Sem dúvida, os exames oftalmológicos – popularmente conhecidos como exames de vista – são essenciais para a saúde dos olhos. De fato, a prevenção e o diagnóstico precoce podem evitar doenças e/ou complicações graves, como perda parcial da visão ou até cegueira.
Por isso, é essencial manter em dia as consultas com o oftalmologista, mesmo que aparentemente esteja tudo ok com a sua visão. E, ao surgir sintomas como dificuldade de enxergar, olhos vermelhos e dor de cabeça constante, dentre outros, você deve buscar ajuda médica imediatamente. Até porque há diversos tipos de exames oftalmológicos que verificam a sua capacidade de enxergar, por meio de avaliações da retina e da córnea, por exemplo.
Portanto, conheça neste post 6 tipos de exames de vista, como são feitos, os sintomas mais frequentes de problemas de visão e a importância de realizar exames regulares para garantir a saúde dos seus olhos.
Exames de vista
Em seguida, conheça os 6 exames de vista mais comuns:
Teste do olhinho;
Avaliação externa;
Exame de refração;
Exame de fundo de olho;
Teste ortóptico;
Topografia de córnea.
Principais tipos de exames de vista
Com toda a certeza os exames oftalmológicos são fundamentais para detectar problemas e doenças como retinopatia diabética, glaucoma, catarata, descolamento da retina, astigmatismo, miopia e presbiopia (conhecida como vista cansada), dentre outras.
Então, conheça os tipos de exames de vista mais comuns e como são feitos para prevenir e descobrir alterações na visão:
Teste do olhinho
Teste do olhinho pode detectar várias doenças. Foto: site Tua Saúde.
Simples, rápido e indolor, esse exame é feito nas primeiras semanas de vida do bebê. Com o oftalmoscópio, o médico examina o reflexo da retina, que deve ser homogêneo, simétrico e regular.
Dessa maneira, o teste serve para detectar vários problemas de visão em recém-nascidos, como catarata, glaucoma congênita, tumores, inflamações e erros de refração – miopia, hipermetropia e astigmatismo. Inclusive, essas doenças, quando não tratadas, podem causar cegueira.
Avaliação externa
Geralmente, o primeiro exame oftalmológico realizado nas consultas de rotina é a avaliação externa dos olhos, das pálpebras e dos canais lacrimais. O especialista analisará possíveis sintomas como vermelhidão, inchaços e mudanças na lacrimação, como excesso ou falta.
A avaliação externa identifica vários sintomas que, com exames complementares, pode indicar problemas ou doenças nos olhos.
Exame de refração
O mais realizado pelos oftalmologistas, o exame de refração determina a capacidade de enxergar e define o grau dos óculos. Ele verifica os erros de refração no olho e que geram problemas como miopia, hipermetropia, astigmatismo e a presbiopia.
O exame de refração é o mais conhecido de todos.
O exame pode ser feito com o uso do autorrefrator, equipamento que identifica automaticamente uma prévia próxima do grau real, ou com o refrator, aparelho que é colocado na frente do rosto. Em seguida, o médico solicita ao paciente que fale quais letras vê na parede oposta do ambiente. Ao mesmo tempo, troca as lentes corretivas e analisa o resultado de cada uma.
Para diagnósticos mais certeiros, dilata-se a pupila com um colírio, principalmente em exames feitos em crianças e jovens adultos.
Exame de fundo de olho
Também conhecido como oftalmoscopia e exame de mapeamento de retina, o exame avalia a retina, disco óptico, coroide e vasos sanguíneos para detectar possíveis desdobramentos do glaucoma, diabetes ou hipertensão no globo ocular.
O exame é feito por meio de equipamentos como o oftalmoscópio. Ele avalia as condições do fundo do olho por meio de uma lente especial, que aumenta a imagem várias vezes. Para ser mais preciso na avaliação, é necessário dilatar a pupila.
O exame também pode ser realizado utilizando retinógrafos digitais, os quais garantem uma maior qualidade de imagem e mapeamento da retina. Além de problemas oftalmológicos, outros podem ser identificados, como tumores, problemas vasculares e de pressão, colesterol, leucemia, tuberculose, inflamações reumáticas, diabetes, toxoplasmose e desequilíbrios da tireoide.
O exame de fundo de olho pode diagnosticar várias doenças.
Teste Ortóptico
Esse exame – também chamado de exame de motilidade ocular – avalia os músculos conectados à movimentação dos olhos e verifica alterações sensoriais. Desse modo, ele é recomendado para analisar o alinhamento dos olhos, a posição do olhar e detectar doenças como estrabismo e ambliopia.
O teste ortóptico ajuda a identificar estrabismo.
A avaliação da motilidade ocular é feita por meio do oclusor manual ou do reflexo luminoso corneal. Ele precisa que o paciente fixe o olhar em um ponto.
Topografia de córnea
Esse exame faz o mapeamento topográfico do relevo da córnea e estabelece a curvatura corneana. É indicado para o diagnóstico precoce de problemas de visão e para pacientes em adaptação de lentes de contato.
O exame também é feito para detectar erros de refração da córnea. Isso ocorre principalmente antes de cirurgias corretivas de miopia, hipermetropia, astigmatismo e catarata.
O paciente fixa o olhar em um ponto e a sonda tira as medidas, que serão processadas pelo computador. O exame é indolor e não precisa dilatar a pupila.
Imagem da córnea capturada pelo exame.
Quando fazer os exames – sintomas
Além de manter em dia os exames oftalmológicos, é fundamental ficar atento aos sintomas mais frequentes que indicam problemas ou doenças nos olhos. Em seguida, veja quais são os mais comuns:
Lacrimação excessiva ou falta dela (olho seco);
Hipersensibilidade à luz;
Visão embaçada;
Dor de cabeça constante;
Dor nos olhos frequente;
Pupilas de tamanhos diferentes;
Vermelhidão nos olhos;
Visão dupla;
Forçar a vista para enxergar com foco os objetos;
Perda parcial e progressiva da visão;
Olhos desviados para o nariz ou para fora;
Esfregar os olhos várias vezes por dia;
Manchas na visão;
Dificuldade em enxergar cores e detalhes;
Vista cansada.
Dificuldade de ver de perto ou de longe.
Conclusão
Por fim, o teste do olhinho, avaliação externa, exame de refração, exame de fundo de olho, teste ortóptico e a topografia de córnea são alguns dos principais exames oftalmológicos realizados hoje nos consultórios. Mas, há diversos exames que auxiliam na prevenção e diagnóstico de problemas e doenças que afetam a visão e que podem causar sérios danos, como perda parcial da visão ou até cegueira.
Faça regularmente os exames oftalmológicos indicados pelo seu médico. A prevenção e o diagnóstico precoce ainda são as melhores formas de combater problemas e doenças que afetam a saúde dos seus olhos.
O diabetes atinge 422 milhões de pessoas no mundo todo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Só no Brasil, são 14 milhões de diabéticos, segundo dados da International Diabetes Federation (IDF). A doença exige vários cuidados. Um deles é com a visão, pois cerca de 40% das pessoas que sofrem com o diabetes apresentam alterações oftalmológicas, afirma estudo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
Os altos níveis de glicose no sangue podem causar várias doenças oculares, como a retinopatia diabética – que é a mais frequente delas, o glaucoma e a catarata. Todas elas, se não tratadas, podem evoluir para cegueira. Hoje, 250 milhões de pessoas sofrem com doenças visuais graves e cegueira no mundo. Destes, 75% poderia ser evitado, por meio de cuidados básicos como exames e consultas médicas, afirma a OMS.
Se você é diabético, é obrigatório dar uma atenção especial à saúde dos seus olhos. Conheça neste post como a relação entre diabetes e visão, os sintomas, como diagnosticá-los e quais são os tratamentos mais indicados para você não entrar nas estatísticas mundiais da cegueira.
Exame de retina feito com o retinógrafo portátil Phelcom Eyer.
Retinopatia diabética
A retinopatia diabética é uma das complicações mais frequentes da diabetes. Essa doença ocorre quando as concentrações de glicose estão muito altas e afetam os vasos sanguíneos dos olhos, que se rompem, provocando o vazamento de fluido na retina. Isto causa a visão embaçada e distorcida, um dos sintomas da doença.
O infográfico abaixo mostra como ocorre a retinopatia diabética:
Fonte: revista Saúde.
Sintomas
Em muitos casos, a retinopatia diabética é assintomática na fase inicial. Os sintomas surgem quando a doença está em nível avançado e o quadro já é considerado grave. Isso ocorre quando o nível de açúcar no sangue é permanentemente alto e a diabetes está descontrolada.
Conheça os sintomas:
Dor nos olhos;
Sombras ou áreas escuras em parte ou em todo campo de visão;
Visão embaçada ou distorcida;
Perda de visão central ou periférica;
Olhos vermelhos frequentemente;
Pontos ou manchas flutuantes no campo de visão;
Visão que transita entre borrada e clara;
Inchaço do olho;
Pressão nos olhos;
Visão noturna danificada;
Dificuldade em distinguir cores;
Perda parcial da visão;
Cegueira.
Por isso, é importante ficar muito atento às possíveis complicações do diabetes. Com o diagnóstico precoce, as chances de a retinopatia diabética agravar são muito baixas.
Tratamento
O exame para diagnosticar a retinopatia diabética é realizado por um técnico e o diagnóstico é dado diretamente pelo oftalmologista. O tratamento pode ser feito por meio de remédios, cirurgia ou técnicas com laser, dependendo da avaliação dos danos causados à retina e o estágio em que se encontra a doença. A prática regular de atividades físicas e a adoção de uma dieta balanceada também auxiliam no combate à doença e são indicadas no tratamento.
Infelizmente, a retinopatia diabética não tem cura. Mas, os tratamentos disponíveis podem impedir ou retardar a progressão da cegueira. O acompanhamento e o diagnóstico precoce podem evitar danos mais sérios à saúde dos olhos. Por isso, é essencial controlar o nível de glicose no sangue e a pressão sanguínea de acordo com as orientações do médico. Se você já possui a doença, também pode seguir essas estratégias para evitar ou retardar as consequências da retinopatia.
Mas, lembre-se sempre: é fundamental fazer o monitoramento constante com o oftalmologista para prevenir ou diminuir o impacto da doença. Se perceber quaisquer alterações na visão, procure imediatamente o seu médico.
Glaucoma
Outra complicação do diabetes é o glaucoma neovascular, que, neste caso, surge após evolução da retinopatia diabética. De fato, também é uma doença silenciosa no início, surgindo os sintomas apenas no estágio avançado. A sua principal característica é o aumento de pressão dentro do olho, que comprime os vasos sanguíneos e danifica o nervo ótico, levando à perda da visão lateral do olho e, gradualmente, à cegueira.
De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Michigan, o diabetes tipo 2 aumenta o risco de glaucoma em 35%.
Sintomas
O glaucoma é uma doença assintomática na fase inicial. Na maioria dos casos, os sintomas só surgem quando a doença está em estágio avançado.
Em seguida, veja quais são os sintomas:
Perda gradual da visão periférica lateral;
Dor nos olhos;
Olhos vermelhos devido à inflamação.
Cegueira.
Tratamento
O glaucoma neovascular não tem cura, mas há tratamentos que diminuem os danos causados e contém a progressão da doença. Dentre eles, o uso de colírios, cirurgias e tratamento com laser. Se você desenvolveu a doença devido às complicações da diabetes, a adoção de um estilo de vida saudável também acelera a recuperação e pode ajudar a retardar os danos. Pratique exercícios físicos, tenha uma alimentação saudável e beba bastante água. Dica: beba pouco café, pois a cafeína pode aumentar a pressão dos olhos.
Mais uma vez: o diagnóstico precoce é fundamental para prevenção e tratamento adequado da doença. Faça o acompanhamento com seu oftalmologista.
Catarata
A catarata nos diabéticos também se manifesta após o desenvolvimento do quadro de retinopatia diabética. A doença é uma lesão ocular que deixa o cristalino opaco e torna a visão turva, como se existisse uma névoa diante dos olhos.
Comparação entre um olho saudável e um com catarata.
De acordo com um estudo realizado no Reino Unido, o diabetes dobra o risco de desenvolver catarata. Infelizmente, é uma das causas mais comuns de deficiência visual nos portadores de diabetes e atinge, inclusive, públicos mais jovens – geralmente, a doença surge nos idosos.
Sintomas
Em seguida, conheça os sintomas da catarata:
Dificuldade de enxergar com nitidez;
Visão embaçada ou distorcida;
Visão dupla;
Sensibilidade à luz;
Visão nublada, confusa ou nebulosa;
Visão com brilho de lâmpadas ou do sol;
Dificuldade de dirigir à noite devido ao brilho dos faróis;
Mudanças frequentes na prescrição de óculos;
Melhoria da visão de perto que, em seguida, fica pior;
Perda de boa parte da visão, enxergando apenas vultos;
Cegueira.
Tratamento
A catarata derivada da retinopatia diabética só pode ser curada com um único tratamento: cirurgia. Para os diabéticos que desenvolveram as duas doenças, é fundamental remover a catarata para que o médico consiga realizar o tratamento eficiente da retinopatia.
Conclusão
Com toda a certeza, para os portadores de diabetes, é essencial ficar atento a qualquer alteração na visão. Portanto, mesmo que esteja tudo bem, faça exames periódicos com seu oftalmologista. Isso porque a prevenção e o diagnóstico precoce são as chaves para você não ter danos sérios, como deficiência visual grave e até cegueira, em caso de complicações do diabetes.
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