A terceira colocação na segunda edição do concurso “De Olhos para o Futuro” foi conquistada pela Liga Acadêmica de Oftalmologia da PUC Goiás, campus Goiânia. A premiação da iniciativa, promovida pela Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Oftalmologia (ABLAO) em parceria com a Phelcom Technologies e com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), ocorreu em 20 de fevereiro, durante o Simpósio Internacional Moacyr Álvaro (Simasp), em São Paulo.
Parte da equipe da Liga Acadêmica de Oftalmologia da PUC Goiás durante premiação da segunda edição do concurso “De Olhos para o Futuro”.
Assim como as dez ligas finalistas, os estudantes tiveram acesso aos retinógrafos portáteis Eyer, à inteligência artificial EyerMaps e ao sistema em nuvem EyerCloud para realizar triagens oftalmológicas e auxiliar no diagnóstico de doenças oculares que podem levar à cegueira.
Com o principal objetivo de reduzir a incidência de cegueira causada por retinopatia diabética em comunidades carentes de Goiás, a liga estabeleceu parcerias estratégicas com as secretarias municipais de saúde de Goiânia, Anicuns, Adelândia, Americano do Brasil e Avelinópolis, além da Fundação Banco de Olhos de Goiás.
“Conseguimos acessar a lista de pacientes que estavam há muito tempo sem conseguir uma consulta, especialmente aqueles com histórico de diabetes, para realizar a triagem com o Eyer. Viajamos até essas cidades para examiná-los e identificar casos que necessitavam de acompanhamento urgente”, conta a presidente da liga, Isadora Moulin Lima Rezende de Castro.
Além disso, os estudantes participaram do mutirão “Goiás Unido Contra o Diabetes”, em 23 de novembro, em Goiânia (GO), e fizeram campanhas de conscientização nas rádios e jornais locais, redes sociais, palestras em centros comunitários e distribuição de panfletos.
Resultados
Ao todo, 401 pacientes foram avaliados, dos quais 62,09% tinham diagnóstico prévio de diabetes e 53,37% relataram hipertensão arterial sistêmica. O exame de fundo de olho foi realizado em 94,27% dos participantes.
Entre os pacientes diabéticos, 32,93% apresentaram sinais de retinopatia diabética (RD), distribuídos da seguinte forma:
2,8% com RD leve;
4,8% com RD moderada;
19,8% com RD grave;
5,6% com edema macular diabético.
A triagem oftalmológica identificou 24,6% dos pacientes diabéticos com risco de cegueira evitável. Em menos de uma semana, os casos com alterações significativas foram encaminhados para a Fundação Banco de Olhos de Goiás, onde passaram por exames complementares, como retinografia colorida e angiografia fluorescente, e o tratamento com a panfotocoagulação a laser para retinopatia moderada a grave. “Hoje, a espera na fila do SUS pode ultrapassar um ano. Esse foi o grande diferencial do nosso projeto: além de proporcionar o diagnóstico, conseguimos garantir um tratamento rápido e eficaz”, ressalta Castro.
Exame de fundo de olho feito com o Eyer pela Liga Acadêmica de Oftalmologia da PUC Goiás durante projeto “De Olhos para o Futuro”.
Um dos momentos mais marcantes para a equipe foi o atendimento a um paciente com retinopatia diabética avançada, que desconhecia a gravidade de seu quadro. “Graças à triagem, conseguimos orientá-lo e encaminhá-lo rapidamente para tratamento, o que pode ter evitado a perda total da visão. Com palavras de gratidão, ele nos disse que nunca havia feito um exame tão detalhado e que, pela primeira vez, sentia que sua saúde ocular estava sendo levada a sério. Esse momento nos tocou profundamente, pois mostrou que não estávamos apenas realizando triagens, mas também oferecendo acolhimento, esperança e a chance de um futuro com visão. Foi um lembrete poderoso do porquê escolhemos a medicina e do impacto real que podemos causar na vida das pessoas”, relata.
A estudante destaca que a utilização do Eyer foi uma estratégia eficaz para ampliar o acesso ao diagnóstico oftalmológico. “O Eyer foi um divisor de águas na nossa triagem, permitindo exames detalhados mesmo em locais com pouca infraestrutura. A inteligência artificial EyerMaps nos ajudou a visualizar e identificar possíveis alterações retinianas, enquanto o EyerCloud possibilitou o armazenamento seguro das imagens e a análise remota por especialistas, garantindo diagnósticos mais precisos e facilitando o encaminhamento dos pacientes que necessitavam de acompanhamento”, explica.
Continuidade
O sucesso do projeto motivou a equipe a expandir sua atuação. Agora que a liga possui um Eyer, o objetivo é levar as triagens a um número ainda maior de comunidades, transformando a iniciativa em um programa contínuo de rastreamento oftalmológico.
Além disso, a equipe consolidou a parceria com a Fundação Banco de Olhos de Goiás e as secretarias municipais de saúde atendidas. Atualmente, os acadêmicos atendem 60 pacientes em Anicuns (GO) todos os sábados.
“Aprendemos que um simples exame pode mudar a história de alguém. Vimos na prática como a tecnologia pode ser uma aliada poderosa na prevenção da cegueira. Mais do que isso, entendemos a importância do trabalho em equipe, da empatia e do compromisso com a saúde ocular daqueles que, muitas vezes, não teriam acesso a um atendimento especializado. Nosso compromisso é continuar levando cuidado ocular a um número cada vez maior de pessoas”, conclui Castro.
Liga Acadêmica de Oftalmologia da PUC Goiás durante ação do projeto “De Olhos para o Futuro”.
Eyer
OEyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.
A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI,retinoblastoma, retinopatia hipertensiva,retinopatia da prematuridade e toxoplasmose ocular.
Recentemente, chegou ao mercado oEyer2 com novas ferramentas embarcadas e funcionalidades aprimoradas. O equipamento possibilita a detecção de diversas doenças e condições do segmento anterior do olho, como blefarite e demais alterações de cílios, disfunção das glândulas meibomianas, hordéolos, tumores conjuntivais, tumores palpebrais, catarata avançada, corpo estranho, queimaduras, lesões na córnea e ceratites em geral causadas porolho seco, lente de contato, infecções e úlceras, dentre outros.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. Ahistória da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O primeiro protótipo da Phelcom foi inspirado pela experiência pessoal de um dos sócios, Diego Lencione, cujo irmão enfrentou uma grave condição que comprometeu severamente sua visão desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Cinco anos depois, lançou oEyer2, uma plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem.
Atualmente, a tecnologia da Phelcom já beneficiou mais de duas milhões de pessoas no Brasil e em diversos países, como Estados Unidos, Japão, Chile, Colômbia e Emirados Árabes, sendo utilizada também em mais de 100 ações sociais.
Desde 2024, a oftalmologista Vanessa de Almeida Barbieri lidera um ambicioso projeto de rastreamento de retinopatia diabética (RD) nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Campo Grande (MS) utilizando telemedicina e inteligência artificial.
Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), o projeto promove mutirões para realizar exames do fundo do olho com o Eyer, um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e gera imagens de alta qualidade da retina em poucos minutos, sem necessidade de dilatar a pupila.
O equipamento integra a inteligência artificial EyerMaps, capaz de identificar possíveis anomalias na retina em segundos, e se conecta à plataforma online EyerCloud, permitindo que os exames sejam analisados remotamente por especialistas.
A retinografia, um dos exames mais eficazes para detectar manifestações do diabetes, possibilita a identificação das lesões oculares decorrentes da retinopatia diabética – uma das complicações mais frequentes da doença, que pode levar à perda de visão se não for tratada adequadamente.
Até o momento, a equipe já percorreu 36 UBS e atendeu 3,6 mil pacientes. Apenas em novembro, mês de intensificação das ações de combate ao diabetes, os mutirões ocorreram em 24 unidades, atendendo 1,6 mil pessoas.
Exame de fundo de olho realizado com o Eyer durante mutirão em UBS de Campo Grande (MS).
Ao todo, 358 pacientes foram diagnosticados com retinopatia diabética e encaminhados para tratamento no Hospital São Julião, referência na capital. Além disso, o Eyer possibilitou a detecção de outras condições, como glaucoma, nevus e degeneração macular relacionada à idade (DMRI).
“A SESAU indicou as UBS com os maiores números de pacientes diabéticos, permitindo que nossa equipe iniciasse os mutirões nas áreas de maior necessidade”, ressalta Barbieri.
Além dos exames oftalmológicos, a ação integrada ofereceu avaliações para a prevenção do pé diabético, cuidados com a saúde bucal, orientações nutricionais e consultas cardiológicas, proporcionando um atendimento multidisciplinar e abrangente à população.
Da ideia à prática
Parte da equipe durante mutirão de rastreamento de retinopatia diabética em UBS de Campo Grande (MS).
Barbieri conta que a iniciativa surgiu a partir de uma visita a um estande da Phelcom em um congresso. “Logo após a pandemia, eu buscava um aparelho mais versátil para utilizar na minha clínica, a princípio”, relembra a oftalmologista, que também atua no Hospital São Julião na área de diagnóstico e tratamento de RD há 25 anos.
No estande, o CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi, explicou como o Eyer poderia facilitar o diagnóstico na prática clínica e relatou a experiência dos mutirões de diabetes com a tecnologia. “Stuchi me apresentou aos profissionais envolvidos nessas ações, como os oftalmologistas Fernando Malerbi e Rafael Andrade, o que me motivou a implementar essa abordagem em nossa cidade. Além disso, gostei muito do uso do equipamento na lâmpada de fenda do Eyer, que oferece uma visão mais direta e um campo menor, permitindo um estudo mais aprofundado do olho”, acrescenta.
Em 2023, a Phelcom emprestou alguns aparelhos e Barbieri liderou os primeiros mutirões utilizando telemedicina. Para avaliar os resultados, a equipe realizou um estudo comparativo entre os mutirões convencionais e aqueles baseados em telemedicina.
O estudo revelou que, enquanto 10 a 15% dos pacientes necessitam de acompanhamento especializado, os demais 85% podem ser monitorados regularmente nas UBS. “É impressionante que quase 100% dos casos identificados pelo EyerMaps batem com o laudo do especialista, confirmando a confiabilidade da tecnologia e alertando os pacientes para as complicações reais do diabetes”, analisa Barbieri.
Exame de fundo de olho realizado com o Eyer durante mutirão em UBS de Campo Grande (MS).
Retinografia no atendimento primário
No final do ano passado, a equipe do projeto contabilizou aproximadamente 2 mil pacientes no estado do Mato Grosso do Sul aguardando avaliação de complicações do diabetes no Hospital São Julião, a única referência especializada no estado. “Eles já passaram por exames nas UBS, no Centro de Especialidades Médicas (CEM), onde foram diagnosticados com alterações oculares, mas ainda aguardam o início do tratamento”, explica.
A proposta do projeto é transferir o exame de fundo de olho para as próprias UBS, permitindo que o diagnóstico seja realizado em um estágio inicial da retinopatia diabética. “Dessa forma, o paciente encaminhado para tratamento apresentará complicações menos avançadas, o que pode evitar intervenções mais invasivas, preservar a qualidade de vida, mantê-lo ativo no mercado de trabalho e prevenir consequências graves, como amputações e perda significativa da visão”, ressalta.
Além disso, a iniciativa prevê a capacitação contínua das equipes das UBS – incluindo estudantes de medicina e enfermagem – para que o exame seja realizado com a qualidade necessária desde o primeiro atendimento. “Essa abordagem não só agiliza o diagnóstico, mas também reduz os custos e o impacto das complicações associadas ao diabetes, promovendo uma transformação significativa na vida dos pacientes e na saúde pública”, conclui Barbieri.
Exame de fundo de olho realizado com o Eyer durante mutirão em UBS de Campo Grande (MS).
Eyer
O Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.
A tecnologia apoia no diagnóstico de mais de 50 doenças, dentre elas glaucoma, catarata, retinopatia diabética, DMRI, retinoblastoma, retinopatia hipertensiva, retinopatia da prematuridade e toxoplasmose ocular.
Recentemente, chegou ao mercado o Eyer2 com novas ferramentas embarcadas e funcionalidades aprimoradas. O equipamento possibilita a detecção de diversas doenças e condições do segmento anterior do olho, como blefarite e demais alterações de cílios, disfunção das glândulas meibomianas, hordéolos, tumores conjuntivais, tumores palpebrais, catarata avançada, corpo estranho, queimaduras, lesões na córnea e ceratites em geral causadas por olho seco, lente de contato, infecções e úlceras, dentre outros.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O primeiro protótipo da Phelcom foi inspirado pela experiência pessoal de um dos sócios, Diego Lencione, cujo irmão enfrentou uma grave condição que comprometeu severamente sua visão desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Cinco anos depois, lançou o Eyer2, uma plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem.
Atualmente, a tecnologia da Phelcom já beneficiou mais de duas milhões de pessoas no Brasil e em diversos países, como Estados Unidos, Japão, Chile, Colômbia e Emirados Árabes, sendo utilizada também em mais de 100 ações sociais.
Exames oftalmológicos gratuitos para mais de 495 mil estudantes do estado de Goiás. Essa é a proposta do “Olhar para Todos”, o maior programa público de saúde oftalmológica do Centro-Oeste, que busca levar atendimento especializado a todas as escolas estaduais de Goiás até 2026.
Com um investimento de R$ 36 milhões, a iniciativa utiliza tecnologia de ponta e uma equipe especializada para identificar e tratar problemas de visão nos alunos, incluindo a doação de óculos e encaminhamentos pelo SUS.
O programa foi inaugurado no Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás Ayrton Senna, em Goiânia, onde mais de 1,2 mil estudantes passaram por avaliações oftalmológicas em uma unidade móvel equipada com quatro consultórios e tecnologias de última geração, como o retinógrafo portátil Eyer2.
O Eyer2 se destaca por registrar imagens de alta definição dos segmentos anterior e posterior do olho, além de integrar-se ao EyerCloud, plataforma online para o gerenciamento de exames. O sistema também pode utilizar o EyerMaps, uma inteligência artificial capaz de identificar possíveis anomalias na retina em poucos segundos. Essa combinação de ferramentas torna o atendimento mais eficiente e acessível.
Visualização do exame realizado no EyerCloud com sinalização da inteligência artificial EyerMaps
“Nós saímos de um modo analógico e hoje estamos em um mundo digital, completamente integrado. Isso tudo está na nuvem, no protocolo integrado. Na sequência, os médicos fazem o laudo daquilo que aconteceu na primeira etapa e lá eles já resolvem 90% do diagnóstico”, afirmou Marcos Ávila, presidente do Conselho Administrativo do CEROF-UFG, parceiro do programa, em entrevista ao Jornal Hoje, da Rede Globo.
Durante os atendimentos, os estudantes passam por diferentes etapas de avaliação, que incluem:
Acuidade visual (tabela eletrônica): verifica clareza e nitidez da visão, com ou sem óculos;
Auto refração e motilidade ocular: determina o grau necessário para óculos e identifica estrabismo;
Retinografia com o Eyer2: avalia a transparência dos meios ópticos, detecta catarata e lesões corneanas, além de realizar um exame detalhado do fundo do olho;
Consulta oftalmológica completa conduzida por médicos especialistas.
Melhora do aprendizado
Ao priorizar a saúde visual dos alunos, o “Olhar para Todos” visa combater a evasão escolar e promover um aprendizado mais inclusivo. Problemas de visão não tratados afetam diretamente a autoestima e o desempenho acadêmico, aumentando o risco de abandono escolar. Estudos mostram que a iniciativa pode reduzir a repetência e a evasão em até 12%.
“Já sabemos que, desses estudantes, em torno de 25% deles possuem alguma desordem visual”, afirmou Rasível dos Reis Santos Junior, secretário de Saúde de Goiás, em entrevista ao Jornal Hoje.
Além de atender os alunos da rede estadual, o programa também beneficia crianças matriculadas em instituições de ensino especial conveniadas e as famílias atendidas pelas ações itinerantes do Goiás Social. Outro destaque é a capacitação de professores da rede estadual, que atuarão como mediadores em suas comunidades, ajudando a identificar sinais de dificuldade visual em estudantes de todas as regiões do estado.
A iniciativa também conta com parceiros, como a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), as secretarias estaduais de Saúde (SES), Educação (Seduc) e Desenvolvimento Social (Seds), o Centro de Referência em Oftalmologia da Universidade Federal de Goiás (Cerof-UFG) e organizações da sociedade civil.
Eyer2
Exame oftalmológico realizado com o retinógrafo portártil Eyer2.
O retinógrafo portátil Eyer2 possui novas ferramentas embarcadas e funcionalidades aprimoradas. O equipamento possibilita a detecção de diversas doenças e condições do segmento anterior do olho, como blefarite e demais alterações de cílios, disfunção das glândulas meibomianas, hordéolos, tumores conjuntivais, tumores palpebrais, catarata avançada, corpo estranho, queimaduras, lesões na córnea e ceratites em geral causadas por olho seco, lente de contato, infecções e úlceras, dentre outros.
Com isso, simplifica a rotina do consultório, proporcionando atendimentos mais ágeis, exames completos e tecnologias impactantes para o diagnóstico e tratamento ocular.
Dentre as principais funcionalidades do portátil, destacam-se:
Registros com apenas um clique;
Ergonomia projetada para proporcionar maior comodidade durante as capturas;
Plataforma portátil de imageamento ocular capaz de realizar seis registros em um único equipamento, sem necessidade de midríase;
Retinografia colorida de alta qualidade: 55º em uma única imagem para detecção de lesões periféricas na retina;
Red free gerado instantaneamente após o registro colorido;
Registro de segmento posterior com luz infravermelha, importante para avaliação de áreas mais profundas da retina sem desconforto ao paciente, como diagnóstico de nevo de coróide e olho seco evaporativo;
Estereofoto de papila para visualização 3D da escavação;
Retinografias panorâmicas com até 120°;
Edição e gráficos para análise de cup-to-disk ratio (CDR);
Fotodocumentação em alta definição da superfície ocular para acompanhamento da progressão de doenças;
Avaliação e fotodocumentação de lesões de córnea com luz azul cobalto;
Mobilidade para atendimento em diversas clínicas, locais remotos que requerem atenção primária e exames em pacientes acamados e recém-nascidos;
Possibilidade de integração com o EyerMaps, inteligência artificial que sinaliza em segundos as áreas da retina com possíveis anomalias;
Integração com o EyerCloud, plataforma online para gerenciamento dos exames.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O primeiro protótipo da Phelcom foi inspirado pela experiência pessoal de um dos sócios, Diego Lencione, cujo irmão enfrentou uma grave condição que comprometeu severamente sua visão desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Cinco anos depois, lançou o Eyer2, uma plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem.
Atualmente, a tecnologia da Phelcom já beneficiou mais de duas milhões de pessoas no Brasil e em diversos países, como Estados Unidos, Japão, Chile, Colômbia e Emirados Árabes, sendo utilizada também em mais de 100 ações sociais.
No dia 14 de novembro, é celebrado o Dia Mundial do Diabetes, uma iniciativa criada em 1991 pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para sensibilizar a população sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e manejo adequado da doença.
A data foi escolhida em homenagem ao aniversário de Frederick Banting, um dos cientistas responsáveis pela descoberta da insulina. Atualmente, o diabetes afeta cerca de 537 milhões de adultos (entre 20 e 79 anos) no mundo, segundo a IDF. Projeções indicam que esse número pode chegar a 643 milhões até 2030 e 783 milhões até 2045. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) estima que 20 milhões de pessoas convivam com a doença.
Um dos exames mais eficazes para detectar manifestações do diabetes é a retinografia, que identifica lesões oculares causadas pela retinopatia diabética, uma das complicações mais frequentes da doença. O diabetes pode danificar os vasos sanguíneos da retina, levando à perda de visão se não tratado a tempo. Além de facilitar o diagnóstico precoce, a retinografia também auxilia no monitoramento da progressão da condição, possibilitando intervenções mais rápidas e eficazes para preservar a saúde do paciente.
A Phelcom participa ativamente de diversos mutirões pelo Brasil durante o mês de novembro, contribuindo de forma significativa com trabalho voluntário dos fundadores e colaboradores, além do empréstimo de até 10 unidades do retinógrafo portátil Eyer2 e acesso à plataforma EyerCloud para agilizar a realização e análise dos exames.
Além disso, a Phelcom inovou ao desenvolver, sem custos e de forma exclusiva, um aplicativo para tornar digital toda a jornada do paciente nos mutirões. Temporariamente denominado “Gestão de Prontuário Eletrônico em Mutirões de Diabetes”, o app permitiu o acompanhamento em tempo real das etapas do atendimento por meio de um “mutirômetro” — um painel que exibe na televisão os dados coletados, como a quantidade de pessoas atendidas e o tempo médio de permanência em cada fase do atendimento.
Com Eyer, voluntário faz a leitura do QR Code com prontuário eletrônico da paciente no Mutirão do Diabetes de Itabuna em 2023.
O presidente da ONG Unidos pelo Diabetes, Rafael Andrade, mostra “mutirômetro” gerado por aplicativo da Phelcom durante o Mutirão do Diabetes de Itabuna em 2023.
20º Mutirão de Diabetes de Itabuna (BA)
O Mutirão do Diabetes de Itabuna, na Bahia, é reconhecido como o maior evento de prevenção e tratamento do diabetes no Brasil. A 20ª edição, realizada nos dias 9 e 10 de novembro, reafirmou essa importância ao atender mais de 600 pacientes com uma ampla gama de exames, incluindo avaliação do fundo do olho, pé diabético, avaliação renal e bioquímica, além de encaminhamentos para tratamentos específicos.
Este evento é tão impactante que foi classificado pela IDF como um dos maiores do mundo em sua categoria. Seu modelo de atendimento é referência e tem sido replicado em mais de 40 cidades brasileiras e no exterior, em países como a Dinamarca.
Desde sua criação, o mutirão já atendeu mais de 30 mil pacientes, sendo que cerca de 3 mil deles foram tratados gratuitamente com fotocoagulação a laser para combater a retinopatia diabética grave ou o edema macular diabético, prevenindo a cegueira em muitos casos.
O evento conta com o apoio da Phelcom, que nesta edição levou novamente tecnologias de telemedicina e inteligência artificial para o rastreamento da retinopatia diabética. “Essa inovação ampliou nossa capacidade de atendimento e trouxe agilidade, reduzindo a necessidade de recursos humanos especializados no local. A evolução da IA tem transformado nossos mutirões, tornando-os cada vez mais eficientes”, destaca o presidente da ONG Unidos Pelo Diabetes e coordenador do evento, Rafael Andrade.
Ao final do mutirão, a Phelcom doou um retinógrafo portátil Eyer2 para a ONG Unidos Pelo Diabetes, organizadora da ação.
Exame feito com o Eyer2 em paciente no 20º Mutirão de Diabetes de Itabuna (BA).
O evento também incorporou, desde o ano passado, o aplicativo desenvolvido pela Phelcom, que digitaliza toda a coleta de dados clínicos em uma ficha inteligente, adaptada ao fluxo multidisciplinar de avaliação da retina, sistema cardíaco, renal e do pé diabético. Essa solução cria um banco de dados robusto em tempo real, facilitando a gestão das informações.
Outras vantagens são a significativa economia de papel, a redução de falhas no processo e a maior eficiência no rastreamento de cada paciente durante o evento. Em poucas horas após o término do mutirão, todos os dados são consolidados e analisados, permitindo um feedback ágil para a equipe.
Além dos atendimentos clínicos, a ação promove a Cidade do Diabetes, uma feira de saúde que oferece diversas ações de prevenção, como testes de glicemia, consultas endocrinológicas, cuidados com a saúde bucal, oficinas educativas, aulas de atividades físicas e a Pedalada Azul, que reuniu cerca de mil ciclistas este ano.
“É essencial conscientizar a população, os gestores e os profissionais de saúde sobre a gravidade do diabetes. Essa é a doença crônica que mais mata e que causa as complicações mais severas, mas que podem ser prevenidas”, destacou o presidente da Federação Nacional do Diabetes e coordenador da IDF para a América do Sul, Fadlo Fraige, em entrevista para o portal Cacau e Chocolate.
Colaboradores da Phelcom foram voluntários no 20º Mutirão de Diabetes de Itabuna (BA).
6º Mutirão do Diabetes de Blumenau (SC)
O 6º Mutirão do Diabetes de Blumenau, em Santa Catarina, será realizado no dia 23 de novembro, no Setor 3 do Parque Vila Germânica, com a expectativa de atender até 1.500 pessoas. Também liderada pela ONG Unidos Pelo Diabetes, a iniciativa busca oferecer exames e orientações gratuitas para o controle e prevenção da doença.
O atendimento será gratuito, mas os interessados devem realizar o agendamento prévio em uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) mais próxima, por meio da rede municipal de saúde, até o dia 14 de novembro.
27ª Campanha Nacional Gratuita em Diabetes – ANAD
A 27ª Campanha Nacional Gratuita em Diabetes, promovida pela Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD) com o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes, será realizada no dia 1º de dezembro na Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo. Esse mutirão é voltado para o combate ao diabetes no país, oferecendo uma gama de exames e avaliações gratuitos à população.
Durante o evento, os participantes terão acesso a exames como fundo de olho, glicemia, aferição de pressão arterial, hemoglobina glicada e perfil lipídico, além de avaliações cardiológicas, vasculares, odontológicas e fisioterápicas. Também serão oferecidas orientações sobre nutrição, atividade física e de cuidados com os pés e encaminhamentos para tratamentos especializados.
A Phelcom estará presente, contribuindo com suas tecnologias e o apoio voluntário de seus colaboradores. “Para nós, apoiar campanhas como essa é uma forma de contribuir para um impacto positivo na saúde pública. Ao levar nossas tecnologias para esses mutirões, estamos não apenas ampliando o acesso ao diagnóstico precoce, mas também nos alinhando ao nosso propósito de transformar vidas por meio da inovação e tecnologia”, afirma o Co-Founder e COO da Phelcom Technologies, Flávio Pascoal Vieira.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O primeiro protótipo da Phelcom foi inspirado pela experiência pessoal de um dos sócios, Diego Lencione, cujo irmão enfrentou uma grave condição que comprometeu severamente sua visão desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Cinco anos depois, lançou o Eyer2, uma plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem.
Atualmente, a tecnologia da Phelcom já beneficiou mais de duas milhões de pessoas no Brasil e em diversos países, sendo utilizada também em mais de 100 ações sociais.
Estão abertas as inscrições para a segunda edição do concurso “De Olhos para o Futuro”, realizado pela Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Oftalmologia (ABLAO) em parceria com a Phelcom Technologies e com apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
O lançamento oficial do concurso ocorreu no dia 08 de agosto e contou com a participação do presidente da ABLAO, Pedro Pires, do diretor de extensão da ABLAO, Augusto César, do cofundador e CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi, e do retinólogo e professor de Oftalmologia na FURB, Fernando Penha. Com o objetivo de inspirar os ligantes participantes do concurso, Penha apresentou os resultados do Mutirão do Diabetes de Blumenau, ação social que lidera desde 2018.
O concurso selecionará 10 projetos que objetivem a redução da cegueira por patologias do segmento posterior por meio da realização de exames de fundo de olho e uso de telemedicina e de inteligência artificial. Para apoiar os alunos, a Phelcom disponibilizará 20 unidades do seu retinógrafo portátil Eyer, com acesso ao recurso EyerMaps e ao sistema em nuvem EyerCloud.
O equipamento funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina em poucos minutos, com alta qualidade, e disponibiliza as imagens na plataforma online EyerCloud, facilitando laudos remotos e o acompanhamento da progressão do paciente. Já o sistema de IA EyerMaps detecta com alta acurácia e em poucos segundos qualquer suspeita de anormalidades retinianas.
Os interessados devem se inscrever até às 14h de 09 de setembro. As equipes receberão treinamento para manusear o Eyer e terão dois meses para executar o projeto. Os vencedores serão premiados durante a sessão ABLAO no Simpósio Internacional Moacyr Álvaro (SIMASP), em 22 de fevereiro, em São Paulo.
O projeto vencedor ganhará um Eyer da Phelcom e convite para apresentar o projeto na sessão ABLAO no Congresso Brasileiro de Oftalmologia (CBO) 2025. Já o segundo e terceiro colocados receberão um Eyer cada.
Confira o edital completo da segunda edição do concurso “De Olhos para o Futuro” aqui ou acesse através do QRCode abaixo:
Mudanças
Para a edição deste ano, três mudanças principais foram implementadas: a avaliação dos projetos pelo número de vidas impactadas, a possibilidade de continuidade e a oportunidade de publicação dos resultados obtidos. “Nosso objetivo é que o aluno de medicina participe ativamente das ações para que tenha a oportunidade de pensar em termos epidemiológicos, nas dores da população e consiga, de fato, resolver o problema”, ressaltou o presidente da ABLAO, Pedro Pires, durante o lançamento.
O CEO da Phelcom, José Augusto Stuchi, destacou que o concurso possui três pilares com potencial de transformar o país:
Educação – permitir que estudantes de medicina realizem exames oftalmológicos, conheçam diversas doenças oculares, atuem diretamente com pacientes e adquiram experiência prática, familiarizando-se com a realidade da saúde no Brasil antes de seguirem para a residência e para o mercado de trabalho;
Impacto social – promover ações sociais de grande impacto voltadas para pacientes que realmente necessitam, como idosos, indígenas, diabéticos e outras minorias;
Inovação – junto com os outros dois pilares, é possível promover transformações e avanços no Brasil. “E nada melhor do que trabalhar com os estudantes, que trazem consigo brilho, energia e o desejo de transformar a realidade, não se contentando com o status quo e sempre buscando fazer o melhor”, afirma Stuchi.
Vantagens para o estudante
Além de impactar no diagnóstico de patologias da retina e encaminhamento de pacientes, o concurso busca estimular o ensino oftalmológico na graduação, fomentar a criatividade e senso de voluntariado, estimular a prática exercida na realidade, desenvolver habilidades de gestão e criação de projetos e incentivar o uso de novas tecnologias para o ensino médico e para o desenvolvimento em saúde.
Objetivos também da ABLAO, que desde 2013 incentiva o ensino, a pesquisa e projetos de extensão das Ligas Acadêmicas de Oftalmologia filiadas, além de criar oportunidades para integração das ligas e fomentar o interesse pela área.
Para o diretor de extensão da ABLAO, Augusto César, o concurso é uma oportunidade tanto para identificar doenças em estágios iniciais quanto para fazer uma diferença significativa na vida de pacientes com condições avançadas. “Nas ligas acadêmicas, os atendimentos são geralmente realizados em um ambiente controlado, com pacientes selecionados e inseridos em um contexto específico. No entanto, ao propor um projeto e começar a recrutar pacientes, você se depara diretamente com a realidade da saúde pública, sem filtros”, explica.
Projeto vencedor deu continuidade aos projetos sociais
O projeto “Mutirão de Olho no Diabetes em Guaraciaba-MG”, da Liga Acadêmica de Oftalmologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais – Campus Betim, foi o vencedor da primeira edição do “De Olhos para o Futuro”. Para os estudantes da liga, a experiência de realizar dois mutirões de diabetes foi de grande aprendizado, enriquecimento e crescimento.
“A participação no concurso ampliou significativamente nosso networking e consolidou parcerias fundamentais para o desenvolvimento de nossa trajetória, bem como para a futura carreira médica que almejamos seguir. O crescimento da Liga tem sido exponencial, com a expansão dos nossos projetos de maneira notável”, relata a ligante Júlia Pinheiro Amantéa Vilela, atualmente membro do setor de Extensão da ABLAO e colaboradora na coordenação do concurso.
Liga da PUC-MG durante projeto social realizado na primeira edição do concurso “De Olhos para o Futuro”.
A liga vencedora recebeu um retinógrafo portátil Eyer, o que permitiu a continuidade dos trabalhos sociais. Após a participação no concurso, os estudantes concluíram os atendimentos pendentes em Guaraciaba (MG) e iniciaram um novo projeto de extensão voltado para a saúde ocular em uma comunidade quilombola dos Arturos, localizada em Contagem (MG).
Simultaneamente, realiza mini mutirões em diversas unidades de saúde na região metropolitana de Belo Horizonte, onde os integrantes fazem estágios. Além disso, têm ministrado aulas para capacitar os ligantes no uso do Eyer, garantindo que eles aprimorem suas técnicas. “E, em primeira mão, já definimos a nova cidade para realizar o mutirão de diabetes em 2025”, revela Vilela.
Com toda a experiência adquirida por meio do concurso, Vilela oferece um conselho às ligas participantes da próxima edição. “Foquem em inovação. Busquem ideias inéditas que gerem grande impacto social. Além disso, nunca subestimem a importância da colaboração. Um trabalho em equipe bem-feito e bem-organizado é fundamental para que tudo flua de forma eficiente e para que alcancem os resultados desejados”, afirma.
Exame do fundo de olho feito com o Eyer em mutirão de rastreamento de retinopatia diabética em Guaraciaba (MG) realizado na primeira edição do concurso “De Olhos para o Futuro”.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente e foi utilizada em mais de 100 ações sociais.
Mais de 410 mil atendimentos oftalmológicos em 25 estados brasileiros e três países, além de mais de 180 mil óculos doados. Esses são os resultados da Renovatio, uma organização sem fins lucrativos que leva saúde visual e óculos de grau para aqueles que mais precisam.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um em cada seis brasileiros apresenta algum problema na visão. Com um ônibus adaptado de 100m², transformado em duas clínicas oftalmológicas móveis de última geração, a ONG consegue atender locais que sofrem com falta de acesso à saúde, como cidades do interior, aldeias indígenas e comunidades ribeirinhas, dentre outros.
“Acreditamos que os lugares de mais difícil acesso são os que mais precisam de nós. Hoje, 71% dos municípios brasileiros não têm sequer um médico oftalmologista”, conta a oftalmologista e diretora médica da Renovatio, Bruna Gil Ferreira.
Desde 2022, a ONG utiliza o retinógrafo portátil Eyer para triagem dos pacientes. Atualmente, contam com quase 50 equipamentos. Os principais fatores para a escolha do Eyer foram a portabilidade, o fato de ser um produto brasileiro e a plataforma em nuvem EyerCloud, que permite o armazenamento e compartilhamento dos exames de forma remota e em tempo real.
“A possibilidade de enviar as imagens para análise e consulta médica imediata, mesmo em áreas remotas, contribui para uma avaliação mais ágil e eficaz dos pacientes. Às vezes, estou em São Paulo e acesso, em tempo real, o exame de um paciente sendo atendido no Parque Indígena do Xingu”, destaca Ferreira.
ONG investiu no Eyer devido à plataforma em nuvem EyerCloud, dentre outros fatores.
Durante as ações sociais, a equipe avalia acuidade visual, tonometria, ceratometria e fundo de olho com o Eyer. Quando o sistema de inteligência artificial EyerMaps detecta possíveis alterações retinianas, o paciente é encaminhado para uma consulta médica com um especialista.
Em caso de suspeita de alteração, a IA gera uma nova imagem com um mapa de atenção (heatmap) destacando potenciais anormalidades na retina. O sistema consegue auxiliar na detecção de doenças como glaucoma, Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), retinopatia diabética, retinopatia hipertensiva, tortuosidade vascular, oclusões, papiledema, retinose pigmentar e nevus, dentre outras.
Ferreira ressalta que a maioria dos trabalhos sociais na área oftalmológica segue protocolos baseados apenas na acuidade visual e, dessa forma, outras doenças não são diagnosticadas. “Incluir o Eyer em nosso protocolo contribuiu muito para identificarmos doenças silenciosas que podem passar despercebidas nas triagens focadas apenas na visão”.
Criança é examinada com Eyer durante ação social da ONG Renovatio.
Coriorretinite causada por toxoplasmose
Com o armazenamento de todas as retinografias feitas no EyerCloud, a Renovatio realizou um estudo comparativo da frequência de cicatrizes de coriorretinite devido à toxoplasmose em regiões do Brasil.
Ao todo, foram avaliadas 9.648 retinografias, sendo:
Distrito Federal (DF) – 2.496;
Tocantins (TO) – 2.426;
São Paulo (SP) – 1.862;
Minas Gerais (MG) – 1.602;
Rio Grande do Norte (RN) – 742;
Rio de Janeiro (RJ) – 502.
A maioria dos exames (89,04%) não apresentaram alterações. De 10,95% de imagens com alterações, 7,09% continham suspeitas e confirmações de cicatrizes de coriorretinite, sendo:
Tocantins (TO) – 62,7%;
Minas Gerais (MG) – 14,7%;
Distrito Federal (DF) – 10,07%;
São Paulo (SP) – 8%;
Rio de Janeiro (RJ) – 2,7%;
Rio Grande do Norte (RN) – 1,3%.
Dentre os resultados obtidos em todos os estados, observou-se maior prevalência em mulheres (74,7%) e maior número de casos no olho esquerdo (37,3%), seguido de ambos os olhos (33,3%) e olho direito (29,3%).
Ainda vale ressaltar que o estado de Tocantins apresentou a maior incidência da doença no olho esquerdo (26,7%), em ambos os olhos (17,3%) e no olho direito (18,7% dos casos diagnosticados).
O uso do Eyer integrado ao EyerCloud permitiu à ONG fazer este importante mapeamento, que pode auxiliar em condutas futuras relacionadas à toxoplasmose, patologia que pode levar à perda de visão.
ONG Renovatio já percorreu 25 estados brasileiros levando consultas oftalmológicas grátis e doação de óculos de grau para aqueles que mais precisam.
Eyer
O Eyer é um retinógrafo portátil que funciona acoplado a um smartphone e realiza exames de retina de alta qualidade, em poucos minutos e sem a necessidade de dilatação da pupila.
Atualmente, já foram feitos mais de 15 milhões de exames no Brasil, Estados Unidos, Chile, Colômbia e Japão. A tecnologia também está presente nos Emirados Árabes e com processos regulatórios para a comercialização no México, Egito e Arábia Saudita.
Recentemente, a Phelcom lançou o Eyer2, uma verdadeira plataforma de exames visuais que permite realizar registros dos segmentos posterior e anterior com alta qualidade de imagem.
Com novas ferramentas embarcadas e funcionalidades aprimoradas, o novo equipamento possibilita a detecção de diversas doenças e condições do segmento anterior do olho, como blefarite e demais alterações de cílios, disfunção das glândulas meibomianas, terçol, tumores conjuntivais, tumores palpebrais, catarata avançada, corpo estranho, queimaduras, lesões na córnea e ceratites em geral causadas por olho seco, lente de contato, infecções e úlceras, dentre outros.
A portabilidade, conectividade e integração a funções inteligentes como o EyerMaps, juntamente com o valor mais acessível da tecnologia, contribuem para o aumento do acesso aos exames de retina.
Sobre a Phelcom
A Phelcom Technologies é uma medtech brasileira sediada em São Carlos, interior de São Paulo. A história da empresa começou em 2016, quando três jovens pesquisadores – um físico, um engenheiro eletrônico e um engenheiro de computação (PHysics, ELetronics, COMputing) – criaram um retinógrafo portátil integrado a um smartphone.
O projeto do primeiro protótipo nasceu do interesse do sócio Diego Lencione pela saúde visual, pois seu irmão tem uma condição que comprometeu a retina e a visão de forma severa desde a infância.
Em 2019, a Phelcom lançou no mercado brasileiro o seu primeiro produto: o retinógrafo portátil Eyer. Hoje, a tecnologia já alcançou mais de duas milhões de pessoas em todo o Brasil e nos países em que está presente e foi utilizada em mais de 100 ações sociais.
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