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Pesquisa utiliza células-tronco na recuperação da retina de suínos

Pesquisa utiliza células-tronco na recuperação da retina de suínos

Uma pesquisa da Universidade Federal de Goiás (UFG), em parceria com a Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, conseguiu recuperar fotorreceptores na retina de suínos por meio da utilização de células-tronco. O artigo foi publicado no Journal of Cellular and Molecular Medicine.

Como a estrutura ocular dos porcos é parecida com o dos humanos, o estudo promete ter utilidade no futuro, como uma técnica cirúrgica para o uso em pessoas. Desse modo, os testes em humanos já começaram nos Estados Unidos.

Em seguida, veja como foi feita a pesquisa e como os resultados podem ser uma esperança para os pacientes com doenças hereditárias da retina, hoje incuráveis, como Doença Macular Relacionada à Idade (DMRI), retinose pigmentar e doença de Stargardt.

A pesquisa

Depois de induzirem um pequeno descolamento na retina dos animais, os cientistas realizaram o implante das células imaturas por meio de vitrectomia via pars plana, uma técnica microscópica de injeção subretiniana.

Porém, para que esse tipo de procedimento faça com que as células-tronco se diferenciem, os pesquisadores precisaram alterara o dna das células antes do implante, utilizando a terapia gênica.

Não somente houve indução da produção de proteínas terapêuticas, mas também de uma proteína verde fluorescente. Com a modificação, as células verdes puderam ser monitoradas por três meses com microscopia e imunohistoquímica.

Os resultados

As células se deslocaram e se diferenciaram em cones e bastonetes, fotorreceptores essenciais para a recuperação da visão, mas que são lesionados pelas doenças hereditárias da retina.

“As células tendem a migrar para onde ocorre a lesão e, então, passam a se diferenciar. Elas são capazes de regenerar o tecido retiniano, de formar novas células, novos fotorreceptores”, explicou o pesquisador Murilo Batista Abud, em comunicado oficial.

Abud fala que não houve inflamação residual importante nos animais, o que para o ser humano é muito importante, porque, a princípio, não será necessário usar imunossupressão para fazer os transplantes.

Outro ponto observado pelo estudo é que as células permanceram dentro do espaço intraocular. Esse resultado garante um padrão de segurança confortável para os testes em pessoas.

Próximos passos

A pesquisa validou a técnica cirúrgica e também criou uma metodologia que permite a formação de um banco de células que podem ser fonte para tratamentos futuros. “Desenvolvemos um método para não perder o potencial de replicação das células. Com isso, temos um banco de milhões de células, o que garante uma terapêutica viável futuramente”, conta.

Atualmente, o estudo já está em fase de testes em humanos nos Estados Unidos. Dez pessoas se voluntariaram para a etapa 1. “O número vai ser ampliado gradativamente. Todo o processo deve durar cerca de três a cinco anos. E futuramente pretendemos dar continuidade nos estudos aqui no Brasil, na UFG”, planeja o pesquisador e professor Marcos Ávila.

Fonte: Carolina Melo / Secom UFG

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

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Tratamento de glaucoma com laser pode diminuir uso de medicamentos

Tratamento de glaucoma com laser pode diminuir uso de medicamentos

O glaucoma afeta mais de 80 milhões de pessoas no mundo todo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, o Ministério da Saúde estima mais de 900 mil casos.

E a situação ainda deve piorar. A OMS prevê que 111,5 milhões de indivíduos sofram com o problema em 2040. O aumento da prevalência da doença é atribuído a dois fatores: envelhecimento da população e crescimento nos diagnósticos.

Atualmente, a doença é a principal causa de cegueira irreversível. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), mais de 80% dos portadores não apresentam sintomas na fase inicial. Isso torna difícil o diagnóstico precoce e, consequentemente, a maior chance de sucesso no tratamento, que não retrocede, mas impede o avanço da perda de visão.

Recentemente, um estudo multicêntrico brasileiro obteve eficácia de 88% no tratamento com aplicação de SLT (trabeculoplastia seletiva a laser, na sigla em inglês) em pacientes com glaucoma com ângulo aberto e hipertensão ocular. Os resultados foram divulgados no periódico internacional Scientific Reports da Nature.

Em seguida, entenda como ocorreu a pesquisa e como os resultados podem postergar o uso de colírios ou mesmo retirar pelo menos um deles no tratamento de glaucoma.

A pesquisa

O oftalmologista Ricardo Yuji Abe, responsável pelo setor de Glaucoma do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), coordenou um estudo multicêntrico feito em todo o Brasil com 835 voluntários. Apenas um olho por paciente recebeu o tratamento com trabeculoplastia a laser. Os pesquisadores acompanharam o grupo durante dois anos e meio.

Neste período, foram realizados diversos exames oftalmológicos abrangentes, como acuidade visual, biomicroscopia com lâmpada de fenda, medida da PIO (tonômetro de Goldmann), gonioscopia (com lentes de Posner), fundoscopia e fotografia do disco óptico.

Esse é o primeiro estudo em larga escala da América Latina que reuniu um grande número de pacientes brasileiros e reforçou trabalhos prévios sobre a efetividade da utilização de SLT para pacientes portadores de glaucoma de ângulo aberto ou mesmo os hipertensos oculares.

Os resultados

Do total, 88% dos pacientes ou conseguiram manter a pressão ocular alvo sem utilizar colírio; ou tiveram uma redução de pressão intraocular; ou, ainda, diminuíram o número de colírios que precisavam usar diariamente no tratamento de glaucoma.

“Apesar da eficácia diminuir com o passar do tempo, esse já é um ganho enorme para o portador de glaucoma ou hipertensão intraocular ocular, pois ao postergar o uso de colírios ou mesmo retirar pelo menos um deles, conseguimos reduzir os possíveis efeitos colaterais das medicações. Além disso, há a questão financeira, já que o gasto mensal com os colírios pode ser minimizado com a realização do laser, mesmo que por um determinado período. Ou seja, uma solução, sem dúvida, que melhora muito a qualidade de vida das pessoas”, ressaltou Abe, em comunicado.

Além desses achados, devemos ressaltar a aderência ao tratamento, que no caso dos colírios tende a ser baixa, o que não ocorre em procedimentos cirúrgicos.

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

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Olhos e infarto: novo método, mais preciso, pode prever infarto em exame de retina

Olhos e infarto: novo método, mais preciso, pode prever infarto em exame de retina

Uma pesquisa apresentada na conferência anual da Sociedade Europeia de Genética Humana, em Viena, na Áustria, conseguiu prever o risco de um infarto ao analisar a retina do paciente por meio de exames oftalmológicos. O estudo foi feito pela Universidade de Edimburgo, na Escócia.

Recentemente, cientistas da Universidade de Leeds, no Reino Unido, também desenvolveram uma Inteligência Artificial (IA) para estimar a massa e o volume diastólico final do ventrículo esquerdo da retina com o objetivo de encontrar biomarcadores de ataque cardíaco.

O modelo, que antecipou em um ano o diagnóstico de infarto do miocárdio, alcançou precisão entre 70% e 80%. O trabalho foi publicado na revista Nature.

Porém, este novo estudo da Escócia teria criado um método mais eficiente e preciso, segundo os pesquisadores. Isso porque calcula a possibilidade de doença arterial coronariana (DAC) ao analisar os vasos sanguíneos presentes na retina e informações médicas e genéticos do paciente.

Em seguida, entenda como foi feito o novo estudo, os resultados e como olhos e infarto podem estar ligados.

Olhos e infarto: a pesquisa

Os cientistas avaliaram dados de imagens de retina de mais de 500 mil pacientes disponíveis no UK Biobank, banco de dados de saúde do Reino Unido. Com isso, descobriram que a dimensão fractal mais baixa dos vasos sanguíneos nos olhos estava relacionada à doença arterial coronariana e, logo, ao infarto.

Em seguida, desenvolveram uma Inteligência Artificial (IA) que consegue prever o risco de infarto ao analisar imagens das retinas de pacientes que já sofreram um ataque cardíaco, somado à avaliação de informações clínicas e genéticas. Neste sentido, a tecnologia também inclui idade, sexo, pressão arterial, índice de massa corporal e tabagismo.

Os cientistas já haviam identificado anteriormente nove regiões genéticas que conduzem os padrões de ramificação vascular da retina. Dessas, quatro estão envolvidas em doenças cardiovasculares. Por isso, ao incluir dados médicos e genéticos, a IA alcançou resultados mais precisos e eficientes.

Olhos e infarto: os resultados

A técnica apresentou melhor precisão ao ser empregada mais de cinco anos antes do risco de infarto. Hoje, a idade média para ataque cardíaco é de 60 anos. Com isso, já pode ser utilizada a partir dos 50 anos.

Embora os pesquisadores soubessem que as variações na vasculatura da retina estavam associadas ao estado de saúde de um indivíduo, seus resultados convincentes foram uma surpresa. “Houve várias tentativas de melhorar os modelos preditivos de risco de DAC e infarto agudo do miocárdio (IAM) levando em consideração os traços vasculares da retina, mas estes não mostraram melhora significativa quando comparados com os modelos estabelecidos. No nosso caso, descobrimos que a definição clínica de IMA é central para o desenvolvimento bem-sucedido de modelos preditivos, sustentando a necessidade de desenvolver definições robustas de doenças em grandes estudos como o UKB. Assim que validamos nossa definição de IMA, descobrimos que nosso modelo funcionou extremamente bem”, disse Villaplana-Velasco.

Dessa forma, exames de retina simples podem auxiliar no diagnóstico precoce para o risco aumentado de IAM. Atualmente, as doenças do coração são diagnosticadas por ecocardiograma ou ressonância magnética, exames com custos muito mais altos em comparação à fundoscopia, por exemplo. Além disso, a doença foi responsável por 30% dos óbitos no Brasil no último ano, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

“Isso permitiria aos médicos sugerir comportamentos que podem reduzir o risco, como parar de fumar e manter o colesterol e a pressão arterial (em níveis) normais”, explica a pesquisadora da Universidade de Edimburgo, e apresentadora do estudo, Ana Villaplana-Velasco, em comunicado.

Próximos passos

Além disso, os exames oftalmológicos também podem detectar a possibilidade de outros problemas de saúde, como retinopatia diabética e acidente vascular cerebral (AVC). Na verdade, os exames dos olhos podem ajudar a diagnosticar mais de 30 problemas de saúde.

Isso porque os pesquisadores acreditam que é possível que cada condição possa ter um perfil único de variação da retina. “Gostaríamos de investigar isso mais a fundo, além de realizar uma análise específica do sexo. Sabemos que mulheres com maior risco de IAM ou DAC tendem a apresentar desvios vasculares retinianos pronunciados quando comparadas à população masculina. Gostaríamos de repetir nossa análise separadamente em homens e mulheres para investigar se um modelo específico de sexo para IAM completa uma melhor classificação de risco”, diz Villaplana-Velasco.

Fonte: O Globo

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

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Neuroprótese promete restaurar visão de pacientes com deficiência visual

Neuroprótese promete restaurar visão de pacientes com deficiência visual

No início de 2020, o projeto Nestor (Neuronal Stimulation for Recovery of Function) conseguiu recuperar parte da visão de uma paciente cega por meio de um óculos conectado ao cérebro.

Na ocasião, a voluntária Bernardeta Goméz, de 57 anos, relatou enxergar pontos e formas brilhantes, nos tons brancos e amarelos. Ela foi capaz de reconhecer pessoas, luzes, letras e objetos próximos.

Dois anos depois, o consórcio constituído por cientistas de diversos institutos e responsável pelo projeto divulgou novos avanços. Em seguida, entenda melhor como a neuroprótese pode restaurar a visão de deficientes visuais.

A pesquisa

Pesquisadores de diversos institutos, como o Instituto Holandês de Neurociência, a Universidade de Twente, a Universidade Radboud, a Universidade de Maastricht e a Universidade de Tecnologia de Eindhoven, desenvolveram um óculos capaz de transmitir imagens para o cérebro em pacientes cegos e, dessa forma, permitir que eles pudessem enxergar.

Para isso, o equipamento possui uma câmera que tira fotos e as envia para serem processadas por um pequeno computador, instalado na parte de trás do pescoço. Depois, as informações são transmitidas sem fio para um chip implantado no cérebro através de uma combinação de ondas de rádio, parecido com Wi-Fi e Bluetooth.

O chip cerebral tem 1.024 eletrodos que enviam sinais elétricos para diferentes áreas do córtex visual, criando percepções visuais artificiais, mesmo quando há danos extensos ao olho ou ao nervo óptico.

O método é similar aos sinais naturais que os olhos mandam para o córtex visual.

Resultados

voltar a enxergar

Foto: Imagem: Divulgação/Eduardo Fernández Jover

Esse novo chip ainda não foi testado em humanos, mas os experimentos de laboratório e em macacos têm alcançado resultados promissores. Por exemplos, os primatas conseguiram reconhecer formas, objetos em movimento e linhas.

Contudo, é necessário aumentar a quantidade de eletrodos para que humanos possam enxergar com uma qualidade razoável. Outro empecilho no momento é que o chip funciona com uma corrente elétrica 1 miliwatt. Outras pesquisas que implantaram chips similares causaram ataques epiléticos conforme a eletricidade passava pelo crânio.

Além de recuperar parte da visão, um dos objetivos da tecnologia ser sem fio é diminuir o risco de possíveis infecções no cérebro.

De fato, há outros estudos nessa área. Porém, esse é o primeiro a não usar os olhos e nervos ópticos para o paciente voltar a enxergar. Nesta pesquisa, os cientistas levaram em consideração que muitas lesões ocorrem no sistema nervoso que conecta a retina. Ou seja, não necessariamente no globo ocular. Dessa forma, a tecnologia agirá diretamente no cérebro.

A expectativa da empresa é que a tecnologia esteja pronta para uso em massa por pacientes cegos em 10 anos.

Fonte: O Globo

Revisado por Paulo Schor, médico oftalmologista, professor livre docente e diretor de inovação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador da Faculdade de Medicina do Hospital Albert Einstein.

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Pesquisa reativa visão após a morte

Pesquisa reativa visão após a morte

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos conseguiu reviver células sensíveis à luz em olhos de doadores, cedidos minutos depois do óbito, e restauraram a comunicação entre essas células. A descoberta, publicada na revista Nature, pode transformar a pesquisa sobre o cérebro e a visão.

Em seguida, entenda como o estudo utilizou a retina como modelo do sistema nervoso central para investigar como os neurônios morrem e novos métodos para “ressuscitá-los”.

A pesquisa

Os cientistas conseguiram despertar células fotorreceptoras na mácula humana em olhos obtidos até cinco horas após a morte. Essas células responderam à luz brilhante, luzes coloridas e até mesmo flashes de luz muito fracos.

Enquanto os experimentos iniciais reviveram os fotorreceptores, as células pareciam ter perdido a capacidade de se comunicar com a retina. Então, os pesquisadores identificaram a privação de oxigênio como o fator crítico da perda de comunicação.

Para superar esse desafio, a equipe avaliou tecidos até 20 minutos após a morte. Simultaneamente, projetaram uma unidade de transporte especial para restaurar a oxigenação e outros nutrientes para os olhos do doador de órgãos e também um dispositivo para estimular a retina e medir a atividade elétrica de suas células.

Os resultados

Com essa abordagem, os cientistas conseguiram restaurar um sinal elétrico específico visto em olhos vivos: a “onda b”. É a primeira gravação de “onda b” feita a partir da retina central de olhos humanos post mortem.

“Estudos anteriores restauraram uma atividade elétrica muito limitada em olhos de doadores de órgãos, mas isso nunca foi alcançado na mácula, e nunca na medida que demonstramos agora”, explica um dos responsáveis pelo estudo, o cientista Frans Vinberg.

A pesquisa já forneceu dados de mais de 40 olhos de doadores humanos, incluindo a primeira descrição de um mecanismo que deve limitar a velocidade da visão central humana.

Esses mecanismos podem ser usados para estudar outros tecidos neuronais no sistema nervoso central. Sem dúvida, é um avanço técnico transformador que pode ajudar a desenvolver uma melhor compreensão das doenças neurodegenerativas, incluindo as que causam cegueira relacionada à hipoxia macular, como nos descolamentos de retina.

Vinberg aponta que essa abordagem pode reduzir os custos de pesquisa em comparação com a realiza em primatas não humanos e a dependência de modelos animais que produzem resultados que nem sempre se aplicam a humanos. Embora os camundongos sejam comumente usados ​​na pesquisa da visão, eles não têm mácula. Os pesquisadores também podem testar novas terapias em potencial nas células do olho humano, acelerando o desenvolvimento de medicamentos.

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Acompanhe o blog da Phelcom e fique por dentro das principais novidades sobre possíveis novos tratamentos para catarata.

Novo tratamento para catarata melhora qualidade ótica do cristalino apenas com medicamentos

Novo tratamento para catarata melhora qualidade ótica do cristalino apenas com medicamentos

De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), 47% dos brasileiros de 65 a 74 anos possuem catarata. Atualmente, essa doença é responsável por 48% dos casos de cegueira no Brasil, segundo a SBO.

Mesmo sendo curável, a falta de acesso à saúde de qualidade afeta o diagnóstico precoce e o tratamento. Hoje, o problema é resolvido apenas com cirurgia, dependendo da gravidade do caso.

Agora, resultados de uma nova pesquisa apontam que a doença pode ser curada apenas com medicamentos. Isso porque foi possível melhorar a qualidade ótica do cristalino, a lente que possuímos dentro do olho. O trabalho foi publicado na revista Investigative Ophthalmology and Visual Science.

Em seguida, saiba mais sobre a pesquisa, os resultados e como o possível novo tratamento para catarata pode ajudar milhões de pacientes que sofrem com o problema no mundo todo.

Novo tratamento para catarata: pesquisa e resultados

Os cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, fizeram testes ópticos avançados em um composto de oxisterol que havia sido proposto como uma droga anticatarata. Notou-se uma melhora ótica na transparência do cristalino, nossa lente intraocular.

O tratamento com o composto de oxisterol VP1-001 demonstrou essa melhora em 61% das lentes. Dessa forma, a organização proteica da lente parece estar sendo restaurada, resultando em uma melhor qualidade de foco da lente. Isso foi apoiado por uma redução estatística na opacidade da lente em 46% dos casos.

“Este estudo mostrou os efeitos positivos de um composto que foi proposto como uma droga anticatarata, mas nunca antes testado em a ótica da lente. É a primeira pesquisa desse tipo no mundo”, afirmou a líder do estudo, a professora Barbara Pierscionek.

“Isso mostrou que há uma diferença notável e melhora na ótica entre os olhos com o mesmo tipo de catarata que foram tratados com o composto em comparação com aqueles que não foram. Ocorreram melhorias em alguns tipos de catarata, mas não em todos, indicando que este pode ser um tratamento para cataratas específicas. Isso sugere que pode ser necessário fazer distinções entre os tipos de catarata ao desenvolver medicamentos anticatarata. É um passo significativo na direção de tratar essa condição extremamente comum com drogas em vez de cirurgia”, ressaltou.

A tradução desses estudos feitos para pacientes ainda depende de muitos testes clínicos, porém existe uma expectativa de que o melhor entendimento e manipulação à nível molecular reduza a necessidade de procedimentos invasivos em um futuro não tão distante.

Fonte: Revista Planeta

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