Faz mais de 100 anos que as atuais cinco classes de neurônios da retina foram identificadas pela primeira vez. Mas, agora, cientistas da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, descobriram um novo tipo de célula na retina.
Publicada no Proceedings of National Academy of Sciences, dos Estados Unidos, a pesquisa encontrou um tipo até então desconhecido de interneurônio na retina de mamíferos.
Em seguida, saiba mais sobre o estudo, como foi realizado e os próximos passos.
A pesquisa
No sistema nervoso central, um circuito complexo de neurônios se comunica entre si para transmitir informações sensoriais e motoras. Os “interneurônios” atuam como intermediários na cadeia de comunicação.
Pesquisadores do John A. Moran Eye Center, da Universidade de Utah (EUA), identificaram um novo tipo de interneurônio na retina de mamíferos. A nova célula não se encaixa nas cinco atuais classes de neurônios da retina: fotorreceptores, células horizontais, células bipolares, células amácrinas e as células endógenas. Isso porque há diferenças apresentadas em sua morfologia, fisiologia e propriedades genéticas.
Desse modo, os cientistas responsáveis pela descoberta propõem que esse novo tipo de célula deve pertencer a uma nova classe de neurônios da retina.
A equipe denominou a descoberta de “célula de Campana” por causa do formato semelhante a um sino de mão. A descoberta une dois tipos celulares, cones e bastonetes, e faz um processamento extra nas células. Assim, retransmitem sinais visuais de ambos os tipos de bastonetes fotorreceptores e cones fotorreceptores na retina, mas seu propósito preciso é o assunto de pesquisas em andamento.
Experimentos mostraram que as células Campana permanecem ativadas por um tempo incomumente longo – até 30 segundos – em resposta a um estímulo de flash de luz de 10 milissegundos.
“No cérebro, acredita-se que as células de disparo persistente estejam envolvidas na memória e no aprendizado. Uma vez que as células Campana têm um comportamento semelhante, teorizamos que elas poderiam desempenhar um papel na solicitação de uma ‘memória’ temporal de uma estimulação recente”, declarou o líder da pesquisa, Ning Tian.
Sem dúvida, é uma grande descoberta que contribui diretamente com a busca da melhor compreensão do sistema nervoso central, pois detecta todas as classes de neurônios e suas conexões.
Fonte: Medical Xpress
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Agora, um novo estudo relaciona Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), catarata e disfunções oculares provocadas pelo diabetes ao aumento no risco de demência. A pesquisa foi publicada recentemente no British Journal of Ophthalmology.
Em seguida, entenda como o trabalho foi feito, os resultados e como as doenças dos olhos podem estar ligadas diretamente aos casos de demência.
A pesquisa e os resultados
Os pesquisadores da Academia de Ciências Médicas de Guangdong, na China, avaliaram dados de 12.364 adultos com DMRI, catarata ou glaucoma, com idade entre 55 e 73 anos, entre 2006 e 2010. Os participantes tiveram acompanhamento até 2021.
O risco de declínio cognitivo foi 26% maior em pacientes com DMRI, 11% maior naqueles com catarata e 61% a mais nos diabéticos em comparação aos que não apresentavam doenças dos olhos no começo do estudo. O glaucoma não foi considerado um dos fatores de risco.
Os cientistas também analisaram doenças oftalmológicas e sistêmicas em conjunto a incidência de demência. Pacientes com catarata e uma condição sistêmica tinham de 1,19 a 2,29 vezes mais probabilidade de desenvolver demência em comparação com aqueles sem esses problemas. Já em relação às doenças oculares relacionadas ao diabetes e doenças sistêmicas, como retinopatia diabética, esse número foi de 1,50 a 3,24 maior.
Se detectou desde o início do estudo que diabetes, doença cardíaca, acidente vascular cerebral e depressão tinham associação ao risco aumentado de demência. Durante o decorrer e no final do trabalho, a hipertensão foi adicionada à essas doenças. Todas mediaram a associação entre catarata e demência incipiente e entre doenças oculares relacionadas a diabetes e demência incipiente.
Apesar dos resultados expressivos, vale ressaltar que a pesquisa é observacional. Entretanto, os cientistas afirmam no artigo que “DMRI, catarata e doenças oculares relacionadas ao diabetes estão associadas a um risco aumentado de demência. Indivíduos com doenças oftálmicas e sistêmicas têm risco ainda maior”.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Milhares de pesquisas e estudos no mundo todo buscam cada vez mais respostas sobre como o novo coronavírus (SARS-Cov-2) afeta o organismo. Em relação aos olhos, desde o surgimento da pandemia já foram relatadas alterações na conjuntiva, esclera, retina e a presença do vírus nas lágrimas.
Agora, um estudo brasileiro detectou, pela primeira vez, a presença do vírus em retinas. O trabalho foi realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e publicado no periódico JAMA Ophthalmology.
Em seguida, saiba mais como foi feita a pesquisa, os resultados e quais serão os próximos passos.
Coronavírus e olhos: pesquisa e resultados
Em junho e julho de 2020, os pesquisadores compararam as retinas de três pacientes falecidos devido à covid-19. Para isso, preservaram os olhos e os cortaram em laboratório especializado. Em seguida, o material foi montado em lâminas e avaliados.
Os pesquisadores encontraram as proteínas do vírus nas células endoteliais, próximo à chama capilar e às células das camadas nucleares interna e externa da retina.
Desse modo, os resultados reforçam possíveis manifestações clínicas oculares da infecção. Além disso, acende um sinal de alerta: o de o vírus estar diretamente relacionado a diferentes formas da doença. Inclusive, neurológicas, devido às semelhanças com a retina. De fato, a retina é um biomarcador importante, pois faz parte do sistema nervoso. Como é mais acessível, permite identificar a presença do vírus em determinados locais do corpo.
Sem dúvida, os resultados da pesquisa podem ajudar no processo de entendimento e enfrentamento das sequelas dos pacientes infectados pelo novo coronavírus.
“Agora, está claro que após a infecção inicial no sistema respiratório, o vírus pode se espalhar por todo o corpo, atingindo diferentes tecidos e órgãos. Assim, as descobertas podem ajudar a elucidar a fisiopatologia do vírus e seus mecanismos etiológicos, o que pode permitir melhor entendimento das sequelas da doença e pode direcionar alguns caminhos de pesquisas futuras”, afirmam os coordenadores da pesquisa, Rubens Belfort Jr. e Wanderley de Souza em notícia publicada no site da Unifesp.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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Com a pandemia e a necessidade de isolamento social, as crianças passaram a ficar mais tempo em casa no mundo todo. Na rotina, mais horas em frente às telas e menos atividades ao ar livre nos momentos de lazer. O “novo normal”, vivenciado há um ano e meio, já cobra o seu preço: o crescimento da miopia entre crianças de 6 a 8 anos na China.
Em seguida, entenda como foi feita a pesquisa, os dados levantados e quais são as recomendações dos especialistas para frear o avanço da doença entre os jovens.
O estudo
Os pesquisadores examinaram 123 mil crianças e adolescentes, entre 6 e 13 anos, em escolas de Feicheng, na China, em 2020. A técnica utilizada para avaliação foi a photoscreening, câmera que analisa os olhos sem a necessidade de dilatação da pupila.
As crianças de 6 anos foram as que mais sofreram com o aumento da miopia: de 5,7%, entre 2015 e 2019, para 21,5% em 2020. Já as de 7 anos, neste mesmo período, apresentaram crescimento de 16,2% para 26,2% e as de 8 anos, de 27,7% para 37,2%. O aumento do grau de miopia também chamou atenção: 1,5 a 2 graus.
Já no grupo de 9 a 13 anos, não houve evolução significativa.
Outro resultado interessante é que as meninas desenvolveram miopia mais cedo do que os meninos.
Com isso, os pesquisadores concluíram que o isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus pode influenciar no desenvolvimento da miopia em crianças. Principalmente entre as de seis a oito anos por estarem em uma etapa mais sensível ao surgimento do problema.
O aumento da miopia lá fora também ocorre aqui?
No Brasil, não há dados concretos sobre o aumento da miopia em crianças e adolescentes durante a pandemia. Mas, em um levantamento recente realizado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), 72% dos oftalmologistas relataram crescimento de diagnósticos em pacientes entre zero e 19 anos.
Ao todo, foram ouvidos 295 oftalmologistas especialistas em diversas áreas, como retina, córnea, glaucoma e pediatria, entre abril e junho deste ano. Para 76% dos médicos, a exposição excessiva aos dispositivos eletrônicos pode ter relação direta com a explosão de casos. Já para 22%, apenas smartphones e tabletes podem ser os culpados. Por outro lado, um pequeno percentual dos especialistas julga não haver ligação entre os dois acontecimentos.
Menos tela, mais ar livre
O aumento da miopia em jovens durante a pandemia é influenciado por fatores genéticos e ambientais. A doença pode ser hereditária e passar de pai para filho. Já em relação às condições externas, o problema está no período maior focado em objetos muito próximos dos olhos e sem descanso e a menor exposição à luz solar.
Enxergar as coisas muito perto, a menos de 33 centímetros dos olhos, e sem intervalo causa a liberação de agentes químicos dentro do olho, o que pode aumentar o globo ocular e provocar o crescimento da miopia.
Outro agravante é a evolução para a miopia grave, que afeta seriamente a visão. Atualmente, a doença sem tratamento é a principal causa de deficiência visual leve e moderada e a segunda maior causa de cegueira no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Além disso, pode provocar problemas mais graves no futuro, como glaucoma, catarata e descolamento de retina.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) tem recomendações sobre o uso de telas por crianças e adolescentes. Dentre as principais, estão não expor crianças de até dois anos às telas, mesmo que passivamente. Entre dois e cinco anos, apenas uma hora diária. Já dos seis aos dez anos, duas horas por dia. Outras orientações são evitar as telas durante as refeições e duas horas antes de dormir. E, quando usar, fazer pausas periódicas a cada 30 minutos ou 1 hora seguidas.
Ao mesmo tempo, é fundamental aumentar as atividades ao ar livre para diminuir os casos. Isso porque a luz solar libera neurotransmissores que reduzem o aumento do olho.
Miopia: a epidemia do século
Já faz alguns anos que a OMS alerta para uma epidemia de miopia em todo o mundo. Isso porque a entidade estima que a doença afeta 35% da população atualmente e deve atingir mais da metade (52%) em 2050. Só no Brasil, a organização acredita que há 59 milhões de míopes.
Visitas regulares ao oftalmologista
Como frear o aumento da miopia entre crianças e adolescentes além da redução do foco em objetos muito próximo dos olhos e sem intervalos e o aumento do tempo ao ar livre? O ideal é que os responsáveis não levem os jovens ao oftalmologista apenas quando há algum problema visual. É essencial manter uma rotina de visitas ao especialista, principalmente porque é nesta fase que é possível prevenir e diagnosticar precocemente distúrbios nos olhos.
Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.
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A sífilis ocular é uma manifestação da sífilis que pode surgir quando a doença não é tratada adequadamente. Esse estágio acontece anos após a infecção e tem diagnóstico desafiador pois, apesar de lesões direcionadores, chamamos o treponema palidum (agente etiológico da doença) de “o grande imitador”. Isso porque ele pode simular várias manifestações diferentes. Nessa fase, o problema pode até causar cegueira.
Mas, um novo estudo apontou que a Tomografia de Coerência Óptica (OCT), exame oftalmológico comum no SUS, pode ajudar na identificação precoce da sífilis ocular. O trabalho foi feito pela Universidade de São Paulo (USP) e publicado recentemente no periódico Ocular Immunology and Inflammation.
Em seguida, saiba como a pesquisa foi realizada, os resultados e quais devem ser os próximos passos para o uso de OCT no diagnóstico da doença.
O estudo
Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, avaliaram um dos olhos de 54 pacientes com sífilis ocular internados no Hospital das Clínicas da FMRP (HCFMRP). Após parte receber o tratamento, os cientistas ainda analisaram 31 olhos.
Por meio do exame de Tomografia de Coerência Óptica (OCT), os pesquisadores encontraram lesões na retina que podem auxiliar no diagnóstico precoce da doença.
Os resultados
O exame oftalmológico identificou manchas arredondadas, irregularidades, elevações e descolamento nas retinas estudadas. De acordo com os autores do trabalho, é a primeira vez que o OCT verifica alterações frequentes na retina em uma grande série de casos de sífilis ocular. Essas modificações são imperceptíveis no exame clínico.
Sem dúvida, os achados de OCT têm valor diagnóstico na sífilis ocular, mas não predizem o prognóstico. Entretanto, o exame, comum no SUS e em clínicas particulares, pode ajudar na visualização de indícios da doença ainda no estágio inicial. Depois de confirmar o diagnóstico com sorologia e encaminhar ao tratamento indicado, o paciente tem boas chances de não ficar com sequelas permanentes na visão.
Foto: Instituto de Olhos Eduardo Paulino.
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Um paciente com retinite pigmentosa conseguiu recuperar parte da visão após ser submetido à terapia optogenética e estimulação luminosa. É a primeira vez que esta técnica obtém a recuperação parcial da função visual, segundo pesquisadores do ensaio clínico. O estudo foi publicado no periódico Nature Medicine.
Antes do tratamento, o homem apenas percebia a presença de luz. Agora, já localiza, conta e toca em objetos. Em seguida, entenda como ocorreu o ensaio clínico e como funciona a terapia optogenética.
O estudo
Pesquisadores da Universidade Sorbonne, Hospital Quinze-Vingts e da empresa GenSight Biologics, da França, em parceria com a Universidade de Pittsburgh, dos Estados Unidos, e o Instituto de Oftalmologia Molecular e Clínica de Basel, da Suíça, realizaram ensaios clínicos com terapia optogenética em pacientes com retinite pigmentosa.
A doença genética degenerativa danifica as células fotorreceptoras da retina, provocando perda progressiva da visão. O quadro evolui até o paciente ficar completamente cego. O problema atinge uma em cada 3,5 mil pessoas, de acordo com o banco de dados Orphanet. Atualmente, estima-se dois milhões de casos no mundo todo.
Um homem de 58 anos, cego há 20 anos, recebeu uma injeção em um dos olhos com o gene que codifica as proteínas opsinas, denominado ChrimsonR, que identifica a luz âmbar. Essas proteínas são responsáveis por enviar as informações visuais ao cérebro.
Em seguida, foi submetido ao tratamento com flashes de luz diretamente na retina. Na terapia optogenética, os pulsos de luz controlam a expressão genética e a ativação dos neurônios. Atualmente, é muito utilizada em laboratórios para desvendar circuitos neurais e pode ser um potencial tratamento para dor, cegueira e problemas cerebrais.
Os resultados
Após produzir opsina suficiente, o que ocorreu cinco meses após o início da terapia, o paciente recebeu óculos com câmera que projetam imagens de cor âmbar na retina.
No primeiro exercício, o homem precisava notar, encontrar e tocar em um grande livro e em uma caixa pequena de grampos. No total, conseguiu tocar no livro em 92% das avaliações e nas caixas, 36% das vezes.
Já no segundo teste, o paciente alcançou 63% de eficiência ao contar copos em uma mesa. No terceiro exercício, ele usou um capacete de eletrodos que monitorava o reconhecimento se um copo estava ou não em cima da mesa. Neste, obteve sucesso em 78% das vezes.
Sete meses depois de receber a injeção, o paciente já apresentava indícios de melhora na visão.
Após dois anos do tratamento, o homem ainda utiliza os óculos para enxergar melhor. De fato, as imagens nunca serão iguais às naturais, mas para quem ficou cego por 20 anos, é transformador.
É a primeira vez que a terapia optogenética consegue reverter parte da visão perdida por uma doença genética degenerativa dos olhos. Agora, o ensaio avançará para a fase 3 para confirmar a eficácia desta abordagem terapêutica. Entretanto, ainda levará algum tempo para que a técnica possa ser oferecida, pois precisa de mais estudos, mais pacientes e mais longevidade.
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