de negócio inovadores e mais acessíveis.
Fácil operação
Qualquer profissional de saúde minimamente treinado pode usar o Eyer para realizar exames de retina de alta qualidade em menos de 1 minuto. Isto é, garante diagnósticos mais rápidos e precisos.
Panorâmicas
O Eyer gera exames panorâmicos com campo visual de mais de 100 graus. Isso porque o aparelho possui pontos de fixação interna que auxiliam na captura e geração das panorâmicas.
Portabilidade
Por ser portátil, o Eyer pode realizar exames em qualquer lugar e ter o diagnóstico emitido remotamente. Portanto, essa característica auxilia na democratização da saúde uma vez que 85% das cidades brasileiras não tem acesso a especialistas e aparelhos que façam o diagnóstico de doenças nos olhos.
Baixo custo
A portabilidade e o tamanho reduzido permitem que o Eyer apresente um custo muito mais baixo em relação aos retinógrafos tradicionais. Isso mesmo com tecnologias de ponta aplicadas na produção do aparelho.
Além disso, possibilita a redução do tempo de atendimento e de custos operacionais. Isso porque, principalmente, diminui o deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos, já que o diagnóstico pode ser realizado por especialistas e profissionais de referência localizados em qualquer parte do mundo.
Prevenção e diagnóstico
Aumento na prevenção e diagnóstico precoce de doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, degeneração macular relacionada à idade (DMRI), retinoblastoma, deslocamento da retina, retinopatia da prematuridade e cegueira, dentre outros.
Integrado a uma plataforma online, os dados captados pelo Eyer são enviados automaticamente. Isso permite que possam ser analisados por um especialista em qualquer lugar do mundo.
Phelcom Technologies
A Phelcom Technologies é uma startup que une tecnologia e saúde, com sede em São Carlos (SP). Cria dispositivos portáteis, conectados e vestíveis com o propósito de democratizar o acesso, oferecendo mais com menos e para mais pessoas.
O Eyer é o primeiro produto da empresa e visa auxiliar no combate à deficiência visual grave e cegueira mundial. Aliás, esses problemas atingem mais de 250 milhões de pessoas. Além disso, ocorre em mais de 75% dos casos por conta da falta de prevenção e correto tratamento.
Para desenvolver o produto, a startup recebeu aporte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Programa de Promoção da Economia Criativa da Samsung. Além disso, conta com o apoio de entidades e organizações referência na área de saúde, como o Hospital Israelita Albert Einstein.
Conclusão
Com toda a certeza, o aparelho portátil que faz exames de vista pelo celular Phelcom Eyer é uma das melhores soluções para prevenção de doenças da retina.
A inovação, tecnologia de ponta, alta qualidade, rapidez nos exames, precisão de diagnóstico e baixo custo em relação aos retinográfos tradicionais prometem levar o acesso à saúde dos olhos para locais que hoje sofrem com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos, medicamentos etc.
A solução inteligente Phelcom Eyer interessa ao seu negócio? Cadastre-se e saiba mais sobre esse retinógrafo portátil que pode mudar a forma como são feitos os exames. Mais do que isso: garantir o acesso à saúde para comunidades e locais remotos em todo o mundo.
Mais uma vez, a aplicação da inteligência artificial na área de oftalmologia alcançou resultados incríveis e promissores. Agora, uma nova tecnologia utilizando IA é capaz de detectar o glaucoma de forma mais rápida e precisa. A ferramenta foi desenvolvida pelos pesquisadores e professores Edson Satoshi, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), e Vital Costa, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Atualmente, o diagnóstico de glaucoma exige diversos exames. Além disso, a doença não apresenta sintomas na fase inicial, o que complica ainda mais a detecção precoce.
Por isso, essa nova pesquisa pode auxiliar bastante no controle do glaucoma. Hoje, 70 milhões de pessoas no mundo todo sofrem com a doença, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Só no Brasil, são 900 mil casos. O problema é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo.
Então, veja neste post como funciona a nova tecnologia para glaucoma e como essa pesquisa pode contribuir para a democratização do acesso à saúde.
A pesquisa
A tecnologia utiliza o princípio de machine learning. Isto é, avalia uma alta quantidade de dados oriundos de laudos de pacientes com suspeita da doença – os exames analisados são os de campo visual e Tomografia de Coerência Óptica (TCO). Dessa forma, a ferramenta consegue identificar automaticamente a probabilidade de glaucoma e fazer uma espécie de pré-triagem.
Com isso, um oftalmologista-geral pode confirmar os casos selecionados pela máquina como suspeito de glaucoma. E, em seguida, encaminhar os pacientes para atendimento oftalmológico especializado nesta doença.
Democratização da saúde
Sem dúvida, essa pesquisa torna mais ágil e preciso o diagnóstico do distúrbio. Além disso, tem outra vantagem: a utilização do software na detecção deixa o controle da doença mais barata, já que consegue identificar a suspeita do problema mais rápido e sem precisar de um médico especialista.
Com toda a certeza, essa nova tecnologia para glaucoma melhora a acessibilidade na saúde. Principalmente em um país como o Brasil que possui vários locais e comunidades com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos, medicamentos etc.
Próximos passos
Agora, a próxima etapa é criar mecanismos para que a máquina consiga interpretar as imagens. Desse modo, isso evitaria erros na hora de avaliar a probabilidade de glaucoma, além de agilizar o processo.
Mesmo alcançando esse próximo passo, a presença e diagnóstico feito por um médico continuaria sendo essencial. Isso porque o objetivo da pesquisa é desenvolver e aperfeiçoar essa ferramenta para que auxilie o médico na detecção e controle da doença.
Inteligência artificial na oftalmologia: o retinógrafo portátil Phelcom Eyer
Outra inovação com o uso de inteligência artificial na área de oftalmologia é o retinógrafo portátil Phelcom Eyer. O equipamento foi desenvolvido pela startup Phelcom Technologies para prevenir e diagnosticar doenças na retina.
O aparelho funciona acoplado a um smartphone com câmera de alta resolução, que captura a imagem do fundo do olho, realizando o exame de retina. Integrado a uma plataforma online, envia automaticamente os dados para o laudo de um especialista. Tudo isso em poucos minutos.
Dentre as doenças que podem ser identificadas pelo Eyer, estão glaucoma, retinopatia diabética e catarata, por exemplo. Esses distúrbios, se não diagnosticados e tratados no início, podem evoluir para deficiência visual grave e cegueira.
No mundo todo, mais de 250 milhões de pessoas sofrem com esses problemas. Hoje, 75% dos casos ocorrem por falta de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento correto.
Vantagens do Eyer
Exame de vista feito pelo celular com alta qualidade;
Diagnósticos precisos e rápidos;
Custo mais baixo em relação aos retinógrafos tradicionais;
Portabilidade, o que permite realizar exames em vários locais;
Democratização dos exames de retina, principalmente em locais com pouca infraestrutura de serviços de qualidade na área, como médicos, profissionais de saúde, equipamentos, medicamentos etc;
Maior rapidez no atendimento, por meio de sistemas informatizados integrados a uma plataforma online com acesso via computadores, celulares e tablets;
Facilidade na realização de exames, que podem ser feitos em clínicas e postos de saúde;
Diagnóstico feito por especialistas e profissionais de referência, localizados em qualquer lugar do mundo;
Redução do tempo de atendimento e de custos operacionais;
Diminuição do deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos;
Melhora na qualidade dos laudos emitidos;
Sem necessidade de utilizar colírios para a dilatação da pupila;
Aumento na prevenção e diagnóstico precoce de doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, degeneração macular, retinoblastoma, deslocamento da retina, retinopatia da prematuridade e cegueira, dentre outros.
Lançamento
O Eyer entrou no mercado neste mês. A expectativa é que 50 mil pacientes sejam impactados pela tecnologia apenas em 2019. “O nosso objetivo é democratizar o acesso a exames oftalmológicos. Atualmente, cerca de 85% das cidades brasileiras não tem acesso a especialistas e aparelhos que façam o diagnóstico de doenças nos olhos”, afirma o cofundador e CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi.
Conclusão
Por fim, você conheceu neste post a nova tecnologia para o glaucoma desenvolvida pelos professores Edson Satoshi, da Poli/USP, e Vital Costa, da Unicamp. Com toda a certeza, essa ferramenta deve tornar o diagnóstico da doença mais rápido, preciso e mais barato. E, dessa forma, ajudar na democratização do acesso à saúde, hoje tão difícil no Brasil.
Mais do que isso: a inteligência artificial aplicada na área de oftalmologia tem alta capacidade de desenvolver diversos projetos inovadores e capazes de gerar qualidade, rapidez e praticidade para os pacientes. Este é o caso da Phelcom, com o retinógrafo portátil Eyer, que também vimos neste post.
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Uma pesquisa realizada pelo Instituto Sant Joan de Deu, da Espanha, e divulgada no periódico científico Science Translational Medicine mostrou resultados iniciais promissores em um novo tratamento para o retinoblastoma, um tipo de câncer que afeta os olhos de crianças.
Por meio do uso de vírus geneticamente modificado, o procedimento reduziu o tumor e evitou a metástase. Isto é, impediu que a doença se espalhasse para outras áreas do corpo. Os testes foram realizados em animais e em duas meninas, de dois anos cada, que já não respondiam mais a nenhum outro tratamento.
Com toda a certeza, essa nova pesquisa pode auxiliar no combate ao retinoblastoma. Ainda mais que, em muitas situações, a única alternativa para curar a doença é retirar o olho afetado.
De acordo com estimativas, 8 mil crianças sofrem com esse problema no mundo todo. Só no Brasil, são 400 novos casos por ano, segundo o Ministério da Saúde. Ou seja, é uma doença muito rara.
Por isso, vamos falar neste post sobre esse novo tratamento que combate o câncer infantil nos olhos, como foi realizada a pesquisa e quais serão os próximos passos para comprovar que esse possível método pode ser eficaz na luta contra a doença.
A pesquisa
Em primeiro lugar, os pesquisadores expuseram culturas de células em laboratório – cultivadas a partir de tumores de 12 pacientes – ao vírus oncolítico. Isto é, um tipo de vírus geneticamente modificado para apenas se reproduzir dentro das células afetadas pelo câncer. Com isso, foi possível comprovar que o parasita era capaz de infectar e matar as células tumorais.
Em seguida, começaram os testes em animais. Em coelhos saudáveis, os efeitos colaterais foram inflamação e acúmulo de líquido na região, mas que sumiram em seis semanas. Nessa etapa, houve escape do líquido para outros órgãos, mas não ocorreram danos.
Depois, o vírus foi injetado em camundongos com retinoblastoma. O resultado foi promissor: durante meses, os olhos ficaram protegidos do estágio em que seria preciso retirá-los para evitar metástase.
Testes em humanos
Em seguida, o teste começou a ser aplicado em humanos. Neste caso, em duas meninas, de dois anos cada, que não reagiram a nenhum dos outros tratamentos –quimioterapia e radiação.
Na primeira, foi necessário remover o olho afetado porque ocorreu um processo inflamatório que impediu os pesquisadores de visualizar o progresso do tumor. Porém, alguns indícios avaliados posteriormente indicaram que o vírus estava atacando as células tumorais.
Na segunda paciente, o vírus destruiu parte do tumor. Mesmo com a inflamação, que foi controlada, não houve a necessidade de remoção cirúrgica do olho.
Apesar dos bons resultados alcançados, a pesquisa ainda está na fase inicial. Sem dúvida, é preciso ainda de vários outros testes para que esse possível novo tratamento seja aprovado.
Retinoblastoma
O retinoblastoma é o câncer infantil nos olhos mais comum, apesar de raro. De acordo com a definição do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o tumor maligno origina-se das células da retina, que é a parte do olho responsável pela visão. Pode afetar um ou ambos os olhos. Geralmente, ocorre antes dos cinco anos de idade. Na verdade, o bebê já pode nascer com o problema.
Dentre os sinais e sintomas da doença, estão o reflexo brilhante que surge no olho afetado e a possibilidade de estrabismo, inflamação, conjuntivite, dor e inchaço no local e ainda a perca de visão.
Na maioria dos casos, o diagnóstico ocorre por meio de exame de fundo de olho.
Exame de fundo de olho realizado em adulto.
Mas, atenção: se há casos na família, a criança deve realizar exames e ser acompanhada por especialista durante os cinco primeiros anos de vida. Mais do que isso, todos os pacientes devem passar por estudo de aconselhamento genético para identificar os casos que são hereditários.
Tratamento
Com toda a certeza, o diagnóstico precoce é essencial para o sucesso no combate ao câncer infantil nos olhos. Por exemplo, quando o tumor ainda é pequeno, a doença á altamente curável. Ou seja, os tratamentos permitem que a criança continue enxergando normalmente.
Já nos casos mais avançados, o olho pode precisar ser retirado e ainda o paciente passar por quimioterapia e/ou radiação.
De fato, é uma doença extremamente perigosa e que pode levar a óbito quando não tratada corretamente ou quando diagnosticada tardiamente.
Conclusão
Por fim, você viu neste post sobre o novo tratamento que combate o câncer infantil. A pesquisa está sendo realizada pelo Instituto Sant Joan de Deu, da Espanha, e foi divulgada recentemente no periódico científico Science Translational Medicine.
De fato, os primeiros resultados são promissores. Porém, ainda são necessários muitos outros testes para validar essa técnica como um novo método para o tratamento do retinoblastoma. E esse é a próxima etapa do estudo.
Fontes: Science Translational Medicine, Folha de S. Paulo e UOL.
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