De fato, o impacto negativo em nossa saúde e no meio ambiente em relação à emissão de gases poluentes feita por veículos já é comprovado em diversos estudos e pesquisas. Por exemplo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 7 milhões de pessoas no mundo todo morram por ano devido à poluição atmosférica – e os gases emitidos pelos carros, caminhões, motos e outras conduções têm sua parcela de culpa nesses dados.
Além da exposição prolongada à contaminação do ar elevar o risco de doenças respiratórias e cardiovasculares, agora uma pesquisa aponta que também prejudica a saúde dos olhos.
De acordo com um estudo realizado em Taiwan, os poluentes liberados pelos veículos podem dobrar os casos de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI).
Portanto, entenda neste post a possível ligação entre DMRI e poluição causada por automóveis, como os pesquisadores chegaram nesse resultado e quais são os próximos passos do trabalho.
DMRI e poluição – A pesquisa
Um trabalho desenvolvido por diversas instituições de Taiwan analisou se os gases monóxido de carbono (CO) e dióxido de nitrogênio (NO2), emitidos pelos veículos, aumentariam as chances de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) em pessoas com mais de 50 anos. O estudo foi publicado no Journal of Investigative Medicine.
A DMRI é responsável pela degeneração das células fotorreceptoras da mácula – pequena região central da retina. São essas células que transformam a luz do campo visual em impulsos elétricos e os levam ao cérebro, por meio do nervo óptico. Desse modo, é possível enxergar com nitidez. Por esse motivo, quando a mácula é afetada, ocorre a perda progressiva da visão central, podendo evoluir para cegueira.
Ainda não se sabe exatamente a causa da doença. Porém, um dos principais fatores de risco é o envelhecimento. Por isso, os cientistas optaram pela escolha da faixa etária a partir dos 50 anos.
O estudo analisou os dados de 39.819 cidadãos saudáveis de 2000 a 2010. Desse total, 30% residiam em locais urbanizados. Nesse período, os pesquisadores cruzaram diversas informações para obter resultados mais fiéis possíveis, como a qualidade do ar, idade, sexo, renda e outras condições que podem provocar doenças nos olhos, como diabetes e hipertensão.
O envelhecimento é um dos principais fatores de risco da DMRI.
DMRI e poluição – Os resultados
No final do período, 1.442 pessoas apresentaram DMRI. Mas, o dado mais alarmante é que 91% dos moradores com exposição maior ao dióxido de nitrogênio eram mais propensos a manifestar a doença em comparação às áreas com menor movimentação de automóveis.
Além disso, os indivíduos que respiram altos índices de monóxido de carbono têm 84% mais chances de desenvolverem a doença.
Conclusão
Por fim, o estudo mostrou que a exposição permanente a altos níveis de gases poluentes liberados por veículos pode aumentar em duas vezes o risco de casos de Degeneração Macular Relacionada à Idade.
Contudo, vale lembrar que a pesquisa é observacional e apenas uma associação entre DMRI e poluição. Ou seja, não conta com uma relação de causa e efeito. Isso porque, por exemplo, pode haver outros fatores comuns em locais poluídos que alterariam os resultados, além de não considerar questões como tabagismo e genética.
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Apesar de atingir apenas os olhos, os distúrbios oftalmológicos vão muito além. Na verdade, afetam toda a qualidade de vida do paciente. Por exemplo, a dificuldade em enxergar pode causar isolamento social e até desenvolvimento de outras deficiências. Agora, um novo estudo associa doenças oculares e depressão. De acordo com cientistas da Universidade de Sun Yat-sen, na China, uma em cada quatro pessoas com problemas nos olhos também desenvolve a doença psiquiátrica.
Com toda a certeza, esses dados são alarmantes. Por isso, entenda neste post a ligação entre doenças oculares e depressão, como foi realizada a pesquisa, os resultados e dicas para se prevenir.
A pesquisa
Os pesquisadores da Universidade de Sun Yat-sen, da China, analisaram 28 estudos escolhidos a partir de mais de três mil referências. As doenças avaliadas foram olho seco, glaucoma, Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e catarata.
Os resultados
Ao todo, 25% dos pacientes apresentaram quadro de depressão. Em seguida, veja qual foi a porcentagem encontrada para cada doença:
Olho seco – 29%
É uma síndrome que diminui a produção de lágrimas. Com isso, ocorre o ressecamento da superfície do olho, da córnea e da conjuntiva, vermelhidão, ardor e coceira.
Glaucoma – 25%
O aumento de pressão dentro do olho comprime os vasos sanguíneos e danifica o nervo óptico. Desse modo, acontece a perda da visão lateral do olho. Gradualmente, pode evoluir para cegueira. Na fase inicial, é assintomática. Já no estágio avançado, também pode apresentar dor nos olhos e vermelhidão.
DMRI – 24%
Ocorre quando as células fotorreceptoras na mácula da retina são degeneradas. Em seguida, há perda da visão central. Primeiramente, acontece a redução do contraste, como se estivesse faltando luz. Consequentemente, há dificuldade de ler e escrever. Conforme evolui, as linhas tornam-se deformadas, as imagens ficam embaçadas e amareladas e uma mancha vai crescendo no campo visual central. Porém, não há perda da visão total, pois afeta apenas a visão central e não a periférica.
Catarata – 23%
É uma lesão ocular que deixa o cristalino opaco. Com isso, torna a visão embaçada, como se existisse uma névoa diante dos olhos.
Apesar de preocupante, o resultado do estudo não surpreende. Isso porque a interação social e a independência do indivíduo dependem muito da visão. Por exemplo, os distúrbios oftalmológicos reduzem a capacidade de locomoção e agilidade do portador. Então, muitos preferem isolar-se a relacionar-se com o ambiente.
Prevenção
De fato, a saúde dos olhos está intimamente vinculada à sistêmica. Portanto, a adoção de alguns hábitos saudáveis no dia a dia auxilia para a prevenção do surgimento da depressão em pacientes oftalmológicos.
Dentre eles, estão a prática de exercícios físicos, controle do peso corporal e monitoramento da glicemia. Pois, problemas como sobrepeso, diabetes e hipertensão também prejudicam os olhos.
Além disso, é essencial manter a regularidade das consultas com o oftalmologista.
Conclusão
Por fim, o estudo comprovou a ligação entre doenças oculares e depressão. Ao analisar mais de três mil pesquisas na área, os cientistas demonstraram que um em cada quatro pacientes sofre com a doença psiquiátrica. Com toda a certeza, algo muito sério e que precisa de total atenção dos portadores e familiares.
Por isso, fique atento a qualquer sinal de depressão após apresentar problemas nos olhos. Comunique o seu médico e siga todas as instruções para se livrar dessa doença.
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Sem dúvida, hoje passamos longas horas conectados ao celular. Por exemplo, você sabia que o desbloqueamos, em média, 78 vezes ao dia? É o que revelou a pesquisa Global Mobile Consumer Survey, realizada pela consultoria Deloitte, em 2015.
Já um estudo feito pela empresa Statista, em 2016, apontou que os brasileiros são os que mais gastam tempo no smartphone: média de quatro horas e 48 minutos diários.
De acordo com duas pesquisas recentes, o uso excessivo do smartphone está provocando modificações no cérebro e até no formato do crânio. Com toda a certeza, os dados são preocupantes.
Portanto, entenda neste post como os estudos foram realizados, os resultados obtidos e os próximos passos para confirmar a possível correlação entre celular e saúde.
Os cientistas acreditam que a utilização exagerada desses aparelhos pode ser o motivo de muitos jovens apresentarem uma pequena cauda óssea na parte de trás da cabeça.
A hipótese é que a má postura que adquirimos ao usar o smartphone está gerando uma sobrecarga muscular na base do crânio. Desse modo, surgem alterações em seu formato, justamente na conexão entre tendões e ligamentos.
A EEOP é uma espécie de “cauda” óssea que se desenvolve na parte de trás do crânio (Imagem: Scientific Reports)
A pesquisa
O estudo contou com a participação de 1,2 mil pessoas, com idades entre 18 e 86 anos. Até então, os trabalhos focavam apenas em idosos, uma vez que a protuberância occipital externa aumentada (EEOP), como é conhecida essa alteração, leva muitos anos para tornar-se visível.
Os resultados
A “cauda óssea” foi encontrada em 33% dos participantes. Para a surpresa dos pesquisadores, o grupo que mais apresentou modificações no formato do crânio foi o de homens de 18 a 30 anos de idade. O crescimento observado é de aproximadamente 2,6 centímetros de comprimento, mas podendo atingir até 3,1 centímetros.
Outro dado interessante é que, a cada 10 anos a mais na idade, diminuía em 1,03% as chances de desenvolvimento do ósseo anormal.
Internet e as modificações no cérebro
Um grupo de pesquisadores de várias partes do mundo também está estudando o tema “celular e saúde”. Inclusive, o primeiro trabalho demonstra como o uso excessivo da internet está afetando o nosso cérebro. O artigo foi publicado no jornal World Psychiatry. A pesquisa é uma parceria entre a Western Sydney University, Harvard University, Kings College, Oxford University e University of Manchester.
O estudo
Os pesquisadores basearam-se em recentes descobertas psicológicas, psiquiátricas e de neuroimagem para conseguir examinar várias hipóteses-chave sobre como a internet pode estar mudando nossa cérebro.
Os resultados
De fato, as evidências indicam que o uso excessivo da internet pode produzir alterações agudas e prolongadas em cada uma das áreas descritas abaixo. Ou seja, sim, está modificando o nosso cérebro. Em seguida, veja quais são as principais alterações:
A relação entre celular e saúde já é o tema de várias pesquisas e estudos científicos.
Capacidade de atenção
O fluxo de informações online, em constante evolução, estimula a nossa atenção dividida em várias fontes de mídia. Dessa forma, afeta a nossa capacidade de manter a concentração em apenas uma atividade, por exemplo.
Processos de memória
A vasta fonte de informação online está mudando a forma como recuperamos, armazenamos e até valorizamos o conhecimento. Isso porque a constante atualização cria uma ciclo sem fim de novos conteúdos, o que pode transformar a forma como a gente armazena conteúdos em nossa mente.
Cognição social
A capacidade de configurações sociais online cria uma nova interação entre a internet e nossas vidas sociais. E tudo isso afeta o nosso autoconceito e autoestima.
Agora, os pesquisadores acreditam ser uma prioridade que estudos futuros determinem os efeitos do uso extensivo da internet sobre o desenvolvimento do cérebro dos jovens. Além disso, também examinar como isso pode diferir dos resultados cognitivos e do impacto cerebral nos idosos.
Conclusão
Você viu neste post duas pesquisas recentes que encontraram uma possível conexão entre o uso excessivo do celular e saúde. A primeira aponta que, ao inclinarmos a cabeça para baixo ao utilizar os dispositivos móveis, o formato do nosso crânio estaria sofrendo alterações.
Essa conclusão veio após os cientistas encontrarem o desenvolvimento de uma pequena “cauda” óssea na parte de trás da cabeça de 33% dos homens entre 19 e 30 anos que participaram da pesquisa. E, como isso é um fenômeno recente, pode ter ligação com os celulares.
Porém, ainda é apenas uma hipótese. Sem dúvida, precisam ser desenvolvidos vários estudos e pesquisas para confirmar essa teoria.
Já o outro trabalho demonstrou que o uso excessivo da internet também afeta o nosso cérebro. Especificamente, a nossa capacidade de atenção, os processos de memória e a cognição social.
No entanto, também é necessário diversas outras pesquisas que se aprofundem na questão. Inclusive, nos efeitos em longo prazo nos jovens e idosos.
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Um trabalho inédito realizado pelo Centro Universitário Saúde ABC/ Faculdade de Medicina do ABC e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) identificou que a vitamina D protege os olhos. A conclusão ocorreu após os pesquisadores avaliarem o nível da substância na lágrima em comparação ao sangue, durante testes em campo.
A pesquisa foi premiada durante o congresso da Association for Research in Vision and Ophthalmology (ARVO 2019), o mais importante do mundo na área de oftalmologia. Este ano, aconteceu em Vancouver, no Canadá.
Atualmente, há estudos que indicam uma correlação entre os baixos níveis da vitamina D com doenças oftalmológicas, como glaucoma e catarata, dentre outras. Porém, nenhuma pesquisa havia ainda estudado a presença do elemento na lágrima.
Portanto, veja neste post como foi realizado o trabalho, os resultados e quais serão os próximos passos para comprovar a importância da vitamina D na saúde dos olhos.
A pesquisa
Os pesquisadores do Centro Universitário Saúde ABC/ Faculdade de Medicina do ABC e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) compararam o nível de vitamina D3 nos fluidos lacrimais e no sangue.
Ao todo, foram escolhidos 36 estudantes saudáveis da Faculdade de Medicina do ABC, com idade de 19 a 27 anos. Os alunos foram separados em dois grupos. De um lado, uma turma realizou atividades esportivas em local fechado, com baixa radiação solar.
Do outro lado, um grupo praticou diferentes esportes ao ar livre, com maior exposição ao sol. Em seguida, foram feitas as análises laboratoriais a partir do método de eletroluminescência.
Os resultados
O trabalho descobriu dados importantes que demonstram que a vitamina D protege os olhos. Por exemplo, os dois grupos de estudantes apresentaram níveis mais altos de vitamina D3 na lágrima do que no sangue. No entanto, a turma que praticou atividades em ambiente aberto exibiu níveis ainda mais elevados da substância.
Doenças oftalmológicas
De fato, há pesquisas que demonstram a conexão de baixos níveis de vitamina D3 com o surgimento de doenças oftalmológicas. Dentre as principais, estão glaucoma, catarata, retinopatia diabética, olho seco e Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI).
Isso porque o elemento diminui as chances de inflamações na retina, auxilia na manutenção de níveis adequados de cálcio no corpo e evita a DMRI. Por exemplo, essa doença, assim como o glaucoma e catarata, são algumas das principais causas de cegueira irreversível no mundo todo. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Contudo, ainda não havia um trabalho focado nos níveis lacrimais.
Conclusão
Sem dúvida, o trabalho pioneiro do Centro Universitário Saúde ABC/ Faculdade de Medicina do ABC e da Unifesp aponta que a vitamina D protege os olhos. Porém, ainda faltam mais estudos para corroborar os resultados excelentes encontrados pela pesquisa.
Com toda a certeza, esse será o próximo passo a ser desenvolvido pelos pesquisadores.
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Você sabia que a febre amarela pode afetar os olhos? É isso que a pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) identificou durante os dois surtos da doença no sudeste do Brasil, entre 2017 e 2018. O estudo foi publicado na revista Jama Ophthalmology, da Associação Médica Americana, em junho.
Além de alterar a parte branca dos olhos, tornando-a bem amarelada, o estudo diagnosticou retinopatia em pacientes com febre amarela.
Com toda a certeza, o trabalho aponta para uma possível correlação entre as doenças, até então desconhecida. Por isso, entenda neste post como os cientistas encontraram a conexão, como foi realizada a pesquisa e quais são os próximos passos.
A pesquisa
O estudo inédito feito pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) analisou o quadro de 94 pacientes com indícios de febre amarela. Os dados foram fornecidos pelo Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte. A investigação ocorreu após o surto que atingiu 1.376 pessoas e provocou 483 mortes, entre julho de 2017 e junho de 2018, segundo o Ministério da Saúde.
Todos os pacientes realizaram o exame de fundo de olho para verificar se havia danos na retina devido à doença.
Os resultados
Ao todo, 64 pessoas foram diagnosticadas com febre amarela. Destas, 20% apresentaram quadro de retinopatia. No entanto, os pesquisadores observaram que o distúrbio não afetou a mácula, a parte mais importante da visão. Ou seja, os pacientes não sofriam com os sintomas mais comuns da retinopatia, como alterações na visão.
Porém, as lesões na retina estavam associadas a alguns biomarcadores laboratoriais, como número mais baixo de plaquetas, aumento de bilirrubina, creatinina, lactato e até da aspartato aminotransferase, enzima produzida no fígado. Todas estão relacionadas à doença sistêmica mais grave. Isto é: a retinopatia indicava a gravidade da febre amarela.
Febre amarela
O mosquito é o transmissor do vírus da febre amarela. (Foto: James Gathany).
A febre amarela é uma infecção provocada por um vírus e transmitida por mosquitos. Dentre os seus principais sintomas, estão febre, dores musculares, dor de cabeça, perda de apetite, náuseas e vômito, fraqueza e vermelhidão no rosto, olhos e língua.
Além disso, a febre amarela pode afetar os olhos nos casos mais graves. Dessa forma, causa icterícia (amarelado na parte branca dos olhos) e lesões na retina, como retinopatia. Já as alterações mais comuns entre os pacientes com retinopatia foram oclusões microvasculares, resultando em infartos da camada de fibras nervosas da retina. Também foram observadas hemorragias superficiais e outras lesões retinianas mais profundas.
Conclusão
De fato, a pesquisa mostra que a febre amarela pode afetar os olhos como indício da gravidade da doença. Para isso, causa a retinopatia, além da icterícia. Dessa maneira, o exame de fundo de olho (simples e não invasivo) pode ajudar no melhor entendimento da doença. Outra vantagem é o encaminhamento mais rápido para tratamento adequado.
Com toda a certeza, o trabalho dá início para estudos mais amplos e profundos sobre a correlação entre as doenças. Esse deve ser o próximo passo.
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Que cuidar bem dos olhos contribui muito com uma boa saúde e qualidade de vida de modo geral, todos nós já sabíamos. Mas, e que a cirurgia de catarata proporciona uma melhor função mental nos adultos, você sabia?
Surpreendente, não é mesmo? Entretanto, é isso mesmo. A descoberta foi feita por um estudo recente realizado na Inglaterra. Com toda a certeza, a pesquisa soma aos diversos trabalhos que endossam que cuidar da visão traz benefícios para os idosos, além de apenas melhorar a visão.
Portanto, vamos explicar neste post como foi realizada a pesquisa, os resultados que auxiliarão na busca da melhora da visão dos idosos e quais serão os próximos passos.
O estudo
Os pesquisadores compararam as taxas de declínio cognitivo antes e depois dos pacientes que realizaram a cirurgia, por 13 anos.
Ao todo, 2.068 adultos foram submetidos à cirurgia de catarata e outros 3.636 participantes não tinham a doença. Os pesquisadores testaram a memória deles, pedindo que recordassem de 10 palavras, tanto imediatamente após serem lidas em voz alta quanto depois de eles serem distraídos por outras tarefas.
Os resultados
Os resultados mostraram que a taxa de declínio cognitivo diminuiu em 50% após a cirurgia de catarata. Além disso, a taxa de declínio foi mais lenta após o procedimento em comparação com o período anterior. O que a torna semelhante ao declínio entre as pessoas sem a doença.
De fato, outros estudos já haviam associado a deficiência visual com menor capacidade cognitiva em idosos. Porém, até o momento, não sabíamos se melhorar a visão através da cirurgia de catarata ajudaria a diminuir as mudanças na função mental.
De fato, os cientistas ainda não sabem por que os distúrbios de visão afetam o declínio cognitivo. Porém, o isolamento, o constrangimento e a falta de atividade física provocados pelos problemas de visão nos idosos podem contribuir para esse quadro.
Já outra pesquisa sobre cirurgia de catarata e declínio cognitivo aponta que melhorar a visão influencia na qualidade de vida. Além disso, atrasa ou diminui o declínio cognitivo em idosos. O trabalho foi realizado pela Case Western Reserve University, dos Estados Unidos.
O estudo incluiu pacientes que passaram pela cirurgia, os que optaram em aguardar e os cuidadores de ambos os grupos. Os resultados também sugerem que pacientes que passaram pelo procedimento – e seus cuidadores – têm menos sofrimento emocional em comparação com pacientes que não fizeram a cirurgia.
Conclusão
De fato, a cirurgia de catarata pode ter um impacto positivo na visão dos idosos e nas taxas de declínio cognitivo. Entretanto, mais pesquisas são necessárias para identificar o mecanismo. Para, assim, explicar a associação entre a cirurgia de catarata e o envelhecimento cognitivo. Também precisamos entender se a intervenção precoce para a correção da visão resulta em uma redução do risco de demência.
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