Projeto voluntário oferece teleorientação em oftalmologia

Projeto voluntário oferece teleorientação em oftalmologia

De fato, a recomendação de isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) tornou o atendimento médico mais restrito. Isso porque a orientação é adiar consultas, procedimentos e/ou cirurgias eletivas para garantir a saúde de pacientes e profissionais.

Pensando em auxiliar a população neste momento, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) lançou o projeto “Brasil que Enxerga”. Com uma equipe de mais de 100 especialistas voluntários, a plataforma oferece teleorientação em oftalmologia gratuitamente para todo o país.

Em seguida, conheça mais sobre o serviço, os objetivos e como ser um voluntário.

Teleorientação em oftalmologia – Brasil que Enxerga

No final de abril, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) lançou a plataforma on-line “Brasil que Enxerga”. O programa busca levar assistência à saúde ocular dos brasileiros por meio de teleorientação em oftalmologia durante a pandemia da Covid-19.

Essa modalidade da telemedicina foi liberada recentemente com a Lei nº 13.989, de 15 de abril de 2020.

O vice-presidente do CBO, Cristiano Caixeta, explica que a iniciativa é uma política de saúde que engloba ações de assistência, educação e acesso à saúde ocular. Ou seja, essencial no atual cenário que vivemos.

Vale ressaltar que o serviço não é teleconsulta. Por exemplo, não há prescrição de receitas ou solicitações de exames. Mas sim uma orientação para aqueles que enfrentam problemas oculares atualmente.

Dessa maneira, o paciente pode até ser encaminhado para uma consulta presencial, de acordo com o local em que reside.

Para você entender melhor, o oftalmologista e coordenador do projeto Alexandre Chater Taleb explica que “a teleorientação consiste na interação direta entre o médico e o paciente através de tecnologias de comunicação e informação para que o médico possa orientar medidas gerais de saúde em relação às diversas condições”.

Voluntariado

teleorientação em oftalmologia

O serviço é completamente voluntário. Atualmente, mais de 100 oftalmologistas atuam na plataforma. Porém, a expectativa do CBO é que esse número cresça cada vez mais.

Se você é um especialista e está interessado em participar do projeto, entre em contato com o CBO.

Teleorientação em oftalmologia – como acessar

Para utilizar o serviço, os interessados devem agendar a teleorientação por meio de um formulário simples disponível no site www.brasilqueenxerga.cbo.com.br.

Após informar os dados, você escolherá o dia e horário disponível no sistema. Depois disso, receberá as orientações para acesso a sala virtual para a conversa com o médico.

Durante o bate-papo, o oftalmologista pode avaliar que você precisa ser atendido presencialmente. Dessa forma, ele te orientará a acessar uma lista de especialistas de urgências e emergências da sua região disponível no site do programa.

Conclusão

De acordo com o último levantamento realizado pelo CBO, em 2019, apenas 29% dos municípios brasileiros contam com oftalmologistas. Por outro lado, essas localidades abrigam 79% da população do país.

Mesmo assim, estamos falando em mais de 44 milhões de brasileiros sem especialista em suas cidades. A Região Norte, por exemplo, tem a pior proporção oftalmologista/habitantes preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para países desenvolvidos, de 1/17.000. Atualmente, a área possui uma relação de 19.742 cidadãos para cada oftalmologista.

Por isso, iniciativas como a do CBO são importantíssimas para levar o acesso à saúde ocular em locais com pouca infraestrutura e falta de médicos, demais profissionais, exames, medicamentos, dentre outros.

Acompanhe as principais novidades na área de oftalmologia no blog da Phelcom.

Reservas indígenas recebem atendimento médico no Mato Grosso

Reservas indígenas recebem atendimento médico no Mato Grosso

Em janeiro deste ano, o oftalmologista Fernando Korn Malerbi embarcou em uma expedição com um objetivo especial: levar atendimento médico gratuito a três reservas indígenas do Estado do Mato Grosso. “Fui convidado para me juntar a um time de médicos que já realiza ações periódicas nesses locais”, conta Malerbi.

O grupo é composto por médicos do Departamento de Medicina Social, da Faculdade de Medicina da USP (Ribeirão Preto), e do Departamento de Endocrinologia, da Escola Paulista de Medicina, da Unifesp.

Nessa expedição, participaram quatro especialistas nas áreas de oftalmologia, endocrinologia e medicina preventiva e social.

Malerbi explica que as reservas Sangradouro, Meruri e São Marcos apresentam altas taxas de diabetes mellitus. “Essa doença pode desencadear vários outros problemas de saúde, como retinopatia diabética. Caso não detectada e tratada adequadamente a tempo, essa alteração oftalmológica pode levar a cegueira”, esclarece.

Para identificar a doença e também outras possíveis disfunções, o médico realizou exames de retinografia e tonometria de aplanação. Ao todo, foram avaliados 193 índios, das tribos Xavantes e Bororos, durante oito dias de trabalho.

Além de retinopatia diabética, também foram constatados casos de catarata.

Eyer

O oftalmologista utilizou o retinógrafo portátil Phelcom Eyer para realizar os exames.

O equipamento é o que há de mais moderno em retinografia portátil para prevenção e diagnóstico de doenças relacionadas à visão.

Ele funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila. Por ser integrado à nuvem, disponibiliza automaticamente os dados na plataforma online EyerCloud para serem analisados por um especialista em qualquer lugar do mundo. Ou seja, permite o diagnóstico remoto.

“A experiência com o equipamento foi muito boa, principalmente pela portabilidade e facilidade de uso”, avalia Malerbi.

Ele relembra que já esteve envolvido em outros projetos com o retinógrafo, também para diagnóstico de retinopatia diabética. “Acredito que o Eyer seja muito relevante para esse tipo de ação, representando uma alternativa importante para rastreamento de populações que vivem em áreas remotas”, conclui.

Phelcom Technologies

“O objetivo principal do Eyer é democratizar e levar acesso à saúde para locais que hoje sofrem com déficit em infraestrutura na área, como especialistas e equipamentos. Com a portabilidade, preço acessível e a possibilidade de diagnóstico remoto, pela nuvem, conseguimos ajudar os profissionais da saúde a cuidarem de mais pessoas”, contam os fundadores da startup Phelcom Technologies, José Augusto Stuchi, Flávio Pascoal Vieira e Diego Lencione.

De acordo com o primeiro Relatório Mundial sobre Visão, desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 2,2 bilhões de pessoas sofrem com problemas de visão em todo o mundo. Desse total, 1 bilhão de casos seriam evitáveis ou passíveis de correção, como miopia, catarata, glaucoma e hipermetropia.

Expedição do Barco Hospital Papa Francisco atende mais de 4 mil pessoas em Terra Santa (PA)

Expedição do Barco Hospital Papa Francisco atende mais de 4 mil pessoas em Terra Santa (PA)

Oftalmologista utilizou o Eyer para realizar exames e tirar dúvidas diagnósticas.

Imagine um hospital flutuante com consultórios médicos, odontológicos, centro cirúrgico, sala oftalmológica completa, laboratório de análises, sala de medicação, sala de vacinação e leitos de enfermaria. Além disso, com equipamentos para exames como raio-X, ultrassom, eletrocardiograma, mamógrafo, esteira ergométrica e eletrocardiograma.

Esse é o Barco Hospital São Francisco, construído com o intuito de levar saúde e assistência para mais de 1 mil comunidades ribeirinhas na Região Amazônica. A embarcação foi idealizada pela Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus e realizou dezenas de expedições em 2019.

Uma delas foi na região do município de Terra Santa, no Pará, de 21 a 30 de outubro. A expedição contou com diversos voluntários em diferentes áreas da saúde como oftalmologia, pediatria, oncologia, psiquiatria, dermatologia, plástica e ortodontia, dentre outros.

A oftalmologista Mariana Lafetá foi uma das voluntárias nessa viagem. “Cada um tem o seu consultório no barco e viajamos de cidade em cidade para oferecer atendimento a essa população. Ao todo, consultamos 4.052 pessoas”, conta.

eyer

Em relação aos olhos, a médica ressalta que a principal doença diagnosticada foi a síndrome do olho seco. Além disso, havia muitos casos de erros de refração, catarata, presbiopia (conhecida como vista cansada), pterígio (conhecida como carne no olho), blefarite e meibomite – estas duas últimas atingem as glândulas em torno da pálpebra. Também havia casos de glaucoma e, em pouquíssima quantidade, retinopatia diabética.

Eyer

Para essa expedição, a médica levou o retinógrafo portátil Phelcom Eyer. “Devido ao número alto de pacientes, optei por usar o aparelho apenas nos casos de dúvidas diagnósticas e em portadores de glaucoma. O interessante foi a possibilidade de enviar os exames por e-mail, para aqueles que tinham o endereço eletrônico. Desse modo, eles poderiam usar em consultas futuras”, ressalta Lafetá.

eyer

A oftalmologista afirma que o equipamento é simples de usar e prático. “É fácil realizar os exames, tirar as fotos, encontrá-las nos arquivos e armazenar depois. Podemos também enviar ou imprimir as imagens, o que considero muito interessante, além de conseguirmos acessar de qualquer lugar com internet. Gostei muito”, analisa.

Phelcom

“O objetivo principal do Eyer é democratizar e levar acesso à saúde para locais que hoje sofrem com déficit em infraestrutura na área, como especialistas e equipamentos. Com a portabilidade, preço acessível e a possibilidade de diagnóstico remoto, pela nuvem, conseguimos ajudar os profissionais da saúde a cuidarem de mais pessoas”, contam os fundadores da startup Phelcom Technologies, José Augusto Stuchi, Flávio Pascoal Vieira e Diego Lencione.

De acordo com o primeiro Relatório Mundial sobre Visão, desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 2,2 bilhões de pessoas sofrem com problemas de visão em todo o mundo. Desse total, 1 bilhão de casos seriam evitáveis ou passíveis de correção, como miopia, catarata, glaucoma e hipermetropia.

No mês de combate ao diabetes, mutirões previnem complicações por todo o Brasil

No mês de combate ao diabetes, mutirões previnem complicações por todo o Brasil

Em 14 de novembro é celebrado o Dia Mundial da Diabetes, uma data para reafirmar a importância da prevenção e controle dessa doença que afeta 250 milhões de pessoas no mundo todo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Só no Brasil, são 13 milhões de casos, estima a Sociedade Brasileira de Diabetes.

Durante todo o mês ocorrem diversos mutirões por todo o país com o objetivo de conscientizar, orientar e prevenir as complicações causadas pela doença. Milhares de voluntários se unem para realizar diversos tipos de exames, como avaliação do fundo do olho, pé diabético, avaliação renal e bioquímica e encaminhamento para tratamentos.

Ao oferecer orientação, prevenção e tratamento, os mutirões promovem a melhoria da qualidade de vida de milhares de pacientes de uma doença silenciosa e perigosa, responsável por milhares de mortes e casos de falência renal, cegueira e amputações no Brasil.

Mutirão do Diabético de Itabuna

Um dos maiores mutirões acontece em Itabuna (BA), promovido pela ONG Unidos pelo Diabetes com o apoio de diversas instituições de todo o Brasil. O Mutirão do Diabético de Itabuna ocorre desde 2004. Neste ano, atendeu mais de 5 mil pessoas com o auxílio de aproximadamente 1 mil voluntários, incluindo médicos, estudantes de medicina, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, odontólogos e outros profissionais de saúde.

Ao todo, foram realizados mais de 35 mil procedimentos, entre exames médicos, avaliações e orientações multidisciplinares em diabetes e detecção de novos casos.

mutirão de diabetes

Diabetes e os olhos

A diabetes exige vários cuidados, pois pode causar diversas complicações quando está fora de controle. Uma delas é nos olhos. Hoje, cerca de 40% dos diabéticos apresentam alterações oftalmológicas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO).

Os altos níveis de glicose no sangue podem provocar doenças oculares como glaucoma, catarata e retinopatia diabética – a mais frequente nesse quadro. Todas elas, se não tratadas, podem evoluir para cegueira.

Por isso, é fundamental fazer o acompanhamento da diabetes o ano todo por meio de exames e consultas regulares com o médico.

Phelcom leva tecnologia inovadora para mutirão contra diabetes

Phelcom leva tecnologia inovadora para mutirão contra diabetes

A Phelcom Technologies participou da 21ª Campanha Nacional Gratuita de Prevenção do Diabetes, promovida pela Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (Anad), de 7 a 14 de novembro, em São Paulo, em parceria com o Instituto da Visão (Ipepo), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a multinacional alemã Bayer. O evento marcou o Dia Mundial da Diabetes, comemorado em 14 de novembro.

Na ocasião, a startup brasileira examinou cerca de 500 pacientes com o retinógrafo portátil Eyer, produto inovador com alta tecnologia que será lançado em breve pela empresa. “Uma das complicações crônicas da diabetes é a retinopatia diabética, uma doença assintomática na fase inicial e que pode causar deficiência visual grave ou até cegueira quando não diagnosticada precocemente”, explica o cofundador e CTO da Phelcom, Diego Lencione, que representou a empresa e participou ativamente dos sete dias de mutirão.

Mais de 18 milhões de pessoas possuem a diabetes no Brasil. O número pode ser maior, pois muitos casos ainda não foram identificados. “Hoje, quase 85% das cidades brasileiras não possuem acesso a oftalmologistas e aparelhos oftalmológicos que ajudam no diagnóstico da doença e suas complicações. O nosso objetivo com o retinógrafo portátil é possibilitar o atendimento de comunidades que têm acesso limitado a esse tipo de exame”, afirma Lencione.

Os exames realizados pelo retinógrafo portátil da Phelcom facilitaram o diagnóstico de lesões na retina e o encaminhamento precoce para tratamento adequado de muitos pacientes durante o mutirão.

Eyer

O Eyer é um retinógrafo portátil desenvolvido pela Phelcom Technologies que visa auxiliar no combate à deficiência visual grave e cegueira, doenças que atingem mais de 250 milhões de pessoas no mundo todo. Atualmente, 75% dos casos ocorrem por falta de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento correto.

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