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Dia Mundial do Diabetes: Phelcom acelera diagnósticos em mutirões com telemedicina e IA

Dia Mundial do Diabetes: Phelcom acelera diagnósticos em mutirões com telemedicina e IA

No dia 14 de novembro, é celebrado o Dia Mundial do Diabetes, uma iniciativa criada em 1991 pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para sensibilizar a população sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e manejo adequado da doença.  

A data foi escolhida em homenagem ao aniversário de Frederick Banting, um dos cientistas responsáveis pela descoberta da insulina. Atualmente, o diabetes afeta cerca de 537 milhões de adultos (entre 20 e 79 anos) no mundo, segundo a IDF. Projeções indicam que esse número pode chegar a 643 milhões até 2030 e 783 milhões até 2045. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) estima que 20 milhões de pessoas convivam com a doença. 

Um dos exames mais eficazes para detectar manifestações do diabetes é a retinografia, que identifica lesões oculares causadas pela retinopatia diabética, uma das complicações mais frequentes da doença. O diabetes pode danificar os vasos sanguíneos da retina, levando à perda de visão se não tratado a tempo. Além de facilitar o diagnóstico precoce, a retinografia também auxilia no monitoramento da progressão da condição, possibilitando intervenções mais rápidas e eficazes para preservar a saúde do paciente.

A Phelcom participa ativamente de diversos mutirões pelo Brasil durante o mês de novembro, contribuindo de forma significativa com trabalho voluntário dos fundadores e colaboradores, além do empréstimo de até 10 unidades do retinógrafo portátil Eyer2 e acesso à plataforma EyerCloud para agilizar a realização e análise dos exames.

Além disso, a Phelcom inovou ao desenvolver, sem custos e de forma exclusiva, um aplicativo para tornar digital toda a jornada do paciente nos mutirões. Temporariamente denominado “Gestão de Prontuário Eletrônico em Mutirões de Diabetes”, o app permitiu o acompanhamento em tempo real das etapas do atendimento por meio de um “mutirômetro” — um painel que exibe na televisão os dados coletados, como a quantidade de pessoas atendidas e o tempo médio de permanência em cada fase do atendimento.

Com Eyer, voluntária faz leitura de QRCode com informações da paciente durante o Mutirão do Diabetes de Itabuna.

Com Eyer, voluntário faz a leitura do QR Code com prontuário eletrônico da paciente no Mutirão do Diabetes de Itabuna em 2023.

O presidente da ONG Unidos pelo Diabetes, Rafael Andrade, apontando para o mutirômetro.

O presidente da ONG Unidos pelo Diabetes, Rafael Andrade, mostra “mutirômetro” gerado por aplicativo da Phelcom durante o Mutirão do Diabetes de Itabuna em 2023.

20º Mutirão de Diabetes de Itabuna (BA)

Mutirão do Diabetes de Itabuna, na Bahia, é reconhecido como o maior evento de prevenção e tratamento do diabetes no Brasil. A 20ª edição, realizada nos dias 9 e 10 de novembro, reafirmou essa importância ao atender mais de 600 pacientes com uma ampla gama de exames, incluindo avaliação do fundo do olho, pé diabético, avaliação renal e bioquímica, além de encaminhamentos para tratamentos específicos.

Este evento é tão impactante que foi classificado pela IDF como um dos maiores do mundo em sua categoria. Seu modelo de atendimento é referência e tem sido replicado em mais de 40 cidades brasileiras e no exterior, em países como a Dinamarca.

Desde sua criação, o mutirão já atendeu mais de 30 mil pacientes, sendo que cerca de 3 mil deles foram tratados gratuitamente com fotocoagulação a laser para combater a retinopatia diabética grave ou o edema macular diabético, prevenindo a cegueira em muitos casos.

O evento conta com o apoio da Phelcom, que nesta edição levou novamente tecnologias de telemedicina e inteligência artificial para o rastreamento da retinopatia diabética. “Essa inovação ampliou nossa capacidade de atendimento e trouxe agilidade, reduzindo a necessidade de recursos humanos especializados no local. A evolução da IA tem transformado nossos mutirões, tornando-os cada vez mais eficientes”, destaca o presidente da ONG Unidos Pelo Diabetes e coordenador do evento, Rafael Andrade.

Ao final do mutirão, a Phelcom doou um retinógrafo portátil Eyer2 para a ONG Unidos Pelo Diabetes, organizadora da ação. 

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Exame feito com o Eyer2 em paciente no 20º Mutirão de Diabetes de Itabuna (BA).

O evento também incorporou, desde o ano passado, o aplicativo desenvolvido pela Phelcom, que digitaliza toda a coleta de dados clínicos em uma ficha inteligente, adaptada ao fluxo multidisciplinar de avaliação da retina, sistema cardíaco, renal e do pé diabético. Essa solução cria um banco de dados robusto em tempo real, facilitando a gestão das informações.

Outras vantagens são a significativa economia de papel, a redução de falhas no processo e a maior eficiência no rastreamento de cada paciente durante o evento. Em poucas horas após o término do mutirão, todos os dados são consolidados e analisados, permitindo um feedback ágil para a equipe.

Além dos atendimentos clínicos, a ação promove a Cidade do Diabetes, uma feira de saúde que oferece diversas ações de prevenção, como testes de glicemia, consultas endocrinológicas, cuidados com a saúde bucal, oficinas educativas, aulas de atividades físicas e a Pedalada Azul, que reuniu cerca de mil ciclistas este ano.

“É essencial conscientizar a população, os gestores e os profissionais de saúde sobre a gravidade do diabetes. Essa é a doença crônica que mais mata e que causa as complicações mais severas, mas que podem ser prevenidas”, destacou o presidente da Federação Nacional do Diabetes e coordenador da IDF para a América do Sul, Fadlo Fraige, em entrevista para o portal Cacau e Chocolate

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Colaboradores da Phelcom foram voluntários no 20º Mutirão de Diabetes de Itabuna (BA).

6º Mutirão do Diabetes de Blumenau (SC)

O 6º Mutirão do Diabetes de Blumenau, em Santa Catarina, será realizado no dia 23 de novembro, no Setor 3 do Parque Vila Germânica, com a expectativa de atender até 1.500 pessoas. Também liderada pela ONG Unidos Pelo Diabetes, a iniciativa busca oferecer exames e orientações gratuitas para o controle e prevenção da doença.

A Phelcom mais uma vez será parceira na ação, contribuindo com o empréstimo de unidades do Eyer2, acesso ao EyerCloud e o uso do aplicativo exclusivo de Gestão de Prontuário Eletrônico em Mutirões de Diabetes. Além disso, fundadores e colaboradores da empresa participarão como voluntários, reforçando o compromisso da Phelcom com a promoção da saúde.

O atendimento será gratuito, mas os interessados devem realizar o agendamento prévio em uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) mais próxima, por meio da rede municipal de saúde, até o dia 14 de novembro. 

27ª Campanha Nacional Gratuita em Diabetes – ANAD

A 27ª Campanha Nacional Gratuita em Diabetes, promovida pela Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD) com o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes, será realizada no dia 1º de dezembro na Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo. Esse mutirão é voltado para o combate ao diabetes no país, oferecendo uma gama de exames e avaliações gratuitos à população.

Durante o evento, os participantes terão acesso a exames como fundo de olho, glicemia, aferição de pressão arterial, hemoglobina glicada e perfil lipídico, além de avaliações cardiológicas, vasculares, odontológicas e fisioterápicas. Também serão oferecidas orientações sobre nutrição, atividade física e de cuidados com os pés e encaminhamentos para tratamentos especializados.

A Phelcom estará presente, contribuindo com suas tecnologias e o apoio voluntário de seus colaboradores. “Para nós, apoiar campanhas como essa é uma forma de contribuir para um impacto positivo na saúde pública. Ao levar nossas tecnologias para esses mutirões, estamos não apenas ampliando o acesso ao diagnóstico precoce, mas também nos alinhando ao nosso propósito de transformar vidas por meio da inovação e tecnologia”, afirma o Co-Founder e COO da Phelcom Technologies, Flávio Pascoal Vieira. 

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O primeiro protótipo da Phelcom foi inspirado pela experiência pessoal de um dos sócios, Diego Lencione, cujo irmão enfrentou uma grave condição que comprometeu severamente sua visão desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Cinco anos depois, lançou o Eyer2, uma plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem. 

Atualmente, a tecnologia da Phelcom já beneficiou mais de duas milhões de pessoas no Brasil e em diversos países, sendo utilizada também em mais de 100 ações sociais.

Com Eyer2, Donato Hospital de Olhos torna exames mais ágeis, democráticos e humanizados

Com Eyer2, Donato Hospital de Olhos torna exames mais ágeis, democráticos e humanizados

Fundado há 49 anos, o Donato Hospital de Olhos, em Poços de Caldas (MG) é referência no atendimento oftalmológico na região, com mais de 500 mil olhos operados ao longo de sua trajetória. Com uma equipe de 25 oftalmologistas e mais de 130 colaboradores, o hospital oferece atendimento em dez especialidades voltadas à saúde ocular.

Recentemente, o hospital adquiriu o retinógrafo portátil Eyer2, uma plataforma de exames que registra imagens de alta qualidade dos segmentos anterior e posterior do olho. Integrado ao EyerCloud, um sistema online para gerenciamento de exames, e com a opção de usar o EyerMaps, uma inteligência artificial que detecta em segundos possíveis anomalias na retina, o equipamento trouxe ainda mais precisão e agilidade para o atendimento.

A enfermeira Gleiva Carvalho Pereira, uma das responsáveis por realizar os exames no hospital, destaca o impacto positivo do Eyer2 no atendimento de pacientes como bebês, crianças e com dificuldades de mobilidade, como deficientes físicos. “Usamos o Eyer2 todos os dias para realizar exames como retinografia e meibografia, dentre outros. Ele tem sido fundamental, principalmente para pacientes que não conseguem se posicionar adequadamente em equipamentos tradicionais. Recentemente, conseguimos realizar exames em uma paciente com artrite e artrose que, até então, não havia sido possível. Foi um momento emocionante para ela e sua família”, relata.

A enfermeira destaca que o Eyer2 oferece não apenas avanços tecnológicos, mas também torna o atendimento mais acessível e humanizado, especialmente para pacientes com limitações físicas que dificultam a realização de exames oftalmológicos convencionais. “Como enfermeira, poder realizar um exame em um paciente que antes era impossível é algo extremamente gratificante”, afirma.

Pediatria

O Eyer2 tem sido amplamente utilizado pelo Donato Hospital de Olhos no atendimento pediátrico, especialmente em consultas com bebês e crianças, típicas e atípicas, na faixa etária de 1 a 3 anos.

Essa fase costuma apresentar desafios, já que as crianças frequentemente se movimentam durante os exames. “Com o Eyer, conseguimos realizar o procedimento de forma rápida, enquanto a criança permanece no colo dos pais”, explica Gleiva.

A enfermeira também relata um caso em que foi possível realizar uma retinografia sob sedação em uma criança autista com suspeita de glaucoma, algo que não seria viável com equipamentos convencionais.

De Olho nos Olhinhos

Exame em criança sendo feito com o Eyer2 durante campanha “De Olho nos Olhinhos”. Vídeo: Donato Hospital de Olhos.

Nos dias 21 e 22 de setembro, o Donato Hospital de Olhos utilizou o Eyer na campanha “De Olho nos Olhinhos“, realizada no Partage Shopping. O principal objetivo da ação foi conscientizar a população sobre a saúde ocular infantil, com ênfase no diagnóstico precoce do retinoblastoma.

A campanha foi idealizada pelo apresentador Tiago Leifert e sua esposa, a jornalista Daiana Garbin, após o diagnóstico de retinoblastoma em sua filha, Lua.

Durante o evento, a equipe do hospital realizou exames oftalmológicos em diversas crianças. Ao todo, 500 crianças participaram da campanha.

Gleiva conta que o hospital planeja manter seu envolvimento em iniciativas como essa, aproveitando o Eyer2 para expandir o acesso aos cuidados oftalmológicos.

Treinamento

Além de Gleiva, os médios, a técnica de enfermagem e toda a equipe do setor de imagem do Donato Hospital de Olhos, utilizam o Eyer2. Para garantir o uso eficiente do equipamento e das tecnologias embarcadas, como o EyerCloud e o EyerMaps, todos passaram por um treinamento oferecido pela Phelcom.

O diretor de Operações do Hospital Donato de Olhos, Lucas Reis Gomes Solar, destaca a excelência do suporte oferecido pela empresa. “A cultura de atendimento é muito dinâmica, prática e eficiente. Além disso, o Eyer2 é um dispositivo muito especial, democrático e humanizado”, comenta.

Inicialmente, o equipamento foi enviado à clínica para um test drive, com o objetivo de avaliar sua viabilidade. A decisão de adquiri-lo ficou clara após os primeiros atendimentos, principalmente após a experiência com a paciente com artrite e artrose. “Quando conseguimos realizar o exame nessa paciente, percebemos que o Eyer2 era essencial para a nossa rotina de atendimento”, ressalta Gleiva.

Eyer2

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Eyer2.

retinógrafo portátil Eyer2 possui novas ferramentas embarcadas e funcionalidades aprimoradas. O equipamento possibilita a detecção de diversas doenças e condições do segmento anterior do olho, como blefarite e demais alterações de cílios, disfunção das glândulas meibomianas, hordéolos, tumores conjuntivais, tumores palpebrais, catarata avançada, corpo estranho, queimaduras, lesões na córnea e ceratites em geral causadas por olho seco, lente de contato, infecções e úlceras, dentre outros.

Com isso, simplifica a rotina do consultório, proporcionando atendimentos mais ágeis, exames completos e tecnologias impactantes para o diagnóstico e tratamento ocular. 

Dentre as principais funcionalidades do portátil, destacam-se: 

  • Registros com apenas um clique;
  • Ergonomia projetada para proporcionar maior comodidade durante as capturas;
  • Plataforma portátil de imageamento ocular capaz de realizar seis registros em um único equipamento, sem necessidade de midríase;
  • Retinografia colorida de alta qualidade: 55º em uma única imagem para detecção de lesões periféricas na retina;
  • Red free gerado instantaneamente após o registro colorido;
  • Registro de segmento posterior com luz infravermelha, importante para avaliação de áreas mais profundas da retina sem desconforto ao paciente, como diagnóstico de nevo de coróide e olho seco evaporativo;
  • Estereofoto de papila para visualização 3D da escavação;
  • Retinografias panorâmicas com até 120°;
  • Edição e gráficos para análise de cup-to-disk ratio (CDR); 
  • Fotodocumentação em alta definição da superfície ocular para acompanhamento da progressão de doenças;
  • Avaliação e fotodocumentação de lesões de córnea com luz azul cobalto;
  • Mobilidade para atendimento em diversas clínicas, locais remotos que requerem atenção primária e exames em pacientes acamados e recém-nascidos;
  • Possibilidade de integração com o EyerMaps, inteligência artificial que sinaliza em segundos as áreas da retina com possíveis anomalias;
  • Integração com o EyerCloud, plataforma online para gerenciamento dos exames. 

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Imagens feitas com o Eyer2.

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente e foi utilizada em mais de 100 ações sociais.

EyerMaps é destaque no Globo Repórter

EyerMaps é destaque no Globo Repórter

Em 17 de novembro, o Globo Repórter exibiu uma edição especial sobre os desafios dos brasileiros que convivem com problemas de visão e os avanços nos tratamentos médicos.

Uma das doenças que podem afetar os olhos é a diabetes. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, 16,8 milhões de pessoas sofrem com a doença no país. 

A engenheira civil Danierik Danelon é uma delas. Aos 23 anos, desenvolveu retinopatia diabética que, posteriormente, evoluiu para glaucoma. “No olho esquerdo, é como se eu estivesse olhando através de um box de banheiro embaçado com vapor”, disse Danierik no programa.

A retinopatia diabética é uma das complicações mais frequentes do diabetes e uma das principais causas de cegueira evitável em adultos. A doença é silenciosa na fase inicial e, por isso, o diagnóstico precoce é essencial.

Por outro lado, nem todo mundo consegue chegar a um oftalmologista a tempo. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), havia 1 oftalmologista para cada 10.875 habitantes no Brasil em 2021. E a maioria desses profissionais atendem no eixo Sul-Sudeste. 

É neste cenário que entra a tecnologia. O programa demonstrou como a telemedicina e a inteligência artificial vêm auxiliando em diagnósticos mais rápidos para que, dessa forma, os pacientes tenham acesso aos serviços especializados o quanto antes. 

EyerMaps

O Globo Repórter entrevistou o oftalmologista Fernando Malerbi, que demonstrou como usa a inteligência artificial EyerMaps, embarcada no retinógrafo portátil Eyer, para detecção de possíveis alterações retinianas em tempo real

Em poucos segundos após capturar a foto do fundo do olho, caso uma suspeita de alteração seja identificada, a IA gera uma nova imagem com um mapa de atenção (heatmap) destacando potenciais anormalidades na retina. 

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Do lado esquerdo, imagem do fundo do olho captada com o retinógrafo portátil Eyer. Do lado direito, a inteligência artificial EyerMaps detecta possíveis alterações retinianas. Foto: reprodução Globo Repórter.

Sincronizada ao EyerCloud, sistema em nuvem para gerenciamento de dados e exames dos pacientes, a ferramenta classifica de forma simples e visual as imagens e exames capturados em função da probabilidade de alteração utilizando marcadores coloridos nas imagens e exames:

  • Verde: imagem ou exame com baixa probabilidade de alteração (até 30%);
  • Amarelo: imagem ou exame com média probabilidade de alteração (de 31 a 70%);
  • Vermelho: imagem ou exame com alta probabilidade de alteração (71 a 100%).

“A gente consegue ver na imagem vários pontos de alteração e o algoritmo detecta, ele acaba realçando essas áreas. É importante a gente deixar claro que são ferramentas de triagem. Quem vai tratar o paciente é o especialista”, diz Malerbi na reportagem. 

A IA consegue auxiliar na detecção de doenças como glaucoma, Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), retinopatia diabética, retinopatia hipertensiva, tortuosidade vascular, oclusões, papiledema, retinose pigmentar e nevus, dentre outras.

Em seguida, confira o trecho do programa que demonstra como o EyerMaps auxilia os médicos na identificação de possíveis problemas nos olhos:

Img Eyermaps Globo Reporter

Eyer

Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

Atualmente, já foram feitos mais de 10 milhões de exames no Brasil, Estados Unidos, Chile, Colômbia e Japão. Recentemente, foi aprovado nos Emirados Árabes e está com processos regulatórios para a comercialização no México, Egito e Arábia Saudita.

A portabilidade, conectividade e integração a funções inteligentes como o EyerMaps, juntamente com o valor mais acessível da tecnologia, contribuem para o aumento do acesso aos exames de retina.

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.

Em quatro anos, a empresa já participou de mais de 100 ações sociais e recentemente foi eleita entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil pela Forbes.

Médico apresenta projeto com Eyer em fórum do BRICS

Médico apresenta projeto com Eyer em fórum do BRICS

O médico Gustavo Rosa Gameiro, doutorando em oftalmologia pela Unifesp, foi selecionado pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para participar do 8º Fórum de Jovens Cientistas do BRICS. O evento ocorreu de 31 de julho a 08 de agosto em Gqeberha, na África do Sul.

O BRICS é um grupo composto por cinco países em desenvolvimento focado em cooperação econômica mútua: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.   

Gameiro foi um dos seis cientistas brasileiros indicados para compor a plenária “O futuro da educação, skills e conjunto de habilidades”. O doutorando ressalta que a educação entrou na pauta do BRICS com muita força neste ano. “Na minha apresentação, discutimos sobre aplicações de modelos básicos e o uso do retinógrafo portátil com inteligência artificial Eyer para o ensino de oftalmologia a partir dos resultados de nossos workshops”, conta o médico, o mais jovem da delegação brasileira no evento: 27 anos de idade. 

O médico Gustavo Gameiro com o retinógrafo portátil Eyer.

O médico Gustavo Gameiro utilizou o retinógrafo portátil Eyer em seu projeto apresentado no 8º Fórum de Jovens Cientistas do BRICS. Foto: arquivo pessoal.

Gameiro explica que a primeira abordagem de doenças como glaucoma, Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e retinopatia diabética na atenção primária é realizada, muitas vezes, pelo médico clínico recém-formado.

“Entretanto, estudos revelam que eles manifestam um enorme déficit no ensino de oftalmologia durante a graduação, comprometendo a correta abordagem e o prognóstico desses casos. E isso pode refletir na insegurança em encaminhar ou atender pacientes com queixas oftalmológicas”, explica. 

Workshops

Os workshops ocorreram com os estudantes de graduação da Unifesp e do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein e contou com o apoio dos oftalmologistas Thiago Gonçalves Martins e Paulo Schor, orientador do doutorado de Gameiro. O retinógrafo portátil Eyer e o sistema de IA EyerMaps foram disponibilizados gratuitamente pela Phelcom Technologies para o projeto.

“Com o recurso de IA EyerMaps, que destaca com um mapa de calor as áreas da retina com possíveis alterações provocadas por diferentes patologias, conseguimos ensinar e corrigir a interpretação dos achados pelo aluno no mesmo instante em que capturamos o fundo do olho”, ressalta o médico.

“A nitidez das imagens é absurdamente incrível. Nós fizemos exames nos colegas e conseguimos ver cada detalhe da retina, do nervo óptico e dos vasos. Transformar aparelhos grandes e pesados como um retinógrafo em portáteis facilita muito a vida do médico, pois conseguimos ir até os pacientes e alcançar melhores resultados”, conta a estudante de medicina da Unifesp, Suellyn Alves, participante do workshop.

Gameiro vai além. “Talvez precisemos mudar o paradigma de apenas ensinar aos alunos como adquirir imagens por meio dos equipamentos oftalmológicos. É necessário focar em como interpretá-las e fazer a gestão desses exames, organizando-os na nuvem, por exemplo. E com o Eyer dá para ensinar tudo isso na prática”, fala. 

Com os resultados satisfatórios dos workshops, o médico revela a vontade de expandir o projeto e transformá-lo em um material de apoio para o ensino de oftalmologia em todo o Brasil. 

Delegação brasileira no 8º Fórum de Jovens Cientistas do BRICS.

Delegação Brasileira durante o 8º Fórum de Jovens Cientistas do BRICS. Foto: arquivo pessoal.

Concurso “De Olhos para o Futuro”

Gameiro também está trabalhando em um novo projeto simultaneamente: a avaliação do impacto e seguimento dos projetos apresentados no concurso “De Olhos para o Futuro”, realizado pela Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Oftalmologia (ABLAO), em parceria com a Phelcom e com apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

A competição busca ensinar os estudantes e estimular as ligas a desenvolverem atividades de extensão que visem a criação de projetos educativos e/ou assistenciais com o objetivo de redução da cegueira por patologias do segmento posterior. Para isso, a Phelcom disponibilizou 20 unidades do Eyer com acesso ao recurso EyerMaps e ao sistema em nuvem EyerCloud.

O concurso selecionou 10 projetos e os três primeiros colocados ganharão um Eyer. “Seria muito interessante se conseguíssemos deixar definitivamente um retinógrafo portátil com cada uma das 10 ligas. Vamos trabalhar para conseguir patrocínio para a aquisição dos sete aparelhos que faltam”, afirma o médico.

“Após a seleção das Ligas Acadêmicas, conversando com o presidente da ABLAO Luís Sabage, percebemos a necessidade de avaliação e seguimento dos projetos apresentados. Nosso objetivo futuro é ampliar o número de ligas de oftalmologia, de estudantes de medicina e de pacientes alcançados pelos projetos de extensão desenvolvidos”, explica.

Além disso, com base nos resultados obtidos no concurso “De Olhos para o Futuro” e nos pontos de melhoria encontrados, Gameiro pretende estruturar um curso online de oftalmologia para estudantes de medicina e médicos generalistas, abrangendo técnicas básicas de exame oftalmológico, uso de plataformas de inteligência artificial e interpretação de imagens de retinografia.

O médico ressalta que os equipamentos tradicionais para a avaliação de fundo de olho, como a fundoscopia realizada com oftalmoscópio indireto e lente condensadora, são de relativo difícil manuseio, necessitam de uma capacitação prévia prolongada, possuem uma curva de aprendizagem e dependem do examinador para avaliação. Além disso, não permite, na maioria das vezes, registro fotográfico da retina para posterior discussão com outro profissional.

Como alternativa, há o retinógrafo convencional. Entretanto, tem elevado custo para aquisição. “A captura de imagens da retina é de extrema importância para avaliação com maior precisão e para o acompanhamento da doença e do tratamento. Também exerce papel fundamental na formação de novos profissionais por meio da exposição e discussão dos achados em grupo, permitindo ao estudante e ao médico comparação com seu exame e revisão dos resultados”, pontua.

O retinógrafo portátil Eyer apresenta-se como uma opção extremamente vantajosa em diversos aspectos:

  • Facilita a captura de imagens de alta qualidade da retina sem muito treinamento prévio;
  • Leve e pequeno (cabe na palma da mão);
  • Não depende de mão de obra especializada;
  • Preço relativamente mais acessível que o retinógrafo tradicional;
  • Não midriático, encurtando o tempo do exame e evitando possíveis efeitos adversos (desconforto visual, fotofobia, ceratite e aumento da pressão intraocular);
  • Por meio da telemedicina, envia as imagens para a nuvem, possibilitando o diagnóstico remoto.

Para Gameiro, o Eyer pode ter um impacto significativo na educação médica. “O aparelho pode ser usado pelos estudantes de medicina como uma oportunidade de aprendizado prático, na demonstração de casos clínicos e no acompanhamento da progressão de doenças oculares ao longo do tempo, além de estimular discussões interativas entre alunos e professores, favorecer a realização de projetos de pesquisas e cases e facilitar o acesso e registro de uma ampla variedade de casos”, ressalta.

O equipamento também tem inteligência artificial embarcada, o que pode ser uma opção confiável e de custo efetivo para o rastreio de patologias da retina e do nervo óptico por meio de algoritmos construídos com extensas bases de dados.

“Esses modelos de algoritmos conseguem predizer risco de alteração e, assim, notificar o examinador da necessidade de acompanhamento com especialista mais capacitado. Dessa forma, o uso de IA, em conjunto com deep learning e telemedicina, pode representar uma eficaz solução a longo prazo para o screening e monitoramento de pacientes na atenção primária em saúde”, finaliza.

Sobre o Eyer

Retinógrafo Portátil Eyer mostrando a imagem de uma retinografia colorida nas mãos de um médico.

Retinógrafo portátil Eyer.

Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular. Atualmente, já foram feitos mais de 10 milhões de exames no Brasil, Estados Unidos, Chile e Colômbia.   

A portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia democratizam o acesso a exames de retina. Pois ele custa aproximadamente seis vezes menos que um retinógrafo de mesa convencional, que ainda necessita de integração com o computador.

Sobre a Phelcom

A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.

O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.

Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente.

Em quatro anos, a empresa já participou de mais de 100 ações sociais e recentemente foi eleita entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil pela Forbes.

“A composição de imagens panorâmicas e o recurso dos mapas de calor no equipamento propiciam captura e transferência de imagens perfeitas para a nuvem”, ressalta Bala Ambati sobre o Eyer

“A composição de imagens panorâmicas e o recurso dos mapas de calor no equipamento propiciam captura e transferência de imagens perfeitas para a nuvem”, ressalta Bala Ambati sobre o Eyer

O oftalmologista Balamurali Krishna Ambati, conhecido como “Bala” Ambati, é o médico mais jovem do mundo segundo o Guiness Book of Records. Aos 17 anos, se formou em medicina na Mount Sinai School of Medicine, em Nova York (EUA), em 1995.

Em seguida, fez residência em oftalmologia na Universidade de Harvard, onde desenvolveu estratégias para reverter a angiogênese da córnea. Desde então, auxiliou em diversas organizações sem fins lucrativos em todo o mundo, como a ORBIS – Cooperation and Development e a Sight for the Sightless, que atua combatendo a cegueira no interior da Índia.

Por seu trabalho, ganhou vários prêmios importantes, como o Gold Humanism Award e o Troutman-Veronneau Prize. Atualmente, lidera a clínica Pacific Clear Vision Institute, em Eugene, no estado de Oregon (EUA).

Há seis meses, o oftalmologista utiliza o retinógrafo portátil Eyer diariamente em sua clínica. A tecnologia funciona acoplada a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

“Estamos incrivelmente satisfeitos com o Eyer. A qualidade de imagem, a forma fácil de usar e de aprender a manuseá-lo. A composição de imagens panorâmicas e o recurso dos mapas de calor no equipamento propiciam a captura e transferência de imagens perfeitas para a nuvem”, ressalta Ambati.

O médico observa que o uso do equipamento não interrompe o fluxo da clínica e pontua a capacidade de adquirir imagens através de uma pupila de 2,5 mm como “impressionante”.

Além disso, a facilidade de tirar fotos e fazer a documentação simplifica a vida dos médicos. Os exames são enviados automaticamente para o EyerCloud, plataforma em nuvem que permite o diagnóstico remoto.

Outro ponto positivo do Eyer é a portabilidade, podendo utilizá-lo com a mão ou estabilizá-lo na lâmpada de fenda.

 

Paciente mais engajado no tratamento

 

Como disponibiliza em tempo real a imagem no equipamento, Ambati conta que os pacientes apreciam a chance de aprender sobre sua condição e ver o que está acontecendo em suas retinas.

O oftalmologista conta que eles e a equipe médica ficam impressionados com a forma como os mapas de calor da elevação da retina revelam a patologia. “É um fator motivador para os pacientes se envolverem no tratamento e levarem o diabetes ou DMRI a sério”, afirma.

 

Phelcom Eyer

 

 

O Phelcom Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.

A tecnologia consegue identificar mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva e toxoplasmose ocular. Atualmente, já foram feitos mais de 10 milhões de exame.

Integrado a uma plataforma online, o Eyer Cloud, os dados são enviados automaticamente e podem ser analisados remotamente por um especialista em qualquer lugar do mundo.

Além disso, a inteligência artificial embarcada fornece funções inteligentes para auxílio ao diagnóstico médico e a captura dos exames de retina. Por outro lado, a portabilidade e o valor mais acessível da tecnologia democratizam o acesso a exames de retina. Hoje, o equipamento custa aproximadamente US$ 5 mil contra US$ 120 mil do retinógrafo atual, que ainda necessita de integração com o computador.

 

Phelcom Technologies

 

O Eyer é desenvolvido pela Phelcom Technologies, startup que investe em inovação e tecnologia para democratizar a saúde visual. A empresa tem sede em São Carlos (SP) e conta com escritório em Boston, nos Estados Unidos.

Lançado em abril de 2019, a tecnologia já alcançou mais de 1,2 milhão de pessoas em todo o Brasil e em países como Estados Unidos, Chile, Japão e Colômbia.

A startup cria dispositivos portáteis com inteligência artificial embarcada para diagnósticos imediatos. O intuito é reverter o quadro de que 75% dos 250 milhões de casos de cegueira ou deficiência visual grave acontecem por falta de prevenção ou tratamento equivocado.

Em quatro anos, já participou de mais de 100 ações sociais, como o maior mutirão de diabetes, em Itabuna (BA), e campanhas da ONG Retina Global em Sergipe e no Quênia.

Recentemente, foi eleita entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil pela Forbes.

Para 2023, os objetivos da Phelcom Technologies são o lançamento de novas tecnologias e escalar o mercado dos Estados Unidos.

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